jc - junho de 2013

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REIVINDICAÇÕES À PREFEITURA Assossiação dos Moradores de Penha Longa reivindica melhorias para Chiador. PÁG.8 A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO Entrevista com o pediatra Patrick Monnerat. PÁG.5 Junho / 2013 JORNAL DE CHIADOR 8 JORNAL DE CHIADOR APOIO: Projeto de extensão Novas Tecnologias e Ação Comunitária Coordenação: Prof. Dr. Bruno Fuser UFJF – 2013 Grupo de Pesquisas “Processos Comunicacionais, Educação e Cultura”/ UFJF JORNAL DE CHIADOR Com nícias de Parada Braga , Penha Longa e sede Ampel faz reivindicações à Prefeitura Daisy Cabral E m abril, a Associação de Moradores de Penha Lon- ga (Ampel) enviou três ofícios à prefeitura de Chiador, reivin- dicando alguns projetos para o município. Uma das questões levantadas foi o pedido de construção de uma capela mortuária para o ce- mitério de Penha Longa e Chia- dor, além da criação de um Con- selho Comunitário de Segurança Pública (Consep) no município. Segundo o ofício enviado à Prefeitura, o Consep é “uma ins- tituição de direito privado, inde- pendente com vida própria, com registro em cartório, sem fins lucrativos e que tem por objeti- vo mobilizar e reunir forças da comunidade para a discussão de problemas locais de segurança pública no âmbito municipal”. Outra reivindicação enviada foi o pedido para que a prefei- tura ajuste convênio com a Em- presa de Assistência Extensão Rural (Emater), para que se crie um escritório no municí- pio. Esse convênio teria diver- sas finalidades, como: “ prestar assistência técnica na aplicação de produtos especializados; ela- borar programas de trabalhos e normas técnicas e de seguran- ça no meio ambiente; prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; oferecer assistência na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados; prestar assistência técnica na agricutura, pecuária, psicultura, avicultura, suinocultura e etc”. O ofício da Ampel ressalta ainda que a assistência da Ema- ter incentivaria “o homem do campo nas suas atividades, e por conseguinte, gerararia mais empregos na área rural. E assim, sem dúvidas, se evitaria o êxodo rural”. Segundo os ofícios enviados à prefeitura, a Ampel é “uma instituição comprometida com a proteção e preservação do meio ambiente; promotora de ativi- dades de natureza filantrópicas, mediante prestações de serviços e assistências sociais, que busca os interesses da comunidade, principalmente as melhorias na qualidade de vida”. (Com informações de Nilton Pereira, presidente da Ampel.) Curso de capacitação para professores no município Cristiane Narcizo A equipe de professoras alfa- betizadoras do município de Chiador (1º ao 3º ano do Ensi- no Fundamental) está se capaci- tando através do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), um curso de dois anos oferecido pelo Ministério da Edu- cação (MEC) em todo o Brasil. O primeiro ano do curso será focado em Português e o segundo em Ma- temática. A coordenadora do PNAIC em Chiador, Adelina Pereira de Al- meida, e a orientadora de estudos Cristiane Ap. Narcizo Ramos, junto com a equipe de professoras alfabe- tizadoras, as diretoras das quatro es- colas do município e a secretária de educação, Maximina, estão se em- penhando na formação continuada para que nossos alunos avancem nos resultados de serem alfabetiza- dos até os oito anos de idade. O curso acontece uma vez por semana com material oferecido e orientado pelo MEC. É a educação de Chiador “antenada” com o que acontece em todo o Brasil! Amor e paixão O amor gosta de permanecer a vida inteira O Amor sobrevive a realidade O amor amadurece e favorece a superação O amor explica nossa existência. A paixão é o resultado da primeira vista É uma forma de visão turva Vemos e neste fascínio imaginamos Construímos sonhos sobre nossas imaginações. E você? Já encontrou seu amor? Ou continua apaixonado? Não se engane... Nossos sapatinhos não são de cristais Nossos cavalos são mancos E não possuímos carruagens. Não se esconda Ame! O processo da paixão é doloroso. Fabiana Resende EM CONTRUÇÃO Numa entrevista exclusiva ao JC, o secretário de administração do município fala sobre o andamento de obras públicas em Chiador. PÁG.3 Comunitário de Verdade / junho de 2013 / Ano V - Nº 36 / Distribuição Gratuita BOI NA BRASA 2013 Confira detalhes sobre a festa que teve recorde de público. PÁG.7 ALF ABETIZAÇÃO NA ID ADE CERT A PANAIC capacita professores da rede municipal de ensino. PÁG.8 CONTA CORRENTE GRATUITA Conheça alguns direitos que você nem sabia que tinha. PÁG.8 Fotos:Cristiane Narcizo

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Edição 36 do Jornal de Chiador

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Page 1: JC - Junho de 2013

REIVINDICAÇÕES À PREFEITURA Assossiação dos Moradores de Penha Longa reivindica melhorias para Chiador. PÁG.8

A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃOEntrevista com o pediatra Patrick Monnerat. PÁG.5

Junho / 2013 JORNAL DE CHIADOR

8

JORNAL DE CHIADOR

APOIO:

Projeto de extensão Novas Tecnologias e Ação Comunitária

Coordenação: Prof. Dr. Bruno FuserUFJF – 2013

Grupo de Pesquisas “Processos Comunicacionais, Educação e

Cultura”/ UFJFJO

RNAL

DE

CHIADORCom notícias de Parada Braga, Penha Longa e sedeAmpel faz reivindicações à PrefeituraDaisy Cabral

Em abril, a Associação de Moradores de Penha Lon-

ga (Ampel) enviou três ofícios à prefeitura de Chiador, reivin-dicando alguns projetos para o município.

Uma das questões levantadas foi o pedido de construção de uma capela mortuária para o ce-mitério de Penha Longa e Chia-dor, além da criação de um Con-selho Comunitário de Segurança Pública (Consep) no município.

