jc - agosto/setembro de 2013

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CAVALGADA “SÓ O AMOR CONSTRÓI” Evento comemora 23 anos de sucesso. PÁG.3 O POVO QUER SABER JC leva perguntas de chiadorenses ao prefeito. PÁG.5 Agosto-Setembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR 8 JORNAL DE CHIADOR APOIO: Projeto de extensão Novas Tecnologias e Ação Comunitária Coordenação: Prof. Dr. Bruno Fuser UFJF – 2013 Grupo de Pesquisas “Processos Comunicacionais, Educação e Cultura”/ UFJF JORNAL DE CHIADOR Com nícias de Parada Braga , Penha Longa e sede Comunitário de Verdade / agosto e setembro de 2013 / Ano V - Nº 38 / Distribuição Gratuita O PIONEIRO CHIADORENSE Conheça um pouco sobre o primeiro prefeito eleito no município. PÁG.4 Açúcar e afeto Juliana Martins N o dia 26 de julho, tive uma experiência única: acompanhei de perto a fabricação artesanal de açúcar e rapadura, na fazenda do Sr. Tão Resende, na região da Tocaia. Frequento Chiador desde pequena e nunca tinha visto ativi- dade tão bacana! Assim que chegamos, eu e meus familiares fomos recepcionados pela Sra. Ana, que logo iniciou a explicação das etapas: primeiro, a cana é colocada no moedor, que envia a garapa para uma caixa d´água. A torneira da caixa desemboca no primeiro tacho (de um sistema de três, aquecidos por fogo de lenha), onde se inicia o aquecimento e retiram-se as impurezas com a ajuda de um coador. O caldo da cana passa então ao segundo tacho, para continuar a fervura. Atingido o ponto do melado, este é retirado do fogo às pressas e filtrado antes de ser armazenado. Quando o caldo continua a ferver no terceiro tacho, passa-se do ponto de melado para o de rapadura, que pode ser maciça ou batida (mais macia). Por fim, quando a rapadura estiver suficien- temente batida e esfarelar, tem-se o famoso açúcar mascavo. Quem avaliava se a rapadura já estava no ponto de ser espa- lhada na cuba era o Sr. Zezinho, que realizava testes a toda hora – “Temos que ser rápidos, não podemos deixar passar do pon- to”. O Sr. Afonso comandava Senhor Zezinho virando na tina Fotos: Juliana Martins a distribuição da rapadura na forma e fiscalizava o processo de produção como um todo. Fiquei encantada por tudo. Mas o que mais me admirou foi a união da família Resende, que não precisou de ensaio para que tudo desse certo: a divi- são das tarefas no engenho estava bem clara e todos se sentiam orgulhosos por poder fazer a sua parte e mostrar à quem chegasse. Inclusive as crianças, que ficavam à beira da cuba aguardando o momento de raspar os cantos e dar o ponto de rapadura com a ponta dos dedos, fazendo o chamado “puxa-puxa”. Infelizmente, não pudemos encontrar o Sr. Tão, para parabenizá-lo pela iniciativa de compartilhar seu espaço com os visitantes: soubemos que ele es- tava hospitalizado e só teria alta no dia seguinte. Na verdade, todos estão de parabéns, não só por ser a única propriedade da região a manter a tradição da fabricação artesanal do açúcar por quase 100 anos, mas também por mostrar que o afeto familiar faz a diferença. DA CANA AO AÇÚCAR MASCAVO Conheça um pouco sobre a fabricação artesanal em nossa região. PÁG.8 Moendo a Cana Senhor Afonso distribuindo a rapadura Açúcar Mascavo CAMPEONATO DA SEGUNDA DIVISÃO DE TRÊS RIOS Time de Penha Longa vence nos pênaltis. PÁG.2 Foto: Alcenira Gonçalves (Cenira) EVENTO NA ESCOLA SANT A TEREZA Projeto quer aproximar pais e instituição de ensino. PÁG.6 Foto: Ronaldo Canedo Silva Foto: Juliana Martins

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Edição 38 do Jornal de Chiador

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Page 1: JC - Agosto/Setembro de 2013

CAVALGADA “SÓ O AMOR CONSTRÓI”Evento comemora 23 anos de sucesso. PÁG.3

O POVO QUER SABERJC leva perguntas de chiadorenses ao prefeito. PÁG.5

Agosto-Setembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR

8

JORNAL DE CHIADOR

APOIO:

