introduÇÃo o cultivo da mangueira está crescendo em todo o mundo, especialmente no brasil,...

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INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO O cultivo da mangueira está crescendo em todo o mundo, especialmente no Brasil, destacando-se a variedade Tommy Atkins, com mais de 80% da área plantada no país (Scanavaca Júnior et al., 2006). Segundo Faquim (1994) o potássio é de maneira geral, o segundo nutriente mais exigido pelas culturas, depois do nitrogênio. A melhor época de aplicação de K e o número de parcelamentos vão depender da dose a ser aplicada e da demanda da cultura. Janse Van Vuuren & Stassen (1997) verificaram que a absorção de K é maior antes do florescimento e que há maior quantidade de K nos frutos; assim, esse elemento deve ser aplicado no início da produção dos frutos, devido à exigência dos mesmos nessa fase. Poucas são as pesquisas de determinação das quantidades de nutrientes exportadas pelos frutos. Isto é particularmente importante, pois têm efeito direto sobre a qualidade dos frutos, conservação pós-colheita e suscetibilidade a doenças. Portanto, este trabalho teve como objetivo testar o incremento da adubação potássica na qualidade de frutos da mangueira “Tommy Atkins” no município de Ipanguaçu-RN. O experimento foi conduzido em pomar comercial pertencente à Fazenda São Francisco, localizada no município de Ipanguaçu-RN no período de junho/2008 a março/2009. Durante a condução do experimento não houve ocorrência de chuvas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro tratamentos (doses de K) e quatro repetições, cuja parcela útil foi composta das três plantas centrais. Os tratamentos consistiram de quatro dose de potássio (0, 50, 100 e 150 g/planta de K), na forma de cloreto de potássio, parcelado em 2 vezes: 50% aplicado após a colheita e 50% na floração conforme recomendações de Genú & Pinto (2002). E para as demais adubações de produção foram utilizada doses de fósforo e nitrogênio de acordo com a análise de solo. O pomar apresentava-se com idade de 9 anos, plantadas no espaçamento de 10 x 10 m. As plantas apresentavam ótimo estado fitossanitário e antes da aplicação dos tratamentos as plantas receberão poda de frutificação. Utilizou-se o sistema de irrigação por microasperção com um aspesor por planta. Os frutos foram colhidos no estádio de “vez”, ou seja, em perfeito estado de desenvolvimento, com coloração de casca e polpa na escala 2, e acondicionados em caixas foradas com jornal e, em seguida, transportados para o galpão. Após a colheita foram selecionados três frutos de cada planta colhida, totalizando um total de seis frutos. Os mesmos foram conduzidos para o laboratório de Agricultura Irrigada da UFERSA para serem realizadas as seguintes análises de qualidade de frutos: peso de frutos, firmeza de polpa, coloração da casca, coloração da polpa, diâmetro transversal e longitudinal, pH, sólidos solúveis totais e vitamina C. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste F à 5% de probabilidade utilizando o programa estatístico SISVAR (Ferreira, 2000). CONCLUSÕES CONCLUSÕES A adubação potássica influenciou positivamente no teor de sólidos solúveis totais e na coloração da casca e polpa. E a dose que melhor proporcionou resultado para qualidade de frutos foi de 50 g/planta de K. MATERIAL E MÉTODOS MATERIAL E MÉTODOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, R. E.; FILGUEIRAS, H. A. C.; MENEZES, J. B.; ASSIS, J. S.; LIMA, M. A. C.; AMORIM, T. B. F.; MARTINS, A. G. Colheita e pós-colheita. In: GENÚ, P.J. DE C. E PINTO, A.C. DE Q. A cultura da mangueira. EMBRAPA, Brasília; p. 193- 221. 2002. FAQUIM, V. Nutrição mineral de plantas. Lavras/FAEPE, p.118-125, 1994. (Apostila do curso de especialização – Pós-Graduação “Latu Sensu”), Solos e Meio Ambiente. GEUS, J. D. DE. Fertilizer requirements of tropical fruit crops. Stikstof, v.8, p.41-64, 1964. FERREIRA, D. F. Análise estatística por meio do SISVAR (Sistema para Análise de Variância) para Windows versão 4.0. In: REUNIÃO ANUAL DA REGIÃO BRASILEIRA DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE BIOMETRIA, 45., 2000, São Carlos. Anais...São Carlos: UFSCar, 2000. p. 255-258. GENÚ, P. J. de C.; PINTO, A. C. de Q. A cultura da mangueira. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2002. 454p. JANSE VAN VUURWN, B. P. H.; SHIVANANDA, T. N. Seasonal uptake of macro elements by young bearing “sensation” mango trees. Acta Horticulturae, Leuven, v. 1, n. 445, p. 164-174, 1997. MALAVOLTA, E., VITTI, G. C., OLIVEIRA, S.A. DE. Avaliação do estado nutricional das plantas. Piracicaba: POTAFOS. 201p, 1989. SCANAVACA JÚNIOR,L.; FONSECA, N.; PEREIRA, A.R.; OLIVEIRA, F.V.E.G.; SOUZA, E.G. Caracterização físico-química de frutos de variedades estrangeiras de mangueira visando à diversificação da mangicultura nacional. In: Congresso Brasileiro de Fruticultura, 19, 2006. Cabo Frio. Anais.... Palestras e Resumos. Cabo Frio-RJ: SBF/UENF/UFRuralRJ. 2006 p. 462. (1) Bolsista de Apoio Técnico do CNPq, Mestranda em Fitotecnia na UFERSA. E-mail: [email protected] ; [email protected] (2) Mestre em Ciência do Solo (UFERSA): [email protected] ; [email protected]; (3) Bolsista de produtividade do CNPq e Dr. Prof. Adjunto II do Departamento de Ciências Vegetais: [email protected]; (4) Professor Adjunto I do Departamento de Ciências Ambientais – LASAP: [email protected]; (5) Eng. Agrônoma (UFERSA): [email protected]. Apoio Financeiro: CNPq e CAPES. QUALIDADE DE FRUTOS DA MANGUEIRA “TOMMY ATKINS” QUALIDADE DE FRUTOS DA MANGUEIRA “TOMMY ATKINS” SUBMETIDOS À ADUBAÇÃO POTÁSSICA SUBMETIDOS À ADUBAÇÃO POTÁSSICA Grazianny Andrade Leite 1 ; Andrezza Valéria Costas e Caldas 2 ; Vander Mendonça 3 ; Miguel Ferreira Neto 4 ; Poliana Samara de Castro Freitas 5 ; Raniere Barbosa de Lira 2 ; Glêidson Bezerra de Góes 1 RESULTADOS E DISCUSSÕES RESULTADOS E DISCUSSÕES Tabela 1: Resumo da análise de variância para diâmetro longitudinal (DL); diâmetro transversal (DT); peso de frutos; firmeza de polpa; vitamina C; acidez total titulável (ATT); sólidos solúveis totais (SST); pH; coloração da casca e coloração da polpa da mangueira “Tommy Atkins” sob doses de K. ** - Efeito altamente significativo pelo teste F ao nível de 1% de probabilidade; * ‑ Efeito significativo pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade; ns - Efeito não significativo pelo teste F. A adubação potássica não promoveu efeito significativo para as características: diâmetro tranversal e longitudinal, peso de frutos, vitamina C, acidez titulável e pH, mas apresentou feito significativo para sólidos solúveis totais, coloração da casca e coloração da polpa (Tabela 1). O teor de sólidos solúveis totais apresentou um comportamento quadrático, alcançando seu maior valor estimado de 7,32%, com a aplicação da dose máxima de 86,56 g/planta de K, ocorrendo uma dimuição no teor de sólido solúveis totais nos frutos da mangueira “Tommy Atkins” (Figura 1). O teor de sólidos solúveis ideal para colheita de frutos para armazenamento ou para exportação é de 7 a 8ºBrix (Alves et al., 2002), no presente trabalho encontra-se na faixa ideal para exportação. Silva et al. (2008) observaram em goiabeira “Paluma” que o teor de sólidos solúveis totais foi influenciado pela quantidade de água aplicada, e pelo aumento das doses de nitrogênio. Com o aumento da adubação potássica até a dose máxima de 30,23 g/planta de K a coloração da casca apresentou nota máxima de 2,87 (Figura 2). No entanto o aumento da adubação potássica promoveu um incremento à nota cor da polpa, tendo seu maior valor com dose máxima estimada de 47,69 g/planta de K, cujo nota observada é de 2,62 (Figura 3). Malavolta et al. (1989) afirmam que o aumento de doses de fertilizantes pode provocar uma redução na qualidade dos frutos, afetando o tamanho, a resistência ao transporte e armazenamento, a coloração interna e externa e o teor de sólidos solúveis. FV GL Quadrado médio DL DT Peso Firmez a Vit.C ATT SST pH Cor casca Cor polpa Potássi o 3 12,69 ns 0,670 n s 2006,39 ns - 17,41 ns 0,0037 ns 0,48 * 0,0029 ns 0,351 * 0,156 * Resíduo 9 4,8 0,779 1471,82 - 7,91 0,0016 0,11 3 0,037 0,096 0,042 CV(%) - 1,91 1,06 7,54 - 12,25 4,57 4,74 4,72 11,89 8,37 Figura 1: Sólidos solúveis totais (SST) de frutos da mangueira “Tommy Atkins” em função de doses de K. Figura 3: Coloração da polpa de frutos da mangueira “Tommy Atkins” em função das doses de K. Figura 2: Coloração da casca de frutos da mangueira “Tommy Atkins” em função das doses de K.

