irpj-csl - escrituração contábil fiscal (ecf).pdf

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Em face da publicação da Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013 - DOU de 20.12.2013; Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 - DOU de 20.12.2013; e Ato Declaratório Executivo Cofis nº 98/2013 - DOU 1 de 23.12.2013, este procedimento foi atualizado: Tópicos atualizados: Todos. Resumo: Este procedimento trata sobre a Escrituração Contábil Fiscal (ECF), em que a partir do ano-calendário de 2014, as pessoas jurídicas tributadas pelo Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) com base no lucro real, sujeitas ao RTT, estarão obrigadas a apresentar anualmente. 1. Introdução 2. Sped 3. ECF 3.1 Prazo de entrega 3.2 Obrigatoriedade 3.3 O que informar 4. Leiaute 4.1 Geração do arquivo da ECF 4.2 Características do Arquivo 4.3 Blocos da ECF 5. Dispensa da escrituração do Lalur e da DIPJ 6. Penalidades 8. Regras de apuração do lucro real 8.1 Conceito 8.1.1 Adições 8.1.2 Exclusões 8.1.3 Compensação de prejuízos fiscais 8.1.3.1 Controle dos prejuízos fiscais 8.2 Demonstrações financeiras 8.2.1 DRE 8.2.2 DLPA 8.3 Debêntures 8.4 Subvenções para investimento e doações 8.5 Lucro societário O objetivo inicial da criação do e-Lalur era eliminar a redundância de informações existentes na escrituração contábil, no Lalur e na DIPJ, facilitando o cumprimento da obrigação acessória, exclusivamente pelas pessoas jurídicas sujeitas à apuração do IRPJ pelo regime do lucro real. Posteriormente, a Instrução Normativa RFB nº 989/2009 , instituidora do e-Lalur, foi revogada pela Instrução Normativa RFB nº 1.353/2013 , que criou a EFD-IRPJ, de apresentação obrigatória para todas as pessoas jurídicas, exceto as optantes pelo Simples Nacional. Todavia, com o advento da Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , a EFD-IRPJ passou a apresentar nova denominação: ECF (Escrituração Contábil Fiscal). Dessa forma, a partir do ano-calendário 2014 (exercício 2015) todas as pessoas jurídicas, inclusive imunes e isentas, quer sejam tributadas pelo lucro real, lucro arbitrado ou lucro presumido devem entregar a ECF. Entretanto, a obrigatoriedade da entrega da ECF não se aplica as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas e inativas. Uma das inovações da ECF é que possibilita às empresas obrigadas a entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD), a utilização dos saldos e contas da ECD para preenchimento inicial da ECF. Além disso, a ECF também recuperará os saldos finais da ECF anterior, a partir do ano- calendário 2015. Na ECF haverá o preenchimento e controle, por meio de validações, das partes A e B do Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) e do Livro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-Lacs). Todos os saldos informados nesses livros também serão controlados e, no caso da parte B, haverá o "batimento" de saldos de um ano para outro. Finalmente, a ECF apresentará as fichas de informações econômicas e de informações gerais em novo formato de preenchimento para as pessoas jurídica. IRPJ/CSL - Escrituração Contábil Fiscal (ECF) Sumário Retornar ao Sumário 1. Introdução

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  • Em face da publicao da Instruo Normativa RFB n 1.420/2013 - DOU de 20.12.2013; Instruo Normativa RFB n 1.422/2013 - DOU de20.12.2013; e Ato Declaratr io Executivo Cofis n 98/2013 - DOU 1 de 23.12.2013, este procedimento foi atualizado: Tpicos atualizados:Todos.

    Resumo: Este procedimento trata sobre a Escr iturao Contbil Fiscal (ECF), em que a partir do ano-calendr io de 2014, as pessoasjur dicas tr ibutadas pelo Imposto de Renda Pessoa Jur dica (IRPJ) com base no lucro real, sujeitas ao RTT, estaro obr igadas a apresentaranualmente.

    1. Introduo2. Sped3. ECF 3.1 Prazo de entrega 3.2 Obrigator iedade 3.3 O que informar4. Leiaute 4.1 Gerao do arquivo da ECF 4.2 Caracter sticas do Arquivo 4.3 Blocos da ECF5. Dispensa da escriturao do Lalur e da DIPJ6. Penalidades8. Regras de apurao do lucro real 8.1 Conceito 8.1.1 Adies 8.1.2 Excluses 8.1.3 Compensao de prejuzos fiscais 8.1.3.1 Controle dos prejuzos fiscais 8.2 Demonstraes financeiras 8.2.1 DRE 8.2.2 DLPA 8.3 Debntures 8.4 Subvenes para investimento e doaes 8.5 Lucro societr io

    O objetivo inicial da cr iao do e-Lalur era eliminar a redundncia de informaes existentes na escr iturao contbil, no Lalur e na DIPJ,facil itando o cumprimento da obr igao acessr ia, exclusivamente pelas pessoas jur dicas sujeitas apurao do IRPJ pelo regime do lucro

    real.

    Poster iormente, a Instruo Normativa RFB n 989/2009 , instituidora do e-Lalur, foi revogada pela Instruo Normativa RFB n1.353/2013 , que cr iou a EFD-IRPJ, de apresentao obr igatr ia para todas as pessoas jur dicas, exceto as optantes pelo S implesNacional.

    Todavia, com o advento da Instruo Normativa RFB n 1.422/2013 , a EFD-IRPJ passou a apresentar nova denominao: ECF(Escr iturao Contbil Fiscal).

