interpretação de textos esaf aula 05

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    CURSO ON-LINE INTERPRETAO DE TEXTO ESAF

    PROFESSOR: ODIOMBAR RODRIGUES

    LEITURA E INTERPRETAO DE TEXTO - ESAFE

    Mdulo 05

    Prof. Odiombar Rodrigues

    I - Apresentao

    No mdulo cinco demos uma ateno especial s questes de semntica, pois em

    muitos cursos elas no so abordadas, principalmente por serem consideradas

    conhecimento de domnio fcil. Realmente, durante toda vida escolar, os estudantes

    esto s voltas com este assunto, porm, na maioria das vezes, apenas atravs de

    exerccios ou conceitos pouco explanados.Aqui, propomos um estudo mais sistematizado, com um recorte terico que

    atende s exigncias das provas, sem nos determos excessivamente em discusses que,

    muitas vezes, a semntica proporciona. Nosso objetivo firmar conceitos atravs da

    prtica e fornecer elementos para que o concurseiro possa dar prosseguimento aos seus

    estudos por conta prpria.

    Iniciamos o nosso mdulo com uma discusso sobre os conceitos bsicos da

    semntica e sua aplicao s provas de concursos pblicos. Na seco seguinte a vez

    de revisarmos os conceitos de campo semntico e campo lexical, para logo em

    seguida abordarmos a denotao e a conotao. Para finalizarmos fazemos uma reviso

    dos principais termos pertencentes ao estudo da significao das palavras.

    Os contedos abordados neste mdulo, nem sempre, aparecem de forma direta

    nos enunciados das questes, mas so conhecimentos fundamentais para responder, com

    segurana, perguntas que, num primeiro momento, parecem ser muito fceis, mas que,

    depois da prova, o candidato percebe que errou por uma bobagem. Esta famosa

    bobagem , na verdade, o esquecimento de algum detalhe importante sobre o sentido

    de uma frase ou de uma simples palavra. Num concurso, uma simples letrinha pode

    ser a diferena entre nossa aprovao / reprovao ou na aprovao entre a classificao

    / desclassificao.

    Vamos leitura de nosso texto desta semana, dedicando-nos com afinco aos

    exerccios. Bom estudo!

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    Aspectos semnticos do texto

    A semntica estuda o significado e a interpretao do texto, da frase ou da

    palavra. Este estudo no se refere apenas aos elementos lingusticos, mas abrangetambm o contexto e o receptor. Assim, so interesses da semntica todas as relaes

    que ocorrem entre texto, contexto e receptor em termos de compreenso, alterao ou

    supresso de sentido. Tambm so de interesse da semntica as mudanas de

    significado, decorrentes de fatores geogrficos ou temporais, bem como os significados

    que no esto explcitos no texto, mas que so possveis de captar, que o caso da

    significao implcita. Este assunto j estudamos quando abordamos a inferncia, mas

    apenas para lembrar, acrescentamos exemplos:Fiz auto-escola, mas dirijo mal. A frase nos transmite o significado de

    que apesar de fazer curso de direo, dirijo mal, ou seja, posso inferir

    que a escola no ensinou o suficiente ou que eu tenho dificuldade para

    aprender a dirigir. Como j vimos, questes deste tipo so frequentes em

    concursos pblicos.

    Joo est com tima sade depois que deixou de fumar. No texto eu

    tenho as informaes de que Joo est bem de sade e que no fuma,mas o implcito do texto me revela que Joo era fumante a ponto de ter a

    sade prejudicada.

    O estudo do texto, como um todo, j abordamos quando falamos em

    intencionalidade,idia central e outros termos que tm como objeto o texto. O contexto

    foi estudado no momento em que trabalhamos com a intertextualidadee o processo de

    enunciao. Vamos, agora, situar os aspectos referentes ao nvel lingustico da

    semntica atravs de alguns exemplos para tornar mais claro o conceito.

    a) Elementos lingusticos como advrbios, vozes verbais, tempos e modos

    verbais so determinantes de novos sentidos para a frase.

    Assinale a alternativa que pode dar continuidade ao enunciado.... ou

    Assinale a alternativa que no pode dar continuidade ao enunciado

    .... Quantos concurseiros j se deram mal, por no prestar ateno

    especial ao msero noque estava na frase? Entre a afirmativa e a

    negativa no h meio termo, perde toda a questo!

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    Os deputados devem ter mais cuidado com as passagens areas...Os

    deputados deveriam ter mais cuidados com as passagens areas.. As

    duas frases apresentam mudana verbal que altera a frase da idia dedever para um sentido de repreenso. Devem como sendo algo

    genrico que corresponde ao dever enquanto que deveriam traz

    uma conotao de reprimenda, pela falta de cumprimento da

    obrigao de ter cuidado.

    Ouve o canto gauchesco e brasileiro / Desta terra que eu amei desde

    guri / Flor de tuna, camoatim de mel campeiro / Pedra moura das

    quebradas do Inhanduy. Acredito que algum aluno possa terdificuldade para compreender estes versos da msica Canto

    Alegretense (Antnio Augusto Fagundes e Bagre Fagundes), pois

    pode no estar familiarizado com o vocabulrio regional do Sul.

    (Obs: s vou dar o significado das palavras para quem me perguntar

    por e-mail!!!!!!!!!!!!!! Maldade pura..........

    Visto o conceito de semntica e dados alguns exemplos, vamos passar para o

    estudo dos elementos da linguagem. O conceito de linguagem aponta para um campomais amplo do que lngua, pois linguagem interessa todos os recursos usados pelo

    falante para expressar seus pensamentos, idias, opinies ou sentimentos. Assim, o

    recurso pode ser lingustico (verbal) ou qualquer outro que possibilite a comunicao.

    Uma imagem ou um sinal so elementos de linguagem, mas no so verbais.

    a) O primeiro elemento nos passa a informao atravs das

    palavras rea em manuteno. o uso da linguagem verbal.

    b) O segundo caso lana mo da figura da corneta atravessada pora) b)uma tarja, significando proibido buzinar.