Projeto de extensão Novas Tecnologias e Ação Comunitária

Coordenação: Prof. Dr. Bruno FuserUFJF – 2013

Grupo de Pesquisas “Processos Comunicacionais, Educação e

Cultura”/ UFJFJO

RNAL

DE

CHIADORCom notícias de Parada Braga, Penha Longa e sede

Comunitário de Verdade / agosto e setembro de 2013 / Ano V - Nº 38 / Distribuição Gratuita

O PIONEIRO CHIADORENSEConheça um pouco sobre o primeiro prefeito eleito no município. PÁG.4

Açúcar e afetoJuliana Martins

No dia 26 de julho, tive uma experiência única: acompanhei de perto a fabricação

artesanal de açúcar e rapadura, na fazenda do Sr. Tão Resende, na região da Tocaia. Frequento Chiador desde pequena e nunca tinha visto ativi-dade tão bacana!

Assim que chegamos, eu e meus familiares fomos recepcionados pela Sra. Ana, que logo iniciou a explicação das etapas: primeiro, a cana é colocada no moedor, que envia a garapa para uma caixa d´água. A torneira da caixa desemboca

no primeiro tacho (de um sistema de três, aquecidos por fogo de lenha), onde se inicia o aquecimento e retiram-se as impurezas com a ajuda de um coador. O caldo da cana passa então ao segundo tacho, para continuar a fervura. Atingido o ponto do melado, este é retirado do fogo às pressas e filtrado antes de ser armazenado. Quando o caldo continua a ferver no terceiro tacho, passa-se do ponto de melado para o de rapadura, que pode ser maciça ou batida (mais macia). Por fim, quando a rapadura estiver suficien-temente batida e esfarelar, tem-se o famoso açúcar

mascavo. Quem avaliava se a rapadura

já estava no ponto de ser espa-lhada na cuba era o Sr. Zezinho, que realizava testes a toda hora – “Temos que ser rápidos, não podemos deixar passar do pon-to”. O Sr. Afonso comandava Senhor Zezinho virando na tina

Fotos: Juliana Martins

a distribuição da rapadura na forma e fiscalizava o processo de produção como um todo.

Fiquei encantada por tudo. Mas o que mais me admirou foi a união da família Resende, que não precisou de ensaio para que tudo desse certo: a divi-são das tarefas no engenho estava bem clara e todos se sentiam orgulhosos por poder fazer a sua parte e mostrar à quem chegasse. Inclusive as crianças, que ficavam à beira da cuba aguardando o momento de raspar os cantos e dar o ponto de rapadura com a

ponta dos dedos, fazendo o chamado “puxa-puxa”.Infelizmente, não pudemos encontrar o Sr. Tão,

para parabenizá-lo pela iniciativa de compartilhar seu espaço com os visitantes: soubemos que ele es-tava hospitalizado e só teria alta no dia seguinte. Na verdade, todos estão de parabéns, não só por ser a única propriedade da região a manter a tradição da fabricação artesanal do açúcar por quase 100 anos, mas também por mostrar que o afeto familiar faz a diferença.

DA CANA AO AÇÚCAR MASCAVOConheça um pouco sobre a fabricação artesanal em nossa região. PÁG.8

Moendo a Cana

Senhor Afonso

distribuindo a rapadura

Açúcar M

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CAMPEONATO DA SEGUNDA DIVISÃO DE TRÊS RIOSTime de Penha Longa vence nos pênaltis. PÁG.2

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EVENTO NA ESCOLA SANTA TEREZAProjeto quer aproximar pais e instituição de ensino. PÁG.6

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Agosto-Setembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR Agosto-Setembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR

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EXPEDIENTE:JORNAL DE CHIADOR é um veículo comunitário e sem fins lucrativos editado pela Associação Comunitária Amigos do Jornal de Chiador. CNPJ 10.966.847/0001-89Jornalista responsável: Rodrigo Galdino - MTb 15.219/MG | Projeto gráfico e diagramação: Daisy Cabral | Revisão: Rodrigo Galdino

Colaboradores: Juliana Martins, Fabiana Resende, Ronaldo Canedo Silva, Ailton Magioli, Paola Cristina, Arlety de O. e Silva,Wilma do Cartório, Vânia Afonso, Alcenira Moreira Gonçalves, Elisanea de Paula, Bruno Fuser, Bernardo F. de Almeida, Marília Fernandes Alvim, Ana Flávia Fernandes Alvim, Carla Izidora, Carlos Henrique Izidoro Ferreira e Janaina Flores de Matos.

