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INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA

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  • INTERVENO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA

  • DESAPROPRIAO

  • DESAPROPRIAOProcedimento administrativo pelo qual o Poder Pblico ou seus delegados, mediante prvia declarao de necessidade pblica, utilidade pblica ou interesse social, impe ao proprietrio a perda de um bem, substituindo-o em seu patrimnio por justa indenizao.

  • ESPCIESCOMUM ART. 5, XXIV CF

    Aspecto formal, com meno a um procedimento;Sujeito ativo: Poder Pblico ou seus delegados;Pressupostos: necessidade pblica, utilidade pblica ou interesse social;Sujeito passivo: proprietrio do bem;Objeto: a perda de um bem;Reposio do patrimnio do expropriado por meio de justa indenizao.

  • MODALIDADES DE DESAPROPRIAO SANCIONATRIAA CF prev trs modalidade de desapropriao com carter sancionatrio. Duas para casos de descumprimento da funo social da propriedade urbana (art. 182, 4) e da propriedade rural (art. 186), hipteses em que o pagamento da indenizao feito em ttulos da dvida pblica e no em dinheiro.

    A terceira modalidade a prevista no art. 243, que trata de expropriao de glebas em que sejam cultivadas plantas psicotrpicas, hiptese em que o expropriado no faz jus a qualquer tipo de indenizao, alm de ficar sujeito s sanes previstas em lei.

  • DESCUMPRIMENTO DA FUNO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANAPrevista no Estatuto das Cidades (Lei n 10.257/2001;

    de competncia exclusiva dos Municpios;

    Depende da existncia de um plano diretor, aprovado pela Cmara Municipal. Somente obrigatrio para cidades com mais de vinte mil habitantes;

  • COMO OCORRE??????

  • DESCUMPRIMENTO DA FUNO SOCIAL DA PROPRIEDADE RURALRegulamentada pela LC n 76/93;Imvel deve estar descumprindo a sua funo social, ou seja, deve estar sendo utilizado com inobservncia dos seguintes requisitos previstos no artigo 186 da CF:Cabe sobre qualquer propriedade? Resposta: ART. 185 da C.F.Pagamento ?So pagas as benfeitorias teis e necessrias? De que forma?

  • DESPROPRIAO DE GLEBAS DESTINADAS A PSICOTRPICASRegulamentada pela Lei n 8.257/91;No assegura ao expropriado o direito indenizao;Plantas psicotrpicas ilcitas includas no rol elencado pelo Ministrio da Sade;Cabe ao Ministrio da Sade conceder autorizao para o cultivo de plantas psicotrpicas, atendendo exclusivamente a finalidades teraputicas e cientficas;Processo de expropriao segue o rito estabelecido pela Lei n 8.257/91, aplicando-se subsidiariamente o CPC.Destinao: Lei n 8.257/91 e art. 243 CF.

  • PROCEDIMENTO PARA DESAPROPRIAO

    1 - FASE DECLARATRIAPoder Pblico declara a utilidade pblica ou o interesse social do bem;Declarao expropriatria pode ser feita pelo Poder Executivo (decreto) ou pelo Legislativo (lei);Ato declaratrio deve indicar: O SUJEITO PASSIVO DA DESAPROPRIAO, A DESCRIO DO BEM, A DECLARAO DE UTILIDADE PBLICA OU INTERESSE SOCIAL, A DESTINAO ESPECFICA A SER DADA AO BEM, O FUNDAMENTO LEGAL E OS RECURSOS ORAMENTRIOS DESTINADOS AO ATENDIMENTO DA DESPESA;A declarao de utilidade pblica j produz alguns efeitos: Quais so esses efeitos?Prazo de caducidade da declarao??Prazo de Carncia?

  • PROCEDIMENTO PARA DESAPROPRIAO

    2 - FASE EXECUTRIA

    Pode ser administrativa ou judicial;

    Competncia para promover a desapropriao tanto das pessoas jurdicas competentes para editar o ato declaratrio, como tambm das entidades pblicas ou particulares, que ajam por delegao do Poder Pblico, feita por lei ou contrato;

    O que se pode alegar na Contestao?;

  • O QUE DIREITO DE EXTENSO?