    Dentro deste mesmo campo de estudos devemos enquadrar, tambm, os

    elementos grficos que podem acompanhar o texto e que lhe acrescentam alguma

    informao como: travesso, destaques (sublinhado, negrito ou itlico), tipo de letra ou

    mesmo o espao em branco.

    H muitos fatores que podem alterar a significao do texto, como o nvel, a

    funo e o padro da linguagem. No cabe em nosso propsito o estudo detalhado de

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    cada um destes elementos, mas so de nosso interesse as relaes que se estabelecem

    entre eles e a significao do texto.

    Para compreenso do nvel de linguagem importante distinguir a lngua falada

    da escrita, pois cada uma tem seus prprios modos de expresso. A falada tem maior

    liberdade vocabular e uma organizao sinttica bem mais tolerante, no caso da lngua

    escrita as normas so mais rgidas. A passagem da oralidade para a escrita um

    processo bastante complexo, pois, na linguagem oral dispomos de recursos como

    gestos, tonalidade da voz e outros que a lngua escrita no comporta. Vejamos um

    exemplo de registro de linguagem oral e sua transposio para a escrita.

    Do jirimum tinha ela / o oroma, o chero e a co! / tinha uns io piquinino

    / de guanumby, que seu moo / cunhece pru beja-fr. (Catulo da Paixo

    Cearense Poemas escolhidos, p. 145). Neste texto j temos uma

    transcrio da linguagem falada para a escrita, o registro foi feito de

    forma a acomodar a escrita fontica. Outro fator importante a

    considerar que o texto est escrito em verso e ao transport-lo para a

    prosa, devemos fazer, tambm, algumas adaptaes de ordem sinttica.

    Vejamos uma possvel verso: Ela tinha o aroma, o cheiro e a cor do

    jerimum eolhos pequenos de colibri (beija-flor). No h dvida de que

    entre o texto original e a verso, perdemos muitas nuanas,

    principalmente a musicalidade.

    Abordar o nvel de linguagem implica estudar variantes que dependem de fatores

    regionais, culturais, profissionais e mesmo pessoais. J examinamos os fatores

    regionais, os fatores culturais so muito evidentes entre um texto escrito por uma pessoa

    de escolaridade de nvel fundamental e um texto escrito por algum de nvel

    universitrio (ou pelo menos deveria haver esta diferena!). A linguagem no nvel

    profissional constitui um modo conhecido como jargo. Podemos distinguir a

    linguagem dos mdicos, advogados e outros profissionais da linguagem das pessoas que

    no exercem a mesma profisso.

    No nvel pessoal, a linguagem sofre influncia de fatores como sexo e idade. A

    fala masculina se distancia da feminina tanto na seleo vocabular, como na

    organizao sinttica, assim como a fala do jovem em relao ao velho.

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    frmula 1. Se eu substituir stock car por frmula 1 a frase ganha

    coerncia.

    Agora vamos estabelecer a relao destes conceitos com nossas provas de

    concursos. O estudo do campo lexical surge em questes que abordam a formao de

    palavras e a coerncia entre vocabulrio e tema desenvolvido. Por outro lado, quando a

    questo aborda a substituio de termos ou a referenciao, em geral, o nosso

    conhecimento de campo semntico fundamental.

    Em provas de concursos pblicos, voc deve estar muito atento, pois a

    substituio de termos uma atividade muito solicitada nas questes e voc no pode

    avaliar a coerncia de uma frase se no tiver uma viso clara do campo lexical e

    semntico a que pertence.

    Denotao e Conotao

    Na rea da semntica, um assunto muito solicitado a distino entre denotao

    e conotao. So muitas as questes que solicitam ao candidato que avalie ou

    classifique algum termo como estando no seu sentido denotativo ou conotativo. Vamos,

    ento a estes conceitos:

    a. Denotao a palavra usada no seu sentido original, aquele que o

    dicionrio traz como primeiro. Vamos examinar uma palavra como

    exposio. O verbete no dicionrio traz: Exposio s.f. 1- ato ou efeito de

    expor(-se). 2 evento que expe obras de arte visitao pblica. 3 evento

    que expe e/ou vende produtos ou servios; feira, salo. 4 Explanao, oral

    ou escrita; palestra, explanao.

    O sentido 1 o denotativo.

    b. Conotao Isto ocorre quando a palavra est sendo usada num sentido

    correlato ao original. No exemplo acima, a palavra exposio tem o

    sentido original de expor ou expor-se, mas pode ser empregada de forma

    conotativa com o sentido de fazer uma explanao oral, ou seja expor

    alguma idia.

    Alguns exemplos tirados da linguagem coloquial podem ilustrar de forma maisveemente o assunto. Vejamos algumas frases:

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    da Lngua Portuguesa, p. 564).

    Aca em a Bras e ra e Letras.Dicionrio esco ar

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    O meu gato pulou o muro. (animal)O gato pulou o muro com o roubo.

    (ladro).

    A mquina patrolou a rua (aplainou com a patrola)O Grmio patrolouo adversrio. (no preciso explicar!).

    As relaes conotativas que nos permitem a construo de figuras de

    linguagem. Atravs das diversas formas como o sentido denotativo se transforma

    em conotativo podemos classificar as figuras de linguagem em:

    metonmia,prosopopia,catacrese ehiprbole. Rapidamente, vamos examinar cada

    uma destas figuras:

    a. Metfora A metfora uma forma de comparao da qual foram

    suprimidos os termos comparativos. Ex: A menina to bonita

    quanto uma rosa. (comparao) Se suprimirmos os termos to ...

    quanto a frase se transforma em metfora: A menina uma rosa.