Apoio: Projeto de Extensão Novas Tecnologias e Ação Comunitária - Coordenação: Prof. Dr. Bruno FuserGrupo de Pesquisas “Processos Comunicacionais, Educação e Cultura”/ UFJFSecretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural/ Ministério da CulturaTIRAGEM: 1.000 exemplares | PERIODICIDADE: mensal E-mail: [email protected]

Penha Longa entra para a história do futebol da região

Neste último dia 1º de setembro, teve fim

o Campeonato da Segunda Divisão de Três Rios, orga-nizado pela DIFATRI - Di-visão de Futebol Amador da cidade. Com participação de oito times na categoria titular, onde Penha Longa, Sapucaia e Serrariense concorreram com times do município de Três Rios, como: Bempos-tense, Garça, Purys, Boa Vis-ta e Grêmio.

Disputado em um único turno, onde todos jogaram contra todos, o Penha Lon-ga, com muita garra, união e força de vontade, comandado pelo técnico Casemiro e pelo auxiliar técnico Cancão, con-seguiu a classificação para a semifinal, onde derrotou a equipe do Serrariense den-tro de casa e conseguiu um empate fora. Assim, como a equipe do Bempostense tinha eliminado a equipe do Purys nos pênaltis, então estava fi-gurada a grande final entre Penha Longa e Bemposten-se.

A final foi em dois jogos disputadíssimos e emocio-nantes, onde o Penha Longa venceu o primeiro jogo, no dia 25 de agosto, por 1 a 0; e o Bempostense venceu o

segundo jogo, em 1º de se-tembro, por 2 a 1. O título foi disputado em cobrança de pênaltis, onde o grande destaque foi o goleiro Bruno, do time de Penha Longa, que defendeu duas penalidades, dando assim o título da Se-gunda Divisão da DIFATRI de 2013 ao Penha Longa, que venceu o Bempostense por 3 a 1.

O troféu foi entregue pelo Prefeito do Município de Três Rios, Vinicius Farah. Nas premiações, o Penha Longa teve o artilheiro do campe-onato, João, e o destaque, Tiaguinho. Os jogadores que participaram brilhantemen-te deste campeonato foram: Bruno, Branco, Tica, César, Kitu, Edgar, Merenda, Mar-rento, Duí, Rocha, João, João

Bernardo F. de Almeida

“Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião da equipe editorial do JC”

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Vitor, Henrique, Teí, Tiagui-nho, Landerson, Josimar, Nini, Alex Miguel, Rodrigo, Rodriguinho, Cacaio, Mu-rilo, Rossimar e Bernardo. Presidente do Time: Mauri-cio, Vice-Presidente: Tica e Diretor: Bernardo.

Toda equipe agradece ao apoio dado pela Prefeitura Municipal de Chiador, que patrocinou o uniforme do time, e a todos que torceram para que esse título viesse. Nosso muito obrigado.

Equipe é a grande vencedora do Campeonato da Segunda Divisão de Três RiosFoto: Paola Cristina

Entrega do troféu

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Goleiro Bruno

Tão Rezende e a Fazenda da Vitória: fazendo história

Fabiana Resende

Sebastião Evaristo de Re-zende, filho de José Eva-

risto de Rezende e Ignês Maria de Rezende, também filho das Minas Gerais e nascido em Ma-ripá em 18/12/1921, fabrica nos dias de hoje, artesanalmente, o açúcar mascavo junto com seus filhos, nas dependências da fa-zenda da Vitória. “Açúcar pre-to”, como ele o diz.

Com muito zelo e satisfação, seus filhos, netos, bisnetos e amigos se reúnem para que este ‘acontecimento’ seja realizado e não seja esquecido. Todo ano é assim! Os preparativos sempre começam dias antes. No pasto do Moinho em busca de Piano e Diamante, Retrato e Maqui-nista (bois de carro) e no chiado do carro de boi (hoje substituí-do pelo trator), vem chegando a lenha a ser queimada durante as taxadas.

Cortar bambu gigante (hoje substituído por canos de PVC) e retirar os nós para servirem de passagem da garapa até a caixa.