Segundo o ofício enviado à Prefeitura, o Consep é “uma ins-tituição de direito privado, inde-pendente com vida própria, com registro em cartório, sem fins lucrativos e que tem por objeti-

vo mobilizar e reunir forças da comunidade para a discussão de problemas locais de segurança pública no âmbito municipal”.

Outra reivindicação enviada foi o pedido para que a prefei-tura ajuste convênio com a Em-presa de Assistência Extensão Rural (Emater), para que se crie um escritório no municí-pio. Esse convênio teria diver-sas finalidades, como: “ prestar assistência técnica na aplicação de produtos especializados; ela-borar programas de trabalhos e normas técnicas e de seguran-ça no meio ambiente; prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; oferecer

assistência na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados; prestar assistência técnica na agricutura, pecuária, psicultura, avicultura, suinocultura e etc”.

O ofício da Ampel ressalta ainda que a assistência da Ema-ter incentivaria “o homem do campo nas suas atividades, e por conseguinte, gerararia mais empregos na área rural. E assim, sem dúvidas, se evitaria o êxodo rural”.

Segundo os ofícios enviados à prefeitura, a Ampel é “uma instituição comprometida com a proteção e preservação do meio ambiente; promotora de ativi-dades de natureza filantrópicas,

mediante prestações de serviços e assistências sociais, que busca os interesses da comunidade, principalmente as melhorias na

qualidade de vida”.

(Com informações de Nilton Pereira, presidente da Ampel.)

Curso de capacitação para professores no município

Cristiane Narcizo

A equipe de professoras alfa-betizadoras do município

de Chiador (1º ao 3º ano do Ensi-no Fundamental) está se capaci-tando através do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), um curso de dois anos oferecido pelo Ministério da Edu-cação (MEC) em todo o Brasil. O primeiro ano do curso será focado em Português e o segundo em Ma-temática.

A coordenadora do PNAIC em Chiador, Adelina Pereira de Al-meida, e a orientadora de estudos Cristiane Ap. Narcizo Ramos, junto com a equipe de professoras alfabe-tizadoras, as diretoras das quatro es-colas do município e a secretária de educação, Maximina, estão se em-penhando na formação continuada para que nossos alunos avancem nos resultados de serem alfabetiza-dos até os oito anos de idade.

O curso acontece uma vez por semana com material oferecido e orientado pelo MEC. É a educação de Chiador “antenada” com o que acontece em todo o Brasil!

Amor e paixão

O amor gosta de permanecer a vida inteiraO Amor sobrevive a realidade

O amor amadurece e favorece a superaçãoO amor explica nossa existência.

A paixão é o resultado da primeira vista

É uma forma de visão turvaVemos e neste fascínio imaginamos

Construímos sonhos sobre nossas imaginações.

E você?Já encontrou seu amor? Ou continua apaixonado?

Não se engane...Nossos sapatinhos não são de cristais

Nossos cavalos são mancosE não possuímos carruagens.

Não se esconda

Ame!O processo da paixão é doloroso.

Fabiana Resende

EM CONTRUÇÃONuma entrevista exclusiva ao JC, o secretário de administração do município fala sobre o andamento de obras públicas em Chiador. PÁG.3

Comunitário de Verdade / junho de 2013 / Ano V - Nº 36 / Distribuição Gratuita

BOI NA BRASA 2013Confira detalhes sobre a festa que teve recorde de público. PÁG.7

ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTAPANAIC capacita professores da rede municipal de ensino. PÁG.8

CONTA CORRENTE GRATUITAConheça alguns direitos que você nem sabia que tinha. PÁG.8

Fotos:Cristiane Narcizo

Page 2: JC - Junho de 2013

Junho / 2013 JORNAL DE CHIADOR Junho / 2013 JORNAL DE CHIADOR

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EXPEDIENTE:JORNAL DE CHIADOR é um veículo comunitário e sem fins lucrativos editado pela Associação Comunitária Amigos do Jornal de Chiador. CNPJ 10.966.847/0001-89Jornalista responsável: Rodrigo Galdino - MTb 15.219/MG | Projeto gráfico e diagramação: Daisy Cabral| Revisão: Daisy Cabral e Rodrigo GaldinoColaboradores: Renato Rosa, Eli Salles, Carolaine S. Santos, Daiton S. Santos, Wilma do Cartório, Fabiana Resende, Carla Izidora, Gustavo Ferreira, Vânia Afonso, João Cassaro, Bruno Fuser, Gabriela Marques, Cristiane Narcizo, Nilton Pereira, Carina Della Garza, Carlos Vicente, Maria Inês Silva, Alesandro Furtado, Rosângela da Silva Andres, Ronaldo Canedo, Margarete da Silva, Fabiana P. Vieira, Angêla Maria V. Balbino, Roselúcia Lázaro da Silva, Janaína Flores de Matos, Kaylayni da Silva Vieira.

Apoio: Projeto de Extensão Novas Tecnologias e Ação Comunitária - Coordenação: Prof. Dr. Bruno FuserGrupo de Pesquisas “Processos Comunicacionais, Educação e Cultura”/ UFJFSecretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural/ Ministério da CulturaTIRAGEM: 1.000 exemplares | PERIODICIDADE: mensal E-mail: [email protected]

Foi-se o tempo em que ser pro-fessor era uma situação de

respeito e admiração. Hoje, o papel principal é dado ao aluno, professor é mero coadjuvante! Indigna-se pelo fato de o professor “perder as estribeiras” com um aluno reinci-dente na indisciplina (Professor= Ser Humano= Perder a paciência), mas há indignação quando um alu-no ataca verbalmente o seu profes-sor? Ou quando não cumpre com suas tarefas, brinca em sala de aula e desfaz da autoridade do professor? E por falar em indignação...

