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Intervenções Urbanas na Bacia Hidrográfica do Rio Imboaçu, São Gonçalo (Leste Metropolitano do Rio de Janeiro) Virginia Amaralinda Calabrez Martins Graduanda em Geografia na Universidade Federal Fluminense, [email protected] Carolina Ramos Menezes Graduanda em Geografia na Universidade Federal Fluminense [email protected] Profª Drª Carla Maciel Salgado Universidade Federal Fluminense, Depto. de Geografia. INTRODUÇÃO A expansão da urbanização tem ampliado os desafios de estudos geográficos socioambientais. Monteiro (2004) considera a “cidade” um tema excepcional, pois é onde os componentes naturais e sociais se interpenetram. Ocorrem intensas mudanças no uso do solo e, no caso de bacias hidrográficas, pode levar a uma profunda descaracterização dos seus componentes (planície de inundação, leito, encostas e mananciais). Neste contexto, estudos geomorfológicos vêm se intensificando nas áreas urbanizadas para entender as transformações ocorridas. Há um grande desafio em pesquisar impactos ambientais urbanos por articular os processos biofisicoquímico com os sociais na degradação pelo processo urbano. Assim, as problemáticas dos impactos ambientais urbanos vão do natural ao social e político em uma escala que vai para além da local, podendo chegar à escala global. O homem é um agente acelerador de modificações, e no caso das bacias hidrográficas e seus rios, pode intensificar problemas de assoreamento e inundações. A área urbana vem aumentando e assim aumenta juntamente as áreas impermeáveis, o assoreamento, a ocupação das encostas, esgotos e entre outros. Segundo Vieira e Cunha

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Intervenções Urbanas na Bacia Hidrográfica do Rio Imboaçu, São Gonçalo (Leste Metropolitano do Rio de Janeiro)

Virginia Amaralinda Calabrez Martins

Graduanda em Geografia na Universidade Federal Fluminense,

[email protected]

Carolina Ramos Menezes

Graduanda em Geografia na Universidade Federal Fluminense

[email protected]

Profª Drª Carla Maciel Salgado

Universidade Federal Fluminense, Depto. de Geografia.

INTRODUÇÃO

A expansão da urbanização tem ampliado os desafios de estudos geográficos

socioambientais. Monteiro (2004) considera a “cidade” um tema excepcional, pois é

onde os componentes naturais e sociais se interpenetram. Ocorrem intensas mudanças

no uso do solo e, no caso de bacias hidrográficas, pode levar a uma profunda

descaracterização dos seus componentes (planície de inundação, leito, encostas e

mananciais). Neste contexto, estudos geomorfológicos vêm se intensificando nas áreas

urbanizadas para entender as transformações ocorridas.

Há um grande desafio em pesquisar impactos ambientais urbanos por articular os

processos biofisicoquímico com os sociais na degradação pelo processo urbano. Assim,

as problemáticas dos impactos ambientais urbanos vão do natural ao social e político em

uma escala que vai para além da local, podendo chegar à escala global.

O homem é um agente acelerador de modificações, e no caso das bacias

hidrográficas e seus rios, pode intensificar problemas de assoreamento e inundações. A

área urbana vem aumentando e assim aumenta juntamente as áreas impermeáveis, o

assoreamento, a ocupação das encostas, esgotos e entre outros. Segundo Vieira e Cunha

(2001) quanto maior for a urbanização, mais modificações o rio irá sofrer como:

diminuição da velocidade, redução na capacidade do canal e baixo valor de descarga.

Outro fator, segundo as autoras, que ajuda a modificar o rio são os lixos descartados nos

canais.

Outro agravante para o leito do rio urbano são as mudanças ocorridas na forma

das drenagens, como a canalização do rio e construções, que muitas vezes ocorrem de

maneira irregular. Estas edificações ocupam as planícies de inundação, podendo

alcançar os leitos maior e menor do rio. A expansão das construções urbanas podem

ainda ocorrer sobre áreas de pequenos canais (canais de 1ª ordem, alguns intermitentes),

fazendo-os desaparecer.

