introdução a microbiologia
TRANSCRIPT
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 1
Microbiologia: é o estudo dos microrganismos .
Microrganismos:São seres vivos que só podem
ser observados ao microscópio.
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 2
Microrganismos:
É um conjunto de seres vivos capazes de existirem como uma célula única ou em agrupamentos.
Nos agrupamentos, cada célula representa um único cada célula representa um único indivíduoindivíduo , pois são independentes nos seus processos vitais (produção de energia, crescimento, reproduçã o);
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 3
Conjunto de seres vivos composto por:
Microrganismos:
Principais representantes:
Bactérias AlgasFungos Protozoários
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 4
Alguns Agentes Infecciosos , que (dependendo do ponto de vista) não são considerados seres vivos, muitas vez es são
estudados na Microbiologia:
Observações:
VírusVírus
Viróides
Vírusóides
Príons
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 5
Vírus
�Não visualizados ao microscópio óptico;
�Partículas “filtráveis”;
�Parasitas intra-celulares obrigatórios;
�Constituídos de um envoltório protéico (cápsideo) e o genoma (DNA ou RNA);
�Alguns tipos possuem um envoltório lipídico (envelo pe);
Vírus:
Capsídeo
Genoma
Vírus Nús
Vírus Envelopados
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 6
Viróides
� Seu genoma é constituído de RNA FS ( filamento simples);
� Descobertos por Diener em 1971 ( Potato Spindle Tuber );
� Não codificam proteínas (ausência de capsídeo) ;
� Seu RNA possui cerca de 246 - 401 nucleotídeos;
� Seu RNA possui uma forte estrutura secundária ( proteção);
� Seu genoma é circular;
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 7
Viróides
� São fitopatogênicos;
Potato Spindle Tuber
Pé de batata
Tomateiro
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 8
Viróides
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 9
Viróides
� Relatos de doenças no Brasil: crisântemos, lima “Ta hiti” e outras laranjeiras, videiras;
� Importância: epidemia de CCCVd matou > 20 milhões d e coqueiros no sudeste asiático;
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 10
Virusóides (VL-satRNAs) :
�Seu genoma é constituído de RNA FS circular;
�Seu genoma é constituído de RNA FS circular com 220 -457 nucleotídeos;
�Seu genoma não se replica de forma autônoma;
�Sua infecciosidade depende da co-infecção da célula por um vírus auxiliar;
�Seu genoma não se replica de forma autônoma;
�São “RNAs Satélites” (parasita molecular do vírus auxiliar);
�Seu RNA pode (“virus satélites”) ou não codificar ( “ácido nucléico satélite”) a síntese de proteínas estrutur ais;
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 11
�São patogênicos para plantas, insetos, protozoários, fungos ;
Virusóides (VL-satRNAs) :
�O virusóide pode agravar ou atenuar os sintomas determinados pelo vírus auxiliar;
Tobacco Ringspot Virus – vírus auxiliar de visusóide s
Soja
Tabaco
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 12
�Enxertos;
Formas de Transmissão de Viróides-Virusóides Fitopa togênicos :
�Afídeos (Pulgão); � Instrumentos de Poda;
�Sementes;
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 13
Prions:
� PrProteínico + InIn feccioso;
� Pequena partícula de natureza protéica (contudo exi ste a possibilidade da presença de oligonucleotídios);
� Grande resistência a ação de processos que desnatur am ácidos nucléicos;
� Associada a Encefalopatias Espongiformes Subagudas;
Encefalopatias EspongiformesTransmissíveis
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 14
Prions:
PrPC =Proteína Prion Celular
αααα-helicoidal É uma proteína normal, existente em células musculares, linfócitos, neurôniosneurônios, ...
