legislação ecf

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1.1. O que é ECF e qual é a sua finalidade? ECF é a sigla de Emissor de Cupom Fiscal. Trata-se de um equipamento automatizado que emite cupons e outros documentos fiscais, registrando os dados relativos à quantidade, descrição e valor das mercadorias ou serviços prestados, acumulando-os em totalizadores e contadores específicos, gerando relatórios consolidados e calculando o imposto devido na comercialização de cada produto. Os relatórios consolidados, além de conterem dados fiscais, podem auxiliar na gestão comercial. No aspecto físico, o ECF se assemelha a uma impressora comum, mas contém memória extra e programa específico capaz de registrar e acumular vendas. Este equipamento é normatizado pelo fisco por meio da Comissão Técnica Permanente do ICMS (COTEPE/ICMS) do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ). Fundamento: artigos 135, 251 e 252 do RICMS/2000, Portaria CAT 45/06 e Portaria CAT-55/98. 1.2. Qual a diferença entre ECF e SAT-CF-e? O ECF é o Emissor de Cupom Fiscal e, atualmente, o equipamento instituído pelos fiscos para impressão do Cupom Fiscal. O SAT-CF-e refere-se ao Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos. Trata-se de projeto para a substituição dos atuais ECF por um equipamento de baixo custo, com certificado digital, que gere, autentique e transmita para ao fisco os Cupons Fiscais Eletrônicos gerados. Para maiores informações sobre o SAT-CF-e, consulte www.fazenda.sp.gov.br/sat . 1.3. Como funciona o ECF? O ECF (Emissor de Cupom Fiscal) é um equipamento que tem por objetivo facilitar a emissão de documentos fiscais pelo estabelecimento comercial, em especial nas situações de venda a consumidor final. Em linhas gerais, seu funcionamento é bem simples: O caixa digita os dados da venda em um programa de computador (Aplicativo do Frente de Loja) ligado ao ECF;

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1.1. O que é ECF e qual é a sua finalidade?ECF é a sigla de Emissor de Cupom Fiscal.Trata-se de um equipamento automatizado que emite cupons e outros documentos fiscais, registrando os dados relativos à quantidade, descrição e valor das mercadorias ou serviços prestados, acumulando-os em totalizadores e contadores específicos, gerando relatórios consolidados e calculando o imposto devido na comercialização de cada produto. Os relatórios consolidados, além de conterem dados fiscais, podem auxiliar na gestão comercial.No aspecto físico, o ECF se assemelha a uma impressora comum, mas contém memória extra e programa específico capaz de registrar e acumular vendas. Este equipamento é normatizado pelo fisco por meio da Comissão Técnica Permanente do ICMS (COTEPE/ICMS) do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ).Fundamento: artigos 135, 251 e 252 do RICMS/2000, Portaria CAT 45/06 e Portaria CAT-55/98.

1.2. Qual a diferença entre ECF e SAT-CF-e?O ECF é o Emissor de Cupom Fiscal e, atualmente, o equipamento instituído pelos fiscos para impressão do Cupom Fiscal. O SAT-CF-e refere-se ao Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos. Trata-se de projeto para a substituição dos atuais ECF por um equipamento de baixo custo, com certificado digital, que gere, autentique e transmita para ao fisco os Cupons Fiscais Eletrônicos gerados. Para maiores informações sobre o SAT-CF-e, consulte www.fazenda.sp.gov.br/sat.

1.3. Como funciona o ECF?

O ECF (Emissor de Cupom Fiscal) é um equipamento que tem por objetivo facilitar a emissão de documentos fiscais pelo estabelecimento comercial, em especial nas situações de venda a consumidor final. Em linhas gerais, seu funcionamento é bem simples:O caixa digita os dados da venda em um programa de computador (Aplicativo do Frente de Loja) ligado ao ECF;Os dados digitados são enviados ao ECF;O cupom fiscal é impresso pelo ECF em 2 vias. A primeira via, sempre em papel, é entregue ao consumidor. A segunda, para guarda do estabelecimento comercial, pode ser em papel (chamada de “Fita Detalhe”) ou em forma de arquivo eletrônico (chamada de “Memória de Fita Detalhe”), dependendo do equipamento. Atualmente os novos ECF comercializados somente trabalham com MFD.Ao final do mês o contribuinte verifica por meio de relatórios emitidos pelo ECF o total a ser escriturado para fins de apuração do imposto a ser pago. Fundamento: artigos 135, 251 e 252 do RICMS/2000, Portaria CAT 45/06, Portaria CAT-55/98 e artigo 18 das Disposições Transitórias (DDTT) do RICMS/00

2.1. Quem está obrigado ao uso do ECF?

É obrigatório o uso de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF por estabelecimento que efetue operação com mercadoria ou prestação de serviços em que o destinatário ou o tomador do serviço seja pessoa natural ou jurídica não-contribuinte do imposto.

O estabelecimento com expectativa de receita bruta anual superior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) deverá adotar Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF com memória de Fita-Detalhe (MFD).

A obrigatoriedade do uso de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, nos termos do artigo 251 do RICMS/2000, não se aplica: a estabelecimento:

a) de concessionária ou permissionária de serviço público relacionado com fornecimento de energia elétrica, fornecimento de gás canalizado ou distribuição de água; b) prestador de serviço de comunicação e de transporte de carga e de valor; c) em relação ao qual seja utilizado sistema eletrônico de processamento dados para emissão de Nota Fiscal, modelo 1, ou de Nota Fiscal eletrônica - NF-e, modelo 55, ou de Cupom Fiscal eletrônico - CF-e, modelo 59;d) usuário de sistema eletrônico de processamento de dados, para emissão de Bilhete de Passagem nas prestações de serviços de transporte intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros. ao contribuinte que tenha auferido receita bruta no exercício imediatamente anterior de até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais); Fundamento: artigo 135, artigo 251, artigo 252 e artigo 18 das DDTT do RICMS/00.

2.2. O que é "pessoa jurídica não-contribuinte do imposto"?Pessoa jurídica não-contribuinte do ICMS é aquela que não pratica com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial o fato gerador do imposto, conforme definido em lei. Fundamento: artigos 2º e 9º do RICMS/2000.

2.3. Quais os valores a serem considerados na apuração da receita bruta, no caso da questão anterior?Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações em conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações em conta alheia, não incluído o valor do IPI, o das vendas canceladas e o dos descontos incondicionais.Para a apuração da receita bruta, deverá ser considerado o somatório da receita bruta anual de todos os estabelecimentos, situados neste Estado, pertencentes ao mesmo titular. Fundamento: §§ 1º e 2º do artigo 252 do RICMS/2000.

2.4. Que modelo de ECF posso adquirir?O modelo a ser adquirido deverá constar de relação de equipamentos homologados por meio de Ato COTEPE/ICMS (órgão técnico do CONFAZ), ou despacho do seu Secretário Executivo, que publica o "Termo Descritivo

Funcional" do equipamento.

Atualmente, a consulta dos ECFs registrados se faz por meio da página do Posto Fiscal Eletrônico, cujo endereço é www.pfe.fazenda.sp.gov.br

A seqüência para esse acesso é: "Serviços" -> "Serviços Eletrônicos ICMS" -> "Dados de usuário e senha" -> "Ajuda – ECF" (no tópico autorizações)" -> "Relação Geral de Equipamentos Emissores de Cupom Fiscal - ECF".

Alertamos que apenas os modelos de equipamento ECF relacionados em "Ajuda-ECF" e que não estejam com data limite de utilização expirada terão seu uso autorizado pela Secretaria da Fazenda.

Também orientamos o contribuinte que vai adquirir um equipamento ECF a definir previamente suas necessidades, para que possa escolher um modelo apropriado: se vai apenas cumprir uma exigência legal ou se vai aproveitar para introduzir ou aperfeiçoar o processo de automação comercial de suas atividades, tendo em vista a existência de modelos bastante distintos no mercado.

Não se deve esquecer que após a aquisição do ECF, deverá ser feito o pedido para sua autorização de uso junto ao fisco. Para mais detalhes, consulte a questão "O que devo fazer para usar um ECF?".

Fundamento: inciso I do artigo 3º da Portaria CAT-41/2012, com vigência a partir de 02/05/2012

2.5. Os atacadistas ou industriais que efetuem vendas, ainda que em volume reduzido, a pessoas físicas são obrigados a adotar o ECF?Sim. A legislação diz que é obrigatória a adoção por estabelecimento que efetue operações ou prestações a pessoa natural ou jurídica não-contribuinte, não importando se é o total das operações do estabelecimento ou se apenas parte delas. Desde que ocorram, resultam na obrigatoriedade de usar ECF para emitir cupons fiscais referentes a essas operações de venda, observadas as exceções ao uso do equipamento indicadas no artigo 251 do RICMS/00.No entanto, a emissão do Cupom Fiscal é obrigatória tão somente nas operações a pessoa natural ou pessoa jurídica não-contribuinte, na hipótese em que o comprador retira ou consome a mercadoria no próprio estabelecimento. Para venda a contribuintes do ICMS deverá ser emitida a Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A ou Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, com imposto destacado, sem a necessidade de se emitir o Cupom Fiscal.Fundamento: artigos 135 e 251 do RICMS/2000.

2.6. Uma empresa que presta serviços (sujeita ao ISS), mas que também vende mercadoria, está obrigada à adoção do ECF?Sim. A obrigatoriedade independe do número de documentos fiscais emitidos ou do tratamento tributário das mercadorias transacionadas, podendo ser isentas ou até mesmo imunes. Desde que verificada ocorrência prescrita no

artigo 251 do RICMS/00, mesmo que a empresa preste serviços e esteja sujeita ao ISS, o estabelecimento estará obrigado a adotar o ECF.Fundamento: artigo 251 do RICMS/2000.

2.7. Existe alguma dispensa à adoção do ECF?Sim. Há dispensa nos casos previstos pela legislação.A obrigatoriedade de uso do ECF não se aplica:a estabelecimento:

a) de concessionária ou permissionária de serviço público relacionado com fornecimento de energia elétrica, fornecimento de gás canalizado ou distribuição de água; b) prestador de serviço de comunicação e de transporte de carga e de valor; c) em relação ao qual seja utilizado sistema eletrônico de processamento dados para emissão de Nota Fiscal, modelo 1, ou de Nota Fiscal eletrônica - NF-e, modelo 55, ou de Cupom Fiscal eletrônico - CF-e, modelo 59;d) usuário de sistema eletrônico de processamento de dados que efetua a emissão de Bilhete de Passagem nas prestações de serviços de transporte intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros. ao contribuinte que tenha auferido receita bruta no exercício imediatamente anterior de até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais); Fundamento: artigo 251, § 3º, do RICMS/2000.

2.8. Se um estabelecimento não estiver obrigado ao uso do ECF, mas quiser emitir Cupom Fiscal, pode adotar o equipamento?Sim. Poderá ser autorizado ao uso do equipamento ECF mediante requerimento do interessado, nos termos do artigo 1º da Portaria CAT 41/2012, com vigência a partir de 02/05/2012.

Fundamento: artigo 135, inciso II, do RICMS/2000.

2.9. Uma loja pode instalar o ECF no estacionamento, onde ficam expostas as mercadorias e, no final do dia, recolhê-lo à loja?Sim, desde que o estacionamento esteja na mesma área física na qual o contribuinte está inscrito, pois assim será parte integrante do estabelecimento.Fundamento: artigo 14 do RICMS/2000.

2.10. Um comerciante varejista, com 90% de suas vendas realizadas fora do estabelecimento, deve adotar o ECF?Sim, se dos 10% restantes houver alguma venda que seja realizada a pessoa física ou jurídica não-contribuinte do imposto, em que a mercadoria seja retirada no estabelecimento.

Caso o contribuinte efetue somente vendas fora do estabelecimento, consulte a questão “As operações de venda realizadas fora do estabelecimento precisam ser registrada no ECF?”.

Fundamento: artigo 135, artigo 251 do RICMS/2000.

2.11. Varejista que emite NF-e ou Nota Fiscal por sistema eletrônico de processamento de dados (SEPD) também deverá usar ECF?Caso o estabelecimento esteja obrigado ao uso do ECF, ficará dispensado do seu uso quando o contribuinte efetuar emissão de nota fiscal por sistema eletrônico de processamento de dados (SEPD), nos termos do alinea "d" do item 1 do §3º do artigo 251 do RICMS/00. Tendo em vista que a NF-e é emitida em substituição à nota fiscal modelo 1/1A, o dispositivo também se aplica aos contribuintes emitentes de NF-e.Observar que neste caso, todas as operações do varejo que estariam abarcadas pelo cupom fiscal devem utilizar a NF-e ou Nota Fiscal por SEPD, não bastando seu uso eventual ou para parte dessas operações.Deve também o contribuinte estar ciente de que algumas informações exigidas obrigatoriamente pela NF-e (pex. dados do destinatário) podem não ser fornecidas pelo consumidor de varejo (pessoa natural ou pessoa jurídica não contribuinte), devendo neste caso o contribuinte emitir o cupom fiscal.Não obstante, tais estabelecimentos podem adotar o ECF para o registro das operações que destinem mercadorias a pessoa natural ou jurídica não-contribuinte do imposto.Fundamento: artigo 251, § 3º, item 1, alínea "d", do RICMS/2000.

2.12. Um comerciante varejista de automóveis que também venda peças de reposição está obrigado ao ECF?A dispensa de emissão de cupom fiscal abrange a venda de veículos sujeitos a licenciamento por órgão oficial. A atividade de venda de peças ou outras mercadorias dentro do estabelecimento requer o uso de ECF. Ressalte-se que se o estabelecimento emitir nota fiscal por sistema eletrônico de processamento de dados, conforme regras determinadas pela Portaria CAT 32/96, estará dispensado do uso de ECF (vide questão sobre dispensa de uso de ECF).

Fundamento: Item 1 do § 8º do artigo 135 e artigo 251 do RICMS/2000 e item 14.1 do Anexo da Lei Complementar 116/2003.

3. USO DO ECF COM SEPD E EQUIPAMENTO DE CARTÃO (P.O.S)

3.1. Quais são as diferenças entre ECF, SEPD e P.O.S? O Emissor de Cupom Fiscal - ECF: a) é equipamento lacrado, utilizado nas vendas a varejo, em que o destinatário é pessoa natural ou jurídica não contribuinte do imposto em que a mercadoria seja retirada ou consumida no próprio estabelecimento;b) não emite Notas Fiscais modelo 1 ou 1-A;c) não transfere crédito do imposto. O Sistema Eletrônico de Processamento de Dados - SEPD: a) pode emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, transferindo crédito de ICMS, quando permitido; b) pode ser utilizado para a escrituração de livros fiscais; c) gera arquivo magnético a ser entregue ao fisco. O Point of Sale - P.O.S.:

a) emite apenas documentos não fiscais relativos a operações de venda a crédito ou débitob) deve estar integrado ao ECF se disponível em local de atendimento ao públicoFundamento: o equipamento ECF é regulamentado pela Portaria CAT-55/98 e suas alterações, e o SEPD, pela Portaria CAT-32/96. Ver também artigo 251, § 6º do RICMS / SP

3.2. O estabelecimento que já emite ou optar por emitir a NF-e (modelo-55) ou o usuário de SEPD para a emissão da NF modelo 1 ou 1-A, também pode operar com o ECF? Sim. Os dois sistemas, SEPD e ECF, podem ser utilizados no mesmo recinto de atendimento ao público, desde que devidamente autorizados pelo fisco. Se o estabelecimento já emitir ou optar por emitir Nota Fiscal Eletrônica – NF-e (modelo 55) ou Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A por meio de sistema eletrônico de processamento de dados, estará desobrigado da adoção do ECF, desde que emita esse documento fiscal para todas as operações que realizar.

Contudo, o usuário de SEPD poderá, também, adotar o ECF para emitir Cupom Fiscal apenas nas vendas a pessoa natural ou pessoa jurídica não contribuinte do imposto.

Deve, entretanto, contribuinte estar ciente de que algumas informações exigidas obrigatoriamente pela NF-e (pex. dados do destinatário) podem não ser fornecidas pelo consumidor de varejo (pessoa natural ou pessoa jurídica não contribuinte), devendo neste caso o contribuinte emitir o cupom fiscal.

Fundamento: artigos 135 e 251, § 3º, item 1, alínea "d" e item 1 do § 6º do artigo 251 do RICMS/2000.

3.3. Além do ECF, pode ser utilizado equipamento de informática para registro de dados da venda? Sim, é admissível a utilização de equipamento de informática, no recinto de atendimento ao público, que possibilite o registro ou processamento de dados relativos à operação ou prestação de serviços, além do ECF, desde que tal equipamento esteja logicamente integrado ao ECF e que não haja impressão de qualquer documento que se assemelhe a Cupom Fiscal. Esse é um caso típico de equipamentos que efetuam o cadastro de mercadorias em falta, cadastro de clientes, a pré-aprovação de venda a clientes de empresas conveniadas Para uso do POS no local de atendimento, consulte a questão “Como fazer para usar operações de cartão de crédito e débito junto ao ECF” Para uso de impressora comum no local de atendimento para fins de emissão de Nota Fiscal eletrônica - NF-e ou de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica - DANFE, consulte a questão “Que outros equipamentos podem ser utilizados no local de atendimento ao público” Fundamento: artigo 251, §§ 2º e 6°, do RICMS/2000.