Processo demorado

Lavar e arear as três taxas de cobre com limão e bicarbona-to e, depois, enchê-las de água. Limpar a esfriadeira de madei-ra, pegar na tulha velha as “es-pumadeiras e conchas de cabo longo” (a tulha não existe mais), limpar a fornalha, lavar os sacos de ração para estocar o açúcar, lembrar de pegar na cozinha aquela banha amarelinha para dar o ponto da última taxada; sem falar nas pazinhas pequenas de dar o ponto e fazer a batida, elas sempre sumiam…

Verificar a correia de couro entre o motor e a roda do enge-nho, lavar o engenho, verificar o reservatório de água do motor (Lister Diesel Engine, motor alemão com um barulho ines-quecível!!!). Nos canaviais, cor-tar e limpar a cana. No fogão de lenha, às 10:30 da manhã, mar-mita já pronta pra todo mundo e parte da tarde dedicada a fazer “merenda”!

Cana cortada, lembro-me do chiado do carro de boi pesado chegando perto do engenho. É véspera do grande dia. Ainda nas primeiras quatro horas, já se podia sentir o cheiro do pri-

meiro bule de café pronto. Tão Rezende já estava de pé e pronto para fazer do meu dia um dos melhores e inesquecíveis da mi-nha vida.

E começavaA primeira ação era acender

o fogo das taxas. Depois, en-caixar a correia que era presa no motor e na roda do engenho, abrir a torneira da água do Lister Diesel, suspender as bobinas e manualmente girar e girar para fazer o motor funcionar. Tac, Tac, Tac... num compasso só. As engrenagens começavam a se movimentar e os primeiros goles de garapa escorriam pelo bambu, caindo na caixa.

Meia caixa de garapa já dá pra começar a primeira taxada. A essa altura, as taxas fervem cheias de água. Depois da re-tirada da água da primeira e maior taxa, ela se prepara para receber a garapa com espuma e ciscos que escorrem até quase transbordar. Nesta taxa, a garapa é fervida e é retirado seu cisco e espuma com uma espuma-deira. Depois a segunda taxa é

esvaziada para receber a garapa da primeira taxa, já fervida e limpa. Nesta taxa a garapa engrossa, tendo consistência de melado. O taxeiro não pode descuidar, pois não pode queimar! Enquan-to dá o ponto, a terceira taxa é esvaziada e recebe o melado da segunda. Na terceira, menor e última taxa é que se “aperta o ponto”. É nessa hora que leva uma pitadinha de banha. Hora de tirar o ponto! Lá vem Tão Re-zende com a pazinha na mão, enfiando-a naquele borbulhante melado e rapidamente joga o que se agarrou na pazinha contra a escorredeira. Se fizer uma bolha transpa-rente eis o ponto! Pode

retirar.Rapidamente é abaixado a

tampa do chaminé, a saída de ar debaixo da esfriadeira é aberta e com a concha de cabo longo o “borbulhante” é retirado da taxa e cai sobre a esfriadeira. Com o auxílio de um rodo, o líqui-do vai tomando consistência e açucarando. Com uma espátula de ferro, o açúcar é remexido e vira pedrinhas. O perfume é en-cantador, o sabor então! É uma delicia... O açúcar esfria, os visi-tantes se deliciam e logo depois

Foto: Fabiana Resendeé ensacado.

O bagaço da cana é jogado no fogo e o engenho não para. Esse é um ciclo que se repete o dia todo, assim como a visi-ta dos amigos mais chegados... Fausto Matos, Heleno Narciso, Cristóvão Rezende, Idê Costa, Sebastião Soares, Jorge Bento entre outros, são presenças con-firmadas!

Eu, neta, nunca vou me esque-cer destes detalhes, de cada som, cada imagem, cada momento que vivi nesta fazenda. Nunca vou me esquecer da companhia, das histórias, do carinho, das ba-gunças, das broncas, do amor do meu vô Tão Rezende. Em nome de todos os seus filhos, netos e bisnetos eu digo, nós te ama-mos, Tão Rezende! Nosso amor, respeito, admiração, carinho é infinito! -

- Leia mais na página 8 -

Foto

: Fab

iana

Res

ende

Ilustração: internet

Feliz aniversário!Alcimar Moreira Gonçalves 11/08Elenice Furtado 05/08Felipe Carlos de Freitas 13/08Gevaldo Furtado 05/08Michele Chavier Bittencurt 24/08Nevaldo Júnior Vieira 25/08Pâmella Ferreira Rodrigues 15/08Paloma Ferreira Rodrigues 28/08Leidiane Furtado da Costa 07/09

Mensagens

Ao meu filho José Célio, que dia 28 de agosto está aniversa-riando, que Deus seja sua companhia constante em sua vida, que tudo de bom aconteça com você. Você é muito importan-te para nós. Sua mãe Edy

