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Introdução ao Direito Previdenciário (Minicurso Gratuito) Aula 3 Prof. Eduardo Fávero

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Introdução ao Direito Previdenciário

(Minicurso Gratuito)

Aula 3

Prof. Eduardo Fávero

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Introdução ao Direito Previdenciário Minicurso Gratuito

Aula 3

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Olá, seja bem-vindo(a) à aula 3 Minicurso Gratuito “Introdução ao Direito Previdenciário”.

SUMÁRIO

INFORMAÇÕES INICIAIS ................................................................................... 2

CONTEÚDO DA AULA 3 ...................................................................................... 3

1. REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS) ...................................... 4

1.1 TIPOS DE APOSENTADORIAS NO RPPS ...................................................... 6

1.2 CÁLCULO DO VALOR DOS BENEFÍCIOS ...................................................... 8

2. REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR .....................................................13

2.1 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DOS SERVIDORES PÚBLICOS ......................15

ESQUEMAS E RESUMOS DA AULA ......................................................................18

QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................20

QUESTÕES – SEM COMENTÁRIOS ......................................................................28

GABARITO ......................................................................................................32

INFORMAÇÕES INICIAIS

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Aula 3

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@prof.eduardo.favero.dprev

Eduardo.favero

Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas ao estudo desta

disciplina, siga minhas mídias sociais:

CONTEÚDO DA AULA 3

Nesta aula iremos apresentar a você o Regime Próprio de Previdência Social

e o Regime de Previdência Complementar. Veremos os aspectos introdutórios

de cada um deles.

Em nosso curso regular temos todos esses assuntos analisados em detalhe.

Aqui o nosso objetivo é mostrar um pouco do que você poderá ter acesso

adquirindo nosso curso.

Boa sorte!

Padronização de siglas

- Código de Defesa do Consumidor: CDC

- Constituição Federal de 1988: CF88

- Emenda Constitucional - EC

- Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal: Funpresp

- Instituto Nacional do Seguro Social: INSS

- Lei Complementar – LC

- Regime Geral da Previdência Social – RGPS

- Regime Próprio de Previdência Social – RPPS

- Regulamento da Previdência Social – RPS

- Serviço Público - SP

- Superintendência de Previdência Complementar - Previc

- Superintendência de Seguros Privados – Susep

- Superior Tribunal de Justiça - STJ

- Tribunal Regional do Trabalho - TRT

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1. REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS)

Um regime Próprio de Previdência Social (RPPS) é o criado pelos entes

federados (União, Estados, DF e Municípios) para os seus servidores públicos

detentores de cargo efetivo, conforme previsto no art.40 da CF88:

CF88

Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos

efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo

ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados

critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. (redação alterada pela

EC 103/2019)

A União, os estados e grande parte dos municípios já possuem seu

regime próprio. Entretanto, nos municípios pequenos, com menor

população, não há RPPS. Neles, os servidores públicos de cargo

efetivo estão filiados ao RGPS.

Até a promulgação da reforma da previdência social de 2019 (EC

103/2019), os entes federados tinham o dever de instituir seu RPPS. Com a

reforma, agora os municípios que não possuem seu RPPS não mais poderão

institui-lo.

O RPPS possui caráter contributivo e solidário: os servidores da ativa,

e também os aposentados e pensionistas, contribuem mensalmente para a

sustentação do regime, assim como o ente federado também participa!

Também deve haver, por parte do ente federado, a preocupação com o

equilíbrio financeiro (curto prazo) e atuarial (médio e longo prazo), para

que o RPPS seja sustentável. Ou seja, deve haver uma preocupação para que

as receitas para o custeio das despesas com benefícios sejam suficientes, tanto

para o ano em questão, como para o médio e longo prazo.

A CF88 veda expressamente a existência de mais de um RPPS por ente

federado, assim como a de mais de uma unidade gestora do próprio RPPS,

excetuando o caso do regime previdenciário dos militares:

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CF88

Art.40 §20. É vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social

e de mais de um órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo,

abrangidos todos os poderes, órgãos e entidades autárquicas e fundacionais, que

serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os critérios, os parâmetros e

a natureza jurídica definidos na lei complementar de que trata o § 22. (redação

dada pela EC 103/2019)

A lei complementar de que trata o novo §22 do art.40 da CF88 tratará da

regulamentação dos RPPS de todos os entes, em substituição à Lei 9.717/97.

Veja como isso pode cair em sua prova!

QUESTÃO DE PROVA

2018 - DPE-AM - Assistente Técnico de Defensoria - Assistente Técnico Administrativo

Atualmente o ordenamento jurídico prevê a existência do Regime Geral de

Previdência Social e do Regime Próprio de Previdência Social, este último aplicável

aos servidores

(A) públicos, titulares de cargos efetivos ou não, desde que tenham ingressado no

serviço público por concurso, após 19/12/2003, data da Emenda Constitucional de

n° 41.

(B) dos entes federativos que sejam titulares de cargos efetivos e aos empregados

públicos das suas autarquias e fundações.

(C) titulares de cargos efetivos da Administração pública direta e indireta, inclusive

empresas públicas e sociedades de economia mista, em razão do regime jurídico

único.

(D) dos entes federativos e de suas autarquias e fundações, titulares de cargos

efetivos.

(E) titulares de cargos efetivos da União, dos Estados e do Distrito Federal, não se

aplicando aos servidores da Administração indireta de referidos entes, tampouco aos

servidores dos municípios, em razão do princípio federativo.

Resposta: D

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Importante mencionar que o RPPS abrange os servidores que trabalham

nas autarquias e fundações públicas dos entes. Aplica-se, portanto, a pessoas

jurídicas de direito público, não sendo extensivo às empresas públicas e

sociedades de economia mista, que são pessoas jurídicas de direito privado e

utilizam como regime para seus empregados a Consolidação das Leis do

Trabalho (CLT).

O esquema abaixo resume o conteúdo deste tópico:

1.1 TIPOS DE APOSENTADORIAS NO RPPS

A CF88, após a promulgação da reforma da previdência de 2019, prevê

três tipos de aposentadorias para os servidores pertencentes ao RPPS (art.40,

§1º, incisos I, II e III e art. 10 da EC103/19):

a) por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver

investido, quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória

a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das

condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do

respectivo ente federativo;

RPPS

CaráterContributivo

Solidário

EquilíbrioFinanceiro

Atuarial

Servidores Públicos com cargo efetivo

Administração Direta

Autarquias e Fundações PúblicasUm por ente

Uma unidade gestora por ente

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b) compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição,

aos 75 anos de idade, na forma de lei complementar (LC 152/2015).

c) voluntariamente, no âmbito da União, desde que completem os seguintes

requisitos

➢ 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta

e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante

emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o

tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei

complementar do respectivo ente federativo.

➢ 25 (vinte e cinco) anos de contribuição;

➢ 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público; e

➢ 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria;

Segue esquema resumo dos tipos de aposentadoria no RPPS da União:

Vamos ver como isso pode cair na sua prova!

Aposentadoria no RPPS da

União

Incapacidade Permanente

Insuscetível de readaptação

Avaliações Periódicas

Voluntária

H 65 anos

M 62 anos

25 anos de contribuição

10 anos de serviço público

5 anos no cargo

Compulsória 75 anos

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QUESTÃO DE PROVA

2018 - STJ - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal (adaptada).

Acerca dos regimes próprios e complementares de previdência social, julgue o item

subsequente. Um servidor público federal poderá se aposentar aos sessenta e cinco

anos de idade, voluntariamente, com proventos proporcionais, desde que cumpra o

mínimo de dez anos na carreira e cinco anos no cargo, ainda que não possua vinte e

cinco anos de tempo de contribuição.

ERRADO

Antes da reforma da previdência, havia a

possibilidade de o servidor se aposentar voluntariamente por

idade, com proventos proporcionais, mesmo sem possuir o

necessário tempo de contribuição. Agora, os 25 anos de

contribuição são requisito fundamental, havendo somente as

três formas acima mencionadas de aposentadoria.

1.2 CÁLCULO DO VALOR DOS BENEFÍCIOS

Nos RPPS, os valores dos proventos de aposentadoria possuem um limite

mínimo, que é o salário mínimo nacional, e um valor máximo, que é o teto do

Regime Geral de Previdência Social. Caso o servidor deseje receber um valor

maior que este, precisará contribuir para sua previdência complementar.

CF88

Art.40, §2º.

Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que

se refere o § 2º do art. 201 [SALÁRIO MÍNIMO] ou superiores ao limite máximo

estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, observado o disposto nos §§

14 a 16 [REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR

PÚBLICO].(redação dada pela EC 103/2019)

Os servidores federais que ingressaram após 2013 já são inscritos

automaticamente na Funpresp, mas tem a opção de saírem, pois uma das

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características fundamentais dos regimes de previdência complementar é ser

facultativo.

E como fica o cálculo do valor da aposentadoria?

CF88

art.40, §3º

As regras para cálculo de proventos de aposentadoria serão disciplinadas em lei

do respectivo ente federativo (redação dada pela EC 103/2019).

Não disse muita coisa, né? Mas a EC 103/2019 estabeleceu uma forma

mais clara para o cálculo do benefício, que vale tanto para o RPPS da União como

para o RGPS, até que venha tal lei.

EC 103/2019

Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de

previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a

média aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações

adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao

Regime Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes

das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal,

atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do

período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da

contribuição, se posterior àquela competência.

Assim, ao invés de se tomar como base as 80% maiores

contribuições, para o cálculo dos benefícios, após a reforma da

previdência, irá se tomar como base todas as contribuições

efetuadas desde julho de 1994. Caso o trabalhador/servidor

tenha começado a trabalhar após tal competência, irá se tomar como base todas

as contribuições que tenha efetuado em toda sua vida laboral.

Mas não ache que será fácil ter essa média como valor de sua

aposentadoria. Vejamos:

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EC 103/2019

Art. 26 § 2º O valor do benefício de aposentadoria corresponderá a 60% (sessenta

por cento) da média aritmética definida na forma prevista no caput e no §

1º, com acréscimo de 2 (dois) pontos percentuais para cada ano de

contribuição que exceder o tempo de 20 (vinte) anos de contribuição

Como o servidor público precisa ter 25 anos de contribuição, ele já

começa com 70% da média. Para ter 100% da média como valor de sua

aposentadoria, precisará ter 40 anos de contribuição (15 anos adicionais lhe dará

mais 30 pontos = 100%).

A CF88, mesmo após a reforma da previdência de 2019, ainda veda a

concessão de aposentadorias diferenciadas, mas restaram as seguintes

exceções:

CF88

Art. 40 §4º

É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de

benefícios em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto nos §§

4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º (redação dada pela EC 103/2019)

Veja que a reforma da previdência de 2019 deixou quatro possibilidades

para a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para que as pessoas

pudessem se aposentar. Vejamos cada uma delas:

CF88

Art.40 §4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente

federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de

servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação

biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar (redação

dada pela EC 103/2019)

Os servidores com deficiência continuam com direito de se aposentar

com condições diferenciadas. A EC 103/19 apenas trouxe a necessidade de eles

serem submetidos a uma avaliação biopsicossocial. E o que é isso? É uma

avaliação mais completa, além da mera perícia médica, que visa a analisar

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outros aspectos da vida do servidor, a fim de determinar se sua deficiência

realmente lhe impede de continuar trabalhando além da idade determinada.

Essa avaliação deverá ser realizada por equipe multiprofissional e

interdisciplinar, envolvendo, além do médico, o psicólogo e o assistente social.

Assim, não somente os portadores de necessidade especiais terão

direito a aposentadoria diferenciada, mas também aqueles que realizem

atividades perigosas (de risco) ou que possam prejudicar a saúde e a integridade

física, semelhante à aposentadoria especial do RGPS.

CF88

Art.40 § 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente

federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de

ocupantes do cargo de agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de

policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII do

caput do art. 52 [POLÍCIA LEGISLATIVA] e os incisos I a IV do caput do art. 144

[POLÍCIAS FEDERAL, RODOVIÁRIA FEDERAL, FERROVIÁRIA FEDERAL E

POLÍCIAS CIVIS] (redação dada pela EC 103/2019)

As categorias mencionadas acima terão direito a condições diferenciadas

para se aposentarem. As idades mínimas dessas categorias (exceto para polícia

civil que deverá ter tratamento específico nas constituições estaduais e nas leis

dos estados) para se aposentar variarão entre 52 e 55 anos (conforme art. 5º

da EC 103/2019, caput e §3º), tomando-se como base a LC 51.

CF88

Art.40 § 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente

federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de

servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes

químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses

agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação

Agora não mais a Constituição relaciona atividades de risco como aptas

para terem requisitos diferenciados para que o servidor que as exerce possa se

aposentar mais cedo. As atividades devem ser de exposição efetiva a

agentes prejudiciais à saúde, sejam físicos, químicos ou biológicos.

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Além disso, um profissional, simplesmente por pertencer a uma categoria

profissional ou ter determinada ocupação, que em tese, estaria exposta a tais

agentes, por si só, não terá direito às condições diferenciadas. Terá que

demonstrar a efetiva exposição aos agentes.

Vamos ver como isso pode cair em sua prova:

QUESTÃO DE PROVA

2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas - Prova 2 (adaptada

para 2019)

A EC n.º 103/2019 inovou no sistema de previdência dos servidores públicos efetivos,

ao vedar a adoção de critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria,

ressalvadas as situações definidas em lei ordinária no caso de pessoas portadoras de

deficiência que exerçam atividade de efetiva exposição a agentes que prejudiquem a

sua saúde.

ERRADO

A Constituição coloca como exceção os servidores portadores de

deficiência ou os que exercem atividades que sejam exercidas com

efetiva exposição aos agentes prejudiciais à saúde. Não precisa

acumular duas dessas condições, uma já basta!