Ofereceu-se algum apoio, uma nota sequer de apoio ao episódio acontecido em 2012 quando um professor da nossa escola foi insul-tado, violentamente agredido por palavras de baixíssimo calão em sua sala de aula perante aos demais alunos? Não me lembro! Porque não houve esse apoio. Acredito, até, que poucos tenham conhecimento do assunto. Provavelmente, alguns sem desconfiômetro, podem dizer: “Professor incapaz de conduzir uma sala de aula.” “ Aulas chatas com muita orientação e muita exigência.” “Ele ofendeu o professor, mas é uma criança!”

Pois, a esses sem desconfiôme-tros, solicitamos: Entrem numa sala de aula e observem a realidade bra-sileira. Nossa Santa Teresa é com-posta por uma “equipe incapaz”, de mau exemplo que dá aula na lousa, leva filmes, trabalha com tecnolo-gia, traz livros literários para a lei-tura em sala de aula (o que, às ve-

zes, resulta numa revolução!), leva alunos à biblioteca para realizarem pesquisas e a outros locais educati-vos. E até a “passeios interessantes”, como Ouro Preto, onde estudam e conhecem profundamente a história do Brasil e de Minas Gerais como ela realmente é. Além disso, essa mesma equipe de mau exemplo, de professores incapazes, elabora ativi-dades escolares como provas, pla-nejamentos, correções nos fins de semana, atividades lúdicas e mesmo assim, nada está a contento.

Nós, profissionais da educação com formação acadêmica, somos os únicos que não sabemos como agir em sala de aula, como lidar com nossos alunos. Não temos esse potencial que acreditávamos ter. E também não temos o respeito que achávamos merecer. Isso poderia ser resolvido com a presença e apoio da comunidade, da família e da es-cola. E não por aí, na rua dizendo o que ouviu falar. Ouvir falar é muito pouco, para divulgar num veículo de comunicação e afirmar com ve-emência.

Gostaríamos de ver no jornal de Chiador um comentário, menor que seja, que exalte a Escola Santa Te-resa através de seus profissionais, através de grandes feitos como: Gincana Estudantil, passeio turís-tico em busca de conhecimento al-tamente profícuo à vida estudantil, palestras sobre drogas lícitas e ilíci-tas ministradas pelo pessoal da Po-licia Militar e pelos próprios alunos apresentadas em outros municípios como : Santana do Deserto e Mar de Espanha, dramatização sobre os li-vros de Literatura, com os quais tra-balhamos na escola, café da manhã

entre professores e alunos, grupo de dança e tantas outras coisas.

Chiador é uma cidade que se des-taca no quesito “educação” através de seus bons professores, poden-do citar que, recentemente, vários alunos foram aprovados em vesti-bulares para: Medicina, Física, Ma-temática, Psicologia, Farmácia, Jor-nalismo, Economia e tantos outros. Esses foram alunos dos mesmos professores que, segundo o jornal, causam desconfiômetros.

Houve, nesta escola, um aluno que foi medalha de ouro em Mate-mática, sétimo lugar no Brasil e 2º em Minas Gerais, sendo agraciado solenemente no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Alguém fez refe-rência a esse fato?

E o alto índice alcançado no IDEB 4,4 (Índice de Desenvolvimento na Educação Básica)o qual foi o exi-gido e que muitos municípios não conseguiram esse feito como Chia-dor?

Então, gostaríamos de ver publi-cados no Jornal de Chiador fatos como esses, e que as críticas sejam construtivas e fundamentadas, para que os leitores saibam o que na re-alidade acontece na Escola Santa Teresa através dos profissionais da Educação.

Esse “ouviu dizer” traz reper-cussão negativa para o município e professores, porque não retrata a realidade e omite os fatos positivos e nós, na condição de munícipe, ou funcionário temos que fazer de tudo pra zelar pelo bom nome da institui-ção, não que não deva criticar, mas antes de tudo se alicerçar para não cometer injustiça e generalizar a ca-tegoria.

Professores:Carina Della GarzaCarlos VicenteMaria Inês Alvim Biage Silva

A culpa será sempre do professor?

Desde janeiro, temos realizado reuniões de pauta nas diver-sas localidades do município, com o objetivo de convidar os

moradores a participarem do projeto. O Jornal de Chiador nasceu em 2008 e já recebeu o reconhecimento de importantes entidades, se consolidando como um veículo de comunicação comunitária. E é nesse contexto de democracia que o JC tenta dar espaço para as mais diversas vertentes do pensamento crítico.

Em nossos contatos diretos com a comunidade, reforçamos que a comunicação é um direito cidadão, e que a expressão de opiniões (contrárias ou favoráveis ao poder público) é extremamente benéfi-ca para a democracia. Dessa forma, reiteramos sempre a impor-tância de haver, nas páginas do JC, o reflexo direto das opiniões, pensamentos, anseios, críticas e elogios dos moradores. E é o que se tem visto, em todas as edições desta nova fase do projeto.

Dessa forma, usamos esse espaço para ressaltar que o JC não tem religião ou partido político, e somente um compromisso com o direito à comunicação, conforme previsto no Capítulo V da Constituição Federal:

“Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qual-quer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§ 1º - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.

§ 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológi-ca e artística.”

Hoje vamos lembrar uma pessoa que viveu em nossa comuni-dade com sua simplicidade, fé e simpatia. Sá Euzébia, como

era conhecida, nasceu no município de Mar de Espanha, distrito de Saudade, na Fazenda São Jerônimo. Mãe de numerosa família, com o passar do tempo, já viúva, veio morar aqui, pois era muito conheci-da e estimada por todos. Exercia a profissão de parteira, como eram conhecidas as pessoas que durante o parto e o resguardo ajudavam em casa de família, permanecendo ali até que o umbigo caísse e ter-minasse o longo resguardo da mãe. Como mostra esta foto, ela com o Nélio (nascido em 06/03/1951) - filho do casal Fausto da Costa Mattos e Guiomar G. Mattos. Sá Euzébia foi embora para Caxias nos anos 1961.