    Dessa forma, a partir do ano-calendr io 2014 (exerccio 2015) todas as pessoas jur dicas, inclusive imunes e isentas, quer sejam tr ibutadaspelo lucro real, lucro arbitrado ou lucro presumido devem entregar a ECF. Entretanto, a obr igator iedade da entrega da ECF no se aplica aspessoas jur dicas optantes pelo S imples Nacional, rgos pblicos, s autarquias e s fundaes pblicas e inativas.

    Uma das inovaes da ECF que possibil ita s empresas obr igadas a entrega da Escr iturao Contbil Digital (ECD), a util izao dos saldos econtas da ECD para preenchimento inicial da ECF. Alm disso, a ECF tambm recuperar os saldos finais da ECF anter ior, a partir do ano-calendr io 2015.

    Na ECF haver o preenchimento e controle, por meio de validaes, das partes A e B do Livro Eletrnico de Apurao do Lucro Real (e-Lalur)e do Livro Eletrnico de Apurao da Base de Clculo da CSLL (e-Lacs). Todos os saldos informados nesses livros tambm sero controladose, no caso da parte B, haver o "batimento" de saldos de um ano para outro.

    Finalmente, a ECF apresentar as fichas de informaes econmicas e de informaes gerais em novo formato de preenchimento para aspessoas jur dica.

    IRPJ/CSL - Escriturao Contbil Fiscal (ECF)

    Sumrio

    Retornar ao Sumrio

    1. Introduo

  • O S istema Pblico de Escr iturao Digital (Sped) foi institudo pelo Decreto n 6.022/2007 , que o define como sendo um instrumento queunifica as atividades de recepo, validao, armazenamento e autenticao de livros e documentos que integram a escr iturao comercial efiscal dos empresr ios e das sociedades empresr ias, mediante fluxo nico, computadorizado, de informaes.

    O projeto Sped tem como objetivos pr incipais:

    a) promover a integrao dos fiscos, mediante a padronizao e compartilhamento das informaes contbeis e fiscais, respeitadas asrestr ies legais de acesso;

    b) racionalizar e uniformizar as obr igaes acessr ias para os contr ibuintes, com o estabelecimento de transmisso nica de distintasobr igaes acessr ias de diferentes rgos fiscalizadores; e

    c) tornar mais clere a identificao de il citos tr ibutr ios, com a melhor ia do controle dos processos, a rapidez no acesso sinformaes e a fiscalizao mais efetiva das operaes com o cruzamento de dados e auditor ia eletrnica.

    So vr ios os benefcios propiciados pelo Sped, entre eles:

    a) diminuio do consumo de papel, com reduo de custos e preservao do meio ambiente;

    b) reduo de custos com a racionalizao e simplificao das obr igaes acessr ias;

    c) uniformizao das informaes que o contr ibuinte presta aos diversos entes governamentais;

    d) reduo do envolvimento involuntr io em prticas fraudulentas;

    e) reduo do tempo despendido com a presena de auditores fiscais nas instalaes do contr ibuinte;

    f) simplificao e agil izao dos procedimentos sujeitos ao controle da administrao tr ibutr ia;

    g) fortalecimento do controle e da fiscalizao por meio de intercmbio de informaes entre as administraestr ibutr ias;

    h) rapidez no acesso s informaes;

    i) aumento da produtividade do auditor atravs da eliminao dos passos para coleta dos arquivos;

    j) possibil idade de troca de informaes entre os prpr ios contr ibuintes a partir de um leiaute padro;

    k) reduo de custos administrativos;

    l) melhor ia da qualidade da informao;

    m) possibil idade de cruzamento entre os dados contbeis e os fiscais;

    n) disponibil idade de cpias autnticas e vlidas da escr iturao para usos distintos e concomitantes;

    o) reduo do "Custo Brasil"; e

    p) aperfeioamento do combate sonegao.

    A Escr iturao Contbil Fiscal (ECF) substitui a Declarao de Informaes Econmico-Fiscais da Pessoa Jur dica (DIPJ), a partir do ano-calendr io 2014.

    A ECF ser transmitida anualmente ao S istema Pblico de Escr iturao Digital (Sped) at s 23h59min59s, horr io de Brasl ia, do ltimo diatil do ms de julho do ano seguinte ao ano-calendr io a que se refira a escr iturao, ou seja, at 30.06.2015.

    A ECF dever ser assinada digitalmente mediante util izao de certificado digital vlido.

    Nos casos de extino, ciso parcial, ciso total, fuso ou incorporao, a ECF dever ser entregue pelas pessoas jur dicas extintas, cindidas,fusionadas, incorporadas e incorporadoras, at o ltimo dia til do ms subsequente ao do evento, observando-se que:

    a) a obr igator iedade de entrega da ECF, no se aplica incorporadora, nos casos em que as pessoas jur dicas, incorporadora eincorporada, estejam sob o mesmo controle societr io desde o ano-calendr io anter ior ao do evento; e

    b) nos casos de extino, ciso parcial, ciso total, fuso ou incorporao, ocorr ido de janeiro a maio junho do ano-calendr io, o prazomencionado ser at o ltimo dia til do ms de julho do refer ido ano, mesmo prazo da ECF para situaes normais relativas ao ano-calendr io anter ior.

