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INTRODUÇÃO À INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA DO FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIOEXERCÍCIO
Ft. Ricardo Zacharias de Souza
Faculdade Anhanguera de Limeira – 2014
Curso de Graduação em Fisioterapia
Disciplina: Fisiologia do Exercício – 5ª Série
Cronograma das AulasCronograma das Aulas 1º Bimestre
1. Apresentação do PEA. Bibliografia, Avaliação. Conceito e Técnicas em Fisiologia do Exercício.
2 e 3. Bioenergética e Vias de Produção de ATP; Potências Bioenergéticas nas Atividades Físicas.
4. Potências Anaeróbicas Alática e Lática; Potência Aeróbica.
5, 6 e 7. Conceito de Limiar Anaeróbio; Limiar de Compensação Respiratório; Máxima Fase Estável do Lactato Sanguíneo e Consumo de Oxigênio.
Cronograma das AulasCronograma das Aulas 8. Equilíbrio Acidobásico durante o Exercício Físico.
9. Ações do SNC e do SNA nos ajustes motores da atividade física; Funções integrativas dos sistemas cardiovascular, respiratório e metabólico no exercício físico e em ambientes especiais.
10. Avaliação (P1) – 7 a 11/04
15/04 Entrega das Notas.
Cronograma das AulasCronograma das Aulas 2º Bimestre
11, 12 e 13. Avaliação Funcional das Potências Bioenergéticas: Testes Diretos e Indiretos. Capacidades Físicas.
14. Testes Ergoespirométricos: princípios, comportamento das variáveis e aplicações.
15, 16 e 17. Principais testes aplicados para quantificar a capacidade física e suas interpretações.
18. Prova Escrita Oficial (P2) – 06 a 11/06.
Cronograma das AulasCronograma das Aulas 2º Bimestre
19. Revisão e Vistas da Avaliação.
20. Prova Substitutiva – 23 a 27/06.
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica Padrão
MCARDLE, William; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do Exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica da Unidade:
1) WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2001.
2) ANDREWS, J. R. Reabilitação Física do Atleta. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA Bibliografia Complementar:
1) SILVERTHORN, D. U.; OBER, W. C.; GARRISON, C. W. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2003.
2) GREVE, J.M.D. Tratado de Medicina de Reabilitação. 1ª ed. São Paulo: Roca, 2007.
3) GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
4) KISNER, C. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5ª ed. Barueri: Manole, 2005.
AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO 1ª Avaliação: Peso 4,0
Atividades Avaliativas a Critério do Professor: Seminário e/ou Prova.
Total = 10,0
2ª Avaliação: Peso 6,0
Prova Escrita Oficial (Teórica) = 10,0
Total = 10,0
CONCEITO E CONCEITO E TÉCNICAS EM TÉCNICAS EM
FISIOLOGIA DO FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOEXERCÍCIO
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
“PLT” – “INTRODUÇÃO: Uma visão do passado” Págs.: Algarismos Romanos (XXI a LXV).
“PLT” – Cap. 21 – Págs.: 465 a 470.
INTRODUÇÃO - HISTÓRIAINTRODUÇÃO - HISTÓRIA
Principal influência sobre a Civilização Ocidental – Médicos Gregos da Antiguidade:
Herodicus (5º século a.C.);
Hipócrates (460 a 377 a.C.) – “Pai da Medicina Preventiva”;
Claudius Galenus, ou Galeno (131 a 201 d.C.).
INTRODUÇÃO - HISTÓRIAINTRODUÇÃO - HISTÓRIA
Galeno (5 séculos após Hipócrates) – Considerado o médico mais conhecido e influente de todos os tempos:
Implementou e aprimorou o pensamento da época sobre Saúde e Higiene Científica = Área que alguns consideravam como Fisiologia do Exercício “aplicada”.
INTRODUÇÃO - HISTÓRIAINTRODUÇÃO - HISTÓRIA
Galeno – ensinou e praticou as “Leis da Saúde”:
1. Respirar ar puro;
2. Comer alimentos apropriados (saudáveis);
3. Ingerir bebidas certas (saudáveis);
4. Exercitar-se;
5. Dormir por um período suficiente;
6. Controlar as emoções (efeito psicossomático).
INTRODUÇÃO - HISTÓRIAINTRODUÇÃO - HISTÓRIA Galeno:
Definição de Exercício:
“Não me parece que todo movimento seja um exercício, a não ser quando é vigoroso. No entanto, como o vigor é relativo, o mesmo movimento poderia ser exercício para um e não sê-lo para outro...”
INTRODUÇÃO - HISTÓRIAINTRODUÇÃO - HISTÓRIA Tratamento antigo para a Lombalgia – tratar
atletas e cidadãos comuns.
INTRODUÇÃO - HISTÓRIAINTRODUÇÃO - HISTÓRIA
Época da Fisiologia do Exercício mais “Moderna”: Períodos da Renascença, do Iluminismo e da Descoberta Científica na Europa.
Progresso na compreensão da Forma Anatômica Humana: Novos caminhos para a elaboração de Programas de
Treinamento voltados ao Esporte de Competição.