À minha filha Mirian, que ani-versaria no dia 05/09/2013. Desejo que tudo de bom es-teja acontecendo com você, que sua vida esteja sempre presente com Deus. Te amo muito.Sua mãe Edy

Page 3: JC - Agosto/Setembro de 2013

Agosto-Setembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR Agosto-Setembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR

3Cavalgada “Só o amor constrói”: 23 anos de sucessoMinha família na escola

Com o tema “Minha famí-lia na escola” e o reforço

com a frase “Escola e Família têm responsabilidade essencial na formação de um cidadão”, no dia 10 de agosto de 2013 foi reali-zado pela Secretaria de Educação

de Chiador um belo projeto.Tal iniciativa é primorosa, ten-

do em vista que nos dias corridos muitas famílias andam se afas-tando de um de seus principais papéis dentro da sociedade, que é uma boa educação e a forma-ção de bons cidadãos. Na oca-sião, foi feita a apresentação do projeto, e os presentes puderam

se reunir para um belo café da manhã e puderam assistir nossas pequeninas crianças realizando apresentações de peças teatrais e musicais. O projeto “Família na escola” já foi realizado outras vezes no município e o objetivo

da Secretaria de Educação é que o mesmo continue em futuras ocasiões programadas.

Segundo a professora do pré-escolar Solange Pereira Resende, que já participou outras vezes do projeto, o objetivo da iniciativa é: “Fortalecer o vínculo entre pais, filhos e a escola tanto afetiva-mente quanto na construção do

Hotel Santo Antônio

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os dias!

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Aceita-se encomendas

6Ronaldo Canedo Silva

aprendizado do aluno”. Segundo a mesma, “o projeto neste dia foi muito valioso pelo comprometi-mento dos pais com a escola e os filhos, apreciando o desenvolvi-mento dos mesmos”. A professora disse ainda que: “para um maior

sucesso, seria neces-sário avisar a todos com maior antece-dência, porque assim mais pais e alunos estariam presentes e também se teria mais tempo para treinar os alunos para as apresentações, tendo em vista que nesta ocasião eles tiveram apenas uma semana para se prepararem”.

Rosilene Marques Priori, que pela pri-meira vez participou do projeto como di-retora, disse: “consi-derei o projeto muito válido, tendo uma boa participação dos pais, alunos e fun-cionários da escola.

Da parte dos alunos, senti que os mesmos estavam muito em-polgados e felizes de a família participar da sua vida escolar”. Quanto aos pais, Rosilene disse: “acredito que os mesmos tenham ficados satisfeitos, pois foi feito o possível para agradá-los”. Se-gundo a diretora, o projeto tem o objetivo de “promover a apro-

ximação dos pais com escola, principalmente com o intuito de ajudar e incentivar os filhos no aprendizado, além de dar oportu-nidade para os pais conhecerem o universo dos filhos e os profes-sores da escola”.

A senhora Divanete Aparecida da Silva Costa esteve presente no dia, e disse: “achei muito bom participar porque a família tem que estar presente nos projetos da escola”. Divanete é avó de Ka-rolliny de Fátima da Silva Costa, aluna do pré-escolar.

Em entrevista a nossa repor-tagem, as alunas do pré-escolar também manifestaram sua ale-gria. Milene Rodrigues Braga disse que gostou muito “de can-tar as musiquinhas”. Já Kary-na Cobicci Fernandes afirmou: “não senti vergonha de cantar e fiquei muito feliz pois meus pais foram”.

Ana Luísa Silva Viana, de 9 anos, aluna do 4º ano da esco-la, nos disse: “adorei participar, principalmente pois meu pai, que pensei que não viesse, este-ve presente, além de minha avó que também se esforçou muito para vir, e minha mãe. Gostei muito de cantar e representar; foi tudo muito divertido, nem dormi de tanta ansiedade, no dia fiquei muito entusiasmada. Foi mui-to bom também estar na escola com meus colegas de turma em um dia que não tivesse aula na escola”.

Professora do pré-escolar, Solange Pereira Resende, apresentado seus alunos em um musical

Foto: Ronaldo C

anedo Silva

Parabenizamos os esforços notáveis dos professores que tra-balharam junto às crianças para que tudo desse certo e daqueles que tomaram a frente na progra-mação, a Secretária de Educação Maximínia Maria Pereira Itabo-ray e a diretora da escola Santa Tereza, Rosilene Marques Priori, dentre outros.