Fizeram HistóriaWilma do Cartório

Foto: Acervo da colaboradora

Boi na Brasa 2013

A noite do primeiro de ju-nho foi um sucesso! A

tradicional festa “Boi na Bra-sa” deste ano surpreendeu com seu público cada vez maior. Teve a presença dos cantores Fabrício e Gabriel cantando o Sertanejo Universitário do momento que colocou a galera pra dançar...

Com o desfile Country Chiador elegeu suas princesas e mais uma rainha!

A estrela da Festa foi Fer-nanda Pereira dos Santos, Fer-nandinha, que brilhou com toda sua beleza, simpatia e ele-

gância na passarela. As prince-sas Ana Gabrielly Nascimento Magalhães e Kamylla da Silva Almeida nos prestigiaram com toda simpatia! Parabéns meni-nas, vocês deixaram nossa fes-ta mais bonita!

Fabiana Resende

Parabéns !

Aniversariantes do mês:Mabel Salgado Pereira -11/05Rodrigo Galdino Ferreira - 21/05Carlos Henrique Izidoro Ferreira - 23/05Júlia Rosa - 04/06Luiz Machado - 04/06Rejane Rosa - 04/06Madalena de Jesus Furtado de Almeida - 29/05

Mensagens

Madalena de Jesus Furtado de Almeida, Feliz aniversário que Deus te abençoe. São os votos de Edy e família. Ilustração: internet

Tradução: 100% leite materno

Editorial

Fotos: Renato Rosa

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Chiador MG Venha conferir.

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ERRATA

Edição 35 (abril/maio): Pág. 8: a foto do canto inferior direito retrata a Capela Nossa Senhora Aparecida, em Santa Fé. Os templos católicos localizados em Penha Longa e Chiador Estação são capelas, e não igrejas. Pág. 10: a receita de pastel de guaraná foi enviada por Angela Cláudio.Nas edições 34 e 35, o Ano é V (e não IV, como foi grafado na capa).

Page 3: JC - Junho de 2013

Junho / 2013 JORNAL DE CHIADOR Junho / 2013 JORNAL DE CHIADOR

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Parada Braga é um lugar esquecido pelas autorida-

des, não temos um campo/qua-dra para nossas crianças, que são obrigadas a brincar na rua, divi-dindo espaço com os carros. Não temos um posto de saúde, quan-do precisamos de médico temos que nos locomover para Chiador ou Penha Longa. E mais, temos que chegar cedo para conseguir vaga, esperar algumas horas para

o médico que às vezes [atende à] tarde, mas temos que chegar cedo mesmo assim.

Necessitamos de um Posto para nosso melhor atendimento aqui na Parada, pois às vezes nos locomover doentes é difícil. Nossas crianças têm que faltar aula para ir ao posto, que fica em Chiador e Penha Longa. [Um posto] aqui facilitaria as nossas vidas. (Fabiana P. Vieira)

Acertaram na [escolha do] responsável pelo pre-

ventivo em Penha Longa, pois é difícil mostrar a sua intimidade para uma pessoa que não co-nhecemos. É um exame pouco confortável, se a profissional

não ajuda, fica difícil. Mas eu fiz [o exame] com uma pessoa óti-ma, que me deixou confortável, me esclareceu muitas dúvidas, me informando da necessidade do exame preventivo e do auto-exame das mamas.

(Fabiana P. Vieira)

Espaço do leitor

Parada Braga é um lugar es-quecido pelas autoridades.

Não temos um carro na área da saú-de. É uma pouca vergonha. Porque quando minha sobrinha passou mal, pedimos um carro da prefeitura. Minha irmã teve que arrumar uma carona com um desconhecido para levar a filha dela , que estava passan-do muito mal, para o UPA. Depois

que minha sobrinha já estava no UPA, o carro da prefeitura chegou quarenta minutos depois. Se tivesse que morrer, já tinha morrido. É uma revolta só.

Venho pedir ao responsável pela área de saúde que nos disponibili-ze um carro da área da saúde para Parada Braga. Estamos precisando com urgência

(Margarete da Silva)

Fui convidada para falar sobre o que eu acho que

devia melhorar na minha cidade. Aí então pensei nas coisas que me fazem mais falta, tipo um ponto de ônibus aqui perto da Cerâmica; uma praça de melhor acomodação (bancos); um par-que para as crianças, que aqui não têm como se divertir, porque a quadra vive cheia de adultos e torneios; uma farmacinha no posto, porque tem momentos que os remédios demoram a chegar em nossas mãos. Tem casos que você deveria sair com o remédio

e ele não fica aqui em Chiador, e não tem carro para buscar.

Também mais um motorista de plantão, tem casos que não dá para ficar esperando o carro chegar da Maternidade, UPA ou Hospital, um só motorista não dá conta, aqui é apenas um carro para várias pessoas e carro é o que mais tem, porque são vários com o símbolo da Prefeitura.

Vamos ajudar o povo um pou-co mais, sei que são coisas que não serão feitas do dia para a noite, nos ajude para que possa-mos te ajudar.

(Angela Maria Vieira Balbino)

Durante a campanha polí-tica, foi feita a promessa

de que seriam construídas 30 casas populares, teríamos nossa praça arrumada e nosso parque restaurado, para ter onde nossos filhos brincarem.

Agora eu pergunto: vocês es-queceram da gente?

Eu acho impossível, pois al-

guns de vocês moram aqui, e 8 meses atrás vocês queriam o nosso voto, fizeram de tudo para conseguir.

Agora o povo quer respeito e também que vocês cumpram com a palavra de vocês e façam o projeto sair do papel, pois qua-tro anos passam rápido e o povo tem memória boa.