CF88

Art 40 § 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em

5 (cinco) anos em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso

III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de

magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em

lei complementar do respectivo ente federativo. (redação dada pela EC 103/19)

O(A) professor(a) da educação básica, setor da educação que envolve

a educação infantil, o ensino fundamental – 1º a 9º anos, e o ensino médio – 1º

a 3º anos, que for servidor público federal, também tem direito a condições

diferenciadas de aposentadoria:

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EC 103/2019

Art. 10 §2º

III – o titular do cargo federal de professor, aos 60 (sessenta) anos de idade, se

homem, aos 57 (cinquenta e sete) anos, se mulher, com 25 (vinte e cinco) anos

de contribuição exclusivamente em efetivo exercício das funções de magistério na

educação infantil e no ensino fundamental e médio, 10 (dez) anos de efetivo

exercício de serviço público e 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que for

concedida a aposentadoria, para ambos os sexos.

2. REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

A Carta Magna trata do regime de previdência complementar no art. 202:

CF88

Art. 202

O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma

autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo,

baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado,

e regulado por lei complementar.

Regimes Próprios de Previdência

Social

Professores Federais

10SP + 5Cargo

H 60I + 25C

M 57I + 25C

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Vamos elencar então as principais características do regime de

previdência complementar:

➢ é facultativo! É necessária a manifestação da vontade

da pessoa para que ela participe da previdência complementar!

➢ é complementar aos regimes já existentes, o RGPS e o

RPPS. O RGPS possui um teto para os benefícios. Se o beneficiário quiser ganhar

mais em sua aposentadoria ou deixar uma pensão por morte mais generosa para

seus dependentes, vai ter que contribuir para a previdência complementar. O

mesmo se aplica aos beneficiários dos RPPS não satisfeitos com os valores que

irá receber de aposentadoria ou pensão para os dependentes.

➢ é autônomo em relação tanto ao RGPS como ao RPPS! Não há uma

ligação estabelecida com eles.

➢ pode ser público ou privado.

A previdência complementar aberta é privada. É oferecida por instituições

financeiras que ofertam planos no mercado e qualquer pessoa pode contratar.

Por isso, diz-se que é contratual. É muito semelhante a uma aplicação

financeira normal, oferecida a toda a sociedade, como a poupança, ações,

fundos, títulos, etc, apenas oferecendo a possibilidade de uma renda

permanente vitalícia no futuro, após um período de contribuições.

➢ é contributivo e adota o regime de capitalização, aquele em que

cada um tem uma conta própria e o que for nela depositado é que irá render

juros e financiará os futuros benefícios.

➢ é baseado na constituição de reservas que garantam o benefício

contratado. É regime de capitalização!

Vejamos como isso pode cair na sua prova:

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QUESTÃO DE PROVA

2018 - EMAP - Analista Portuário - Financeira e Auditoria Interna

A previdência privada, ou previdência complementar, é um sistema de caráter

compulsório em que se acumulam recursos para a garantia de renda mensal futura.

ERRADO

A previdência complementar não tem caráter compulsório e sim,

facultativo! Qualquer questão que induzir você a pensar diferente estará errada!

2.1 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DOS SERVIDORES

PÚBLICOS

Os servidores públicos vinculados a algum RPPS também podem aderir a

um plano de previdência complementar patrocinado pelo próprio ente federado.

A União, os Estados, o DF e os municípios, assim como suas autarquias e

fundações, estavam autorizados pela CF88 a instituírem seus regimes de

previdência complementar para os servidores públicos titulares de cargo

efetivo, os quais, de forma facultativa, podem aderir (é contrato de

adesão) a esses novos regimes:

CF88

Art.40

§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de

iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar

para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite

máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das

aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social,

ressalvado o disposto no §16. (redação dada pela EC 103/2019)

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A reforma da previdência trouxe a obrigatoriedade para os

entes federados instituírem o regime de previdência

complementar para servidores públicos ocupantes de cargo

efetivo. Agora não mais eles podem instituir tal regime, eles

estão constitucionalmente obrigados a fazê-lo!

CF88

Art. 40 § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá

plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o

disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de

previdência complementar ou de entidade aberta de previdência

complementar. (redação dada pela EC 103/2019)

A EC 103/2019 incluiu a possibilidade de que entidades abertas

de previdência complementar, normalmente ligadas a

instituições financeiras e seguradoras, possam oferecer os

planos de benefícios aos servidores vinculados a algum RPPS.

A lei de iniciativa do Poder Executivo do ente é que

regulamentará tal questão. Muito cuidado! As bancas devem testar se você já

tem conhecimento desta novidade!

Importante ressaltar que essas entidades criarão planos de

contribuição definida: o servidor sabe o quanto paga, mas não sabe o quanto

receberá de aposentadoria, o que dependerá do rendimento a ser auferido nos

anos em que estará contribuindo. Esse tipo de plano se diferencia do plano de

benefício definido, o qual o servidor sabia o quanto iria receber de

aposentadoria no futuro. Esse plano parece melhor para o servidor, mas já levou

a diversos fundos de pensão de estatais brasileiras a ficarem em situação

financeira muito difícil (sem falar da má gestão...). Por isso, atualmente a

própria constituição estabelece que os planos serão de contribuição definida.

