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Jornal Nossa Cidade www.cambejnc.com.br JNC JNC Ano 35 Edição Nº 1.307 Cambé, 01 de setembro de 2017 Esporte Página 3 Quatro atletas de Cambé vão integrar equipes do Paraná em disputas nacionais O campeão dos 100 me- tros com barreira nos Jogos Escolares do Paraná, Car- los Henrique da Cruz, e as campeãs de luta olímpica Bianca Marcelino (Peso Pe- sado) e Fernanda Carolina (Leve), integrarão a equipe paranaense nos Jogos Esco- lares da Juventude. O cam- peão no arremesso de peso, Vinicius Mendes Marigo, competirá pelo Estado nos Jogos Paraescolares Brasi- leiros. Feito em casa A horta formada há anos pelo pedreiro Os- valdo da Costa Borges sofre com a estiagem, mas produz o suficiente para o consumo da família. A esposa dele, Maria José, diz que Osvaldo sempre sonhou trabalhar com a terra. Página 4 Perfil Maria Ribeiro Pestana tem o privilégio de morar numa rua calma e de nome alentador: Sete de Setem- bro, a data em que Pedro de Alcântara e Bragança gri- tou, em 1822, “Independên- cia ou Morte”, na margem do Ipiranga Página 6 Clima quente Inverno chega ao fim com calor e falta de chuva Página 12 Pesquisa Projeto da UEL monitora os pássaros pelos seus cantos Página 5

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Jornal Nossa Cidadewww.cambejnc.com.br

JNCJNCAno 35 Edição Nº 1.307Cambé, 01 de setembro de 2017

Esporte

Página 3

Quatro atletas de Cambé vão integrar equipes do Paraná em disputas nacionais

O campeão dos 100 me-tros com barreira nos Jogos Escolares do Paraná, Car-los Henrique da Cruz, e as

campeãs de luta olímpica Bianca Marcelino (Peso Pe-sado) e Fernanda Carolina (Leve), integrarão a equipe

paranaense nos Jogos Esco-lares da Juventude. O cam-peão no arremesso de peso, Vinicius Mendes Marigo,

competirá pelo Estado nos Jogos Paraescolares Brasi-leiros.

Feito em casa

A horta formada há anos pelo pedreiro Os-valdo da Costa Borges sofre com a estiagem, mas produz o suficiente para o consumo da

família. A esposa dele, Maria José, diz que Osvaldo sempre sonhou trabalhar com a terra. Página 4

Perfil

Maria Ribeiro Pestana tem o privilégio de morar numa rua calma e de nome alentador: Sete de Setem-bro, a data em que Pedro de Alcântara e Bragança gri-tou, em 1822, “Independên-cia ou Morte”, na margem do Ipiranga Página 6

Clima quente

Inverno chegaao fim com calore falta de chuva

Página 12

PesquisaProjeto da UELmonitora os pássaros pelos seus cantos

Página 5

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Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 2 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 01 de setembro de 2017

CrônicaWalter Ogama

Sobre necessidades e medo

Sete de Setembro de 2017!São duas irmãs, Kely e

Kerolyn, com pouco mais de um ano de diferença na idade. Se Kely mereceu um ipsilon no nome, Kerolyn também o tem. A primeira está com dez anos de ida-de e a segunda quase chega aos nove.

Kely e Kerolyn tem ou-tra irmã, que é a mais nova e foi batizada no cartório de nascimento como Karol. Com a letra “k” no come-ço, mas sem onde colocar o ipsilon. Depois do regis-tro pronto os pais se deram conta que poderiam ter es-colhido Keyla.

Foi, assim, uma des-coberta tardia, porém sem arrependimento. Pois Karol há de ser tão bonita e inte-ligente quanto Keyla. Do mesmo modo como Kely e Kerolyn o são. Também porque até uma cópia da certidão, devidamente au-tenticada, foi paga no tabe-lionato do centro da cidade.

A mãe das três tem o nome Jacira. O pai é o Ge-nésio. A família mora num barraco de fundos na Zona Oeste de Londrina. Na fren-te mora a sogra de Jacira, que é a mãe de Genésio. O aluguel estipulado nunca é pago e muito menos cobra-do. Água e luz são quitados aos trancos. A conta da ven-dinha logo em frente é paga aos barrancos.

A vida é dura naquela dependência de cômodo único. A cama de casal é colocada na vertical du-rante o dia para ter espaço no lugar. De forma a evitar que cama e colchão caiam sobre alguém, uma corda de nylon descida do teto sem forro amarra e quase pendura o conjunto de uso coletivo. Casal e filhas se ajeitam nele. No verão, as meninas preferem o chão forrado com lençóis velhos.

Banheiro não havia e

as necessidades e a higie-ne eram na casa da avó. Recentemente construíram um, que ainda carece de muito para ter um acaba-mento aceitável.

Karol, a mais nova, está com seis anos. É a única matriculada no ensino regu-lar. Kely e Kerolyn tinham dificuldades no aprendiza-do e foram, após os devidos procedimentos, mandadas para escola especial.

Jacira, a mãe, às vezes demonstra certos sintomas de também sofrer defici-ência. Admite, quando em condições de conversar, que as dificuldades financeiras desesperam e muito. Ela está com quarenta e poucos anos. O cansaço lhe dá mui-to mais.

Genésio, segundo a pró-pria mãe, tem diagnóstico de esquizofrenia. Isso ela afirma com convicção, du-rante conversa pela janela da frente de sua casa. E Ge-nésio não faz nada.

Na confidência, Jacira revela às pessoas de con-fiança que chega a ter dia de pouca comida na mesa. Mas, normalmente, arroz, feijão e alface costuma ter. O que falta é mistura. A única renda familiar vem do Benefício da Prestação Continuada de uma das fi-lhas. Da outra filha Jacira entrou com a papelada na Previdência e espera que seja aprovada.

Kely e Kerolyn, que foram diagnosticadas com deficiência intelectual, de-monstram saber das dificul-dades dos pais. Dias atrás, na festa que teve na escola, serviram refrigerante, bolo, bolacha, chocolate e pão de queijo doados por voluntá-rias.

