introduÇÃo a manga é, hoje, uma das mais importantes frutas tropicais que compõem a dieta...
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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO A manga é, hoje, uma das mais importantes frutas tropicais que compõem a dieta alimentar das classes média e alta brasileira com um consumo médio per capita da ordem de 1,2 kg/ano. No entanto, em algumas capitais, como São Paulo, o consumo de manga alcança 2,5 kg/per capita/ano. A comercialização da manga no mercado interno brasileiro centraliza-se em uma única variedade, a norte-americana Tommy Atkins, representando 79% da área plantada no Brasil. Variedade muito produtiva, daí ser eleita pelos produtores para seus plantios, tem casca de coloração vermelha, porém apresenta-se pobre nos atributos de qualidade de polpa, como sabor e ausência de fibras. Na adubação de pomares de mangueira em produção deve ser considerada a produtividade do talhão e os resultados da análise de solo. A produtividade determina, em função da exportação com a colheita, o mínimo de reposição dos nutrientes a ser aplicado e também a capacidade de retorno com a adubação Matos [4]. O nitrogênio é o nutriente cuja resposta em produção é mais acentuada, porém de manejo muito difícil na cultura da manga Matos [4].
O experimento foi instalado e conduzido em pomar localizado na Fazenda São Francisco, município de Ipanguaçu-RN, no período de junho/2008 a março/2009. Foram testadas cinco doses de nitrogênio na produção da mangueira: 0; 100; 200; 300 e 400 g/planta. Parceladas em 2 vezes: 50% aplicado após a colheita e 50% no início da floração conforme recomendações de Genú & Pinto [1]. Como fonte de N foi utilizada a uréia (44% de N). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com cinco tratamentos (0, 100, 200, 300 e 400 g/planta) e quatro repetições. Cada parcela composta por cinco plantas, sendo utilizada como parcela útil duas plantascentrais. A parcela foi isolada, uma das outras, através de uma linha de plantio paralela nos dois lados da mesma. As demais adubações de produção foram fornecidas as plantas de acordo com recomendações técnicas de [1]. Antes da aplicação dos tratamentos as plantas receberam poda de frutificação. Os tratos culturais fornecidos às plantas foram de acordo com as recomendações de Genú & Pinto [1]. A produção foi avaliada durante todo o ciclo produtivo. Foram avaliados produção, número de fruto por planta, peso médio de frutos e produtividade. As avaliações foram realizadas até o final da colheita do ciclo. No final do ciclo foi calculada produção por planta e a produtividade. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias dos dados submetidas a análise de regressão.
OBJETIVOOBJETIVO
CONCLUSÕESCONCLUSÕES- Houve efeito significativo das doses de uréia para todas as características avaliadas no trabalho. - A dose de uréia que melhor respondeu foi a de 100 g/planta.
O trabalho teve como objetivo testar cinco doses de N na produção da mangueira.
MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS[1] GENÚ, P. J. de C.; PINTO, A. C. de Q. A cultura da mangueira. Brasília: Embrapa
Informação Tecnológica, 2002. 454p.[2] MATOS, A. P. Manga. Produção: aspectos técnicos. Embrapa Mandioca e Fruticultura
(Cruz das Almas, BA). Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia, 2000. 63p. ; (Frutas do Brasil; 4)
(1)Bolsista Produtividade do CNPq e professor Adjunto II Departamento de Ciências Vegetais – UFERSA - Km 47, Bairro Presidente Costa e Silva - CEP 59625-900, Mossoró-RN, [email protected](2) Mestranda em Ciência do Solo pela UFERSA, Km 47, Bairro Presidente Costa e Silva - CEP 59625-900, Mossoró-RN, Bolsista da CAPES, [email protected](3) Professor Adjunto Departamento Ciência Ambientais da UFERSA, Km 47, Bairro Presidente Costa e Silva - CEP 59625-900, Mossoró-RN, [email protected](4)Graduando em Agronomia pela UFERSA, Km 47, Bairro Presidente Costa e Silva - CEP 59625-900, Mossoró-RN, Bolsista do PIBIC/CNPq, [email protected] (5) Graduanda em Agronomia pela UFERSA, Km 47, Bairro Presidente Costa e Silva - CEP 59625-900, Mossoró-RN, Bolsista do PIBIC/CNPq, [email protected] (6) Doutorando em Fitotecnia pela UFERSA, BR 110 – Km 47, Bairro Presidente Costa e Silva - CEP 59625-900, Mossoró-RN, Bolsista da CAPES, [email protected]