    O expropriado requerer a desapropriao de todo o imvel, quando a rea remanescente ficar: reduzida a superfcie inferior da pequena propriedade rural; ou, prejudicada substancialmente em suas condies de explorao econmica, caso seja o seu valor inferior ao da parte desapropriada. INGRESSA C A AO DE OBRIGAO DE FAZER,DEVIDO A INUTILIZAO DA AREA RESTANTE.

  • DESAPROPRIAO INDIRETA a que ocorre sem observncia do procedimento legal. Pode ser obstada por ao possessria, pois configura esbulho. Se o particular no toma essa medida antes do Poder Pblico dar uma destinao ao bem, perde o direito, no podendo reivindicar o bem.Smula 119 do STJ luz do artigo 1238 1 do Cdigo Civil.PODE SER REALIZADA SE FOR PARA UTILIZAO PBLICA DIFERENTE DA POR UTILIDADE PBLICA PQ N SEGUE O TRMITE LEGAL

  • DESAPRORPIAO POR ZONAO QUE ?

    POR QUE OCORRE?

  • RETROCESSO o direito que tem o expropriado de exigir de volta o seu imvel caso o mesmo no tenha o destino para que se desapropriou.Trs correntes:A que prev a no mais existncia de tal direito, s podendo reclamar perdas e danos. Art. 519 CC;A que entendia permanecer o direito de retrocesso como direito real;Como direito de natureza mista, cabendo ao expropriado a ao de preempo ou preferncia ou, se preferir, perdas e danos.Observao: a terceira, encontra maior sintonia com a proteo ao direito de propriedade.

  • RESTRITIVA

  • MODALIDADES:Estado impe restries e condicionamentos ao uso da propriedade, sem, no entanto, retir-la de seu dono. Este no pode utiliz-la a seu exclusivo critrio e conforme seus prprios padres, devendo subordinar-se s imposies emanadas pelo Poder Pblico, mas, em compensao, conservar a propriedade em sua esfera jurdica.Modalidades: a) Servido administrativa,b) Requisio,c) Ocupao temporria,d) Limitaes administrativas,e) Tombamento.

  • SERVIDO ADMINISTRATIVA o direito real pblico que autoriza o Poder Pblico a usar a propriedade imvel para permitir a execuo de obras e servios de interesse coletivo.Exemplos: Instalao de rede eltrica, implantao de gasoduto, colocao de placas com nome de ruas, etc.

  • REQUISIOModalidade de interveno estatal, atravs do qual o Estado utiliza bens mveis, imveis e servios particulares em situao de perigo pblico iminente.

  • OCUPAO TEMPORRIAForma de interveno pela qual o Poder Pblico usa transitoriamente imveis privados, como meio de apoio execuo de obras e servios pblicos.Exemplo: uso de imvel particular em poca de eleio; utilizao de terrenos particulares s margens das estradas durante construo ou reforma.

  • LIMITAES ADMINISTRATIVASSo determinaes de carter geral, atravs das quais o Poder Pblico impe a proprietrios indeterminados, obrigaes positivas, negativas ou permissivas, para o fim de condicionar as propriedades ao atendimento da funo social. Exemplos: Positiva: parcelamento e edificaes compulsrias; Negativas: proibio de construir alm de determinado nmero de andares; Permissivas: permisso de vistorias.

    Observao: Poder pblico no pretende levar a cabo qualquer obra ou servio. Pretende, sim, condicionar as propriedades verdadeira funo social que delas exigida, ainda que em detrimento dos interesses individuais dos proprietrios.

  • TOMBAMENTO a interveno ordinatria e concreta do estado na propriedade privada, limitativa de exerccio de direitos de utilizao e disposio, gratuita, permanente e indelegvel, destinada preservao, sob regime especial, dos bens de valor cultural, histrico, arqueolgico, artstico, turstico ou paisagstico