    (Instruo Normativa RFB n 1.422/2013 , art. 1; Ato Declaratr io Executivo Cofis n 98/2013 )

    So obr igadas ao preenchimento da ECF, de forma centralizada pela matr iz, todas as pessoas jur dicas, inclusive imunes e isentas, sejamelas tr ibutadas pelo lucro real, lucro arbitrado ou lucro presumido, exceto:

    Retornar ao Sumrio

    2. Sped

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    3. ECF

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    3.1 Prazo de entrega

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    3.2 Obrigatoriedade

  • elas tr ibutadas pelo lucro real, lucro arbitrado ou lucro presumido, exceto:

    a) s pessoas jur dicas optantes pelo S imples Nacional;

    b) aos rgos pblicos, s autarquias e s fundaes pblicas; e

    c) s pessoas jur dicas inativas.

    No caso de pessoas jur dicas que foram scias ostensivas de Sociedades em Conta de Participao (SCP), a ECF dever ser transmitidaseparadamente, para cada SCP, alm da transmisso da ECF da scia ostensiva. Nessa hiptese, cada SCP dever preencher e transmitir suaprpr ia ECF, util izando o CNPJ da pessoa jur dica que scia ostensiva e um cdigo cr iado pela prpr ia pessoa jur dica para identificao decada SCP de forma unvoca.

    (Instruo Normativa RFB n 1.422/2013 , art. 1; Ato Declaratr io Executivo Cofis n 98/2013 )

    A partir do ano-calendr io 2014, exerccio 2015, o sujeito passivo deve informar, na ECF, todas as operaes que influenciem a composioda base de clculo e o valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jur dica (IRPJ) e da Contr ibuio Social sobre o Lucro (CSL),especialmente quanto:

    a) recuperao do plano de contas contbil e saldos das contas, para pessoas jur dicas obr igadas a entregar a Escr iturao ContbilDigital (ECD), de que trata a Instruo Normativa RFB n 1.420/2013 , relativa ao mesmo per odo da ECF;

    b) recuperao de saldos finais da ECF do per odo imediatamente anter ior, quando aplicvel;

    c) associao das contas do plano de contas contbil recuperado da ECD com plano de contas referencial, definido pela Coordenao-Geral de Fiscalizao (Cofis), por meio de Ato Declaratr io Executivo (ADE);

    d) ao detalhamento dos ajustes do lucro lquido na apurao do Lucro Real, mediante tabela de adies e excluses definida pela Cofis,por meio de Ato Declaratr io Executivo (ADE);

    e) ao detalhamento dos ajustes da base de clculo da CSL, mediante tabela de adies e excluses definida pela Cofis, por meio deADE;

    f) aos registros de controle de todos os valores a excluir , adicionar ou compensar em exerccios subsequentes, inclusive prejuzo fiscale base de clculo negativa da CSL; e

    g) aos registros, lanamentos e ajustes que forem necessr ios para a observncia de preceitos da lei tr ibutr ia relativos determinao dolucro real e da base de clculo da CSL, quando no devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar da escr iturao comercial, ousejam diferentes dos lanamentos dessa escr iturao.

    Notas

    (1) At o ano-calendr io de 2013, em cada per odo de apurao, a pessoa jur dica tr ibutada pelo lucro real deve elaborar e transcrever,no Livro de Apurao do Lucro Real (Lalur), a demonstrao a apurao do lucro real e da CSL, discr iminando (Instruo Normativa RFBn 1.397/2013 , arts. 6, 18 e 21, I):

    a) o lucro lquido do per odo para fins societr ios;

    b) o lanamento do ajuste especfico do RTT;

    c) o lucro lquido do per odo de apurao;

    d) os lanamentos de ajuste do lucro lquido do per odo de apurao, de adio, excluso e compensao, nos termos dos arts. 8 e 9da refer ida norma; e

    e) o lucro real.

    Nessa hiptese, at o ano-calendr io de 2013, tambm permanece a obr igator iedade de entrega das informaes necessr ias para geraro Controle Fiscal Contbil de Transio (Fcont), onde ser apurado e demonstrado o lucro lquido. O Fcont ser gerado a partir daescr iturao contbil para fins societr ios, expurgando e inser indo lanamentos conforme disposto no art. 1 da Instruo Normativa RFBn 967/2009 .

    (2) O Decreto- lei n 1.598/1977 , arts. 7 e 8 , com a redao dada pela Medida Provisr ia n 627/2013 estabelece que a partirde 1.01.2015, o lucro real ser determinado com base na escr iturao que o contr ibuinte deve manter, com observncia das leiscomerciais e fiscais, observando-se que refer ida escr iturao dever ser entregue em meio digital ao S istema Pblico de Escr ituraoDigital (Sped):

    a) o contr ibuinte dever escr iturar, alm dos demais registros requer idos pelas leis comerciais e pela legislao tr ibutr ia:

    b) o livro de apurao do lucro real (lalur), que ser entregue em meio digital e no qual sero lanados os ajustes do lucro lquido doexerccio, ser transcr ita a demonstrao do lucro real e a apurao do Imposto de Renda;

    c) completada a ocorrncia de cada fato gerador do imposto, o contr ibuinte dever elaborar o lalur de forma integrada s escr ituraescomercial e fiscal, que discr iminar:

    c.1) o lucro lquido do exerccio do per odo-base de incidncia;

    c.2) os registros de ajuste do lucro lquido, com identificao das contas analticas, assim considerada aquela que registra em ltimonvel os lanamentos contbeis do plano de contas e indicao discr iminada por lanamento correspondente na escr iturao comercial,quando presentes;

    c.3) o lucro real;

    c.4) a apurao do IRPJ devido, com a discr iminao das dedues quando aplicveis; e

    c.5) demais informaes econmico-fiscais da pessoa jur dica.

    d) o disposto na letra "b" ser disciplinado em ato normativo da Secretar ia da Receita Federal do Brasil (RFB).

    (Instruo Normativa RFB n 1.422/2013 , art. 2)

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    3.3 O que informar

  • Bloco

    Nome do Bloco Descrio do Bloco

    0 Abertura e Ident if icao Abre o arquivo, ident if ica a ent idade e referencia o perodo da ECF.

    C Informaes Recuperadas das ECD (bloco recuperado pelo

    sistema - no importado) Recupera, das ECD do perodo da escriturao da ECF, as informaes do plano de

    contas e os sa ldos mensais

    E Informaes Recuperadas da ECF Anterior e C lculo F isca l dosDados Recuperados da ECD (Bloco recuperado pelo s istema -

    no importado)

    Recupera, da ECF imediatamente anterior, os sa ldos f ina is das contas referencia is e daparte B (do e-LALUR e e-LACS). Ca lcula os sa ldos contbeis de acordo com o perodo de

    apurao do t r ibuto

    J Plano de Contas e Mapeamento Apresenta o mapeamento do plano de contas contbil para o plano de contas referencia l

    K Saldos das Contas Contbeis e Referencia is Apresenta os sa ldos das contas contbeis pat r imonia is e de resultado por perodo de

    apurao e o seu mapeamento para as contas referencia is

    L Lucro Real Apresenta o ba lano pat r imonia l, a demonst rao do resultado do exerccio e os a justes

    do RTT, caso ex istam

    M e-LALUR e e-LACS Apresenta os liv ros e let rnicos de escriturao e apurao do IRPJ (e-LALUR) e da CSLL

    (e-LACS) da Pessoa Jurdica Tributada pelo Lucro Real - partes A e B

    N Imposto de Renda e Cont r ibuio Socia l (Lucro Real) Calcula o IRPJ e a CSLL com base no lucro rea l (est imat ivas mensais e a juste anual ou

    va lores t r imest ra is)

    P Lucro Presumido Apresenta o ba lano pat r imonia l e apura o IRPJ e a CSLL com base no lucro presumido

    T Lucro Arbit rado Apura o IRPJ e a CSLL com base no lucro arbit rado

    U Imunes ou Isentas Apresenta o ba lano pat r imonia l das ent idades imunes ou isentas. Apura, quando for o

    caso, o IRPJ e a CSLL com base no lucro rea l

    (Instruo Normativa RFB n 1.422/2013 , art. 2)

    O Manual de Orientao do Leiaute da ECF, contendo informaes de leiaute do arquivo de importao, regras de validao aplicveis aoscampos, registros e arquivos, tabelas de cdigos util izadas e regras de retificao da ECF, foi aprovado pelo Ato Declaratr io Executivo Cofisn 98/2013 e est disponvel para download em no site da RFB (www.receita.fazenda.gov.br).

    (Instruo Normativa RFB n 1.422/2013 , art. 4)

    A empresa dever gerar o arquivo da ECF com recursos prpr ios. O arquivo ser obr igator iamente submetido ao programa gerador da ECFpara validao de contedo, assinatura digital, transmisso e visualizao.

    possvel o preenchimento da ECF no prpr io programa gerador da ECF, em virtude da funcionalidade de edio de campos.

    (Manual de Orientao do Leiaute da Escr iturao Contbil Fiscal (ECF)

    O arquivo a ser importado para o programa gerador da ECF deve ser no formato texto, codificado em ASCII - ISO 8859-1 (Latin-1), no sendoaceitos campos compactados (packed decimal), zonados, binr ios, ponto flutuante (float point), etc., ou quaisquer outras codificaes detexto, tais como EBCDIC.

    Ademais, o arquivo possui organizao hierrquica, assim definida pela citao do nvel hierrquico ao qual pertence cada registro.

    (Manual de Orientao do Leiaute da Escr iturao Contbil Fiscal (ECF)

    Entre o registro inicial e o registro final, o arquivo digital constitudo de blocos, refer indo-se cada um deles a um agrupamento deinformaes, conforme a relao de blocos a seguir:

    Relao de Blocos

    Retornar ao Sumrio

    4. Leiaute

    Retornar ao Sumrio

    4.1 Gerao do arquivo da ECF

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    4.2 Caracterst icas do A rquivo

    Retornar ao Sumrio

    4.3 Blocos da ECF

  • U Imunes ou Isentas caso, o IRPJ e a CSLL com base no lucro rea l

    X Informaes Econmicas Apresenta informaes econmicas da ent idade

    Y Informaes Gera is Apresenta informaes gera is da ent idade.

    9 Encerramento do Arquivo Digita l Encerra o arquivo digita l

    Portanto, o arquivo digital composto por blocos de informao e cada bloco ter um registro de abertura, registros de dados e um registrode encerramento.

    Aps o bloco inicial (Bloco 0), a ordem de apresentao dos demais blocos ser na sequncia constante na tabela de blocos acima.

    Salvo quando houver especificao em contrr io, todos os blocos so obr igatr ios e o respectivo registro de abertura indicar a presena oua ausncia de dados informados.

    (Manual de Orientao do Leiaute da Escr iturao Contbil Fiscal (ECF)

    As pessoas jur dicas ficam dispensadas, em relao aos fatos ocorr idos a partir de 1.01.2014, da escr iturao do Livro de Apurao doLucro Real (Lalur) e da entrega da Declarao de Informaes Econmico-Fiscais da Pessoa Jur dica (DIPJ).