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Page 1: INTRODUÇÃO O cultivo da mangueira está crescendo em todo o mundo, especialmente no Brasil, destacando-se a variedade Tommy Atkins, com mais de 80% da área

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO O cultivo da mangueira está crescendo em todo o mundo, especialmente no Brasil, destacando-se a variedade Tommy Atkins, com mais de 80% da área plantada no país (Scanavaca Júnior et al., 2006). Segundo Faquim (1994) o potássio é de maneira geral, o segundo nutriente mais exigido pelas culturas, depois do nitrogênio. A melhor época de aplicação de K e o número de parcelamentos vão depender da dose a ser aplicada e da demanda da cultura. Janse Van Vuuren & Stassen (1997) verificaram que a absorção de K é maior antes do florescimento e que há maior quantidade de K nos frutos; assim, esse elemento deve ser aplicado no início da produção dos frutos, devido à exigência dos mesmos nessa fase. Poucas são as pesquisas de determinação das quantidades de nutrientes exportadas pelos frutos. Isto é particularmente importante, pois têm efeito direto sobre a qualidade dos frutos, conservação pós-colheita e suscetibilidade a doenças. Portanto, este trabalho teve como objetivo testar o incremento da adubação potássica na qualidade de frutos da mangueira “Tommy Atkins” no município de Ipanguaçu-RN.

