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RELATÓRIO ANUAL 2006
A solidez da Itaúsa é apoiada em uma visão comum às diversas empresas do conglomerado.
Cada uma delas tem uma maneira própria de gerir os negócios e autonomia operacional,
mas todas compartilham os valores e princípios do Grupo, que preconizam o respeito às
pessoas, a ética nos negócios, a vocação para expansão com base na tecnologia de gestão
e produção e a criação de valor para os acionistas de forma contínua e sustentável. Sempre
realizando negócios sólidos e com padronização contábil entre as empresas controladas.
É assim que a Itaúsa segue disseminando a sua cultura organizacional e concretizando seu
projeto de liderança em todos os setores em que atua.
Este Relatório Anual apresenta as ações que, em 2006, fi zeram da Itaúsa um Grupo ainda
mais sólido. Para melhor traduzir sua política de avanços permanentes e contínua evolução
– seja em bases fi nanceiras ou em qualidade de operação –, foi adotado um conceito que
busca sintetizar a sua linha de atuação: “Concretizando” – palavra que permeia o conteúdo
de toda esta apresentação de resultados, operacionais ou da política de sustentabilidade.
A Itaúsa é hoje uma holding de capital aberto que, dia após dia, consolida-se como uma
organização capaz de:
• concretizar valor (para seus acionistas);
• concretizar negócios (com suas empresas controladas);
• concretizar diálogos (com seus variados públicos: colaboradores, clientes e fornecedores,
formadores de opinião, governo, ONGs etc.);
• e concretizar o futuro (ao atuar com responsabilidade social e ambiental, em acordo com
sua política de sustentabilidade).
É com base nessas quatro ações que a Empresa constrói sua estratégia de negócios,
alcançando as metas e atingindo os níveis de performance projetados. E assim, cada
vez mais, cria as condições para tornar reais também os permanentes investimentos no
exterior, concretizando a sua presença internacional.
A B E R T U R A
ITA
ÚS
AIn
vest
imen
tos
Itaú
S.A
.R
elat
óri
o A
nu
al2
00
6
ITAÚSAInvestimentos Itaú S.A.
Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100 Torre Itaúsa - São Paulo - SP - Brasil - 04344-902
www.itausa.com.br
RELATÓRIO ANUAL 2006
A solidez da Itaúsa é apoiada em uma visão comum às diversas empresas do conglomerado.
Cada uma delas tem uma maneira própria de gerir os negócios e autonomia operacional,
mas todas compartilham os valores e princípios do Grupo, que preconizam o respeito às
pessoas, a ética nos negócios, a vocação para expansão com base na tecnologia de gestão
e produção e a criação de valor para os acionistas de forma contínua e sustentável. Sempre
realizando negócios sólidos e com padronização contábil entre as empresas controladas.
É assim que a Itaúsa segue disseminando a sua cultura organizacional e concretizando seu
projeto de liderança em todos os setores em que atua.
Este Relatório Anual apresenta as ações que, em 2006, fi zeram da Itaúsa um Grupo ainda
mais sólido. Para melhor traduzir sua política de avanços permanentes e contínua evolução
– seja em bases fi nanceiras ou em qualidade de operação –, foi adotado um conceito que
busca sintetizar a sua linha de atuação: “Concretizando” – palavra que permeia o conteúdo
de toda esta apresentação de resultados, operacionais ou da política de sustentabilidade.
A Itaúsa é hoje uma holding de capital aberto que, dia após dia, consolida-se como uma
organização capaz de:
• concretizar valor (para seus acionistas);
• concretizar negócios (com suas empresas controladas);
• concretizar diálogos (com seus variados públicos: colaboradores, clientes e fornecedores,
formadores de opinião, governo, ONGs etc.);
• e concretizar o futuro (ao atuar com responsabilidade social e ambiental, em acordo com
sua política de sustentabilidade).
É com base nessas quatro ações que a Empresa constrói sua estratégia de negócios,
alcançando as metas e atingindo os níveis de performance projetados. E assim, cada
vez mais, cria as condições para tornar reais também os permanentes investimentos no
exterior, concretizando a sua presença internacional.
A B E R T U R A
ITA
ÚS
AIn
vest
imen
tos
Itaú
S.A
.R
elat
óri
o A
nu
al2
00
6
ITAÚSAInvestimentos Itaú S.A.
Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100 Torre Itaúsa - São Paulo - SP - Brasil - 04344-902
www.itausa.com.br
Principais indicadores de resultado da Itaúsa
R$ mil Controladora Minoritários Conglomerado
31/12/2006 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2005
Lucro líquido 4.485.631 2.297.173 2.310.351 2.872.743 6.795.982 5.169.916
Patrimônio líquido 12.842.285 9.753.844 14.403.016 9.010.494 27.245.301 18.764.338
Rentabilidade sobre
o Patrimônio líquido médio (%) 40,07 24,41 20,37 32,74 30,15 28,43
Dividendos/
Juros sobre o capital próprio 1.301.953 891.786 1.268.798 1.021.724 2.570.751 1.913.510
P R I N C I P A I S I N D I C A D O R E S
Principais indicadores das empresas controladas pela Itaúsa
Área de Serviços
Financeiros Área Industrial
R$ mil Exercício
Banco Itaú Holding
Financeira
Consolidado Duratex
Itautec Elekeiroz
Consolidado/
Conglomerado (1)
Ativos Totais2006 209.691.160 2.375.238 871.120 558.404 214.433.178
2005 152.434.899 1.941.622 723.218 525.921 156.339.072
Receitas Operacionais (2)2006 47.760.955 1.489.193 1.466.690 719.987 51.672.724
2005 35.280.652 1.270.577 1.484.518 655.448 39.467.798
Resultado do Exercício2006 4.308.927 225.988 50.063 18.828 6.795.982
2005 5.251.334 137.085 46.502 43.110 5.169.916
Patrimônio Líquido2006 23.564.471 1.395.789 349.552 333.373 27.245.301
2005 15.559.656 1.050.872 312.886 317.646 18.764.338
Rentabilidade (LL/PL) % (3)2006 22,68% 18,33% 15,31% 5,83% 30,15%
2005 35,28% 13,46% 14,18% 14,13% 28,43%
Ativo Permanente2006 4.585.322 1.202.709 121.414 260.737 6.122.636
2005 2.874.830 1.181.271 107.469 265.758 4.428.812
Investimentos no Período2006 5.240.739 105.402 71.816 27.184 5.374.707
2005 594.955 108.427 31.287 62.016 789.685
Geração Interna de Recursos (4)2006 14.367.917 309.977 128.439 58.403 16.979.145
2005 9.479.220 221.313 120.287 69.459 9.600.592
Dividendos Pagos / Provisionados2006 2.215.057 76.875 14.330 5.556 2.570.751
2005 1.853.356 46.343 13.072 14.118 1.913.510
Despesas com Pessoal2006 5.493.861 286.398 273.034 51.888 6.134.036
2005 4.428.350 261.583 263.889 53.343 5.033.646
Benefícios Espontâneos2006 296.038 17.522 6.968 5.049 324.449
2005 285.072 17.569 6.784 5.173 314.578
Nº de Funcionários2006 59.921 6.076 5.018 739 71.774
2005 51.036 5.890 4.381 796 62.128
Impostos Pagos e Provisionados2006 5.539.365 324.315 92.193 29.503 6.140.787
2005 4.692.436 289.683 131.263 31.560 5.491.872
(1) Os dados do consolidado/conglomerado apresentam valores líquidos das eliminações de consolidação e dos resultados não realizados
de operações intercompanhias.
(2) Seguindo tendência mundial, as Receitas Operacionais por área de atuação foram obtidas conforme segue:
• Banco Itaú Holding Financeira S.A.: somatório das Receitas da Intermediação Financeira, Receitas de Prestação de Serviços, Receitas de Prêmios de
Seguros, Capitalização e Planos de Previdência e outras Receitas Operacionais.
• Duratex S.A., Itautec S.A. e Elekeiroz S.A: considera as Receitas Líquidas de Vendas de Produtos e/ou Serviços.
(3) Representa a relação entre o resultado do exercício e o patrimônio líquido médio.
(4) Engloba os recursos provenientes das operações:
• acrescidos da despesa de provisões para créditos de liquidação duvidosa;
• não consideradas as variações das provisões matemáticas de capitalização e previdência e consideradas as variações de sinistros a liquidar,
os créditos e os débitos de operações com seguros e as despesas de comercialização diferidas de seguros, previdência e capitalização.
Desempenho das ações Itaúsa
Resultados por Lote de Mil Ações – em R$ 31/12/2006 31/12/2005 Evolução %
Lucro líquido 1.411,50 723,29 95,15
Valor patrimonial 4.041,09 3.071,10 31,58
Preço da Ação ON (1) 12.572,86 7.520,00 67,19
Preço da Ação PN (1) 10.406,32 7.462,38 39,45
Capitalização de Mercado (2) – em R$ mil 35.692.128 23.770.045 50,16
(1) Com base na cotação média do mês de dezembro de cada ano.
(2) Calculado com base na cotação média das ações em dezembro de cada ano.
Distribuição do lucro por setor – Controladora (1)
R$ Milhões Setores 2006 2005
REP (2) Área Financeira 3.002 93,7% 2.656 93,1%
Área Industrial 164 5,1% 180 6,3%
Duratex 99 3,1% 61 2,1%
Elekeiroz 25 0,8% 39 1,4%
Itautec 40 1,2% 80 2,8%
Outros 30 0,9% 15 0,5%
REP Não-Operacional (3) 9 0,3% 3 0,1%
Total do REP 3.205 100,0% 2.854 100,0%
Resultado/Outros Ativos/
Passivos Líquidos (-) Impostos 175 110
Resultado Extraordinário 1.106 (667)
Lucro Líquido Controladora 4.486 2.297
(1) Dados pro forma
(2) REP: Resultado de Equivalência Patrimonial
(3) Decorre basicamente da movimentação de ações em tesouraria do Banco Itaú Holding Financeira e da Duratex
(1) O saldo de 2005
foi reclassifi cado,
conforme descrito
na Nota Explicativa
nº. 20 às Demons-
trações Contábeis.
Principais indicadores de resultado da Itaúsa
R$ mil Controladora Minoritários Conglomerado
31/12/2006 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2005
Lucro líquido 4.485.631 2.297.173 2.310.351 2.872.743 6.795.982 5.169.916
Patrimônio líquido 12.842.285 9.753.844 14.403.016 9.010.494 27.245.301 18.764.338
Rentabilidade sobre
o Patrimônio líquido médio (%) 40,07 24,41 20,37 32,74 30,15 28,43
Dividendos/
Juros sobre o capital próprio 1.301.953 891.786 1.268.798 1.021.724 2.570.751 1.913.510
P R I N C I P A I S I N D I C A D O R E S
Principais indicadores das empresas controladas pela Itaúsa
Área de Serviços
Financeiros Área Industrial
R$ mil Exercício
Banco Itaú Holding
Financeira
Consolidado Duratex
Itautec Elekeiroz
Consolidado/
Conglomerado (1)
Ativos Totais2006 209.691.160 2.375.238 871.120 558.404 214.433.178
2005 152.434.899 1.941.622 723.218 525.921 156.339.072
Receitas Operacionais (2)2006 47.760.955 1.489.193 1.466.690 719.987 51.672.724
2005 35.280.652 1.270.577 1.484.518 655.448 39.467.798
Resultado do Exercício2006 4.308.927 225.988 50.063 18.828 6.795.982
2005 5.251.334 137.085 46.502 43.110 5.169.916
Patrimônio Líquido2006 23.564.471 1.395.789 349.552 333.373 27.245.301
2005 15.559.656 1.050.872 312.886 317.646 18.764.338
Rentabilidade (LL/PL) % (3)2006 22,68% 18,33% 15,31% 5,83% 30,15%
2005 35,28% 13,46% 14,18% 14,13% 28,43%
Ativo Permanente2006 4.585.322 1.202.709 121.414 260.737 6.122.636
2005 2.874.830 1.181.271 107.469 265.758 4.428.812
Investimentos no Período2006 5.240.739 105.402 71.816 27.184 5.374.707
2005 594.955 108.427 31.287 62.016 789.685
Geração Interna de Recursos (4)2006 14.367.917 309.977 128.439 58.403 16.979.145
2005 9.479.220 221.313 120.287 69.459 9.600.592
Dividendos Pagos / Provisionados2006 2.215.057 76.875 14.330 5.556 2.570.751
2005 1.853.356 46.343 13.072 14.118 1.913.510
Despesas com Pessoal2006 5.493.861 286.398 273.034 51.888 6.134.036
2005 4.428.350 261.583 263.889 53.343 5.033.646
Benefícios Espontâneos2006 296.038 17.522 6.968 5.049 324.449
2005 285.072 17.569 6.784 5.173 314.578
Nº de Funcionários2006 59.921 6.076 5.018 739 71.774
2005 51.036 5.890 4.381 796 62.128
Impostos Pagos e Provisionados2006 5.539.365 324.315 92.193 29.503 6.140.787
2005 4.692.436 289.683 131.263 31.560 5.491.872
(1) Os dados do consolidado/conglomerado apresentam valores líquidos das eliminações de consolidação e dos resultados não realizados
de operações intercompanhias.
(2) Seguindo tendência mundial, as Receitas Operacionais por área de atuação foram obtidas conforme segue:
• Banco Itaú Holding Financeira S.A.: somatório das Receitas da Intermediação Financeira, Receitas de Prestação de Serviços, Receitas de Prêmios de
Seguros, Capitalização e Planos de Previdência e outras Receitas Operacionais.
• Duratex S.A., Itautec S.A. e Elekeiroz S.A: considera as Receitas Líquidas de Vendas de Produtos e/ou Serviços.
(3) Representa a relação entre o resultado do exercício e o patrimônio líquido médio.
(4) Engloba os recursos provenientes das operações:
• acrescidos da despesa de provisões para créditos de liquidação duvidosa;
• não consideradas as variações das provisões matemáticas de capitalização e previdência e consideradas as variações de sinistros a liquidar,
os créditos e os débitos de operações com seguros e as despesas de comercialização diferidas de seguros, previdência e capitalização.
Desempenho das ações Itaúsa
Resultados por Lote de Mil Ações – em R$ 31/12/2006 31/12/2005 Evolução %
Lucro líquido 1.411,50 723,29 95,15
Valor patrimonial 4.041,09 3.071,10 31,58
Preço da Ação ON (1) 12.572,86 7.520,00 67,19
Preço da Ação PN (1) 10.406,32 7.462,38 39,45
Capitalização de Mercado (2) – em R$ mil 35.692.128 23.770.045 50,16
(1) Com base na cotação média do mês de dezembro de cada ano.
(2) Calculado com base na cotação média das ações em dezembro de cada ano.
Distribuição do lucro por setor – Controladora (1)
R$ Milhões Setores 2006 2005
REP (2) Área Financeira 3.002 93,7% 2.656 93,1%
Área Industrial 164 5,1% 180 6,3%
Duratex 99 3,1% 61 2,1%
Elekeiroz 25 0,8% 39 1,4%
Itautec 40 1,2% 80 2,8%
Outros 30 0,9% 15 0,5%
REP Não-Operacional (3) 9 0,3% 3 0,1%
Total do REP 3.205 100,0% 2.854 100,0%
Resultado/Outros Ativos/
Passivos Líquidos (-) Impostos 175 110
Resultado Extraordinário 1.106 (667)
Lucro Líquido Controladora 4.486 2.297
(1) Dados pro forma
(2) REP: Resultado de Equivalência Patrimonial
(3) Decorre basicamente da movimentação de ações em tesouraria do Banco Itaú Holding Financeira e da Duratex
(1) O saldo de 2005
foi reclassifi cado,
conforme descrito
na Nota Explicativa
nº. 20 às Demons-
trações Contábeis.
2006Perfi l Corporativo 04Mensagem da Administração 06Mercado de Capitais e Desempenho das Ações 08Governança Corporativa 10Reputação e Reconhecimento 14
Banco Itaú Holding Financeira S.A. 19Itaúsa Europa Investimentos 23 Duratex 24Itautec 26Elekeiroz 28
Colaboradores 33Fornecedores 35Clientes 36
Gestão da Sustentabilidade 41Gestão Ambiental 42Projetos Sociais 43Projetos Culturais 45Principais Indicadores 46
Administração e Diretoria 50 Informações Corporativas 51Demonstrações Contábeis Consolidadas 53
ITAÚSA
CONCRETIZANDO
valorCONCRETIZANDO
negóciosCONCRETIZANDO
diálogosCONCRETIZANDO O
futuro
A atuação da Itaúsa e a operação de suas empresas
controladas envolvem valores e metas de sustentabilidade,
qualidade e gestão. A razão fi nal desta trajetória de
crescimento é a criação de valor – tanto para o acionista
como para o País.
CONCRETIZANDO
valor
3
PERFIL CORPORATIVO
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
MERCADO DE CAPITAIS E DESEMPENHO DAS AÇÕES
GOVERNANÇA CORPORATIVA
REPUTAÇÃO E RECONHECIMENTO
4 ITAÚSA Relatório Anual 2006
A Itaúsa centraliza as decisões fi nanceiras e estratégicas, dando
às empresas a capacidade para se concentrarem em seus
próprios negócios e, assim, terem melhores condições para se
expandir. Os valores do Grupo são encontrados em todas as
empresas, seja na área fi nanceira (mercado fi nanceiro, mercado
de capitais, seguros, previdência privada e capitalização), seja
na área industrial (informática e automação; painéis de madeira,
louças e metais e sanitários; química) e ainda na área imobiliária.
O Conglomerado busca crescimento e competitividade,
mas sempre com ações que zelam pela sustentabilidade
do negócio – gerando valor para o mercado, a sociedade e
o meio ambiente. Isso pode ser comprovado, uma vez que
a Itaúsa compõe a carteira de ações do Índice de Sustenta-
bilidade Empresarial (ISE), na Bolsa de Valores de São Paulo
(Bovespa), desde a sua criação, em 2005. Pela terceira vez, em
2006, a Itaúsa foi selecionada para fazer parte do Dow Jones
Sustainability World Index (DJSI), tido como o mais importante
índice de sustentabilidade corporativa do mundo, que lista 318
empresas por seu valor econômico, pela adoção de práticas de
governança corporativa e de responsabilidade socioambiental.
Destacam-se as avaliações recebidas pela Itaúsa nos critérios
“Política Ambiental/Sistemas de Gestão” e “Normas para fornece-
dores”, nos quais a Itaúsa obteve as maiores notas entre todas as
empresas do setor. Por sua vez, o Banco Itaú Holding Financeira
é o único banco latino-americano a fazer parte do índice desde
a sua criação, em 1999.
De acordo com levantamento da conceituada revista ameri-
cana Fortune, a Itaúsa está entre os 500 maiores conglomerados
do mundo. O Grupo reúne hoje mais de 70 mil colaboradores.
Ao fi nal do exercício de 2006, acumulava patrimônio líquido de
R$ 27,2 bilhões e ativos de R$ 214,4 bilhões. O lucro líquido do
ano somou R$ 6,8 bilhões, com rentabilidade de 30,2%.
P E R F I L C O R P O R A T I V O
A Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. é o segundo maior grupo empresarial privado do País em receita bruta. Holding pura de capital aberto, controla todos os investimentos de suas principais empresas controladas – no segmento fi nanceiro (Banco Itaú Holding Financeira, cujas principais coligadas são o Banco Itaú e o Banco Itaú BBA) e na área industrial (Duratex, Elekeiroz, Itautec).
5
6 ITAÚSA Relatório Anual 2006
Só há motivos para se conceber a existência de uma
holding nos moldes e do porte da Itaúsa se ela, a exemplo do
nosso Grupo, for capaz de concretizar seu projeto de solidez
fi nanceira e sustentabilidade e de criar um ambiente corpora-
tivo calcado em preceitos éticos e em qualidade operacional,
transmitindo esta visão de negócios a todas as suas empresas
controladas. Em 2006, o Grupo Itaúsa viu fortalecidas as bases
que garantem a constante evolução de sua performance, atin-
gindo metas de liderança em suas principais áreas de atuação
e ampliando sua presença no exterior.
Os resultados positivos alcançados são, em sua essência, o
resultado tangível das estratégias adotadas em anos anteriores
e estão em acordo com o que o Grupo projeta como metas
para o futuro. O ano de 2006 foi marcado por iniciativas que
concretizaram ainda mais o nosso projeto de crescimento
– sempre a partir de uma estratégia de investimentos que
busca a criação de valor para os acionistas de forma susten-
tável. Um fato importante foi a incorporação, pelo Banco Itaú
Holding Financeira S.A. (Itaú Holding), do BankBoston no
Brasil, Chile e Uruguai – operação que assegura a liderança
entre as instituições privadas na administração de recursos de
terceiros, custódia e nos mercados de grandes empresas e de
pessoas físicas de alta renda e que propiciou a expansão das
suas atividades em novos mercados da América Latina.
O Banco Itaú Europa S.A. e sua subsidiária Banco Itaú Europa
Luxembourg S.A., por sua vez, assinaram acordo com o Bank of
America Corporation para a aquisição da totalidade do capital
do BankBoston International e do BankBoston Trust Company
Limited. A operação, ainda sob avaliação dos países envolvidos,
reforça o objetivo estratégico de tornar o Itaú Private Bank, no
prazo de cinco anos, uma das três melhores e maiores opera-
ções de private banking para clientes latino-americanos.
Outros destaques foram o acordo do Banco Itaú com o
Santander Banespa, para operações de depósitos e remessas
no Japão, e a criação da Itaú XL Seguros Corporativos S.A.
Além disso, o Itaú Holding comemorou avanços convivendo,
em 2006, com uma substancial redução das taxas de juros na
economia brasileira. A Selic (taxa de juros básica) terminou o
ano em seu nível nominal mais baixo – 13,25% a.a. –, o que
levou a uma redução da taxa de captação e, em conjunto
com o menor nível dos spreads bancários, à redução das taxas
de empréstimos no setor. Com isso, entre outros fatores, sua
carteira de empréstimos expandiu 38,2% em relação a 2005.
Também alinhada com nossa estratégia de expansão, a
Itautec ampliou sua presença no cenário internacional com a
aquisição da Tallard Technologies, companhia com sede em
Miami, Estados Unidos, que atua na América do Norte e na
América Latina como distribuidora de produtos de tecnologia
M E N S A G E M D A A D M I N I S T R A Ç Ã O
7
da informação. A receita bruta proveniente das operações da
Itautec Brasil apresentou crescimento de 22,1%, resultado da
expansão do mercado formal de informática, da maior partici-
pação dos produtos com alto valor agregado dos segmentos
de automações bancária e comercial e de grandes projetos de
instalação e infra-estrutura realizados pela área de Serviços.
Já a Duratex, com o crescimento de quase 3% do setor
industrial brasileiro e o de 4,5% da construção civil, conseguiu
manter em índices muito baixos a sua alavancagem, criando
assim condições ainda mais sólidas para lançar seu novo plano
de investimentos durante o primeiro trimestre de 2007. Sua
produtividade foi crescente em 2006, com aumento de 17% no
volume expedido da Divisão Madeira e de 9% na Divisão Deca.
A elevação e a volatilidade dos preços internacionais do
petróleo, aliadas ao fraco desempenho do mercado domés-
tico, comprimiram as margens operacionais da indústria
petroquímica nacional e a Elekeiroz não foi exceção. No
entanto, melhores condições de mercado no segundo
semestre permitiram a recuperação da Empresa, que prati-
camente dobrou o volume de exportações e fechou o ano
com uma elevação de 19% em seu valor de mercado.
Para a Itaúsa, o crescimento das operações de suas controla-
das deve ocorrer sempre sob a égide de sua política voltada
à sustentabilidade. Fruto dessa diretriz é a inclusão da Itaúsa,
pela terceira vez, no Dow Jones Sustainability World Index
(DJSI), índice que reúne pouco mais de 300 empresas do
mundo todo. Muito nos orgulha também a inclusão do Itaú
Holding neste seleto grupo – o único banco da América Latina
a permanecer no índice por sete anos consecutivos.
Por isso, em 2006 mantivemos nossa política ética na relação
com clientes, com programas de ouvidoria e SACs, e fornece-
dores, buscando selecioná-los a partir de avaliações sobre as
suas políticas de gestão de pessoas e preservação do meio
ambiente. Além disso, aos nossos mais de 70 mil colaborado-
res, garantimos programas de capacitação e desenvolvimento
profi ssional e benefícios sociais e de saúde.
É com muita confi ança na capacidade desta equipe, e tam-
bém a partir das bases sólidas que concretizamos ao longo
dos últimos anos, que vejo com bastante otimismo o nível de
performance que deveremos atingir em 2007.
A todos que participam desta jornada, gostaria de expressar
meus agradecimentos, pelo talento e o empenho dedicados
ao fortalecimento da Itaúsa. Ao tornar mais sólido o nosso
presente estamos concretizando nosso futuro.
Olavo Egydio Setubal
Presidente do Conselho de Administração
É com muita confi ança na capacidade desta equipe, e também a partir das bases sólidas que concretizamos ao longo dos últimos anos, que vejo com bastante otimismo o nível de performance que deveremos atingir em 2007.
8 ITAÚSA Relatório Anual 2006
M E R C A D O D E C A P I T A I S E D E S E M P E N H O D E A Ç Õ E S
Os resultados de 2006 expressam a evolução da Itaúsa no
mercado de capitais e o crescente interesse dos investidores
pelas ações da holding. O preço das ações preferenciais da Itaúsa
evoluiu 29,87% no ano (índice calculado considerando o reinves-
timento de dividendos). No mesmo período, o Ibovespa registrou
variação de 14,61%. Ao fi nal do exercício, o valor de mercado da
holding alcançou R$ 35,7 bilhões, com base na cotação média das
ações em dezembro de 2006.
O desconto da Itaúsa, que chegou a ser de 51,6% em 2000, man-
teve-se em queda e verifi cou em fevereiro de 2007 o seu mais
baixo índice: 18,3%. A performance dos papéis Itaúsa registrou
um aumento anual de 24,5% em quantidade de negócios e de
29,0% em volume de negócios – totalizando R$ 7,9 bilhões.
Desde 1998, os acionistas da Itaúsa são remunerados com o
pagamento de juros sobre o capital próprio, o que melhora os
resultados, pois o efeito fi scal do juro é menor do que o incidente
sobre dividendos.
No diálogo com seus acionistas, a Itaúsa utiliza ferramentas
modernas de comunicação, como, por exemplo, o site de relação
com investidores ( www.itausa.com.br) e teleconferências para
apresentação de resultados. Somente de março a julho de 2006,
o número de acionistas da Itaúsa saltou de 10.157 para 12.908,
um acréscimo de 27,1%.
No Itaú Holding, o destaque foi a performance das ADRs na New
York Stock Exchange (NYSE). Às vésperas de completar, em 21
de fevereiro de 2007, cinco anos de listagem na bolsa norte-
americana, o Itaú fechou 2006 registrando aumento de 92,9% no
volume fi nanceiro médio diário negociado das ADRs, com um
acréscimo durante o ano de 47,1% na quantidade de ADRs em
circulação: de 63,1 milhões para 92,8 milhões. Durante o exercício,
o valor de mercado da ADR na NYSE cresceu 123,7%. Ao fi nal
do ano, a ADR estava cotada em Nova Iorque a US$ 36,15, o que
representou uma valorização de 50,5% em relação a 2005.
No Brasil, as ações preferenciais do Itaú negociadas na Bovespa
registraram aumento de 37,5%, chegando a R$ 77,40 por ação; as
ordinárias tiveram desempenho semelhante, com valorização de
37,7% (R$ 64,74 por ação).
Destaque-se ainda que a Duratex fez oferta de ações ordinárias e
preferenciais, alterando signifi cativamente sua estrutura acionária.
A média diária de negociação com ações PN passou de R$ 1,0
milhão entre 2000 e 2005 para R$ 8,2 milhões em 2006. Ao fi nal
de fevereiro de 2007, já atingia R$ 22,8 milhões.
VALOR DE MERCADO E DESCONTO NO PREÇO DA ITAÚSA
R$ Milhões 28/12/2006 29/12/2005
Itaú Holding 41.367 30.090
Duratex 1.776 833
Itautec 559 488
Elekeiroz 960 808
BPI 910 536
Outros investimentos 905 1.034
Total 46.477 33.788
Itaúsa – Valor de mercado 34.703 23.503
Desconto % (25,33)% (30,44)%
9
10 ITAÚSA Relatório Anual 2006
A Itaúsa trabalha continuamente para aprimorar e disse-
minar as práticas de governança corporativa, garantindo a
transparência nas suas ações, o respeito aos investidores e
a ampla divulgação de seus resultados. Em 2006, avanços
em governança corporativa foram mais uma vez registrados,
fruto de mais um conjunto de ações que, ano após
ano, vêm qualifi cando positivamente o Grupo e suas
empresas controladas.
A Itaúsa foi uma das primeiras empresas brasileiras a aderir ao
Nível 1 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São
Paulo. As quatro principais empresas controladas do Grupo
– Itaú Holding, Duratex, Itautec e Elekeiroz – garantem o
tag along aos acionistas, assegurando a eles, no caso de
alienação da Companhia, o direito de receber 80% do valor
pago aos controladores.
Com gestão voltada para a concretização da sustentabilidade, a
Itaúsa atua no mercado de capitais buscando o constante apri-
moramento – política organizacional que também é observada
entre as controladas. Na contínua busca pela transparência e
pelo aprofundamento do diálogo com seus stakeholders, em
2006, pelo sexto ano consecutivo, a Itaúsa realizou reunião com
analistas de mercado. No Itaú Holding, o encontro acontece há
11 anos consecutivos; na Duratex, há 19.
Outro marco do ano foi o fato de o Itaú Holding ter cumprido
os dispositivos da seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley, relativos
aos controles internos sobre as demonstrações contábeis con-
solidadas de 31/12/2005, antecipando-se em um ano à data
estabelecida pelo órgão regulador norte-americano e sendo o
primeiro banco estrangeiro com papéis listados na NYSE (New
York Stock Exchange) a atingir este resultado.
A Moody’s, pela primeira vez, atribuiu a um banco brasileiro, o
Itaú Holding, por meio da agência em Cayman, a classifi cação
de investment grade para os títulos de longo prazo em moeda
estrangeira. Os ratings de depósitos do Banco Itaú, Banco Itaú
BBA e do Banco Itaú Cayman Islands também foram elevados.
No Itaú Holding, destaca-se também sua adesão à
AccountAbility (AA1000), norma internacional de ética e
relato social que estabelece padrões empresariais de trans-
parência e prestação de contas.
2002Itaúsa
• 1ª Teleconferência com
Analistas
Itaú / Itaúsa
• Política de Negociação
Itaú / Itaúsa / Duratex /
Elekeiroz / Itautec
• Tag Along;
• Política de Divulgação
Itaú
• Melhor Governança
Corporativa da América
Latina;
• Selo Animec Companhias
Abertas
• Menção Honrosa em
Governança Corporativa
da América Latina (AL)
(IR Magazine)
• Membro do DJSI
Itautec
• Criação da Área de RI
2003Itaúsa
• Selo Animec Companhias
Abertas
Itaú / Itaúsa
• Melhor Governança
Corporativa em Mercados
Emergentes;
• Membro do DJSI
Itaú
• Melhor Profi ssional de RI
AVANÇOS NA DISSEMINAÇÃO DA CULTURA
G O V E R N A N Ç A C O R P O R A T I V A
11
A holding fi nanceira criou em 2006 o Comitê de Nomeação
e Remuneração, que orienta a remuneração de diretores das
empresas do Conglomerado e ainda analisa e propõe nomes
para a Diretoria e comitês estatutários, manifestando-se sobre
confl itos de interesse e propondo critérios de avaliação do
Conselho de Administração. Também em 2006 foi aprovado o
Regimento Interno do Conselho de Administração.
A Duratex também aderiu ao Nível 1 de Governança Corpora-
tiva da Bolsa de Valores de São Paulo em 2005. A governança
corporativa da empresa apóia-se na extensão do tag-along de
80% para as ações preferenciais, no estabelecimento de uma
política de dividendo mínimo diferenciada e igual a 30% do
lucro líquido ajustado e na extinção das partes benefi ciárias
em condições favoráveis aos minoritários. A Empresa fez em
2006 oferta pública primária de 4.500.000 ações ordinárias e
secundárias, de 9.500.000 ações preferenciais, alterando sua
estrutura acionária. A participação de acionistas vendedores
caiu de 42% para 16%.
Na Itautec, a composição do capital da Empresa – exclusiva-
mente de ações ordinárias, desde 2001 – é um bom exemplo
de boa prática em governança. Em 2006, a Empresa realizou
um reorganização societária, com a venda do site Tatuapé. A
operação foi consolidada em janeiro de 2007, quando a Itautec
ofertou ao mercado 50% de sua participação na Camargo
Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI), apurando o valor
de R$ 41,3 milhões (líquido de comissões pagas).
A Elekeiroz distribui dividendos sob forma de juros sobre
capital próprio equivalentes, em média, a 30% do lucro
líquido apurado. Seguindo instrução da Comissão de Valores
2004Itaú / Itaúsa
• Membro do DJSI
Itaú
• Adesão aos Princípios do
Equador
• Comitê de Auditoria
Duratex
• Extinção das Partes
Benefi ciárias e Aumento
dos Dividendos para 30%
2005Itaúsa
• Elevação de 30% nos paga-
mentos trimestrais de JCP
Itaú
• IR Magazine Brazil Awards:
Melhores Profi ssionais de
RI, melhor site de RI, Melhor
Governança Corporativa e
Melhor Relatório Anual
• Prêmio Apimec: Melhor
Companhia Aberta
Duratex
• Adesão ao Nível I da
Bovespa;
• Roadshows no exterior
(Inglaterra, França,
Edinburgo e EUA)
2006Itaúsa
• Revista Fortune: Itaúsa Aparece
no Ranking dos 500 Maiores
Conglomerados do Mundo na
415ª posição
Itaú
• IR Magazine Brazil Awards:
Grand Prix de Melhor Programa
de RI (large cap), Melhor CEO
– Roberto Setubal, e Melhor
Encontro com a Comunidade;
• Selo Assiduidade Apimec:
8ª Reunião Consecutiva em
Brasília, Belo Horizonte, Rio de
Janeiro e Porto Alegre
• Adesão à 2ª versão dos
Princípios do Equador
Duratex
• Oferta Primária e Secundária
de Ações
• Aumento do Capital Social:
Bonifi cação de 100%
12 ITAÚSA Relatório Anual 2006
Mobiliários (CVM), a Companhia adota a Política de Divulgação
de Ato ou Fato Relevante, praticada também por todas as
demais empresas do Grupo Itaúsa.
Destacam-se ainda Comitês, criados em 2005, que contam
com a participação de executivos das empresas industriais
da Itaúsa. Os Comitês de Inteligência Corporativa, Riscos e
Ética, Governança Corporativa, Gestão de Talentos, Excelência
Operacional e Excelência Comercial têm por objetivo difundir
as melhores práticas adotadas entre as empresas industriais
do Conglomerado.
Os Comitês de Inteligência Corporativa, Riscos e Ética, Governança Corporativa, Gestão de Talentos, Excelência Operacional e Excelência Comercial têm por objetivo difundir as melhores práticas adotadas entre as empresas industriais do Conglomerado.
13
14 ITAÚSA Relatório Anual 2006
Os resultados de crescimento, geração de valor e sustentabilidade do Grupo Itaúsa também têm refl exos nos reconhecimentos públicos
que recebe, por meio de prêmios e distinções. São destaques entre as premiações recebidas em 2006 pelas empresas da Itaúsa:
R E P U T A Ç Ã O E R E C O N H E C I M E N T O
EMPRESA ENTIDADE
Itaú Holding
TNS InterScience e Carta Capital
Revista Euromoney
Revista Latin Finance e Consultoria Management & Excellence
Revista Emerging Markets
Revista Latin Finance
Revista Dinheiro
Revista Euromoney
Governo do Estado de São Paulo
Duratex
Anamaco
iF Design
Museu da Casa Brasileira
Editora Pini
Itautec
Revista Supermercado Moderno
Revista PC World
Elekeiroz
Revista Exame
Rhodia
Miracema-Nuodex
15
PRÊMIOS
As mais admiradas do país – 1º lugar nas categorias Banco e Previdência Privada,
e colocação entre as 10 mais admiradas no ranking geral
Melhor Banco Brasileiro
Banco Mais Sustentável e Ético da América Latina
Melhor Banco da América Latina
Banco do Ano de 2006 da América Latina e Caribe (concedido ao Itaú) e
Melhor Banco de Investimento do Brasil (concedido ao Banco Itaú BBA)
As Melhores da Dinheiro
Melhor Private Bank no Brasil para Empreendedores
Melhor Private Bank no Brasil para clientes com investimentos entre US$ 1 milhão e 10 milhões
Melhor Private Bank na premiação do Brasil – 3ª colocação – Único banco brasileiro no ranking mundial
Prêmio Paulista de Qualidade da Gestão – Medalha de Ouro Private Bank
Prêmio Anamaco, nas categorias de metais sanitários e metais economizadores de água. Esse prêmio é resultado de uma pesquisa
com fornecedores de materiais para construção de todo o Brasil, levando em conta critérios como qualidade, preço, atendimento,
assistência técnica e ética comercial
Prêmio iF de Design para a linha de metais contemporâneos da Deca. O prêmio é um dos principais do mundo na área de desenho
industrial, concedido em Hannover, na Alemanha
Prêmio Design Museu da Casa Brasileira (20a Edição) - A Deca fi cou em primeiro lugar, com o assento Slow Close
Prêmio Pini, na Categoria Piso Laminado
Prêmio TopFive 2006 – 1º lugar na categoria terminal de consulta. A eleição foi baseada em pesquisa realizada com 1.740 varejistas
do Brasil e o QuickWay Checker destacou-se como a marca mais reconhecida
Selo Best Buy PC World – o Itautec Minitorre foi considerado pelo laboratório de testes da Revista PC World como a melhor opção ao
consumidor, recebendo o selo.
Melhores e Maiores – Considerada uma das 15 melhores empresas do setor Químico e Petroquímico
Prêmio Destaque Fornecedor Rhodia 2006 – Matérias-Primas, que visa reconhecer empresas que contribuem para a excelência e
inovação de seus produtos e serviços
Prêmio Fornecedor do Ano – Categoria Produtos Químicos, concedido pela empresa Miracema-Nuodex, à frente de outros grandes
fornecedores do setor.
A cultura de gestão da Itaúsa propicia que as empresas do Grupo apresentem resultados
diferenciados e sejam capazes de consolidar sua liderança no mercado.
CONCRETIZANDO
negócios
17
BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.
ITAÚSA EUROPA INVESTIMENTOS
DURATEX
ITAUTEC
ELEKEIROZ
18 ITAÚSA Relatório Anual 2006
Criada para centralizar as decisões fi nanceiras e estratégicas das empresas
controladas, propiciando melhores condições de expansão, a Itaúsa
terminou 2006 atingindo resultados positivos e condizentes com a estratégia
de negócios que vem aplicando nos últimos anos – sempre visando ao
crescimento com geração de valor. O lucro líquido seguiu em ascensão:
R$ 6,8 bilhões (31,5% maior do que o de 2005). Os resultados são fruto de
investimentos planejados nas controladas, que buscam excelência na gestão
dos negócios, o que se refl ete na liderança que exercem em seus segmentos
de atuação. Veja a seguir os destaques de 2006 nas principais empresas que
formam a Itaúsa.
19
B A N C O I T A Ú H O L D I N G F I N A N C E I R A S . A .
O Banco Itaú BBA é o maior banco de atacado do país, pres-
tando serviços aos maiores grupos econômicos que operam
no Brasil e atuando ainda como investment banking.
O Banco Itaú atua em todos os demais segmentos do
mercado financeiro, atendendo a pessoas físicas e jurídicas
dos mais diversos portes com produtos e serviços espe-
cialmente desenvolvidos para atender as suas necessida-
des. Também realiza negócios de underwriting, custódia,
corretagem de valores mobiliários, cartões de crédito para
correntistas, consórcios, seguros, capitalização, previdên-
cia privada e gestão de fundos e carteira. São mais de 21
milhões de clientes.
Também fazem parte das operações do Itaú Holding a
Itaucred – que reúne as fi nanceiras que operam sob a marca
Taií, os fi nanciamentos de veículos e os serviços de cartões de
crédito para não-correntistas.
Em 2006, o Banco Itaú Holding Financeira seguiu em sua tra-
jetória de expansão, avançando especialmente nos negócios
voltados à pessoa física. Entre os principais investimentos de
2006, destaque para as ações e aquisições que expandiram a
atuação da Empresa no Brasil e no exterior:
• Em 1º de maio e em 8 de agosto, o Itaú e o Bank of America
Corporation fi rmaram acordos para a aquisição das operações
O Banco Itaú Holding Financeira responde por 93,7% do lucro da Itaúsa. Uma das maiores instituições fi nanceiras do Brasil, tem também atuação no exterior e atua por meio de suas principais subsidiárias: Banco Itaú e Banco Itaú BBA.
20 ITAÚSA Relatório Anual 2006
do BankBoston e controladas no Brasil, Chile e Uruguai. Em
pagamento, foram emitidas 68.518 mil ações preferenciais e
20.537 mil ações ordinárias do capital do Itaú Holding, corres-
pondendo à participação de 7,44%. Em 22 de agosto, o Banco
Central do Brasil (Bacen) aprovou a operação no Brasil e em
1º de fevereiro de 2007, no Chile e Uruguai.
• O Banco Itaú Europa, S.A. e sua subsidiária Banco Itaú Europa
Luxembourg S.A. assinaram acordo com o Bank of America
Corporation para a aquisição da totalidade do capital do
BankBoston International e do BankBoston Trust Company
Limited e inclui cerca de 5.500 clientes de Private Bank na
América Latina, totalizando um volume de ativos fi nanceiros
sob gestão da ordem de US$ 3,7 bilhões.
• O Banco Itaú assumiu as operações de depósitos e remes-
sas do Santander Banespa no Japão, incorporando-as às
operações da sua agência em Tóquio.
• O Itaú Holding e a XL Capital Ltd., uma das maiores
seguradoras em nível mundial no segmento de grandes
riscos, criaram uma nova companhia seguradora, a Itaú
XL Seguros Corporativos S.A. (Itaú XL), que se dedicará
aos negócios de grandes riscos de seguros comerciais e
industriais no Brasil.
• Merecem destaque também as aquisições da Previtec Previ-
dência e Tecnologia Ltda e da SFR Softwares e Análises de Siste-
mas Ltda., empresas especializadas na prestação de serviços de
gestão de entidades de previdência privada, e a aquisição, em
parceria com as Lojas Americanas S.A., da Pandora Participa-
ções S.A., que detém o direito de oferecer produtos e serviços
fi nanceiros através do canal eletrônico e de TV Shoptime.
O lucro líquido consolidado do Banco Itaú Holding Financeira
no exercício, excluindo os efeitos da aquisição do BankBoston,
foi de R$ 6.480 milhões, com rentabilidade de 34,1% sobre o pa-
trimônio líquido médio. Incluindo esses efeitos, o lucro líquido
foi de R$ 4.309 milhões, com rentabilidade de 22,7%.
O patrimônio líquido atingiu R$ 23.564 milhões ao fi nal de
2006, com acréscimo de 51,4% no ano. O patrimônio de
21
referência utilizado para efeito de cálculo dos limites opera-
cionais atingiu R$ 30.720 milhões.
As ações preferenciais do Itaú Holding tiveram valorização de
30,8% e as ordinárias de 26,5%, quando comparadas ao fi nal
de 2005, enquanto o índice Bovespa cresceu 30,7%. O valor
de mercado do Itaú Holding alcançou R$ 92.270 milhões, ao
fi nal de 2006.
Os ativos consolidados alcançaram R$ 209.691 milhões, com
evolução de 37,6% em relação a dezembro de 2005. A cartei-
ra de crédito cresceu 38,2% em relação a dezembro de 2005,
atingindo R$ 93.648 milhões.
Os recursos próprios livres, captados e administrados,
evoluíram 43,3% em relação a dezembro de 2005, totalizan-
do R$ 357.137 milhões.
A rede de atendimento consolidada do Itaú Holding atingiu,
ao fi nal de 2006, 3.383 agências e postos de atendimento
bancário, 820 postos de atendimento eletrônico em em-
presas e 834 lojas Taií. A rede de caixas eletrônicos totalizou
23.096 unidades.
A carteira de crédito de fi nanciamento e leasing de veículos
chegou a R$ 18.014 milhões, com crescimento de 64,7%
em relação a 2005, levando o Itaú Holding à liderança
nesse mercado.
O Itaú Holding também é líder no mercado de emissão de
cartões de crédito no País, com 13,4 milhões de cartões ao
fi nal de 2006.
As operações de fi nanciamento ao consumo encerraram
2006 com 5,8 milhões de clientes e R$ 3.228 milhões
de recebíveis.
A Itaú Seguros e suas subsidiárias atingiram R$ 2.547 milhões
em prêmios auferidos, com crescimento de 5,2%, em relação
a 2005. A Itaú Vida e Previdência atingiu R$ 593 milhões de
receita de prêmios emitidos em seguros de vida, com au-
mento de 8,3% sobre 2005. As provisões técnicas de Seguros
A rede de atendimento consolidada do Itaú Holding atingiu, ao final de 2006, 3.383 agências e postos de atendimento bancário, 820 postos de atendimento eletrônico em empresas e 834 lojas Taií. A rede de caixas eletrônicos totalizou 23.096 unidades.
22 ITAÚSA Relatório Anual 2006
e Previdência somaram R$ 17.909 milhões. As provisões de
Capitalização totalizaram R$ 1.127 milhão no período.
O Banco Itaú BBA caracterizou-se pela liderança nas ativi-
dades de investment banking, intensifi cação das atividades
da área internacional, com destaque para a expansão no
mercado de grandes empresas na Argentina, crescimento de
operações estruturadas e de derivativos e contínuo desen-
volvimento de produtos e serviços de cash management.
Em 2006, o Banco Itaú BBA participou de operações de
debêntures e notas promissórias que totalizaram
R$ 24,2 bilhões; e de Fundos de Investimentos em
Direitos Creditórios (FIDC) que somaram R$ 1,7 bilhão.
Em renda variável, o Banco Itaú BBA atuou como coorde-
nador e bookrunner de sete ofertas públicas iniciais que
totalizaram R$ 3,9 bilhões e de quatro ofertas públicas
subseqüentes no montante de R$ 3,4 bilhões. Essas ofertas
colocam o Banco Itaú BBA entre as três instituições mais
atuantes no mercado de renda variável de acordo com o
ranking Anbid.
Projetando um crescimento da economia brasileira de 3,5%
a 4%, o Itaú Holding buscará em 2007 nova melhoria no
Índice de Efi ciência, um crescimento de 20% a 25% em sua
carteira de crédito e a expansão das operações na Argentina,
no Chile e no Uruguai. Está prevista a abertura de 130 novas
agências do Itaú e de 100 novos postos da Taií.
O Itaú Holding projeta para 2007 novos avanços em seu Índice de Efi ciência, um crescimento de 20% a 25% em sua carteira de crédito e a expansão de suas operações na Argentina, no Chile e no Uruguai.
23
I T A Ú S A E U R O P A I N V E S T I M E N T O S
O Banco Itaú Europa, sediado em Lisboa, com sucursais em
Londres e na Madeira e subsidiárias nas Ilhas Cayman e em
Luxemburgo, reforçou durante o ano de 2006 seu posicio-
namento na atividade corporate internacional, apoiando as
multinacionais que operam no Brasil e criando estruturas
diferenciadas de financiamento internacional para os clien-
tes do Itaú Holding no Brasil, nos segmentos de grandes
corporações e médias empresas.
Os resultados obtidos evidenciam o elevado desempenho
das áreas de mercado de capitais, tesouraria, private banking
internacional e da participação detida no Banco BPI.
O status investment grade do banco (Baa1 pela Moody´s e
BBB+ pela Fitch Ratings) tem sido um importante fator de
suporte à diversificação das fontes de fundos, tendo o ban-
co mantido uma presença ativa no mercado primário
e secundário durante o ano de 2006. Na composição dos
ativos consolidados totais de € 3,2 bilhões do Itaú Europa,
destacam-se as operações de crédito a empresas, que atin-
giram € 1,4 bilhão.
O Banco Itaú Europa Luxemburgo, subsidiária que concentra
a atividade de private banking internacional do Conglomerado
somava, ao fi nal de 2006, mais de US$ 3,0 bilhões em ativos
sob gestão.
O Banco BPI, S.A., associado onde o Conglomerado Itaú
detém uma participação de 17,5%, 51% da qual é detida
pelo Banco Itaú Europa, apresentava em dezembro de 2006
ativos totais consolidados de € 35,6 bilhões, patrimônio
líquido de € 1,5 bilhão e lucro líquido de € 308,8 milhões.
Banco Itaú Europa
2006 2005
Variação (%)
2006/2005
Lucro Líquido (em € milhões) 52,8 41,7 26,6
Produto Bancário (em € milhões) 82,3 70,7 16,4
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) 13,90% 12,60% 10,3
Índice de Efi ciência 35,80% 34,10% 4,9
A Itaúsa Europa Investimentos, holding que concentra os investimentos bancários do Grupo na Europa, apresentou crescimentos expressivos em 2006. O lucro líquido foi de € 52,5 milhões, com aumento de 27,1%. Os ativos cresceram 9%, atingindo € 3.200 milhões.
24 ITAÚSA Relatório Anual 2006
D U R A T E X
A queda dos juros verifi cada em 2006, atrelada ao aumento
da massa salarial e à maior disponibilidade de crédito para
o consumo e o fi nanciamento imobiliário, levou a Duratex a
obter resultados recordes. O desempenho é conseqüência dos
investimentos realizados nos últimos cinco anos, das medidas
de redução de custos e de despesas operacionais implemen-
tadas neste período.
A dívida líquida da Duratex totalizava R$ 43,6 milhões ao fi nal
de 2006, correspondendo a 3% do patrimônio líquido e a 10%
do EBITDA. Esta estrutura de capital mudará tão logo inicie
o novo programa de investimento, que proporcionará uma
mudança de patamar operacional.
A Duratex realizou em 2006 uma emissão primária de ações
ordinárias, para se capitalizar para o novo ciclo de expan-
são, e uma emissão secundária de ações preferenciais, que
incrementou sua liquidez, contribuindo para a valorização de
124% das ações preferenciais. Com isso, o valor de mercado da
A Duratex é líder nos mercados de produtos de madeira e metais sanitários e ocupa posição destacada no segmento de louças sanitárias. Suas oito unidades industriais (sete em São Paulo e uma no Rio Grande do Sul) detêm a mais avançada tecnologia para produção de utensílios em madeira e louças e metais sanitários.
Duratex atingiu R$ 4,2 bilhões ao fi nal de 2006, 147% superior
ao valor verifi cado em dezembro de 2005.
A Divisão Madeira apresentou evolução de 17% nos volumes
expedidos em relação a 2005. As exportações totalizaram
US$ 52,2 milhões, com as exportações de chapas de fi bra
representando 82% desse total. A receita líquida cresceu 17%,
atingindo R$ 1.004,4 milhões. O crescimento das expedições
teve impacto positivo na diluição dos custos fi xos, contribuin-
do para a expressiva melhora do desempenho operacional: a
margem bruta totalizou 46%, ante 42% em 2005, e o EBITDA
25
Principais Indicadores 2006 2005
Variação (%)
2006/2005
Receita Bruta (em R$ milhões) 1.965,2 1.708,9 15,0
Receita Líquida (em R$ milhões) 1.489,2 1.270,6 17,0
• Divisão Madeira 1.004,4 860,0 17,0
• Divisão Deca 484,7 410,8 18,0
Exportações (em US$ milhões) 62,0 62,5 (0,8)
• Divisão Madeira 52,2 56,2 (7,0)
• Divisão Deca 9,8 6,4 54,0
EBITDA (em R$ milhões) 458,1 362,6 26,0
• Divisão Madeira 354,4 267,1 33,0
• Divisão Deca 103,7 95,5 9,0
Margem EBITDA/Receita Líquida (%) 31,0 28,5 9,0
Lucro Líquido (em R$ milhões) 226,0 137,1 65,0
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) (%) 18,0 13,5 34,0
da divisão evoluiu 33% para R$ 354,4 milhões, equivalente à
relação EBITDA/receita líquida de 35% ante 31% em 2005.
A área de negócios Deca está inserida no mercado da constru-
ção civil, que vive o início de um boom imobiliário, reforçado
pela contínua queda dos juros, pelo aumento da disponibi-
lidade de crédito e extensão dos prazos dos fi nanciamentos
imobiliários e pela recente capitalização de diversas empresas
do setor por meio da Bolsa de Valores. Em 2006, os volumes
expedidos aumentaram 9%, atingindo aproximadamente
14 milhões de peças. O crescimento foi maior nos produtos
básicos, utilizados na fase inicial das construções.
A receita líquida cresceu 18%, totalizando R$ 484,7 milhões,
e o EBITDA evoluiu 9%, atingindo R$ 103,7 milhões. A relação
EBITDA/ receita líquida manteve-se estável, devido à combina-
ção do mix expedido e do forte aumento nos custos dos me-
tais, principalmente os do cobre, que apresentaram variação
aproximada de 30% na sua cotação durante o ano.
26 ITAÚSA Relatório Anual 2006
Em 2006, a receita bruta de vendas e serviços da Itautec atin-
giu R$ 1.644,3 milhões, registrando um crescimento de 41,4%
– se comparada à receita das operações remanescentes de
2005. O lucro bruto foi de R$ 281,3 milhões, resultando na
margem bruta de 19,2%. As despesas operacionais atingiram
R$ 250,5 milhões, 7,8% inferiores às de 2005. O lucro líquido
foi de R$ 50,1 milhões, com rentabilidade de 15,3% sobre o
patrimônio líquido médio.
O EBITDA foi de R$ 69,9 milhões, resultando na margem
de 4,8% e na geração operacional de caixa acumulada de
R$ 37,1 milhões. O aumento do volume de operações
exigiu investimentos em capital circulante, o que elevou o
Principais Indicadores (R$ milhões) 2006 2005
Variação (%)
2006/2005
Expedições (1)
Automações 41,7 25,8 61,6
Informática 539,1 302,6 78,2
Receita Bruta 1.644,3 1.163,0 41,4
Receita Líquida 1.466,7 1.484,5 (1,2)
EBITDA 69,9 117,1 (40,3)
Margem EBITDA (%) 4,8% 7,9% -
Lucro Líquido 50,1 46,5 7,7
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) 15,3% 14,2% -
I T A U T E C
Em 2006, alcançou interessante complementação geográfi ca
de sua atuação no exterior ao adquirir a Tallard Technologies,
Inc., empresa com sede em Miami, Flórida, e que atua nos
mercados da América do Norte e América Latina na presta-
ção de serviços e comercialização de produtos IBM, Apple e
Avaya. Com a compra, a Itautec passou a atuar no México, na
Venezuela e no Chile, e tornou-se a maior distribuidora de
IBM na América Latina.
O valor da transação poderá atingir US$ 16 milhões, sendo
US$ 10,5 milhões pagos em julho de 2006 e o saldo, até mar-
ço de 2009, por meio de pagamentos anuais condicionados à
apresentação de resultados futuros.
Empresa com alto grau de capacitação tecnológica, a Itautec desenvolve e comercializa produtos e soluções de informática e automação para os mercados corporativo e doméstico.
27
Segmentação das vendas (R$ milhões) 2006 % 2005 %
Variação (%)
2006/2005
Soluções e Automações 235,6 14,3 162,4 14,0 45,1
Informática 683,8 41,6 580,2 49,9 17,9
Serviços 343,1 20,9 291,3 25,0 17,8
Itautec Brasil 1.262,5 76,8 1.033,9 88,9 22,1
Itautec Exterior + Exportação 51,2 3,1 40,3 3,5 26,9
Itec + Tallard 330,7 20,1 88,8 7,6 272,3
TOTAL 1.644,3 100,0 1.163,0 100,0 41,4
nível de endividamento líquido da companhia para
R$ 48,5 milhões.
O faturamento da área de Informática, responsável por 41,6%
das vendas consolidadas em 2006, foi de R$ 683,8 milhões,
17,9% superior ao de 2005. As expedições de desktops e no-
tebooks cresceram 76% e 161%, respectivamente. A empresa
manteve sua atuação em mercados externos, com destaque
para o México, onde um dos maiores bancos do País está em
processo de instalação da solução Itautec de administração
e otimização do atendimento ao cliente, em mais de 1.000
agências. Além disso, destaca-se a exportação de mais de
400 ATMs, entre modelos FULL e TTW (Through The Wall),
para clientes dos continentes europeu e africano.
O faturamento da área de
Informática, responsável por
41,6% das vendas consolidadas
da Itautec em 2006, foi de
R$ 683,8 milhões, 17,9%
superior ao de 2005.
28 ITAÚSA Relatório Anual 2006
Principais Indicadores 2006 2005
Variação (%)
2006/2005
Expedições (em mil toneladas) 468,0 459,0 2,0
Receita Bruta (em R$ milhões) 897,0 838,0 7,0
Receita Líquida (em R$ milhões) 720,0 655,0 11,0
Exportações (em US$ milhões) 142,0 69,0 104,0
Margem de Contribuição (em R$ milhões) 143,0 170,0 (16,0)
Resultado Operacional (em R$ milhões) 18,0 53,0 (67,0)
Geração Operacional de Caixa – EBITDA (em milhões) 55,0 82,0 (34,0)
Margem EBITDA/Receita Líquida (%) 7,6% 12,6% (40,0)
Lucro Líquido (em R$ milhões) 19,0 43,0 (56,0)
Retorno sobre o Patrimônio Liquido (ROE) 5,6% 13,6% (59,0)
E L E K E I R O Z
No Brasil é líder de mercado em oxoálcoois, plastificantes ,
anidridos maléico e ftálico e opera por meio de duas uni-
dades, localizadas em Camaçari, Bahia, e em Várzea Paulista,
no Estado de São Paulo.
Em 2006, a indústria química brasileira de produtos de uso
industrial cresceu 3%. Os valores das exportações e impor-
tações de produtos químicos no País subiram 21% e 13%,
respectivamente, e o saldo comercial continuou negativo,
alcançando US$ 8,4 bilhões. Os preços internacionais médios
anuais do petróleo e da nafta aumentaram 18% no ano,
permanecendo elevados e voláteis, o que comprimiu as mar-
gens operacionais da indústria petroquímica nacional.
Apesar do cenário pouco favorável, a expedição física total
da Elekeiroz cresceu 2% influenciada pelo bom desempe-
nho das exportações, que dobraram em relação às de 2005,
direcionadas para 29 países. Visando ao aproveitamento
ótimo do parque industrial da Elekeiroz e à redução dos
custos com logística, em 2006 foi encerrada a produção
de plastificantes no Complexo de Taubaté, em São Paulo, o
qual foi vendido em setembro.
A Elekeiroz, na América do Sul, além de ser a única indústria totalmente integrada na produção de plastifi cantes, também é a única produtora de octanol, normal butanol e ácido 2-etil hexanoico e a maior fabricante de anidrido maleico, plastifi cantes e isobutanol.
29
Os investimentos realizados no período foram de
R$ 25 milhões e se concentraram na conclusão da am-
pliação da unidade de aldeídos para álcoois – agora com
capacidade para 150 mil toneladas anuais – e moderniza-
ções e automações nos dois complexos industriais rema-
nescentes, o de Várzea Paulista–SP e o de Camaçari–BA.