Assim, a geomorfologia urbana é importante para entender os impactos no

sistema hidrogeomorfológico provocados pelo homem e dará base prática e teórica para

a gestão e o planejamento das cidades. Para Felippe et al (2013) as intervenções

humanas da dinâmica hidrogeomorfológica geram grandes impactos:

“No que tange à geomorfologia fluvial, as intervenções tecnogênicas podem alterar

diretamente a dinâmica dos cursos d´água, podendo-se mencionar os casos de regularização

de vazões por barramentos e reservatórios, impactos na morfologia de canais a partir de

retilinizações e canalizações, estabilização de margens, extração de sedimentos dos leitos

fluviais ou retirada da vegetação ripária.” (p. 280)

Os sistemas hidrogeomorfológico urbanos foram perdendo suas formas e

transformando seus elementos a partir das interferências humanas como a poluição,

ocupação desordenadas das margens e vertentes, obras de drenagens, entre outros. E na

cidade de São Gonçalo (Figura 1) não é diferente. Com o crescimento desordenado e

planejamento inadequado da cidade, seus rios que eram usados para lazer, pesca e até

navegações, hoje são perceptíveis para a população como “valões” de esgotos.

A cidade de São Gonçalo, com pouco mais de um milhão de habitantes, segundo

o Censo do IBGE de 2010, possui grande parte da sua população vivendo ao longo dos

rios, ocupando intensamente suas margens, inclusive seu leito normal, fazendo o rio

assumir somente seu leito vazante. Isso faz com que aumente os riscos ambientais sobre

a população. A cidade também não possui uma boa política de limpeza urbana e de

combate à poluição, o que agrava mais as situações dos rios.

Por outro lado, um fator que favorece a cidade de São Gonçalo em termos de

planejamento e gestão de bacias hidrográficas é que grande parte de suas bacias

hidrográficas estão situadas totalmente dentro de seu município (nasce e deságua em

seus limites). Por isso a gestão e o planejamento para mitigar e amenizar os impactos

ambientais urbanos se torna mais fácil. Porém, não é o que vem ocorrendo, pois não há

um corpo técnico diversificado e eficiente trabalhando para isso, pelo contrário, hoje há

uma valorização das obras de engenharia pontuais, podendo piorar ainda mais os

impactos.

OBJETIVO

Mediante o que já foi exposto, pretende-se debater como as interferências

antrópicas modificaram e modificam a dinâmica fluvial da bacia do rio Imboaçu (Figura

1), considerando a historicidade da bacia e verificando as intervenções urbanas, com o

emprego de métodos de geotecnologias e trabalhos de campo.

Figura 1: Localização da bacia hidrográfica do rio Imboaçu dentro do município

de São Gonçalo (Leste metropolitano do Rio de Janeiro).

METODOLOGIA

O presente trabalho empregou uma abordagem metodológica temporal,

comparando-se fontes de dados entre as décadas de 1970 e de 2010. Este intervalo de

tempo é muito significativo para a região, pois engloba a construção da Ponte

Presidente Costa e Silva (Ponte Rio-Niterói, inaugurada em 1974), a qual estimulou o

crescimento populacional de São Gonçalo. Além disso, desde 2008, ocorre a construção

do Complexo Petroquímico Integrado do Rio de Janeiro (COMPERJ) e de outros

empreendimentos associados, no município vizinho de Itaboraí.

Para a realização da pesquisa, inicialmente, foi feita uma pesquisa e discussão

bibliográfica para o entendimento de bacias hidrográficas, de processos correlatos e da

geomorfologia urbana. Além disso, buscou-se dados e informações sobre a área de

estudo.

Em seguida foram realizados mapeamentos da área de estudo, utilizando-se carta

topográfica do município de São Gonçalo com escala de 1: 10 000, com variação de 5

metros nas curvas de níveis. A rede de drenagem foi extraída e comparada a partir das

cartas da Fundação para o Desenvolvimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro

(FUNDREM), do ano de 1976, e da base digital do projeto do Plano de Despoluição da

Baía de Guanabara, do ano de 1994.

Complementando as análises das interferências antrópicas na bacia do rio

Imboaçu, foi utilizada imagem do satélite Quickbird, do ano 2006, do município de São

Gonçalo, que possui resolução espacial de 61 centímetros. A partir desta foram

observados os pontos de maior densidade urbana e as principiais interferências nos rios

da bacia. Nesta etapa e na anterior foi empregado o software Arc Gis (Esri, 2010).