    (Instruo Normativa RFB n 1.422/2013 , art. 5)

    A no apresentao da ECF nos prazos fixados no subtpico 3.1, ou a sua apresentao com incorrees ou omisses, acarretar aplicao,ao infrator, as seguintes multas (Instruo Normativa RFB n 1.422/2013 , art. 6; Medida Provisr ia n 2.158-35/2001 , art. 57):

    a) por apresentao extempornea:

    a.1) R$ 500,00 por ms-calendr io ou frao, relativamente s pessoas jur dicas que estiverem em incio de atividade ou quesejam imunes ou isentas ou que, na ltima declarao apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo S imples Nacional;

    a.2) R$ 1.500,00 por ms-calendr io ou frao, relativamente s demais pessoas jur dicas;

    b) por no cumprimento intimao da Secretar ia da Receita Federal do Brasil (RFB) para cumprir obr igao acessr ia ou para prestaresclarecimentos nos prazos estipulados pela autor idade fiscal: R$ 500,00 por ms-calendr io;

    c) por cumprimento de obr igao acessr ia com informaes inexatas, incompletas ou omitidas:

    c.1) 3%, no infer ior a R$ 100,00, do valor das transaes comerciais ou das operaes financeiras, prpr ias da pessoa jur dicaou de terceiros em relao aos quais seja responsvel tr ibutr io, no caso de informao omitida, inexata ou incompleta;

    c.2) 1,5%, no infer ior a R$ 50,00, do valor das transaes comerciais ou das operaes financeiras, prpr ias da pessoa fs ica oude terceiros em relao aos quais seja responsvel tr ibutr io, no caso de informao omitida, inexata ou incompleta.

    Ressalta-se, porm, que de acordo com o Decreto- lei n 1.598/1977 , art. 8-A, includo pela Medida Provisr ia n 627/2013 , art. 2,j dispunha sobre as penalidades, onde estabelece que a partir de 1.01.2015, o sujeito passivo que deixar de apresentar o livro de apuraodo lucro real, que ser entregue em meio digital (ou seja, a ECF), nos prazos fixados no ato normativo, ou que o apresentar com inexatides,incorrees ou omisses, fica sujeito s seguintes multas:

    a) equivalente a 0,025%, por ms-calendr io ou frao, da receita bruta da pessoa jur dica no per odo a que se refere a apurao,limitada a um por cento, relativamente s pessoas jur dicas que deixarem de apresentar ou apresentarem em atraso o livro; e

    b) 5%, no infer ior a R$ 500,00, do valor omitido, inexato ou incorreto.

    A multa de que trata a letra "a" ser reduzida:

    a) metade, quando o livro for apresentado depois do prazo, mas antes de qualquer procedimento deofcio; e

    b) em 25%, se houver a apresentao do livro no prazo fixado em intimao.

    A multa de que trata a letra "b":

    a) no ser devida se o sujeito passivo corr igir as inexatides, incorrees ou omisses antes de iniciado qualquer procedimento deofcio; e

    b) ser reduzida em 25%, se forem corr igidas as inexatides, incorrees ou omisses no prazo fixado em intimao.

    Quando no houver receita bruta informada no per odo de apurao a que se refere a escr iturao, dever ser util izada a receita bruta doltimo per odo de apurao informado, atualizada pela taxa Selic at o termo final de encerramento do per odo a que se refere aescr iturao.

    A multa prevista na letra "a" no poder ser infer ior R$ 5.000,00, por ms-calendr io ou frao.

    Sem prejuzo das penalidades mencionadas, aplica-se o disposto no art. 47 da Lei n 8.981/1995 , pessoa jur dica que no escr iturar aECF de acordo com as disposies da legislao tr ibutr ia.

    Retornar ao Sumrio

    5. Dispensa da escriturao do Lalur e da DIPJ

    Retornar ao Sumrio

    6. Penalidades

  • ECF de acordo com as disposies da legislao tr ibutr ia.

    Nota

    O Parecer Normativo RFB n 3/2013 (que anter ior as normas supramencionadas) analisa as consequncias da nova redao dada aoart. 57 da Medida Provisr ia n 2.158-35/2001 pelo art. 8 da Lei n 12.766/2012 (resultante da converso da Medida Provisr ian 575/2012 ), relativamente aos atos inerentes Secretar ia da Receita Federal do Brasil (RFB), especialmente no que diz respeito fiscalizao e ao controle do crdito tr ibutr io.

    Em sntese, o refer ido Parecer Normativo traa um paralelo dentre a legislao vigente sobre as obr igaes acessr ias e conclui, entreoutras providncias, que as multas constantes do art. 7 da Instruo Normativa RFB n 989/2009 (revogada pela Instruo NormativaRFB n 1.353/2013 - EFD-IRPJ e, essa ltima revogada pela Instruo Normativa RFB n 1.422/2013 - ECF), deixaram de ter baselegal em decorrncia da alterao da redao do art. 57 da Medida Provisr ia n 2.158-35/2001 .

    (Medida Provisr ia n 2.158-35/2001 , art. 57; Lei n 12.873/2013 , art. 57; Decreto- lei n 1.598/1977 , art. 8-A, includo pelaMedida Provisr ia n 627/2013 , art. 2; Instruo Normativa RFB n 1.422/2013 , art. 6)

    Lucro real o lucro lquido contbil do per odo de apurao ajustado pelas adies, excluses ou compensaes de acordo com a legislaovigente.