    A vida passageira como chuva de vero. (comparao) a vida

    chuva de vero. Nos dois exemplos podemos perceber que h um

    termo de comparao entre os elementos da frase: Entre menina e

    rosa h beleza; entre vida e chuva de vero h a idia de fugacidade,

    passagem rpida. importante ressaltar que a compreenso da

    metfora depende, em parte, da subjetividade do sujeito receptor, por

    isso mais fcil identific-la pela sua construo lingustica.

    b. Metonmia Aqui a substituio ocorre por um processo de

    contigidade, isto , um termo tem relao de continuao com o

    outro, no semelhana, mas proximidade. Quando digo: tomei dois

    copos de cerveja, eu no bebo o copo mas o contedo que cerveja.Como se percebe, copo e cerveja mantm uma relao de

    proximidade: continente (copo) e contedo (cerveja). O mesmo

    ocorre quando algum diz: Li Erico Verissimo. Ningum l o autor,

    mas a obra literria que lhe pertence.

    c. Prosopopia As palavras podem manter relaes entre si atravs de

    seus atributos, caractersticas etc. O homem ri, chora, dana e outras

    aes que lhe so peculiares. Podemos transferir estes atributos a

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    metfora,

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    seres no humanos como animais ou, mesmo, seres inanimados.

    Desta forma quando dizemos: As correntezas do rio cantam ....

    produzimos uma prosopopia.d. Catacrese Na catacrese no h, a rigor, uma figura de linguagem,

    pois tomamos um termo emprestado por no haver outro para ser

    usado no contexto. Por isso a catacrese se notabiliza pelo fato de ser

    usual na linguagem coloquial. Podemos usar expresses como: p da

    cadeira, p da mesa, brao do rio e outros casos. Tente substituir os

    termos p e brao nestes exemplos por um sinnimo. Difcil!

    Voc dever lanar mo de uma frase inteira para substituir estestermos. Tambm, as construes imprprias, devido a falta de termo

    adequado, so considerada catacrese. Vejamos: Azulejo azul,

    embarcamos no barco, mas so usuais construes como: Comprei

    um azulejo amarelo para a cozinha... ou Embarcamos no avio j

    com atraso...

    e. Hiprbole Esta mais uma figura de linguagem. Com ela o falante

    intensifica o que est dizendo, tornando a frase enftica, atingindo um

    grau de exagero. No fundo, a hiprbole , tambm, uma forma de

    comparao, pois estabelece certo vnculo entre o que se diz e uma

    medida desproporcional. Quando algum diz que chorou muito, pode

    estar expressando uma verdade, mas quando compara as suas

    lgrimas a um rio, produz uma hiprbole: Chorei um rio de

    lgrimas.....

    Estas figuras de linguagem no so objeto de estudo detalhado, mas importanteque o candidato saiba os conceitos e seja capaz de reconhec-las, pois a presena de

    uma ou outra numa frase capaz de produzir um enunciado novo e, portanto, no

    corresponder ao sentido original da frase como solicitam as questes de concursos.

    Significao das palavras

    J vimos acima que as palavras podem ser usadas no seu sentido denotativo ou

    conotativo, agora vamos ampliar este estudo, observadas as diferentes possibilidades

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    que as palavras tm de relacionarem-se na frase. Normalmente, os estudos da linguagem

    classificam estas relaes como:

    a. Sinnimos Ocorre quando duas ou mais palavras tm significado muito

    semelhante. Observe que no estamos falando em igual, idntico,

    pois no h sinnimos perfeitos. Quando algumas palavras mantm

    relao de semelhana, elas assumem posies diferentes dentro do

    contexto. Por esta razo, podemos dizer que sinnimos existem, mesmo,

    s no dicionrio. Vejamos um caso:Buracosm 1- abertura pequena,

    furo, orifcio, cavidade, cova ou toca. (Academia Brasileira de Letras.

    Dicionrio escolar da Lngua Portuguesa, p. 237). Na msica -Funeral de um

    lavrador, do Chico Buarque - observe os dois primeiros versos: Esta

    cova em que ests com palmos medida / a conta menor que tiraste em

    vida. Embora as palavras cova, toca e orifcio estejam includas

    como sinnimos no nosso exemplo do dicionrio, voc no conseguir

    substituir uma pela outra na frase... Ou seja, estas palavras so

    sinnimas, conforme o dicionrio, mas no contexto no funcionam como

    tal. Em concursos pblicos, so abundantes os exemplos de questes emque h solicitao para a troca de uma palavra e verificao se o sentido

    permanece inalterado ou no.

    b. Antnimos Com os antnimos ocorre o contrrio dos sinnimos, ou

    seja, as palavras formam pares opositivos em termos de significao. O

    uso dos antnimos muito frequente na linguagem coloquial,

    especialmente na formao de algumas locues como: Joo anda

    escada acima e escada abaixo, procurando sua carteira...c. Homnimos (perfeitos, homgrafos ou homfonos) Os homnimos so

    os pares de palavras que tm sentido diferente, mas mantm semelhana

    na grafia ou na pronncia. Se eu tomar a palavra caminho,

    isoladamente, pode significar eu caminho (verbo) ou o caminho

    (substantivo), o contexto que definir. Este considerado um par de

    homnimos perfeitos. H, porm os casos em que o par no bem igual,

    como em almoo (substantivo, com o fechado) e almoo (verbo,

    com o o aberto). Neste caso so chamadas de homnimas homgrafas.

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    Em outras circunstncias pode ocorrer que a semelhana seja na

    pronncia, mas no na grafia. o caso de serra (acidente geogrfico) e

    cerra (verbo cerrar). Neste caso, a grafia difere, mas a pronncia semantm igual e as palavras so conhecidas como homnimas homfonas.

    (homgrafa = mesma grafia / homfona = mesmo som). Nos estudos de

    linguagem comum elaborar-se listas de palavras a fim de que o aluno

    faa distines entre os pares, porm aqui dispensamos este

    procedimento.

    d. Parnimos Os parnimos so termos muito parecidos quanto grafia,

    mas com significados bem distintos. Muitas vezes os parnimos soformados pela oposio de apenas uma letra. Vejamos alguns casos:

    discriminar / descriminar = no primeiro caso o sentido de separar,

    apartar, estabelecer diferenas; no segundo caso isentar de crime.

