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Aprendizagem e MemóriaPiagetProfessor: Sérgio Rabello Turma: Ps 213 Aluno: Bianca Daniel Ivo Marcos Monica PatríciaDESENVOLVIMENTO HUMANO DA TEORIA DE PIAGETINTRODUÇÃOO estudo do desenvolvimento do ser humano constitui uma área do conhecimento da Psicologia cujas proposições nucleares concentram-se no esforço de compreender o homem em todos os seus aspectos, englobando desde o nascimento até o seu mais completo grau de maturidade e estabilidade.2 ± História de Piaget (As crianças e sua

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Page 1: INTRODUÇÃO PIAGET(DANIEL)

Aprendizagem e Memória

Piaget

Professor: Sérgio Rabello

Turma: Ps 213

Aluno: Bianca

Daniel

Ivo

Marcos

Monica Patrícia

Page 2: INTRODUÇÃO PIAGET(DANIEL)

DESENVOLVIMENTO HUMANO DA TEORIA DE PIAGET

INTRODUÇÃO

O estudo do desenvolvimento do ser humano constitui uma área do conhecimento da Psicologia cujas proposições nucleares concentram-se no esforço de compreender o homem em todos os seus aspectos, englobando desde o nascimento até o seu mais completo grau de maturidade e estabilidade.

2 – História de Piaget (As crianças e suas idéias erradas)

2.1 – Piaget Biólogo e Epistemogista (estudioso da origem da estrura do conhecimento).

2.2 – Nascido em 9 de agosto de 1896 e teve e morreu em 1984 aos 84 anos em Genebra, Suíça

2.3 – Durante sua vida escreveu mais de 50 livros e monografias, além de centenas de artigos.

2.4 – Piaget se depara com duas tendências teóricas que permeiam a Psicologia em geral o materialismo mecanicista e o idealismo, cujo seus postulados são (Físico e o Psíquico).

2.5 – Piaget introduz uma terceira visão, com intuito de tentar integrar duas posições dicotômica, já citada à cima que permeiam a psicologia (1 linha interacionista).

2.6 – Materialismo – Psicologia Objetivista – Físico – Privilegia o dado externo, afirmando que o conhecimento provém da experiência.

2.7 – Idealismo – Psicologia Subjetivista – Psíquico – entende que todo o conhecimento é anterior à experiência (INATA), reconhecendo, portanto a primazia do sujeito sobre o objeto.

2.8 – Piaget formula o conceito de Epigênese – Quer dizer, o processo evolutivo da filogenia humana tem origem biológica que é ativada pela ação e interação, com organismo como meio ambiente – Físico e Social que o rodeia (Psique Socializada, Relação Interdependente entre: O Sujeito Conhecedor e o Objeto a Conhecer).

2.9 – Filogenia (Filogênesi) Filo (tribo, raça e genética), gênese (origem), determinar as relações ancestrais entre espécie conhecida.

3 – Pressupostos Centrais

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3.1 – Estratégia Inatas – Toda criança nasce com certas estratégias para interagir com o ambiente (ver, ouvir, tocar. Sugar e agarrar), “o bebê explora o mundo ao seu redor de um modo particular.

3.2 – Mudanças nas estratégias – Estas estratégias primitivas são o ponto de partida para o desenvolvimento do pensamento, (mas as estratégias se modificam gradualmente, em função da relação da criança com o meio ambiente), ou seja, conforme ele cresce e suas experiências se ampliam, a gama de capacidade e a especificidade das capacidades aumentam nitidamente.

3.3 – Exploração voluntária – nos primeiros meses e anos, ela começa a explorar e examinar com propósito e direção, tentando novas combinações, novas experiências (redescoberta da roda), ou seja, cada criança descobre que os objetos são constantes, que eles podem ser agrupados e classificados, que as coisas podem ser somada e subtraídas e assim por diante.

3.4 – Sequências – Essas redescobertas parecem acontecer numa sequência específica. Por ex: não descobre os princípios de soma e subtração até que tenha entendido que os objetos tenham característica que se conservam. Em qualquer idade a criança tem uma perspectiva de mundo particular, uma lógica específica para explorá-lo e manipulá-lo (lógica básica se modifica a medida que a criança se depara com objetos ou eventos que não podem ser absorvidos no sistema interno que ela construiu, as a mudança é lenta e gradual), movimento motor

3.5 – O papel do ambiente – O ambiente no qual ela percorre essas sequência, (a criança precisa de “alimento para o pensamento”, da mesma forma que seu corpo precisa de alimento para crescer). Uma boa dieta ambiental induz progresso mais rápido.