Os resultados fi nais de 2006 foram infl uenciados pela redução
da margem média de contribuição unitária, devido às fortes
elevações dos preços das matérias-primas e das energias
elétrica e térmica – que não foram repassadas ao restante da
cadeia de produção. A recuperação da rentabilidade dos
negócios fi cou mais evidenciada no quarto trimestre, na
melhoria da margem média de contribuição unitária dos
produtos, sendo que nos orgânicos (90% da receita) foi 37%
superior à obtida nos três primeiros trimestres. Ao fi nal do
ano, o valor de mercado da empresa evoluiu de R$ 837,5
milhões para R$ 994,9 milhões – um crescimento de 19%.
I T A Ú S A E M P R E E N D I M E N T O SA Itaúsa Empreendimentos S.A. vem alterando suas carac-
terísticas operacionais, e redirecionando suas atividades,
com foco no planejamento e suporte operacional e estra-
tégico à área Industrial. Desta forma, os ativos remanescen-
tes de sua atividade como incorporadora imobiliária estão
sendo comercializados normalmente e as vendas finais
deverão ocorrer durante o ano de 2007, aproveitando o
momento econômico favorável.
O relacionamento entre a Itaúsa e as controladas com seus stakeholders é um alicerce
indispensável na trajetória de concretização da sustentabilidade. As empresas do
Grupo sempre buscam desenvolver a capacidade de ouvir, entender e aprimorar a
relação com seus públicos interno e externo.
CONCRETIZANDO
diálogos
COLABORADORES
FORNECEDORES
CLIENTES
32 ITAÚSA Relatório Anual 2006
A valorização do capital humano faz parte da cultura Itaúsa. As empresas do
Grupo vêm orientando, ano após ano, a aplicação de recursos para ações de
capacitação de seus colaboradores, de melhoria contínua no atendimento
de seus clientes e de evolução na relação de parceria com os fornecedores.
Os avanços obtidos em 2006 refl etem a determinação da Itaúsa pelo
aprimoramento de sua capacidade de dialogar e interagir e dão sustentação
ao projeto de futuro do Conglomerado.
33
C O L A B O R A D O R E S
Os benefícios sociais para colaboradores e dependentes soma-
ram R$ 756 milhões e englobam aposentadoria complementar,
alimentação, assistência médico-odontológica, serviços de
assistência social, bolsas de estudo, atividades de lazer, esporte
e cultura, empréstimos a taxa de juros subsidiadas, seguros, va-
les-transportes, doações e concessões especiais, entre outros.
Destacam-se em 2006:
Programas de Valorização das Diferenças
e Inclusão Social:
Programa de Diversidade Corporativa que objetiva valorizar
as diferenças entre os colaboradores e disseminar na
Organização uma visão global e integrada da sociedade.
É composto pelos Programas de Inclusão de Pessoas com
Deficiência, Jovem Cidadão, Aprendiz e Capacitação de
Afrodescendentes. No ano, o Itaú contratou 288 pessoas
com algum tipo de deficiência.
Programas de Educação, Treinamento e Desenvolvimento:
O Itaú Holding investiu cerca de R$ 66 milhões em programas de
treinamento e desenvolvimento. Foram mais de 216.900 partici-
pações em cursos, eventos e programas de treinamento.
Na Elekeiroz, mais de 35 mil horas dedicadas a programas inter-
nos de desenvolvimento e treinamento. Foram concedidas 43
bolsas de estudos para cursos superiores de pós-graduação e
de formação de técnicos em química, totalizando R$ 272 mil.
Atração e Integração:
O trabalho desenvolvido pelo Itaú para informar, envolver e
preparar os colaboradores do BankBoston para as mudanças
decorrentes da aquisição do BankBoston no Brasil e no exterior.
Programa de Novos Talentos da Elekeiroz, que oferece estágios
a estudantes cursando o último ano de universidade. Muitos
deles têm sido admitidos como funcionários, num processo
de renovação e desenvolvimento do corpo técnico e gerencial
da Companhia.
Com um total de 71.774 colaboradores, a Itaúsa investiu, em 2006, R$ 71 milhões em programas de educação, treinamento e desenvolvimento. A remuneração das equipes, somada aos encargos e benefícios, totalizou R$ 4.622 milhões.
Colaboradores e dependentes da Itaúsa têm o suporte dos benefícios sociais que, em 2006, totalizaram R$ 756 milhões
34 ITAÚSA Relatório Anual 2006
Saúde e Segurança:
Programas de Qualidade de Vida e Medicina Preventiva do
Itaú Holding, da Itautec, Duratex e Elekeiroz.
Cultura, Esporte e Lazer:
Colônia de férias e clube de campo mantidos pela Fundação
Itauclube e Duratex.
Convênios culturais e esportivos.
Programa Integração Família e Funcionário da Itautec.
Aposentadoria:
Ações específi cas para aposentados. No ano, o Programa Viver
com Saúde, do Banco Itaú, contou com a participação de
aproximadamente 6.200 pessoas. Destaca-se ainda o Pro-
grama 3ª. Fase da Vida – Um Bom Início, que possui foco na
preparação para a aposentadoria. Constituem o público-alvo
os colaboradores com 54 a 62 anos.
Comunicação Interna:
Canais de diálogos com funcionários. A Central Fale com o RH,
do Banco Itaú atende, em média, 153,6 mil ligações por ano.
PERFIL DO QUADRO FUNCIONAL DA ITAÚSA
35
F O R N E C E D O R E S
São realizadas avaliações e seleções criteriosas que buscam
identificar as empresas que têm políticas de gestão que
respeitam as condições dignas de trabalho, as normas de se-
gurança e a preservação do meio ambiente. Não são admitidas
como parceiras empresas que utilizem mão-de-obra infantil.
Com cerca de 25 mil fornecedores cadastrados, incluindo
micros, pequenas e médias empresas, o Banco Itaú oferece
acesso democrático e transparente às empresas que
desejam se tornar fornecedoras da Organização. Em 2006,
destaca-se a implementação do site de fornecedores com
o objetivo de estruturar a comunicação e incentivar o pré-
cadastramento das empresas.
Fiel a seu compromisso de empresa signatária do Programa
de Atuação Responsável da Abiquim – Associação Brasilei-
ra da Industria Química –, a Elekeiroz só utiliza empresas
transportadoras com certificação SASSMAQ – Sistema de
Avaliação em Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Quali-
dade –, programa que implica o treinamento especial de
motoristas, orientação sobre a legislação relativa ao trans-
porte rodoviário de produtos perigosos, rota controlada,
entre outros parâmetros, garantindo desta forma entregas
de produtos aos clientes com qualidade, prazos rígidos e,
sobretudo, segurança às próprias empresas e às comunida-
des por onde trafegam as carretas.
Ciente da troca de experiências que se faz necessária entre
empresas que atuam em parceria com suas controladas, a
Itaúsa promove programas de treinamento para fornece-
dores da Itautec, da Duratex e da Elekeiroz. O curso aborda
questões de segurança operacional e patrimonial, uso de
equipamentos de proteção e padrões estabelecidos por
certificações internacionais.
As empresas Itaúsa mantêm com seus fornecedores uma relação de transparência, respeito e colaboração mútuos, sempre alinhada aos princípios e valores que regem a estratégia organizacional do Conglomerado.
36 ITAÚSA Relatório Anual 2006
C L I E N T E S
A estrutura de apoio ao cliente do Banco Itaú compre-
ende a Ouvidoria Corporativa Itaú – instância fi nal de
recorrência do cliente para solução de seus problemas
com a Organização –, o Itaú Bankfone Apoio ao Cliente
– atendimento por telefone –, o Fale Conosco – atendimento
pela internet –, o Itaú Responde – que atende aos clientes
que recorrem aos órgãos de defesa do consumidor –, e o
Grupo de Atendimento ao Banco Central. Estas unidades são
suportadas por importantes estruturas dedicadas ao atendi-
mento, como a Diretoria de Coordenação do Atendimento.
Dentre as ações de 2006, destaca-se a adaptação das agên-
cias do Banco Itaú aos requisitos da Lei de Acessibilidade,
que determina as medidas necessárias para o melhor aten-
dimento às Pessoas com Defi ciências (PCDs). Assim, parte
representativa da rede de agências já conta com itens adap-
tados para o uso de pessoas com difi culdades de locomoção
como rampas de acesso, sanitários, guichês de caixa no piso
térreo das agências e caixas eletrônicos. É permitida a entra-
da de cão-guia no interior das agências e estão em estágio
avançado os estudos que permitirão instalar piso podotátil
para facilitar a orientação dos clientes com defi ciência visual
nos espaços de atendimento. Destaca-se ainda a Central de
Atendimento implementada para prestar serviços a pessoas
com defi ciência auditiva e o treinamento de colaboradores
das agências em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais),
iniciado em 2006 e a ser ampliado em 2007.
Na Duratex, o atendimento aos clientes é feito em separado
pelas divisões de Madeira e Deca. A Empresa mantém canais
de comunicação direta entre os setores de contato com o
público (vendas, promoção e assistência técnica) e a fábrica,
para agilizar a transmissão de informações. Há ainda serviço
de atendimento telefônico gratuito e pela internet.
A Itautec mantém um canal específi co para atender aos
consumidores domésticos e ao mercado SOHO (small offi ce e
home offi ce): é o “Fale com a Itautec”. No “Telesuporte Itautec”, os
clientes podem se comunicar com especialistas para auxílio ou
dúvidas na operação e confi guração de microcomputadores e
softwares. Há ainda Área de Suporte Mercadológico de Serviços,
que atende a clientes corporativos gerenciando grupos de
pessoas e empresas com atividades afi ns e encaminhando as
questões ali levantadas para a solução imediata na Empresa.
A Itaúsa incentiva e promove continuamente o diálogo com seus clientes, disseminando entre as empresas controladas uma cultura de gestão que privilegia o compromisso de todos em ouvir e aprender.
37
A preocupação da Itaúsa com a qualidade do atendimento cria serviços adequados a cada tipo de público. Um exemplo são as agências para atendimento aos clientes do segmento de alta renda
38 ITAÚSA Relatório Anual 2006
Uma organização sustentável inicia-se com a fixação de bases
sólidas. Mas a perpetuidade do negócio exige visão de futuro.
Os valores da cultura Itaúsa compartilhados com todas as empresas
do grupo propiciam o efetivo exercício da cidadania corporativa: só
existe crescimento e prosperidade econômica com responsabilidade
social e ambiental.
CONCRETIZANDO O
futuro
39
CONCRETIZANDO
futuro
GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE
GESTÃO AMBIENTAL
PROJETOS SOCIAIS
PROJETOS CULTURAIS
PRINCIPAIS INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO E SOCIAL
40 ITAÚSA Relatório Anual 2006
A Itaúsa e suas empresas controladas compreendem o papel importante que
podem e devem exercer no desenvolvimento econômico e social do País,
assim como na preservação ambiental. A Fundação Itaú Social e o Instituto
Itaú Cultural são, portanto, parte integrante do nosso negócio. Do mesmo
modo, as empresas do Grupo são orientadas a buscar sempre melhorias em
seus processos, entendendo a mensuração do impacto social e ambiental com
a mesma relevância de outros fatores que possam infl uenciar numa decisão,
como o fi nanceiro. Entre seus colaboradores, o Grupo Itaúsa incentiva a
participação em atividades voluntárias, o auxílio a entidades do Terceiro Setor
e o engajamento em campanhas de auxílio a comunidades.
41
O Itaú Holding, o Banco Itaú, o Banco Itaú BBA, o Banco Itaú
Europa e o Banco Itaú Buen Ayre aderiram, em 2006, à versão
revisada dos Princípios do Equador, para aplicação dos prin-
cípios em projetos acima de US$ 10 milhões, bem como para
projetos de consultoria e melhorias ou expansão de projetos
existentes, com impacto socioambiental signifi cante.
Para melhor gerir a responsabilidade socioambiental, as
empresas do Grupo Itaúsa dispõem de estruturas voltadas ao
tema. Alguns exemplos:
• no Itaú Holding: Comissão Superior de Ética, Comissão de
Prevenção e Combate a Atos Ilícitos.
• no Banco Itaú: Comitê de Ética, Comitê Executivo de Res-
ponsabilidade Socioambiental, Comissão de Responsabili-
dade Socioambiental e Comitê de Diversidade.
• Duratex, Itautec e Elekeiroz: representantes das três em-
presas buscam a sinergia e o compartilhamento de suas
melhores práticas em seis comitês: Inteligência Corporativa,
Riscos e Ética, Governança Corporativa, Gestão de Talentos,
Excelência Operacional e Excelência Comercial.
G E S T Ã O D A S U S T E N T A B I L I D A D E
Para contribuir para o fortalecimento das comunidades, a Itaúsa e suas empresas controladas promovem ações sociais e culturais em todo o território nacional, facilitando o acesso a elas para as diferentes estratifi cações sociais da população. Em 2006, as empresas da Itaúsa investiram R$ 114 milhões em projetos sociais e culturais.
As melhores práticas de gestão são compartilhadas entre as empresas industriais (Duratex, Elekeiroz e Itautec) em diversos comitês que contam com representantes das três empresas.
42 ITAÚSA Relatório Anual 2006
Dentre as ações da Duratex voltadas ao meio ambiente des-
tacam-se: a certifi cação e recertifi cação de áreas fl orestais, a
aquisição de fi ltros e equipamentos de controle de emissões
atmosféricas, a destinação de resíduos e a recuperação
de materiais. A Empresa possui aproximadamente 90 mil
hectares de fl orestas próprias, para garantir auto-sufi ciência
e sustentabilidade no fornecimento de madeira de forma
ambientalmente responsável, sendo tais áreas certifi cadas
com o ISO 14001 e FSC.
A Elekeiroz mantém rígido controle dos efl uentes gerados
em seus processos produtivos, atuando em duas frentes: a
redução das emissões e o descarte seguindo os padrões legais
e de segurança necessários. A instalação de incineradores
catalíticos para queima e aproveitamento de gases residuais,
a construção de emissário de efl uentes líquidos até a estação
de tratamento de Jundiaí e a queima de resíduos sólidos em
fornos industriais são ações desenvolvidas no site de Várzea
Paulista que vão nesta direção. Em Camaçari, o investimen-
to em linhas de captura de gases fugidios para queima em
caldeira, além de reduzirem sensivelmente as emissões em
si, propiciam importante economia energética. Além disso,
os Programas Participativos, conduzidos na Elekeiroz por
meio de Comissões como as de Conservação de Energia,
de Economia de Água, de Reciclagem de papéis, plásticos
e vidros procuram levar conceitos de racionalização do uso
de recursos a funcionários e dependentes e à comunidade.
Signatária do Programa de Atuação Responsável da Associa-
ção Brasileira da Indústria Química (Abiquim), a Elekeiroz só
utiliza empresas transportadoras com certifi cação SASSMAQ
- Sistema de Avaliação em Segurança, Saúde, Meio Ambiente
e Qualidade.
A Itautec é certifi cada em excelência ambiental com base na
NBR ISO 14000 e em 2006 desenvolveu ações voltadas para o
consumo consciente, coleta seletiva e reciclagem, obtendo,
como resultado, mais de 1.000 toneladas de resíduos coleta-
dos. Os projetos “Sua Pet Vale um Micro” e “Uma Latinha por
um Note” arrecadaram cerca de 115 mil garrafas pet e latas de
alumínio coletadas por funcionários para reciclagem.
G E S T Ã O A M B I E N T A L
A Itaúsa atua de forma permanente na luta pela conservação ambiental. Especialmente em sua área industrial, busca avanços tecnológicos de produtos sem abandonar a preocupação com o impacto ao meio ambiente. Na gestão operacional e gerencial, a preocupação é com a diminuição progressiva dos desperdícios.
43
P R O J E T O S S O C I A I S
Outros resultados do programa foram: a Divulgação do Esta-
tuto da Criança e do Adolescente para 53 mil colaboradores,
mais de 3 mil agências e 17 milhões de clientes envolvidos, e
a divulgação da possibilidade de destinação do Imposto de
Renda para os Fundos dos Direitos da Criança e do Adoles-
cente a estes públicos.
Criado a partir do Compromisso de responsabilidade social da
Organização e do interesse dos colaboradores em se enga-
jar em uma ação social, o Programa Itaú Voluntário é uma
iniciativa da Fundação Itaú Social e do Banco Itaú, contando
com a coordenação técnica do Centro de Voluntariado de
São Paulo. A gestão é realizada pelo Comitê Itaú de Apoio ao
Voluntariado, que reúne colaboradores de diferentes áreas e
níveis hierárquicos do Banco. Implantado em 2003, na Admi-
nistração Central, em 2005 iniciou-se sua expansão para a rede
de agências. Em 2006, o programa estendeu-se a 79 novos
municípios, atingindo aproximadamente 1.000 agências.
O Itaú Solidário, iniciativa da Fundação Itaú Social e do Banco
Itaú, busca facilitar doações de colaboradores aos projetos
cadastrados nos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança
e Adolescente (CMDCA). Em 2006, o Itaú Solidário esteve
presente em 17 municípios, benefi ciando 21 projetos.
Alinhado ao Compromisso “Todos pela Educação”, do qual a
Fundação Itaú Social é uma das fundadoras, o Itaú desenvolveu
ações e iniciativas que contribuem para o acesso, permanência,
conclusão e sucesso escolar de crianças e adolescentes.
Os investimentos sociais do Itaú Holding são orientados e coor-
denados pela Fundação Itaú Social que tem como foco principal
contribuir para a qualidade da educação pública no Brasil.
Para tanto, busca estabelecer parcerias, desenvolver e apoiar
– técnica e fi nanceiramente – projetos sociais que visem
ao desenvolvimento pessoal, social e produtivo das novas
gerações, além de implementar programas que fortalecem
institucionalmente organizações comprometidas com a
transformação social.
A Fundação Itaú Social, em 2006, investiu R$ 33 milhões em 22
projetos próprios e 144 apoios a instituições alinhadas às suas
diretrizes. Destacam-se:
Em 2006, com a participação do Unicef e da Pastoral da Criança, foi lançado nacionalmente o Programa Itaú Criança que apoiou diretamente 1,8 milhão de crianças e arrecadou cerca de 2 milhões de livros infantis.
44 ITAÚSA Relatório Anual 2006
• a 3ª edição do Prêmio Escrevendo o Futuro, com participa-
ção de 15.461 escolas, 33.449 professores e 1,6 milhão de
alunos de 4ª e 5ª série do Ensino Fundamental público;
• a 7ª edição do Programa Melhoria da Educação no Municí-
pio, envolvendo 140 municípios do Estado de São Paulo e
31 do Piauí;
• o Seminário Nacional – Tecendo Redes para a Educação
Integral, com participação de mais de 1.300 educadores e
representantes de ONGs;
• a 2ª turma do Programa Jovens Urbanos na cidade de São
Paulo e as atividades de formação da 1ª turma dos Jovens
Urbanos na cidade do Rio de Janeiro;
• e o III Seminário de Avaliação Econômica de Projetos So-
ciais, em São Paulo, com a participação de 240 pessoas.
Na Duratex, foram investidos, em 2006, R$ 2 milhões em ações
sociais voltadas para as comunidades vizinhas às unidades de
produção. Os dois principais focos foram a profi ssionalização
de jovens e a educação ambiental. Dentre as iniciativas de
cunho social da Duratex destacam-se:
• a Escola de Marcenaria Tide Setubal, mantida em parceria com
o Senai e a Prefeitura de Agudos (SP), para a formação de mar-
ceneiros e desenvolvimento do pólo moveleiro na região;
• a Área de Vivência Ambiental Piatan em Agudos, que rece-
beu mais de 6 mil visitas em 2006;
• apoio a projetos dos Conselhos Municipais dos Direitos da
Criança e do Adolescente (CMDCA) em Botucatu e Jundiaí,
além das doações ao Instituto WCF Brasil, APAE e Liga das
Senhoras Católicas.
• o programa de inclusão social “Buscando o Futuro”, que
orienta e conscientiza estudantes do último ano do ensino
médio em escolas públicas sobre a competitividade no
mercado de trabalho. É realizado nas unidades industriais.
• o projeto “Educação para um Futuro Melhor”, que busca incen-
tivar e dar oportunidade aos trabalhadores, em especial os que
trabalham no campo, de voltarem à sala de aula. O projeto é
desenvolvido pela área fl orestal da Duratex e inclui palestras e
distribuição de fi chas de adesão, cartilhas e kits escolares.
A Elekeiroz desenvolveu em 2006 uma série de eventos de
cunho social e de capacitação, destacando-se:
• a realização de palestras sobre segurança e transporte ro-
doviário de produtos perigosos, dirigidas a alunos do curso
de Tecnologia em Processos Químicos do Centro Univer-
sitário Anchieta de Jundiaí (SP) e a agentes ambientais da
Guarda Municipal e membros da Secretaria de Trânsito de
Várzea Paulista, de forma a transmitir à comunidade o co-
nhecimento e a experiência da empresa na implantação de
medidas preventivas no transporte de produtos químicos;
• o Programa Viver Bem, que promoveu, entre outras campanhas
de educação e conscientização ambiental, um mutirão de
limpeza na Serra do Japi, região ainda nativa, preservada e de
rara beleza nas imediações de Jundiaí.
45
P R O J E T O S C U L T U R A I S
Sua atuação estrutura-se em três linhas: desenvolvimento e
organização de processos e geração de conhecimento sobre
as artes brasileiras; compreensão das práticas culturais e, com
base nelas, ampliação do acesso à cultura; e promoção da
participação social. Em 2006, foram investidos R$ 28,6 milhões,
dos quais R$ 21,7 milhões incentivados pela Lei Rouanet.
Foram realizados mais de 200 eventos em todos os estados
brasileiros e as ações na sede do Instituto, em São Paulo,
atingiram mais de 300 mil pessoas – com destaque para a
exposição “Paradoxos do Brasil”, que recebeu mais de 64 mil
visitantes. O “Programa Rumos”, que apóia, mapeia e difunde
a arte e a produção intelectual no País, teve mais de 1.200
projetos inscritos nas Categorias Dança, Cinema e Vídeo e Arte
e Tecnologia.
Os cinco projetos selecionados no “Rumos Cinema e Vídeo
2006-2007” foram divulgados e encontros e mostras de
documentários foram realizados em 13 cidades brasileiras. O
segmento de Dança promoveu seminários em 14 localidades.
Destacam-se, ainda, a quarta edição do “Programa Onda
Cidadã” e a terceira edição da Bienal Internacional de Arte
e Tecnologia.
Na Itautec, as ações de incentivo à cultura abrangeram o
patrocínio da temporada 2006 da Orquestra Sinfônica do Es-
tado de São Paulo (OSESP) e a parceria com o Museu de Arte
Moderna de São Paulo (MAM). A Itautec levou 618 funcioná-
rios, dependentes, jovens e educadores da comunidade para
conhecerem e assistirem a concertos, utilizando recursos da
Lei Rouanet.
Há cerca de 20 anos, o Instituto Itaú Cultural promove e divulga a cultura brasileira no Brasil e no exterior.
Foram realizados mais de 200
eventos em todos os estados
brasileiros e as ações na sede
do Instituto Itaú Cultural, em
São Paulo, atingiram mais de
300 mil pessoas
46 ITAÚSA Relatório Anual 2006
P R I N C I P A I S I N D I C A D O R E S D O D E S E N V O L V I M E N T O E C O N Ô M I C O E S O C I A L
Quadro Ibase - valores em mil
1 - Base de cálculo 2006 2005 (b)
Receita líquida (RL) 51.672.724 39.467.798
Resultado operacional (RO) 8.453.817 8.724.959
Folha de pagamento bruta (FPB) (a) 6.134.036 5.033.646
(a) Não inclui benefícios espontâneos
(b) Dados alterados de acordo com a reclassifi cação efetuada nas demonstrações contábeis de publicação (nota explicativa 20).
2 - Indicadores Sociais Internos 2006 2005 (b)
Valor % s/ FPB % s/RL Valor % s/ FPB % s/RL
Alimentação 341.297 5,56% 0,66% 279.273 5,55% 0,71%
Encargos sociais compulsórios (c) 1.129.522 18,41% 2,19% 1.017.107 20,21% 2,58%
Previdência privada 66.810 1,09% 0,13% 33.374 0,66% 0,08%
Saúde 187.641 3,06% 0,36% 173.892 3,46% 0,44%
Segurança e medicina no trabalho 4.690 0,08% 0,01% 3.003 0,06% 0,01%
Educação 15.507 0,25% 0,03% 7.574 0,15% 0,02%
Transporte 36.927 0,60% 0,07% 34.105 0,68% 0,09%
Cultura 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%
Capacitação e
Desenvolvimento profi ssional 56.072 0,91% 0,11% 52.468 1,04% 0,13%
Creches e auxílio-creche 16.637 0,27% 0,03% 15.973 0,32% 0,04%
Participações nos lucros
ou resultados 997.655 16,26% 1,93% 720.000 14,30% 1,82%
Outros benefícios 42.778 0,70% 0,08% 48.526 0,96% 0,12%
Total - Indicadores sociais internos 2.895.537 47,20% 5,60% 2.385.295 47,38% 6,05%
(c) Encargos sociais/INSS/Iapas.
47
3 - Indicadores Sociais Externos Valor % s/ RO % s/RL Valor % s/ RO % s/RL
Educação 29.324 0,35% 0,06% 23.862 0,27% 0,06%
Cultura 36.933 0,44% 0,07% 28.274 0,32% 0,07%
Saúde e saneamento 1.908 0,02% 0,00% 2.418 0,03% 0,01%
Esporte 373 0,00% 0,00% 47 0,00% 0,00%
Lazer e diversão 0 0,00% 0,00% 1.144 0,01% 0,00%
Creches 0 0,00% 0,00% 5 0,00% 0,00%
Alimentação 19 0,00% 0,00% 31 0,00% 0,00%
Outros 45.190 0,53% 0,09% 24.258 0,28% 0,06%
Total das contribuições para a sociedade 113.747 1,35% 0,22% 80.039 0,93% 0,20%
Tributos (excluídos encargos sociais) (d) 6.140.787 72,64% 11,88% 5.491.872 62,94% 13,91%
Total - Indicadores sociais externos 6.254.534 73,98% 12,10% 5.571.911 63,86% 14,11%
(d) Adotar o mesmo dos indicadores
4 - Indicadores Ambientais Valor % s/ RO % s/RL Valor % s/ RO % s/RL
Relacionados com a operação da empresa 21.780 0,26% 0,04% 19.929 0,23% 0,05%
Em programas e/ou projetos externos 1.850 0,02% 0,01% 13.558 0,16% 0,03%
Total dos Investimentos em Meio ambiente 23.630 0,28% 0,05% 33.487 0,38% 0,09%
48 ITAÚSA Relatório Anual 2006
5 - Indicadores do Corpo Funcional 2006 2005
Nº. de empregados(as) ao fi nal do período 71.774 62.128
Nº. de admissões durante o período 15.132 11.971
Taxa de turnover 15.32% –
No. de empregados terceirizados ND –
Nº. de estagiários(as) 1.266 1.182
Nº. de empregados(as) acima de 45 anos 9.501 8.389
Nº. de mulheres que trabalham na empresa 34.760 29.370
% de cargos de chefi a ocupados por mulheres 36,59% 33,19%
Nº. de negros(as) e pardos(as) que trabalham na empresa 9.879 8.112
% de cargos de chefi a ocupados por negros(as) e pardos(as) 4,22% 5,10%
Nº. de portadores(as) de defi ciência ou necessidades especiais 1.755 1.627
6 - Informações relevantes quanto ao
exercício da cidadania empresarial 2006 Metas 2007
Relação entre a maior e a menor remuneração da empresa ND –
Número total de acidentes de trabalho 823 –
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pelas empresas
foram defi nidos por: Direção Direção
Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho
foram defi nidos por: Direção e Gerências Direção e Gerências
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva
e à representação interna dos trabalhadores, as empresas: Seguem as normas da OIT Seguirão as normas da OIT
A previdência privada contempla: Todos os empregados Todos os empregados
A participação nos lucros ou resultados contempla: Todos os empregados Todos os empregados
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e
de responsabilidade social ambiental adotados pelas empresas: São exigidos Serão exigidos
Quanto à participação dos empregados em programas
de trabalho voluntário, as empresas: Organiza e incentiva Organizará e incentivará
49
2006 2005
Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): R$ 17.310.595 R$ 15.482.627
Distribuição do Valor Adicionado (DVA): 27,2% Governo
32,8% Colaboradores(as)
14,9% Acionistas
0,7% Terceiros
24,4% Retido pela empresa
35,3% Governo
30,2% Colaboradores(as)
12,4% Acionistas
1,1% Terceiros
21,0% Retido pela empresa
Demonstrativo do Valor Adicionado 2006 Part. % 2005 Part. %
Vendas de Produtos e Serviços Líquidas de Custos
de Materiais, Serviços de Terceiros e Outros (a) 10.649.107 – 9.374.811 –
Resultado da Intermediação Financeira (b) 12.739.004 - 11.760.167 -
Resultado das Operações com Seguros,
Previdência e Capitalização (c) 1.124.827 - 796.625 -
Outras Receitas/Despesas Operacionais (d) (7.202.343) - (6.448.976) -
Valor Adicionado (e = a +b + c + d) 17.310.595 - 15.482.627 -
Remuneração do Trabalho (f) (*) 5.683.436 32,8 4.672.784 30,2
Remuneração do Governo (g) 4.705.907 27,2 5.470.202 35,3
Remuneração do Financiamento (h) 125.270 0,7 169.725 1,1
Remuneração de Acionistas (i) 2.570.751 14,9 1.913.510 12,4
Controladora 1.301.953 7,5 891.786 5,8
Minoritários 1.268.798 7,3 1.021.724 6,6
Reinvestimentos de Lucros (j) 4.225.231 24,4 3.256.406 21,0
Controladora 3.183.678 18,4 1.405.387 9,1
Minoritários 1.041.553 6,0 1.851.019 12,0
Distribuição do Valor Adicionado (k = f + g + h + i + j) 17.310.595 100,0 15.482.627 100,0
(*) Não inclui os encargos com a Previdência Social.