Com a presença de membros da rede pública de Educação de Chiador, alunos, pais e do Prefei-to Moisés Gumieri, tudo ocorreu bem para que Chiador pudesse ser beneficiada com boas inicia-tivas dentro da escola. Parabéns a todos!

Fonte: Acervo da Biblioteca de Chiador Texto de autoria desconhecida

Numa tarde enso-larada do dia 05

de agosto de 1991, Joca, acompanhado de cinco amigos cavaleiros, caval-gava pelas bandas de Pa-rada Braga, quando em determinado m o m e n t o veio à men-te a ideia de criar a caval-gada “Só o amor cons-trói”.

Na tarde do dia seguinte, 06 de agosto, Joca sentou-se embaixo de uma man-gueira na Fazenda dos Anjos e co-meçou a dar forma à ideia de organizar a primeira c a v a l g a d a , para reunir os amigos de Chiador e cida-des vizinhas num evento onde todos pudessem se reunir, se confraternizar, tomar uma gelada, comer uma carninha e praticar o saudável esporte da caval-gada.

Assim, no dia 21 de agos-to de 1991 nascia a primei-ra cavalgada “Só o Amor Constrói”, sendo que o

primeiro apoio veio do Dr. José Rozendo Alvim, que fez a doação de 60 Kg de carne para o churras-co. Neste primeiro ano, a cavalgada teve somente a participação de cavaleiros

do município, não haven-do na época show artístico.Deve-se ressaltar o apoio importante do Clube Social e Esportivo Santa Cruz.

Daí em diante, sempre no mês de agosto, Joca, este guerreiro empreen-dedor e filho que sempre amou e ama este Municí-pio, mesmo lutando com a incompreensão e a falta de

apoio de algumas pessoas, sempre soube fazer de tudo para que a festa cada vez mais atraísse a atenção de cavaleiros das cidades de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.

Vários ar-tistas pude-ram, com o seu talento, a b r i l h a n -tar a parte artística da cavalgada, entre eles: Beto Silva, José Hele-no e Rober-to, André Leandro e Léo, Mano-elzinho dos Teclados , Welligton, entre ou-tros.

Em 2013, a cavalgada “Só o amor

constrói” completa 23 anos de sucesso e a sua realiza-ção atrai para Chiador ca-valeiros de toda a região, que atendem ao convite do incansável realizador Eva-risto José Jorge dos Reis, o popular Joca, que não mede esforços para que, a cada ano que passa, a fes-ta fique mais bonita e mais organizada.

A edição de 2013 da Cavalgada do Joca atraiu muitos participantes

Foto: Divulgação

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“Oh Deus, que a intercessão de Santo Expedito nos reco-mende junto à Vossa Divina Bondade, a fim de que, pelo auxílio dele, possamos obter aquilo que pelos nossos fracos méritos não podemos alcançar. Nós vos pedimos Senhor que orientei, com a vossa graça, todos os nossos pensamentos, palavras e ações, para que possamos, com coragem, fidelidade e prontidão, e tem-po próprio e favorável, levar a bom termo todos os nossos com-promissos e alcançarmos a feliz conclusão de nossos planos. Por nosso Senhor Jesus Cristo. Assim seja.”

Momento de féArlety de O. e Silva

No dia 21 de agosto, o Projeto ANA realizou um culto aben-çoado por Deus, na casa de Tadeu, Cláudia e Ana. Que

Deus continue abençoando vocês três, e que o amor de Deus transborde nos vossos corações. Obrigado a todas as irmãs que fazem parte desse trabalho maravilhoso. (Vânia Afonso)

Foto

: Vân

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Posto Companheiro

Chiador-MG

Tel: (32)3285-1166

Salve Cosme e Damião, os protetores das crianças!

A distribuição de doces, bolos, balas e algodão doce será realiza-da no dia 28 de setembro, às 21h30, na Tenda Esp: Vovó Maria

Conga, Penha Longa.

Festa da Igreja Nossa Senhora Aparecida, em Santa Fé.

Dia 12 de outubro, a partir das 15h00. Barraquinhas, Coroação da Santa, Sorteio de Rifa, Missa.CO

NVI

TES

Page 4: JC - Agosto/Setembro de 2013

Agosto-Setembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR Agosto-Setembro / 2013 JORNAL DE CHIADOR

4 5JC faz perguntas que o povo quer saber

Vânia Afonso

No dia 21 de agosto, o JC esteve mais uma vez no gabinete do prefeito Moisés da Silva Gumieri, buscando esclarecer dúvidas de moradores e assuntos de seu interesse. Apesar de notarmos um leve desconforto ao responder as perguntas, o prefeito nos prestou alguns esclarecimentos.