Desde já, então, é importante que você diferencie os dois tipos de

entidades de previdência complementar e suas características

principais. Os planos oferecidos pelas entidades abertas são

oferecidos a todos, são verdadeiras aplicações financeiras,

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Aula 3

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produtos. Por isso, estão submetidos ao Código de Defesa do Consumidor (CDC)

e o órgão fiscalizador é a Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Já os planos das entidades fechadas são restritos aos empregados e

servidores públicos dos entes ou das empresas que as patrocinam. Por exemplo,

a Funcef só é destinada aos funcionários da Caixa Econômica Federal. Se você

não é funcionário da Caixa não pode aderir a um plano de previdência

complementar da Funcef.

Esses planos têm características previdenciárias, pois oferecem, num só

pacote, cobertura a riscos contra doença, invalidez, e morte. No caso da

previdência aberta, há a necessidade de se contratar planos específicos para

cada um desses riscos mencionados. A fiscalização das entidades fechadas de

previdência é feita pela Superintendência Nacional de Previdência

Complementar (Previc).

Segue abaixo um esquema resumo sobre os tipos de previdência

complementar:

ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Qualquer um pode contratar os planos

É aplicação financeira

Submetida à regulação e à fiscalização da SUSEP

Submetida às normas do CDC

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ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Agora vamos revisar nossos esquemas e praticar o que aprendemos!

ESQUEMAS E RESUMOS DA AULA

Somente empregados/servidores/associados podem aderir

Tem características previdenciárias

Submetida à regulação e à fiscalização da PREVIC

Não está submetida às normas do CDC

Regime de Previdência Complementar

RPPS

CaráterContributivo

Solidário

EquilíbrioFinanceiro

Atuarial

Servidores Públicos com cargo efetivo

Administração Direta

Autarquias e Fundações PúblicasUm por ente

Uma unidade gestora por ente

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APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA NO RPPS

ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Qualquer um pode contratar os planos

É aplicação financeira

Submetida à regulação e à fiscalização da SUSEP

Submetida às normas do CDC

Professores Federais

10SP + 5Cargo

H 60I + 25C

M 57I + 25C

Aposentadoria no RPPS da

União

Incapacidade Permanente

Insuscetível de readaptação

Avaliações Periódicas

Voluntária

H 65 anos

M 62 anos

25 anos de contribuição

10 anos de serviço público

5 anos no cargo

Compulsória 75 anos

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ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

QUESTÕES COMENTADAS

Meu amigo, minha amiga, terminamos a parte teórica da aula. Agora

vamos mergulhar em algumas questões para você praticar! Nesta seção da aula

você encontrará o enunciado de cada questão acompanhado diretamente pelos

meus comentários e a resposta. Caso você queira resolver as questões sem ver

o comentário, pule esta parte e vá direto para o próximo tópico – Questões sem

comentários.

Somente empregados/servidores/associados podem aderir

Tem características previdenciárias

Submetida à regulação e à fiscalização da PREVIC

Não está submetida às normas do CDC

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1 - CESPE - 2018 - PGM - Manaus - AM - Procurador do Município (adaptada)

Em relação aos regimes próprios de previdência dos servidores públicos

e à previdência complementar, julgue o item seguinte.

Os entes federados devem instituir regime de previdência

complementar para seus respectivos servidores efetivos, por intermédio

de entidades fechadas ou de entidades abertas de previdência

complementar, e mediante adesão facultativa.

Perfeito, conforme a nova redação do art.40, §§14 e 15, da CF88,

instituído pela Emenda Constitucional 103/2019:

§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime

de previdência complementar para servidores públicos

ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos

benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das

aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência

social, ressalvado o disposto no §16.

§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14

oferecerá plano de benefícios somente na modalidade

contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será

efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência

complementar ou de entidade aberta de previdência

complementar.

Ressalto que o regime de previdência complementar é, por definição,

facultativo.

CERTO

2 - FCC - 2018 - DPE-AM - Assistente Técnico de Defensoria - Assistente Técnico

Administrativo. Atualmente o ordenamento jurídico prevê a existência do

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Regime Geral de Previdência Social e do Regime Próprio de Previdência

Social, este último aplicável aos servidores

(A) públicos, titulares de cargos efetivos ou não, desde que tenham

ingressado no serviço público por concurso, após 19/12/2003, data da

Emenda Constitucional de n° 41.

(B) dos entes federativos que sejam titulares de cargos efetivos e aos

empregados públicos das suas autarquias e fundações.