    Outro exemplo: ratificar / retificar; o primeiro significa confirmar,

    enquanto que o segundo tem o significado de alterar, mudar. Os

    parnimos constituem, em geral, armadilhas para os desatentos, pois a

    simples troca de uma letra provoca uma alterao profunda de sentido.

    e. Hipernimos Os hipernimos so importantes porque surgem, com

    frequncia, em questes que solicitam substituio de termos. Para saber

    o conceito de hipernimo, basta saber o conceito de contm e est

    contido, l da matemtica, ou da lgica. O hipernimo o termo que

    contm uma srie de outros termos dentro de sua significao. Quando

    digo calado posso estar referindo-me a sapato, chinelo,

    sandlia e outros. Todos esto contidos no termo calado. Quando

    substitumos um termo por outro, devemos ter o cuidado para no

    substituir um termo mais especfico por um mais genrico, pois

    estaremos perdendo sentido. Dizer que algum est de sapato ou

    chinelo tem muito mais carga significativa do que dizer que est com

    calado.

    f. Hipnimos Agora o contrrio do hipernimo, pois os hipnimos so

    os termos que esto contidos. No exemplo anterior o conjunto de

    sapato, chinelo e sandlia so hipnimos, pois esto contidos no

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    termo calado. Para guardar estes dois termos basta lembrar que

    hiper (hipernimo) significa maior, acima, enquanto que hipo

    (hipnimo) significa abaixo, dentro etc..g. Polissemia H casos em que um mesmo termo (idntico na pronncia e

    na grafia) tem significados diferentes. O Dicionrio escolar da Lngua

    Portuguesa (Academia Brasileira de Letras, p. 1002) traz como exemplo de

    polissemia o caso de manga que tanto pode significar a fruta como a

    parte do vesturio. Esta opinio no partilhada por outros tericos que

    entendem que, no caso em que as palavras tm origem distinta, no

    ocorre polissemia, mas homnimos perfeitos. Deixemos de lado adiscusso e fiquemos com o bsico do conceito, ou seja, a polissemia o

    caso de uma palavra, igual na grafia e na pronncia, que apresenta

    significados distintos.

    Para concluirmos este assunto, vamos construir um quadro que possa visualizar

    os conceitos:

    Sentido Som Escrita Exemplo1 - Sinnimo Semelhante Diferente Diferente Belo, bonito, lindo2 - Antnimo Contrrio Diferente Diferente Alto / baixo3 - Homnimos Homgrafos Diferente Diferente Igual Almoo (subst) / Almoo (ver.) Homfonos Diferente Igual Diferente Pao / passo Perfeitos Diferente Igual Igual Cravo (verbo) / cravo (tempero) Parnimos Diferente Semelhante Semelhante Ratificar / retificar

    Para visualizarmos os hipernimos e os hipnimos, utilizaremos o mesmo

    exemplo acima, dentro de uma representao grfica.

    Calados

    SapatosChinelosSandlias

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    Este estudo das palavras bastante conhecido dos alunos, mas na hora da

    aplicao dos termos, com frequncia ocorrem confuses. Lembre-se de que o

    importante no saber de cor os termos e seus conceitos, mas reconhec-los nas frases.Agora vamos deixar esta parte terica e vamos passar prtica.

    Questes de Concurso e Comentrios

    Questo n 1.

    Conforme as idias do texto, assinale a opo correta. (Analista de Planejamento

    e Oramento-APO - 2008)

    O industrial brasileiro entrou em 2008 otimista, prevendo um bom nvel de

    atividade para o primeiro semestre, segundo a sondagem recm-divulgada pela

    Confederao Nacional da Indstria (CNI). A pesquisa foi realizada em 22 Estados,

    com executivos de 1.394 empresas, entre os dias 2 e 22 de janeiro. Este ltimo detalhe

    especialmente importante: a expectativa dos entrevistados, aparentemente, no foi

    afetada pelo noticirio sobre a crise internacional e sobre o risco de uma recesso nosEstados Unidos. A grande aposta, segundo o levantamento, no dinamismo do mercado

    interno, porque h pessimismo quanto evoluo das exportaes mas essa avaliao

    j foi encontrada na edio anterior da sondagem, no trimestre anterior.

    A boa disposio do empresariado foi confirmada pelos ltimos nmeros da

    Fiesp, distribudos na quarta-feira, um dia depois de a CNI divulgar sua sondagem. No

    ano passado, o nvel de atividade da indstria paulista foi 6,1% superior ao de 2006 e o

    dinamismo conservou-se at o ltimo ms. Em dezembro, o nvel de atividade ficou 7%acima do registrado um ano antes. (O Estado de S. Paulo, 31/01/2008)

    a) A crise internacional e o risco de recesso nos Estados Unidos afetaram a

    expectativa positiva do industrial brasileiro.

    b) Desde o trimestre anterior sondagem, os industriais j estavam

    otimistas em relao s exportaes.

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    c) Os nmeros divulgados pela Fiesp esto em desacordo com a sondagem

    divulgada pela CNI.

    d) O nvel de atividade da indstria paulista em 2007 no confirma ootimismo demonstrado pelos industriais para 2008.

    e) Os entrevistados apostam no dinamismo do mercado interno e

    desacreditam na evoluo das exportaes.

    Comentrio da n 1. - Gabarito: E

    Esta questo de compreenso, pois as alternativas tm embasamento noprprio texto. A opo solicitada pela ordem da questo a e, pois o texto expressa:A

    grande aposta (...) no dinamismo do mercado interno, porque h pessimismo quanto

    evoluo das exportaes. Na alternativa temos a mesma ideia: Os entrevistados

    apostam no mercado interno (grande aposta), isto devido ao fato de que o mercado

    externo est desaquecido (desacreditam na evoluo das exportaes).

    A alternativa a. O texto diz o contrrio, pois a expectativa no foi afetada pelo

    noticirio sobre a crise internacional e sobre o risco de uma recesso nos EstadosUnidos.

    A alternativa b d continuidade ao mesmo erro da letra a. A aposta no

    mercado interno porque as exportaes estavam em baixa (havia pessimismo e no

    otimismo).

    A alternativa c. A CNI divulgou a sua sondagem e um dia aps a Fiesp

    divulga os seus nmeros que confirmam os da CNI. Portanto, os nmeros das duas

    entidades esto de acordo entre si e no em desacordo, como apresenta a letra c.

    A alternativa d. O ano de 2007 tem como referncia no texto a expresso No

    ano passado. O ano de 2008 de otimismo e o de 2007 j apresentava dados positivos

    de crescimento em relao a 2006. O nosso conhecimento prvio registra o grande

    insucesso da economia no ano de 2008, mas esta prova foi aplicada em junho daquele

    ano, portanto antes da crise. Ao interpretar um texto, no podemos deixar de observar o

    contexto em que ele produzido. Este texto de um momento de pleno

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    desenvolvimento econmico e deve ser interpretado dentro daquele quadro e no de

    acordo com o nosso conhecimento dos fatos que ocorreram depois.

    De acordo com as idias do texto, assinale a opo correta. (Analista de

    Planejamento e Oramento-APO - 2008)

    O rpido crescimento da economia mundial nos ltimos anos gerou milhes de

    empregos, mas nem assim foi possvel evitar o aumento do nmero de desempregados,

    porque a quantidade de vagas abertas no foi suficiente para abrigar todos os que

    chegaram ao mercado de trabalho no perodo. O que acontecer ao longo de 2008,quando o desempenho econmico em todo o mundo deve ser pior do que o dos anos

    anteriores, ainda que no acontea a recesso nos Estados Unidos? O resultado, de

    acordo com pesquisa que a Organizao Internacional do Trabalho (OIT) acaba de

    divulgar, pode ser o acrscimo de 5 milhes de pessoas ao contingente de

    desempregados em todo o mundo.

    O informe anual da OIT Tendncias Mundiais do Emprego faz uma avaliao

    prudente do quadro econmico atual. Mesmo o aumento do nmero de desempregadosque projeta para este ano no chega a ser estatisticamente relevante. No ano passado,

    cerca de 3 bilhes de pessoas estavam empregadas em todo o mundo. Os

    desempregados, de acordo com a OIT, representavam 6% da fora de trabalho total. Se

    em 2008 o nmero de desempregados aumentar em 5 milhes, o ndice subir para

    6,1%, variao muito pequena.

    Mas a questo no meramente estatstica. O desemprego j atinge quase 200

    milhes de pessoas e suas famlias. Alm disso, a falta de emprego no o nicoproblema que afeta os trabalhadores e suas famlias no mundo inteiro. Boa parte dos que

    integram o grupo dos empregados vive em situao muito difcil. (O Estado de S. Paulo,

    29/01/2008)

    Questo n 2.

    a) O problema do desemprego foi resolvido pelo rpido crescimento da

    economia mundial nos ltimos anos.

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    b) Se houver um acrscimo de 5 milhes de desempregados, o ndice

    mundial de desemprego ficar em torno de 6,1% da fora de trabalho

    total.c) A Organizao Internacional do Trabalho prev que o contingente de

    desempregados no mundo chegue a 5 milhes de pessoas.

    d) A situao dos trabalhadores empregados em geral muito satisfatria.

    e) A quantidade de vagas abertas foi suficiente para abrigar todos os que

    chegavam ao mercado de trabalho.

    Comentrio da n 2. - Gabarito: B

    Esta mais uma questo de compreenso de texto. Como se observa, as provas

    da Esaf so repletas de interpretao. Isto bom, pois basta uma leitura atenta para

    responder s questes. Como vimos no mdulo 01, a compreenso uma atividade

    menos complexa que a interpretao.

    A letra b praticamente reproduz o texto, apenas com inverso dos elementos

    da frase. No texto: Se em 2008 o nmero de desempregados aumentar em 5 milhes, o

    ndice subir para 6,1%. Na alternativa: Se houver um acrscimo de 5 milhes de

    desempregados o ndice subir para 6,1%. Agora vejamos as erradas.

    Alternativa a. O desemprego continua aumentando, portanto, ao contrrio do

    que diz esta alternativa, no foi resolvido o problema da falta de vagas de trabalho. O

    crescimento da economia gerou milhes de empregos, mas nem assim foi possvel evitar

    o aumento no nmero de desempregados.

    Alternativa c. A previso de aumentar em 5 milhes e no chegar 5milhes. O texto explcito: (...) acrscimo de 5 milhes de pessoas ao contingente de

    desempregados em todo o mundo.

    Alternativa d. A ltima frase do texto mostra o contrrio: Boa parte dos que

    integram o grupo dos empregados vive em situao muito difcil. Isto o contrrio de:

    situao (...) muito satisfatria.

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    Alternativa e. O desemprego em 2008 dever ser pior do que nos anos

    anteriores, ficando mais de 5 milhes sem emprego, portanto, errado afirmar que a

    quantidade de vagas abertas foi suficiente para abrigar todos os trabalhadores.

    Questo n 3.

    Em relao ao texto abaixo, assinale a opo incorreta. (Analista de

    Planejamento e Oramento-APO - 2008)

    1 As grandes empresas estatais chinesas esto em plena temporada de compras no

    2 mercado internacional. O acmulo de quase US$ 1,5 trilho em reservas na China no

    3 apenas mudou o jogo do financeiro internacional, com mudanas de paradigma

    4 dinheiro chins financiando o dficit americano como tem potencial para alterar o

    5 mapa das fuses e aquisies mundiais e tambm a configurao de foras em vastos

    6 setores da economia. O foco da mais recente investida dos chineses emblemtico:

    7 minerao.

    8 A rpida, coordenada, cautelosa e surpreendente compra de 9% do capital da

    9 anglo-australiana Rio Tinto, a terceira maior mineradora do mundo, mostra uma

    10 mudana de qualidade no planejamento da investida no exterior das estatais chinesas.

