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Curso de Tarô Mitológico Os 22 Arcanos Maiores Uma ferramenta para o autoconhecimento Denise Hoffmeister

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Curso de Tarô Mitológico

Os 22 Arcanos MaioresUma ferramenta para o

autoconhecimentoDenise Hoffmeister

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Denise Hoffmeister Taróloga

[email protected]

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A grande viagem

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Uma viagem pelas cartas do Tarô, primeiro de tudo , é uma viagem às nossas próprias profundezas . O que quer que encontremos , ao longo do caminho, são os aspectos de nosso mais profundo e elevado Eu. Pois as cartas do Tarô, que nasceram num tempo em que o misterioso e o irracional tinham mais realidade do que hoje, trazem-nos uma ponte efetiva para a sabedoria ancestral do nosso eu mais íntimo

Sellie Nichols

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Espelho, espelho meu

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Assim como usamos um espelho para observar nosso exterior, podemos usar as imagens do Tarô para nos aproximar de nossa realidade interna . As cartas são um espelho das imagens internas que temos na alma.

Quanto mais as observamos, mais descobrimos sobre nossas vidas. Um espelho reflete a realidade visível sem julgar. Elas não são positivas nem negativas , nem a favor nem contra . Simplesmente oferecem sinais e pistas.

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As imagens não são positivas nem negativas, nem a favor nem contra. Simplesmente oferecem sinais e pistas.

Medo do confronto com a própria realidade interior, porque poderiamos descobrir aspectos desagradáveis.

Gastamos muita energia mantendo uma fachada ilusória. Quanto mais ilusória é a fachada, mais desesperada é a defesa e maior o medo.

Resultado: medo, estreiteza de espírito, repressão e fechamento. A verdadeira realidade interior permanece desconhecida.

Paradoxalmente só aprendemos a nos amar quando paramos de tentar esconder nossa realidade interior e de nos esconder dela.

A conquista de novas perspectivas pode transformar velhos hábitos, atitudes e abalar sistema de crenças.

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Tarô significa, acima de tudo, intensa subjetividade e receptividade.

As imagens de nossos impulsos inconscientes são desvendados e se tornam disponíveis à nossa mente consciente.

À medida que aprendemos a interpretar as mensagens das cartas, tornamo-nos capazes de descobrir novos reinos internos.

Entendemos melhor nossos aflições, medos e dificuldades. As cartas trazem uma forma criativa de encarar os

conflitos, nos permitindo vislumbrar novas maneiras de interpretações e trazendo novas soluções.

A função do Tarô é agudizar nosso sentido de sincronicidade, trazer de volta o sagrado, o simbólico e o mito.

Mais do que interpretado o Tarô deve ser percebido.

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Tarô é: Um espelho, reflete a realidade sem julgar; Uma linguagem pictórica, não verbal, que

mostra os nossos bloqueios; Aproveita o positivo transmutando o

negativo; Um mapa , facilitando a jornada; Um meio de chegar mais próximo de sua

própria essência.

Resumindo

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O Mapa da jornada

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No início de uma jornada é necessário um mapa que possa nos mostrar o terreno que estamos percorrendo, bem como o significado dos símbolos.

A melhor maneira de entendermos os Arcanos é considerá-los como detentores e projeção.

Projeção: psicologicamente falando, é um processo inconsciente, autônomo, pelo qual vemos , primeiro nas pessoas, nos objetos e nos acontecimentos as tendências, características, potencialidades e deficiências que, na verdade, são nossas.

A projeção de nosso mundo interior no exterior não é feito propositadamente, simplesmente é a maneira como funciona a psique.

Isto acontece de forma contínua e inconsciente, não nos damos conta que está acontecendo.

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Contemplando as imagens que atiramos na realidade exterior, como reflexos de espelhos da realidade interior, chegamos a nos conhecer.

Em nossa viagem através do Arcanos estaremos utilizando as cartas como detentoras de projeção.

Os Arcanos, são ideais para este propósito porque representam, simbolicamente, as forças instintuais que operam de modo autônomo nas profundezas da psique humana e que C.G.Jung denominou como arquétipos.

Arquétipos : este conceito se refere às imagens primitivas inseridas no inconsciente coletivo desde os primórdios do ser humano.

Eles funcionam na psique de maneira muito parecida como os instintos funcionam no corpo. Tendências hereditárias.

Possuem caráter universal e existem em todas as culturas. A Mãe, o Pai, o Herói , o Velho Sábio .

As cartas do Tarô retratam todas estas imagens arquetípicas.

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Em nosso mapa, os Arcanos, desde o número 1 até o 21, estão dispostos numa sequência.

O Louco, cuja designação é o zero, não tem posição fixa, perambula por onde quer.

O vagabundo arquetípico, com sua mochila, é um personagem que representa um aspecto inconsciente de nós mesmos, portanto não podemos deixar de reagir emocionalmente a ele, de um modo ou de outro.

As reações ao Louco serão, naturalmente, tantas e tão variadas quantas forem as personalidades e experiências de vida dos que se defrontam com ele.

Mas o ponto está em que ao ser tocado por um arquétipo sempre evocará uma reação emocional de alguma espécie.

Explorando essas reações inconscientes, podemos descobrir o arquétipo que esta nos manipulando e livrar-nos, até certo ponto de sua compulsão.

O mais importante de tudo, porém, é que terá experimentado o poder de um arquétipo.

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É o viajante, andarilho livre , a vontade, o impulso, o princípio da energia.

É o nosso louco interior que nos empurra para a vida

O início da jornada: O Louco

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O primeiro deles é o Mago, que representa um homem em vias de executar alguns truques.

Está pronto a nos enganar com sua cartola , sua varinha e outros artifícios.

Embora nossa mente saiba o que vamos ver, uma demonstração de habilidades, o resto de nós se comporta como se alguma coisa realmente milagrosa estivesse por acontecer.

Comportamo-nos dessa maneira porque, nos níveis mais profundos de nosso ser, ainda habitamos um mundo de verdadeiro mistério e maravilha – um mundo que opera fora dos limites do espaço e do tempo e além do alcance da lógica e da causalidade.

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Sentimo-nos atraídos por esse mago externo de maneira compulsiva e irracional porque dentro de cada um de nós existe um Mago arquetípico, ainda mais atraente e irresistível .

Não admira que nosso intelecto pare de repente e finque os calcanhares no chão à mera ideia de magia . Se nossa mente admitir esse tipo de realidade, arriscar-se-á a perder o império que sua razão construiu, tijolo por tijolo, no decorrer dos séculos.

Mas atualmente estão sendo construídas muitas pontes entre o mundo dele e o nosso, sobre os quais a razão pode começar a caminhar com alguma segurança.

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Poder criativo, empreendedor e inteligente.

Reflexão que preceda a ação.

Enganador, oportunista e ladrão.

Ambivalente, uma mistura de genialidade e charlatanismo

O Mago

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A segunda carta é a Sacerdotisa, que simboliza o arquétipo da Virgem, muito familiar nos mitos e escritos sagrados de muitas culturas.

Ela nos conecta ao poder do feminino, nos remete a todos os mistérios interiores que residem na alma feminina ou Yin que não pode ser explicados pela mente racional.

Juntamente com o Mago representa o primeiro par da polaridade Yin e Yang

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Representação do misterioso e insondável mundo interior, cheio de riquezas ocultas e mistérios a serem desvendados

É o feminino, o Yin, o útero silencioso do mundo

A Sacerdotisa

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As duas cartas seguintes na sequência do Tarô A Imperatriz e O Imperador, simbolizam os arquétipos da Mãe e do Pai.

Duas figuras poderosas que representam nossa mãe e pai ou seus substitutos.

Nos remete as relações que tivemos com estes seres durante nossa infância e qual o legado passado para nós.

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Representação da Rainha e da Mãe natureza, fecunda e renovada.

Espírito feminino revelado.

A consciência do corpo, capacidade de gerar, nutrir, proteger e transformar

A Imperatriz

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Carta da materialização ou realização no mundo material

Representa nossos códigos, a ética, os limites e a disciplina

È a autoridade e a ambição que nos impulsiona a conseguir o que queremos, o que precisamos fazer para completar nossos objetivos

O Imperador

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A carta de número 5 é o Hierofante, o representante de Deus na Terra, como tal infalível.

Representa a figura de autoridade arquetípica cujo poder ultrapassa a do Imperador.

Ele representa a religião institucionalizada.

Os Enamorados, numero 6, representa um jovem paralisado entre deusas, que parecem requisitar-lhe a atenção, senão a própria alma.

Esta é uma situação arquetípica que ocorre quando precisamos solucionar um conflito emocional.

O rapaz representa um ego jovem. Ego é tecnicamente definido como o centro da consciência. È quem em nós, pensa e fala de si mesmo como eu.

Aqui o rapaz, que se livrou , até certo ponto, da influência compulsiva dos arquétipos parentais, é capaz de ficar só. Mas ainda não é dono de si.

Aqui começa a jornada do herói.

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Na carta 7 , chamada O Carro, vemos que o herói encontrou um veículo para transportá-lo em sua jornada em busca de autoconhecimento.

Na carta seguinte, A Justiça o herói precisa aprender a avaliar as questões morais da vida.

Precisará da ajuda para pensar e analisar questões difíceis.

Em seguida vem O Eremita, que carrega uma lanterna. Se o herói já não puder encontrar a iluminação que procura dentro de uma religião estabelecida, este arquétipo do Velho sábio poderá ajudá-lo a encontrar sua luz interior.

A Roda da Fortuna, símbolo de uma força inexorável na vida que parece operar além de nosso controle, e com a qual teremos que chegar a um acordo.

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A carta numero 11 é chamada de A Força , que representa um homem ( ou mulher ) domando um leão. Ele ajudará o herói a enfrentar sua natureza animal.

È possível que o enfrentamento inicial não seja de todo bem sucedido pois, na carta seguinte : O Enforcado, numero 12 , vemos o moço pendurado de cabeça para baixo.

Dá a impressão de não estar ferido mas, pelo menos, no momento , está completamente desamparado.

Carta 13, A Morte , é uma figura arquetípica que nos coloca em frente de algo, que muitas vezes, nos sentimos despreparados.

Segue A Temperança, 14, um anjo que esta ocupado em deitar um liquido de um vaso para o outro. Neste ponto, as energias e esperanças do herói voltam a fluir, numa nova direção.

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As situações enfrentadas pelo herói, até o momento, serviram para aprender e experimentar o mundo exterior. Agora ele esta pronto para voltar suas energias, mais conscientemente, na direção do mundo interior.

Ao passo que antes buscava o desenvolvimento do ego, sua atenção volta-se, agora, para um centro mais amplo que Jung denominou com Eu.

Ego é definido como o centro da consciência, enquanto que o Eu é o centro que abrange toda a psique, incluindo tanto o consciente como o inconsciente.

O Eu transcende o euzinho insignificante da percepção do ego

Isto não quer dizer que o ego do herói deixará de existir, quer dizer, que simplesmente, que ele já não o experimentará como a força central que lhe motiva as ações.

Perceberá que o ego é tão só um planetazinho que gira em torno de um gigantesco sol central, o Eu

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A carta 15, O Diabo trás uma forte conotação de conteúdos do inconsciente que precisam ser revistos.

Na Torre , numero 16, o herói enfrenta a possibilidade de quebra de seu ego, na medida que enfrenta problemas sérios em sua jornada.

As cartas da Estrela (17), da Lua (18) e do Sol (19) representam várias fases de iluminação.

O Julgamento, carta numero 20, fala do momento de reavaliar a situação e ver o que precisa ser perdoado

O Mundo, 21 é o final da jornada do herói onde ele consegue unir as forças antagônicas e ascender para uma nova etapa

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Este processo de autoconhecimento ou autocompreensão, Jung chamou de individuação.

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Pela confrontação dos arquétipos e pela relativa liberação de sua compulsão, tornamo-nos, cada vez mais, capazes de responder à vida de maneira individual.

Podemos perceber que o comportamento , dos que tem pouca percepção dos arquétipos, é predeterminada por forças invisíveis.

È quase tão rigidamente programado quanto o comportamento instintual dos pássaros e das abelhas, que sempre reagem a certos estímulos de modo pré-ordenado, e são levados a caba em padrões idênticos através de gerações.

Mas quando um ser humano adquire determinado grau de autopercepção, é capaz de fazer escolhas diferentes das da multidão e de expressar-se de um jeito só seu.

Será capaz de examinar costumes sociais e ideias correntes e adotá-las ou não, como bem entender.

Estará livre para agir conforme suas necessidades mais profundas e conectado a seu verdadeiro Eu.

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As figuras do Tarô contam uma história simbólica. À semelhança de nossos sonhos, elas nos veem de um nível que a consciência não alcança e estão distantes de nossa compreensão intelectual.

Podemos fazer a conexão do seu significado através da analogia com mitos, contos de fadas e quadros que evocam, universalmente grupos de sentimentos, intuições, pensamentos ou sensações

As cartas representam o que está dentro da psique humana, que contém aspectos profundos difíceis de alcançar. Seu grande objetivo é a Consciência, a Luz e a Revelação