Vânia: Na edição de junho do JC, foi divulgada uma matéria falando do grande número de cachorros soltos, podendo trazer sérias doenças para a população. Qual a providência a ser toma-da?Moisés: É um problema gravís-simo mesmo, mas o que aconte-ce é que a responsabilidade dis-so aí é do proprietário que tem o seu animal e não cuida. A gente está tentando agora, juntamente com a universidade, conseguir uma campanha para fazer a cas-tração. Não tem nada definido ainda não, mas já estamos to-mando providências. Vânia: Não há prazos então...Moisés:Momentaneamente não. Vânia: O Vereador Jamil propôs inclusive um canil. O senhor já recebeu da Câmara essa solici-tação?Moisés: Até agora não. Eu acho que é um grande momento dele, desde que ele arque com as des-pesas do animal. Como que ele vai arrumar com esse animal preso neste canil? Quem vai ser o responsável por esses animais? A Prefeitura hoje não tem finan-ças para cuidar do animal até que ele ganhe um novo dono, um novo lar. Vânia: Então a Prefeitura não tem estrutura financeira para as-sumir tais compromissos?Moisés: Com certeza [não], porque assumir o compromisso [com o] animal não é só pegar o animal e colocar ele no canil. Não, o problema começa dali pra frente, maior ainda. Desde o momento em que você assume um animal, você é dono dele, en-tendeu? Quais seriam os custos desse animal? Será que o Jamil olhou pra esse lado? Acho que seria legal a gente procurar os

donos de-les, para cuidarem deles, é di-ferente. V â n i a : Numa edi-ção do JC, você disse que dentro de três a quatro me-ses as nos-sas ruas e s t a r i a m com “outra cara”, mas já estamos no oitavo mês. Você tem algu-ma coisa a esclare-cer?M o i s é s : Foi feito um orça-mento no p r i m e i r o mês, se não me en-gano [...] Só que a realidade financeira do município hoje fez com que esta gestão não concretizasse [as obras] nesses primeiros meses. Mas a gente está correndo atrás e vamos mudar com certeza a cara das ruas. Eu acho que já mudou, né, com relação à limpe-za, isso já conseguimos mudar. E o orçamento não é barato, não ficou barato. Vânia: Em uma entrevista ao JC, o secretário de administra-ção disse que seria “leviano” da parte de vocês estipularem pra-zos. O que o senhor diz?Moisés: É. Eu acho que por não estar na Prefeitura na gestão passada, coloquei prazos e fui

infeliz. Porque eu não conhecia a realidade financeira da Prefei-tura, entendeu? Vânia: O senhor também disse que estava preparando alguém para atuar na área do portal de transparência da Prefeitura. Quanto tempo ainda vai levar para prestar contas à população?Moisés: Com certeza, a pessoa já esta sendo preparada. Prova-velmente, [dentro de] mais trin-ta dias já estaremos divulgando tudo. E não vamos divulgar só de hoje pra frente não, vamos divulgar tudo, de janeiro até a presente data. Vânia: Como é formado o Con-selho Tutelar da nossa cidade?

Moisés: Hoje funciona com uma pessoa só, a única que tem no município hoje é a Lilita. Vânia: Quando ocorreu a última eleição do Con-selho? Teve al-guma eleição?Moisés: Não, na época acho que foi nomeado, na gestão passada. Vânia: Não houve eleição então?Moisés: Não houve eleição, parece que a promotoria que nomeou, não te-nho certeza. Vânia: Então o senhor não está a par?Moisés: Estou a par que foi no-meada, mas não

sei se foi eleição, foi na gestão passada ainda. Vânia: Existem irregularidades no Conselho Tutelar, conforme denunciado por uma moradora ao Ministério Público?Moisés: Não, não existe irregu-laridade não, senão, não estaria funcionando. Vânia: Houve uma denúncia.Moisés: Houve? Vânia: Houve.Moisés: Não fiquei sabendo ain-da não. Vânia: Uma denúncia ao Minis-tério Público.