Conselho de Administração
Presidente
Olavo Egydio Setubal
Vice-Presidente
Maria de Lourdes Egydio Villela
Conselheiros
Alfredo Egydio Arruda Villela Filho
José Carlos Moraes Abreu
Paulo Setúbal
Diretoria
Diretor-Presidente e Diretor-Geral
Olavo Egydio Setubal
Diretores Vice-Presidentes Executivos
Jairo Cupertino
Roberto Egydio Setubal
Diretores Executivos
Henri Penchas
Renato Roberto Cuoco
Conselho Fiscal
Presidente
José Marcos Konder Comparato
Conselheiros
Artemio Bertholini
Paulo Ricardo Moraes Amaral
A D M I N I S T R A Ç Ã O E D I R E T O R I A
51
I N F O R M A Ç Õ E S C O R P O R A T I V A S
Itaúsa – Investimentos Itaú S.A.
Praça Alfredo Egydio de Souza
Aranha, 100
CEIC – Centro Empresarial Itaúsa
Torre Conceição, 12° andar
São Paulo – SP CEP 04344 902
Tel.: (55) 11 5019 1677
Fax: (55) 11 5019 1114
Diretor de Relações com
Investidores: Henri Penchas
e-mail: relacoes.investidores@
itausa.com.br
website: www.itausa.com.br
Banco Itaú Holding
Financeira S.A.
Praça Alfredo Egydio de Souza
Aranha, 100
CEIC – Centro Empresarial Itaúsa
Torre Conceição, 11° andar
São Paulo – SP CEP 04344 902
Tel.: (55) 11 5019 1549
Fax: (55) 11 5019 1133
www.itau.com.br
Diretor de Relações com
Investidores: Alfredo Egydio
Setubal
e-mail: relacoes.investidores@
itau.com.br
Duratex
Av. Paulista, 1.938, 5° andar
São Paulo – SP CEP 01310-942
Tel.: (55) 11 3179 7279
Diretor de Relações com
Investidores: Plínio do Amaral
Pinheiro
e-mail: vpfi nanceira.corporativa
@duratex.com.br
Gerente de Relações com Investido-
res: Álvaro Penteado de Castro
Tel.: (55) 11 3179 7259
e-mail: [email protected]
Itautec
Rua Santa Catarina, 01 – Prédio 02
– 2° andar
São Paulo – SP CEP 03086-020
Tel.: (55) 11 6097-4015
Fax.: (55) 11 6097-4025
Diretor de Relações com Investido-
res: Ricardo Egydio Setubal
e-mail: [email protected]
Diretor Econômico: Geraldo
Amorim
Tel.: (55) 11 6097-4015
e-mail: [email protected]
Elekeiroz
Av. Paulista, 1938, 5 °andar
São Paulo – SP CEP 01310-942
Tel.: (55) 11 3179-7877
Fax.: (55) 11 3179-7866
Diretor de Relações com
Investidores: Reinaldo Rubbi
e-mail: [email protected]
Central de Atendimento
Telefônico
CentralInvestfone:(11) 5029-7780
Horário de funcionamento: de 2ª a 6ª
feira, das 9h às 18 horas
Atendimento aos Acionistas
Belo Horizonte - MGAv. João Pinheiro, 195 - Térreo -
CEP: 30130-180 - Jussara F. Souza
Brasília - DFSCS Quadra 3 - Edifício Dona Ângela
- Sobreloja - CEP: 70300-500 -
Constância M. S. Oliveira
Curitiba - PRR. João Negrão, 65 - CEP: 80010-200
- Márcia N. Machado
Porto Alegre - RSR. Sete de Setembro, 746 - Térreo
- CEP: 90010-190 - Sandra F. da Silva
Rio de Janeiro - RJR. Sete de Setembro, 99 -
Subsolo - CEP: 20050-005 -
Paulo Jorge M. Trachez
Salvador - BAAv. Estados Unidos, 50 - 2º andar
- Edifício Sesquicentenário -
CEP: 40010-020 - Watson Barreto
São Paulo - SPR. Boa Vista, 176 – 1º subsolo –
CEP: 01014-001 - Claudia Germano
Vasconsellos
52 ITAÚSA Relatório Anual 2006
Edição e coordenação geral:
Itaúsa – Investimentos Itaú S.A.
Conceito, redação:
Selulloid AG Comunicação por Conteúdo
Projeto gráfi co e fi nalização:
Selulloid AG Comunicação por Conteúdo
Fotos
Páginas 6,11,19, 20,21, 30/31,33 e 37 - João Musa.
Pág 38/39 - Fernanda Cunha Oliveira
Pág 44 - Christina Rufatto
Pág 45 - Luiza Fagá.
Capa, págs. 2/3, 5 e 16/17 - Ali Karalas Brehn
Demais fotos: arquivos das Empresas Itaúsa.
Gráfi ca
Stilgraf
Tiragem
Português: 2.700
Inglês: 800
Caso tenha dúvidas, críticas, sugestões ou
queira mais exemplares do Relatório, envie
e-mail para relacoes. [email protected]
Nosso agradecimento especial a todas as
pessoas que autorizaram o uso de sua
imagem neste Relatório.
R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 6
ITAÚSADEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2006
54 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
ITAÚSA – INVESTIMENTOS ITAÚ S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
(Em Milhares de Reais)
Ativo 31/12/2006 31/12/2005
Circulante 170.708.888 117.440.972
Disponível 3.732.337 2.193.878
Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez (Notas 4a e 5) 29.879.956 22.085.184
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 4b, 4c e 6) 37.670.603 25.756.421
Títulos e Valores Mobiliários 18.619.412 10.296.725 Instrumentos Financeiros Derivativos 1.959.143 2.561.828 Recursos Garantidores das Provisões Técnicas – Cotas de Fundos de PGBL/VGBL (Nota 11b) 14.323.595 10.214.972 Recursos Garantidores das Provisões Técnicas – Outros Títulos (Nota 11b) 2.768.453 2.682.896
Relações Interbancárias de Controladas 15.222.539 13.344.128
Operações de Crédito, Arrend. Merc. Financeiro e Outros Créditos (Nota 7) 59.933.697 36.896.491
Operações com Características de Concessão de Crédito (Nota 4d) 64.441.527 40.237.298 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 4e) (4.507.830) (3.340.807)
Estoques (Notas 4f e 8) 482.304 457.846
De Produtos 476.051 439.039 De Imóveis 6.253 18.807
Outros Créditos 22.823.016 15.821.514
Carteira de Câmbio (Nota 9) 12.872.015 7.707.411 Créditos Tributários (Nota 14b l) 2.723.659 2.390.304 Diversos (Nota 13a) 7.266.022 5.812.937 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (38.680) (89.138)
Outros Valores e Bens (Notas 4g e 13b) 315.862 283.287
Despesas Antecipadas (Nota 13c) 648.574 602.223
Não-Circulante 43.724.290 38.898.100
Realizável a Longo Prazo 37.601.654 34.469.288
Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez (Notas 4a e 5) 1.592.750 830.576
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 4b, 4c e 6) 9.539.709 8.109.174
Títulos e Valores Mobiliários 7.312.516 6.514.498 Instrumentos Financeiros Derivativos 1.399.662 654.180 Recursos Garantidores das Provisões Técnicas – Outros Títulos (Nota 11b) 827.531 940.496
Relações Interbancárias de Controladas 354.747 362.834
Operações de Crédito, Arrend. Merc. Financeiro e Outros Créditos (Nota 7) 16.783.966 19.631.902
Operações com Características de Concessão de Crédito (Nota 4d) 19.706.820 20.398.271 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 4e) (2.922.854) (766.369)
Outros Créditos 8.589.352 4.685.270
Créditos Tributários (Nota 14b l) 3.741.731 1.422.380 Diversos (Nota 13a) 4.847.621 3.262.890
Outros Valores e Bens (Notas 4g e 13b) 7.560 –
Despesas Antecipadas (Nota 13c) 733.570 849.532
Permanente 6.122.636 4.428.812
Investimentos (Notas 4i e 15a II) 2.023.119 764.418
Participações em Coligadas 1.779.561 589.620 Outros Investimentos 243.558 174.798
Imobilizado (Notas 4j e 15b) 3.545.277 3.317.318
De Uso Próprio 8.271.990 7.791.962 De Locação 112.254 120.478 Reservas Florestais 111.302 98.011 (Depreciações Acumuladas) (4.950.269) (4.693.133)
Intangível 5.788 6.205
Diferido (Notas 4k e 15b) 548.452 340.871
Gastos de Organização e Expansão 1.272.083 853.724 (Amortização Acumulada) (723.631) (512.853)
Total do Ativo 214.433.178 156.339.072
55
ITAÚSA – INVESTIMENTOS ITAÚ S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
(Em Milhares de Reais)
Passivo 31/12/2006 31/12/2005
Circulante 120.062.715 87.988.289
Recursos Captados por Controladas (Notas 4a e 10) 83.113.460 60.770.859
Moeda Estrangeira 4.019.526 3.369.250 Moeda Nacional 60.168.238 47.131.633 Mercado Aberto 18.925.696 10.269.976
Dívidas Subordinadas (Nota 10) 61.900 72.744
Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 4c e 6b) 1.292.540 2.040.934
Obrigações por Empréstimos (Notas 4a e 10) 293.377 278.153
Moeda Estrangeira 151.393 119.229 Moeda Nacional 141.984 158.924
Obrigações Sociais e Estatutárias 2.587.295 1.743.297
Obrigações Fiscais e Previdenciárias (Nota 14c I) 1.889.410 1.736.654
Outras Obrigações 25.706.176 17.581.833
Carteira de Câmbio (Nota 9) 13.123.604 7.827.929 Operações com Cartões de Crédito 6.877.710 5.304.011 Securitização de Ordens de Pagamento no Exterior (Nota 10) 217.874 105.306 Diversas (Nota 13d) 5.486.988 4.344.587
Relações Interbancárias de Controladas 2.174.746 1.042.933
Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Notas 4l e 11a) 2.943.811 2.720.882
Não-Circulante 67.000.223 49.469.993
Exigível a Longo Prazo 67.000.223 49.469.993
Recursos Captados por Controladas (Notas 4a e 10) 35.392.783 25.822.383
Moeda Estrangeira 5.432.112 5.059.940 Moeda Nacional 9.541.660 9.004.141 Mercado Aberto 20.419.011 11.758.302
Dívidas Subordinadas (Nota 10) 4.504.490 4.511.677
Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 4c e 6b) 983.741 367.119
Obrigações por Empréstimos (Notas 4a e 10) 368.983 344.541
Moeda Estrangeira 152.689 162.204 Moeda Nacional 216.294 182.337
Obrigações Fiscais e Previdenciárias (Nota 14c I) 6.194.482 3.703.888
Outras Obrigações 3.463.104 2.801.733
Securitização de Ordens de Pagamento no Exterior (Nota 10) 1.313.842 1.180.029 Diversas (Nota 13d) 2.149.262 1.621.704
Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Notas 4l e 11a) 16.092.640 11.918.652
Resultado de Exercícios Futuros 124.939 116.452
Participações Minoritárias 14.403.016 9.010.494
Patrimônio Líquido da Controladora (Nota 16) 12.842.285 9.753.844
Capital Social 5.200.000 5.000.000 Reservas de Capital 26.824 28.423 Reservas de Reavaliação 43.318 49.392 Reservas de Lucros 7.600.397 4.961.334 Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos 96.691 148.886 (-) Ações em Tesouraria (124.945) (434.191)
Patrimônio Líquido do Conglomerado Itaúsa 27.245.301 18.764.338
Total do Passivo 214.433.178 156.339.072
56 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
Receitas Operacionais 51.672.724 39.467.798
Vendas de Produtos e Serviços 12.554.562 11.006.545 Seguros, Previdência e Capitalização 8.198.973 6.843.848 Financeiras 19.378.434 14.170.695 Resultado Financeiro das Operações com Seguros, Previdência e Capitalização (Nota 11c) 2.117.128 1.893.555 Valores Mobiliários 8.547.410 4.973.050 Resultado de Participações em Coligadas 294.367 53.958 Outras Receitas Operacionais (Nota 13e) 581.850 526.147
Despesas Operacionais (43.218.907) (30.742.839)
Custo dos Produtos e Serviços (2.641.442) (2.434.182)Seguros, Previdência e Capitalização (7.074.146) (6.047.223)Patrimoniais (6.231.066) (3.401.976)Administrativas (9.799.776) (8.247.345)Honorários da Diretoria (234.120) (208.808)Financeiras (10.147.803) (5.030.389)Despesas Financeiras de Provisões Técnicas de Previdência e Capitalização (Nota 11c) (1.704.078) (1.510.000)Outras Despesas Operacionais (Nota 13f ) (5.386.476) (3.862.916)
Resultado Operacional 8.453.817 8.724.959
Resultado Não-Operacional (Nota 13g) 520.780 (521.924)
Resultado Antes da Tributação Sobre o Lucro e Participações 8.974.597 8.203.035
Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 14a I) (1.476.156) (2.519.122)
Devidos Sobre Operações do Período (2.559.202) (2.146.876)Referentes a Diferenças Temporárias 1.083.046 (372.246)
Participações no Lucro (702.459) (513.997)
Empregados – Lei 10.101 de 19/12/2000 (527.841) (372.217)Administradores – Estatutárias – Lei 6.404 de 15/12/1976 (174.618) (141.780)
Lucro Líquido Referente à Participação Minoritária nas Subsidiárias (2.310.351) (2.872.743)
Lucro Líquido da Controladora 4.485.631 2.297.173
Lucro Líquido Referente à Participação Minoritária nas Subsidiárias 2.310.351 2.872.743
Lucro Líquido do Conglomerado Itaúsa 6.795.982 5.169.916
Número de Ações em Circulação – em milhares 3.177.929 3.176.014 Lucro Líquido da Controladora por Lote de Mil Ações – R$ 1.411,50 723,29 Valor Patrimonial da Controladora por Lote de Mil Ações – R$ 4.041,09 3.071,10
Exclusão dos Efeitos da Aquisição do BKB (Notas 2 E 21c) (936.896) –
Lucro Líquido da Controladora sem os Efeitos da Aquisição do BKB 3.548.735 2.297.173
Lucro Líquido da Controladora por Lote de Mil Ações – R$ 1.116,68 723,29
ITAÚSA – INVESTIMENTOS ITAÚ S.A.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO DO PERÍODO
(Em Milhares de Reais)
57
ITAÚSA – INVESTIMENTOS ITAÚ S.A.
DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS – CONSOLIDADO
(Em Milhares de Reais)
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
A – Origens dos Recursos 32.494.826 22.078.007
Lucro Líquido do Exercício 4.485.631 2.297.173
Itens que não Representam Movimento de Capital Circulante LíquidoParticipação de Acionistas Minoritários 2.310.351 2.872.743 Depreciação e Amortização 760.603 708.559 Equiparação Patrimonial, Líquida de Dividendos Recebidos (248.475) (8.805)Amortização de Ágio 3.111.934 – Outros (7.058) (24.362)
Lucro Líquido Ajustado 10.412.986 5.845.308
Recursos de Acionistas 100.182 100.328
Aumento de Capital 100.000 100.000 Ágio na Subscrição de Ações 182 328
Recursos de Terceiros 21.981.658 16.132.371
Aumento do Exigível a Longo Prazo 17.530.230 16.016.827 Custo de Imóveis e de Bens do Ativo Permanente Alienados 85.185 65.492 Custo de Investimentos Alienados 6.787 24.979 Variação do Resultado de Exercícios Futuros 8.487 25.073 Variação Líquida de Minoritários 4.350.969 –
B – Aplicações de Recursos 11.301.336 10.826.450
Aumento do Realizável a Longo Prazo 3.132.366 6.478.913 Ajuste TVM e Derivativos em Controladas e Coligada 98.567 95.934 Imóveis Adquiridos e Outras Imobilizações 934.557 611.746 Investimentos no Período 976.768 33.102 Ágio na Aquisição de Investimentos 3.111.934 – Aumento do Ativo Diferido 351.448 144.837 Aquisição de Ações para Tesouraria 124.945 434.191 Dividendos Pagos a Acionistas Minoritários 1.268.798 1.021.724 Dividendos Propostos 1.301.953 891.786 Variação Líquida de Minoritários – 1.114.217
Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido (A-B) 21.193.490 11.251.557
Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido 21.193.490 11.251.557
No Início do Exercício 29.452.683 18.201.126
Ativo Circulante 117.440.972 103.482.985 Passivo Circulante 87.988.289 85.281.859 No Final do Exercício 50.646.173 29.452.683
Ativo Circulante 170.708.888 117.440.972 Passivo Circulante 120.062.715 87.988.289
58 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
ITAÚSA – INVESTIMENTOS ITAÚ S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL
(Em Milhares de Reais)
Ativo 31/12/2006 31/12/2005
Circulante 1.374.222 1.211.452
Disponível 27 128 Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6a) 482.976 384.617 Créditos Tributários 23.380 34.749 Outros Créditos Diversos (Nota 13a) 867.839 791.958
Não-Circulante 14.308.330 9.899.443
Realizável a Longo Prazo 27.761 10.920
Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6a) 33 32 Outros Créditos Diversos (Nota 13a) 27.728 10.888
Permanente 14.280.569 9.888.523
Investimentos Participações em Controladas (Nota 15a I) 14.267.712 9.874.798 Outros Investimentos 4.125 4.122
Imobilizado (Nota 15b) 8.732 9.603
Total do Ativo 15.682.552 11.110.895
Passivo
Circulante 1.156.979 868.005
Dividendos a Pagar 1.024.784 640.082 Obrigações Fiscais e Previdenciárias 115.237 224.175 Outras Obrigações (Nota 13d) 16.958 3.748
Não-Circulante 19.951 8.754
Exigível a Longo Prazo – Obrigações Fiscais e Previdenciárias 19.951 8.754
Patrimônio Líquido (Nota 16) 14.505.622 10.234.136
Capital Social (Nota 16a) 5.200.000 5.000.000 Reservas de Capital 26.824 28.423 Reservas de Reavaliação 43.318 49.392 Reservas de Lucros (Nota 16c) 9.263.734 5.441.626 Ajuste ao Valor de Mercado – TVM (Notas 4b, 4c e 6a) 96.691 148.886 (-) Ações em Tesouraria (124.945) (434.191)
Total do Passivo 15.682.552 11.110.895
59
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
Receitas Operacionais 3.731.666 3.181.202
Financeiras – 13.841 Valores Mobiliários 181.769 570.889 Resultado de Participações em Controladas (Nota 15a I) 3.547.756 2.593.477 Outras Receitas Operacionais (Nota 13e) 2.141 2.995
Despesas Operacionais (129.090) (138.249)
Patrimoniais (879) (886)Administrativas (24.266) (20.359)Honorários da Diretoria (5.449) (4.925)Outras Despesas Operacionais (Nota 13f ) (98.496) (112.079)
Resultado Operacional 3.602.576 3.042.953
Resultado Não-Operacional (Nota 13g) 1.984.937 (532.514)
Resultado Antes da Tributação Sobre o Lucro e Participações 5.587.513 2.510.439
Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 4n e 14a I) 85.262 (144.819)
Devidos sobre Operações do Período (14.881) (70.761)Referentes às Diferenças Temporárias 100.143 (74.058)
Participações no Lucro (4.100) (3.914)
Administradores – Estatutárias – Lei 6.404 de 15/12/1976 (4.100) (3.914)
Lucro Líquido 5.668.675 2.361.706
Número de Ações em Circulação – em milhares (Nota 16) 3.177.929 3.176.014 Lucro Líquido por Lote de Mil Ações – R$ 1.783,76 743,61 Valor Patrimonial por Lote de Mil Ações – R$ 4.564,49 3.222,32
Exclusão dos Efeitos da Aquisição do BKB (Notas 2 E 21c) (1.924.590) –
Lucro Líquido sem os Efeitos da Aquisição do BKB 3.744.085 2.361.706
Lucro Líquido por Ação – R$ 1.178,15 743,61
ITAÚSA – INVESTIMENTOS ITAÚ S.A.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO
(Em Milhares de Reais)
60 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
ITAÚSA – INVESTIMENTOS ITAÚ S.A.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (NOTA 16)
(Em Milhares de Reais)
Capital Social
Realizado
Reservas de Capital
Correção
Monetária Lei
8.200
Ágio na
Subscrição de
Ações
Opções para
Incentivos
Fiscais
Saldos em 31 de Dezembro de 2004 3.800.000 25.013 1.453 1.094
Ajuste de Exercícios Anteriores – – – – Subscrição de Ações no País 100.000 – – – Ágio na Emissão de Ações – – 328 – Variação do Ajuste a Valor de Mercado – Controladas – – – – Reversão/Realização de Reservas – – – – Aumento de Capital c/ Reservas 1.100.000 – – – Cancelamento de Ações em Tesouraria – – – – Aquisição de Ações para Tesouraria – – – – Opção por Incentivos Fiscais – – – 535 Lucro Líquido do Período – – – – Destinações:
Legal – – – – Estatutárias – – – – Juros Sobre Capital Próprio – – – –
Saldos em 31 de Dezembro de 2005 5.000.000 25.013 1.781 1.629
Subscrição de Ações no País 100.000 – – – Ágio na Emissão de Ações – – 182 – Variação do Ajuste a Valor de Mercado – Controladas – – – – Reversão/Realização de Reservas – – – – Aumento de Capital c/ Reservas 100.000 – (1.781) – Cancelamento de Ações em Tesouraria Aquisição de Ações para Tesouraria – – – – Lucro Líquido do Período – – – – Destinações:
Legal – – – – Lucros a Realizar – – – – Estatutárias – – – – Juros Sobre Capital Próprio – – – –
Saldos em 31 de Dezembro de 2006 5.200.000 25.013 182 1.629
61
Reservas de LucrosAjuste a Valor
de Mercado
– TVM/
Derivativos
Ações em
Tesouraria
Lucros
Acumulados Total
Reservas de
Reavaliação Legal
Lucros
a Realizar Estatutárias
50.673 470.730 – 4.794.026 244.820 (93.087) – 9.294.722
– – – (101.244) – – – (101.244) – – – – – – – 100.000 – – – – – – – 328 – – – – (95.934) – – (95.934)
(1.281) – – – – – 1.281 – – – – (1.100.000) – – – – – – – (93.087) – 93.087 – – – – – – – (434.191) – (434.191) – – – – – – – 535 – – – – – – 2.361.706 2.361.706
– 118.085 – – – – (118.085) – – – – 1.353.116 – – (1.353.116) – – – – – – – (891.786) (891.786)
49.392 588.815 – 4.852.811 148.886 (434.191) – 10.234.136
– – – – – – – 100.000 – – – – – – – 182 – – – – (52.195) – (18.278) (70.473)
(6.074) – – – – – 6.074 – – – – (98.219) – – – –
(434.191) 434.191 – – – – – – (124.945) – (124.945) – – – – – – 5.668.675 5.668.675
– 283.434 – – – – (283.434) – – – 239.650 – – – (239.650) – – – – 3.831.434 – – (3.831.434) – – – – – – – (1.301.953) (1.301.953)
43.318 872.249 239.650 8.151.835 96.691 (124.945) – 14.505.622
62 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
ITAÚSA – INVESTIMENTOS ITAÚ S.A.
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
(Em Milhares de Reais)
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
A – Origens dos Recursos 1.400.120 1.464.971
Lucro Líquido do Período 5.668.675 2.361.706
Itens que não Representam Movimento de Capital Circulante Líquido: Depreciação e Amortização 879 886 Equiparação Patrimonial, Líquida de Dividendos Recebidos (4.433.224) (1.141.168)Provisão para Perdas (2) 111 Amortização de Ágios 6.199 3.341
Lucro Líquido Ajustado 1.242.527 1.224.876
Recursos de Acionistas 100.182 100.328
Aumento de Capital 100.000 100.000 Ágio na Subscrição de Ações 182 328
Recursos de Terceiros 57.411 139.767
Aumento do Exigível a Longo Prazo 11.197 3.594 Custo de Investimentos Alienados 46.214 43.174 Diminuição do Realizável a Longo Prazo – 87.757 Baixa de Imobilizado de Uso – 5 Ajuste de Exercícios Anteriores – 4.702 Incentivos Fiscais – 535
B – Aplicações de Recursos 1.526.324 1.547.147
Aumento do Realizável a Longo Prazo 16.842 – Imóveis Adquiridos e Outras Imobilizações 8 24 Investimentos no Período 82.576 221.146 Aquisição de Ações para Tesouraria 124.945 434.191 Dividendos Propostos 1.301.953 891.786
Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido (A-B) (126.204) (82.176)
Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido (126.204) (82.176)
No Início do Período 343.447 425.623
Ativo Circulante 1.211.452 1.017.113 Passivo Circulante 868.005 591.490 No Final do Período 217.243 343.447
Ativo Circulante 1.374.222 1.211.452 Passivo Circulante 1.156.979 868.005
63
ITAÚSA – INVESTIMENTOS ITAÚ S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Exercícios de 01/01 a 31/12 de 2006 e 2005 (Em Milhares de Reais)
NOTA 1 – CONTEXTO OPERACIONAL
A ITAÚSA – Investimentos Itaú S.A. (ITAÚSA) – tem por objeto apoiar as empresas de cujo capital participar, através de estudos, análises e suges-tões sobre a política operacional e os projetos de expansão das aludidas empresas, mobilizando recursos para o atendimento das respectivas necessidades adicionais de capital de risco mediante subscrição ou aquisição de valores mobiliários que emitirem, objetivando o fortaleci-mento da posição no mercado de capitais e atividades correlatas ou subsidiárias de interesse das mencionadas sociedades, excetuadas as privativas de instituições fi nanceiras.
NOTA 2 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As Demonstrações Contábeis da ITAÚSA e de suas controladas (ITAÚSA CONSOLIDADO) foram elaboradas de acordo com a Lei das Socieda-des por Ações e normativos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do Banco Central do Brasil (BACEN), do Conselho Monetário Nacional (CMN), da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere à constituição de provisões.Na elaboração das Demonstrações Contábeis, destaca-se a incorporação das alterações introduzidas pela Deliberação nº 488, de 03/10/2005, da CVM.Em 01/05/2006 e em 08/08/2006, o Banco Itaú Holding Financeira S.A. (ITAÚ HOLDING) e o Bank of America Corporation (BAC) fi rmaram acordos visando à aquisição, pelo ITAÚ HOLDING, das operações do BankBoston (BKB) e controladas no Brasil, Chile e Uruguai. Em 22/08/2006 a operação do Brasil foi homologada pelo BACEN e, em AGE de 25/08/2006, foi aprovada a sua implementação a partir de 01/09/2006, com alteração da razão social para Banco ItauBank S.A. Em AGEs de 26/12/2006 foram aprovadas as incorporações das totalidades das ações repre-sentativas do capital das sociedades do BKB no Chile e Uruguai, convertendo-as em subsidiárias integrais do ITAÚ HOLDING e, em 01/02/2007, a operação foi homologada pelo BACEN.As aquisições dos investimentos no BKB foram aprovadas na forma da entrega de recursos fi nanceiros no montante de R$ 2.331 e ações pre-ferenciais e ordinárias oriundas da emissão do aumento de capital do ITAÚ HOLDING no montante de R$ 5.954.213, representativas de 7,44% do capital total do ITAÚ HOLDING. Para melhor entendimento do resultado do período, é apresentado logo abaixo à Demonstração do Resultado Consolidado o Lucro Líquido Sem os Efeitos da Aquisição do BKB, destacando-se o efeito da aquisição numa única rubrica denominada Exclusão dos Efeitos da Aquisição do BKB (Nota 21c).Em Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil Financeiro e Outros Créditos – Operações com Cartões de Crédito estão incluídos os valores a receber, decorrentes de compras efetuadas pelos seus titulares. Os recursos correspondentes a esses valores estão contemplados em Outras Obrigações – Operações com Cartões de Crédito. As Operações de Arrendamento Mercantil Financeiro são apresentadas a valor presente no Balanço Patrimonial, e as receitas e despesas relacionadas, que representam o resultado fi nanceiro dessas operações, estão apresentadas agrupadas na rubrica Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos da Demonstração do Resultado. As Operações de Adiantamento sobre Contratos de Câmbio são reclassifi cadas de Outras Obrigações – Carteira de Câmbio. O resultado de câmbio é apresen-tado de forma ajustada, com a reclassifi cação de despesas e receitas, de maneira a representar exclusivamente a variação e diferenças de taxas incidentes sobre as contas patrimoniais representativas de moedas estrangeiras.
NOTA 3 – DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS
Os saldos das contas patrimoniais e de resultado e os valores das transações, entre as empresas consolidadas, são eliminados. Estão consoli-dados os Fundos de Investimentos Exclusivos de aplicação de empresas consolidadas. Os títulos e aplicações pertencentes às carteiras desses fundos estão classifi cados por tipo de operação e foram distribuídos por tipo de papel, nas mesmas categorias em que originalmente foram alocados. Os impostos diferidos referentes aos ajustes a valor de mercado de títulos para negociação, instrumentos fi nanceiros derivativos (ati-vos/passivos) e títulos disponíveis para venda, inclusive sobre provisão adicional, são apresentados no Balanço Patrimonial pelos respectivos valores líquidos (Nota 14b II). Até 31/03/2006 as Operações com Características de Crédito e a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa estavam apresentadas no Balanço Patrimonial líquidas das baixas em prejuízo (write-off ) realizadas adicionalmente, relativas às operações integralmente provisionadas e consideradas pela Administração como de expectativa de recuperação remota. A partir do 2º trimestre de 2006 passou-se a adotar a prática de cessão de crédito para parte das operações com essas características. Os efeitos da Variação Cambial sobre os investimentos no exterior estão distribuídos nas linhas da Demonstração do Resultado, conforme a natureza das contas patrimoniais correspondentes.A diferença no Lucro Líquido e Patrimônio Líquido entre ITAÚSA e ITAÚSA CONSOLIDADO (Nota 16d) resulta da eliminação dos lucros não realizados decorrentes de negócios entre as empresas consolidadas, cujos tributos correspondentes foram diferidos, e da adoção de critérios distintos na amortização de ágios originados nas aquisições de investimentos e na constituição de créditos tributários:I – Na ITAÚSA, os ágios registrados em controladas, originados substancialmente da aquisição do BankBoston S.A. Brasil, Chile e Uruguai e na
parceria para a constituição das Financeiras Itaú CBD e Americanas Itaú e na aquisição de parte das ações do BPI S.A., são amortizados com base na expectativa de rentabilidade futura (dez anos) ou pela realização dos investimentos, de modo a: a) evitar redução desnecessária
64 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
de seu Patrimônio Líquido para efeito de apuração de limites operacionais; b) evitar desnecessário aumento de capital; e c) obter melhor aderência às práticas contábeis do mercado.