(Roselucia Lazaro da Cruz)

Quero agradecer em 1º lugar a Deus e a todos que torce-

ram e ficaram felizes junto comigo por eu ter passado no concurso da Prefeitura de Três Rios. Eram 726 pessoas inscritas para concorrer a 68 vagas de técnico de enfermagem

e fiquei em 33º lugar.Preciso deixar registrado a im-

portância de estudar, pois na hora de se fazer uma prova puxar saco não conta ponto e o concurso de Chiador não demora a acontecer! Obrigada.

Janaina Flores de Matos

Venho agradecer ao ex-pre-feito, Itiberê, pois o colégio

da Parada Braga está de parabéns. Em tudo: na área da alimentação, na área da limpeza, [no funcionamento em] período integral, já que é uma oportunidade para quem quiser tra-

balhar e deixar seus filhos.E venho também agradecer à di-

retora Renata, que é responsável por todos os funcionários serem exem-plares.

O colégio é o melhor da região. Muito obrigado por tudo.

(Kaylayni da Silva VieiraMargarete da Silva)

Secretário afirma que obras de pavimentação devem ficar prontas em 2016

Em entrevista à colaboradora Rosângela da Silva Andres, o secretário de admistração, José Roberto Rodrigues, fala sobre o andamento de obras no município

“Inicialmente, gostaria de esclarecer que as perguntas formuladas deveriam ser respondidas pelo Secretário de Obras. Entretanto, como esse cargo não é ocupado atualmente e com o objetivo de contribuir para levar informação à população, me coloco à disposição para contribuir.” ( José Roberto)

Rosângela da Silva Andres

Numa entrevista com o prefeito, ele nos disse que

estaria tomando providências quanto às nossas ruas, que têm problemas de falta de cal-çamento, dentre outros. Pode nos dizer em que prazo todas as ruas do município estarão asfaltadas?

-Entendo a ansiedade da po-pulação pela conclusão da pa-vimentação em todas as ruas do município. Entretanto, temos apenas quatro meses de governo e, por mais que seja uma admi-nistração com perfil da anterior, o atual prefeito tem uma dinâ-mica diferente de administrar. Para alcançarmos os objetivos propostos em campanha é pre-ciso alguns ajustes na máquina pública, de forma a torná-la ain-da mais eficiente e com um cus-to mais baixo, proporcionando assim um superávit financeiro para os investimentos neces-sários. Ao dizer que estaria to-mando providências, o prefeito quis dizer mais precisamente isso.

Seria leviano da nossa par-te estabelecer um prazo para execução da pavimentação de todas as ruas do município sem concluir os estudos necessá-rios, quai sejam: levantamento topográfico, orçamentos, cro-nograma físico e financeiro, memoriais descritivos, etc... Importante salientar ainda que a maioria das ruas desprovidas de calçamento não possui tam-bém os demais itens de infra-estrutura, como drenagem, por exemplo. Mesmo assim a atual administração tem como meta, dependendo da disponibilidade financeira para investimento, concluir a pavimentação de to-das as ruas do município até o

final de 2016. Por fim, e acredito que uma

das decisões mais difíceis, é necessário definir o tipo de pa-vimentação mais adequada para o município. Em se tratando de asfalto, devemos pensar no alto custo da sua manutenção, uma vez que não temos usina de as-falto nas proximidades, tornan-do-o assim um custo elevado e ainda contribuir para o aumento do volume de água nas ruas em decorrência da impermeabiliza-ção do solo.

Uma das obras atuais, a pa-vimentação das ruas Pedro Tavares e Domingos Facio-lo Sabino (foto acima), tinha previsão inicial de término em dezembro de 2012, conforme informações da Secretaria de Transportes do Governo do Estado. Sabe nos informar porque houve esse atraso?

-Importante esclarecer que a pavimentação das Ruas Pedro Tavares e Domingos Faciolo Sa-bino é dividida em trechos, sen-do o trecho que se inicia na Rua Arnor Esteves, sentido Rua José Antônio Alves, financiado com recursos oriundos do convênio n° 245/2012 EMG/SEGOV, fir-mado com o Governo do Esta-do de de Minas Gerais, através

da Secretaria de Governo, com vigência até o dia 13/06/14. E o trecho que se inicia no entron-camento da Rua José Antônio Alves sentido Rua Engenheiro Pedro Costa, financiado com re-cursos oriundos do convênio nº 126/2012 EMG/SETOP, firma-do com o Governo do Estado de Minas, através da Secretaria de Transportes e Obras Públicas, com vigência até 14/06/14.

O prazo previsto para con-clusão da pavimentação dos respectivos trechos era, inicial-mente, de três meses. Devido ao fato de não ter no município de Chiador nenhuma empresa fabricante dos materiais utiliza-dos neste tipo de obra (bloquete e meio-fio), a empresa vencedo-ra da licitação optou por produ-zi-los. Esse fato novo, somado à escassez de mão de obra es-pecializada no município, oca-sionou o atraso na execução da obra.

A obra acima foi financiada pelo Governo de Minas Ge-rais. Atualmente, existe algu-ma obra do município que é financiada por recursos pró-prios? Quais?

-Importante registrar que a obra foi financiada pelo Gover-no de Minas Gerais sim, confor-

me mencionado os respectivos convênios acima, entretanto o município participou com con-trapartida financeira também. O objetivo da atual administra-ção é concluir as obras inicia-das na administração anterior, tal como a Escola Municipal de Sapucaia de Minas. Somente após é que iniciaremos novas obras previstas nas metas do atual governo.