Havia amanhecido sem sol. mais tarde, o calor apa-receu e Kely aproveitou a sua blusa de mangas longas para tentar levar à mãe e à irmã mais nova um pouco

daquele comemoração com doces e salgados. Com a mão direita Kely pegou, disfarçadamente, o que pode. E escondeu tudo na manga esquerda.

O pano ficou esticado, sobre um braço inchado de tanta coisa guardada. Descoberta, Kely disse que queria levar um pouco de doce e de salgado para a mãe e a irmã. Por uma questão de etiqueta tudo que Kely escondeu foi de-volvido.

E Jacira, quando soube de tudo, chorou silenciosa-mente escondida num canto de esquina da escola. Nun-ca de vergonha pelo que a filha havia feito. Lágrima por lágrima por entender na filha uma espécie forte de solidariedade que leva ao extremo.

Os nomes, as circuns-tâncias e certos contextos são fictícios. A história é verdadeira.

A Semana é da Pátria!

“Pessoalmente sou muito indigna. Mas trou-xe uma menina das ruas e pude ver no rosto da criança que ela estava faminta. Só Deus sabe há quantos dias ela es-tava sem comer. Então dei a ela um pedaço de pão. E a pequenina co-meçou a comer o pedaço

de pão migalha por mi-galha. Eu disse: Coma. Eu disse: Coma o Pão. Ela me olhou e disse: Tenho medo de comer o pão porque tenho medo de quando terminar eu ficar com fome de novo” (Pronunciamento de Anje-zë Gonxhe Bojaxhiu M.C., conhecida como Madre

Teresa de Calcutá ou San-ta Teresa de Calcutá – Ela nasceu em 26 de agosto de 1910, na Escópia, Re-pública da Macedônia, e faleceu em 5 de setembro de 1997, em Calcutá, na Índia. Mereceu o Prêmio Nobel da Paz em 1979. Foi beatificada em 2003 e canonizada em 2016)

Em risco

Fome volta a ameaçar o BrasilAvaliação foi feita na ONU em julho por organizações brasileiras

Alerta sobre as dificul-dades de implementação no Brasil da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Susten-tável foi apresentado por organizações da sociedade civil em julho, durante reu-nião da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova Iorque.

São sete os Objetivos do Desenvolvimento Sus-tentável (ODS), dentre eles a erradicação da pobreza,

a fome zero e a agricultura sustentável, e a garantia da saúde e do bem-estar.

Na erradicação da po-breza, o documento afirma que o Brasil teve sucesso até 2014 ao atingir anteci-padamente o Objetivo do Desenvolvimento do Mi-lênio (ODM) de reduzir a fome e a pobreza. Em 2002, o país alcançou a meta da ONU de reduzir a fome e a pobreza à metade e, em

2008, cumpriu meta nacio-nal de reduzir a pobreza a um quarto do registrado em 1990.

Nos últimos anos, se-gundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) citados no documento, o percentu-al da população brasileira abaixo da linha da pobreza reverteu tendência de queda e subiu de 12,7% em 2013 para 13,9% em 2015.

Em relação à fome zero e agricultura sustentável, o relatório avalia que o acesso aos alimentos pela população em situação de maior vulnerabilidade teve avanços nas duas últimas décadas.

Mas, na agricultura sus-tentável, as organizações afirmam que “o cenário atual é de retrocesso” (Da Redação, com Portal ONU Brasil).

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Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 01 de setembro de 2017 Página 3

Destaques esportivos

Quatro atletas escolares são convocadosSelecionados para representar oParaná em eventos nacionais sãodo atletismo e da luta olímpica

Três atletas de Cam-bé foram convocados para os Jogos Escolares da Juventude e um aos Jogos Paraescolares Bra-sileiros, eventos conside-rados como os maiores celeiros de atletas olím-picos do Brasil. Os qua-tro foram destaques em suas respectivas moda-lidades na Fase Final B da 64ª Edição dos Jogos Escolares do Paraná, rea-lizados em agosto.

O atletismo cambe-ense da Escola Estadual Valdir Humberto Azeve-do (CAIC) terminou em 1° lugar na classificação geral. Os alunos Carlos

Henrique da Cruz, Da-vid Henrique, Heverton Luiz e Lucas Lourenço Barbosa foram campeões da prova de revezamento 4x75m.

Carlos também con-quistou o lugar mais alto do pódio na prova de 100 metros com barreira. Na Luta Olímpica o ouro foi de Bianca Marcelino na categoria Peso Pesado. Os resultados levam os dois à convocação para representar o Paraná nos Jogos Escolares da Ju-ventude.

Outro destaque foi Vinicius Mendes Mari-go, primeiro lugar no ar-

remesso de peso na fase final A na categoria ACD – DF (deficiente físico). Ele também foi selecio-nado para competir pelo Estado nos Jogos Para-escolares Brasileiros, em São Paulo.

A treinadora dos me-ninos e ex-atleta da Se-leção Brasileira de Atle-

tismo, Elizete Gomes da Silva, desenvolve um projeto de esporte no CAIC há três anos e sele-cionou os alunos para re-presentar o colégio. “Os atletas que ganharam as provas foram treinados para competir em cada prova especificamente”, informou a treinadora.

A campeã da luta olímpica na categoria Leve foi Fernanda Caro-lina, de 12 anos, repre-sentando o Colégio Ola-vo Bilac. Ela treina há três anos com o professor de luta da Secretaria de Esportes, Murilo Men-des, e foi incentivada por ele a representar o colé-

gio em que estuda. “Eu vi que ela tinha potencial para representar a escola nos Jogos Escolares do Paraná. Ela conquistou o 1° lugar e vai representar o Estado nos Jogos Es-colares da Juventude em Curitiba”, disse Mendes (Da Secretaria Municipal de Comunicação/PMC).