    11 At a pouco tempo atrs, havia srias dvidas sobre a capacidade de arregimentao

    12 dessas empresas pelo governo chins. A imagem predominante era a de que elas

    13 realizavam incurses espordicas e oportunistas em vrios mercados, sem objetivos

    14 comuns. A compra de parte do capital acionrio da Rio Tinto, entretanto, passa a

    15 mostrar um alinhamento entre os interesses do Estado e os das estatais enquanto

    16 empresas, para assegurar o suprimento de commodities que sustente a rpida expanso

    17 econmica. Elas entraram em uma disputa de mercado para evitar que eventual

    18 monopolizao de alguns setores, como o das commodities metlicas, traga uma

    19 indesejvel elevao de preos. (Valor Econmico, 8/02/2008)

    a) Os travesses das linhas 3 e 4 podem, sem prejuzo para a correo

    gramatical do perodo, ser substitudos por parnteses.

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    b) O termo entretanto (linha 14) pode, sem prejuzo para a informao

    original do perodo, ser substitudo por qualquer um dos seguintes:

    porm, contudo, todavia, conquanto, porquanto.c) O segmento a terceira maior mineradora do mundo (linha 9) est entre

    vrgulas porque um aposto.

    d) A expresso incurses espordicas (linha 13) est sendo empregada

    com o sentido de entradas eventuais, penetraes casuais.

    e) O emprego de vrgulas aps rpida e coordenada (linha 8) tem a

    mesma justificativa gramatical.

    Comentrio da n 3. - Gabarito: B

    Ateno! A ordem da questo solicita a questo incorreta. Quando isto acontece,

    h necessidade de muita ateno, pois, com facilidade, confundimo-nos ao encontrar as

    alternativas que so coerentes com o texto. O que se busca a opo que no

    verdadeira em relao ao texto.

    A alternativa b prope a substituio da conjuno entretanto por uma sriede outras que no tm a mesma funo. A conjuno entretanto adversativa tanto

    quanto porm, contudo, todavia. As conjunes conquanto e porquanto so

    explicativas. O uso destas duas ltimas no lugar de entretanto alteraria o texto. Como

    esta substituio no possvel a afirmativa b errada e, portanto, est de acordo com

    a solicitao da ordem da questo.

    A alternativa a sugere a troca de travesso por parentes, desde que a frase seja

    uma informao adicional, uma explicao ou uma exemplificao no hinconveniente de proceder a troca.

    A alternativa c verdadeira, pois a expresso a terceira mineradora do

    mundo um aposto que se refere empresa Rio Tinto. A alternativa d aborda

    sinnimo. Espordicas tem sentido de eventuais ou casuais. Por este motivo a

    alternativa verdadeira e no pode ser aceita como resposta porque a questo solicita

    uma alternativa errada em relao ao texto.

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    A alternativa e aborda uso da vrgula. Neste caso, a vrgula isola os adjetivos

    que qualificam o substantivo compra. A rpida, coordenada, cautelosa e

    surpreendente compra (...). Todos so elementos de mesma funo sinttica: adjuntoadnominal.

    Questo n 4.

    Em relao ao texto, assinale a opo incorreta.

    1 O objetivo da Embratur atrair mais turistas estrangeiros. Em mdia, segundo a

    2 empresa, eles permaneceram no Brasil 18 dias em cada viagem, em 2007, dois dias mais3 do que em 2006. A mdia geral de gastos dirios, por turista, foi de US$ 91,74, mas os

    4 europeus gastaram bem mais que isso. Segundo a presidente da Embratur, aumentou em

    5 22% o nmero de viagens dos turistas espanhis ao Pas.

    6 Para atrair mais turistas, preciso oferecer no apenas mais vos e mais hotis, o

    7 que j vem ocorrendo, mas tambm servios de qualidade, funcionrios bilngues,

    8 segurana reforada nas proximidades de hotis, aeroportos e infraestrutura. O empenho

    9 justifica-se pelo aumento do emprego propiciado pelo turismo e da renda gerada para os10 mais diversos segmentos shopping centers, restaurantes, cinemas, txis, transporte

    11 especializado, farmcias. (O Estado de S. Paulo, 6/02/2008)

    a) A palavra empresa (linha 2) termo de coeso lexical que retoma o

    antecedente Embratur (linha 1).

    b) Em justifica-se (linha 9), o -se indica sujeito indeterminado.

    c) O termo isso (linha 4) constitui elemento coesivo, pois retoma o

    antecedente US$ 91,74.

    d) O emprego de vrgulas aps qualidade (linha 7) e bilnges (linha 7)

    isola elementos de mesma funo gramatical componentes de uma

    enumerao.

    e) O pronome eles (linha 2) constitui uma anfora, pois se refere ao

    antecedente turistas estrangeiros (linha 1).

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    Comentrio da n 4. - Gabarito: B

    Novamente outra questo que solicita a alternativa incorreta! Cuidado!

    Na alternativa b o se em justifica-se classificado como sujeito

    indeterminado. Na realidade a frase uma voz passiva sinttica: O empenho

    justificado pelo aumento do emprego (...), portanto o se, neste caso, pronome

    apassivador. Por ser errada, esta a alternativa solicitada pela questo.

    A alternativa a. Nestes casos de substituio, o melhor modo de conferir

    efetuar a substituio para conferir o acerto ou no: O objetivo da Embratur atrairmais turistas estrangeiros. Em mdia, segundo a Embratur (a empresa) (...), portanto, a

    palavra empresa realmente elemento de coeso lexical, pois retoma o antecedente

    Embratur.

    Alternativa c. Novamente uma alternativa que solicita substituio, o

    procedimento o mesmo:A mdia geral de gastos dirios (...) foi de US$ 91,74, mas os

    europeus gastam bem mais que US$ 91,74 (isso). portanto, isso um elemento

    coesivo que retoma o antecedente.

    Alternativa d. Realmente as expresses (servios de qualidade e funcionrios

    bilnges) so parte de uma enumerao que segue com segurana reforada,

    aeroportos e infraestrutura. Isto justifica a vrgula nestas posies.