INTRODUÇÃO - HISTÓRIAINTRODUÇÃO - HISTÓRIA Um dos Principais Influentes sobre a Fisiologia
Humana no período da Renascença:
Leonardo da VinciLeonardo da Vinci(Homem Vitruviano)(Homem Vitruviano)
INTRODUÇÃO - HISTÓRIAINTRODUÇÃO - HISTÓRIA Fisiologia no Século XIX: Descoberta da
composição química de carboidratos, lipídios e proteínas – Principais Cientistas: Louis Proust (1755 – 1826);
Gay-Lussac (1778 – 1850).
Primeiro Laboratório de Fisiologia do Exercício nos EUA – 1891, na Universidade de Harvard.
Fisiologia no Século XX e XXI: EUA, Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia.
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO:
Ciência integrada que tem como objetivo a identificação e a interpretação dos mecanismos funcionais do organismo humano e sua regulação quando submetido ao estresse agudo do exercício e ao estresse crônico do treinamento físico.
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO:
Proporciona o estudo de como as ações humanas são reguladas e integradas durante a prática de exercício físico em diferentes ambientes, analisando as funções integrativas do Sistema Nervoso (SNC e SNA), Cardiovascular, Respiratório e Metabólico.
CARACTERIZAÇÃO DO CARACTERIZAÇÃO DO ESPORTEESPORTE
Tipos de Manifestações Esportivas: Esporte de Massa: qualidade de vida, bem-estar e lazer.
Esporte para Saúde: há necessidade de um acompanhamento profissional (Cardiologista, Educador Físico, Nutricionista, Fisioterapeuta).
*Esporte Competitivo: “Pseudo Atleta” Risco de Lesões.
Ex.: Futebol Amador.
*Esporte de Alto Rendimento (Alta Performance): Atleta Profissional.
O esporte como principal causador de agravos à saúde do atleta.
Esporte de MassaEsporte de Massa Esporte para SaúdeEsporte para Saúde
Esporte CompetitivoEsporte Competitivo Esporte de Alto RendimentoEsporte de Alto Rendimento
CARACTERIZAÇÃO DO CARACTERIZAÇÃO DO ESPORTEESPORTE
Fatores influentes no Esporte: 1. Individualidade Biológica: idade, peso, sexo, fator genético 2. Iniciação Precoce x Tempo de Vida no Esporte
3. Infra-estrutura: equipamentos, superfície da prática esportiva, localização
4. Condição Sócio-econômica Modalidade Esportiva
5. Estado Nutricional 6. Aspecto Psicológico: “Medo do Fracasso ou Expectativa
do Sucesso”
7. Métodos de Treinamentos 8.*Programas de Prevenção de Lesões - FISIOTERAPEUTA
CARACTERIZAÇÃO DO CARACTERIZAÇÃO DO ESPORTEESPORTE
Esporte de Baixo Rendimento (Saúde):
1. Estrutura estável;
2. Estabilidade do ambiente interno e externo;
3. Desempenho individual altamente correlacionado com probabilidade de vitória pessoal Objetivos Pessoais;
4. Ausência do aspecto competitivo;
5. Menor riso de lesões.
CARACTERIZAÇÃO DO CARACTERIZAÇÃO DO ESPORTEESPORTE
Esporte de Alto Rendimento (Atleta):
1. Instabilidade do ambiente externo (condições climáticas e existência de adversários – treinos e competições, pressão dos patrocinadores);
2. Instabilidade do ambiente interno (estado psicológico, pressão sobre resultados positivos, performance nos treinos e nas competições);
3. Performance x Fracasso/Sucesso Objetivos Pessoais, da Equipe e de Patrocinadores;
4. Presença constante do Aspecto Competitivo;
5. *MAIOR RISO DE LESÕES FISIOTERAPIA PREVENTIVA.
CARACTERIZAÇÃO DO CARACTERIZAÇÃO DO ESPORTEESPORTE
Atleta: Condição Individual é Multidimensional
RENDIMENTO / PERFORMANCERENDIMENTO / PERFORMANCE
FÍSICO (TREINAMENTO)
AFETIVO (PSICOLÓGICO)COGNITIVO
MOTOR
CARACTERIZAÇÃO DO CARACTERIZAÇÃO DO ESPORTEESPORTE
Organismo como Sistema de Feedback
ORGANISMOORGANISMO
RESPOSTA (DESEMPENHO)CARGA
(VOLUME E INTENSIDADE)
FEEDBACKFEEDBACK
PRINCÍPIOS PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS DO BIOLÓGICOS DO TREINAMENTO TREINAMENTO
FÍSICOFÍSICO
Treinamento FísicoTreinamento Físico
Definição:
Consiste em repetições sistemáticas de tensões musculares dirigidas, gerando fenômenos adaptativos tanto morfológicos quanto funcionais, e visando à melhora da performance (desempenho).