ADUBAÇÃO NITROGENADA NA PRODUÇÃO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA NA PRODUÇÃO DE MANGUEIRA “TOMMY ATKINS” EM IPANGUAÇU (RN) MANGUEIRA “TOMMY ATKINS” EM IPANGUAÇU (RN)
VANDER MENDONÇAVANDER MENDONÇA (1), ANDREZZA VALÉRIA COSTA E CALDAS (2), MIGUEL FERREIRA NETO(3), LENILTON ALEX DE A. OLIVEIRA(4),LUCIANA (1), ANDREZZA VALÉRIA COSTA E CALDAS (2), MIGUEL FERREIRA NETO(3), LENILTON ALEX DE A. OLIVEIRA(4),LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS (5), MAURO DA SILVA TOSTA (6)FREITAS DE MEDEIROS (5), MAURO DA SILVA TOSTA (6)
RESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃO Houve efeito significativo das doses de uréia para todas as características produção, número de frutos, peso médio de frutos e produtividade. Na Figura 1, observa-se que, conforme aumentaram as doses de uréia aplicadas, ocorreu um aumento na produção de frutos, tendo um valor máximo estimado de 128,59 kg/planta-1 quando foi aplicada a dose de 100 g/planta. De acordo com a Figura 2 é observado que o numero de frutos obteve um comportamento quadrático com o aumento da dose de uréia no solo, alcançando seu máximo valor estimado de 338,90 unidade planta-1, com dose de 100 g/planta. O peso médio de frutos seguiu um comportamento quadrático, com o aumento da adubação, tendo seu valo máximo estimado de 185,78 kg/fruto-1, quando foi a plicada a dose de 100 g/planta (Figura 3). Para a produtividade a melhor dose de uréia foi a de 100 g/planta que proporcionou um valor máximo estimado de 12858,93 kg/ha-1. Em relação às pesquisas são poucos os trabalhos científicos feitos com a cultura tendo como tratamentos adubações com N, principalmente nas condições semi-áridos do nordeste brasileiro, onde a aplicação deste elemento é feita baseada em resultados de pesquisas feitas em outras regiões do país ou até mesmo de outros países. A adubação de formação e produção deve considerar que a mangueira tem, nos seus primeiros anos, um crescimento muito lento, requerendo, portanto, uma abubação bem equilibrada para acelerar o seu desenvolvimento.
Na fase de crescimento, a dose de N deve ser parcelada em cinco aplicações ao ano em solos argilosos e em dez aplicações ao ano em solos arenosos, iniciando com 10 g de N/planta aos 60 dias após o plantio e depois aumentando até 500 g N/planta, no final de crescimento (30 meses). Na fase de produção, o N deve ser parcelado em aplicações mensais, do início da floração até os frutos atingirem 2 cm de diâmetro Matos [2].
90
100
110
120
130
140
0 100 200 300 400Doses de nitrogênio (kg ha-1)
Pro
duçã
o (k
g pl
anta
-1)
Y= 95,11775**-0,313372**x+6,477363**x^0,5 r²=0,75**Y= 95,11775**-0,313372**x+6,477363**x0,5 r²=0,75**
180
220
260
300
340
380
0 100 200 300 400
Doses de nitrogênio (kg ha-1)
NF
(uni
dade
pla
nta
-1)
Y=200,620714**-1,409599**x+27,923394**x0,5
r²=0,65**
Figura 1. Produção de frutos por planta de mangueira em função da adubação nitrogenada RN,
2009Figura 2. Número de frutos por planta de mangueira
em função da adubação nitrogenada RN, 2009.
1,8
2
2,2
2,4
2,6
2,8
0 100 200 300 400
Doses de nitrogênio (kg ha-1)
PM
F (k
g fru
to-1
)
Y=2,107214**+0,006688**x-0,000018**x² r²=0,70*
9.000
10.000
11.000
12.000
13.000
14.000
0 100 200 300 400
Doses de nitrogênio (kg ha-1)
Pro
dutiv
idad
e (k
g ha
-1)
Y=9511,774997**-31,337212**x+647,736329**x0,5
r²=0,75**
Figura 3. Peso médio de frutos de mangueira em função da adubação nitrogenada RN,
2009.Figura 4. Produtividade de mangueira em função da adubação nitrogenada RN, 2009.
AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS- Os autores agradecem ao CNPq e a FAFERN pelo apoio financeiro concedido para a realização deste trabalho.