4 – Processos de Adaptação (Organização)

A organização cognitiva é a tendência de ciar sistemas de conhecimento cada vez mais complexas.

4.1 – As pessoas desde o nascimento criam representações mentais da realidade para ajudar a dar sentido a seu mundo.

4.2 – Dentro das representações encontram-se estruturas chamadas esquemas.

4.3 – O que é um esquema? São padrões organizados de comportamento (arquivos), que uma pessoa usa para pensar e agir em uma situação. Exemplo: Os bebês desenvolvem arquivos diferentes para sugar o seio da mãe.

4.4 – Os esquemas (arquivos) são independentes, ou seja, não se relacionam.

4.5 – Depois de algum tempo os esquemas se relacionam formando um esquema (arquivo), único para duas ações. Exemplo: Agarrar o seio da mãe e suga-lo.

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4.6 – Com o passar do tempo com mais informações (relação com o meio ambiente), seus esquemas tornam-se cada vez mais complexos progredindo sua motricidade e até o seu pensamento abstrato.

5 – Processos de Adaptação (Assimilação e Acomodação)

5.1 – Assimilação – Consiste na tentativa do indivíduo em solucionar uma determinada situação a partir da estrutura cognitiva que ele possui naquele momento específico da sua existência, Processo contínuo de interpretação da realidade. (Tomar informação/reter).

5.2 – Acomodação – Consiste na capacidade de modificação da estrutura mental antiga para dar conta de dominar um novo objeto do conhecimento. (Mudar nossas idéias – Incluir novo conhecimento, o momento da ação do objeto sobre o sujeito).

Observação: Em síntese, toda experiência é assimilada a uma estrutura de idéias já existentes (esquemas) podendo provocar uma transformação nesses esquemas, ou seja, gerando um processo de acomodação. É muito difícil, se não impossível, imaginar uma situação em que possa ocorre assimilação sem acomodação, pois dificilmente um objeto é igual a outro já conhecido, ou uma situação é exatamente igual à outra.

6 – Equilibração

6.1 – O processo de equilibração pode ser definido como um mecanismo de organização de estruturas cognitivas em um sistema coerente que visa a levar o indivíduo à construção de uma forma de adaptação à realidade.

Observação: Haja visto que o objeto nunca se deixa compreender totalmente.

Exemplo: do ciclo de introdução de uma informação

| / \Acomodação |

| Assimilação |

|----------------------------------------------- Contato constante com o meio ambiente |

Observação: Em síntese, pode-se dizer que, para Piaget, o equilíbrio é o norte que o organismo almeja, mas que para doxalmente nunca alcança.

6.2 – Elementos básicos ao desenvolvimento humano;

a) Os fatores invariantes: Piaget postula que, ao nascer o indivíduo recebe como herança uma série de estruturas biológicas-sensoriais e neurológicas que permanecem constantes ao longo da vida. Em vista disso, na linha piagetiana, considera-se que o indivíduo carrega consigo duas marcas inatas que são a tendência natural à organização e a adaptação.

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b) Os fatores variantes: São representados pelo conceito de esquema que constitui a unidade básica de pensamento e ação estrutural do modelo piagetiano. Com isso, a teoria psicogenética deixa à mostra que a inteligência não é herdada, mas construída pela interatividade do físico e social.

7 – Estágios do desenvolvimento humano.

7.1 – Piaget considera 4 períodos no processo evolutivo da espécie humana, que são eles:

1º Período: Sensório – motor (0 a 2 anos) 2º Período: Pré – operatório (2 a 7 anos) 3º Período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos)

Observação: De uma forma geral, todos os indivíduos vivenciam essas 4 fases na mesma sequência, porém, o início e o término de cada uma delas pode sofrer variações em função das características da estrutura biológica de cada indivíduo e da riqueza ou não, dos estímulos proporcionados pelo meio-ambiente em que estiver inserido.

a) Período Sensório-motor (0 a 2 anos)

Opera quase que totalmente com esquemas abertos, visíveis com ações como olhar tocar, pegar e sugar. O sistema sensório motor depois de 1 mês é dividido em 6 subestágios