3.4. Que outros equipamentos podem ser utilizados no local de atendimento ao público?

É permitido o uso de máquina calculadora, sem bobina, no “check out”, local de atendimento ao público onde o cliente efetua o pagamento e retira as mercadorias adquiridas. É proibido o uso no “check out” de qualquer equipamento que imprima comprovante a ser entregue ou mostrado ao consumidor em substituição ao Cupom Fiscal. É permitido o uso de impressora comum não integrada ao ECF exclusivamente para fins de emissão de Nota Fiscal eletrônica - NF-e ou de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica – DANFE, assim como impressora instalada na cozinha de restaurantes para preparo do pedido efetuado pelo consumidor. Para uso do POS no local de atendimento, consulte a questão “Como fazer para usar operações de cartão de crédito e débito junto ao ECF” Fundamento: artigo 251, §§ 2º e 6°, do RICMS/2000.

3.5. Como fazer para usar operações de cartão de crédito e débito junto com o ECF? Se o contribuinte estiver obrigado ao uso do ECF, o comprovante de pagamento de operações com cartão de débito ou crédito deverá ser emitido por meio do ECF; portanto, a integração entre o ECF e o TEF (Transferência Eletrônica de Fundos) é obrigatória.

No entanto, o Decreto nº 56.692 de 27/01/2011 alterou o Regulamento do ICMS, permitindo a utilização de equipamento não integrado ao ECF para registro e processamento de pagamento efetuado com cartão de débito ou crédito, desde que conste no respectivo comprovante de pagamento o CNPJ do estabelecimento usuário. Ressalte-se que esta alteração não desobriga o estabelecimento da emissão do Cupom Fiscal pelo ECF.

Vale lembrar que desde 20/11/2006 as empresas administradoras de cartão de crédito ou débito em conta corrente estão obrigadas a entregar à Secretaria da Fazenda, até o dia 20 de cada mês, as informações relativas a operações de crédito ou de débito realizadas, no mês anterior, pelos estabelecimentos de contribuintes do ICMS localizados em São Paulo, conforme determina a Portaria CAT 87/06, de 18-10-2006 (DOE 19-10-06, com republicação no DOE 20-10-2006).

Fundamento: Artigo 251, §2º e §6º do Regulamento do ICMS e Portaria CAT 87/06.

3.6. É obrigatória a impressão do comprovante de pagamento com o CNPJ no POS? Em caso positivo, quem imprime o comprovante de pagamento no ECF deverá deixar de adotá-lo para passar à adoção do comprovante impresso no POS com CNPJ? Não, o contribuinte poderá optar por um ou por outro método. Fundamento: Artigo 251, §2º e §6º do Regulamento do ICMS

3.7. A Nota Fiscal de Venda a Consumidor pode ser emitida por meio do sistema eletrônico de processamento de dados (SEPD) de que trata a Portaria CAT 32/96? Não. A emissão de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, é permitida somente por meio do ECF, ou, em talonário manuscrito, no período de queda

de energia ou impossibilidade de uso do ECF, por quebra.

Em casos de não obrigatoriedade de uso do ECF, em estabelecimento com receita bruta anual inferior a R$ 120.000,00, poder-se-á utilizar talonário de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, para emissão manual.

Fundamento: artigo 132 do RICMS/2000 e artigo 1º, § 2º, da Portaria CAT-32/96.

3.8. Quando se escritura pelo SEPD, a guarda dos registros do ECF também deve ser feita por registro magnético? Sempre que o ECF estiver conectado a um computador que tenha condições de gerar arquivo magnético, terão que ser obedecidas as disposições da Portaria CAT-32/96, que trata dos procedimentos referentes ao sistema eletrônico de processamento de dados. Portanto, deve-se manter o registro fiscal e gerar arquivos magnéticos em relação ao ECF, nas formas e condições previstas por essa Portaria. Fundamento: artigo 1º, § 1º, item 2 da Portaria CAT-32/96

3.9. Que tipo de registro deve conter o arquivo magnético que o computador gera quando conectado a ECF? O usuário de ECF que esteja conectado a computador que gere arquivo magnético deve atender a todas as especificações contidas no Anexo 1, Manual de Orientação, da Portaria CAT-32/96, na redação mais recente. Em especial, deve-se atentar para os registros tipo 10, referente aos dados do estabelecimento informante, e tipo 60, relativo aos dados das operações cujos documentos fiscais sejam emitidos por ECF. Fundamento: Anexo 1 da Portaria CAT-32/96

4. O ECF E A NOTA FISCAL PAULISTA

4.1. Posso utilizar o ECF para atender à Nota Fiscal Paulista?Sim. O ECF, desde 2007, vem sendo utilizado para registrar o CPF ou CNPJ dos consumidores, inclusive para fins da Nota Fiscal Paulista.Caberá ao contribuinte enviar periodicamente arquivo digital para a Secretaria da Fazenda, por meio da internet (não é possível a entrega em Posto Fiscal). Recomenda-se consulta às Portarias CAT 52/07 e 85/07, e suas alterações, para maiores detalhes procedimentais. Recomendamos também consulta ao site da Nota Fiscal Paulista (www.nfp.fazenda.sp.gov.br) , nas seções "Legislação" e "Manuais e Aplicativos" onde são encontradas maiores informações.Fundamento: Portarias CAT 52/07 e 85/07.

4.2. Como gerar o arquivo para atender à Nota Fiscal Paulista?O arquivo deve ser gerado seguindo as orientações da Portarias CAT 52/07 e 85/07, com suas respectivas alterações. A forma de geração do arquivo dependerá do tipo de ECF utilizado (com ou sem Memória de Fita Detalhe – MFD) e deve ser orientado diretamente pelo fabricante do ECF ou pelo responsável pela automação comercial do estabelecimento.

Recomendamos também consulta ao site da Nota Fiscal Paulista (www.nfp.fazenda.sp.gov.br) , nas seções "Legislação" e "Manuais e Aplicativos" onde são encontradas maiores informações.Fundamento: Portarias CAT 52/07 e 85/07.

4.3. Estou com problemas para envio dos arquivos de cupom fiscais, o que fazer?No caso de problemas de envio de arquivos da Nota Fiscal Paulista, deve ser registrado o problema em pauta pelo Fale Conosco da Secretaria da Fazenda, direcionada para "Nota Fiscal Paulista".

5. PEDIDO DE USO, TRANSFERÊNCIA E CESSAÇÃO DE USO

5.1. O que devo fazer para usar um ECF? Os passos para pedido de uso do ECF são descritos abaixo. Primeiramente, será necessário adquirir um ECF (pesquise na internet "automação comercial", veja qual fabricante e equipamento melhor se adequa à sua necessidade). Os equipamentos autorizados no estado de São Paulo podem ser consultados por meio da página do Posto Fiscal Eletrônico, cujo endereço é http://pfe.fazenda.sp.gov.br. A seqüência para acesso é: Serviços Eletrônicos ICMS/Serviços ao Contribuinte/Autorizações/Ajuda-ECF (no tópico autorizações).

De posse do equipamento, deve ser efetuada a lacração do mesmo, realizada por interventor técnico credenciado, com emissão do respectivo Atestado de Intervenção em Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF. Solicite ao fabricante a relação de interventores técnicos capacitados para fazer a lacração inicial do ECF. Após o procedimento de lacração executado pelo interventor técnico, esse fará o cadastramento do Atestado de Intervenção diretamente no Posto Fiscal Eletrônico em até 60 dias, contados da data de emissão do Atestado de Intervenção. Uma vez cadastrado o Atestado pelo interventor, o uso de ECF será autorizado pela Secretaria da Fazenda, mediante solicitação do contribuinte ou contabilista, por meio da internet, na página do Posto Fiscal Eletrônico - PFE, no endereço http://pfe.fazenda.sp.gov.br ou www.fazenda.sp.gov.br. O contribuinte ou contabilista deverá confirmar os dados já inseridos pelo interventor técnico credenciado no Atestado de Intervenção em ECF.

Observar que quando obrigado pela legislação ao uso do ECF, o estabelecimento deverá solicitar a autorização de uso do Equipamento Emissor de Cupom Fiscal, mediante a confirmação do Atestado dentro do prazo de 60 (sessenta) dias contados da data de inserção do atestado de intervenção no PFE pelo interventor técnico.

Quando da confirmação do atestado de intervenção pelo contribuinte ou contabilista, deverá ser informado o CPNJ ou CPF do desenvolvedor responsável pelo programa aplicativo comercial.Confirmado o cadastramento pelo contribuinte no PFE e informado o número de autorização do ECF, o mesmo estará automaticamente autorizado para uso,

cabendo ao contribuinte apenas a guarda da documentação relacionada no artigo 6º da Portaria CAT 41/12, com vigência a partir de 02/05/2012.O prazo para inserção de Atestado de Intervenção no PFE é 10 dias segundo a Portaria CAT 55/1998 e o contribuinte, segundo a Portaria CAT 86/2001, tem 30 dias, a contar da data de compra do equipamento, para confirmar o atestado no PFE. A partir de 02/05/2012, começam a viger os novos prazos, de acordo com as Portarias CAT 40 e 41/2012.

Fundamento: artigo 1º a 6º da Portaria CAT-41/2012,e artigo 66 da Portaria CAT 55/98, com vigência a partir de 02/05/2012.

5.2. Imediatamente após o preenchimento do pedido de uso do ECF no Posto Fiscal Eletrônico, o equipamento já pode ser usado? Sim. Atendidas todas as exigências para a confirmação do Atestado via internet, o pedido será imediatamente acolhido e deferido eletronicamente, mediante a abertura de uma tela contendo a "Autorização para Uso de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal", com respectivo n.º de autorização, da qual deverão ser impressas as vias necessárias, que serão conservadas pelo prazo previsto no artigo 202 do RICMS/2000.

Fundamento: artigo 2º da Portaria CAT-41/2012, com vigência a partir de 02/05/2012.

5.3. É necessário informar o aplicativo comercial que utilizarei juntamente com o ECF? Sim. Quando da confirmação do atestado de intervenção – pedido de uso, o contribuinte ou contabilista deverá informar o CNPJ ou CPF do desenvolvedor responsável pelo aplicativo comercial. Não será necessário especificar o aplicativo comercial utilizado nem sua versão.

Até o início da vigência da Portaria CAT 41/2012, o contribuinte ainda estará sujeito ao disposto na Portaria CAT 86/2001, devendo informar, além do CNPJ ou CPF do responsável pelo programa aplicativo, o nome e versão do aplicativo utilizado.

Fundamento: Artigo 1º, § 2º, item 1 da Portaria CAT 41/2012, com vigência a partir de 02/05/2012.

5.4. O desenvolvedor responsável pelo programa aplicativo comercial foi alterado, o que devo fazer? Quando houver a substituição do desenvolvedor do programa aplicativo comercial utilizado no ECF, o contribuinte deverá, no prazo de 30 (trinta) dias contados da substituição, alterar a informação no PFE, mediante acesso ao serviço “Alteração: Desenvolvedor de Aplicativo ECF Instalado”, disponível na pasta “Autorizações”, opção “ECF”

A atualização da informação somente será obrigatória a partir de 02/05/2012, quando começará a viger a Portaria CAT 41/2012.

Fundamento: Artigo 5º da Portaria CAT 41/2012, com vigência a partir de

02/05/2012.

5.5. O que fazer para cessar o uso do ECF? A cessação de uso ocorre, por exemplo, no caso de encerramento das atividades do estabelecimento.

Primeiramente deverá ser efetuada intervenção técnica para deslacração do equipamento realizada por interventor técnico credenciado e emissão do respectivo Atestado de Intervenção em Equipamento Emissor de Cupom Fiscal.

Caberá ao Interventor Técnico efetuar o cadastramento dos dados do Atestado diretamente no site do Posto Fiscal Eletrônico – PFE, no endereço http://pfe.fazenda.sp.gov.br, em até 60 dias a contar da data de emissão do supracitado atestado de intervenção.

Após esse procedimento, e, em até 60 dias da inserção do Atestado de Intervenção no PFE, o contribuinte ou contabilista deverá, por meio da internet, no site do Posto Fiscal Eletrônico – PFE, acessar o formulário "Pedido de Cessação de Uso de ECF", disponível em "Serviços ao Contribuinte" ou "Serviços ao Contabilista" - na pasta "Autorizações", no sítio eletrônico www.fazenda.sp.gov.br.

Nesse momento deverão ser confirmados os dados já inseridos pelo interventor técnico credenciado no Atestado de Intervenção em ECF.

O prazo para inserção de Atestado de Intervenção no PFE é 10 dias segundo a Portaria CAT 55/1998 e o contribuinte, segundo a Portaria CAT 86/2001, tem 30 dias, a contar da data de compra do equipamento, para confirmar o atestado no PFE. A partir de 02/05/2012, começam a viger os novos prazos, de acordo com as Portarias CAT 40 e 41/2012.

Fundamento: artigo 7º, da Portaria CAT-41/2012 e artigo 66 da Portaria CAT 55/98, com vigência a partir de 02/05/2012.

5.6. Como saber se o pedido de cessação de uso do ECF foi aceito? Mediante emissão, pelo Posto Fiscal Eletrônico, do comprovante da Cessação de Uso de Equipamento ECF, do qual deverão ser impressas as vias necessárias pelo próprio site, na disponibilização das telas.

Após esse procedimento, caso o contribuinte acesse a "Consulta: ECF por IE/CNPJ" o ECF constará com tendo o seu uso cessado.

Observar que quando o procedimento é realizado com sucesso pelo PFE, dentro do prazo estabelecido na legislação, a emissão do comprovante da Cessação é imediata.

Fundamento: artigo 7º, §1º, da Portaria CAT-41/2012, com vigência a partir de 02/05/2012.

5.7. Iniciado o processo de cessação de uso, a partir de quando não posso mais utilizar o ECF? Após a intervenção técnica, o ECF não poderá mais ser utilizado pelo contribuinte.

Fundamento: artigo 7º, §1º, da Portaria CAT-41/2012, com vigência a partir de 02/05/2012.

5.8. Como devo proceder em caso de roubo, furto ou extravio do ECF? Sempre que houver impossibilidade de se realizar a intervenção técnica para deslacrar o equipamento, o contribuinte poderá efetuar o pedido de cessação de uso de ECF diretamente no Posto Fiscal de sua vinculação, mediante entrega de 2 (duas) vias, devidamente preenchidas, do formulário “Pedido de Cessação de Uso de ECF - Impossibilidade de Intervenção Técnica”. No caso de furto, roubo ou extravio deve-se apresentar também os seguintes documentos:

a) cópia do boletim de ocorrência; b) cópia de anúncio relativo à ocorrência publicado por três dias em jornal da localidade.

Previamente ao pedido, o contribuinte deverá providenciar, no caso de extravio, furto ou roubo de equipamento ECF:

I – lavrar termo circunstanciado no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências - RUDFTO, modelo 6;II – providenciar publicação de anúncio relativo à ocorrência do fato, por três dias em jornal da localidade, constando o tipo, modelo, série, subsérie e número de fabricação do equipamento furtado, roubado ou extraviado e a data da ocorrência.

O termo circunstanciado lavrado no RUDFTO deverá, no prazo de 30 (trinta) dias contados do furto, roubo ou extravio, ser vistado pelo Posto Fiscal de vinculação do contribuinte.

O procedimento contido na Portaria CAT 41/2012 é valido a partir de 02/05/2012. Antes desta data é necessário que o contribuinte se dirija ao Posto Fiscal para comunicar o fato, quando será orientado quanto às providências necessárias.

Fundamento: inciso I do artigo 8º e artigo 11º da Portaria CAT 41/2012, com vigência a partir de 02/05/2012.

5.9. Como devo proceder em caso de dano irreparável no equipamento? Sempre que houver impossibilidade de se realizar a intervenção técnica para deslacrar o equipamento, o contribuinte poderá efetuar o pedido de cessação

de uso de ECF diretamente no Posto Fiscal de sua vinculação, mediante entrega de 2 (duas) vias, devidamente preenchidas, do formulário “Pedido de Cessação de Uso de ECF - Impossibilidade de Intervenção Técnica”. No caso de dano irreparável no equipamento deve-se apresentar também laudo técnico emitido por interventor credenciado ou pelo fabricante do ECF, atestando a ocorrência do dano.

O procedimento contido na Portaria CAT 41/2012 é valido a partir de 02/05/2012. Antes desta data é necessário que o contribuinte se dirija ao Posto Fiscal para comunicar o fato, quando será orientado quanto às providências necessárias.

Fundamento: inciso II do artigo 8º da Portaria CAT 41/2012, com vigência a partir de 02/05/2012.

5.10. Como devo proceder em se tratando da inexistência de técnicos credenciados a efetuar a intervenção para deslacração do equipamento? Sempre que houver impossibilidade de se realizar a intervenção técnica para deslacrar o equipamento, o contribuinte poderá efetuar o pedido de cessação de uso de ECF diretamente no Posto Fiscal de sua vinculação, mediante entrega de 2 (duas) vias, devidamente preenchidas, do formulário “Pedido de Cessação de Uso de ECF - Impossibilidade de Intervenção Técnica”. No caso de inexistência de técnicos credenciados a efetuar a intervenção para deslacração do equipamento, o contribuinte deve apresentar também declaração do fabricante do ECF, atestando tal circunstância.

A declaração do fabricante poderá ser substituída por declaração do contribuinte contendo o endereço, CNPJ e IE do fabricante do ECF, caso o fabricante tenha encerrado as suas atividades.

O procedimento contido na Portaria CAT 41/2012 é valido a partir de 02/05/2012. Antes desta data é necessário que o contribuinte se dirija ao Posto Fiscal para comunicar o fato, quando será orientado quanto às providências necessárias.

Fundamento: inciso II e § 2º do artigo 8º da Portaria CAT 41/2012, com vigência a partir de 02/05/2012.

5.11. O equipamento autorizado para uso em um estabelecimento poderá ser transferido para outro da mesma ou de outra empresa? O contribuinte que possuir ECF construído sob a égide do Convênio ICMS 156/94 não pode transferi-lo a outro contribuinte desde 31/12/2001, conforme artigo 111-b da Portaria CAT 55/98.

Entretanto, o equipamento poderá permanecer em uso no seu estabelecimento até o esgotamento da Memória Fiscal. Nessa oportunidade deverá solicitar cessação de uso no Posto Fiscal Eletrônico – PFE.

Os modelos de equipamentos ECF do convênio ICMS 156/94 não possuem

Memória de Fita-Detalhe, à exceção do modelo ECF-PDV Lite, que também não pode mais ser transferido, conforme disposto no artigo 111-b da Portaria CAT 55/98.

A partir de 02/05/2012, o contribuinte que possuir ECF, com Memória de Fita-detalhe (MFD), construído sob a égide do Convênio ICMS 85/01, poderá transferi-lo a outro contribuinte desde que observados os seguintes procedimentos: Transferência entre empresas matriz e filial, ou vice e versa (CNPJ base iguais): O equipamento poderá ser transferido desde que seja trocada a MFD, por se tratar de componente eletrônico monousuário. Poderá ser mantida a mesma Memória Fiscal do equipamento, devendo passar a ser utilizado, mediante reprogramação, o USUÁRIO SEGUINTE constante da Memória Fiscal.

Deverá haver intervenção técnica a fim de que seja alterado o CNPJ, Inscrição Estadual e endereço, para abrigar os dados do novo usuário.

No PFE da SEFAZ/SP, o equipamento deverá ser baixado e ser solicitada nova autorização de uso.

Caso não haja, no equipamento a ser transferido, a possibilidade de reprogramação do usuário seguinte, o equipamento deverá ser cessado e não poderá ser transferido.

A transferência deve ser registrada com emissão da respectiva nota fiscal. Venda do Equipamento Usado para contribuinte distinto (CNPJ base distintos) O equipamento poderá ser vendido (nota fiscal emitida com indicação de venda de ativo usado) a outro contribuinte desde que seja trocada a MFD, por se tratar de componente eletrônico monousuário. Deverá também ser trocada a Memória Fiscal (MF) do equipamento. Como será necessária a troca de ambas memórias, será necessário a troca da base fiscal, para ser inserida nova Placa Controladora Fiscal (PCF), e novas MF e MFD. Esse procedimento exige o envio do equipamento ao fabricante que o fará em seu laboratório.

Cumprido esse procedimento, o ECF receberá novo número de fabricação, atribuído pelo estabelecimento que o reindustrializou e estará apto para uso por outro contribuinte.

No Posto Fiscal Eletrônico - PFE da SEFAZ/SP, o equipamento original deverá ser baixado pelo contribuinte originário e ser solicitada nova autorização de uso pelo contribuinte adquirente do equipamento usado que fora reindustrializado.

A base fiscal, que representa o conjunto das memórias – MF e MFD e da Placa Controladora Fiscal, deverá permanecer com o contribuinte vendedor do equipamento pelo prazo previsto na legislação, para oferecimento à fiscalização quando solicitado.Fundamento: artigo 10 da Portaria CAT-41/2012, com vigência a partir de 02/05/2012 e artigo 111-b da Portaria CAT 55/98.

5.12. Como se deve proceder para fazer alguma alteração no ECF, como endereço, telefone, ou na hipótese de travamento ou quebra? Caso exista necessidade de troca de CNPJ ou Inscrição Estadual, em situações quando o ECF é transferido para outra pessoa jurídica, veja a questão relativa à transferência de ECF para outro estabelecimento ou empresa.

Não sendo essa questão, se houver necessidade de qualquer intervenção no equipamento, esta deve ser realizada por empresa credenciada pela Secretaria da Fazenda, que emitirá um Atestado de Intervenção – Manutenção quando da remoção do lacre.

Deve ser tirada uma Leitura "X" antes e depois da intervenção. Enquanto isso, deve ser emitido documento fiscal (pode ser a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2) por qualquer meio, inclusive o manual, com lavratura de termo no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo 6, e no campo "Observações" do Mapa Resumo.

Tais documentos não precisam ser lançados no equipamento quando regularizada a situação e devem ser escriturados conforme disciplina geral contida no RICMS/2000.

Fundamento: artigos 19, 54 e 64 da Portaria CAT-55/98.

5.13. Como devo proceder caso o interventor técnico insira os atestados de intervenção no PFE fora do prazo estabelecido na legislação? Caso o interventor técnico insira o atestado de intervenção fora do prazo estabelecido na legislação, o contribuinte deverá procurar o posto fiscal ao qual o estabelecimento é vinculado, munido dos seguintes documentos: a) no caso de pedido de uso:1. 2 vias, devidamente preenchidas, do formulário “Pedido de Uso ou Cessação de Uso de ECF – Perda de Prazo”;2. cópia da 1º via do atestado de intervenção – pedido de uso;3. cópia do documento fiscal relativo à entrada do ECF no estabelecimento;4. cópia da redução Z, efetuada após a emissão de Cupons Fiscais com valores mínimos;5. cópia da leitura X, visualizando o Totalizador Geral (GT), emitido após a Redução Z;6. leitura da memória fiscal emitida por ocasião do pedido.b) no caso de cessação de uso:1. 2 vias, devidamente preenchidas, do formulário “Pedido de Uso ou Cessação de Uso de ECF – Perda de Prazo”;2. cópia da 1º via do atestado de intervenção – cessação de uso;3. cópia da leitura X, emitida antes da deslacração do equipamento;4. cópia da última redução Z emitida pelo equipamento.O Posto Fiscal, no caso de deferimento do pedido, procederá à “Ratificação” do atestado, o que implicará na confirmação do uso ou da cessação do uso do equipamento, a depender do pedido.

O procedimento contido na Portaria CAT 41/2012 é valido a partir de 02/05/2012. Antes desta data é necessário que o contribuinte se dirija ao Posto Fiscal para comunicar o fato, quando será orientado quanto às providências necessárias.

Fundamento: § 3º do artigo 1º e § 2º do artigo 7º da Portaria CAT 41/2012, com vigência a partir de 02/05/2012.

6. USO DO ECF NA EMISSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS

6.1. Quando o Cupom Fiscal deve ser emitido?Nas vendas a pessoa física ou jurídica não-contribuinte do imposto em que a mercadoria seja retirada ou consumida no próprio estabelecimento.O Cupom Fiscal não é documento hábil para acobertar entrada de mercadoria, remessa para demonstração, transferência, venda interestadual, remessa para depósito no estado, simples remessa, remessa para industrialização, suspensão, diferimento, venda para entrega futura, para documentar estorno de crédito etc, sendo neste caso, como regra, adotada a Nota Fiscal Eletrônica – NF-e ou a NF modelo 1 ou 1A.Pode ser emitido, também (mas aqui não há obrigatoriedade), nas vendas a prazo ou para acobertar entrega de mercadoria em domicílio, no território paulista.Fundamento: artigo 135, "caput", e § 3º, do RICMS/2000.

6.2. No caso de falta de energia ou outro motivo qualquer que impossibilite o usar o ECF, como proceder?Enquanto persistir a impossibilidade de uso do equipamento, deve ser emitido outro documento fiscal (pode ser a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2) por qualquer meio, inclusive o manual, com lavratura de termo no Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência, modelo 6 (RUDFTO), e no campo "Observações" do Mapa Resumo. Esses documentos emitidos fora do ECF não precisam ser lançados no equipamento quando normalizada a situação e devem ser escriturados conforme disciplina geral contida no Regulamento do ICMS.A retomada do uso do ECF será registrada no RUDFTO para identificação do período em que o ECF ficou inativo e não necessita de autorização ou comunicação ao fisco. Fundamento: artigo 19 da Portaria CAT-55/98, na redação da Portaria CAT-58/99 e artigo132-A do RICMS/00.

6.3. Para vendas de pequeno valor, posso deixar de emitir o Cupom Fiscal?Não. Se o estabelecimento utiliza ECF, o Cupom Fiscal deverá ser emitido, seja qual for o valor da operação. Caso o estabelecimento não esteja obrigado ao uso do ECF, será facultado ao contribuinte não emitir a Nota Fiscal de Venda a Consumidor (modelo 2), desde que o mesmo não seja solicitado pelo consumidor e que a operação seja menor que 50% da UFESP vigente, nos termos do artigo 134 do RICMS/00.

Neste caso deve ser emitida uma Nota Fiscal de Venda a Consumidor ao final do dia, englobando todas essas operações.Fundamento: artigos 134 e 135, "caput", do RICMS/2000.

6.4. Se o comprador, pessoa física ou jurídica não-contribuinte, exigir Nota Fiscal, pode-se deixar de emitir o Cupom Fiscal?Não. Estando o contribuinte obrigado ao uso do ECF, os dois documentos deverão ser emitidos: Cupom Fiscal e Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A ou NF-e.

A Nota Fiscal, com destaque de ICMS, se a operação for tributada, será entregue ao adquirente da mercadoria e o Cupom Fiscal ficará anexo à via fixa (grampeado).

Essa Nota Fiscal emitida deve conter o CFOP 5.929, caso o adquirente seja de SP, ou 6.929, caso o adquirente seja de outro Estado. Ela deve ser toda preenchida, sendo a sua escrituração feita com valores zerados, já que o débito será feito pelo cupom, Assim, no livro Registro de Saídas deve ser registrado para esta nota apenas a coluna "Observações", onde serão indicados o seu número e a sua série.

Fundamento: artigo 135, § 2º, do RICMS/2000 e Comunicado CAT 52/2001.

6.5. Existem situações em que se pode emitir apenas a NF-e ou Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A em vez do Cupom Fiscal?Sim. O Cupom Fiscal foi idealizado para acobertar operações e prestações em que o destinatário seja consumidor final, visto que por meio dele não se transfere crédito. Assim, quando o adquirente da mercadoria estiver inscrito no Cadastro de Contribuintes, ainda que não contribuinte do imposto, poderá ser emitida a Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou Nota Fiscal de Produtor, conforme o caso, em substituição ao Cupom Fiscal.Se o adquirente da mercadoria for contribuinte do imposto, deverá ser Nota Fiscal Eletrônica – NF-e ou Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A. Observar que aquele contribuinte que emite Nota Fiscal Eletrônica ou Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A por sistema eletrônico de processamento de dados – SEPD, não está obrigado ao uso do ECF, desde que a faça para todas as suas operações. Para maiores detalhes sobre essa questão, consulte a questão sobre a emissão de nota fiscal por SEPD.Fundamento: artigo 135, § 1º, do RICMS/2000 e item 3 do §3º do artigo 251.

6.6. É possível o aproveitamento de crédito de ICMS com base em Cupom Fiscal?Não. O Cupom Fiscal não é documento hábil para transferência de crédito de ICMS, ainda que o destinatário esteja identificado, com razão social, endereço, CNPJ e inscrição estadual.Fundamento: artigo 59, § 1º, item 3, do RICMS/2000.

6.7. É permitido acréscimo ou desconto em item ou em subtotal no Cupom Fiscal?

Sim, sendo o valor líquido oferecido à tributação do ICMS. A tributação dar-se-á pelo valor efetivo da operação. O valor do acréscimo ou desconto deverá ser impresso no Cupom Fiscal e não apenas visualizado pelo consumidor.Fundamento: artigos 28 e 35, inciso I, item 4 da Portaria CAT-55/98.

6.8. As operações de venda realizadas fora do estabelecimento precisam ser registradas no ECF?Não. As operações de venda realizadas fora do estabelecimento devem observar a disciplina contida no artigo 434 do RICMS/2000 e não precisam ser registradas no equipamento. Todavia, caso o contribuinte tenha interesse no seu uso fora do estabelecimento, poderá fazê-lo, desde que solicite autorização à Secretária da Fazenda, através do Posto Fiscal a qual é vinculado, de Regime Especial.Observe-se, contudo, que o estabelecimento que realiza operações fora do estabelecimento não está desobrigado do uso de ECF nas demais operações que realizar dentro de seu estabelecimento.Fundamento: artigo 135, § 8º, item 2, do RICMS/2000.

6.9. É possível usar Cupom Fiscal para entrega de mercadorias em domicílio?Sim, desde que dentro do Estado de São Paulo. A sua emissão deve ser feita quando da saída da mercadoria do estabelecimento, sendo necessário anotar no verso do Cupom Fiscal a identificação do adquirente da mercadoria, feita por qualquer meio gráfico indelével, com o nome, o número da inscrição estadual, do CNPJ ou CPF e o endereço do destinatário, a data e a hora da saída das mercadorias.Fundamento: artigo 135, § 3º, do RICMS/2000.

6.10. O Cupom Fiscal pode acobertar a entrega de mercadoria feita em outro Estado?Não. Esse trânsito deve ser acobertado por Nota Fiscal Eletrônica ou Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A; nunca por Cupom Fiscal. Fundamento: artigo 135, § 3º , item I do RICMS/2000.

6.11. É comum nos restaurantes os clientes pedirem para emitir Nota Fiscal separada para cada um deles, depois de já ter sido emitido o Cupom Fiscal. Isso pode ser feito?Sim. Neste caso, os valores do Cupom Fiscal podem ser desmembrados e, para cada cliente, deve ser emitida a Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A ou Nota Fiscal Eletrônica, obedecendo aos procedimentos do § 2º do artigo 135 do RICMS/2000. Essas notas fiscais devem ser emitidas com CFOP 5.929 ou 6.929.Convém lembrar que, a pedido, a emissão de Nota Fiscal é sempre obrigatória e não facultativa.Fundamento: artigo 135, § 2º, do RICMS/2000.

6.12. No caso de um varejista trabalhar com "vales" para a retirada futura da mercadoria, quando deve ser emitido o Cupom Fiscal?

Se o varejista estiver obrigado ao uso de ECF, deverá emitir o Cupom Fiscal por ocasião da saída efetiva da mercadoria do seu estabelecimento, independente do uso de "vale" ou similar.Fundamento: artigo 135 do RICMS/2000.

6.13. O que é Leitura "X" e Redução "Z"?A Leitura "X" é o documento fiscal emitido pelo ECF que indica os valores acumulados nos contadores e totalizadores, sem que sejam zerados ou diminuídos esses valores. A Redução "Z" é, também, um documento fiscal emitido pelo ECF com informações idênticas às da Leitura "X", mas que importa, exclusivamente, em zerar os totalizadores parciais. A redução Z deve ser emitida no encerramento diário das atividades do estabelecimento.Fundamento: artigo 2º, II e III, da Portaria CAT-55/98.

6.14. É obrigatória a emissão diária da Leitura "X" no começo do dia e da redução "Z" ao final do dia?A emissão dessas duas leituras é obrigatória diariamente e para todos os equipamentos do estabelecimento que estejam em perfeita condição de uso.Fundamento: artigos 20 e 21 da Portaria CAT 55/98, na redação da Portaria CAT-58/99.

6.15. Quando e como deve ser feita a leitura da Memória Fiscal?Deve ser feita no final de cada período de apuração, que é mensal, contendo, no mínimo, os dados previstos no artigo 23 da Portaria CAT-55/98. A leitura emitida deve ficar anexa ao Mapa Resumo ECF do dia em que foi feita a apuração, quando da adoção do Mapa Resumo e ser mantida à disposição do Fisco pelo prazo previsto no artigo 202 do RICMS/2000.Fundamento: artigo 23 da Portaria CAT-55/98.

6.16. Qual o prazo obrigatório de guarda dos documento emitidos pelo ECF e da sua fita detalhe, inclusive a eletrônica? O prazo é de, no mínimo, 5 (cinco) anos, e, quando relativas a operações ou prestações objeto de processo pendente, até sua decisão definitiva, ainda que esta seja proferida após o referido prazo. Fundamento: artigos 202 do RICMS/2000 e Portaria CAT-55/98.