O atletismo masculino de Cambé, representado pela equipe da Escola Estadual Valdir Humberto de Azevedo

Foto: Thaise Oliveira/ SEET-PR

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Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 4 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 01 de setembro de 2017

Da calçada para mesa

Dono da horta sempre sonhou lidar com a terraPedreiro aposentado ainda trabalha na construção civil e há anos formou uma horta em frente do seu quintal

Faz tempo o pedreiro Osvaldo da Costa Bor-ges formou em frente do seu quintal uma horta. A calçada é larga e não prejudica os pedestres. O canteiro foi cercado com tela de nylon, mas exibe em determinadas épocas do ano alface, almeirão, couve e outras espécies de folhas verdes apetito-sas.

Nascido em 24 de ou-tubro de 1950, Osvaldo teve que se aposentar por idade, apesar de sempre ter trabalhado como pe-dreiro. O que ele recebe é pouco. O governo diz que é benefício, mas o aposentado tem ciência que se trata de um direi-to.

A casa em alvenaria dele e da esposa, Maria José de Souza Borges, fica na Avenida José Bo-nifácio, ainda na área que compreende a Vila Ata-laia. É uma via rápida. Meses atrás o poder pú-blico tratou de melhorar a malha asfáltica com uma operação tapa-buracos.

Os carros passam zu-nindo em frente da mo-radia. Maria José alerta: “Quem tem criança não pode soltar elas nem um pouquinho”. Osvaldo e Maria tem três filhos e a família cresceu com a chegada de alguns netos.

Antes da construção da frente em alvenaria, o casal e as crianças mora-vam na casa dos fundos. Completa 35 anos que a família está no lugar. Tem material de construção na calçada, perto da horta.

Maria conta que os tijo-los são para obra que o marido planeja por ali.

E a horta, propria-mente dita, está com as folhas acabrunhadas nes-te período de estiagem, sol forte e calor. Mas produz para o consumo da família. Maria, que nasceu lá em Alvorada do Sul no dia 15 de abril

de 1954 e sempre traba-lhou na bóia-fria, reve-la um sonho do marido: “Ele sempre quis traba-lhar com plantio”.

Apesar de aposenta-do, Osvaldo ainda tra-balha como pedreiro. Os cuidados com a horta ele tem nos horários de fol-ga. A árvore da calçada, bem em frente da horta,

Maria José de Souza Borges e as folhas, na estiagem: “A alface é enjoadinha quando o tempo não é bom”

teria gerado reclamação de caminhoneiros que disputam prova de velo-cidade na José Bonifácio.

“Assim disse o pes-soal do serviço público.

Mas eu não sei não”. Segundo ela, recomen-daram que a planta fosse podada, mas a própria família tem que correr atrás de frete para des-

cartar a galhada. “No fim de semana o Osval-do teve que queimar uns descartes aqui em frente. Senão fica tudo acumu-lado”.

Vídeo divulgado durante a semana pela Secretaria Municipal de Comu-nicação de Cambé mostra a nova cara da Avenida Inglaterra à noite. A via foi a primeira a receber parte das 500 luminárias de LED anunciadas pela Secretaria Municipal de Obras. A troca foi iniciada na Inglaterra e outras quatro avenidas e mais a Rua Belo Horizonte vão receber a melhoria até o fim do ano. “Mudar o modo como vemos nossa cidade”, diz o material divulgado. Cenas mostram a claridade da Inglaterra em comparação com as vias próximas, ainda com lâmpadas tradicionais. Esta semana, operários foram visto na Avenida Roberto Con-ceição trabalhando na iluminação.Veja vídeo desta matéria no site www.CAMBEJNC.com.br

Diferença

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Pesquisa

Projeto da UEL monitora população de avesSessenta fragmentos florestais do Norte do Paraná estão no foco dos estudos realizados há 26 anos

Pesquisadores do Labo-ratório de Ecologia das Aves do Centro de Ciências Bio-lógicas (CCB) da Universi-dade Estadual de Londrina (UEL) realizam trabalho di-ferenciado para medir a po-pulação de pássaros nas flo-restas do Estado: as espécies são identificadas pelo canto.

O estudo considera 350 espécies existentes nos

fragmentos em análise, das 700 aves cadastradas no Paraná. O laboratório, que promove a observação das aves há 26 anos, aponta que os parques e reservas ob-servados têm melhorado a biodiversidade.

No entanto, em frag-mentos de mata a tendência é de redução destas popu-lações. A partir de dados

populacionais das aves os pesquisadores desenvolvem um programa de monitora-mento que possibilita medir a degradação da área.

Espécies consideradas frágeis, chamadas de indica-dores biológicos, são as pri-meiras que desaparecem no caso de devastação. A pes-quisa integra o projeto Di-versidade e Conservação de

Aves na Porção Sul da Mata Atlântica, coordenado pelo professor Luiz dos Anjos, e tem apoio do Conselho Na-cional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) desde 1995.

O estudo é feito no Par-que Nacional do Iguaçu, Parque Estadual Mata dos Godoy e Parque Estadual de Vila Velha, e também em áreas menos conhecidas como a Reserva Biológica das Perobas, em Cianorte; Floresta Nacional do Irati, Parque Estadual de Ibiporã e Parque Estadual do Rio Guarani, em Três Barras. São monitorados 60 frag-mentos florestais do Norte do Paraná, 10 áreas de res-tauração, além das grandes reservas.

O professor Luiz dos Anjos esclarece que o le-vantamento é realizado em um tempo padrão para identificação das espécies

presentes. O local precisa ser sempre o mesmo, de-vidamente localizado por GPS. Ainda de acordo com o professor, as aves vocali-zam mais pela manhã, alte-rando seus hábitos ao longo do dia, de acordo com a disponibilidade de alimento e necessidade de proteção contra predadores.

O ramo da zoologia que estuda as aves (Ornitologia) permite saber quais são as

espécies consideradas como indicadores biológicos, ou seja, aves mais sensíveis a perturbações do ambiente. Se houver um incêndio que destrua uma parte do am-biente, por exemplo, estas são as primeiras a desapa-recer. Integram esta lista es-pécies como Macuco, Bor-ralhara, Jandaia e a Gralha Azul, ave símbolo do Para-ná (Da Agência Estadual de Notícias).