0 – 1 mês – preso quase que totalmente nos reflexos de sucção ou a visão. 1 – 4 meses – Ações que a criança aprende a gostar e tenta replicá-las,

(autoconhecimento corporal). 4 – 10 meses – Ações que a criança aprende a gostar em relação ao meio-ambiente

(outros), e busca obter respostas (possui permanência de objeto de forma parcial). 10 – 12 meses – A criança começa “explorar” o mundo na altura dele e possui uma

estrutura fisiológica já quase totalmente formada. 12 – 18 meses – A criança amplia a exploração ao meio-ambiente, pois a sua

capacidade motora já está mais aprimorada (permanência de objeto “completo”) 18 – 24 – A criança começa a fazer combinações mentais e uso da linguagem

(imitação).

b) Estágio pré-operacional (2 – 7 anos)

A criança possui um egocentrismo (entrada no seu “eu”). A criança possui a capacidade de representar (linguagem, jogo) associar linguagem

com a área motora (associar movimento e linguagem). A criança possui uma incapacidade de perceber que as coisas podem ser desfeitas

(falta de reversibilidade). A criança possui um raciocínio transdutivo (primitivo), ou seja, a criança nessa fase

relaciona causa e efeito a 2 eventos não relacionados, transformando-os em um único evento (percepção distorcida).

c) Estágio das operações concretas (7 – 12 anos)

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A criança passa a raciocinar indutivamente, ou seja, segue do particular para o geral (ex: eu tenho sangue vermelho logo todos os outras pessoas tem).

O egocentrismo intelectual e social que caracteriza o estágio anterior dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vistas diferentes e de integrá-los de modo lógico e coerente.

A criança manifesta a capacidade de interiorizar as ações, ou seja, ela começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório-motor (adição e subtração).

d) Estágio das operações formais (12 em diante)

Mudança nas operações concretas para as formais refere-se à passagem de uma lógica indutiva para a dedutiva (segue do geral para o particular), ou seja, a criança consegue raciocinar sobre hipótese na medida em que ela é capaz de formar esquemas conceituais abstratos e através deles executar operações mentais dentro de princípios da lógica formal.

A criança adquiri autonomia (indivíduo começa a desenvolver sua moral através do relacionamento com outro).

A criança ou indivíduo ao chegar nesse estágio adquiri á sua forma final de equilíbrio, ou seja, ele consegue alcançar o padrão intelectual que persistirá durante a idade adulta.

Obs: Não quer dizer que ocorra uma estagnação das funções cognitivas, a partir do ápice da adolescência.

8 – Considerações (As consequências principais do modelo piagetiano para a ação pedagógica).

Como já foi mencionado no início deste trabalho, a teoria psicogenética de Piaget não tinha como objetivo principal propor uma teoria de aprendizagem. A esse respeito, Coll (1992-172) faz a seguinte observação: “ao que se sabe, ele {Piaget} nunca participou diretamente nem coordenou uma pesquisa com objetivos pedagógicos”. Não obstante esse fato, de forma contraditória aos interesses previstos, portanto, o modelo piagetiano, curiosamente, veio a se tornar uma das mais importantes diretrizes no campo da aprendizagem escolar, por exemplo, nos EUA, na Europa e no Brasil, inclusive.

Ponto Negativo – De acordo com Coll (Op.Cit.) as tentativas de aplicação da teoria genética no campo da aprendizagem são numerosas e variadas, no entanto os resultados práticos obtidos com tais aplicações não podem ser considerados tão frutíferos.

Ponto Positivo – Por outro lado, como contribuições contundentes da teoria psicogenética podem ser citados, por exemplo: a possibilidade de estabelecer objetivos

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educacionais uma vez que a teoria forneça parâmetros importantes sobre o “processo de pensamento da criança” relacionados ao estágios do desenvolvimento.

9 – Considerações Finais

Tendo como referência a nossa apresentação podemos dizer que Piaget, conseguiu alcançar em seus estudos a lógica do conhecimento humano.

Devemos ressaltar mais uma vez que o “sujeito é produto do seu meio”, ou seja, se a criança não obtiver estímulos suficientes para se desenvolver de forma normal essas etapas (fases) do desenvolvimento humano, não seguiram uma linha cronológica adequada podendo formar um sujeito incoerente com a sociedade.

10 – Referências Bibliográficas

Artigo: O Desenvolvimento Humano na Teoria de Piaget (Marcia Regina Terra)

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