Na ITAÚSA CONSOLIDADO, esses ágios são integralmente amortizados nos exercícios em que ocorrem os investimentos, de modo a: a) permi-tir melhor comparabilidade com demonstrações contábeis consolidadas de períodos anteriores; e b) possibilitar a avaliação do Resultado e Patrimônio Líquido pela utilização de critérios conservadores.II – No BANCO BANESTADO S.A. (BANESTADO) e na ITAÚSA CONSOLIDADO estão constituídos créditos tributários em montante considerado
adequado às suas perspectivas de lucro futuro.As demonstrações contábeis consolidadas abrangem a ITAÚSA e suas controladas diretas e indiretas, destacando-se:
Participação (%)
31/12/2006 31/12/2005
Área de Serviços Financeiros
Banco Itaú Holding Financeira S.A. (1) 44,64 48,41 Banco Itaú S.A. 44,64 48,41 Banco Itaú BBA S.A. 42,74 46,35 Banco ItauBank S.A. (2) 44,64 – Banco Itaucred Financiamentos S.A. 44,64 48,41 Banco Fiat S.A. 44,64 48,41 Banco Itaú Buen Ayre S.A. 44,64 48,41 Banco Itaú Europa Luxembourg S.A. 89,14 89,88 Banco Itaú Europa, S.A. 89,19 89,92 Itaú Bank, Ltd 44,64 48,41 Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil 44,64 48,41 ItauBank Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (2) 44,64 – Itaú Corretora de Valores S.A. 44,64 48,41 Financeira Itaú CBD S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento (3) 22,32 24,20 Financeira Americanas Itaú S.A – Crédito, Financiamento e Investimento (4)(7) 22,32 24,20 Itaú Seguros S.A. 44,64 48,41 Itaú Vida e Previdência S.A. 44,64 48,41 Cia. Itaú de Capitalização 44,64 48,41 Banco Itaucard S.A. (5) 44,64 48,41 Credicard Banco S.A. (6)(7) – 24,21 Banco Itaú Cartões S.A. 44,64 48,41 Orbitall Serviços e Processamento e Informatização Comercial S.A. 44,64 48,41 Redecard S.A. (7) 14,26 15,46 Fiat Administradora de Consórcios Ltda 44,64 48,41 Itaú Administradora de Consórcios Ltda 44,64 48,41 Afi nco Américas Madeira, SGPS, Sociedade Unipessoal, LDA 44,64 48,41 Itaúsa Export S.A. 87,69 88,53 Serasa S.A. (7) 14,45 15,68 Área Industrial
Duratex S.A. (1) 41,76 47,76 Itautec S.A. (1) 94,01 94,22 Elekeiroz S.A. (1) 96,49 96,52 Itaúsa Empreendimentos S.A. 99,95 100,00
(1) Companhia aberta.
(2) Investimento adquirido em 01/05/2006 e aprovado pelo BACEN para implementação a partir de 01/09/2006.
(3) Empresa com controle compartilhado, incluída integralmente na consolidação, com autorização da CVM, em função da gestão do negócio pelo ITAÚ HOLDING.
(4) Investimento constituído em 27/04/2005 e aprovado a funcionar pelo BACEN em 21/02/2006.
(5) Nova razão social da Itaucard Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento, homologada no BACEN em 25/04/2006.
(6) Empresa incorporada proporcionalmente pelo Banco Itaú Cartões S.A. em 30/04/2006.
(7) Empresas com controle compartilhado incluídas proporcionalmente na consolidação.
NOTA 4 – RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez, Recursos Captados por Controladas, Obrigações por Empréstimos e Repasses e Demais
Operações Ativas e Passivas – As operações com cláusula de atualização monetária/cambial e as operações com encargos prefi xados estão registradas a valor presente, calculadas pro rata die com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados.
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b) Títulos e Valores Mobiliários
I – Na ITAÚSA e nas controladas não-fi nanceiras (Área Industrial) estão escriturados ao custo de aquisição atualizado e ajustado por provisão para refl etir o valor de mercado, quando este for inferior.
II – Nas controladas caracterizadas como instituições fi nanceiras, empresas de seguros, previdência e capitalização e suas controladas (Área de Servi-ços Financeiros), registrados pelo custo de aquisição atualizado pelo indexador e/ou taxa de juros efetiva e apresentados no Balanço Patrimonial conforme as Circulares nº 3.068, de 08/11/2001, do BACEN e nº 314, de 27/12/2005, da SUSEP. São classifi cados nas seguintes categorias:
• títulos para negociação – títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;
• títulos disponíveis para venda – títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados porém não são adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido; e
• títulos mantidos até o vencimento – títulos e valores mobiliários, exceto ações não-resgatáveis, para os quais haja intenção ou obrigatorie-dade e capacidade fi nanceira da instituição para sua manutenção em carteira até o vencimento, registrados pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado quando da transferência de outra categoria. Os títulos são atualizados até a data de vencimento, não sendo avaliados pelo valor de mercado.
Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específi ca do patrimônio líquido.Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos atualizados, relacionados a razões consideradas não-temporárias, serão refl etidos no resultado como perdas realizadas.III – Os efeitos da aplicação dos procedimentos descritos no item 2 acima, nas controladas da ITAÚSA da Área de Serviços Financeiros, refl etidos
por estas em conta destacada dos seus patrimônios líquidos ou em contas de resultado, foram igualmente registrados diretamente no patrimônio líquido ou no resultado de equivalência patrimonial da controladora proporcionalmente ao percentual de participação.
c) Instrumentos Financeiros Derivativos – São classifi cados, na data de sua aquisição, de acordo com a intenção da administração em utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou não, conforme a Circular nº 3.082, de 30/01/2002, do BACEN. As operações que utilizam instrumentos fi nanceiros, efetuadas por solicitação de clientes, por conta própria, ou que não atendam aos critérios de proteção (principal-mente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco), são contabilizadas pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não-realizados, reconhecidos diretamente na demonstração do resultado.Os derivativos utilizados para proteger exposições a risco ou para modifi car as características de ativos e passivos fi nanceiros que sejam alta-mente correlacionados no que se refere às alterações no seu valor de mercado em relação ao valor de mercado do item que estiver sendo protegido, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato e considerado efetivo na redução do risco associado à exposição a ser prote-gida, são classifi cados como hedge de acordo com sua natureza:• Hedge de Risco de Mercado – Os ativos e passivos fi nanceiros, bem como os respectivos instrumentos fi nanceiros relacionados são con-
tabilizados pelo valor de mercado com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração do resultado.
• Hedge de Fluxo de Caixa – A parcela efetiva de hedge dos ativos e passivos fi nanceiros, bem como os respectivos instrumentos fi nanceiros relacionados são contabilizados pelo valor de mercado com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, deduzidos quando aplicável, dos efeitos tributários, reconhecidos em conta específi ca do patrimônio líquido. A parcela não efetiva do hedge é reconhecida diretamente na demonstração do resultado.
d) Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil Financeiro e Outros Créditos (Operações com Característica de Concessão de Crédito) – Registradas a valor presente, calculadas pro rata die com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, sendo atualizadas (accrual) até o 60º dia de atraso nas empresas fi nanceiras. Após o 60º dia, o reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebi-mento das prestações.
e) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – Constituída com base na análise dos riscos de realização dos créditos, em montante considerado sufi ciente para cobertura de eventuais perdas. Para as controladas do ramo fi nanceiro, foram atendidas as normas estabelecidas pela Resolução nº 2.682, de 21/12/1999, do CMN, dentre as quais se destacam:• As provisões são constituídas a partir da concessão do crédito, baseadas na classifi cação de risco do cliente, em função da análise periódica
da qualidade do cliente e dos setores de atividade e não apenas quando da ocorrência de inadimplência;• Considerando-se exclusivamente a inadimplência, as baixas de operações de crédito contra prejuízo (write-off s) podem ser efetuadas após
360 dias do vencimento do crédito ou após 540 dias, para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses.
f) Estoques – Avaliados pelo custo médio de aquisição ou produção, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização e, quando apli-cável, reduzido por provisão para obsolescência. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação.
g) Outros Valores e Bens – Compostos basicamente por Bens Não Destinados a Uso, correspondentes a imóveis disponíveis para venda, próprios desativados ou recebidos em dação de pagamento. São ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes.
66 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
h) Despesas Antecipadas – Referem-se a aplicações de recursos cujos benefícios decorrentes ocorrerão em exercícios futuros.
i) Investimentos – Em controladas e coligadas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as demonstrações contábeis das controladas no exterior adaptadas aos critérios contábeis vigentes em nosso País e convertidas para reais. Os demais estão registrados pelo valor de custo, corrigido monetariamente até 31/12/1995, e são ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes.
j) Imobilizado – Demonstrado ao custo de aquisição ou construção, menos depreciação acumulada, corrigidos monetariamente até 31/12/1995 e ajustado a valor de mercado, para os imóveis relacionados às operações de seguros, previdência privada e capitalização, por reavaliação suportada por laudos técnicos.
Na Área Financeira, quanto às operações de Arrendamento Mercantil Operacional, os bens arrendados são demonstrados ao custo de aquisição menos depreciação acumulada. A depreciação dos bens arrendados é reconhecida pelo método linear no prazo de vida útil usual, conside-rando uma redução de 30% na vida útil do bem, se enquadrada nas condições previstas na Portaria nº 113, de 26/02/1988, do Ministério da Fazenda. Os valores a receber são registrados em arrendamentos a receber pelo valor contratual, em contrapartida às contas retifi cadoras de rendas a apropriar. A apropriação em resultado ocorrerá na data da exigibilidade da contraprestação.As depreciações são calculadas pelo método linear, sobre o custo corrigido, sendo que para as empresas da Área Financeira os bens/equipa-mentos com valores residuais até R$ 3 são integralmente depreciados. As depreciações são calculadas às seguintes taxas anuais:
Imóveis de uso 4% a 8%Instalações, móveis e equipamentos de uso e sistemas de segurança, transporte e comunicação 10% a 25%Sistemas de processamento de dados 20% a 50%
k) Diferido – Os gastos diferidos de organização e expansão correspondem basicamente a benfeitorias em imóveis de terceiros e aquisições de software, amortizados linearmente com base nos prazos dos contratos, limitados a dez e cinco anos, respectivamente.
l) Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização – As provisões técnicas são calculadas de acordo com as notas técnicas apro-vadas pela SUSEP e com os critérios estabelecidos pela Resolução nº 120, de 24/12/2004, do CNSP.
I – Seguros:
• Provisão de Prêmios Não-Ganhos – Constituída para apurar a parcela de prêmios não ganhos, relativa ao período de cobertura do risco a decorrer;• Provisão de Insufi ciência de Prêmios – Constituída quando constatada insufi ciência da Provisão de Prêmios não Ganhos;• Provisão de Prêmios Não-Ganhos de riscos vigentes mas não emitidos – Calculada com base em estudos técnicos;• Provisão de Sinistros a Liquidar – Constituída com base nas notifi cações de sinistros, em valor sufi ciente para fazer face aos compromissos futuros;• Provisão para Sinistros Ocorridos mas Não Avisados – IBNR – Constituída em função do montante esperado de sinistros ocorridos em riscos
assumidos na carteira e não avisados.
Para determinação do valor provisionado dos sinistros em discussão judicial, os peritos reguladores e assessores jurídicos efetuam as avalia-ções com base na importância segurada e nas regulamentações técnicas, levando-se em conta a probabilidade de resultado desfavorável para a Seguradora.
II – Previdência Complementar e Seguro de Vida com Cobertura de Sobrevivência:
Correspondem a obrigações assumidas sob forma de planos de aposentadoria, invalidez, pensão e pecúlio.• Provisão de Benefícios a Regularizar e Resgates e/ou Outros Valores a Regularizar – referem-se aos valores ainda não regularizados até a data
do balanço;• Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados – IBNR – Constituída em função do montante esperado de eventos ocorridos e não avisados;• Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder e de Benefícios Concedidos – correspondem, respectivamente, aos compromissos assumi-
dos com participantes, cuja percepção dos benefícios ainda não se iniciou e àqueles em gozo de benefícios;• Provisão de Insufi ciência de Contribuição – Constituída quando constatada insufi ciência das provisões matemáticas.
III – Capitalização:
• Provisão Matemática para Resgates – Representa a parcela de títulos de capitalização recebidos a serem resgatados;• Provisão de Sorteios a Realizar – Calculada conforme defi nição em nota técnica;• Provisão de Sorteios a Pagar – Constituída pelos sorteios de títulos contemplados;• Provisão para Contingências – Constituída pela aplicação da quota de contingência sobre o valor arrecadado.
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m) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias: são avaliados, reconhecidos e divulgados de acordo com as determinações estabelecidas na Deliberação CVM nº 489, de 03/10/2005.
I – Ativos e Passivos Contingentes Referem-se a direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja ocorrência depende de eventos futuros.• Ativos Contingentes: não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que assegurem elevado grau de confi abilidade de
realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e a confi rmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível.
• Passivos Contingentes: decorrem basicamente de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas, de natureza fi scal e previdenciária e outros riscos. Essas con-tingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidade que recursos fi nanceiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com sufi ciente segurança. As contingências são classifi cadas como prováveis, para as quais são constituídas provisões; possíveis, que somente são divul-gadas sem que sejam provisionadas; e remotas, que não requerem provisão e divulgação. Os valores das contingências são quantifi cados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e valor.
Os Depósitos Judiciais em Garantia correspondentes são atualizados de acordo com a regulamentação vigente.Contingências garantidas por cláusulas de indenização em processos de privatização e com liquidez são reconhecidas quando da notifi cação judicial, sendo reconhecidos simultaneamente os valores a receber, não gerando efeito no resultado.
II – Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias
Representadas por exigíveis relativos às obrigações tributárias, cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação judicial, cons-tituídas pelo valor integral em discussão.Os Exigíveis e os Depósitos Judiciais correspondentes são atualizados de acordo com a regulamentação vigente.
n) Tributos – Calculados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo.
Imposto de Renda 15,00%Adicional de Imposto de Renda 10,00%Contribuição Social 9,00%PIS (*) 1,65%COFINS (*) 7,60%ISS Até 5,00%CPMF 0,38%
(*) Para as empresas fi nanceiras e equiparadas as alíquotas do PIS e da COFINS correspondem a 0,65% a 4%, respectivamente.
o) Resultado de Exercícios Futuros – Refere-se às rendas recebidas antes do cumprimento do prazo da obrigação que lhes deu origem, sobre as quais não haja quaisquer perspectivas de exigibilidade e cuja apropriação, como renda efetiva, depende apenas da fl uência do prazo e deságios na aquisição de investimentos decorrentes da expectativa de resultado futuro, não absorvidos no processo de consolidação.
NOTA 5 – APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
Apresentamos a seguir a composição da carteira de aplicações interfi nanceiras de liquidez das controladas da Área de Serviços Financeiros:
Valor Contábil
31/12/2006 31/12/2005
Aplicações no Mercado Aberto 20.687.459 12.709.922
Posição Bancada (*) 12.019.176 8.186.337
Posição Financiada 8.653.804 4.523.585
Com Livre Movimentação 498.580 198.635 Sem Livre Movimentação 8.155.224 4.324.950
Posição Vendida 14.479 –
Aplicações no Mercado Aberto – Recursos Garantidores das Provisões Técnicas – SUSEP 717.972 429.101
Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros 10.067.275 9.776.737
Total 31.472.706 22.915.760
(*) Inclui R$ 4.327.063 (R$ 5.054.172 em 31/12/2005) referentes à aplicação no mercado aberto com livre movimentação, cujos títulos estão vinculados à garantia
de operações na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F).
68 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
NOTA 6 – TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (ATIVOS E PASSIVOS)
Apresentamos a seguir a composição da rubrica “Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos”, classifi cados nas controladas da Área de Serviços Financeiros de acordo com as regras do BACEN e da SUSEP, demonstrados pelos seus valores de custo e de mercado, bem como os efeitos registrados diretamente no patrimônio líquido e resultado das controladas e da ITAÚSA.
a) Resumo
Provisão para Ajuste a Valor
de Mercado Refl etida no Valor de Mercado
Descrição Custo Resultado
Patrimônio
Líquido 31/12/2006 31/12/2005
Itaúsa e Área Industrial
Títulos e Valores Mobiliários 983.859 – – 983.859 756.909 Instrumentos Financeiros Derivativos (Ativo) (9.575) 252 – (9.323) 10.332 Subtotal 974.284 252 – 974.536 767.241
Área de Serviços Financeiros (1)
Títulos para Negociação (2) 27.460.120 113.638 – 27.573.758 17.516.505 Títulos Disponíveis para Venda 13.513.310 – 175.160 13.688.470 10.812.888 Títulos Mantidos até o Vencimento (3) 1.605.420 – 1.605.420 1.933.285 Instrumentos Financeiros Derivativos (Ativo) 2.675.387 692.741 3.368.128 3.205.676 Subtotal 45.254.237 806.379 175.160 46.235.776 33.468.354
Impostos Diferidos (69.353)Ajuste dos Títulos Reclassifi cados em Exercícios anteriores para a Categoria Mantidos até o Vencimento 27.518 Ajuste de Títulos de Participações em Coligadas Não-Consolidadas 32.360 Total do Ajuste a Valor de Mercado 165.685
Provisão Adicional (excedente ao mínimo requerido) – (370.000)
Total de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos
Financeiros Derivativos (Ativo) 46.228.521 806.631 47.210.312 33.865.595
Instrumentos Financeiros Derivativos – Itaúsa e Área Industrial (30.522) 508 (30.014) (4.796.423)Instrumentos Financeiros Derivativos – Área Financeira (1.575.976) (670.291) (2.246.267) 2.388.370 Total de Instrumentos Financeiros Derivativos (Passivo) (1.606.498) (669.783) (2.276.281) (2.408.053)
Participação de Minoritários (68.994) – –
Valor Destacado no Patrimônio Líquido da ITAÚSA 96.691
(1) No período, não foram realizadas reclassifi cações entre categorias.
(2) Inclui a carteira de títulos dos planos de previdência PGBL e VGBL, no valor de R$ 14.323.595 (R$ 10.214.972 em 31/12/2005), cuja propriedade e os riscos
envolvidos são de clientes, contabilizada como títulos e valores mobiliários, conforme determina a SUSEP, tendo como contrapartida no passivo, a rubrica Provi-
sões Técnicas de Previdência.
(3) Os títulos classifi cados nesta categoria, se avaliados a valor de mercado, apresentariam um ajuste positivo de R$ 187.348 (ajuste positivo no valor de R$ 168.263
em 31/12/2005).
Na ITAÚSA, o valor de R$ 483.008 (R$ 384.650 em 31/12/2005) é composto basicamente por Cotas de Fundos de Investimentos.
b) Instrumentos Financeiros Derivativos
A globalização dos mercados nos últimos anos proporcionou um alto nível de sofi sticação nos produtos fi nanceiros utilizados. Como conseqü-ência deste processo, houve uma crescente demanda por instrumentos fi nanceiros derivativos para administrar riscos de mercado, resultantes basicamente de fl utuações em taxas de juros, câmbio e preços de ativos, e de crédito, visando à proteção de default de contraparte. Desta forma a ITAÚSA e suas controladas vêm operando de forma intensa nos mercados derivativos, tanto no atendimento às crescentes necessi-dades de seus clientes, como na execução de sua política de gestão de riscos. Tal política baseia-se na utilização dos instrumentos derivativos como forma de minimização dos riscos resultantes das operações comerciais e fi nanceiras.Os derivativos negociados são adquiridos para três funções básicas:• Hedge de Risco de Mercado – Para realização de hedge de portfólio estrutural, oriundo das operações de banco comercial;• Trading – Servindo de instrumentos para o banco assumir posições proprietárias e de gestão de riscos dos derivativos negociados com
grandes clientes; e• Proteção de crédito – Para fornecer um seguro contra perdas relativas às operações de crédito.A maior parte dos contratos de derivativos negociados com clientes, no Brasil, são de operações de swap e futuros, todas registradas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) ou na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP). Os contratos futuros de DI e dólar
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da BM&F são utilizados principalmente como instrumentos para trava de taxas de fi nanciamentos oferecidos a clientes por prazos ou moedas descasados com os dos recursos utilizados para fundeá-los. No exterior realizam-se operações com contratos derivativos de futuros, termo, opções, swaps e créditos com registro principalmente nas Bolsas de Chicago, Nova York e Londres. Os principais fatores de risco dos derivativos assumidos em 31/12/2006 eram relacionados à taxa de câmbio, taxa de juros, cupom de dólar e de TR, Libor e renda variável. O gerenciamento destes e de outros fatores de risco de mercado está apoiado em infra-estrutura de modelos determinísticos e estatísticos sofi sticados. Com base neste modelo de gestão, a instituição tem conseguido, com a utilização de operações envolvendo derivativos, maximizar as relações risco e retorno, mesmo em situações de grande volatilidade.Quanto às operações envolvendo derivativos de crédito, a instituição realiza-os com os seguintes objetivos: a) reduzir ou eliminar sua exposi-ção a riscos específi cos de ativos de seu balanço, dentro do conceito de administração do portfólio de crédito; e b) assumir posições de risco por meio de compras ou vendas de proteção, dentro do conceito de trading.As operações realizadas para administração do portfólio de crédito mitigam os riscos específi cos da contraparte devedora, transferindo-os, total ou parcialmente, para a instituição vendedora de proteção. Tais riscos são monitorados diariamente face aos limites de crédito estabele-cidos para cada contraparte, garantindo assim um adequado gerenciamento dos mesmos.As operações realizadas com a fi nalidade de trading são controladas diariamente por meio de sofi sticados modelos de apreçamento e de mensuração de risco.Normalmente os preços cotados em bolsa são os melhores estimadores de Valor Justo dos Instrumentos Financeiros. No entanto, nem todos os instrumentos possuem liquidez ou mesmo cotações, sendo necessária neste caso a adoção de estimativas de valor presente e outras técni-cas de precifi cação. Para a obtenção destes valores de mercado, são adotados os seguintes critérios:• Futuros e Termo: cotações em bolsas;• Swaps: estima-se o fl uxo de caixa de cada uma de suas partes descontadas a valor presente, conforme as correspondentes curvas de juros,
obtidas com base nos preços da BM&F e/ou nos preços de mercado dos títulos públicos para as operações do Brasil e nos preços das bolsas internacionais para as operações realizadas no exterior;
• Opções: modelos de apreçamento que incorporam o comportamento da volatilidade do preço do ativo objeto, as taxas de juros, o preço de exercício e o preço spot da mercadoria como o modelo de Black & Scholes.
• Crédito: modelo de apreçamento envolvendo um fl uxo de pagamentos em caso de não evento e no caso de evento o valor notional é pago em troca de títulos não liquidados.
As posições desses instrumentos fi nanceiros têm seus valores referenciais registrados em contas de compensação e os ajustes/prêmios em contas patrimoniais.O quadro a seguir resume o valor referencial atualizado ao preço de mercado e as respectivas exposições líquidas no balanço patrimonial para os instrumentos fi nanceiros derivativos.
Conta de Compensação
Valor Referencial
Valor Patrimonial
a Receber/Recebido
a Pagar/Pago
Ajuste a
Valor de
Mercado Valor de Mercado
31/12/2006 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2006 31/12/2006 31/12/2005
Contratos de futuros 190.720.774 88.229.522 30.293 (24.705) 5.588 15.558
Compromissos de compra 57.508.787 51.389.406 (3.765) 35.964 32.199 23.052 Compromissos de venda 133.211.987 36.840.116 34.058 (60.669) (26.611) (7.494)
Contratos de swaps 638.817 (51.565) 587.252 514.728
Posição ativa 112.786.253 34.544.965 1.188.047 535.180 1.723.227 1.268.330 Posição passiva 112.147.436 34.177.445 (549.230) (586.745) (1.135.975) (753.602)
Contratos de opções 232.495.445 76.392.027 77.061 94.391 171.452 (12.880)
De compra – posição comprada 137.511.164 10.704.880 72.420 (19.872) 52.548 213.595 De venda – posição comprada 26.365.253 26.172.324 252.481 145.478 397.959 224.048 De compra – posição vendida 45.490.566 11.858.228 (182.423) 67.239 (115.184) (407.332)De venda – posição vendida 23.128.462 27.656.595 (65.417) (98.454) (163.871) (43.191)
Contratos a termo 459.544 (1.569) 457.975 244.423
Compras a receber 1.371 (339) 1.032 40.000 Obrigações por Compra a Pagar (3.173) (412) (3.585) (40.000)Vendas a Receber 466.787 (460) 466.327 253.007 Obrigações por Venda a Entregar (5.441) (358) (5.799) (8.584)
Outros instrumentos
fi nanceiros derivativos 19.580.691 12.727.150 (146.401) 6.658 (139.743) 46.126
Posição ativa 10.592.070 7.057.619 654.413 57.711 712.124 1.201.470 Posição passiva 8.988.621 5.669.531 (800.814) (51.053) (851.867) (1.155.344)
Ativo 2.665.812 692.993 3.358.805 3.216.008
Passivo (1.606.498) (669.783) (2.276.281) (2.408.053)
Total 1.059.314 23.210 1.082.524 807.955
70 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
Os contratos de derivativos possuem os seguintes vencimentos em dias:
Compensação 0 – 30 31 – 180 181 – 365 Acima de 365 31/12/2006 31/12/2005
Futuros 70.190.137 72.198.423 11.192.066 37.140.148 190.720.774 88.229.522 Swaps 6.920.715 71.477.272 8.896.154 24.304.065 111.598.206 33.490.108 Opções 50.672.318 142.694.283 1.206.591 37.922.253 232.495.445 76.392.027 Outros 1.858.572 7.488.061 3.307.310 6.926.748 19.580.691 12.727.150
Abaixo, composição da carteira de Instrumentos Financeiros Derivativos por tipo de instrumento, demonstrada pelo seu valor referencial, por local de negociação (mercado organizado ou balcão) e contrapartes:
31/12/2006 31/12/2005
Futuros Swaps Opções Outros Total
BM&F/Bovespa 125.226.435 11.978.570 91.664.268 3.113.200 231.982.473 100.348.530
Balcão 65.494.339 99.619.636 140.831.177 16.467.491 322.412.643 110.490.277
Instituições Financeiras 41.545.370 75.724.185 137.871.596 9.084.315 264.225.466 89.400.580 Empresas 23.948.969 22.970.913 2.959.581 7.378.817 57.258.280 20.906.312 Pessoas Físicas – 924.538 – 4.359 928.897 183.385
Total 190.720.774 111.598.206 232.495.445 19.580.691 554.395.116 210.838.807
Total 31/12/2005 88.229.522 33.490.108 76.392.027 12.727.150 210.838.807
Derivativos de Crédito
Valor do Risco de Crédito
Efeito no Cálculo
do Patrimônio Líquido Exigido
31/12/2006 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2005
Transferidos
Swaps de créditos cujos ativos subjacentes são:Títulos e valores mobiliários (438.804) (23.407) (48.268) (2.575)Derivativos com empresas (50.000) – (5.500) –
Swap de taxa de retorno total – Títulos e valores mobiliários (160.350) – (17.639) – Recebidos
Swaps de créditos cujos ativos subjacentes são:Títulos e valores mobiliários 2.761.557 604.205 48.464 – Derivativos com empresas 100.000 87.500 11.000 9.625
Total 2.212.403 668.298 (11.943) 7.050
O valor de mercado das operações de derivativos de crédito acima descritas, registrado no ativo, totaliza R$ 33.125 (R$ 942 em 31/12/2005) e registrado no passivo
R$ 30.631 (R$ 11.472 em 31/12/2005). Durante o exercício não houve ocorrência de evento de crédito relativo a fatos geradores previstos nos contratos.
NOTA 7 – OPERAÇÕES DE CRÉDITO, ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO E OUTROS CRÉDITOS –
ÁREA DE SERVIÇOS FINANCEIROS
a) Resumo
I – Por Tipo de Operação
31/12/2006 31/12/2005
Operações de Crédito 57.418.462 43.748.181Operações de Arrendamento Mercantil Financeiro 15.842.384 8.291.822 Operações com Cartões de Crédito 9.320.596 7.268.850 Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (1) 1.358.949 1.210.036 Outros Créditos Diversos (2) 207.956 116.680
Total 84.148.347 60.635.569
Avais e Fianças (3) 9.499.946 7.120.718
Total com Avais e Fianças 93.648.293 67.756.287
(1) Compostos por Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio e Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos, reclassifi cados de Outras Obrigações/Outros
Créditos – Carteira de Câmbio (Nota 9).
(2) Compostos por Títulos e Créditos a Receber, Devedores por Compra de Valores e Bens e Avais e Fianças Honrados.
(3) Contabilizados em Contas de Compensação.