Melodia da natureza

Cambé sediou domin-go a abertura do Cam-peonato Paranaense de Canto e Fibra, que reuniu no Harmonia Tênis Clu-be mais de 200 pássaros trazidos por criadores de todo o Estado. Trinca

Ferro, Azulão, Canarinho da Terra, Curió, Bicudo e Coleirinha mostraram seus cantos. A promoção é da Associação Londri-nense Metropolitana dos Criadores de Pássaros e o campeonato será realizado

em nove etapas, segundo o vice-presidente da en-tidade, Wilson Roberto de Sene. O evento movi-mentou a cidade e ocupou vagas em hotéis de Cambé e municípios vizinhos no fim de semana.

Veja vídeo desta matéria no site www.CAMBEJNC.com.br

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Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 6 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 01 de setembro de 2017

GASTRONOMIA

Por Álvaro Luiz Jardinete Barbosa

CARNE DE FRANGO:Fonte de saúde e de nutrientes

RECEITA DE FRANGO ARREPIADOIngredientes:

Modo de preparo

Álvaro Luiz Jardinete Barbosa é empresário e propreitárioda Marmitaria Seu Chef. Contato: 3035-6331.

Um dos alimentos mais consumidos no mundo, o frfango, dentre as carnes brancas é uma ótima alternativa por ser muito menos gorduroso e calórico.

É uma grande fonte de proteína animal e extremamente nutritivo. Éuma rica fonte de vitamina B6, que ajuda, por exemplo, a saúde do coração e estu-dos recentes associam o seu consumo a melhoria de todo o sistema cerebral, em razão da grande quantidade da substância niacina, podendo ter efeitos protetores, como falta de memória, Mal de Alzheimen ou até mesmos mais diversos distúrbios cognitivos (fonte: www.conquistesuavida.com.br).

Além de ser muito saboroso, faz parte de diversas formas e composições culinárias.

- 2 peitos de frango cozidos com 2 cubos de caldo de galinha e desfiados- 1/2 lata de milho verde- 1 copo de requeijão- 1 caixinha de creme de leite- sal e pimento do reino à gosto- cebolinha- salsinha- 2 tomates médios sem sementes e picados- 4 colheres de molho de tomate

PerfilÉ ali onde Maria e a família plantaram históriaA Sete de Setembro parece calma e acolhedora numa manhã de dia dasemana, quando a reportagem encontra uma moradora satisfeita com o lugar

A manhã de trégua nos afazeres domésticos faz Maria Ribeiro Pestana descer a passos contados a Rua Nove de Julho, na Vila Atalaia. Ela carre-ga uma sacola plástica de supermercado e uma sim-patia interessante. Ao con-versar, exprime-se forte e reta e vai logo ao que in-teressa.

Curiosa, para na esquina e espera a reportagem che-gar até ela. Então responde que mora ali adiante, na Rua Sete de Setembro. Sim, logo ali, pois aquela via tem uma das pontas fincadas lá embaixo, na Rua São João. É cortada pela Nove de Ju-lho, a mesma que Maria descia, e segue até onde se vê a entrada de uma curva misteriosa.

Quem não conhece o

lugar acha que a Sete de Setembro deu seu suspiro final naquele ponto. Maria, porém, no bom sentido qua-se esbravejando com a re-

portagem, explica que a via desce até a Otto Gaertner.

Maria Ribeiro Pestana nasceu em Londrina no dia 29 de novembro de 1960.

Veio a Cambé depois de casada, mas antes teve um período em que morou com a família em Rolândia.

Maria é casada com José Rodrigues Pestana. Este é de Cambé. Ele nasceu na zona rural do município, foi para Londrina, conheceu e casou com Maria, mudou com ela para Rolândia e cá estão, em Cambé, há 35 anos.

Ambos são pais de An-gelita e Angélica, uma delas casada e outra solteira. Não há neto ainda na família.

Enfim... Maria mora na Sete de Setembro, uma rua tão igual a tantas ou-tras de Cambé. Nos dias da semana, feriados, sá-bados e domingos, suas casas reúnem famílias que contam histórias inte-ressantes.

Maria Ribeiro Pestana, casada com José Rodriguese mãe de Angelita e de Angélica

- 1 cebola média picada- 2 dentes de alho- 3 colheres (sopa) de óleo- cubos pequenos de bacon- azeitonas verdes picadas - batata palha

Esquente o óleo e frite o bacon. Acrescente o alho e cebola e frite até fi-carem dourados. Acrescente o frango desfiado e frite até ficar seco e come-çar a grudar. Adicione o molho de tomate, o milho, a cebolinha, a salsinha, o tomate e a pimenta. Se necessário, acrescente o sal..Mexa bem e coloque as azeitonas picadas. Quando estiver pronto, coloque o requeijão e o creme de leite e mexa bem. Deve ficar bem úmido. Coloque tudo num refratário e cubra com bastante batata palha.Leve ao forno quente até perceber que o frango está borbulhando.Sirva com arroz branco.....e....um bom apetite!

Prove esta prato hoje. Peça no Seu Chef pelo fone: 3035-6331

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Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 01 de setembro de 2017 Página 7

Denominações importantes

Pátria e outros eventos são lembrados nos bairros A Independência fica relativamente distante da Sete de Setembro e de Dom Pedro I,se considerada a nomenclatura das vias públicas

Em Cambé, Sete de Setembro fica na Vila Atalaia. É uma rua. Com uma das pontas na São João e outra na Otto Ga-ertner. Aninhada no meio da Campos Sales e da Pio XII, em determinado pon-to do percurso a Sete de Setembro esconde o seu prolongamento por culpa de uma curva. As constru-ções protegem dos olhares o que há na frente.

A Rua Sete de Setem-bro é uma das vias pú-

blicas que homenageiam grandes acontecimentos nacionais. Ela é curta. As-sim como também acaba no contar dos passos a Rua da Independência, lá no Jardim Alvorada.