    Os cr itr ios contbeis para apurao do lucro lquido contbil so aqueles vigentes em 31.12.2007.

    (Instruo Normativa RFB n 1.397/2013 , art. 7)

    Devem ser adicionados ao lucro lquido, para fins de determinao do lucro real:

    a) os custos, despesas, encargos, perdas, provises, participaes e quaisquer outros valores deduzidos na apurao do lucro lquidocontbil que no sejam permitidos sua deduo na determinao do lucro real;

    b) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores no includos na apurao do lucro lquido que, de acordo com alegislao tr ibutr ia, devam ser computados na determinao do lucro real.

    Os valores a serem adicionados so os apurados de acordo com os mtodos e cr itr ios contbeis vigentes em 31.12.2007.

    (Instruo Normativa RFB n 1.397/2013 , art. 8)

    Podem ser excludos do lucro lquido, para fins de determinao do lucro real:

    a) os valores cuja deduo seja autor izada pela legislao tr ibutr ia e que no tenham sido computados na apurao do lucro lquido doper odo de apurao;

    b) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores includos na apurao do lucro lquido que, de acordo com alegislao tr ibutr ia, no sejam computados no lucro real.

    Os valores a serem excludos so os apurados de acordo com os mtodos e cr itr ios contbeis vigentes em 31.12.2007.

    (Instruo Normativa RFB n 1.397/2013 , art. 9, I e II)

    O prejuzo fiscal apurado em per odos de apurao anter iores pode ser compensado com o lucro real apurado em per odos seguintes,observando-se que:

    a) a compensao est limitada a 30% do lucro lquido ajustado pelas adies e excluses previstas na legislao tr ibutr ia;

    b) a pessoa jur dica deve manter os livros e documentos exigidos pela legislao fiscal, comprobatr ios do prejuzo fiscal util izado para

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    8. Regras de apurao do lucro real

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    8.1 Conceito

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    8.1.1 A dies

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    8.1.2 Excluses

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    8.1.3 Compensao de prejuzos fiscais

  • Lucro lqu ido do pe rodo

    R$ 1 .000.000,00

    Adies

    R$ 400.000,00

    Exc luses

    (R$ 200.000,00)

    Lucro real ant e s da compensao de pre ju zos f iscais

    R$ 1 .200.000,00

    b) a pessoa jur dica deve manter os livros e documentos exigidos pela legislao fiscal, comprobatr ios do prejuzo fiscal util izado paracompensao, observadas as demais regras previstas na legislao tr ibutr ia.

    (Instruo Normativa RFB n 1.397/2013 , art. 9, III)

    At 31.12.2013, os prejuzos fiscais de per odos de apurao anter iores devem ser registrados na parte "A" e controlados na parte "B" doLivro de Apurao do Lucro Real (Lalur). A partir do ano-calendr io de 2014, este livro estar inser ido dentro da ECF, observando-se que:

    a) so compensveis os prejuzos fiscais apurados em per odos de apurao encerrados a partir do ano-calendr io de 1995, bem comoos saldos ainda no compensados, existentes em 31.12.1994, de prejuzos fiscais apurados a partir do ano-calendr io de 1991;

    b) somente podem compensar prejuzos fiscais as pessoas jur dicas que mantiverem os livros e documentos exigidos pela legislaofiscal, comprobatr ios do montante do prejuzo fiscal util izado para a compensao;

    c) somente podem ser compensados prejuzos fiscais apurados em per odos nos quais a empresa foi tr ibutada pelo lucro real, sendoinadmissvel compensar prejuzos de per odos nos quais a empresa submeteu-se tr ibutao pelo lucro presumido, ainda que essesvalores tenham sido apurados no Lalur (EFD-IRPJ).

    O lucro real apurado em cada per odo de apurao (lucro lquido ajustado pelas adies e excluses prescr itas ou autor izadas pela legislaodo Imposto de Renda) poder ser reduzido pela compensao de prejuzos fiscais de per odos de apurao anter iores em, no mximo, 30%,conforme disposto no RIR/1999 , art. 510.

    Observe-se que esse limite est relacionado com o lucro real do per odo de apurao em que o prejuzo for compensado e no com o prejuzoa compensar. Logo, o prejuzo fiscal de per odo de apurao anter ior poder eventualmente ser integralmente compensado em um nicoper odo de apurao, desde que o valor a compensar no ultrapasse a 30% do lucro real do per odo de apurao da compensao.

    Exemplo

    Neste caso, o limite mximo para a compensao de prejuzos fiscais de per odos de apurao anter iores de R$ 360.000,00 (30% de R$1.200.000,00) e, portanto, se o saldo de prejuzos fiscais a compensar:

    a) no ultrapassar R$ 360.000,00, poder ser totalmente compensado (ressalvada a hiptese tratada no tpico 5);

    b) ultrapassar esse limite, o excedente no poder ser compensado nesse per odo de apurao, devendo permanecer registrado na contade controle da Parte "B" do Lalur, (ECF, a partir de do ano-calendr io de 2014, exerccio 2015), para ser compensado com o lucro real quevier a ser apurado nos per odos de apurao subsequentes, sempre respeitando o limite de 30%.