    Alternativa e. A anfora consiste na retomada de um termo que antecede (que

    est antes na frase). A expresso turistas estrangeiros (linha 1) retomada por eles

    na linha 2. Esta alternativa igual a outras que fazem substituies, apenas se diferencia

    por usar o termo tcnico anfora. Quando o termo substituto antecede o substitudo o

    termo utilizado catfora: Para mim, s isto importa - vitria. O pronome isto est

    no lugar de vitria e a antecede.

    Questo n 5.

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    Assinale a opo que constitui continuao coesa e coerente para o trecho do

    texto retirado do Jornal do Brasil, 28/01/2008. (Analista de Planejamento e Oramento-

    APO - 2008)

    O Brasil tem na China um de seus maiores e mais estratgicos parceiros

    comerciais no planeta. No por acaso, ambas as naes se alinham entre os quatro

    pases emergentes abrigados sob a sigla Bric (os outros so a Rssia e a ndia). As

    compras e vendas de ambos os lados saltaram de US$ 1,54 bilho em 1999 para mais de

    US$ 23 bilhes no ano passado.

    a) Os brasileiros exportam minrio de ferro e soja aos bilhes. Vendem

    tambm avies fabricados pela Embraer, caf, torneiras eltricas,

    cachaa, calados, algodo. Importam mquinas industriais. Tambm

    adquirem toalhas e brinquedos produzidos por chineses, e negociados

    aqui com a etiqueta de marcas brasileiras.

    b) E os encargos sociais que elevam at o dobro o custo de cada funcionrio

    brasileiro. Est certo que deixou de citar o fato de os empregados

    chineses arcarem com uma carga horria humilhante e terem pouco ou

    nenhum direito trabalhista.

    c) O fato, contudo, que os quase 60 tributos entre taxas, impostos e

    contribuies cobrados no Brasil desestimulam o investimento. E no

    de hoje que o pas cobra a modernizao das leis do trabalho.

    d) Ao responder por que mais barato fabricar na China e comercializar

    aqui (ttica j adotada por empresas brasileiras e centenas de outras no

    mundo) cita, em primeiro lugar, a carga tributria a brasileiracorresponde a 36% do Produto Interno Bruto; a chinesa, a 17,5%.

    e) As reformas tributria e trabalhista esto na pauta brasileira h anos. A

    primeira, volta agenda poltica este ano, no embalo do fim da

    Contribuio Provisria sobre Movimentao Financeira e da urgncia

    de o governo abrir uma frente para recriar a CPMF via Congresso.

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    Comentrio da n 5. - Gabarito: A

    A solicitao encontrar uma alternativa que complete o texto do enunciado.

    Nesses casos importante prestar muita ateno tanto no enunciado, como nasalternativas, verificando tanto a coerncia entre as frases como os elementos de conexo

    do texto.

    O texto tem como foco o comrcio entre Brasil e China, apresentando o volume

    de negcios entre ambos. O pargrafo da alternativa a enumera os artigos que so

    comercializados, portanto, uma possibilidade de continuao do texto. a letra

    solicitada pela questo. Vamos ao exame das outras alternativas.

    Alternativa b. Esta fala sobre os encargos sociais no Brasil e comenta asrelaes de trabalho na China. Este assunto no foi anunciado no pargrafo inicial. O

    foco o comrcio e no as relaes trabalhistas. Observe-se tambm que esta opo

    inicia com uma conjuno aditiva e, portanto, deveria estar somando elementos de

    mesma natureza.

    Na alternativa c aparece a expresso o fato e no traz nenhum antecedente

    que explique tal fato. Pela continuidade, pode-se observar que o assunto o fato dos

    altos tributos desestimularem os investimentos. O assunto inicial comrcio externo e

    no desenvolvimento da indstria domstica.

    Alternativa d. Retoma o assunto da carga tributria que j evidenciamos como

    incoerente para a continuidade do texto. Novamente, o assunto das reformas tributria e

    trabalhista assunto o centro do assunto na alternativa e, portanto no pode ser a

    escolhida, pois no d continuidade ao assunto proposto que o comrcio bilateral

    Brasil-China.

    Questo n 6.

    Assinale a opo que constitui continuao coesa e coerente para o trecho

    retirado do Correio Braziliense, 6/02/2008. (Analista de Planejamento e Oramento-

    APO - 2008)

    Com 2 milhes de quilmetros quadrados, o cerrado insurgncia fitogeogrfica

    do tipo savana de incalculvel biodiversidade vegetal e animal estendida sobre nove

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    estados do Brasil: So Paulo, Minas Gerais, Gois, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato

    Grosso do Sul, Bahia, Maranho e Piau. H tempos se encontra ameaado pelo avano

    de monoculturas (soja a mais visvel), pecuria extensiva, desmatamento, queimadas,carvoaria e outras formas de predao.

    Agora, relatrio do Projeto de Conservao e Utilizao Sustentvel da

    Diversidade Biolgica Brasileira (Probio) revela dado alarmante sobre a depredao no

    espao geogrfico do Distrito Federal.

    a) Assim mesmo porque as atividades agressivas ainda no avanaram

    sobre terrenos mais acidentados (morros) e as ltimas reas de

    preservao.

    b) Nesse perodo de tempo, as causas que levam destruio da paisagem

    tpica, a exploso demogrfica figura como a principal. De fato, previsto

    para acolher contingente estimado em 500 mil pessoas, o DF conta hoje

    com 2,4 milhes de moradores.

    c) Pem em risco o regime de chuvas, a normalidade das variaes de

    temperatura e o abastecimento de gua.

    d) Nada menos de 362 mil hectares da cobertura floral da rea j foram

    removidos. Em outros termos: apenas 37% da vegetao original

    permanecem intocados.

    e) Entre essas conseqncias da violncia ao sensvel equilbrio ecolgico

    nos tratos de transio entre a mata e o campo funo do cerrado , a

    impermeabilizao dos solos e o desaparecimento de insurgncias

    hdricas so as mais funestas.