O experimento foi conduzido em pomar comercial pertencente à Fazenda São Francisco, localizada no município de Ipanguaçu-RN no período de junho/2008 a março/2009. Durante a condução do experimento não houve ocorrência de chuvas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro tratamentos (doses de K) e quatro repetições, cuja parcela útil foi composta das três plantas centrais. Os tratamentos consistiram de quatro dose de potássio (0, 50, 100 e 150 g/planta de K), na forma de cloreto de potássio, parcelado em 2 vezes: 50% aplicado após a colheita e 50% na floração conforme recomendações de Genú & Pinto (2002). E para as demais adubações de produção foram utilizada doses de fósforo e nitrogênio de acordo com a análise de solo. O pomar apresentava-se com idade de 9 anos, plantadas no espaçamento de 10 x 10 m. As plantas apresentavam ótimo estado fitossanitário e antes da aplicação dos tratamentos as plantas receberão poda de frutificação. Utilizou-se o sistema de irrigação por microasperção com um aspesor por planta. Os frutos foram colhidos no estádio de “vez”, ou seja, em perfeito estado de desenvolvimento, com coloração de casca e polpa na escala 2, e acondicionados em caixas foradas com jornal e, em seguida, transportados para o galpão. Após a colheita foram selecionados três frutos de cada planta colhida, totalizando um total de seis frutos. Os mesmos foram conduzidos para o laboratório de Agricultura Irrigada da UFERSA para serem realizadas as seguintes análises de qualidade de frutos: peso de frutos, firmeza de polpa, coloração da casca, coloração da polpa, diâmetro transversal e longitudinal, pH, sólidos solúveis totais e vitamina C. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste F à 5% de probabilidade utilizando o programa estatístico SISVAR (Ferreira, 2000).

CONCLUSÕESCONCLUSÕES A adubação potássica influenciou positivamente no teor de sólidos solúveis totais e na coloração da casca e polpa. E a dose que melhor proporcionou resultado para qualidade de frutos foi de 50 g/planta de K.

MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASALVES, R. E.; FILGUEIRAS, H. A. C.; MENEZES, J. B.; ASSIS, J. S.; LIMA, M. A. C.; AMORIM, T. B. F.; MARTINS, A. G. Colheita e pós-colheita. In: GENÚ, P.J. DE C. E PINTO, A.C. DE Q. A cultura da mangueira. EMBRAPA, Brasília; p. 193-221. 2002.FAQUIM, V. Nutrição mineral de plantas. Lavras/FAEPE, p.118-125, 1994. (Apostila do curso de especialização – Pós-Graduação “Latu Sensu”), Solos e Meio Ambiente. GEUS, J. D. DE. Fertilizer requirements of tropical fruit crops. Stikstof, v.8, p.41-64, 1964.FERREIRA, D. F. Análise estatística por meio do SISVAR (Sistema para Análise de Variância) para Windows versão 4.0. In: REUNIÃO ANUAL DA REGIÃO BRASILEIRA DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE BIOMETRIA, 45., 2000, São Carlos. Anais...São Carlos: UFSCar, 2000. p. 255-258.GENÚ, P. J. de C.; PINTO, A. C. de Q. A cultura da mangueira. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2002. 454p. JANSE VAN VUURWN, B. P. H.; SHIVANANDA, T. N. Seasonal uptake of macro elements by young bearing “sensation” mango trees. Acta Horticulturae, Leuven, v. 1, n. 445, p. 164-174, 1997.MALAVOLTA, E., VITTI, G. C., OLIVEIRA, S.A. DE. Avaliação do estado nutricional das plantas. Piracicaba: POTAFOS. 201p, 1989.SCANAVACA JÚNIOR,L.; FONSECA, N.; PEREIRA, A.R.; OLIVEIRA, F.V.E.G.; SOUZA, E.G. Caracterização físico-química de frutos de variedades estrangeiras de mangueira visando à diversificação da mangicultura nacional. In: Congresso Brasileiro de Fruticultura, 19, 2006. Cabo Frio. Anais.... Palestras e Resumos. Cabo Frio-RJ: SBF/UENF/UFRuralRJ. 2006 p. 462.

(1) Bolsista de Apoio Técnico do CNPq, Mestranda em Fitotecnia na UFERSA. E-mail: [email protected]; [email protected] (2) Mestre em Ciência do Solo (UFERSA): [email protected]; [email protected]; (3)Bolsista de produtividade do CNPq e Dr. Prof. Adjunto II do Departamento de Ciências Vegetais: [email protected]; (4)Professor Adjunto I do Departamento de Ciências Ambientais – LASAP: [email protected]; (5) Eng. Agrônoma (UFERSA): [email protected]. Apoio Financeiro: CNPq e CAPES.