Por fim, trabalhos de campo foram feitos para verificar as situações mais criticas

dos canais fluviais devido à urbanização.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

A bacia do Rio Imboaçu, localizado no município de São Gonçalo (Figura 1),

apresenta as condições gerais de degradação da área urbana e segundo Afonso et al

(2008) “é representativa das condições gerais de degradação das bacias hidrográficas na

Região Metropolitana do Rio de Janeiro” (p.2). Ainda segundo os autores, foi ao longo

de suas margens que se deu o desenvolvimento da cidade, pois era um rio navegável

(indicando grande volume de água em seu leito), utilizado pela população para escoar a

produção agrícola.

Porém, com a industrialização e a urbanização do município já no final do

século XX o Rio Imboaçu sofreu grandes transformações com obras de engenharia

(canalizações, relitinizações, pontes, travessas etc.) para facilitar as edificações e

infraestruturas urbanas. No entanto, a intensificação da urbanização aumentou o despejo

de esgoto in natura e a quantidade de lixo lançados no rio.

A bacia do rio Imboaçu possui uma área de 12,6 Km² e o rio principal uma

extensão de aproximadamente 10 km. O rio principal é alimentado por linhas de

drenagem oriundas de cinco sub-bacias (duas de primeira ordem e três de segunda

ordem).

Na comparação dos mapeamentos das drenagens da Bacia do Rio Imboaçu

observa-se alguns pontos bem modificados do ano de 1976 (FUDREM) para 1994

(PDBG), como é o caso de uma parte da Rua Capitão Acácio. No mapeamento de 1976

há uma drenagem onde na década de 1990 desaparece, situação corroborada pela

observação da imagem de satélite de 2006 (Figura 2). De forma geral, verificou-se que

algumas linhas de drenagem de 1ª ordem desapareceram devido ao arruamento e

construções.

Figura 2: Comparação preliminar da rede hidrográfica da bacia do rio Imboaçu entre as

bases da FUNDREM (1976) e PDBG (1994).

Segundo Vieira e Cunha (2001) as modificações feitas nos canais em áreas

urbanas têm provocado mudanças nos processos fluviais, pois com o uso desordenado

do solo, o aumento da erosão e das áreas impermeáveis aumenta o assoreamento do rio

e as inundações.

Segundo Galvão (2008):

“Quando uma área é ocupada por construções de casas, prédios ou outro propósito

urbano, as consequências hidrológicas imediatas são a diminuição da capacidade de

infiltração e o aumento da eficiência ou velocidade de transmissão da água nos canais ou

condutos. Como efeitos adversos tem-se o aumento na produção de sedimentos – pelo

menos temporariamente – e, em muitos casos, uma diminuição na densidade de drenagem

ou número de canais para transportar o aumento da carga de sedimentos.” (p.5)

Desde modo, Felippe et al. (2013) afirmam que o homem tem grande capacidade

de modificar a dinâmica hidrogeomorfológica especialmente na área urbana, onde pode

se observar com mais clareza essas transformações plúvio-fluviais. Felippe et al. (2013)

abordam que como consequência da mudança do uso e da ocupação da terra a

transformação “dos fluxos de matéria e energia de um sistema desequilibram a dinâmica

dos processos exógenos como intemperismo, erosão, desnudação e sedimentação”

(p.280).

A área de estudo do presente trabalho é um exemplo dessa condição de ocupação

das bacias hidrográficas em áreas urbanas. A Figura 3 – ponto 1, na Rua Rua Coronel

Serrado, no bairro Zé Garoto, observa-se que as casas fazem limite com o próprio canal

e os moradores passam a viver em área de risco à inundação. Observa-se também na

mesma imagem que a margem oposta está sem a mata ciliar, fazendo assim aumentar o

assoreamento do rio.

Figura 3: Intervenções urbanas ao longo do rio Imboaçu, município de São Gonçalo

(RJ).

Com a urbanização há uma maior impermeabilização dos solos, assim, a água

que era retida pelas plantas, passa a escoar superficialmente indo direto para o canal.

Isso faz com que aumente o fluxo de água do canal exigindo uma maior capacidade do

rio. Assim, sem essa capacidade ocorrem alguns picos de enchentes. Essa consequência

é piorada com construções de engenharia equivocadas como estradas e pontes que

passam por cima do rio ou são muito baixas.