    Nota

    O limite de 30% no se aplica compensao de prejuzos fiscais:

    a) decorrentes da explorao de atividades rurais ( RIR/1999 , art. 512); ou

    b) apurados pelas empresas industr iais titulares de Programas Especiais de Exportao, aprovados at 03.06.1993 pela Comisso paraConcesso de Benefcios Fiscais a Programas Especiais de Exportao (Befiex), as quais podem compensar o prejuzo fiscal ver ificado emum per odo de apurao com o lucro real determinado nos 6 anos-calendr io subsequentes, independentemente da distr ibuio de lucrosou dividendos aos scios ou acionistas ( RIR/1999 , art. 470, I).

    ( RIR/1999 , arts. 509 e 510)

    Ao fim de cada per odo de apurao, a pessoa jur dica tr ibutada pelo IRPJ com base de lucro real deve elaborar Balano Patr imonial (BP),

    demonstrao do resultado do per odo de apurao (DRE) e Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados (DLPA), com observncia dosmtodos e cr itr ios contbeis vigentes em 31.12.2007, e transcrev-los no Lalur.

    O patr imnio da empresa um conjunto de bens, direitos e obr igaes, observando-se que:

    a) bens so, por exemplo, os estoques de mercadorias, os mveis e utensl ios de uso da empresa, suas instalaes, prdios, galpes,veculos etc.;

    b) direitos so representados pelos valores a receber (de clientes ou no), como, por exemplo, as duplicatas a receber, eventuais

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    8.1.3.1 Controle dos prejuzos fiscais

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    8.2 Demonstraes financeiras

  • b) direitos so representados pelos valores a receber (de clientes ou no), como, por exemplo, as duplicatas a receber, eventuaisemprstimos efetuados a terceiros etc.

    c) obr igaes so, propr iamente, as dvidas da empresa, por exemplo, com seus fornecedores (aqueles de quem ela adquiremercadorias, matr ias-pr imas etc.), tr ibutos a pagar, aluguel a ser pago, gua, energia eltr ica e telefone j consumidos, mas ainda apagar etc.

    A DRE e DLPA so demonstraes financeiras cuja elaborao obr igatr ia para todas as pessoas jur dicas tr ibutadas com base no lucro real( RIR/1999 , art. 274, caput).

    (Instruo Normativa RFB n 1.397/2013 , art. 10)

    A DRE deve discr iminar:

    a) a receita bruta das vendas e servios, as dedues das vendas, os abatimentos e os impostos;

    b) a receita lquida das vendas e servios, o custo das mercadorias e servios vendidos e o lucro bruto;

    c) as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas e outras despesasoperacionais;

    d) o lucro ou prejuzo operacional, as outras receitas e as outras despesas;

    e) o resultado do exerccio antes do Imposto sobre a Renda e a proviso para o imposto;

    f) as participaes de debntures, empregados, administradores e partes beneficir ias, mesmo na forma de instrumentos financeiros ede instituies ou fundos de assistncia ou previdncia de empregados, que no se caracter izem como despesa;

    g) o lucro ou prejuzo lquido do exerccio e o seu montante por ao do capital social.

    Na determinao do resultado do exerccio, sero computados:

    a) as receitas e os rendimentos ganhos no per odo, independentemente da sua realizao em moeda;

    b) os custos, as despesas, os encargos e as perdas, pagos ou incorr idos, correspondentes a essas receitas erendimentos.

    A DLPA deve discr iminar:

    a) o saldo do incio do per odo e os ajustes de exerccios anter iores;

    b) as reverses de reservas e o lucro lquido do exerccio;

    c) as transferncias para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim doper odo.

    A DLPA tambm dever indicar, quando for o caso, o montante do dividendo por ao do capital social.

    Nota

    A partir do ano-calendr io de 2014, o Lalur passar a ser escr iturado na ECF.

    As debntures so ttulos normalmente de longo prazo emitidos pela companhia com garantia de certas propr iedades, bens ou aval doemitente.

    As debntures so formas de captao de recursos para as sociedades annimas e sua emisso est disciplinada pela Lei n 6.404/1976 ,arts. 52 a 74 , com alteraes produzidas pela Leis n 9.457/1997 e pela Lei n 10.303/2001 .

    O valor do prmio na emisso de debntures no ser computado na determinao do lucro real e da base de clculo da CSL quando a pessoajur dica:

    a) reconhecer o valor do prmio na emisso de debntures em conta do resultado pelo regime de competncia e de acordo com asdeterminaes constantes das normas expedidas pela Comisso de Valores Mobilir ios (CVM), no uso da competncia confer ida pelo 3do art. 177 da Lei n 6.404/1976 , no caso de companhias abertas e de outras que optem pela sua observncia;

    b) excluir no Lalur o valor referente parcela do lucro lquido do exerccio decorrente do prmio na emisso de debntures, para fins deapurao do lucro real; e

    c) manter o valor referente parcela do lucro lquido do exerccio decorrente do prmio na emisso de debntures em reserva de lucrosespecfica.

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    8.2.1 DRE

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    8.2.2 DLPA

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    8.3 Debntures

  • Nota

    O valor do prmio na emisso de debntures ser tr ibutado caso seja dada destinao diversa da que trata a letra "c" supra, inclusivenas hipteses de:

    a) capitalizao do valor e poster ior restituio de capital aos scios ou ao titular, mediante reduo do capital social, hiptese em que abase para a incidncia ser o valor restitudo, l imitado ao valor total das excluses decorrentes de prmios na emisso de debntures;

    b) restituio de capital aos scios ou ao titular, mediante reduo do capital social, nos 5 anos anter iores data da emisso dasdebntures com o prmio, com poster ior capitalizao do valor do prmio, hiptese em que a base para a incidncia ser o valorrestitudo, l imitado ao valor total das excluses decorrentes de prmios na emisso de debntures; ou

    c) integrao base de clculo dos dividendos obr igatr ios.