71
II – Por Setor de Atividade
31/12/2006 % 31/12/2005 %
Setor Público 855.537 1,0 1.335.928 2,2
Setor Privado 83.292.810 99,0 59.299.641 97,8
Pessoa Jurídica 40.625.489 48,3 28.861.612 47,6Pessoa Física 42.667.321 50,7 30.438.029 50,2
Total 84.148.347 100,0 60.635.569 100,0
b) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
01/01 a 31/12/2006 01/01 a 31/12/2005
Saldo Inicial (4.107.176) (3.053.555)
Saldo Oriundo da Aquisição do BKB em 30/04/2006 (370.812) – Constituição Líquida do Período (6.447.640) (3.716.278)Write-Off 3.494.944 2.662.657Saldo Final (7.430.684) (4.107.176)
Provisão Específi ca (1) (3.317.907) (1.354.394)Provisão Genérica (2) (2.412.777) (1.382.782)Provisão Excedente (3) (1.700.000) (1.370.000)
(1) Para as operações que apresentem parcelas vencidas há mais de 14 dias ou de responsabilidade de empresas concordatárias, ou em processo de falência.(2) Para operações não enquadradas no item anterior em função da classifi cação do cliente ou da operação. (3) Refere-se à provisão excedente ao mínimo requerido, constituída dentro de critérios prudenciais pela Administração e em conformidade com a boa prática bancária, no sentido de permitir a absorção de eventuais aumentos de inadimplência ocasionados por forte reversão do ciclo econômico, quantifi cados em função do comportamento histórico das carteiras de crédito em situações de crise econômica. Obs.: As provisões Específi ca e Genérica refl etem os efeitos de constituição de provisão complementar no montante de R$ 254.975 (R$ 215.975 em 31/12/2005) por não utilizar a faculdade, prevista no artigo 5º da Resolução nº 2.682, de 21/12/1999, do CMN, alterada pelo artigo 2º da Resolução nº 2.697, de 24/02/2000, do CMN, de que as operações de crédito contratadas com clientes cuja responsabilidade total seja de valor inferior a R$ 50, poderiam ser avaliadas exclusivamente em função dos atrasos consignados.
Em 31/12/2006, o saldo da provisão em relação à carteira de crédito equivale a 8,8% (6,8% em 31/12/2005).
c) Recuperação e Renegociação de Créditos
I – Composição do Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa
01/01 a 31/12/2006 01/01 a 31/12/2005
Constituição Líquida do Período (6.447.640) (3.716.278)Recuperações 943.018 889.024
Renegociação 268.218 380.594Recebimento 674.800 508.430
Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (5.504.622) (2.827.254)
II – Créditos Negociados
31/12/2006 31/12/2005
Créditos Renegociados 2.726.332 (3.716.278)Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.576.415) (559.701)Porcentagem 57,8 40,9
NOTA 8 – ESTOQUES
31/12/06 31/12/05
Produtos 476.051 439.039
Matéria-prima 202.421 183.443 Produtos em Elaboração 39.767 25.614 Produtos Acabados 174.612 164.270 Almoxarifado 59.251 65.712
Imóveis 6.253 18.807
Total 482.304 457.846
72 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
NOTA 9 – CARTEIRA DE CÂMBIO
31/12/2006 31/12/2005
Ativo – Outros Créditos 12.872.015 7.707.411
Câmbio Comprado a Liquidar – ME 6.851.561 4.135.028 Cambiais e Documentos a Prazo – ME 1.448 2.023 Direitos Sobre Vendas de Câmbio – MN 6.205.132 3.689.538 (-) Adiantamentos Recebidos – MN (186.126) (119.178)
Passivo – Outras Obrigações 13.123.604 7.827.929
Câmbio Vendido a Liquidar – ME 6.148.571 3.670.177 Obrigações por Compras de Câmbio – MN 6.972.146 4.155.011 Outras 2.887 2.741
Contas de compensação 188.562 85.399
Créditos Abertos para Importação – ME 136.176 59.424 Créditos de Exportação Confi rmados – ME 52.386 25.975
NOTA 10 – RECURSOS CAPTADOS POR CONTROLADAS E OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES – ÁREA DE
SERVIÇOS FINANCEIROS
31/12/2006 31/12/2005
Moeda Estrangeira 9.451.638 8.429.190
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 4.066.389 3.505.310 Obrigações por Empréstimos e Repasses (1) 5.385.249 4.923.880
Moeda Nacional 69.709.898 56.135.774
Depósitos 61.103.081 50.447.931 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 3.475.000 1.455.452 Obrigações por Empréstimos e Repasses 5.131.817 4.232.391
Securitização de Ordens de Pagamento no Exterior (2) 1.531.716 1.285.335
Captações no Mercado Aberto 39.344.707 22.028.278
Carteira Própria 30.976.428 17.507.927 Carteira de Terceiros 8.352.714 4.520.351 Carteira Livre Movimentação 15.565 –
Dívidas Subordinadas 4.566.390 4.584.421
CDB 2.125.410 1.960.304 Debêntures 623.715 632.412 Euronotes 962.545 1.058.865 Ações Preferenciais Resgatáveis 854.720 932.840
Total 124.604.349 92.462.998
(1) Os Empréstimos no Exterior estão representados, basicamente, por aplicações em operações comerciais de câmbio, relativas a pré-fi nanciamentos à exporta-
ção e fi nanciamentos à importação.
(2) Contabilizada em Outras Obrigações.
73
NOTA 11 – OPERAÇÕES COM SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO
a) Composição das Provisões Técnicas
31/12/2006 31/12/2005
Seguros 1.436.255 1.268.240
Prêmios Não-Ganhos 780.079 700.428 Sinistros a Liquidar 362.518 348.644 Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR) 215.068 161.615 Insufi ciência de Prêmios – Outros 20.874 11.908 Insufi ciência de Prêmios – Saúde (1) 47.528 34.906 Matemática de Benefícios a Conceder 6.594 7.913 Matemática de Benefícios Concedidos 332 – Excedente Financeiro 1.501 1.055 Benefícios a Regularizar 400 886 Resgates e Outros Valores a Regularizar 1.361 885
Vida e Previdência 16.473.041 12.260.056
Prêmios Não-Ganhos 260.436 244.037 Sinistros a Liquidar 34.576 36.589 Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR) 45.727 41.566 Matemática de Benefícios a Conceder 15.526.003 11.438.954 Matemática de Benefícios Concedidos 108.561 89.315 Excedente Financeiro 297.149 238.677 Oscilação Financeira 85.906 83.626 Oscilação de Risco 26.537 18.985 Insufi ciência de Contribuição (2) 50.096 41.815 Resgates e Outros Valores a Regularizar 21.671 16.492 Insufi ciência de Prêmios 9.986 7.280 Riscos Não Expirados 1.332 1.266 Benefícios a Regularizar 1.392 1.427 Administrativa 3.669 27
Capitalização 1.127.155 1.111.238
Matemática para Resgates 1.051.556 1.021.332 Contingências 65.167 74.896 Sorteios a Realizar/a Pagar 10.432 15.010
Total 19.036.451 14.639.534
(1) A provisão de insufi ciência de prêmios é calculada em conformidade com os critérios estabelecidos pelo órgão regulador e nota técnica atuarial que prevê a
constituição de provisão para cobertura de risco para os próximos 12 meses.
Atendendo às normas contábeis norte-americanas, nas demonstrações contábeis arquivadas na SEC (Securities and Exchange Commission), estão registradas, de
forma conservadora, provisões no valor de R$ 614.109, relativas a 31/12/2005 (R$ 549.000 em 31/12/2004), sufi cientes para cobrir eventuais défi cits até a extinção
dos planos em 2099.
Para manter o equilíbrio econômico-fi nanceiro dos planos de saúde continua sendo discutido junto à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) a rees-
truturação dos planos, bem como reajustes adicionais dos preços. Com o objetivo de cobrir o desequilíbrio existente foi procedido aumento de capital julgado
sufi ciente para suprir de recursos o ramo de seguro saúde.
As diferenças contábeis entre as práticas local e norte-americana, para fi ns de cobertura dos valores estimados, se compensam substancialmente pelo critério de
amortização de ágio.
(2) Constituída com base em avaliação atuarial visando suprir obrigações futuras dos planos.
74 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
b) Recursos Garantidores das Provisões Técnicas – SUSEP
Seguros Vida e Previdência Capitalização Total
31/12/2006 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2005
Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez – Aplicações Mercado Aberto 193.743 87.285 265.947 171.046 258.282 170.770 717.972 429.101 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 966.031 937.133 16.065.975 11.943.230 887.573 958.001 17.919.579 13.838.364
Cotas de Fundos de PGBL/VGBL (1) – – 14.323.595 10.214.972 – – 14.323.595 10.214.972 Outros 966.031 937.133 1.742.380 1.728.258 887.573 958.001 3.595.984 3.623.392
Públicos 312.705 225.866 777.918 693.229 143.701 120.071 1.234.324 1.039.166 Privados 653.326 711.267 964.462 1.035.029 743.872 837.930 2.361.660 2.584.226
Direitos Creditórios (2) 270.066 262.019 189.136 199.648 – – 459.202 461.667
Total 1.429.840 1.286.437 16.521.058 12.313.924 1.145.855 1.128.771 19.096.753 14.729.132
(1) Carteira de títulos dos planos de previdência Plano Gerador de Benefícios Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefícios Livre (VGBL) cuja propriedade e os riscos
envolvidos são de clientes, contabilizada como títulos e valores mobiliários conforme determina a SUSEP, tendo como contrapartida no passivo a rubrica Provi-
sões Técnicas de Previdência.
(2) Registrado em Outros Créditos – Prêmios de Seguros a Receber.
c) Resultado das Operações
Seguros Vida e Previdência Capitalização Total
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
01/01 a
31/12/2005
01/01 a
31/12/2005
Resultado da Intermediação
Financeira 167.373 159.710 137.204 116.004 108.473 107.841 413.050 383.555
Resultado Financeiro das Operações com Seguros, Previdência e Capitalização 167.762 160.227 1.769.070 1.550.278 180.296 183.050 2.117.128 1.893.555 Despesa Financeira de Provi-sões Técnicas de Previdência e Capitalização (389) (517) (1.631.866) (1.434.274) (71.823) (75.209) (1.704.078) (1.510.000)Resultado de Operações
com Seguros, Previdência
e Capitalização 569.723 333.315 346.636 294.547 208.468 168.763 1.124.827 796.625
Receita de Prêmios e Contribuições 2.154.226 1.915.933 5.120.571 3.963.857 794.170 798.233 8.068.967 6.678.023 Variações das Provisões Técnicas (97.088) (111.323) (2.573.719) (1.957.161) (555.761) (595.369) (3.226.568) (2.663.853)Despesas com Sinistros (1.162.882) (1.140.757) (124.725) (117.484) – – (1.287.607) (1.258.241)Despesas de Comercialização (337.620) (380.847) (23.405) (23.337) (1.046) – (362.071) (404.184)Despesas com Benefícios e Resgate – – (2.045.461) (1.567.759) (25.150) (29.732) (2.070.611) (1.597.491)Outras Receitas e Despesas 13.087 50.309 (6.625) (3.569) (3.745) (4.369) 2.717 42.371
Total 737.096 493.025 483.840 410.551 316.941 276.604 1.537.877 1.180.180
NOTA 12 – ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS
A ITAÚSA e suas controladas, na execução de suas atividades normais, encontram-se envolvidas em contingências conforme segue:a) Ativos Contingentes: no período de 01/01 a 31/12/2005, não foram reconhecidos ativos contingentes e não existem processos classifi ca-dos como prováveis de realização.
b) Passivos Contingentes:
Critérios de quantifi cação:
Ações Cíveis: quantifi cadas quando da notifi cação judicial e revisadas mensalmente:– Massifi cados (processos relativos a causas consideradas semelhantes e usuais e cujo valor não seja considerado relevante): segundo parâ-
metro estatístico por grupo de ação, tipo de órgão legal (Juizado Especial Cível ou Justiça Comum) e reclamante; ou
75
– Individualizados (processos relativos a causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado relevante): pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e na avaliação de assessores legais que considera jurisprudência, subsídios fáticos levantados, provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação – quanto ao grau de risco de perda da ação judicial.
Ajustadas ao valor do depósito em garantia de execução quando este é exigido ou ao valor da execução defi nitiva (valor incontestável) quando em fase de trânsito em julgado.Ações Trabalhistas: quantifi cadas quando da notifi cação judicial e revisadas mensalmente ao valor da média móvel dos pagamentos de pro-cessos encerrados nos últimos 12 meses, acrescida do custo médio de honorários pagos, para processos relativos a causas consideradas semelhantes e usuais e ajustadas ao valor da execução defi nitiva (valor incontestável) quando em fase de trânsito em julgado.Ações Fiscais e Previdenciárias: quantifi cadas quando do recebimento da notifi cação dos processos administrativos, com base nos valores destes, atualizados mensalmente.Outros Riscos: quantifi cados principalmente pela avaliação de crédito em operações com coobrigação.Contingências classifi cadas como prováveis: são reconhecidas contabilmente e estão representadas por: Ações Cíveis pleiteando indenização por danos materiais e morais tais como protestos de títulos, devolução de cheques e inclusão de informações no cadastro de restrições ao crédito, sendo em sua maior parte do Juizado Especial Cível e portanto limitadas a 40 salários mínimos; Ações Trabalhistas que buscam a recuperação de pretensos direitos trabalhistas, relativos à legislação trabalhista específi ca da categoria profi ssional tais como horas extras, equiparação salarial, reintegração, adicional de transferência, complemento de aposentadoria e outros; Fiscais e Previdenciárias representadas principalmente por processos judiciais e administrativos de tributos federais e municipais; e Outros Riscos, representados basicamente por coobrigação em operações de rural securitizado.Abaixo demonstramos a movimentação das respectivas provisões para passivos contingentes e os saldos dos respectivos depósitos em garan-tia de recursos:
01/01 a 31/12/2006
Movimentação das Provisões para Passivos Contingentes Cíveis Trabalhistas
Fiscais e
Previdenciárias Outros Total
Saldo Inicial (801.938) (903.395) (420.083) (148.327) (2.273.743)
Saldo Oriundo da Aquisição do BKB em 30/04/2006 (35.605) (13.490) (147.024) (6.531) (202.650)Baixas por Cisão da Credicard em 30/04/2006 86.279 9.497 93.076 – 188.852 Movimentação do Período Refl etida no Resultado (Notas 13e e 13f) (272.528) (424.739) (4.942) 74.621 (627.588)
Atualização/Encargos – – (32.609) – (32.609)Constituição (272.528) (424.739) 27.667 (2.722) (672.322)Baixas por Reversão – – – 77.343 77.343
Baixas por Pagamento 215.850 314.094 3.805 – 533.749 Subtotal (807.942) (1.018.033) (475.168) (80.237) (2.381.380)
Contingências Garantidas por Cláusula de Indenização (Nota 4m I) (20.289) (550.896) (7.048) – (578.233)Saldo Final (Nota 13d) (828.231) (1.568.929) (482.216) (80.237) (2.959.613)
Depósitos em Garantia de Recursos em 31/12/2006 (Nota 13a) 425.450 683.382 299.110 – 1.407.942
Depósitos em Garantia de Recursos em 31/12/2005 (Nota 13a) 228.259 483.192 193.314 – 904.765
Contingências classifi cadas como possíveis: não são reconhecidas contabilmente e estão representadas por processos Cíveis no montante de R$ 155.747 e Fiscais e Previdenciários no montante de R$ 2.109.815, sendo as principais naturezas descritas conforme abaixo:• CPMF em Operações de Clientes – R$ 387.944: autos de infração lavrados para cobrança de crédito tributário relativo a CPMF sobre ope-
rações efetuadas com clientes. Aguarda-se julgamento pelo Conselho de Contribuintes ou pela Câmara Superior de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda.
• IR/CS sobre Alienação Investimentos: R$ 321.342: Auto de Infração lavrado por conta do efeito fi scal na alienação do investimento. Aguar-dando decisão de primeira instância.
• IR/PDD – R$ 281.062: Afastar a Instrução Normativa (IN) nº 80/93, que reduziu o percentual de 1,5% para 0,5%, para a realização da Provisão de Créditos de Liquidação Duvidosa, no ano-base de 1993, utilizando-se da IN 76/87 e Resolução 1.748/90 do CMN. Discute-se a impossibili-dade de aplicação da norma aos fatos ocorridos no mesmo exercício fi nanceiro da sua publicação (princípio da anterioridade). Foi concedido efeito suspensivo ao recurso de apelação dos Impetrantes, pendente de julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
• Contribuição Previdenciária s/ Participação nos Lucros e Resultados Excedente à Convenção Coletiva – R$ 174.754: Notifi cação Fiscal de Lançamento de Débito lavrada com fundamento na incidência de contribuição previdenciária sobre o pagamento de participação nos lucros e resultados. Aguarda decisão de segundo grau.
• ISS – Leasing – R$ 126.668: Discute-se a inconstitucionalidade da exigência, pois: a) o arrendamento mercantil é uma modalidade de locação de bens móveis; b) as operações em questão são “leasing fi nanceiro”, nas quais não há a prestação de serviços, não podendo, assim, ser tributadas pelo ISS, sob pena de violação aos artigos 156 III da Constituição Federal de 1988 e 110 do Código Tributário Nacional. Caso entenda-se pela incidência do imposto, o mesmo é devido na sede da empresa, nos termos do artigo 12, “a” do Decreto-Lei nº 406/68.
• ISS – Instituições Bancárias – R$ 123.338: Autos de infração lavrados por municípios para cobrança de ISS sobre valores registrados em diversas contas contábeis, ao fundamento de se tratar de receitas de prestação de serviços. Aguardam decisão fi nal administrativa ou execução fi scal.
• Rateio Acervo Líquido pelo Valor Contábil – R$ 114.039: Auto de infração lavrado por conta da dedução de perda de capital apurada na dissolução e liquidação de investimentos. Aguarda ciência da decisão de segundo grau.
76 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
• Contribuição Previdenciária s/ Abono Único – R$ 77.393: Notifi cações Fiscais de Lançamentos de Débitos lavradas com fundamento na incidência de contribuição previdenciária sobre abono único pago aos empregados. Aguardam decisão de primeira instância.
Em garantia de recursos voluntários relativos a processos de passivos contingentes estão vinculados Títulos e Valores Mobiliários de R$ 972.810; está depositado o montante de R$ 537.409 (R$ 198.058 em 31/12/2005) (Nota 13a) e estão arrolados bens do Ativo Permanente no montante de R$ 984.757 (R$ 521.157 em 31/12/2005), de acordo com o artigo 32 da Lei nº 10.522/02, representados basicamente por Imóveis de Uso.O saldo de Valores a Receber relativo a reembolso de contingências totaliza R$ 651.039 (R$ 117.174 em 31/12/2005), representado basicamente pela garantia estabelecida em processo de privatização do Banerj, ocorrida em 1997, onde o Estado do Rio de Janeiro constituiu um fundo para garantir a recomposição patrimonial em Contingências Cíveis, Trabalhistas e Fiscais.
c) Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias: passivos constituídos pelo valor integral em discussão totalizam R$ 4.054.382 sendo, R$ 1.071.250 referentes a processos com probabilidade de perda provável, R$ 341.499 de perda possível e R$ 2.641.633 de perda remota. A movimentação desses passivos e dos respectivos depósitos está apresentada na nota 14c II.Em 31/03/2006 passaram a ser reconhecidas por regime de competência as receitas referentes à atualização dos depósitos em garantia e as despesas com atualização dos exigíveis correspondentes, produzindo um efeito positivo no resultado líquido dos impostos de R$ 47.811.A ITAÚSA e suas controladas, com base na opinião de seus assessores legais, não estão envolvidas em quaisquer outros processos administra-tivos ou judiciais, que possam afetar signifi cativamente os resultados de suas operações. A avaliação conjunta do total de provisões existentes para todos os passivos contingentes e obrigações legais, constituídas mediante a utilização de modelos estatísticos para as causas de pequeno valor e avaliação individual de assessores legais internos e externos para as demais causas, mostra a sufi ciência dos montantes provisionados segundo as regras da Deliberação CVM nº 489, de 03/10/2005.A adaptação à nova regulamentação acima mencionada não produziu efeitos no resultado e no patrimônio líquido.
NOTA 13 – DETALHAMENTO DE CONTAS
a) Outros Créditos – Diversos
31/12/2006 31/12/2005
Depósitos em Garantia de Provisões para Passivos Contingentes (Nota 12b) 1.945.351 1.102.823 Contingências Classifi cadas como Prováveis 1.407.942 904.765 Contingências Classifi cadas como Possíveis 537.409 198.058
Depósitos em Garantia de Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias 2.407.101 1.623.711 Impostos e Contribuições a Compensar 1.679.274 1.324.327 Contribuição Social a Compensar – MP 2.158 de 24/08/2001(Nota 14b I) 1.020.648 1.125.971 Rendas a Receber 773.304 595.818 Duplicatas a Receber 762.034 588.185 Prêmios de Seguros a Receber 758.217 714.179 Negociação e Intermediação de Valores 740.648 969.828 Valores a Receber de Reembolso de Contingências (Nota 12b) 651.039 117.174 Depósitos em Garantia de Programas de Captação de Recursos Externos 489.563 220.853 Contas a Receber – Venda da Marca Credicard 277.940 – Opções por Incentivos Fiscais 84.835 70.959 Devedores Diversos 466.225 424.332
No País 335.035 352.155 No Exterior 131.190 72.177
Diversos 57.464 197.667
Total 12.113.643 9.075.827
Na ITAÚSA, estão compostos basicamente por Dividendos e Juros sobre Capital Próprio a Receber – R$ 731.677 (R$ 620.050 em 31/12/2005) e Impostos e Contribuições a Compensar – R$ 134.241 (R$ 169.944 em 31/12/2005).
b) Outros Valores e Bens
31/12/2006 31/12/2005
Bens Não de Uso Próprio 391.380 379.066 (-) Provisão para Desvalorizações (68.537) (95.779)Outros 579 –
Total 323.422 283.287
77
c) Despesas Antecipadas
31/12/2006 31/12/2005
Termo de Cooperação Técnica (*) 968.906 1.031.021 Comissões 204.732 184.725Propaganda e Publicidade 117.275 161.395Outras 91.231 74.614
Total 1.382.144 1.451.755
(*) Representam basicamente os montantes despendidos para aquisição do direito de crédito das folhas de pagamento e arrecadação de tributos Municipais e
Estaduais. O saldo em 31/12/2006 está representado principalmente por R$ 374.000 (R$ 477.410 em 31/12/2005) relativo ao contrato realizado em 16/09/2005
com a Prefeitura do Município de São Paulo e R$ 279.746 (R$ 332.279 em 31/12/2005) relativo a contratos fi rmados com os Governos dos Estados do Rio de
Janeiro, Minas Gerais e Goiás.
d) Outras Obrigações – Diversas
31/12/2006 31/12/2005
Provisões para Passivos Contingentes (Nota 12b) 2.959.613 2.273.743 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 221.019 206.185 Negociação e Intermediação de Valores 1.097.787 892.574 Provisão de Pessoal 568.347 454.217 Fornecedores 184.947 111.381 Credores Diversos 1.641.266 1.077.573
No País 1.557.925 1.020.437 No Exterior 83.341 57.136
Obrigações Relativas a Empresas de Seguros 203.841 212.019 Obrigações por Convênios Ofi ciais e Prestação de Serviços de Pagamento 75.603 62.576 Provisões e Credores Diversos 683.827 676.023
Total 7.636.250 5.966.291
Na ITAÚSA, estão compostas basicamente por Negociação e Intermediação de Valores R$ 13.123 e Provisões para Passivos Contingentes R$ 987 (R$ 846 em 31/12/2005).
e) Outras Receitas Operacionais
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
Reversão de Provisões Operacionais 260.972 122.125
Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias (Nota 14c II) 138.600 1.569 Provisões para Contingências – Outras (Nota 12b) 77.343 – Outras 45.029 120.556
Recuperação de Encargos e Despesas 78.194 91.703 Participações em Controladas não Decorrentes de Lucro 63.722 7.426 Aluguéis 7.017 8.086 Variações Cambial – 31.235 Variações Monetárias Ativas 8.494 – Outras 163.451 265.572
Total 581.850 526.147
78 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
f) Outras Despesas Operacionais
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
Despesas Tributárias (Nota 14a II) (2.401.459) (2.062.324)Amortização de Ágios (*) (1.387.287) (246.997)Provisões para Contingências (Nota 12b) (280.192) (432.718)
Ações Cíveis (272.528) (358.280)Fiscais e Previdenciárias (4.942) (74.438)Outras (2.722) –
Despesas Operacionais de Empresas Industriais (282.596) (306.145)Comercialização de Cartões de Crédito (337.932) (246.842)Sinistros (175.732) (187.487)Outras (521.278) (380.403)
Total (5.386.476) (3.862.916)
(*) Em 31/12/2006 refere-se basicamente a: ágio na aquisição do BankBoston líquido do ganho não operacional na ITAÚSA por variação de participação no Banco
Itaú Holding Financeira no aumento de capital no valor de R$ 1.191.838; e de ações do BPI no valor de R$ 115.009, e em 31/12/2005 refere-se à associação com a
Lojas Americanas no valor de R$ 200.000 e Ágios nas aquisições de ações do capital do Itaú Holding junto à Caja de Ahorros Y Pensiones de Barcelona (LA CAIXA),
no valor de R$ 46.994.
Na ITAÚSA, estão compostas basicamente por Despesas Tributárias, no valor de R$ 90.041 (R$ 106.853 em 31/12/2005).
g) Resultado Não-Operacional
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
Resultado na Alienação de Investimentos (1) 401.327 (30.021)(Provisão)/Reversão de Provisões Não-Operacionais 40.974 1.311 Resultado de Equivalência Patrimonial Não-Operacional (2) 38.617 (534.286)Ganhos/(Perdas) de Capital e Outras 39.862 41.072
Total 520.780 (521.924)
(1) Em 31/12/2006 refere-se basicamente aos efeitos da venda da marca Credicard pela controlada Itaú Holding e a operação de Block Trade pela controlada
Duratex S.A.
(2) Em 31/12/2005 refere-se basicamente ao efeito da aquisição das ações do Itaú Holding pertencentes à Caja de Ahorros Y Pensiones de Barcelona (LA CAIXA).
Na ITAÚSA, está composto basicamente por Resultado de Equivalência Patrimonial não Operacional R$ 1.931.356 (R$ 11.651 em 31/12/2005) dos quais R$ 1.920.096 referentes à operação BKB.
NOTA 14 – TRIBUTOS
a) Composição das Despesas com Impostos e Contribuições
I – Demonstramos a seguir o Imposto de Renda e Contribuição Social devidos sobre as operações do período e sobre as diferenças tem-
porárias decorrentes de adições e exclusões:
Devidos sobre Operações do Período
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
Resultado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 8.974.597 8.203.035
Encargos (Imposto de Renda e Contribuição Social)
às Alíquotas de 25% e 9% (Nota 4n), Respectivamente (3.051.363) (2.789.032)
Acréscimos/Decréscimos aos Encargos de Imposto de Renda e Contribuição Social decorrentes de:
(Inclusões) Exclusões Permanentes 1.427.253 227.921
Participações em Coligadas 100.085 18.346 Variação Cambial de Investimentos no Exterior (172.043) (317.110)Juros sobre o Capital Próprio 822.179 574.302 Dividendos, Juros sobre Títulos da Dívida Externa e Incentivos Fiscais 74.514 63.917 Ganho (Perda) de Participação Societária 660.027 (181.312)Outras (57.509) 69.778
79
Devidos sobre Operações do Período
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
(Inclusões) Exclusões Temporárias (1.046.379) 205.558
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (770.217) (252.001)Superveniência (Insufi ciência) de Depreciação de Arrendamento Mercantil Financeiro 923.633 603.669 Ajuste a Valor de Mercado de Títulos para Negociação e Instrumentos Financeiros Derivativos e Ajustes de Operações Realizadas em Mercado de Liquidação Futura 71.835 194.602 Juros sobre o Capital Próprio (292.580) (102.967)Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias, Passivos Contingentes e Atualização de Depósitos em Garantia 58.997 (111.783)Lucro na Alienação de Bens e Direitos do Ativo Permanente 67.615 (350)Ágio na Aquisição do Investimento (1.068.025) (23.382)Outras Provisões Indedutíveis (37.637) (102.230)
(Constituição) Compensação sobre Prejuízo Fiscal/Base Negativa de CS 111.287 208.677
Despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social (2.559.202) (2.146.876)
Referentes a Diferenças Temporárias
Constituição (Reversão) do Período 946.979 (403.630)
Constituição (Reversão) de Períodos Anteriores 136.067 31.384
(Despesas)/Receitas de Tributos Diferidos 1.083.046 (372.246)
Total de Imposto de Renda e Contribuição Social (1.476.156) (2.519.122)
Na ITAÚSA, a receita de imposto de renda e contribuição social referente às diferenças temporárias é representada basicamente pela provisão de juros sobre o capital próprio.
II – Composição das despesas tributárias:
01/01 a 31/12/2006 01/01 a 31/12/2005
Sobre Vendas
de Produtos e
Serviços (*)
Sobre Demais
Receitas (Nota 13f) Total
Sobre Vendas
de Produtos e
Serviços (*)
Sobre Demais
Receitas (Nota 13f) Total
PIS e COFINS (292.854) (1.644.726) (1.937.580) (311.223) (1.439.807) (1.751.030)ISS (15.125) (310.857) (325.982) (13.536) (279.406) (292.942)IPI (158.453) – (158.453) (155.299) – (155.299)ICMS (332.803) – (332.803) (338.949) – (338.949)CPMF – (328.336) (328.336) – (251.099) (251.099)Outros (33.015) (117.540) (150.555) (12.279) (92.012) (104.291)
Total (Nota 4n) (832.250) (2.401.459) (3.233.709) (831.286) (2.062.324) (2.893.610)
(*) Estes tributos estão sendo deduzidos na rubrica Receita de Vendas de Produtos e Serviços.
Na ITAÚSA, as despesas tributárias são compostas basicamente por PIS no montante de R$ 15.126 (R$ 18.504 de 01/01 a 31/12/2005) e COFINS no montante de R$ 69.921 (R$ 85.233 de 01/01 a 31/12/2005).III – Efeitos Fiscais sobre a Administração Cambial dos Investimentos no Exterior
De forma a minimizar os efeitos no resultado referente à exposição da variação cambial dos Investimentos no Exterior, líquido dos respectivos efeitos fi scais, a ITAÚSA e o Banco Itaú Holding Financeira S.A. realizam operações de derivativos em moeda estrangeira (hedge) conforme observado na Nota 21b.O resultado dessas operações é computado na apuração das bases de impostos, de acordo com a sua natureza, enquanto que a variação cam-bial dos Investimentos no Exterior não é considerada nas referidas bases, conforme legislação fi scal vigente.
continuação
80 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
b) Créditos Tributários
I – O saldo de Créditos Tributários, segregado em função das origens (Imposto de Renda e Contribuição Social), está representado por:
31/12/2005 Aquisição BKB
Baixa
por Cisão
Realização/
Reversão Constituição 31/12/2006
Relativos a Prejuízos Fiscais
e Base Negativa de Contribuição Social 572.020 3 – (170.470) 139.960 541.513
Diferenças temporárias: 3.240.664 399.993 (95.892) (1.210.128) 3.589.240 5.923.877
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 1.388.404 192.263 – (503.168) 1.275.921 2.353.420 Provisão de Juros sobre o Capital Próprio 208.162 – – (208.162) 502.830 502.830 Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias 365.320 15.037 (52.118) (23.615) 116.927 421.551 Provisões para Passivos Contingentes 553.872 41.412 (31.741) (185.158) 280.936 659.321
Ações Cíveis 277.884 – (28.755) (49.702) 58.408 257.835 Processos Trabalhistas 233.068 4.587 (2.986) (107.844) 124.914 251.739 Fiscais e Previdenciárias 42.920 36.825 – (27.612) 97.614 149.747
Provisões para Imóveis 44.583 209 – (21.194) – 23.598 Ágio na Aquisição de Investimento – – – – 1.315.046 1.315.046 Provisão de Reestruturação 9.180 76.166 – (49.159) – 36.187 Outros 671.143 74.906 (12.033) (219.672) 97.580 611.924
Total de Créditos Tributários 3.812.684 399.996 (95.892) (1.380.598) 3.729.200 6.465.390
Contribuição Social a Compensar Decorrente
da Opção Prevista no Artigo 8º da Medida
Provisória nº 2.158-35, de 24/08/2001. 1.125.971 – – (105.323) – 1.020.648
Na ITAÚSA, os Créditos Tributários totalizam R$ 36.877 (R$ 87.662 em 31/12/2005) e estão representados basicamente sobre contribuições devidas (PIS/COFINS) sobre juros sobre o capital próprio e prejuízo fi scal, cuja expectativa de realização é de até 1 ano.
II – O saldo da Provisão para Impostos e Contribuições Diferidos e sua movimentação estão representados por:
31/12/2005 Aquisição BKB
Realização/
Reversão Constituição 31/12/2006
Refl etida no Resultado (1.170.613) (84.184) 46.060 (1.304.622) (2.513.359)
Superveniência de Depreciação – Leasing (971.930) – – (916.748) (1.888.678)Tributação sobre Resultados no Exterior – Ganhos de Capital (51.844) – – (669) (52.513)Ajuste de Operações Realizadas em Mercado de Liquidação Futura (87.247) (84.184) – (112.943) (284.374)Atualização de Depósito de Obrigações Legais e Passivos Contingentes – – – (138.541) (138.541)Lucro na Alienação de Bens e Direitos do Ativo Permanente (2.738) – – (70.514) (73.252)Outros (56.854) – 46.060 (65.207) (76.001)Refl etida no Patrimônio Líquido – Ajuste a Valor
de Mercado de Títulos Disponíveis para Venda (Nota 4) (184.673) – 118.313 – (66.360)
Total (1.355.286) (84.184) 164.373 (1.304.622) (2.579.719)
Na ITAÚSA, a Provisão para Impostos e Contribuições Diferidos totaliza R$ 69.051 e está representada basicamente por Juros sobre o Capital Próprio e Tributos Incidentes sobre Atualização de Depósitos Judiciais.
81
III – A estimativa de realização e o valor presente dos créditos tributários, da contribuição social a compensar, decorrente da Medida
Provisória nº 2.158-35 de 24/08/2001 e da Provisão para Impostos e Contribuições Diferido, existentes em 31/12/2006, de acordo com a
expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, com base no histórico de rentabilidade e em estudo técnico de viabilidade, são:
Ano de Realização
Créditos Tributários Contribuição
Social a
Compensar
Provisão para Impostos
e Contribuições Diferidos
Tributos
Diferidos
Líquido
Diferenças
Temporárias
Prejuízo Fiscal e
Base Negativa Total
2007 2.472.176 409.408 2.881.584 121.100 (502.983) 2.499.701 2008 951.270 127.799 1.079.069 193.820 (586.919) 685.970 2009 845.309 1.435 846.744 227.839 (485.469) 589.114 2010 823.958 1.333 825.291 259.327 (443.124) 641.494 2011 399.464 1.538 401.002 218.562 (387.888) 231.676 acima de 2012 431.700 – 431.700 – (173.336) 258.364
Total 5.923.877 541.513 6.465.390 1.020.648 (2.579.719) 4.906.319
Valor Presente (*) 5.263.147 509.212 5.772.359 879.584 (2.220.667) 4.431.276
(*) Para o ajuste a valor presente foi utilizada a taxa média de captação.
As projeções de lucros tributáveis futuros incluem estimativas referentes às variáveis macroeconômicas, taxas de câmbio, taxas de juros, volume de operações fi nanceiras e de venda de produtos e serviços, entre outros, que podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais.O lucro líquido contábil não tem relação direta com o lucro tributável para o Imposto de Renda e Contribuição Social, em função das dife-renças existentes entre os critérios contábeis e a legislação fi scal pertinente, além de aspectos societários. Portanto, recomendamos que a evolução da realização dos créditos tributários decorrentes das diferenças temporárias, prejuízos fi scais e base negativa não seja tomada como indicativo de lucros líquidos futuros.
IV – Os créditos tributários não contabilizados totalizam R$ 490.269 (R$ 502.156 em 31/12/2005).
Na ITAÚSA, os créditos tributários não contabilizados totalizam R$ 549 (R$ 1.257 em 31/12/2005).
c) Obrigações Fiscais e Previdenciárias
I – O saldo das Obrigações Fiscais e Previdenciárias está representado por:
31/12/2006 31/12/2005
Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar 854.930 744.122 Impostos e Contribuições a Recolher 594.861 551.778 Provisão para Imposto e Contribuições Diferido 2.579.719 1.355.286 Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias 4.054.382 2.789.356
Total 8.083.892 5.440.542
II – Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias e Depósitos em Garantia para Interposição de Recursos
Movimentação das Obrigações Legais 01/01 a 31/12/2006 01/01 a 31/12/2005
Saldo Inicial (*) (2.789.356) (2.328.665)
Saldo Oriundo da Aquisição do BKB em 30/04/06 (195.406) –Baixa por Cisão da Credicard em 30/04/06 119.107 –Movimentação do Período Refl etida no Resultado (1.208.852) (478.727)
Encargos sobre Tributos (561.197) (275.775)Constituição Líquida (786.255) (204.521)Baixas por Reversão 138.600 1.569
Baixas por Pagamento 20.125 18.036
Saldo Final (4.054.382) (2.789.356)
(*) Os valores relativos às Contingências Fiscais e Previdenciárias foram reclassifi cados de forma a adaptar as exigências da Deliberação CVM nº 489, de 03/10/2005 (Nota 20).
82 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
Movimentação dos Depósitos em Garantia 01/01 a 31/12/2006 01/01 a 31/12/2005
Saldo Inicial 1.623.711 1.098.961
Saldo Oriundo da Aquisição do BKB em 30/04/2006 81.804 –Apropriação de Rendas 500.931 28.788 Movimentação no Período 200.655 495.962
Depósitos Efetuados 220.455 627.920 Levantamentos Efetuados (17.807) (127.742)Conversão em Renda (1.993) (4.216)
Saldo Final (Nota 13a) 2.407.101 1.623.711
d) Tributos Recolhidos ou Provisionados e Retidos de Clientes
Abaixo demonstramos o montante de tributos recolhidos ou provisionados, incidentes basicamente sobre lucros, receitas e folha de pagamento e o mon-tante retido e recolhido de clientes incidentes diretamente sobre a intermediação fi nanceira:
01/01 a 31/12/2006 01/01 a 31/12/2005
Tributos Recolhidos ou Provisionados 6.921.199 6.175.601 Tributos Retidos e Recolhidos de Clientes 9.130.934 6.338.559
Total 16.052.133 12.514.160
NOTA 15 – PERMANENTE
a) Investimentos
I – Participações em Controladas – ITAÚSA
Empresas
Saldos em
31/12/2005
(a)
Subscrições/
Aquisições/
Vendas
Recebimento/
Provisão de
Dividendos
e Juros sobre
Capital Próprio
(b)
Resultado
de Partici-
pação em
Controladas
Ajuste
de TVM de
Controladas
Amorti-
zação
de Ágio
Saldos em
31/12/2006
(a)
Resultado de
Participação
em
Controladas
01/01 a
31/12/2005
Banco Itaú Holding Financeira S.A. 8.030.305 (1.008.448) 5.150.859 (c) (70.873) (4.700) 12.097.143 2.017.364 (c) Itaucorp S.A. 522.428 6.415 (966) 117.097 (c) 644.974 71.066 Itaúsa Export S.A. 493.870 (665) 79.120 342 (599) 572.068 (94.299)Duratex S.A. 337.308 41.000 (22.747) 64.868 (c) (688) 419.741 35.761 (c) Itautec S.A. 216.617 206 (12.748) 37.484 (c) (1) 241.558 77.758 Elekpart Participações e Administração S.A. 124.009 (99) 10.420 134.330 911 Itaúsa Europa – Investimentos, SGPS, LDA. 87.914 19.693 (d) 60 107.667 (12.209) (d) Ith Zux Cayman Company Ltd. 37.578 (1.993) (d) 35.585 (4.856) (d) Elekeiroz S.A. 8.800 (210) 805 9.395 1.726 Outras Controladas 15.969 (11.477) 759 (c) 5.251 (32.693)
Total Geral 9.874.798 36.144 (1.045.883) 5.479.112 (70.471) (5.988) 14.267.712 2.060.529
(a) Inclui a totalidade de ágios/deságios sendo: R$ 56.605 em 31/12/2006, R$ 51.305 em 31/12/2005.
(b) Em rendas a receber, estão registrados dividendos e juros sobre capital próprio a receber no valor de R$ 731.677 ( R$ 620.050 em 31/12/2005).
(c) Inclui receita não-operacional por variação de participação sendo: R$ 1.931.356 em 31/12/2006 e despesa de R$ 532.948 em 31/12/2005.
(d) Inclui a totalidade da despesa de variação cambial sendo: R$ 2.260 em 31/12/2006 e R$ 34.781 em 31/12/2005.
83
Empresas Capital
Patrimônio
Líquido
Resultado
Líquido do
Período
Nº de Ações de Propriedade
da ITAÚSA Participação
no Capital
Votante (%)
Participação
no Capital
Social (%)Ordinárias Preferenciais
Banco Itaú Holding Financeira S.A. 14.254.213 26.935.579 6.819.129 534.425.660 28.030 85,99 44,64 Itaucorp S.A. 283.036 659.348 117.023 12.241.340 3.935.980 99,94 99,95 Itaúsa Export S.A. 508.552 884.272 101.734 14.702.122.576 148.328.939 80,00 77,77 Duratex S.A. 916.084 1.395.789 225.988 32.005.853 6.098.671 60,11 29,74 Itautec S.A. 196.410 349.552 50.063 10.366.478 – 88,98 88,98 Elekpart Participações e Administração S.A. 220.453 400.056 31.220 252.930.540 – 33,38 33,38 Itaúsa Europa – Investimentos, SGPS, LDA. 690.304 1.061.887 138.854 29.708.318 – 12,14 12,14 Ith Zux Cayman Company Ltd. 74.830 46.650 2.219 35.000.000 – 100,00 100,00 Elekeiroz S.A. 200.000 333.373 18.828 11.183.657 12.628.787 3,85 3,78
II – Composição de Investimentos
31/12/2006 31/12/2005
Participações em Coligadas 1.779.561 589.620
Banco BPI S.A. 693.729 483.933 Banco Itaubank – Chile 786.626 – Banco Itaubank – Uruguai 176.841 – AGF Brasil Seguros S.A. 114.915 101.172 Outros 7.450 4.515
Outros Investimentos 243.558 174.798
Investimentos por Incentivos Fiscais 108.033 109.444 Títulos Patrimoniais 86.983 48.542 Ações e Cotas 25.299 24.923 Outros 116.828 100.840 Provisão para Perdas (93.585) (108.951)
Total 2.023.119 764.418
III – Composição do Resultado de Participações em Coligadas
01/01 a 31/12/2006 01/01 a 31/12/2005
Resultado de Equivalência Patrimonial em Coligadas 285.421 208.827 Variação Cambial de Investimentos 8.946 (154.869)
Total 294.367 53.958
84 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
b) Imobilizado de Uso, Intangível e Diferido
31/12/2006 31/12/2005
Custo
Depreciação/
Amortização/
Exaustão
Acumulada Residual Custo
Depreciação/
Amortização/
Exaustão
Acumulada Residual
Imobilizado 8.495.546 (4.950.269) 3.545.277 8.010.451 (4.693.133) 3.317.318
Imobilizado Próprio 8.271.990 (4.898.003) 3.373.987 7.791.962 (4.643.997) 3.147.965
Imóveis 3.169.313 (1.287.305) 1.882.008 2.844.516 (1.187.868) 1.656.648
Terrenos 940.714 – 940.714 870.568 – 870.568 Edifi cações 2.228.599 (1.287.305) 941.294 1.973.948 (1.187.868) 786.080
Outras Imobilizações 5.102.677 (3.610.698) 1.491.979 4.947.446 (3.456.129) 1.491.317
Instalações de Uso 299.387 (210.645) 88.742 266.004 (198.201) 67.803 Móveis e Equipamentos de Uso 1.863.816 (1.024.679) 839.137 1.771.543 (972.362) 799.181 Sistema Processamento de Dados 2.580.748 (2.177.933) 402.815 2.579.594 (2.135.902) 443.692 Outros (Comunicação, Segurança, Transporte) 358.726 (197.441) 161.285 330.305 (149.664) 180.641
Imobilizado de Locação 112.254 (52.266) 59.988 120.478 (49.136) 71.342
Imóveis 93.023 (48.224) 44.799 101.926 (48.651) 53.275
Edifi cações 93.023 (48.224) 44.799 101.926 (48.651) 53.275 Móveis e Equipamentos de Uso 19.231 (4.042) 15.189 18.552 (485) 18.067
Reservas Florestais 111.302 – 111.302 98.011 – 98.011
Intangível 16.871 (11.083) 5.788 14.393 (8.188) 6.205
Diferido 1.272.083 (723.631) 548.452 853.724 (512.853) 340.871
Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 412.744 (125.914) 286.830 583.560 (401.505) 182.055 Gastos com Aquisição de Softwares 470.627 (254.214) 216.413 216.865 (110.289) 106.576 Outros Gastos Diferidos 388.712 (343.503) 45.209 53.299 (1.059) 52.240
Na ITAÚSA, o Imobilizado está composto basicamente por Edifi cações – R$ 5.802 (R$ 6.364 em 31/12/2005).
NOTA 16 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO – ITAÚSA
a) Capital Social
O capital social da ITAÚSA é de R$ 5.200.000 e está representado por 3.189.902.995 ações escriturais sem valor nominal, sendo 1.210.037.200 ações ordinárias e 1.979.865.795 ações preferenciais sem direito a voto, mas com as seguintes vantagens:• Prioridade no recebimento de dividendo mínimo anual de R$ 10,00 por lote de mil ações, não cumulativo; • Direito de, em eventual alienação de controle, serem incluídas em oferta pública de aquisição de ações, de modo a lhes assegurar o preço
igual a 80% (oitenta por cento) do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle, assegurando-se dividendo igual ao das ações ordinárias.
Abaixo demonstramos a movimentação das ações representativas do capital social e das ações em tesouraria, no período:
Quantidade
Ordinárias Preferenciais Total
Ações Representativas do Capital Social em 31/12/2005 1.215.752.051 2.033.807.435 3.249.559.486
Ações em Tesouraria em 31/12/2005 10.983.372 62.562.008 73.545.380
Cancelamento de Ações – AGO/E 28/04/2006 (10.983.372) (62.562.008) (73.545.380)Aquisições de Ações em 2006 (*) – 11.974.000 11.974.000
Aumento de Capital com Subscrição de Ações 5.268.521 8.620.368 13.888.889
Em Circulação em 31/12/2006 1.210.037.200 1.967.891.795 3.177.928.995
Em Circulação em 31/12/2005 1.204.768.679 1.971.245.427 3.176.014.106
(*) Com base em autorizações do Conselho de Administração, no período foram adquiridas ações próprias, para manutenção em tesouraria, posterior cancela-
mento ou recolocação no mercado. Abaixo são discriminados os custos das ações adquiridas no período, bem como o custo médio das ações em tesouraria e o
seu valor de mercado em 31/12/2006:
85
Preferenciais
Custo/Valor de Mercado (R$ 1/por lote de mil ações) 31/12/06 31/12/05
Aquisições no Período
Mínimo 10,07 4,90Médio Ponderado 10,45 5,61 Máximo 11,13 6,73
Saldo das Ações em Tesouraria
Custo Médio 10,43 5,67 Valor de Mercado 10,92 7,40
b) Dividendos
Os acionistas têm direito de receber, como dividendo obrigatório, em cada exercício, importância não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do Lucro Líquido, ajustado conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. As ações de ambas as espécies participarão dos lucros distribu-ídos em igualdade de condições, depois de assegurado às ordinárias dividendo igual ao mínimo prioritário a ser pago às ações preferenciais.A antecipação trimestral do dividendo mínimo obrigatório, paga na forma de Juros sobre o Capital Próprio, por deliberação do Conselho de Administração em reunião realizada no dia 06/03/2006, foi elevada de R$ 9,50 para R$ 12,00 por lote de mil ações, a partir dos pagos em 03/07/2006, inclusive.
I – Cálculo
Lucro Líquido 5.668.675 Ajustes(-) Reserva Legal (283.434)Base de Cálculo do Dividendo 5.385.241 Dividendos/Juros sobre o Capital Próprio a Pagar 1.346.310 25,00% (-) Reserva de Lucros a Realizar (*) 239.650 (=) Dividendo Mínimo Obrigatório 1.106.660
(*) Calculado de acordo com o artigo 202 da lei 6.404/76, alterado pela lei 10.303/01.
II – Provisionamento de Juros sobre o Capital Próprio
Bruto IRF Líquido
Pagos/Antecipados
1 parcela trimestral de R$ 12,00 por lote de mil ações paga em 03 de julho de 2006 38.279 5.742 32.537 Complementar de R$ 48,00 por lote de mil ações pago em 21 de agosto de 2006 153.115 22.967 130.148 1 parcela trimestral de R$ 12,00 por lote de mil ações paga em 02 de outubro de 2006 38.279 5.742 32.537
Provisionados
1 parcela trimestral de R$ 12,00 por lote de mil ações paga em 02 de janeiro de 2007 38.186 5.728 32.458 1 parcela trimestral de R$ 12,00 por lote de mil ações a ser paga em 02 de abril de 2007 38.131 5.719 32.412 Complementar de R$ 127,50 por lote de mil ações, creditado em 29/12/2006, a ser pago em 08 de março de 2007 405.726 60.859 344.867 Complementar de R$ 73,00 por lote de mil ações, a ser pago em 08 de março de 2007 231.989 34.799 197.190 Complementar de R$ 112,73 por lote de mil ações, a ser pago em 08 de junho de 2007 358.248 53.737 304.511
Total em 31/12/2006 – R$ 409,23 por Lote de Mil Ações 1.301.953 195.293 1.106.660
Total em 31/12/2005 – R$ 280,00 por Lote de Mil Ações 891.786 133.768 758.018
86 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
c) Reservas de Lucros
31/12/2006 31/12/2005
Reservas de Lucros 9.263.734 5.441.626
Legal 872.249 588.815 Lucros a Realizar 239.650 – Estatutárias 8.151.835 4.852.811
Equalização de Dividendos (1) 3.813.790 1.904.174 Reforço do Capital de Giro (2) 1.783.173 1.374.688 Aumento de Capital Empresas Participadas (3) 2.554.872 1.573.949
(1) Reserva para Equalização de Dividendos – tem a fi nalidade de garantir recursos para o pagamento de dividendos, inclusive na forma de juros sobre o Capital
Próprio, ou suas antecipações, visando manter o fl uxo de remuneração aos acionistas.
(2) Reserva para Reforço do Capital de Giro – objetiva garantir meios fi nanceiros para a operação da sociedade.
(3) Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas – visa garantir o direito preferencial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas.
d) Reconciliação do Lucro Líquido e Patrimônio Líquido entre Itaúsa e Itaúsa Consolidado
A diferença no Lucro Líquido e Patrimônio Líquido entre ITAÚSA e ITAÚSA CONSOLIDADO decorre do efeito da adoção de critérios distintos na amortização de ágios originados nas aquisições de investimentos e na constituição de créditos tributários e da eliminação dos lucros não realizados decorrentes de negócios entre as empresas consolidadas, cujos tributos correspondentes foram diferidos.
Lucro Líquido Patrimônio Líquido
01/01 a 31/12/2006 01/01 a 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2005
ITAÚSA 5.668.675 2.361.706 14.505.622 10.234.136 Amortização de Ágios (1.405.819) 6.412 (2.244.860) (839.036)Crédito Tributário 222.655 (70.945) 581.523 358.864 Resultados Não Realizados 120 – – (120)
ITAÚSA Consolidado 4.485.631 2.297.173 12.842.285 9.753.844
NOTA 17 – PARTES RELACIONADAS
As operações realizadas entre partes relacionadas são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade.As operações envolvendo a ITAÚSA e suas controladas foram eliminadas e consideram, ainda, a ausência de risco.As partes relacionadas não consolidadas são as seguintes:• Os controladores da ITAÚSA;• A Fundação Itaubanco, a Fundação Itaúsa Industrial, o FUNBEP – Fundo de Pensão Multipatrocinado, a Caixa de Previdência dos Funcioná-
rios do BEG (PREBEG) e o Itaubank Associação de Previdência Privada, entidades fechadas de previdência complementar, que administram planos de aposentadoria complementar patrocinados pela ITAÚSA e/ou por suas controladas, conforme Nota 19a; e
• A Fundação Itaú Social, o Instituto Itaú Cultural – IIC e a Fundação Itaubank, entidades mantidas pelo Banco Itaú Holding Financeira S.A. e suas controladas para atuação nas suas respectivas áreas de interesse. No período, as empresas consolidadas efetuaram doações à Funda-ção Itaú Social de R$ 1.912 (R$ 2.255 de 01/01 a 31/12/2005), ao IIC de R$ 21.560 (R$ 24.600 de 01/01 a 31/12/2005) à Fundação Itaubank R$ 1.952 de 01/05 a 31/12/06.
As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da ITAÚSA CONSOLIDADO e, além daquelas já referenciadas acima, caracterizam-se basicamente por:• Transações bancárias em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do BACEN, tais
como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de títulos e valores mobiliários e prestação de serviços de custódia/admi-nistração de carteira; e
• Locação de imóveis junto à Fundação Itaubanco, FUNBEP e PREBEG.Além dessas transações, existem garantias prestadas pela ITAÚSA, representadas por operações de avais, fi anças e outras, conforme abaixo:
31/12/2006 31/12/2005
Duratex S.A. 104.891 146.908 Elekeiroz S.A. 88.350 62.223 Itautec S.A. 42.411 52.832
Total 235.652 261.963
87
NOTA 18 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS – VALOR DE MERCADO
As demonstrações contábeis são elaboradas com base em critérios contábeis, que pressupõem a continuidade normal das operações da ITAÚSA e de suas controladas.O valor contábil relativo a cada instrumento fi nanceiro, constante ou não do Balanço Patrimonial, quando comparado com o valor que se poderia obter na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência deste, com o valor presente líquido dos fl uxos de caixa futuros ajus-tados com base na taxa de juros vigente no mercado, aproxima-se do seu correspondente valor de mercado, ou este não é disponível, exceto para os incluídos em:
Contábil Mercado
31/12/2006 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2005
Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 31.472.706 22.915.760 31.489.449 22.942.664 Títulos e Valores Mobiliários – TVM e Derivativos 47.210.312 33.865.595 47.397.660 34.403.858
Provisão Adicional (excedente ao mínimo requerido)Ajuste de Títulos Disponíveis para VendaAjuste de Títulos Mantidos até o Vencimento
Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil 76.717.663 56.528.393 76.820.757 56.681.637 Participação no Banco BPI S.A. 693.729 483.933 2.216.793 1.307.463 Recursos Captados por Controladas 118.506.243 86.593.242 118.485.593 86.592.655 Securitização de Ordens de Pagamentos no Exterior 1.531.716 1.285.335 1.574.803 1.288.389 Dívidas Subordinadas 4.566.390 4.584.421 4.610.518 4.641.785 Ações em Tesouraria 1.248.352 1.735.604 1.937.761 2.140.715
Total Não Realizado
Lucro / (Prejuízo) Não Realizado (1)
Em Resultado No Patrimônio Líquido
31/12/2006 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2005
Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez 16.743 26.904 16.743 26.904 Títulos e Valores Mobiliários – TVM e Derivativos 390.026 990.079 187.348 538.263
Provisão Adicional (excedente ao mínimo requerido) – 370.000 – 370.000 Ajuste de Títulos Disponíveis para Venda 175.160 434.561 – – Ajuste de Títulos Mantidos até o Vencimento 214.866 185.518 187.348 168.263
Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil 103.094 153.244 103.094 153.244 Participação no Banco BPI S.A. 1.523.064 823.530 1.523.064 823.530 Recursos Captados por Controladas 20.650 587 20.650 587 Securitização de Ordens de Pagamentos no Exterior (43.087) (3.054) (43.087) (3.054)Dívidas Subordinadas (44.128) (57.364) (44.128) (57.364)Ações em Tesouraria 683.598 293.419 689.409 405.111
Total Não Realizado 2.649.960 2.227.345 2.453.093 1.887.221
(1) Não considera os efeitos fi scais correspondentes – Inclui Lucro Não Realizado de minoritários no montante de R$ 1.120.972 (R$ 974.742 em 31/12/2005) em
resultado e R$ 1.387.191 (R$ 892.330 em 31/12/2005) no Patrimônio Líquido.
88 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
Para a obtenção dos valores de mercado dos Instrumentos Financeiros, são adotados os seguintes critérios:• Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros, Certifi cados de Depósitos Bancários e Letras Hipotecárias, os dois últimos incluídos em Títulos
e Valores Mobiliários, pelo valor nominal atualizado até a data do vencimento, descontado a valor presente às taxas de mercado futuro de juros e de swaps para títulos prefi xados e às taxas no mercado dos títulos de renda fi xa, publicadas na Gazeta Mercantil de 02/01/2007, para títulos pós-fi xados.
• Títulos Públicos, incluídos em Títulos e Valores Mobiliários, com base em taxas coletadas junto ao mercado, validadas através de comparação com informações fornecidas pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (ANDIMA). Para as empresas da Área Financeira e Seguros, conforme regras estabelecidas através das Circulares nº 3.068 de 08/11/2001 e nº 3.082 de 30/01/2002 do BACEN e nº 295 de 14/06/2005 da SUSEP, estão registrados pelo seu valor de mercado, exceto os classifi cados como mantidos até o vencimento.
• Ações de Companhias Abertas, quando incluídas em Títulos e Valores Mobiliários, pela cotação média disponível no último pregão do mês ou, na falta desta, pela cotação mais recente em pregões anteriores, publicada no Boletim Diário de cada Bolsa.
• Operações de Crédito com prazos superiores a 90 dias, quando disponível, com base no valor presente líquido de fl uxos de caixa futuros descon-tados à taxa de juros praticada no mercado na data do balanço, considerando, inclusive, os efeitos de operações de hedge (contratos de swap).
• Participação em Coligada – No Exterior (Banco BPI S.A.), pelo valor da ação nas bolsas de valores, pelo valor patrimonial da ação e cotação de leilão.
• Depósitos Interfi nanceiros e a Prazo e Recursos de Aceites e Emissão de Títulos, quando disponíveis, com base no valor presente de fl uxos de caixa futuros descontados às taxas de mercado futuro de juros e de swaps para títulos prefi xados, e nas taxas no mercado dos títulos de renda fi xa, publicadas na Gazeta Mercantil de 02/01/2007, para títulos pós-fi xados. São considerados, inclusive, os efeitos de operações de hedge (contratos de swap).
• Securitização de Ordens de Pagamento no Exterior, com base no valor presente líquido dos fl uxos de caixa futuros estimados a partir das curvas de juros das praças de indexação, descontados à taxa de juros praticada no mercado na data do balanço, considerando o risco de crédito do emissor, calculado a partir do preço de mercado de outros papéis emitidos pelo mesmo.
• Dívidas Subordinadas, com base no valor presente líquido de fl uxos de caixa futuros prefi xados ou pós-fi xados em moeda estrangeira, descontados à taxa de juros praticada no mercado na data do balanço e considerando o risco de crédito do emissor. Os fl uxos de caixa pós-fi xados são estimados a partir das curvas de juros das praças de indexação.
• Derivativos, relativos às operações de swap contratadas para hedge dos demais Ativos/Passivos, com base nos valores referenciais de cada um dos parâmetros dos contratos (parte e contraparte), atualizados até as datas dos vencimentos e descontados a valor presente às taxas no mercado futuro de juros, respeitadas as características de cada contrato.
• Ações em Tesouraria, pela cotação média disponível no último pregão do mês ou, na falta desta, a cotação mais recente em pregões ante-riores, publicada no Boletim Diário de cada Bolsa.