Esta outra fica com uma das ponta na sequ-ência da Rua Chile, onde a Rua Brasília faz passa-gem, e tem o nome abrup-tamente alterado para Rua Buriti, lá na altura de onde sai uma outra via na jun-ção das duas, a Rua dos

Três Poderes. “É que havia mato ali

e era impossível a traves-sia”, diz o fotógrafo Vini-cius Ricieri, que cursou o ensino fundamental na Es-cola Municipal Alvorada, que fica bem ali, na Sete de Setembro.

A via que lembra o gri-to de Pedro de Alcântara e Bragança no dia 7 de se-tembro de 1822 é, portan-to, consequência de uma ligação que não existia e se fazia muito necessária.

Cerca de dois meses de-pois, Pedro, pelo seu grito, tornou-se o primeiro im-perador do Brasil.

Nem tão longe, na ou-tra margem da Avenida da Esperança, desce a Rua do Ipiranga, cujo final fica em via paralela à BR-369, a Rua do Braz, dividida em quatro quarteirões. Ela não tem contato com a ro-dovia federal.

No Parque Residen-cial Manela, Dom Pedro I se faz presente numa

via relativamente longa. É cortada pela Rua Ma-rechal Cândido Rondon e faz lado com a PR-445, batizada com o nome do pioneiro da região, Celso Garcia Cid.

E tem também a Rua Quinze de Novembro, aquela na parte baixa do Jardim União. Ali o poder público finalmente sinali-zou semanas atrás com a possibilidade de trocar a casca de ovo por asfalto, em serviço que deve ser

pago por quem é dono do terreno ao lado, que se-para o bairro da rodovia estadual. As negociações, conforme anunciado na época, haviam sido inicia-das.

O Jardim União home-nageia também em suas ruas a Bandeira Nacional, a emancipação política de Cambé, o índio brasileiro, o Dia do Trabalho, a abo-lição da escravatura e até a Revolução Militar de 1964.

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Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 8 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 01 de setembro de 2017

Implante dentário:dúvidas e indicações

A falta de um dente na boca pode proporcio-nar tanto problemas de saúde quanto problemas na autoestima, influen-ciando diretamente na qualidade da vida social da pessoa. Entretanto, com os avanços da odon-tologia, tornam-se aces-síveis os mais diversos tipos de tratamentos para resolver o problema, re-cuperando o dente, a fun-cionalidade e a estética.

De acordo com Dr. Tiago Balestero, os implantes são indicados em casos de do-ença periodontal avançada, extração dentária e fraturas onde não é possível a recons-tituição do dente. “Cada caso deve ser avaliado para que seja aplicada a melhor opção de tratamento no paciente”. Os implantes dentários são pe-quenos parafusos de titânio que são colocados no osso com o intuito de servir de suporte para reposição de um dente. “As próteses sobre implante, par-ciais ou totais, oferecem, além de melhora estética, benefícios na alimentação e na fala, sendo mais eficazes e naturais do que as pontes ou dentaduras con-vencionais”.

O dentista afirma que, para realizar um implante é preciso que se tenha osso suficiente para sustenta-lo, caso contrário deve-se fazer um enxerto ósseo

prévio ou simultaneamente com o implante.

As próteses sobre implante frequentemente utilizadas, são:

. Prótese unitária: in-dicada nos casos de per-das de dentes unitários e/ou espaçados entre si; . Prótese protocolo: indica-da para casos de perda total de dentes pode ser usada em cima, embaixo ou em ambos. A prótese é fixada sobre 5 a 6 implantes e não pode ser remo-vida, somente pelo dentista.

Dr. Tiago ainda conta que os cuidados com as próteses de-vem ser semelhantes aos cuida-dos com os dentes naturais. “A higiene adequada e as visitas periódicas ao dentista assegu-ram implantes dentários saudá-veis e bonitos por muito tempo. Em casos de pessoas com bru-xismo, a placa de bruxismo que suaviza o ranger de dentes deve ser utilizada”, finaliza.

Por Orto IMPLANTEFORTLIMP chega para inovar o mercadoNova loja na região central de Cambé oferecequalidade, variedade e suporte aos clientes

Produtos de limpeza

O segmento de aces-sórios e produtos de limpeza ganha um forte aliado em Cambé.

Nesta sexta-feira, 1º de setembro, a FOR-TLIMP abre as suas portas na Rua França, 736 - Loja 1, Centro.

Sob a direção do empresário Roberley Pereira, com anos de experiência à frente da SOLIFORT, a nova loja chega para inovar o mercado.

A começar pelo atendimento a todo o tipo de público e neces-sidades: residenciais, comerciais, industriais e área de saúde.

Além da varieda-de e da qualidade dos acessórios e produtos, a FORTLIMP dispo-nibiliza muito mais para seus clientes: co-pos descartáveis, papel interfolhado, luvas de procedimentos, papel higiênico, lençol hospi-talar e outros.

A inovação também está no suporte a quem compra, inclusive os profissionais de limpe-za. Preocupada com o meio ambiente, a saúde de quem manipula de-terminadas substâncias

e a perfeita conserva-ção do que é limpado, a FORTLIMP vai traba-lhar com os seus clien-

tes a forma de usar de maneira adequada os produtos que comercia-liza.

Venha conhecer a FORTLIMP. Passe pela nossa loja e converse com a nossa equipe.

A FORTLIMP está localizada na Rua França, 736 - Loja 1, Centro. Fone: 3154-6161.

Osproprietários

Fabiana,Heloise eRoberley

Pereira

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Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 10 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 01 de setembro de 2017

Apoio e suporte

Ong Viver e HCL lutam para ampliarCentro Odonto-oncológico-pediátricoCerca de 450 crianças e adolescentes podem ser beneficiadasdiretamente com a obra; familiares recebem apoio

Crianças e adolescentes em tratamento do câncer no Hospital Universitário e no Hospital do Câncer de Londri-na, provenientes de mais de 50 municípios, são recebidos dia-riamente pela Ong Viver, que é referência em casa de apoio e de suporte às famílias.