O JC recebeu algumas fotos das comunidades da Parada Braga e Penha Longa, onde al-gumas ruas ficaram alagadas nas últimas chuvas. Porque esse problema aconteceu? Há falhas estruturais no calçamento des-sas ruas? Como a sua secretaria

Na edição do Jornal de Chiador de março deste

ano, o excelentíssimo Prefeito Moises da Silva Gumieri, por entrevista informou que:

“Jamais foi cortado material escolar, uniforme, nada disso foi cortado. Isso tem muito nos estoques. Jamais eu iria fazer um negócio desses”

É evidente que suas palavras soaram sinceras, mas talvez seja uma questão de ajudá-lo a saber que as crianças não têm unifor-me na escola. Se tais realmente existem no estoque e como dito: “Isso tem muito no estoque”. Cadê?

Já estamos chegando à meta-de do ano e nossas crianças vão sem uniforme por não terem re-cebido nenhum pelo menos na pré escola.

Talvez seja necessário chamar os responsáveis por tal setor e analisar o porquê de tal situa-ção.

Na seqüência da entrevista o senhor mencionou que: “as aulas começaram e as pessoas estão tendo todo o suporte, uni-forme...tudo em dia... então isso aí não existiu” ainda no começo disse: “eu acho que são pesso-as que não têm noção de nada e saem falando sem saber o que está acontecendo”.

Entendemos novamente sua sinceridade, e isso mostrou que para o senhor, as coisas estão sendo conduzidas de forma cor-reta, mas não estão. Vamos à escola ver a realidade?

Estamos à disposição para acompanhar tal situação e dar a visão clara para todos, até por-que desejamos que tudo fique bom para seu governo e para os moradores, pais e alunos.

Ronaldo Canedo Silva

Gosta de economizar?

Diante de tantas taxas, impos-tos e outros que acabam di-

minuindo nossa renda mensal, seria de importância para todos nós saber que podemos ao menos começar a diminuir algumas delas.

Veja o caso das taxas na conta corrente: por determinação do Ban-co Central*, a pessoa que desejar, poderá obter uma Conta Corrente sem qualquer taxa durante o mês. Sim, isso mesmo, sem nenhuma taxa para manutenção de sua conta.

Qual o banco que oferece este ser-viço? Todos são obrigados a oferecer

tal conta corrente para seus clientes. Lembramos que como o banco

terá que oferecer tal conta sem ne-nhum prejuízo para seu cliente, o próprio banco não terá lucro men-sal... ahhhh! Isso deve doer, afinal, ninguém quer deixar de ganhar dinheiro, e o banco não é exceção. Mas, graças a esta determinação do Banco Central, todos nós podemos economizar todo mês e no montante do ano, um bom dinheiro que pode ser usado melhor para beneficio de nossa família.

Então se desejar ter tal economia, faça assim: entre em contato com seu banco, seja por meio do 0800 ou

direto na agência, como já dito, ele (Banco) não quer perder dinheiro e podem dificultar o máximo, mas, você quer perder dinheiro? Então exija seu direito e peça a conta de serviços essenciais**, este é o nome da conta corrente sem custo.

Mas, fique atento! Para que tal conta seja sem custo, você somente poderá obter os seguintes serviços mensais que é o suficiente para a maioria dos correntistas:- Cartão de débito;- Dois extratos mensais no caixa ele-trônico;- Quatro saques por mês;- Dez folhas de cheque;

- Duas transferências de dinheiro no mesmo banco por mês;- Compensação de cheque;- E consultas pela internet

Se tais serviços mensais forem suficientes para você e sua família, confira com o banco tais serviços e vai em frente, pois para o bom co-nhecedor: “quanto mais você apren-der a economizar, mais condições financeiras você terá”.

* (O Banco Central é a instituição encarregada de fis-calizar, estabelecer normas e fazer com que essas entida-des prestem serviços adequados e satisfatórios)

** (A Resolução no 3.518/2007 do Banco Central, em vigor desde 30 de abril de 2008, atualizada pela Resolução

no 3.919/2010)

Ronaldo Canedo Silva

pretende resolver o problema?-As obras de pavimentação da es-

trada que liga Chiador a Três Rios, que inclui a comunidade da Parada Braga e o distrito de Penha Longa, foram executadas pelo Consórcio EMPA S/A, vencedor da licitação realizada diretamente pelo DER-MG. Todos os projetos e fiscali-zação da execução da obra são de responsabilidade do DERMG. Es-tamos em constante contato com a direção da regional Juiz de Fora do DERMG e, segundo as últimas in-formações obtidas, a obra ainda não foi entregue pelo Consórcio EMPA. Portanto, temos que aguardar a con-clusão da execução do contrato para que, ai sim, caso permaneça alguma deficiência, tomarmos as providên-cias necessárias.

Acima, morador da Parada Branga atravessa rua alagada pelas chuvas do começo deste ano. E Escola de Sapucaia de Minas em obras desde a gestão anterior.

Vânia Afonso

Daisy Cabral

Foto: Facebook / Gelson Correa

Page 4: JC - Junho de 2013

Drogas... para que?

Ronaldo Canedo Silva

Ei você! Preste atenção em algo de suma impor-

tância, pois seja qual for a sua situação, existe em toda a parte: as DROGAS!

Parece um assunto já muito “batido”, todos falam e parece que já sabemos de tudo. Mas diante da curiosidade, influência de “amigos” e aliado a facilida-de de acesso e obtenção das dro-gas, muitos de nossos jovens e familiares estão se prendendo a tal vicio que leva a dependência e muitas vezes a morte.

Mas para você que está na escola saiba de uma coisa: o rumo de sua vida pode em mui-to ser traçado nas suas escolhas de hoje. Tenha certeza que um “amiguinho” que incentiva você

a usar algo que te fará mal, não é seu amigo. Converse com seus pais, seus professores e até com a polícia, mas, tenha firmeza em decidir em não ser um tolo, dei-xe que cada um siga o caminho que quer, procure ajudar, mas não precisar fazer as mesmas besteiras que eles fazem. Seja sábio! Seja dono do seu corpo e não permita ser um dependen-te de algo que destrói você, sua família e todos que você ama e poderá conhecer!