NOTA 19 – BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
Nos termos da Deliberação CVM nº 371, de 13/12/2000, apresentamos a seguir as políticas praticadas pela ITAÚSA e suas controladas quanto aos benefícios a empregados bem como os procedimentos contábeis adotados:
a) Benefícios de Complementação de Aposentadoria:
A ITAÚSA e suas controladas são patrocinadores dos seguintes planos de aposentadoria complementar:
Entidade Plano de Benefício
Fundação Itaubanco Plano de Aposentadoria Complementar – PAC (1)Plano de Benefício Franprev – PBF (1)Plano de Benefício 002 – PB002 (1)Plano de Aposentadoria Complementar Móvel Vitalícia – ACMV (1)Plano Básico Itaulam – PBI (1)Plano Suplementar Itaulam – PSI (2)
Fundação Itaúsa Industrial Plano de Benefícios de Contribuição Defi nida – PAI-CD (3)Plano de Benefícios BD – Itautec (1) Plano de Benefícios BD – DX (1)Plano de Benefícios BD – Itaúsa (1)
Funbep Fundo de Pensão Multipatrocinado Plano de Benefícios Funbep I (1)Plano de Benefícios Funbep II (2)
Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco Beg – Prebeg Plano de Benefícios Prebeg (1)
Citiprevi – Entidade Fechada de Previdência Complementar (Orbitall/Credicard Itaú)
Plano de Aposentadoria Credicard (1)Plano de Aposentadoria Suplementar Credicard (2)
Itaubank Sociedade de Previdência Privada Plano de Aposentadoria Itaubank (3)
(1) Plano de modalidade de benefício defi nido.
(2) Plano de modalidade de contribuição variável.
(3) Plano de modalidade de contribuição defi nida.
89
Os planos de modalidade de benefício defi nido e de contribuição variável têm por fi nalidade básica a concessão de benefício que, sob a forma de renda vitalícia (no caso dos FUNBEP, PREBEG, PB002 e Credicard, também sob a forma de pensão por morte), complementará a aposentadoria paga pela Previdência Social. No caso dos planos de modalidade de contribuição defi nida o benefício é apurado com base nas contribuições vertidas e seu pagamento é efetuado por tempo certo, o qual não requer cálculo atuarial. Todos os planos acima, exceto o plano PAI-CD, estão fechados ao ingresso de novos participantes. Aos funcionários admitidos após o fecha-mento é oferecido plano na modalidade de contribuição defi nida, administrado pela Itaú Vida e Previdência S.A. (PGBL), no caso das empresas da Área Financeira e de Seguros, ou pela Fundação Itaúsa Industrial (PAI-CD), no caso das empresas da Área Industrial.A Fundação Itaúsa Industrial ofereceu aos participantes do Plano BD-Duratex, no período de 01/07 a 31/08/2005, a possibilidade de migrarem para o Plano PAI-CD, obtendo uma taxa de sucesso de migração de 97%. No período, as contribuições efetuadas totalizaram R$ 36.919 (R$ 29.764 de 01/01 a 31/12/2005). A taxa de contribuição é crescente em função do rendimento do participante.
b) Benefícios Pós-Emprego:
A ITAÚSA e/ou suas controladas não oferecem outros benefícios pós-emprego, exceto nos casos decorrentes de compromissos de manuten-ção assumidos em contratos de aquisição fi rmados pelo Banco Itaú Holding Financeira S.A., nos prazos e condições estabelecidos, em que patrocinam total ou parcialmente planos de saúde para massas específi cas de ex-funcionários e benefi ciários. No período as contribuições efetuadas totalizaram R$ 8.652 (R$ 8.952 de 01/01 a 31/12/2005). A taxa de contribuição é crescente em função da idade do benefi ciário.
c) Valor Líquido dos Ativos e Passivos Atuariais dos Planos de Benefícios:
Apresenta-se a seguir a composição dos ativos e passivos atuariais líquidos, que consideram os exigíveis atuariais calculados de acordo com os conceitos estabelecidos na Deliberação CVM nº 371/2000.
31/12/2006 31/12/2005
Ativos líquidos dos planos 10.768.519 9.327.392Passivos atuariais (8.672.398) (8.128.429)Superveniência (*) 2.096.121 1.198.963
(*) Conforme parágrafo 49.g do anexo da Deliberação nº 371, de 13/12/2000, da CVM, o ativo líquido não foi reconhecido.
Adicionalmente às reservas mantidas pelos planos, os patrocinadores mantêm provisões no montante de R$ 29.278 (R$ 26.850 em 31/12/2005) para cobertura de eventuais insufi ciências atuariais.
d) Evolução do Ativo Líquido, dos Passivos Atuariais e da Superveniência
01/01 a 31/12/2006 01/01 a 31/12/2005
Ativo
Passivos
Atuariais Superveniência Ativo
Passivos
Atuariais Superveniência
Valor Presente Início do Período 9.327.392 (8.128.429) 1.198.963 8.685.202 (7.235.424) 1.449.778 Ajuste efetuados no Período (1) – – – (309.730) 194.011 (115.719)Rendimentos Esperados dos Ativos/Custo Serviço Corrente + Juros 1.141.336 (1.022.386) 118.950 1.040.964 (893.415) 147.549 Benefícios Pagos (396.282) 396.282 – (379.960) 379.960 – Contribuições Patroc./Participantes 56.085 – 56.085 63.328 – 63.328 Ganhos/(Perdas) no Período (2)/(3) 639.988 82.135 722.123 227.588 (573.561) (345.973)
Valor Presente Final do Período 10.768.519 (8.672.398) 2.096.121 9.327.392 (8.128.429) 1.198.963
(1) Correspondem aos efeitos de migração de 97% da massa de participantes ativos do plano BD-Duratex para o plano CD-PAI.
(2) Os ganhos do ativo correspondem aos rendimentos obtidos acima da premissa taxa de retorno esperada dos ativos.
(3) O ganho dos passivos atuariais se refere à revisão das contribuições futuras.
e) As principais Premissas Utilizadas na Avaliação Atuarial
Área de Serviços Financeiros (1) Área Industrial (2)
Taxa de Desconto 10,24% a.a. 10,77% a.a. (3)Taxa de Retorno Esperado dos Ativos 12,32% a.a. 12,20% a.a. (4) Tábua de Mortalidade GAM-83 AT-83 (5)Rotatividade Exp. Itaú 1999/2001 Exp. Towers Crescimentos Salariais Futuros 7,12% a.a. 8,68% a.a. (6)Crescimentos Benefícios Previdência Social/Planos 4,00% a.a. 4,50% a.a. Infl ação 4,00% a.a. 4,50% a.a. Método Atuarial Cred. Unit. Projet. (7) Cred. Unit. Projet. (7)
(1) Corresponde às premissas adotadas pelos planos administrados pela Fundação Itaubanco, Funbep e Prebeg.
90 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
(2) Corresponde às premissas adotadas pelos planos administrados pela Fundação Itaúsa Industrial (Planos de Benefícios Defi nidos patrocinados pela Duratex
S.A. e suas controladas – BD-Duratex e pela Itautec e suas controladas – BD-Itautec).
(3) Para o plano BD-Itautec é utilizado taxa de desconto de 8,68% a.a. (9,20% em 31/12/2005).
(4) Em 31/12/2005 para o Plano BD-Duratex era utilizada taxa de 15,25% a.a. Para o plano BD-Itautec é utilizado taxa de retorno esperado dos ativos de 11,20%
a.a. (14,50% a.a. em 31/12/2005).
(5) Em 31/12/2006 procedeu-se a alteração da tábua de mortalidade adotando-se a tábua GAM 83 com agravamento de 1/3 da diferença da expectativa de
sobrevivência em relação à tábua AT-83.
(6) Para o plano BD-Itautec é utilizado taxa de crescimento salarial futuro de 10,77% a.a.
(7) No método atuarial do Crédito Unitário Projetado, a reserva matemática é defi nida pelo valor atual do benefício projetado multiplicado pela razão entre o
tempo de serviço atingido na data de avaliação e o tempo de serviço que será atingido na data da concessão do benefício. O custeio é determinado tomando-se
o valor atual do benefício projetado distribuído ao longo dos anos de atividade de cada participante.
NOTA 20 – RECLASSIFICAÇÕES PARA FINS DE COMPARABILIDADE
Foram efetuadas reclassifi cações nos saldos de 31/12/2005, visando permitir a comparabilidade, em decorrência do reagrupamento das rubri-cas, no Balanço Patrimonial, de Instrumentos Financeiros Derivativos e Outros Créditos – Diversos – relativos ao valor do ajuste a mercado de operações de Contratos Futuros; Carteira de Câmbio – relativos à reclassifi cação de Outras Obrigações das operações de Adiantamento de Contrato de Câmbio; e da reclassifi cação das Contingências Fiscais da rubrica Obrigações Fiscais e Previdenciárias para Outras Obrigações Diversas, de forma a adaptar as exigências da Deliberação nº 489, de 03/10/2005, da CVM, da classifi cação mais adequada de Resultado Extra-ordinário, na Demonstração do Resultado; e adaptação as exigências da Deliberação nº 488, de 03/10/2005, da CVM.
Divulgação Anterior Reclassifi cações Saldos Reclassifi cados
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 150.716.791 1.193.469 151.910.260
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 33.895.563 (29.968) 33.865.595
Instrumentos Financeiros Derivativos 3.245.976 (29.968) 3.216.008 Outros Créditos 19.283.347 1.223.437 20.506.784
Carteira de Câmbio 6.513.942 1.193.469 7.707.411 Diversos 9.045.859 29.968 9.075.827
Permanente 4.428.812 – 4.428.812
Imobilizado de Uso 3.321.602 (4.284) 3.317.318
de Uso Próprio 7.802.476 (10.514) 7.791.962 (Depreciações Acumuladas) (4.699.363) 6.230 (4.693.133)
Intangível – 6.205 6.205
Diferido 342.792 (1.921) 340.871
Gastos de Organização e Expansão 857.603 (3.879) 853.724 (Amortização Acumulada) (514.811) 1.958 (512.853)
Total do Ativo 155.145.603 1.193.469 156.339.072
Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo 136.264.813 1.193.469 137.458.282
Instrumentos Financeiros Derivativos 2.455.932 (47.879) 2.408.053
Obrigações Fiscais e Previdenciárias 5.720.758 (280.216) 5.440.542
Outras Obrigações 18.862.002 1.486.113 20.348.115
Carteira de Câmbio 6.634.460 1.193.469 7.827.929 Diversas 5.638.196 328.095 5.966.291
Total do Passivo 155.145.603 1.193.469 156.339.072
Demonstração do Resultado do Período
Receitas Operacionais 39.400.371 67.427 39.467.798
Resultado de Participações em Coligadas (13.469) 67.427 53.958 Despesas Operacionais (30.415.601) (327.238) (30.742.839)
Custo dos Produtos e Serviços (2.428.939) (5.243) (2.434.182)Outras Despesas Operacionais (2.557.226) (321.996) (2.879.222)
Resultado Operacional 8.984.770 (259.811) 8.724.959
Resultado Não-Operacional 36.507 (558.431) (521.924)
Imposto de Renda e Contribuição Social (2.566.852) 47.730 (2.519.122)
Referentes a Adições Temporárias (419.976) 47.730 (372.246)Resultado Extraordinário (770.512) 770.512 –
Lucro Líquido do Conglomerado ITAÚSA 5.169.916 – 5.169.916
91
NOTA 21 – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
A ITAÚSA e suas controladas, apesar de possuírem reduzido grau de risco em função da não concentração física de seus ativos, têm como política segurar seus valores e bens a valores considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.
b) Saldos em Moeda Estrangeira
Os saldos patrimoniais, em moeda nacional, vinculados a moeda estrangeira, eram:
31/12/2006 31/12/2005
Investimentos Permanentes no Exterior 8.961.493 6.761.094Saldo líquido dos demais ativos e passivos indexados em moeda estrangeira, inclusive derivativos (12.742.596) (10.526.633)
Posição Cambial Líquida (3.781.103) (3.765.539)
A posição cambial líquida, caso considerados os efeitos fi scais sobre os resultados do saldo líquido dos demais ativos e passivos indexados em moeda estrangeira, refl ete a baixa exposição às fl utuações cambiais.
c) Exclusão dos Efeitos Líquidos da Aquisição do BKB
ITAÚSA ITAÚSA Consolidado
Amortização do Ágio – (3.111.934)Operação BKB no Brasil – (2.597.837)Operação BKB no Chile e Uruguai – (514.097)
(-) Efeitos fi scais da amortização do ágio – 929.533 Resultado Líquido do BKB Brasil do Período de 01/05/2006 a 31/12/2006 65.671 144.569 Resultado Líquido do BKB Chile e Uruguai do Período de 01/05/2006 a 31/12/2006 29.895 66.967 Ajustes aos critérios do ITAÚ HOLDING (91.072) (200.607)Participação de Minoritários – 1.188.272 Ganho Não-Operacional por Variação de Participação da ITAÚSA no ITAÚ HOLDING 1.920.096 1.920.096 Efeito Líquido no Resultado 1.924.590 936.896
d) Demonstração do Fluxo de Caixa
I – ITAÚSA CONSOLIDADO
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
Lucro Líquido Ajustado 18.847.154 12.281.589
Lucro Líquido 4.485.631 2.297.173 Ajuste ao Lucro Líquido: 14.361.523 9.984.416
Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos (Ativos / Passivos) (441.939) (173.508)Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 6.447.640 3.718.117 Resultado de Operações com Dívida Subordinada 272.627 208.174 Resultado de Operações com Securitização de Ordens de Pagamento no Exterior (47.445) (159.871)Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 3.226.568 2.663.853 Depreciações e Amortizações 760.603 708.559 Amortização de Ágio 3.111.934 –Ajuste de Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias 533.359 (39.780)Ajuste de Provisão de Passivos Contingentes (311.337) (77.783)Provisão para Reestruturação Societária – 75.000 Tributos Diferidos (1.083.046) 372.246 Resultado de Participação em Coligadas (294.367) (53.958)Rendas de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos até o Vencimento (71.314) (106.536)Resultado dos Acionistas Minoritários 2.310.351 2.872.743 Outros (52.111) (22.840)
92 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
Variação de Ativos e Obrigações (48.444.369) (25.446.243)
(Aumento) Redução em Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez (8.556.946) (3.128.063)(Aumento) Redução em TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos (Ativos / Passivos) (13.497.867) (4.304.620)(Aumento) Redução em Relações Interbancárias de Controladas (738.511) (2.864.004)(Aumento) Redução em Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil Financeiro e Outros Créditos (26.687.368) (15.890.655)(Aumento) Redução em Estoques (24.458) 49.257 (Aumento) Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens (3.481.057) (860.215)(Aumento) Redução em Operações de Câmbio 131.071 (125.534)(Aumento) Redução em Despesas Antecipadas 69.611 (530.914)(Redução) Aumento em Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 1.170.349 952.608 (Redução) Aumento em Obrigações Sociais, Obrigações Fiscais e Outras Obrigações 3.162.320 1.230.824 (Redução) Aumento em Resultados de Exercícios Futuros 8.487 25.073
Atividades Operacionais – Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) (29.597.215) (13.164.654)
Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos Recebidos 45.892 45.154 Recursos do Recebimento de Juros e do Resgate de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos até o Vencimento 409.254 1.701.259 Alienação de Investimentos 6.787 24.979 Alienação de Imobilizado de Uso 85.185 65.492 Aquisição de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos Até o Vencimento (10.073) (9.965)Aquisição de Investimentos (976.768) (33.102)Ágio na Aquisição de Investimentos (3.111.934) – Aquisição de Imobilizado de Uso e Reservas Florestais (934.557) (611.746)Aplicações no Diferido (351.448) (144.837)Variação da Participação dos Acionistas Minoritários 4.341.799 (1.114.217)
Atividades de Investimentos – Caixa Líquido Proveniente / (Aplicado) (495.863) (76.983)
Aumento (Redução) em Recursos Captados por Controladas Moedas Estrangeiras 1.022.448 (835.371)Aumento (Redução) em Recursos Captados por Controladas Moeda Nacional 13.574.124 9.500.647 Aumento (Redução) em Recursos Captados por Controladas Mercado Aberto 17.316.429 5.929.860 Aumento (Redução) em Obrigações por Empréstimos Moedas Estrangeiras 22.649 (60.486)Aumento (Redução) em Obrigações por Empréstimos Moeda Nacional 17.017 (6.555)Aumento (Redução) em Operações com Cartões de Crédito 1.573.699 1.628.682 Aumento (Redução) em Operações com Securitização de Ordens de Pagamento no Exterior 293.826 (457.821)Aumento (Redução) em Obrigações por Dívida Subordinada (290.658) (389.093)Juros sobre o Capital Próprio Pagos a Acionistas Minoritários (935.311) (822.100)Subscrição de Ações 100.000 100.000 Ágio na Subscrição de Ações 182 328 Aquisição de Ações Próprias (124.945) (434.191)Juros sobre o Capital Próprio Pagos (937.923) (753.766)
Atividades de Financiamentos – Caixa Líquido Proveniente / (Aplicado) 31.631.537 13.400.134
Aumento/(Diminuição) em Disponibilidades Líquidas 1.538.459 158.497
Disponibilidades no Início do Período 2.193.878 2.035.381 Disponibilidades no Final do Período 3.732.337 2.193.878
93
II – ITAÚSA
01/01 a
31/12/2006
01/01 a
31/12/2005
Lucro Líquido Ajustado 196.639 305.515
Lucro Líquido 5.668.675 2.361.706 Ajuste ao Lucro Líquido: (5.472.036) (2.056.191)Amortização de Ágio 6.199 3.341 Resultado de Participação em Controladas e Coligadas (5.479.112) (2.060.529)(Reversão) Provisão para Perdas (2) 111 Depreciações e Amortizações 879 886
Variação de Ativos e Obrigações (137.020) 226.735
(Aumento) Redução em TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos (98.360) 106.573 (Aumento) Redução em Créditos Diversos e Outros Valores e Bens 25.200 (25.127)(Redução) Aumento em Provisões e Contas a Pagar e Outras Obrigações (63.860) 145.289
Atividades Operacionais – Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) 59.619 532.250
Alienação de Investimentos 46.214 43.174 Alienação de Imobilizado – 5 Alienação de Investimentos (82.576) (221.146)Aquisição de Imobilizado de Uso (8) (24)Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos Recebidos 939.336 732.770
Atividades de Investimentos – Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) 902.966 554.779
Ágio na Subscrição de ações 182 328 Aumento de Capital 100.000 100.000 Aquisição de Ações para Tesouraria (124.945) (434.191)Juros sobre o Capital Próprio Pagos (937.923) (753.766)Reservas Decorrentes de Incentivos Fiscais – 535
Atividades de Financiamentos – Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) (962.686) (1.087.094)
Aumento/(Diminuição) das Disponibilidades (101) (65)
Disponibilidades no Início do Período 128 193 Disponibilidades no Final do Período 27 128
e) Demonstrativo do Valor Adicionado
01/01 a 31/12/2006 Part. % 01/01 a 31/12/2005 Part. %
Vendas de Produtos e Serviços Líquidas de Custos de Materiais, Serviços de Terceiros e Outros (a) 10.649.107 – 9.374.811 – Resultado da Intermediação Financeira (b) 12.739.004 – 11.760.167 – Resultado das Operações com Seguros, Previdência e Capitalização (c) 1.124.827 – 796.625 – Outras Receitas/Despesas Operacionais (d) (7.202.343) – (6.448.976) –
Valor Adicionado (e = a +b + c + d) 17.310.595 – 15.482.627 –
Remuneração do Trabalho (f ) (*) 5.683.436 32,8 4.672.784 30,2 Remuneração do Governo (g) 4.705.907 27,2 5.470.202 35,3 Remuneração do Financiamento (h) 125.270 0,7 169.725 1,1 Remuneração de Acionistas (i) 2.570.751 14,9 1.913.510 12,4 Controladora 1.301.953 7,5 891.786 5,8 Minoritários 1.268.798 7,3 1.021.724 6,6 Reinvestimentos de Lucros (j) 4.225.231 24,4 3.256.406 21,0 Controladora 3.183.678 18,4 1.405.387 9,1 Minoritários 1.041.553 6,0 1.851.019 12,0
Distribuição do Valor Adicionado (k = f + g + h + i + j) 17.310.595 100,0 15.482.627 100,0
(*) Não inclui os encargos com a Previdência Social.
94 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Ao Conselho de Administração e aos AcionistasItaúsa – Investimentos Itaú S.A.
1 Examinamos as demonstrações contábeis da Itaúsa – Investimentos Itaú S.A. e da Itaúsa – Investimentos Itaú S.A. e empresas controladas em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, elaboradas sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir pare-cer sobre essas demonstrações contábeis.
2 Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia e empresas controladas, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
3 Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Itaúsa – Investimentos Itaú S.A. e da Itaúsa – Investimentos Itaú S.A. e empresas controladas em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da Companhia, dos exercícios fi ndos nessas datas, bem como o resultado consolidado das operações e as origens e aplicações de recursos consolidados dos exercícios fi ndos nessas mesmas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
São Paulo, 26 de fevereiro de 2007
PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5
Ricardo Baldin Contador CRC 1SP110374/O-0
95
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Administradores e Acionistas daItaúsa – Investimentos itaú S.A.São Paulo – SP
1 Examinamos o balanço patrimonial da Itaúsa – Investimentos Itaú S.A. (controladora e consolidado), levantado em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício fi ndo naquela data, elaboradas sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opi-nião sobre essas demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis das controladas Banco Itaú Holding Financeira S.A., Itaúsa Export S.A., Itaúsa Europa – Investimentos, SGPS, Ltda., Duratex S.A., Itautec S.A., e Elekeiroz S.A., relativas ao exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2006, cujos valores serviram de base para fi ns de avaliação pelo método de equivalência patrimonial e de consolidação (nota 15a), foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer sem ressalvas e nossa opinião, no que diz respeito aos valores des-sas controladas, baseia-se exclusivamente no parecer desses outros auditores independentes.
2 Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresen-tação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
3 Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Itaúsa – Investimentos Itaú S.A. (controladora e consolidado) em 31 de dezembro de 2006, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes ao exercício fi ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
4 Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1, tomadas em conjunto. As demonstrações do fl uxo de caixa e do valor adicionado, apresentados para propiciar informações suplementares, não são requeridas como parte integrante das demonstrações contábeis. As demonstrações do fl uxo de caixa e do valor adicionado foram subme-tidas aos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo 2 e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
5 As demonstrações contábeis relativas ao exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2005 foram examinadas por outros auditores independen-tes, que emitiram parecer, sem ressalvas, datado de 3 de março de 2006.
São Paulo, 26 de fevereiro de 2007
Orlando Octávio de Freitas JúniorSócio-ContadorCRC 1SP178871/O-4BDO Trevisan Auditores IndependentesCRC 2SP013439/O-5
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Os membros efetivos do Conselho Fiscal da Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., após examinarem o relatório da Administração e as demonstrações contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2006, constataram a exatidão de todos os elementos apreciados, que refl etem, adequadamente, a situação patrimonial, a posição fi nanceira e as atividades desenvolvidas no período, recomendando sejam aprovados pelo Conselho de Administração da sociedade.
São Paulo, 26 de fevereiro de 2007
José Marcos Konder Comparato Paulo Ricardo Moraes Amaral Artemio BertholiniPresidente Conselheiro Conselheiro
96 ITAÚSA Demonstrações Contábeis 2006
GLOSSÁRIO DE TERMOS ESTRANGEIROS UTILIZADOS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS
Accrual: Reconhecimento de receitas e despesas pelo regime de competência.
Black & Scholes: Modelo de precifi cação de opções criado por Fischer Black e Myron Scholes em 1973.
Bookrunner: Banco que estrutura, defi ne o preço e convida outros subscritores a participar de uma emissão de valores mobiliários.
Cash management: estratégia adotada por uma empresa para administrar e investir seu caixa.
Corporate: Corporações ou grandes grupos empresariais. Seg-mento de clientes identifi cados como de grande porte.
EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and
Amortization): Ganhos antes de Impostos, Depreciações e Amortizações.
Eurobonds/Euronotes: (Eurobônus/Euronotas).Bônus lançado no mercado europeu por um governo ou companhia através de um banco de determinado país e na moeda deste, mas vendido internacionalmente, geralmente por bancos.
Hedge: Proteção de uma posição. Estratégia fi nanceira empre-gada para minimizar o risco decorrente das fl utuações no mercado sobre investimentos de risco.
Holding: Sociedade que possui capital votante de outra em quantidade sufi ciente para infl uenciar seu conselho de adminis-tração e controlar sua política e administração.
IBNR (Incurred But Not Reported): Sigla em língua inglesa para a expressão “Incorridos mas não informados”.
Investment Banking: Serviço bancário para pessoas jurídicas que desejam captar recursos no mercado de capitais
Investment Grade: (Classifi cação do investimento/crédito) Melhor faixa de classifi cação de títulos e valores mobiliários e do ris-co de crédito de empresas, efetuadas por agências especializadas.
Leasing: Arrendamento Mercantil. Libor: Taxa interbancária do mercado de Londres. Private Bank: Área de banco especializada em operações volta-
das a pessoas físicas de alta renda. Rating: Classifi cação de ativos fi nanceiros ou empresas pelo risco
de crédito. Securities and Exchange Commission (SEC): Comissão de Valo-
res Mobiliários Norte-Americana. Software: Conjunto de programas, métodos e procedimentos,
regras e documentação, relacionados com o funcionamento e manejo de um sistema de dados.
Spot: Transação a vista. Spread: Margem de lucro. Swap: Direitos contratuais de troca de resultados fi nanceiros. Trading: Negociação com o propósito de realizar lucro por meio
da venda imediata (em curto prazo) de papéis. Write-off : (Baixa contábil de operação de crédito que se encon-
tra totalmente provisionada) Baixar o valor de um ativo a débito de sua respectiva provisão.
RELATÓRIO ANUAL 2006
A solidez da Itaúsa é apoiada em uma visão comum às diversas empresas do conglomerado.
Cada uma delas tem uma maneira própria de gerir os negócios e autonomia operacional,
mas todas compartilham os valores e princípios do Grupo, que preconizam o respeito às
pessoas, a ética nos negócios, a vocação para expansão com base na tecnologia de gestão
e produção e a criação de valor para os acionistas de forma contínua e sustentável. Sempre
realizando negócios sólidos e com padronização contábil entre as empresas controladas.
É assim que a Itaúsa segue disseminando a sua cultura organizacional e concretizando seu
projeto de liderança em todos os setores em que atua.
Este Relatório Anual apresenta as ações que, em 2006, fi zeram da Itaúsa um Grupo ainda
mais sólido. Para melhor traduzir sua política de avanços permanentes e contínua evolução
– seja em bases fi nanceiras ou em qualidade de operação –, foi adotado um conceito que
busca sintetizar a sua linha de atuação: “Concretizando” – palavra que permeia o conteúdo
de toda esta apresentação de resultados, operacionais ou da política de sustentabilidade.
A Itaúsa é hoje uma holding de capital aberto que, dia após dia, consolida-se como uma
organização capaz de:
• concretizar valor (para seus acionistas);
• concretizar negócios (com suas empresas controladas);
• concretizar diálogos (com seus variados públicos: colaboradores, clientes e fornecedores,
formadores de opinião, governo, ONGs etc.);
• e concretizar o futuro (ao atuar com responsabilidade social e ambiental, em acordo com
sua política de sustentabilidade).
É com base nessas quatro ações que a Empresa constrói sua estratégia de negócios,
alcançando as metas e atingindo os níveis de performance projetados. E assim, cada
vez mais, cria as condições para tornar reais também os permanentes investimentos no
exterior, concretizando a sua presença internacional.
A B E R T U R A
ITA
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AIn
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Itaú
S.A
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óri
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6
ITAÚSAInvestimentos Itaú S.A.
Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100 Torre Itaúsa - São Paulo - SP - Brasil - 04344-902
www.itausa.com.br
RELATÓRIO ANUAL 2006
A solidez da Itaúsa é apoiada em uma visão comum às diversas empresas do conglomerado.
Cada uma delas tem uma maneira própria de gerir os negócios e autonomia operacional,
mas todas compartilham os valores e princípios do Grupo, que preconizam o respeito às
pessoas, a ética nos negócios, a vocação para expansão com base na tecnologia de gestão
e produção e a criação de valor para os acionistas de forma contínua e sustentável. Sempre
realizando negócios sólidos e com padronização contábil entre as empresas controladas.
É assim que a Itaúsa segue disseminando a sua cultura organizacional e concretizando seu
projeto de liderança em todos os setores em que atua.
Este Relatório Anual apresenta as ações que, em 2006, fi zeram da Itaúsa um Grupo ainda
mais sólido. Para melhor traduzir sua política de avanços permanentes e contínua evolução
– seja em bases fi nanceiras ou em qualidade de operação –, foi adotado um conceito que
busca sintetizar a sua linha de atuação: “Concretizando” – palavra que permeia o conteúdo
de toda esta apresentação de resultados, operacionais ou da política de sustentabilidade.
A Itaúsa é hoje uma holding de capital aberto que, dia após dia, consolida-se como uma
organização capaz de:
• concretizar valor (para seus acionistas);
• concretizar negócios (com suas empresas controladas);
• concretizar diálogos (com seus variados públicos: colaboradores, clientes e fornecedores,
formadores de opinião, governo, ONGs etc.);
• e concretizar o futuro (ao atuar com responsabilidade social e ambiental, em acordo com
sua política de sustentabilidade).
É com base nessas quatro ações que a Empresa constrói sua estratégia de negócios,
alcançando as metas e atingindo os níveis de performance projetados. E assim, cada
vez mais, cria as condições para tornar reais também os permanentes investimentos no
exterior, concretizando a sua presença internacional.
A B E R T U R A
ITA
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AIn
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Itaú
S.A
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ITAÚSAInvestimentos Itaú S.A.
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