É o que ocorre em vários pontos do Rio Imboaçu, várias pontes com altura não

suficiente para a passagem do fluxo de água do rio (principalmente em épocas de

maiores chuvas), causando assim nesses pontos maiores enchentes pela dificuldade de

escoamento do rio. Um exemplo é na Rua Luis Pereira dos Santos no bairro Boaçu

(figura 4 - ponto 2), onde a ponte se encontra muito baixa e provoca a retenção do lixo

doméstico. Outro exemplo é na Rua Alonso de Faria (figura 3 – ponto 2) onde a ponte

causou estreitamento do canal, afetando o fluxo de água e provocando nesse ponto

alguns bancos de assoreamento.

Figura 4: Intervenções urbanas ao longo do rio Imboaçu, município de São Gonçalo

(RJ).

Deve se ressaltar que a canalização de rios é muito comum em áreas urbanas. A

canalização é toda obra de engenharia praticada no canal fluvial para contralar

enchentes, reduzir erosão, melhorar a drenagem e entre outros (Cunha, 2012 p. 172).

Cunha (2012) ainda coloca que há diferentes processos de canalização que “consistem

no alargamento e aprofundamento da calha fluvial, na retificação do canal, na

construção de canais artificiais e de diques, na proteção das margens e na remoção de

obstruções no canal.” (p. 172).

Essas obras também estão presentes na Bacia do Rio Imboaçu modificando o

sistema hidrológico. Na figura 4 – ponto 3 observa-se uma retificação do canal que

consiste na redução da extensão dos cursos d’águas e a exclusão dos meandros com o

objetivo de reduzir a altura das cheias.

Na figura 4 – ponto 1 verifica-se uma obra de canalização que está em

andamento e só tem menos 700 metros prontos. Essa obra é de alargamento do canal.

Altera-se a largura com o objetivo de aumentar sua capacidade e diminuir os impactos

das inundações. No entanto, mais à jusante o canal se torna estreito devido à ponte com

base baixa que retém lixo flutuante (Figura 4 – ponto 2). Verifica-se então que as obras

são pontuais e realizadas em momentos diferentes desconsiderando a dinâmica fluvial.

O impacto da urbanização nos rios ocorre também na qualidade da água. Os rios

passam a ser apenas receptores de esgoto in natura e lixo doméstico. Na Bacia do Rio

Imboaçu isso ocorre intensamente. Há vários pontos com manilhas saindo direto no rio

com o esgoto dos bairros inseridos na bacia. Um exemplo é na Praça Zé Garoto (bairro

Zé Garoto), onde há uma calha jorrando o esgoto (Figura 3 – ponto 3). O que deveria

ser uma calha para recolhimento da água da chuva, também é usado para esgoto.

Isso gera um impacto para a própria população, provocando doenças e mau

cheiro na convivência da sociedade. Isto se comprova ao conversar com frequentadores

da praça que trata o rio como valão por causa da poluição que corre ali. Mesmo sendo

uma praça para o lazer, as águas do rio não pode ser aproveitadas para tal finalidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho aborda a importância do estudo da geomorfologia fluvial em

áreas urbanas, discutindo a interferência do homem no meio físico e a mudança que ele

faz em seu lugar de viver. É preciso que se avance mais nessa pesquisa, por se tratar de

um tema tão recente e de ainda poucos estudos, para melhor entender a nova dinâmica

que o sistema de uma Bacia Hidrográfica em área urbana está tomando.

No caso da bacia do rio Imboaçu, a densidade de ocupação urbana nas encostas e

planície fluvial afeta o balanço entre infiltração e escoamento superficial, causando

maiores picos de inundação em períodos chuvosos.

As intervenções antrópicas no canal principal da bacia ora provocam o

alargamento do leito ora o seu estreitamento, independente da direção (montante ou

jusante), criando pontos críticos de inundação. A falta de uma sistemática eficiente de

limpeza urbana impele a população a jogar lixo nos rios, atualmente interpretados como

valões, fato que agrava o risco à inundação.

O presente trabalho encontra-se em estágio de aperfeiçoamento dos

mapeamentos de comparação das drenagens.

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