Princípios BiológicosPrincípios Biológicos
1. Individualidade biológica 2. Adaptação 3. Sobrecarga 4. Interdependência Volume x Intensidade 5. Continuidade 6. Reversibilidade 7. Especificidade
1. INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA1. INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
Individualidade BiológicaIndividualidade Biológica Envolve aspectos relacionados à (ao):
Gênero – masculino ou feminino; Idade; Altura; Raça; Massa corpórea (“Peso”); Profissão; Porcentagem corporal dos tipos de fibra
muscular.
Individualidade BiológicaIndividualidade Biológica
Genótipo x Fenótipo
Genótipo compreende a carga genética que o indivíduo possui, ou seja, os
cromossomos e os genes.
Fenótipo é a expressão dos genes e designa o conjunto de características
observáveis de um organismo que resulta da interação entre o genótipo e o ambiente.
2. ADAPTAÇÃO2. ADAPTAÇÃO
2. ADAPTAÇÃO2. ADAPTAÇÃO Definição:
Capacidade do organismo de adaptar-se frente a estímulos externos, os quais estão diretamente relacionados à homeostasia.
Estímulo externo
Quebra do Estado de Homeostasia
Adaptações Morfológicas e Funcionais
Adaptação Positiva
Organismo
Homeostasia
Modificações morfológicas e
funcionais
Melhora na Performance
Adaptação Negativa
Perda de Rendimentoou
Dano Tecidual
Overtraining (desequilíbrio entre o treinamento e a
recuperação)
Sobrecarga
2. ADAPTAÇÃO2. ADAPTAÇÃO
Supertreinamento ou Overtraining
Definição:
Pode ocorrer quando um alto volume e/ou uma alta intensidade de treinamento são combinados com períodos insuficientes de recuperação entre as sessões de trabalho físico.
Curva de Curva de SupercompensaçãoSupercompensação
Gasto Energético
Período de Recuperação
Reserva Inicial
Reserva Atual
3. SOBRECARGA3. SOBRECARGA
3. SOBRECARGA3. SOBRECARGA
Definição:
Compreende o aumento progressivo do volume ou da intensidade do exercício durante as sessões de um programa de treinamento à medida que melhora a aptidão física do atleta.
Principais variáveis: Frequência, Intensidade e Duração do Exercício.
3. SOBRECARGA3. SOBRECARGA
Este princípio efetivo compreende a necessidade de que o novo estímulo externo (sobrecarga) deve
ultrapassar uma determinada intensidade de esforço para que haja a ocorrência de Novas
Modificações Morfológicas e Funcionais (ruptura do Efeito de Adaptação), resultando na melhora de desempenho, e este novo estímulo é variável para
cada indivíduo.
Prescrição direcionada e individualizada
3. SOBRECARGA3. SOBRECARGA
Variáveis da Sobrecarga - Exemplo: 1. Número de séries;
2. Número de repetições;
3. Intensidade de esforço;
4. Volume de trabalho;
5. Velocidade de contração;
6. Distância percorrida.
4. INTERDEPENDÊNCIA 4. INTERDEPENDÊNCIA VOLUME X INTENSIDADEVOLUME X INTENSIDADE
X
4. INTERDEPENDÊNCIA 4. INTERDEPENDÊNCIA VOLUME X INTENSIDADEVOLUME X INTENSIDADE
Este princípio apresenta uma Relação Inversamente Proporcional:
Força
- Alta Intensidade
- Baixo Volume
INTENSIDADE
Variável QUALITATIVA
Resistência
- Baixa Intensidade
- Alto Volume
VOLUME
Variável QUANTITATIVA
5. CONTINUIDADE5. CONTINUIDADE
O Princípio da Continuidade se refere à manutenção das modificações
morfológicas e funcionais resultantes de um Programa de Treinamento
Ganhos são perdidos
Princípio da Reversibilidade
X
6. REVERSIBILIDADE6. REVERSIBILIDADE
Princípio da Reversibilidade
Consequência da não aplicabilidade do Princípio da Sobrecarga e da Continuidade
Efeitos do Treinamento são rapidamente perdidos
6. REVERSIBILIDADE6. REVERSIBILIDADE
Alguns estudos demonstraram que nas duas semanas após a interrupção do treinamento
podem ocorrer reduções significantes do VO2máx e da potência máxima.
Essas reduções importantes da capacidade de trabalho resultantes da inatividade demonstram a
rápida Reversibilidade do Treinamento Físico.
7. ESPECIFICIDADE7. ESPECIFICIDADE
7. ESPECIFICIDADE7. ESPECIFICIDADE
Definição:
O conceito de Especificidade se refere não somente aos músculos específicos envolvidos em determinado movimento, mas aos sistemas energéticos que fornecem a energia necessária para a realização do gesto atlético em condições de treinamento e de competição.
7. ESPECIFICIDADE7. ESPECIFICIDADE
Exercícios de Força
- A principal adaptação é o aumento da quantidade de proteínas contráteis;
- Diminuição na densidade de capilares e de mitocôndrias;
- Predomínio do Metabolismo Anaeróbico.
7. ESPECIFICIDADE7. ESPECIFICIDADEExercícios de Resistência
Principais adaptações estão relacionadas às quantidades de capilares e de mitocôndrias
Capacidade do músculo de produzir Energia Aerobicamente
CONTATOCONTATO