7. USO DO ECF NA EMISSÃO DE COMPROVANTES NÃO-FISCAIS

7.1. O que é um comprovante não fiscal?É um documento emitido pelo ECF para registro não relacionado com o ICMS ou com o imposto de competência municipal, que pode ou não ser vinculado ao último documento fiscal emitido; Fundamento: artigo 2º, XXI e artigo 29 da Portaria CAT-55/98.

7.2. É possível imprimir comprovante de pagamento de valores relativos à água, luz, telefone e outros, quando não autenticados pelo ECF?

Sim, é possível. É emitido um cupom não fiscal, sendo que tais modalidades de emissão não estão relacionadas com o ICMS. Lembre-se que, no caso de contas de telefone, não se trata da emissão de cupom relativo à prestação de serviço de comunicação, mas apenas ao recebimento da conta já emitida, correspondente a serviço prestado. Fundamento: artigo 2º, XXI, e 29 da Portaria CAT-55/98.

7.3. É possível autenticar o valor recebido em pagamento de carnês, contas de água, luz, gás no ECF?Sim. Utilizando o equipamento apenas na condição de autenticador e não como emissor de documentos. A autenticação pode ser realizada no ECF até o número de 4 (quatro) repetições por valor autenticado, efetuadas imediatamente após o registro do valor correspondente no documento emitido ou em emissão.A impressão da autenticação deverá ser gerenciada pelo "software" básico e impressa em até duas linhas, contendo: expressão "AUT", data da autenticação, número de ordem do ECF, número do contador de ordem de operação do documento emitido ou em emissão e valor autenticado, e, facultativamente, a identificação do estabelecimento. Todas as informações serão de comando exclusivo do "software" básico.Fundamento: artigo 7º da Portaria CAT-55/98.

7.4. Os valores recebidos a título de "sinal", sem entrega de mercadorias, podem ser registrado no ECF?Poderá ser registrado o valor a título de sinal como meio de pagamento, desde que aberto um Comprovante Não-Fiscal, um dos documentos passíveis de impressão pelo ECF. Fundamento: artigo 2º, XXI, e 29 da Portaria CAT-55/98.

8. MAPA RESUMO E ESCRITURAÇÃO

8.1. O que é o Mapa Resumo?É um registro das operações e prestações que passaram pelo ECF. Deve ser feito diariamente, baseado na Redução "Z" tirada ao final do dia e conservado pelo prazo previsto no artigo 202 do RICMS/2000. O modelo para o seu preenchimento se encontra disponível no Anexo 3 da Portaria CAT 55/98.Fundamento: artigo 24 e Anexo 3 da Portaria CAT-55/98.

8.2. O Mapa Resumo deve ser preenchido obrigatoriamente por todos os usuários de ECF?Não. O estabelecimento que possui até 3 (três) ECFs não precisa adotar o Mapa Resumo desde que não emita Cupom Fiscal de Cancelamento, não faça operação de desconto em documento fiscal ainda não totalizado e não proceda à emissão de "Comprovante Não Fiscal" por meio do ECF. Fundamento: § 1º do artigo 24, da Portaria CAT-55/98.

8.3. O que muda na escrituração quando não se usa o Mapa Resumo?Na hipótese em que não seja obrigatória a emissão do Mapa Resumo ECF o estabelecimento deve escriturar o livro Registro de Saídas, consignando as seguintes indicações em relação a cada equipamento:Na coluna "Documento Fiscal":a) como espécie: a sigla "CF";b) como série e subsérie: o número do ECF atribuído pelo estabelecimento;c) como números, inicial e final, do documento: os números de ordem, inicial e final, das operações ou das prestações do dia;Nas colunas "Valor Contábil" e "Base de Cálculo" de "Operações com Débito do Imposto", o montante das operações ou das prestações realizadas no dia, que deve ser igual à diferença entre o valor acumulado no final do dia e o acumulado no final do dia anterior, no Totalizador Geral (GT);Na coluna "Observações", o valor do Totalizador Geral (GT) e o número do Contador de Reduções.Fundamento: artigo 26 da Portaria CAT-55/98/

8.4. Como é feita a escrituração da Nota Fiscal ou NF-e solicitada pelo consumidor em conjunto com o Cupom Fiscal?Essa Nota Fiscal, modelo 1/1A ou NF-e, emitida com o CFOP 5.929, caso o adquirente seja de SP, ou 6.929, caso o adquirente seja de outro Estado, deverá ser escriturada no livro Registro de Saídas, sem débito do imposto, apenas na coluna "Observações", com a indicação do seu número e série, já que o imposto será debitado por meio do Cupom Fiscal, que ficará anexado à via fixa da Nota Fiscal emitida, obedecendo à disciplina do artigo 135, § 2º, do RICMS/2000.Veja também a questão relacionada aos procedimentos para a emissão desta nota fiscal em conjunto com o Cupom Fiscal.Fundamento: artigo 135, § 2º, do RICMS/2000 e artigos 25 e 26 da Portaria CAT-55/98.

9. O ECF E O SIMPLES NACIONAL

9.1. As microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) estão obrigadas ao uso do ECF?A obrigatoriedade quanto ao uso do ECF não se distingue por regime de apuração. Assim, as empresas optantes pelo Simples Nacional (microempresas e empresas de pequeno porte) estão sujeitas às mesmas regras de obrigatoriedade que as demais empresas.Recomendamos consulta à questão "Quem está obrigado ao uso do ECF", que detalha as condições desta obrigatoriedade na adoção do ECF. Fundamento: artigo: "caput" do artigo 135 e artigo 251 do RICMS/00

9.2. Que alíquotas uma empresa no Simples Nacional deve registrar na emissão de um Cupom Fiscal?O parágrafo 7º do artigo 2º da Resolução 10 do Comitê Gestor do Simples Nacional dispõe que em relação ao ECF deverão ser adotadas as normas de cada Estado.

Sendo assim, em São Paulo, o ECF deverá ser programado com as alíquotas normais dos produtos comercializados pelo estabelecimento (7%, 12%, 18% ou 25%) ou "F", no caso de mercadoria sujeita à Substituição Tributária, "I", no caso de mercadoria Isenta, ou "N", no caso de mercadoria não tributada. Contudo, não será considerado o imposto calculado pelo ECF. O imposto será apurado pela sistemática do Simples Nacional. Observar que no caso de produtos com Redução de Base de Cálculo, deverá ser programada a sua alíquota efetiva. No caso, por exemplo, de produto com tributação de 12%, sujeito a uma redução de Base de Cálculo de 30%, sua alíquota efetiva será 8,4%.Fundamento: artigo 15-A da Portaria CAT 55/98, artigo 2º da Resolução 10 CGSN e Lei Complementar 123/06.

9.3. O Cupom Fiscal impresso por uma empresa no Simples Nacional deve conter alguma mensagem específica?Tratando-se de contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - "Simples Nacional", o Cupom Fiscal por ele emitido deverá conter a expressão "ICMS a ser recolhido conforme LC 123/2006 - Simples Nacional.", no espaço destinado à impressão de mensagens promocionais. Fundamento: parágrafo único do artigo 15-A da Portaria CAT-55/98

9.4. Empresa no Simples Nacional deve utilizar mapa-resumo?Empresa optante pelo Simples e usuária do ECF deve utilizar o Mapa Resumo para apuração de sua receita bruta. Todavia, fica desobrigado o estabelecimento com até 3 ECFs, que não tenha feito operações de cancelamento, não emitiu cupom não fiscal, e não realizou desconto em cupom não totalizado.Fundamento: § 1º do artigo 24, da Portaria CAT-55/98

10. O ECF E SISTEMA AUTENTICADOR E TRANSMISSOR (SAT-CF-e)

10.1. Qual a diferença entre o ECF e o SAT-CF-e?O ECF é o equipamento que efetua a emissão de cupom fiscal, documento fiscal normalmente utilizado pelo varejo para registrar suas operações de venda. Já o SAT-CF-e refere-se ao Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico, instituído pelo Ajuste Sinief nº 11/10, e que emite o CF-e (Cupom Fiscal Eletrônico), um documento eletrônico que substitui o cupom fiscal.Para maiores informações sobre o SAT-CF-e, consulte www.fazenda.sp.gov.br/sat.

10.2. Quando está prevista a implantação do SAT-CF-e e qual o cronograma de obrigatoriedade?Consulte as informações sobre obrigatoriedade e cronograma de implantação em www.fazenda.sp.gov.br/sat.

10.3. Estou abrindo ou ampliando meu negócio. Preciso comprar um ECF ou já posso adquirir um SAT-CF-e?Tendo em vista que ainda não existem SAT-CF-e disponíveis para uso, caso o contribuinte esteja obrigado ao uso de ECF, deverá o mesmo fazê-lo de acordo com o artigo 251 do Regulamento do ICMS (RICMS/00).Fundamento: Artigo 251 do RICMS/00.