Elisandra Corrêa, avó da paciente Julia Beatriz Gui-marães Ciqueira Jorge, de três anos, é de Paranapoema, que fica cerca de 300 qui-lômetros de Londrina. Ela acompanha o tratamento da neta, diagnosticada com leu-cemia, e conta que ao chegar foi orientada pela área de

assistência social do HCL a procurar a ONG Viver .

“Nós chegamos em Lon-drina na véspera do feriado do Carnaval e estávamos perdi-das”, comenta a avó. Elisan-dra relata que foi muito bem recebida. “Tudo aqui é pen-sado na criança. Minha neta estava com baixo peso e teve acompanhamento constante de uma nutricionista. A esta-dia é muito confortável. Tem assistente social, psicóloga. A gente só tem a agradecer”.

Este ano, o McDia Feliz 2017 escolheu o Hospital do Câncer de Londrina (HCL) e a Organização Viver para

a campanha de arrecadação de fundos. Os recursos serão destinados à ampliação do Centro Odonto-oncológico--pediátrico do hospital e tam-bém para equipar a cozinha e o refeitório da própria ONG.

O Centro de Odontologia do HCL foi escolhido por ser urgente o atendimento a crianças e adolescentes. Durante o processo de qui-mioterapia e de radioterapia, um dos efeitos colaterais é o surgimento de lesões bucais, causando dor e sofrimento aos pequenos pacientes. Só o tratamento adequado reduz o risco de infecções e maiores

complicações. As melhorias planejadas podem garantir o atendimento de 450 crianças e adolescentes com câncer.

Para informações sobre a organização, o endereço da Ong Viver, que tem como presidente Lorena Guskuma, é Rua Lucilla Ballalai, 391, Jardim Monções, Londrina. O telefone é (43) 3343-0044. No facebook: OngViver. No ins-tagran: @ongviver. O portal www.ongviver.org.br disponi-biliza mais informações (Da Agência de Comunicação In-tegrada Unopar – acadêmicas Julia de Lima, texto, e Camila Giovanna de Souza, fotos).

Sede da Ong Viver, próximo ao Hospital do Câncer de Londrina

Elisandra Côrrea, avó de Júlia Beatriz,de três anos

Programa de castração de animais de rua volta a partir de setembro

A partir de setembro, o programa de castração de cães e gatos de rua volta a funcionar em Cambé. O programa é exclusivo para cães e gatos errantes e para famílias com baixa renda, que passarão por análise da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. Serão ofe-recidos serviços de medi-cina veterinária referentes à esterilização cirúrgica, aplicação de vermífugo, vacinação antirrábica e an-tiviral.

Para Maurício Gomes, responsável pelo programa de castração na Secretaria de Agricultura e do Meio Ambiente, o fato de esses animais estarem bem cuida-dos e castrados aumenta as chances de serem adotados. “A castração desses animais,

além de contribuir no con-trole de reprodução, tam-bém previne o aumento de zoonoses e de agressões aos pedestres provocados pelos animais”, completa Gomes.

A identificação, clas-sificação, captura e trans-porte desses animais até à clínica é de responsabilida-de de pessoas, instituições e ONGs ligadas à proteção de animais. Para que o serviço seja realizado pela clínica, é necessário adquirir uma requisição expedida pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.

O programa é exclu-sivo para animais de rua. Famílias com baixa renda também podem solicitar o serviço, que passará por análise da Secretaria. (Se-com/PMC)

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Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 01 de setembro de 2017 Página 11

Estimativa

IBGE mostra que 1.378 municípios sofrem redução populacionalentre 2016 e 2017Dez municípios com mais de um milhão de habitantesacusaram taxas de crescimento entre 0,5% e 1% ao ano

Quase um quarto dos 5.570 municípios brasi-leiros (24,7% ou 1.378) apresentaram redução po-pulacional. Em mais da metade (53,6% ou 2.986), as taxas de crescimento populacional foram infe-riores a 1%, e em 258 mu-nicípios (4,6% do total) o crescimento foi igual ou superior a 2%.

Os dados, divulgados quarta-feira, 30, pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fazem parte das estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasilei-ros, com data de referência em 1º de julho de 2017.

O estudo estima que o Brasil tenha 207,7 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento populacio-nal de 0,77% entre 2016 e 2017, um pouco menor do que a de 2015/2016 (0,80%).

O grupo de municípios com até 20 mil habitantes apresentou a maior propor-ção dos que tiveram redu-ção populacional (32,5% ou 1.236 cidades). Os com mais de 100 mil a um mi-lhão de habitantes tiveram a maior proporção de muni-cípios com crescimento aci-ma de 1% (45,5% ou 133). Dez dos 17 municípios com mais de um milhão de ha-bitantes acusaram taxas de crescimento entre 0,5% e 1% ao ano.

Nas regiões Norte e o Centro-Oeste estão as maio-res proporções de cidades com taxas de crescimento acima de 1%. A Região Sul mostrou a maior proporção de municípios com taxas negativas.

Em 2017, pouco mais da metade da população brasileira (56,5% ou 117,2 milhões de habitantes) vive em apenas 5,6% dos mu-nicípios (310). Estes têm mais de 100 mil habitan-tes. As cidades com mais de 500 mil habitantes (42) concentram 30,2% da po-pulação do país (62,6 mi-lhões de habitantes).

A pesquisa revela, ain-da, que a maior parte dos municípios brasileiros (68,3%) possui até 20 mil habitantes e abriga apenas 15,5% da população do país (32,2 milhões de habi-

tantes).O município de São

Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,1 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,5 milhões de habitantes), Brasília e Salvador (cerca

de 3 milhões de habitantes cada).

Dezessete cidades têm população superior a 1 mi-lhão de pessoas, somando 45,5 milhões de habitantes ou 21,9% da população do Brasil. Serra da Saudade

(MG) é o município de me-nor população, 812 habitan-tes, seguido de Borá (SP), com 839, e Araguainha (MT), com 931, os únicos no país com menos de mil habitantes em julho deste ano.