Moisés: Não estou sabendo da denúncia. Vânia: Foi feita por uma mora-dora da nossa cidade.Moisés: No momento não che-gou ainda nenhuma denúncia na minha mão. Vânia: O que seria feito para sanar esse problema, no caso, se houvesse?Moisés: Ué, na verdade teria que acontecer eleição para o Conselho Tutelar, só que são cinco membros, o município hoje com certeza não tem con-dição de arcar com mais cinco membros, mais cinco salários em sua folha. Infelizmente, não temos condições. Vânia: Qual o número de não concursados da Prefeitura?Moisés: Os não concursados? Aproximadamente noventa. Vânia: Como esses funcionários foram selecionados?Moisés: Eu não sei te informar isso ainda, porque foi na gestão passada, continuidade de gover-no. Eu continuei com os mesmos contratados. Vânia: Um tema muito comen-tado tem sido este nosso concur-so público. Ele sai ou não sai?Moisés: Com certeza sai, só que a Prefeitura no momento não tem estrutura para fazer um con-curso. Vânia: Não tem como senhor dar uma data?Moisés: Hoje não. Vânia: Não teremos então o concurso público?Moisés: Vamos ter o concurso público, só não posso falar se vai ser em dezembro, mas vai ter o concurso público.

Foto: Carla Izidora

Moisés responde a alguns questionamentos feitos por Vânia

O pioneiro chiadorenseAilton Magioli Wilma do Cartório

Primeiro prefeito eleito do município, que governou

entre 1955 a 1958, José Luiz de Vasconcelos (1893-1974) foi um dos pioneiros de Chia-dor, onde também atuou como inspetor escolar, conselheiro e juiz de paz. Nascido a 8 de de-zembro de 1893, no Sítio Pilões de Baixo, o filho do casal Luiz Augusto de Castro Vasconcelos e Idalina Joaquina do Carmo é um legítimo filho da terra, que cativou como poucos.

Na década de 1930 adquiriu e foi morar na Fazenda do Flores-tal, em companhia da irmã Bel-chiorina de Castro Vasconcelos, onde permaneceu até a morte, a 15 de agosto de 1974. No gover-no de José Luiz de Vasconcelos,

a cidade teve acesso à água ori-ginária da Venda do Alto, com a qual se abastece até hoje, com-plementada pelo serviço de po-ços artesianos.

Com o vice-prefeito Ivani Coutinho (1908-2007) José Luiz dividiu igualitariamente - foram dois anos para cada - o mandato, conquistando a municipalidade pelos serviços prestados.

Solteiro convicto, chiado-rense do coração, o então pre-feito José Luiz de Vasconcelos também foi um dos primeiros chiadorenses a ter acesso à água encanada, telefone e à energia elétrica em sua propriedade, transformando a Fazenda do Florestal em ponto de atração da população.

O prefeito José Luiz de Vasconcelos (ao centro) ladeado (à esquerda) de Olivier Rezende (também sen-tado), Pedro Tavares, Domingo Faciolo Sabino, Leni de Assis Pereira e Catharina Costa; e (à direita) Geraldo Lopes Esteves, Pedro Tavares Segundo e Gonzaga Esteves

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Sugestão de pauta

Gostaria de ver na próxima edição do Jornal uma matéria sobre o lixo em Chiador. Depois que tiraram os tambores de lixo, muitos moradores não

esperam o dia em que o caminhão vai fazer a coleta, e jogam o lixo em terrenos vazios. A Parada Braga está tão mais suja depois das retiradas dos tambores. A po-pulação tem que fazer sua parte. Tem também os cachorros, que quando levamos o lixo para rua temos que pendurar no alto, senão os cachorros espalham tudo. Obrigada.

Elisanea de Paula

Tradicional Festa Agostina é cancelada

Alcenira Moreira Gonçalves (Cenira)

Venho por meio deste pedir desculpas à comunidade de Penha Longa e vizi-nhas pelo cancelamento de última hora de nosso evento, por motivos alheios

à minha vontade.O cancelamento ocorreu devido à visita do Corpo de Bombeiros, que alegou falta

de segurança no local onde seria realizada a festa, a quadra Poliesportiva de Penha Longa.

Segundo o Corpo de Bombeiros, eles receberam várias denúncias sobre irregula-ridades no local. A partir de agora todos os eventos do município estão suspensos até cumprirem as exigências estabelecidas. Agradeço a todos que já haviam contribuído para a Festa Agostina.

EM CHIADOR, PROCURE A EQUIPE DO JC PARA ASSINAR A LISTA DE APOIO AO PROJETO DE LEI

Informe - Campanha Para Expressar a Liberdade