(C) titulares de cargos efetivos da Administração pública direta e

indireta, inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista,

em razão do regime jurídico único.

(D) dos entes federativos e de suas autarquias e fundações, titulares de

cargos efetivos.

(E) titulares de cargos efetivos da União, dos Estados e do Distrito

Federal, não se aplicando aos servidores da Administração indireta de

referidos entes, tampouco aos servidores dos municípios, em razão do

princípio federativo.

O RPPS é aplicável aos servidores públicos titulares de cargo efetivo,

incluindo as autarquias e fundações públicas, pertencentes à

administração indireta. Não há limitação temporal, não se estende aos

empregados públicos, nem às empresas públicas e sociedades de

economia mista. Estende-se aos servidores dos municípios, desde que

titulares de cargo efetivo.

Resposta: D

3 - CESPE - 2018 - PGM - Manaus - AM - Procurador do Município

Em relação aos regimes próprios de previdência dos servidores públicos

e à previdência complementar, julgue o item seguinte.

Para a aposentadoria voluntária por idade de servidor, são exigidos

idade mínima e tempo mínimo de efetivo exercício no serviço público e

no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, hipótese em que os

proventos serão proporcionais ao tempo de contribuição.

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Essa é a regra que existia para a aposentadoria voluntária por idade

antes da reforma da previdência de 2019. Por isso, o gabarito original

da questão era CERTO. Mas agora o servidor precisa de 25 anos de

contribuição para poder se aposentar, além da idade, do tempo de

serviço público e no cargo. Lei federal irá definir a forma de cálculo do

benefício, e enquanto ela não é editada, o salário de benefício será

equivalente à média aritmética de todas as contribuições realizadas

desde julho de 1994. Com 25 anos de contribuição, o valor da

aposentadoria será somente 70% dessa média.

ERRADO

4 - FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária (adaptada).

Considerando-se as normas constitucionais relativas à seguridade

social dos servidores públicos, é correto afirmar:

(A) o regime próprio de previdência social dos servidores titulares de

cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante

contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de

aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o

equilíbrio financeiro e atuarial.

(B) a aposentadoria compulsória dos servidores se dá aos setenta anos

de idade, com proventos integrais, desde que cumprido tempo mínimo

de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo

efetivo em que se dará a aposentadoria.

(C) o servidor abrangido pelo regime de previdência previsto no artigo

40 da Constituição Federal será aposentado por incapacidade

permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando

suscetível de readaptação, hipótese em que será facultativa a realização

de avaliações periódicas para verificação da continuidade das

condições.

(D) a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de

aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que cuida o artigo 40 da

Constituição Federal é vedada, ainda que se trate de servidores que

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exerçam atividades em que fiquem efetivamente expostos a agentes

prejudicais à saúde.

(E) o requisito de idade será reduzido em cinco anos para a

aposentadoria voluntária do professor federal que comprove

exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério

na educação infantil e no ensino fundamental e médio, não havendo a

necessidade de tempo mínimo de contribuição.

A Alternativa A está correta, pois traz a nova redação do caput do art.

40 da CF88 após a reforma da previdência de 2019 (EC 103/19).

No art.40, §1º, II, da CF88, estão definidas as condições para a

aposentadoria compulsória dos servidores integrantes de RPPS:

proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70

(setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na

forma de lei complementar. A LC 152/2015 cumpriu o previsto na EC

88/2015 e estendeu a todos os servidores públicos de todos os entes

federados a aposentadoria compulsória aos 75 anos de idade. Os

requisitos de tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço

público e cinco anos no cargo efetivo são para a aposentadoria

voluntária. Alternativa B errada.

O art. 40, §1º, I, alterado pela EC 103/2019, determina que somente

se o trabalhador for considerado insuscetível de reabilitação é que

poderá se aposentar por incapacidade permanente para o trabalho.

Além disso, será obrigatória a realização de avaliações periódicas para

verificação da continuidade das condições. Alternativa C errada.

O § 4-C do art.40 define: “Poderão ser estabelecidos por lei

complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de

contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas

atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos,

físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes,

vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação”.

Alternativa D errada.

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O § 5º do art.40 dispõe que os requisitos de idade serão reduzidos

em cinco anos para o professor vinculado a RPPS que comprove

exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério

na educação infantil e no ensino fundamental e médio. Mas a EC

103/2019 exige 25 anos de contribuição. Alternativa E errada.

Resposta: A

5 - CESPE - 2018 - TCE-PB - Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas

(atualizada)

À luz da legislação específica pertinente aos RPPS, julgue os itens a

seguir.

I A Emenda Constitucional n.º 103/2019 prevê a possibilidade de

aposentadoria do servidor aos cinquenta e três anos de idade sem

prejuízo do valor dos proventos.

II É vedada, sem ressalva, a adoção de requisitos e critérios

diferenciados para a concessão de aposentadorias.