Vamos tratar mais deste as-sunto de tanta importância em futuras edições deste jornal, mas tenha certeza que sua vida não será nada boa com o uso de drogas. Pense também em algo: quantas vidas são tiradas por causa das Drogas? Se você

usa, você contribui. Sendo as-sim, não se assuste ao ver nos jornais os roubos e assassinatos causados pelo tráfico, pois você estará ajudando a manter tal si-tuação.

Mas numa preocupação sin-cera com os jovens, falaremos sempre sobre um tema de im-portância em cada edição. No próximo jornal teremos a parte 02 sobre este tema (drogas).

Se você é educador da rede municipal, autoridade política, da segurança pública, religioso, pais ou jovens e quer levantar o assunto, dar uma sugestão ou qualquer ajuda sobre tal tema e outros, procure-nos.

Jovens conversem sobre tais temas levantados e pais estejam atentos ao que será dito!

Edy de Souza Resende contou-nos que certo dia foi abordada na rua por uma mãe em desespero que contou a ela seu drama. A mãe desabafou que há um ano não vê o filho, pois este está internado em uma clínica para dependentes químicos e pediu para publicar nesta edição do Jornal de Chiador a mensagem ao lado, para que outras mães na mesma situação não percam a fé e a esperança. (Daisy Cabral)

Filho pródigo

Mensagem

Desolada mulher desprendeu-se da terra e achou-se à rente de Jesus, suplicando:_Senhor, compadece-te de mim! O mundo me atormenta e a vida fez-me escrava. Tenho um filho que incessante-mente me ere o coração... Esperei-o com meus melhores sonhos, embalei-o nos braços... Entretanto, encontro nele o meu suplício. Porque isso, amado amigo? Porque tanto sofrimento em troca de tamanha abnegação?O eterno Bem Feitor acariciou lhe a cabeça dolorida e explicou:_Filha, só o amor pode educar os filhos de Deus. O que seria do tronco se a terra não suportasse, ou do ninho sem que a ramada lhe resguardasse a esperança.E mãe:_Mas, Senhor, quem teria colocado em meus braços semelhante martírio? Quem, talvez, por engano, teria situado em meu peito este filho difícil e indiferente, acreditando que o meu amor de mulher ignorante e frágil conseguisse educa-lo?Foi, então, que, com grande surpresa, a pobre mãe escu-tou de Jesus esta simples palavras:_Minha filha, fui EU.

Junho / 2013 JORNAL DE CHIADOR Junho / 2013 JORNAL DE CHIADOR

4 5Mães de Minas, a importância do leite materno e seus benefícios

A mídia comunitária tem se empenhado bastante, o

que é muito positivo para as pes-soas. Desde 24 de abril de 2013, estou fazendo, junto com outras duas moradoras da cidade, o curso de Comunicação Comunitária do “Mães de Minas”. Esse curso tem nos ensinado como levar o conhe-cimento às pessoas e como atuar nessa área.

Hoje em dia a mortalidade de mães e de crianças é preocupan-te. Eu como mãe, antes do curso, não tinha conhecimento do grande benefício que traz a amamentação. Numa manhã de quarta-feira, re-solvi colher algumas informações com uma moradora de Chiador que está amamentando. Joseane de Carvalho, 34 anos (foto acima), nos recebeu em sua casa e contou um pouco da experiência na ama-mentação de suas duas filhas.

Durante a sua primeira gesta-ção, aos 18 anos, Josiane ama-mentou por somente dois meses. Apesar de fumar, beber e não se alimentar adequadamente na épo-ca, ela afirma que tinha bastante leite. “Quando ela [a filha, que hoje tem 12 anos] chorava, eu dava. Ou quando via que tinha muito espa-ço [de tempo] que ela mamou, eu dava. De 3 em 3 horas”, explica a mãe.

“Hoje eu sei que eu tenho que me alimentar melhor; eu não fumo, eu não bebo”, completa Jo-siane, relatando que adquiriu essas informações com a idade. Atual-mente, Josiane tem conhecimento dos direitos no período da ama-mentação, o que não ocorreu na

sua primeira gestação. Patrick Pereira Mon-

nerat, médico pediatra em Chiador e Penha Longa, gentilmente nos cedeu essa entre-vista. Nela, ele traz esclarecimentos sobre amamentação.

Jornal de Chiador: Qual a importância da amamentação?

Patrick: Tem várias pessoas que saem be-neficiadas. Em pri-meiro lugar, a mãe: a

proteção contra o câncer de mama e de útero. [A mãe que amamenta] tem bem menos chance de ter es-ses problemas pro resto da vida. E é uma vantagem para toda a famí-lia: é de graça.

JC: É excelente, né? Patrick: E a grande vantagem

e importância é para o bebê. Eu costumo falar em três grandes vantagens. Primeira vantagem, a nutricional: ele [o leite mater-no] tem todos os ingredientes, na quantidade correta. Proteínas, carboidratos, vitaminas, água. [O bebê] estando no peito, está ex-clusivamente nutrido. Segunda vantagem: afetiva. O elo, o laço entre bebê e mãe é muito mais fortalecido. E a terceira grande vantagem é a proteção contra do-enças. O bebê adoece menos e, dificilmente, de forma grave. Toda doença que a mãe já teve desde a infância já produziu anticorpos, e esses anticorpos saem no leite. Por isso a menor chance de doen-ças infecciosas, como gripe, otite, sinusite, pneumonia, meningite. E também, ele [o leite materno] pro-tege contra doenças do adulto. Ne-ném que mama no peito por maior período tem menor chance de ser diabético, hipertenso e ter proble-mas cardiovasculares.

JC: De quanto em quanto tempo se deve amamentar?