QUALIDADE DE FRUTOS DA MANGUEIRA “TOMMY ATKINS” QUALIDADE DE FRUTOS DA MANGUEIRA “TOMMY ATKINS” SUBMETIDOS À ADUBAÇÃO POTÁSSICASUBMETIDOS À ADUBAÇÃO POTÁSSICA

Grazianny Andrade Leite1; Andrezza Valéria Costas e Caldas2; Vander Mendonça3; Miguel Ferreira Neto4; Poliana Samara de Castro Freitas5; Raniere Barbosa de Lira2; Glêidson Bezerra de Góes1

RESULTADOS E DISCUSSÕESRESULTADOS E DISCUSSÕES

Tabela 1:  Resumo da análise de variância para diâmetro longitudinal (DL); diâmetro transversal (DT); peso de frutos; firmeza de polpa; vitamina C; acidez total titulável (ATT); sólidos solúveis totais (SST); pH; coloração da casca e coloração da polpa da mangueira “Tommy Atkins” sob doses de K.

** - Efeito altamente significativo pelo teste F ao nível de 1% de probabilidade; * ‑ Efeito significativo pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade; ns - Efeito não significativo pelo teste F.

A adubação potássica não promoveu efeito significativo para as características: diâmetro tranversal e longitudinal, peso de frutos, vitamina C, acidez titulável e pH, mas apresentou feito significativo para sólidos solúveis totais, coloração da casca e coloração da polpa (Tabela 1). O teor de sólidos solúveis totais apresentou um comportamento quadrático, alcançando seu maior valor estimado de 7,32%, com a aplicação da dose máxima de 86,56 g/planta de K, ocorrendo uma dimuição no teor de sólido solúveis totais nos frutos da mangueira “Tommy Atkins” (Figura 1). O teor de sólidos solúveis ideal para colheita de frutos para armazenamento ou para exportação é de 7 a 8ºBrix (Alves et al., 2002), no presente trabalho encontra-se na faixa ideal para exportação. Silva et al. (2008) observaram em goiabeira “Paluma” que o teor de sólidos solúveis totais foi influenciado pela quantidade de água aplicada, e pelo aumento das doses de nitrogênio. Com o aumento da adubação potássica até a dose máxima de 30,23 g/planta de K a coloração da casca apresentou nota máxima de 2,87 (Figura 2). No entanto o aumento da adubação potássica promoveu um incremento à nota cor da polpa, tendo seu maior valor com dose máxima estimada de 47,69 g/planta de K, cujo nota observada é de 2,62 (Figura 3). Malavolta et al. (1989) afirmam que o aumento de doses de fertilizantes pode provocar uma redução na qualidade dos frutos, afetando o tamanho, a resistência ao transporte e armazenamento, a coloração interna e externa e o teor de sólidos solúveis.

FV GL

Quadrado médio

DL DT Peso Firmeza Vit.C ATT SST pH Cor cascaCor

polpaPotássio 3 12,69ns 0,670ns 2006,39ns - 17,41ns 0,0037ns 0,48* 0,0029ns 0,351* 0,156*

Resíduo 9 4,8 0,779 1471,82 - 7,91 0,0016 0,113 0,037 0,096 0,042CV(%) - 1,91 1,06 7,54 - 12,25 4,57 4,74 4,72 11,89 8,37

Figura 1: Sólidos solúveis totais (SST) de frutos da mangueira “Tommy Atkins” em função de doses de K.

Figura 3: Coloração da polpa de frutos da mangueira “Tommy Atkins” em função das doses de K.

Figura 2: Coloração da casca de frutos da mangueira “Tommy Atkins” em função das doses de K.