III É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria por RPPS,

ressalvadas as aposentadorias oriundas de cargos acumuláveis.

IV Como regra geral, é imprescindível o exercício de vinte e cinco anos

de serviço público federal para aposentadoria com fundamento na

Emenda Constitucional n.º 103/2019.

Estão corretos os itens:

(A) I

(B) II

(C) I e II

(D) II e III

(E) III e IV

Com relação ao item I, a EC 109/2019 instituiu condições para que o

policial federal, rodoviário federal, ferroviário federal, legislativo, do

DF, agente penitenciário ou socioeducativo, se aposentarem com idade

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mínima entre 52 e 55 anos. Mas a regra geral para os servidores é 62

anos para mulheres e 65 anos para os homens. Item I errado.

Há ressalvas na questão da vedação do estabelecimento de critérios

diferenciados para a concessão de aposentadorias no setor público. Há

exceção para os portadores de necessidades especiais, os que estão

em atividades que os exponham a agentes prejudiquem a saúde. Item

II errado.

Há realmente a vedação do recebimento de 2 ou mais aposentadorias

no RPPS, excetuando os cargos acumuláveis (dois de professor, um

técnico e outro de professor, ou dois da área da saúde). Item III

correto.

A EC 103/19 trouxe essa regra geral para a aposentadoria do servidor

público federal, que exige 25 anos de efetivo exercício no serviço

público, 15 anos de carreira e 5 anos no cargo. Item IV correto.

Resposta: E

6 - FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário - Oficial de Justiça

Avaliador.

O regime de previdência complementar dos servidores públicos será

instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observados

os princípios e regras constitucionais aplicáveis ao regime de

previdência privada, no que couber, por intermédio de entidades

(A) abertas ou fechadas, que oferecerão aos respectivos participantes

planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.

(B) abertas, que oferecerão aos respectivos participantes planos de

benefícios somente na modalidade de benefício definido.

(C) fechadas, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos

participantes planos de benefícios somente na modalidade de

contribuição definida.

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(D) fechadas, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos

participantes planos de benefícios na modalidade de contribuição

variável.

(E) fechadas, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos

participantes planos de benefícios na modalidade de benefício definido.

Após a promulgação da EC 103/2019, os §§ 14 e 15 do art.40 da CF88

dispõem que o regime de previdência complementar dos servidores

públicos titulares de cargo efetivo será instituído por lei de iniciativa do

respectivo Poder Executivo, por intermédio de entidades de

previdência complementar, abertas ou fechadas, que oferecerão

aos respectivos participantes planos de benefícios somente na

modalidade de contribuição definida.

O gabarito original da questão era a Alternativa C, pois antes da

reforma da previdência não havia a previsão de que entidades abertas

pudessem administrar a previdência complementar do servidor público

de cargo efetivo.

Resposta: A

7 - CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Técnico Judiciário - Área

Administrativa.

A União, os estados, o DF e os municípios podem instituir regime de

previdência complementar para seus respectivos servidores titulares de

cargo efetivo, mediante a criação, por lei de iniciativa do respectivo

Poder Executivo, de entidades fechadas de previdência complementar

de natureza pública.

A questão seria correta antes da reforma da previdência de 2019 (EC

103/2019).

Combinando-se os §§14 e 15 do art.40 da CF88, verificamos que a

União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão (e não

mais podem instituir) regime de previdência complementar para

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os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, por lei de

iniciativa do respectivo Poder Executivo. Agora, além das

entidades fechadas de previdência complementar, há a

possibilidade de que as entidades abertas também administrem os

planos de benefícios dos servidores.

ERRADO

8 - CESPE - 2018 - IPHAN - Auxiliar Institucional - Área 1. Considerando essa

situação hipotética, julgue o item a seguir. Ao ser empossado, Paulo

estará obrigado a aderir ao regime previdenciário complementar

ofertado pelo poder público.

A previdência complementar é sempre facultativa. Por isso, Paulo

nunca será obrigado a aderir ao regime previdenciário complementar,

mesmo que ofertado pelo poder público.

ERRADO

QUESTÕES – SEM COMENTÁRIOS

1 - CESPE - 2018 - PGM - Manaus - AM - Procurador do Município

Em relação aos regimes próprios de previdência dos servidores públicos

e à previdência complementar, julgue o item seguinte.

Os entes federados possuem autorização constitucional para instituir

regime de previdência complementar para seus respectivos servidores

efetivos, por intermédio de entidades fechadas, de natureza pública, e

mediante adesão facultativa.

2 - FCC - 2018 - DPE-AM - Assistente Técnico de Defensoria - Assistente Técnico

Administrativo. Atualmente o ordenamento jurídico prevê a existência do

Regime Geral de Previdência Social e do Regime Próprio de Previdência

Social, este último aplicável aos servidores

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(A) públicos, titulares de cargos efetivos ou não, desde que tenham

ingressado no serviço público por concurso, após 19/12/2003, data da

Emenda Constitucional de n° 41.