Patrick: [O bebê] deve mamar por livre demanda, sem hora mar-cada. O leite [materno] tem uma característica que faz as mães con-

fundirem, porque ele tem rápida digestão. Por isso dá fome rápido e acha-se que o leite não susten-ta. Porque quanto lhe é oferecido uma mamadeira, ele [o neném] fica mais tempo sem mamar. O leite de vaca empanzina, por isso a digestão é mais difícil. Já o ma-terno, como é próprio do neném, ele digere mais facilmente. Por isso a fome mais rápida. [O bebê] deve ser alimentado na hora que está com fome: seja meia hora de-pois que manou, seja cinco ou seis horas depois. Não acordá-lo para mamar. Neném que mama no pei-to ele mesmo faz a hora.

JC: Existe leite forte ou fraco?Patrick: Confundem muito isso

também, porque quando os leites artificiais chegaram ao Brasil, esse foi o argumento que eles utiliza-ram para vender. E os pediatras, os médicos, na época sabiam muito pouco sobre o aleitamento mater-no. Baseado nisso, vem se falando em leite fraco, que rapidinho dá fome de novo; e que quando mama [leite artificial] o bebê fica um tem-pão sem mamar. Mas na verdade, ele ficava mais empanzinado... é como comer uma feijoada; a gente demora mais a ter fome. O leite da mãe de 150 quilos ou de 40 quilos tem em média 57 a 68 calorias. Todo leite sustenta bem o neném.

JC: Quais são os maiores casos da interrupção da amamenta-ção?

Patrick: O principal motivo é a [falta de] informação mesmo. As mães são pouco informadas. Hoje, graças a Deus, os profissionais de saúde estão de fato aprendendo a lidar com o aleitamento materno. [Mas] havia uma desinformação geral, pois o profissional de saúde não sabia orientar.

JC: Em alguns casos os seios racham. O que o senhor indica para isso?

Patrick: A principal causa de rachadura é a pega inadequada, quando o neném está pegando de uma forma errada. É muito co-mum o neném que usa mamadei-ra ou usa bico [chupeta] aprender

Vânia Afonso

Fotos: Vânia AfonsoAcima, pediatra Patrick Mon-nerat

Sou animal, mas não sou sujo!

Vamos falar sério? A ilus-tração desta matéria que

mostra o cachorro recolhendo suas fezes não vai ocorrer, pois eles não conseguem por diver-sos motivos, que nem preci-samos falar aqui. Eles não são sujos, mas fazem sujeiras que precisam de pessoas conscien-

tes para ajudar a limpar. No entanto, é uma pouca

vergonha para o município deixar tantos cãs espalhados pela cidade e distritos. Pelo que podemos notar muitos destes cachorros não tem donos. Se alguns têm donos, faríamos bem em analisar a mesma questão que a prefei-tura deve estar atenta, ou seja: isso pode trazer sérias doen-ças a todos nós!Muitos podem estar infecta-

dos por vermes que podem ser transmitidos e causar doenças para o ser humano e mesmo do contrário, a simples presença constante de fezes e urina traz prejuízos à saúde dos moradores e transeuntes. Muitas podólogas (profissional que cuida ou au-xilia na área de saúde dos pés e

tornozelos) reconhecem que em especial as mulheres e crianças que usam mais calçados abertos ou pisam diretamente no chão, sofrem com problemas de con-taminação.

Difícil é dizer que a cidade de Chiador não se enquadra neste perfil. O “parquinho” da pra-ça, fica aberto para que tais cãs possam fazer as suas necessida-des na areia mantida por lá, as calçadas e ruas estão cheias de fezes e urina, apenas para citar alguns.

Muitos moradores que amam tais amiginhos, por pena aca-bam dando alimentação e pres-tam serviços veterinários, isso é nobre e importante. Mas reco-nhecem que fazem isso porque não existe nenhum plano do go-verno para resolver tal questão. Sendo assim, solicitamos aos vereadores e o próprio prefeito que nos ajude!

Ficaremos acompanhando tal ponto de importância e caso o vereador interessado ou o prefeito deseje falar sobre este ponto, estaremos à disposição. Grato!

Nota: E pelo amor de Deus, dar veneno para os animaizi-nhos, além de crime é de uma crueldade sem tamanho. Existe como resolver o problema sem fazer tal maldade.

Ronaldo Canedo SilvaPadaria

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uma forma de sugar equivocada. A melhor coisa hoje para a racha-dura é a correção da pega. Se es-tiver usando mamadeira ou bico, suspender. Deixar só o leite ma-terno. O sol é o que mais ajuda... A gente deve evitar todas essas pomadas, [pois] elas têm uma pe-quena absorção e chegam a con-fundir o gosto.

PARTICE DA PRÓXIMA EDI-

ÇÃO DO JORNAL DE CHIADOR.

UM JORNAL CO-MUNITÁRIO DE

VERDADE!

.DIREITOS MATERNOS

A trabalhadora com carteira assinada tem direito a 120 dias de licença, a partir dos oito meses (36 semanas). Em casos excepcionais, a licença pode ser aumentada mediante atestado médico.Até o bebê completar seis meses, a mãe tem direito a dois perí-odos de 30 minutos por dia para amamentação, se o bebê estiver amamentando no peito. Ela pode negociar no seu serviço os melhores períodos (por exemplo: no horário do almoço, no final do dia, etc.). A gestante trabalhadora não pode ser demitida durante a gesta-ção e até seis meses após o parto.Se a gestante é estudante, a partir do oitavo mês de gestação e durante os três primeiros meses após o parto, ela poderá ter seu rendimento escolar acompanhado e avaliado por meio de traba-lhos feitos em casa. Assim, ela não perderá o ano ou o semestre escolar.A mãe adotiva tem os mesmos direitos da mãe biológica.Após o parto, é garantido o alojamento conjunto: mãe e bebê juntos 24 horas por dia, para possibilitar o contato mãe/filho, estimular e facilitar a amamentação, e dar segurança à mãe em relação aos cuidados com seu bebê.Informações: Mães de Minas, tel: 155.