10.4. Como consigo mais informações sobre o SAT-CF-e?As informações mais recentes relativas ao projeto do Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos (SAT-CF-e) podem ser encontradas em www.fazenda.sp.gov.br/sat.

11. INFORMAÇÕES PARA INTERVENTORES TÉCNICOS

11.1. Qual providência deve tomar o interventor técnico para adquirir lacres?A confecção dos lacres será feita por conta e ordem do interventor técnico credenciado e mediante autorização prévia do Chefe do Posto Fiscal a que estiver vinculado devendo ser solicitada mediante requerimento em 3 (três) vias com, no mínimo, os dados exigidos pelo artigo 60 da Portaria CAT 55/98.Quando do recebimento dos lacres, o credenciado lavrará termo no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo 6, que consigne, no mínimo: a série, o número e a data da emissão da Nota Fiscal emitida pelo fabricante dos lacres, a quantidade e os números, inicial e final, dos lacres, a data da lavratura, a assinatura, o nome e a identificação do signatário.A perda ou extravio de lacre deverá ser comunicado pelo credenciado ao Posto Fiscal a que estiver vinculado, mediante Declaração Cadastral (DECA).Na hipótese de descredenciamento, de cessação de atividade ou de alteração de número de inscrição estadual do credenciado, o estoque de lacres não utilizados deverá ser entregue para inutilização ao Posto Fiscal a que estiver vinculado o contribuinte.Fundamento: artigos 60 a 63 da Portaria CAT 55/98

11.2. Em quais hipóteses deve ser emitido o Atestado de Intervenção?O credenciado deverá emitir esse Atestado quando da primeira instalação do lacre ou em qualquer remoção do lacre (exceto casos de violação de lacre). O Atestado deverá conter todos os dados referidos no artigo 65 da Portaria CAT-55/98, com suas respectivas alterações.

O atestado de intervenção deve ser cadastrado pelo Interventor Técnico no Posto Fiscal Eletrônico (www.pfe.fazenda.sp.gov.br), em até 60 dias da sua emissão. Autorizações ECF > Pedido > Atestado de Intervenção.

Até 02/05/2012, quando inicia a vigência da Portaria CAT 40/2012, o interventor tem o prazo de 10 dias para inserir atestados de intervenção no PFE.

Fundamento: artigos 64 e 65 da Portaria CAT-55/98 e artigo 66 da Portaria CAT 55/98, com vigência a partir de 02/05/2012.

11.3. A quem devem ser destinadas as vias do Atestado de Intervenção?Esse Atestado será feito, no mínimo, em 2 (duas) vias, sendo a primeira para o estabelecimento usuário do ECF e a segunda via ficará no estabelecimento emitente.

O estabelecimento interventor procederá à inserção dos dados do Atestado de Intervenção, até 60 (sessenta) dias após a sua emissão, na página do Posto Fiscal Eletrônico - PFE, por meio da internet, no endereço www.pfe.fazenda.sp.gov.br, no formulário denominado Atestado de Intervenção em Equipamento Emissor de Cupom Fiscal, sendo excetuados os casos previstos nos artigos 57 e 58 da Portaria CAT-55/98, com suas respectivas alterações.

Até 02/05/2012, quando inicia a vigência da Portaria CAT 40/2012, o interventor tem o prazo de 10 dias para inserir atestados de intervenção no PFE.

Fundamento: artigo 66 da Portaria CAT-55/98, com vigência a partir de 02/05/2012.

11.4. Como devem ser indicadas, no ECF, as reduções de base de cálculo?O percentual a ser gravado no totalizador parcial deve ser aquele relativo à carga tributária líquida, também tratada como alíquota efetiva, conforme já expressamente previsto na legislação, no tocante a determinadas operações. Como exemplo, citamos as operações internas com produtos da chamada "cesta básica", relativamente às quais deve ser gravado o percentual de 7% (sete por cento). Para isso, é necessária, como regra, a intervenção de um técnico credenciado.Fundamento: artigos 3º do Anexo II do RICMS/2000 e 15, § 4º, da Portaria CAT-55/98.12. INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVEDORES DE APLICATIVOS COMERCIAIS

12.1. O que é o Aplicativo Comercial?É o Programa Aplicativo Fiscal que se comunica com o ECF para efetuar a impressão do cupom fiscal. É comum também ser chamado de "Aplicativo do Frente de Loja", ou "software de automação comercial".

Fundamento: artigo 2º, inciso XIV, da Portaria CAT 55/98 e Portaria CAT 108/03.

12.2. O Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), a que se refere o Convênio ICMS 15/08, deve ser utilizado pelos contribuintes paulistas?

O PAF-ECF, de que trata Convenio ICMS 15/08, não foi disciplinado na legislação do Estado de São Paulo, portanto, não há obrigatoriedade da sua utilização nos equipamentos ECF instalados nos estabelecimentos dos contribuintes paulistas.

Entretanto, observamos que qualquer Software “aplicativo de frente de loja” utilizado nos equipamentos ECF de estabelecimentos paulistas bem como seu desenvolvedor (empresa ou autônomo) devem ser cadastrados na SEFAZ/SP.

O cadastramento do aplicativo e de seu respectivo desenvolvedor deve ser efetuado por meio do Posto Fiscal Eletrônico, em http://pfe.fazenda.sp.gov.br, conforme artigo 1º da Portaria CAT 108/03. Posteriormente a esse procedimento na Internet deve-se enviar, pelo correio, a documentação relacionada no artigo 2º da Portaria CAT 108/03, ao seguinte endereço:

SECRETARIA DE FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO Av. Rangel Pestana, 300 – 10º andar – DEAT - Supervisão de Documentos DigitaisCentro Sé – São Paulo – CapitalCEP: 01017-911

Cumpridos estes passos, o aplicativo comercial poderá ser comercializado no estado.

Fundamento: Portaria CAT 108/03.

12.3. Como acessar a página do Posto Fiscal Eletrônico para fazer o cadastro dos dados do desenvolvedor e do software aplicativo?Efetue os seguintes passos:1. Acessar http://www.pfe.fazenda.sp.gov.br/ . 2. O desenvolvedor deverá acessar em: Posto Fiscal Eletrônico > Serviços > Serviços Eletrônicos ICMS> tipo de usuário: Desenvolvedor ECF; 3. Caso ainda não tenha "Usuário" e "Senha", deve-se clicar no link que fica abaixo desses campos. 4. Ao final do fluxo de cadastramento da empresa/desenvolvedor, o sistema do PFE apresentará tela para cadastramento de usuário e senha; 5. De posse do usuário e senha, o desenvolvedor deverá acessar novamente o sistema para cadastrar o aplicativo comercial. Fundamento: Portaria CAT 108/03.

12.4. Quais as penalidades que podem ser aplicadas ao desenvolvedor de aplicativo que não atende à legislação paulista?O desenvolvedor de aplicativo comercial é solidário quanto ao pagamento do imposto devido quando tiver desenvolvido, licenciado, cedido, fornecido, instalado, alterado ou prestado serviço de manutenção a programas aplicativos ou ao "software" básico do equipamento ECF, capacitando-os a fraudar o registro de operações ou prestações. As penalidades a que está sujeito encontram-se detalhadas no artigo 85 da Lei 6374 /89 e no artigo 527 do Regulamento do ICMS (RICMS/00), sem prejuízo

do encaminhamento, quando for o caso, ao Ministério Público, de notícia de crime contra a ordem tributária, para fins penais.Fundamento: Portaria CAT 108/03, item X do artigo 12 e artigo 527 do RICMS/00 e artigo 85 da Lei 6.374/89

12.5. Já sou cadastrado no Posto Fiscal Eletrônico e perdi minha senha. Como devo proceder? Caso a empresa desenvolvedora tenha perdido a senha de acesso ao sistema, será necessário enviar os documentos abaixo relacionados para a SEFAZ/SP, no seguinte endereço:Sefaz/SPDEAT IV - Supervisão de Documentos Digitais - Equipe ECF10° andarAv. Rangel Pestana, 300 - São Paulo – SPCEP 01017-911Deve ser anexada a ser anexada seguinte documentação:1. Requerimento em que conste dados de endereço, telefone e e-mail do desenvolvedor. O requerimento deverá ser assinado por um dos sócios, com nome identificado abaixo; 2. Cópia de CPF deste sócio; 3. Impressão de comprovante cadastral no CNPJ; Após o recebimento e análise da documentação, uma nova senha será enviada automaticamente ao endereço de e-mail informado.