(B) dos entes federativos que sejam titulares de cargos efetivos e aos

empregados públicos das suas autarquias e fundações.

(C) titulares de cargos efetivos da Administração pública direta e

indireta, inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista,

em razão do regime jurídico único.

(D) dos entes federativos e de suas autarquias e fundações, titulares de

cargos efetivos.

(E) titulares de cargos efetivos da União, dos Estados e do Distrito

Federal, não se aplicando aos servidores da Administração indireta de

referidos entes, tampouco aos servidores dos municípios, em razão do

princípio federativo.

3 - CESPE - 2018 - PGM - Manaus - AM - Procurador do Município

Em relação aos regimes próprios de previdência dos servidores públicos

e à previdência complementar, julgue o item seguinte.

Para a aposentadoria voluntária por idade de servidor, são exigidos

idade mínima e tempo mínimo de efetivo exercício no serviço público e

no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, hipótese em que os

proventos serão proporcionais ao tempo de contribuição.

4 - FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária. Considerando-se

as normas constitucionais relativas à seguridade social dos servidores

públicos, é correto afirmar:

(A) o servidor titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, tem

assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário,

mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos

e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o

equilíbrio financeiro e atuarial.

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(B) a aposentadoria compulsória dos servidores se dá aos setenta anos

de idade, com proventos integrais, desde que cumprido tempo mínimo

de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo

efetivo em que se dará a aposentadoria.

(C) o servidor abrangido pelo regime de previdência previsto no artigo

40 da Constituição Federal será aposentado por invalidez permanente,

sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, ainda que

decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença

grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei.

(D) a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de

aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que cuida o artigo 40 da

Constituição Federal é vedada, ainda que se trate de servidores que

exerçam atividades de risco.

(E) o requisito de idade será reduzido em cinco anos para a

aposentadoria voluntária do professor que comprove exclusivamente

tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação

infantil e no ensino fundamental e médio, não se aplicando tal critério

ao requisito de tempo de contribuição.

5 - CESPE - 2018 - TCE-PB - Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas

À luz da legislação específica pertinente aos RPPSs, julgue os itens a

seguir.

I A Emenda Constitucional n.º 41/2003 prevê a possibilidade de

aposentadoria do servidor aos cinquenta e três anos de idade sem

prejuízo do valor dos proventos.

II É vedada, sem ressalva, a adoção de requisitos e critérios

diferenciados para a concessão de aposentadorias.

III É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria por RPPS,

ressalvadas as aposentadorias oriundas de cargos acumuláveis.

IV É imprescindível o exercício de vinte e cinco anos de serviço público

para aposentadoria com fundamento na Emenda Constitucional n.º

47/2005.

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6 - FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário - Oficial de Justiça

Avaliador.

O regime de previdência complementar dos servidores públicos será

instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observados

os princípios e regras constitucionais aplicáveis ao regime de

previdência privada, no que couber, por intermédio de entidades

(A) abertas ou fechadas, que oferecerão aos respectivos participantes

planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.

(B) abertas, que oferecerão aos respectivos participantes planos de

benefícios somente na modalidade de benefício definido.

(C) fechadas, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos

participantes planos de benefícios somente na modalidade de

contribuição definida.

(D) fechadas, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos

participantes planos de benefícios na modalidade de contribuição

variável.

(E) fechadas, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos

participantes planos de benefícios na modalidade de benefício definido.

7 - CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Técnico Judiciário - Área

Administrativa.

A União, os estados, o DF e os municípios podem instituir regime de

previdência complementar para seus respectivos servidores titulares de

cargo efetivo, mediante a criação, por lei de iniciativa do respectivo

Poder Executivo, de entidades fechadas de previdência complementar

de natureza pública.

8 - CESPE - 2018 - IPHAN - Auxiliar Institucional - Área 1.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. Ao ser

empossado, Paulo estará obrigado a aderir ao regime previdenciário

complementar ofertado pelo poder público.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8

C D E A E A E E

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Meu amigo, minha amiga! Muito obrigado pela sua companhia nesta

caminhada pelo Direito Previdenciário.

Neste Minicurso demonstrativo de nossas aulas, você teve a

oportunidade de adquirir uma visão geral do que é a seguridade

social e os regimes previdenciários existentes, já com a

Constituição atualizada com a emenda da reforma da previdência

de 2019 (EC 103).

Fica desde já o nosso convite para que você adquira o nosso curso

regular, onde você terá em mãos tudo o que precisa para a sua

aprovação em direito previdenciário nos concursos para tribunais.

Boa sorte!

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