Bom negócio ParanáInscrições de turma de Cambé vão até o dia 26 de setembro

Cambé é uma das cidades que terá turma do programa Bom Negócio Paraná do nú-cleo da Universidade Estadual de Londrina (UEL). As ins-crições para candidatos da ci-dade vão até 26 de setembro. Em Londrina até 9 de outubro e Ibiporã até 30 outubro. Para o ensino a distância as matrí-culas encerram em 12 de se-tembro.

Ao todo o programa ofe-rece 135 vagas presenciais e 200 na modalidade de ensino a distância. A carga horária é de 66 horas, com disciplinas de Gestão de Negócios, Ges-tão Comercial, Gestão Finan-ceira, Gestão de Pessoas e Gestão Estratégica. O curso é direcionado para micro, pe-quenos e médios empreende-dores.

Segundo o coordenador do Bom Negócio Paraná do

núcleo da UEL, Daniel da Silva Barros, o curso serve para preparar e atualizar o empreendedor. São objetivos do projeto oferecer ao micro, pequenos e médios empreen-dedores cursos de capacitação em gestão empresarial e con-sultorias, além de promover o desenvolvimento de Londrina e região, fortalecer as ativida-des econômicas, estimular a geração de emprego, a gera-ção de renda e a formalização de empresas.

SERVIÇO:Telefone: (43) 3326-2800

E-mail:bomnegocio.uel@gmail.

comSite: http://www.labted.net/

bom-negocio-pr

As escolas da rede munici-pal de educação estão realizando o Dia da Família. O evento tem o objetivo de integrar toda a comu-nidade trazendo os pais e fami-liares dos alunos para dentro do ambiente escolar. Os Centros de Educação Infantil Pe. José Luiz , Dom Pedro II, Prefeito Archime-des Climério, Irmã Dulce, Eusta-chio Sellman, Munhoz Zerbetto e as Escolas Municipais Maria Rosa, Pedro Tkotz, José de Anchieta, Consolacion e Symphoriano Kopf já proporcionaram os encontros.

Durante o dia, os alunos e familiares participaram de recrea-ções, apresentações teatrais, pales-tras e oficinas organizadas pelos professores. “Quando a família se sente pertencente à escola, a criança se desenvolve mais. Os pais e a escola falando uma única linguagem facilita demais a apren-dizagem dos alunos”, afirmou a secretária de Educação Claudia Codato.

Na escola Pe. Symphoryano Kopf, a comemoração foi no dia 26. Dulcinéia Bortotto Spinassi, diretora da escola, tomou a inicia-tiva e a celebração já é realizada há 4 anos. “Sempre tive vontade de realizar esse evento e quando me tornei diretora pude tornar isso possível. Nós não fazemos come-morações dos dias dos pais e das mães para que no dia da família todos possam se reunir e curtir junto com os filhos”, contou Spi-nassi.

Oficinas foram ministradas em todas as salas, que iam desde

produção de pipas até cortes de cabelo. Também foi organizado o café da manhã, em que todos os pais colaboraram com pratos de doces e salgados. “A equipe de professores é muito unida e todos trabalharam para tornar o dia especial para os alunos e seus familiares” destacou a professora Olivete Angela.

Além das oficinas, apresenta-ções teatrais e atividades físicas fi-zeram parte do cronograma de ati-vidades. Os pais Marcia e Marcelo Magalhães, também participaram no ano passado e elogiaram a es-cola. “O dia da Família é muito im-portante para nós que nem sempre temos tempo para nos divertir com a nossa filha, hoje até pulamos cor-da e foi muito bom”, afirmaram os pais. Durante o dia, uma farmácia da região também estava realizan-do medições de pressão e glicemia.

As atividades físicas foram ministradas pela professora Zenil-da Mello, que explicou: “É muito importante essa integração das famílias com o ambiente escolar”. A aluna do 5° ano, Laura Midori, levou o pai e a mãe para participar das atividades. “É muito legal e muito importante participar com meus pais”, declarou a Laura.

De acordo com Dulcinéia, a cada ano que passa, o núme-ro de pais que participa é maior. “Esse ano fomos surpreendidos com a quantidade de pessoas que vieram, é muito bom ver os pais marcando presença na vida dos filhos aqui na escola”, completou a diretora. (SeCOM/Cambé)

Escolas municipais trazempais e familiares para participar do Dia da Família

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Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 12 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 01 de setembro de 2017

Mais seca

Inverno termina com muito calor e pouca chuvaSaúde e risco de incêndios causam preocupações, apesar de precipitações teriam ocorrido em meados de agosto

A menos de três sema-nas do encerramento do inverno e da entrada da primavera, a população da região enfrentará dias de muito calor e pouca possibilidade de chuva. De acordo com a meteo-rologia, a mínima jamais descerá dos 16 graus cen-tígrados. Em compensa-ção, a máxima na região de Londrina chegará neste final de inverno a 33 graus centígrados.

As chuvas estão prati-camente descartadas para as próximas duas semanas, embora haja previsões, no período, de dias nublados. A ocorrência de chuva mais intensa foi após cerca de dois meses de estiagem, com precipitações fortes, porém rápidas, no domin-go, 13 de agosto.

No intervalo de quatro dias, praticamente duas ma-drugadas foram de chuvas. A média histórica do mês é de 50,3 milímetros e a pre-visão, naquela semana, era

de que ela fosse ultrapassa-da.

Mesmo com a ocor-rência de meados de agosto a estiagem retor-nou e os risco à saúde e os perigos de incêndios voltaram a causar preo-cupações. Em relação ao fogo, o comandante do Corpo de Bombeiros em Cambé, Tenente Rodri-

go Manoel dos Santos, lembra que no inverno, entre os meses de julho e outubro, os incêndios ocorrem em maior inten-sidade e a corporação é obrigada a ser rigorosa no serviço de triagem das chamadas.

“A população tem que contribuir”, afirma o co-mandante. Manter os terre-

nos baldios limpos, evitar queimadas em áreas urba-nas e rurais são regras bá-sicas a serem seguidas. Nas rodovias, condutores e pas-sageiros fumantes devem ter o máximo de cuidado para evitar queda de bitucas ou fósforos acesos.