Ao ter acesso, ou ser inoculada, no
PrPSC = Proteína Prion Scrapie
ββββ-helicoidal
É uma proteína capaz de modificar a estrutura da PrP C transformando esta em PrP SC;
Após ser ingerida se replica no sistema linfóide onde permanece por longos períodos de tempo;
Ao ter acesso, ou ser inoculada, no Sistema Nervoso atua nos neurônios (Tropismo Neural);
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 15
Prions: PrPSC
Proteína Prion CelularProteína Prion Scrapie
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 16
Encefalopatias Espongiformes Subagudas por Príons:
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 17
Encefalopatias Espongiformes Subagudas por Príons:
METVacuolização
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 18
Encefalopatias Espongiformes Subagudas por Príons:
� Encefalopatia da Marta (1947);
� “Scrapie” de Ovinos e Caprinos (1730);
Em animais:
� Encefalopatia Crônica do Veado e do Alce (1967);
� Encefalopatia da Marta (1947);
*= Doença da Vaca Louca = BSE
� Encefalopatia Espongiforme Bovina* (1986);
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 19
Encefalopatias Espongiformes Subagudas por Príons:
“Scrapie”
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 20
Encefalopatias Espongiformes Subagudas por Príons:
� Kuru;
No Homem:
� Síndrome de Gerstmann-Straussier (GSS);
� Insônia Familiar Fatal (IFF);
� Doença de Creutzfeldt-Jakobs (CJD).
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 21
Encefalopatias Espongiformes Subagudas por Príons:
Kuru:
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 22
Encefalopatias Espongiformes Subagudas por Príons:
Encefalopatia Espongiforme Bovina:
� Transmissão por Inoculação Intracerebral: bovinos, ovinos,
� Transmissão por Via Oral: bovinos, ovinos, caprinos , camundongos e, possivelmente, gatos domésticos; (não para suínos e frangos)
� Transmissão por Inoculação Intracerebral: bovinos, ovinos, caprinos, suínos, macacos e camundongos;
Tecidos com Alta Infectividade:
tecido linfóide do íleo distal, medula óssea, gângl ios e nervos espinhais, medula óssea, olho, amídalas e cérebro
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 23
Encefalopatias Espongiformes Subagudas por Príons:
Transmissão para o Homem da EEB:
� Formas de Transmissão Incomuns em Humanos: sangue contaminado, cirurgias neurológicas (iatrogênia), t ransplante de córnea ou dura -máter;
� Transmissão por Via Oral pelo consumo de carne e de rivados contaminados com o prion da EEB;
CJD vCJD
� Pacientes Idosos; � Pacientes Jovens;
� Marcadores Moleculares = EEB;� Marcadores Moleculares ≠ EEB;
� Duração da Doença ± 14 meses;� Duração da Doença ± 4,5 meses;
de córnea ou dura -máter;
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 24
Filogenia e Classificação dos Seres Vivos:
• 1969 – Robert Wittaker : Sistema de 5 Reinos
“Plantae”
“Fungi”
“Protista”
“Animalia”Classificações Mais Recentes:
“Monera”
“Protista”
• 1978 – Woese: “ Bacteria ”
“ Archea ”
“ Eukarya ”
Supra-Reinos = 3 Domínos
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 25
• 1969 – Wittaker:
Filogenia e Classificação dos Seres Vivos:
Sistema de 5 Reinos
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 26
Reino Fungi = Bolores* (mofos), Leveduras e Cogumel os
*Bolores = Fungos Filamentosos
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 27
Reino Protista = Algas e Protozoários e Euglenóides
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 28
Reino Monera = Eubactérias, Arqueobactérias e Cianob actérias** .
**= Algas verde-azuladas
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 29
Cianobactérias :
� Fazem Fixação de N 2;
Filamentosa Ramificada
� Fazem Fotossíntese Oxigênica ;
�No passado “algas azul-esverdeadas”;
Unicelular
Filamentosa
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 30
Filogenia e Classificação dos Seres Vivos:
• 1990 – Woese:
Ancestral Comum
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 31
Cloroplastos e Mitocôndrias:
• Ribossomas semelhantes;• DNA circular;• Divisão autônoma da célula;• RNAr similar;
Filogenia e Classificação dos Seres Vivos:
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 32
Filogenia e Classificação dos Seres Vivos:
1978 – Woese:
“ Bacteria ”“ Archea ” “ Eukarya ”
Propôs Supra-Reinos = 3 Domínos*
*= Árvore evolutiva baseada na comparação de seqüências de nucleotídeos do RNAr
� Metanobactérias
� Halófilas Extremas
� Termoacidófilas
Extremófilos
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 33
Filogenia e Classificação dos Seres Vivos:
Extremófilos
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 34
Filogenia e Classificação dos Seres Vivos:
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 35
Filogenia e Classificação dos Seres Vivos:
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIAINTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 36
Filogenia e Classificação dos Seres Vivos: