introducao a sistematica vegetal

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ Centro de Ciências Humanas e da Educação Departamento de Biologia Sistemática de Vegetais Introdução ao estudo da Sistemática Prof. Jorge Sobral da Silva Maia [email protected]

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁCentro de Ciências Humanas e da Educação

Departamento de BiologiaSistemática de Vegetais

Introdução ao estudo da Sistemática

Prof. Jorge Sobral da Silva [email protected]

Introdução

• Sistemática é a subárea da botânica que tem por finalidade agrupar as plantas dentro de um sistema, levando em consideração suas características internas e externas.

• Taxonomia área das ciências biológicas que elabora as leis das classificações de seres vivos.

Sistemática

• Identificação: caracterização de um táxon, como idêntico a outro já conhecido.

• Nomenclatura: Emprego correto dos nomes das plantas e compreende um conjunto de princípios regras e recomendações aprovados em eventos internacionais e publicados em textos oficiais.

Sistemática

• Classificação: é a ordenação das plantas num táxon. Cada espécie é classificada como membro de um gênero, cada gênero pertence a uma família, as famílias estão subordinada as ordens, cada ordem a uma classe, cada classe a uma divisão

Sistemática

• Anteriormente entendia-se a sistemática como:

Ciência que se restringe ao estudo de fragmentos de plantas, devidamente etiquetadas e conservadas em um herbário, baseando-se no estudo morfológico de uma determinada espécie.

Sistemática

• A moderna sistemática também chamada nova sistemática, tanto estuda o comportamento da planta na natureza, como se fundamenta:– na morfologia e na estrutura anatômica dos vegetais, – nos seus caracteres genéticos,– na sua ecologia, – na distribuição geográfica, – nos estudo de seus antepassados

Sistemática

• A sistemática está baseada na hipótese de que existem relações genéticas entre as plantas e que os vegetai atuais descendem de outros existentes ou já extintos, através de sucessivas gerações.

• Está fundamentada na suposição de que ocorrerá, durante épocas do desenvolvimento da história da Terra, uma evolução dos caracteres das plantas, encontrando-se elas, hoje em dia, mais aperfeiçoadas.

Sistemas de classificação

• Compreendem-se 3 tipos de sistemas de classificação a saber:

• O artificial• O natural • Filogenético

Sistema artificial

• Baseado em um único caráter da Planta.Exemplo

• Sistema sexual de Lineu, fundamentado no número e disposição dos estames. Plantas diferentes eram agrupadas na mesma classe porque apresentavam o mesmo número de estames. Planta do mesmo gênero eram agrupadas em classes distintas por diferença também no número de estames

Sistema Natural

• Baseia-e na afinidade natural das plantas.• Essas afinidades não podem depender de uma

só característica mas de toda a organização do vegetal, de tal modo que cada planta fique situada ao lado da que com ela mais se pareça.

Sistema Natural

• O primeiro sistema natural foi o de Jussieu.• Ele procurou ordenar as plantas levando em

consideração o número de cotilédones, a estrutura das sementes e uma soma de caracteres vegetativos e reprodutores.

Sistema Filogenético

• Baseado na variabilidade das espécies.• Cuida de suas relações genéticas, levando em

consideração tanto os vegetais atuais, como os de outras eras geológicas

• Firma-se na teoria da Evolução

Sistema Filogenético

Há uma diferença entre classificação filogenética e taxonômica:

A taxonômica está baseada nos caracteres das plantas e a filogenética na mudança desses caracteres.

Tipificação

• Chama-se “typus” o espécime conservado num herbário, do qual se fez uma diagnose original.

O Typus compreende

• Holotypus: Tipo escolhido pelo autor como modelo e mencionado por ele na descrição original.

• Paratypus: Qualquer exemplar citado ao lado do holotypus numa descrição original, mas que não seja da mesma série dele (número de coletor diferente)

O Typus compreende

• Isotypus: uma duplicata do holotypus;• Syntipus: qualquer exemplar de uma série de

exemplares citados pelo autor, sem especificação do “holotypus”

• Lectotypus: um syntipus escolhido como holotypus quando o autor deixou de mencionar o holotypus ou quando esse se perdeu ou foi destruído