Nas áreas urbanas, o co-mandante do Corpo de Bom-beiros alerta que a fumaça

das queimadas pode atingir escolas, hospitais, prédios comerciais ou residenciais e demais áreas de uso público. Nas rodovias, os conduto-res podem ter a visibilidade prejudicada com a fumaça. O espaço aéreo também é afetado, principalmente mais próximo de Londrina devido ao aeroporto.

Em alguns casos a le-

gislação permite a punição de quem provoca o fogo. Pelo Código Florestal, por exemplo, é crime atear fogo na vegetação. O proprietá-rio de um terreno baldio na área urbana, que não man-tém o local limpo, pode ser penalizado se o fogo ou a fumaça proveniente da sua área causar danos físicos ou à saúde de vizinhos.

Tenente Rodrigo Manoel dos Santos, comandante do Corpo de Bombeiros

Terrenos baldios na área urbana devemser mantido limpos para evitar o fogo

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Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 14 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 01 de setembro de 2017

Há 34 anos

A última sessão de cinemaTrinta pessoas pagaram ingresso para assistir “Os Caça-dores da Serpente Dourada”, dirigido por Antonio Mar-gheriti e lançado em 1982; película é tida até no nome como cópia invejosa de “Os Caçadores da Arca Perdida”, de Steven Spielberg, lançado pouco antes

Cambé está sem cinema desde 1983. A última sessão na cidade foi no feriado de 15 de novembro daquele ano. A atra-ção era quase um lançamen-to: “I Cacciatori Del Cobra D’oro”, no título italiano origi-nal, ou “Os Caçadores da Ser-pente Dourada”, no português.

O filme havia sido lançado em 11 de agosto de 1982. Pro-duzido por Gianfranco Cou-voumdjian e dirigido por An-tonio Margheriti, o roteiro do próprio Gianfranco junto com Tito Carpi é tido por alguns críticos como uma cópia inve-josa de “Os Caçadores da Arca Perdida”, de Steven Spielberg, lançado pouco antes.

A estória se passa na Se-gunda Guerra Mundial, nas Filipinas. Os heróis são os bri-tânicos e os norte-americanos: David Warbeck faz o papel de Bob Jackson e John Steiner é o Capitão David Franks.

Ambos são convocados por suas respectivas embaixa-das, nas Filipinas, para inva-direm uma base japonesa. Lá teriam que eliminar o agente duplo traidor japonês Yamato.

O elenco tem também Anto-nella Interlenghi, que faz o pa-pel de Julie.

Depois de tiros, armadi-lhas, vitórias e derrotas os heróis chegam a um baú de Yamoto, que havia fugido de

avião. E o que encontram den-tro? Uma serpente de ouro ma-ciço!

No cinema de Cambé cabiam 1.500 pessoas. Mas apenas 30 assistiram a última sessão.

Moda masculinaBEST WAY chega a Cambécom marcas e produtosoriginais para os homens

A Best Way Moda Masculina está em Cam-bé com um jeito especial de atender o homem de bom gosto.

Marcas conceituadas como a Calvin Klein, John John, Tommy e Re-serva são as opções ofe-recidas a preços diferen-ciados.

A Best Way foi inau-gurada no dia 15 de junho, no Piso Superior do Super Muffato de Cambé, pelos empresários Silvio Luís de Rezende e Andressa Gomes de Oliveira.

Os sócios acumula-ram anos de experiência no ramo em Londrina e vieram com mudança completa. Além da nova opção de moradia em Cambé, chegaram com um novo conceito de ves-tir o público masculino com produtos originais.

A Best Way está aqui: Rua Carlos Sawade, 408, Loja 110 - Piso superior do Mufatto - Cambé. Fone:3337-2500

Os proprietários Silvio Luís de Rezendee Andressa Gomes de Oliveira

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Por Glacimeire [email protected]

Viva CambéAconteceu dia 12 de agosto, no Salão de Eventos do Shopping Itália, um desfile da Loja Patricinha

Fashion, com os alunos do curso de manequim e modelo do Studio Desirée Soares franquia de Cambé e modelos já formados. O desfile teve como objetivo, movimentar os alunos e arrecadar materiais de

higiene pessoal e limpeza para o Lar Santo Antônio. Fotos Gil Pascueto.

A educadora física, especialista em

avaliação física e performance motora,

Rosana Gomes, recebe nossos

parabéns, em nome de todos educadores

físicos. Na foto o belo casal Robert Otake

e Rosana Gomes que em breve, vão

fixar residência em Cambé.

As arquitetas Ana Paula Seraphim e Bruna Seraphim, juntamente com o irmão José Seraphim, proprietários da Loja Ecodecor, possuem em sua loja, o exclusivo papel de parede líquido, o Ecopaper e convidam todos para visitarem a loja que fica na rua Paranaguá, 1672 em Londrina.

Miss Paraná, Patrícia

Garcia Mc Amiga da

ONG Viver.

Misses e alunas do Studio Desirée Soares Cambé, marcaram presença e ajudaram a ONG Viverno Mc Dia Feliz.

Na foto: A tesoureira da Ong Viver, Helen Orsi, Isabela Paes, Kawany Vitória Ara, Laiana Fávaro, Natália Zundt, Nayara Fávaro, Graciane dos Santos, Camila Silva e a presidente da Ong Viver,

Lorenna Guskuma.

Desfile Patricinha Fashion

1º de Setembro é o dia do Educador Físico

Ecodecor

Mc Dia Feliz

Nico Magalhães e Rozinei Perez

Professora Natália Zundt

Giovanna SanticiolliGabriel Sucupira

Izahara Claro

Graciane dos SantosRebeca Lioti

Ayumi Pascueto

Kawany Vitória Ara Eduardo Bovolin

Laiana Fávaro Gabriela Camilotti

Thays Sucupira Camila SilvaJaqueline Pascueto Laura Tomadon

Anastasia AmyIsabela Paes

Nayara Fávaro Ana Luísa Campaner

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Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 16 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 01 de setembro de 2017