    No caso de restituio de capital aos scios ou titular, em razo da reduo de capital de que trata a letra "b", a pessoa jur dica deveradicionar no Lalur o valor da restituio para fins de apurao do lucro real.

    (Instruo Normativa RFB n 1.397/2013 , art. 11)

    No ser computado na determinao do lucro real e da base de clculo da CSL o valor das subvenes para investimento, inclusive medianteiseno ou reduo de impostos, concedidas como estmulo implantao ou expanso de empreendimentos econmicos, e das doaes,feitas pelo Poder Pblico.

    So condies para a excluso:

    a) reconhecer o valor da doao ou subveno em conta do resultado pelo regime de competncia, inclusive com observncia dasdeterminaes constantes das normas expedidas pela CVM, no uso da competncia confer ida pelo 3 do art. 177 da Lei n6.404/1976 , no caso de companhias abertas e de outras que optem pela sua observncia;

    b) excluir do Lalur o valor decorrente de doaes ou subvenes governamentais para investimentos, reconhecido no exerccio, para finsde apurao do lucro real; e

    c) manter em reserva de lucros a que se refere o art. 195-A da Lei n 6.404/1976 , a parcela decorrente de doaes ou subvenesgovernamentais apurada at o limite do lucro lquido do exerccio.

    Notas

    (1) Se, no per odo base em que ocorrer a excluso refer ida na letra "b", a pessoa jur dica apurar prejuzo contbil ou lucro lquidocontbil infer ior parcela decorrente de doaes e subvenes governamentais e, neste caso no, puder ter sido atendido oprocedimento refer ido na letra "c", a reserva dever ser constituda com parcela de lucro de exerccios subsequentes.

    (2) As doaes e subvenes supramencionadas sero tr ibutadas caso seja dada destinao diversa da prevista, inclusive nas hiptesesde:

    a) capitalizao do valor e poster ior restituio de capital aos scios ou ao titular, mediante reduo do capital social, hiptese em que abase para a incidncia ser o valor restitudo, l imitado ao valor total das excluses decorrentes de doaes ou subvenesgovernamentais para investimentos;

    b) restituio de capital aos scios ou ao titular, mediante reduo do capital social, nos 5 anos anter iores data da doao ou dasubveno, com poster ior capitalizao do valor da doao ou da subveno, hiptese em que a base para a incidncia ser o valorrestitudo, l imitado ao valor total das excluses decorrentes de doaes ou de subvenes governamentais para investimentos; ou

    c) integrao base de clculo dos dividendos obr igatr ios.

    O valor refer ido na letra "a" dever ser adicionado no Lalur, para fins de apurao do lucro real.

    (Instruo Normativa RFB n 1.397/2013 , arts. 12 e 13)

    O lucro lquido, para fins societr ios, deve ser apurado com a util izao dos mtodos e cr itr ios contbeis definidos pela Lei n 6.404/1976, com a adoo:

    a) dos mtodos e cr itr ios contbeis introduzidos pela Lei n 11.638/2007 e pela Lei n 11.941/2009 ;

    b) das determinaes constantes das normas expedidas pela CVM, com base na competncia confer ida pelo 3 do art. 177 da Lei n6.404/1976 , no caso de companhias abertas e outras que optem pela sua observncia; e

    c) das determinaes constantes das normas expedidas pelos demais rgos reguladores que visem a alinhar a legislao especfica comos padres internacionais de contabilidade, no caso de pessoas jur dicas a eles subordinados.

    Notas

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    8.4 Subvenes para invest imento e doaes

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    8.5 Lucro societrio

  • Notas

    (1) As demonstraes financeiras das companhias abertas observaro, ainda, as normas expedidas pela CVM e sero obr igator iamentesubmetidas auditor ia por auditores independentes nela registrados.

    (2) O lucro lquido, para fins societr ios, ser obtido na escr iturao contbil para fins societr ios.

    (3) No caso de pessoa jur dica que tenha adotado a Escr iturao Contbil Digital (ECD), nos termos da Instruo Normativa RFB n1.420/2013 , a escr iturao contbil, para fins societr ios, ser a prpr ia ECD.

    (Lei n 6.404/1976 , art. 177 3; Instruo Normativa RFB n 1.397/2013 , art. 20)

    Legislao Referenciada

    A t o Dec larat rio Execut ivo Cof is n 98/2013

    RIR/1999

    Decre t o n 6.022/2007

    Decre t o-le i n 1.598/1977

    Inst ruo Normat iva RFB n 1.353/2013

    Inst ruo Normat iva RFB n 1.397/2013

    Inst ruo Normat iva RFB n 1.420/2013

    Inst ruo Normat iva RFB n 1.422/2013

    Inst ruo Normat iva RFB n 967/2009

    Inst ruo Normat iva RFB n 989/2009

    Le i n 10.303/2001

    Le i n 11.638/2007

    Le i n 11.941/2009

    Le i n 12.766/2012

    Le i n 12.873/2013

    Le i n 6.404/1976

    Le i n 8.981/1995

    Medida Provisria n 2.158-35/2001

    Medida Provisria n 575/2012

    Medida Provisria n 627/2013

    Parece r Normat ivo RFB n 3/2013