    Comentrio da n 6. - Gabarito: D

    Outra questo que solicita continuidade para um texto. Nesta questo, porm,

    temos um elemento novo. O pargrafo inicial (o da ordem da questo) nos d uma pista

    de quem deve ser selecionada como alternativa correta.

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    Na ltima frase do texto temos: Agora (...) revela dado alarmante sobre a

    depredao no espao geogrfico do Distrito Federal. Examinando as alternativas,

    percebemos facilmente que o dado alarmante 362 mil hectares (...) j foramremovidos. (....) apenas 37% da vegetao original permanecem intocados. Podemos

    eleger a alternativa d como a solicitada pela questo.

    A alternativa a exigiria um antecedente, pois inicia por assim mesmo que

    subtende algo enunciado antes. Na alternativa b o foco muda para a questo urbana,

    apontando a concentrao de pessoas (2,4 milhes) como causa do desequilbrio

    ambiental. O texto fala nos fatores advindos da atividade agrcola.

    Alternativa c. Esta alternativa no traz explcito o sujeito para pem em

    risco, nem possvel encontrar no texto do enunciado um elemento que possa ser

    considerado como sujeito desta frase. uma alternativa bem incoerente com o texto

    original.

    A alternativa e fala em entre essas consequncias..., tambm no temos

    elementos referenciais para essas consequncias. No h possibilidade de dar

    continuidade ao texto do enunciado.

    Questo n 7.

    Assinale o trecho que constitui uma sntese adequada ao texto. (Analista de

    Finanas e Controle - AFC - CGU - 2006)

    A tradio dominante em nossa historiografia conduziu os melhores espritos a

    uma espcie de histria oficial singularmente desprendida de intenes interpretativas

    e, em particular, muito sujeita a converter os atos declarados e as aspiraes ideais

    conscientes dos agentes histricos em realidade histrica ltima, to irredutvel quo

    verdadeira em si mesma. A reao a esse padro deficiente e deformado de descrio

    histrica recente e ainda no conseguiu criar uma perspectiva de interpretao

    histrica livre de etnocentrismos, criticamente objetiva e aberta a certas categorias

    analticas fundamentais. Por isso, a reina uma confuso conceitual e metodolgica

    prejudicial a qualquer tentativa de investigao macrossociolgica. (Florestan

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    Fernandes, A revoluo burguesa no Brasil, in Intrpretes do Brasil, vol. 3, Rio de

    Janeiro: Nova Aguilar, p. 1.509)

    a) Os melhores espritos, sem intenes interpretativas, convertem as

    aspiraes ideais em realidade histrica irredutvel. A reao descrio

    histrica no conseguiu livrar-se dos etnocentrismos nem do prejuzo a

    qualquer investigao macrossociolgica.

    b) A tradio em nossa historiografia preferiu adotar a histria oficial

    como realidade histrica. A reao a essa descrio equivocada recente

    e ainda no conseguiu criar uma perspectiva mais objetiva, livre de

    etnocentrismos e teoricamente aberta. Por isso, predomina a confuso

    conceitual e metodolgica que prejudica a investigao

    macrossociolgica.

    c) A historiografia tradicional conduziu as descries histricas a uma

    verdade irredutvel. Esse padro deficiente e deformado recente e ainda

    no mudou a perspectiva das categorias analticas. Assim, a confuso

    conceitual e metodolgica tenta uma investigao macrossociolgica.d) A tradio historiogrfica desprendeu-se de intenes interpretativas e

    converteu os agentes histricos em verdade irredutvel. A reao

    recente e ainda no se livrou do etnocentrismo e criou uma perspectiva

    mais aberta. O predomnio da conceituao na metodologia atrapalha a

    investigao macrossociolgica.

    e) H uma histria oficial desprendida de intenes interpretativas,

    sujeita a converter os agentes histricos em realidade histrica ltima. Areao recente, mais objetiva, aberta a certas categorias analticas.

    Essas conceituaes metodolgicas predominam e tentam uma

    investigao macrossocilgica.

    Comentrio da n 7. - Gabarito: B

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    Esta questo fala em sntese, portanto, a alternativa escolhida deve conter todos

    os elementos do texto e estar de acordo com a idia central. Uma maneira fcil de

    encontrar o resumo mais adequado verificar os elementos essenciais na frase,iluminando os elementos modalizadores do texto. Vamos verificar a alternativa b que

    apontada como a correta.

    Observando o texto da questo, podemos perceber que aps histria oficial no

    primeiro perodo, seguem uma srie de elementos dispensveis num resumo. Logo esta

    alternativa passa para a segunda frase:A reao...que fala sobre a atualidade da reao

    e no livrou-se do etnocentrismo. A ltima frase inicia por Por isso (...)tal qual o texto

    da questo. Como se pode observar, h uma simetria perfeita entre cada perodo do

    texto e da alternativa b. a sntese que a ordem da questo requer.

    A alternativa a inverte o sentido do texto ao dizer que Os melhores espritos,

    sem intenes interpretativas quando na verdade a histria oficial que no tem

    intenes interpretativas.

    A alternativa c comete uma srie de incorrees como atribuir historiografia

    tradicional a descrio histrica e a verdade irredutvel. Esta alternativa conclui com

    outra incoerncia ao dizer que a confuso conceitual e metodolgica que tenta uma

    interpretao macrossociolgica.

    A alternativa d declara que a tradio historiogrfica converteu os agentes em

    verdades irredutveis. Este um enunciado que no faz sentido. Por fim a alternativa

    e tambm peca pelas mesmas razes das anteriores, inverte o sentido do texto

    Leia o seguinte texto para responder s questes 8 e 9.

    1 O final do sculo XX assistiu a um processo sem precedentes de mudanas na

    2 histria do pensamento e da tcnica. Ao lado da acelerao avassaladora nas tecnologias

    3 da comunicao, de artes, de materiais e de gentica, ocorreram mudanas

    4 paradigmticas no modo de se pensar a sociedade e suas instituies. De modo geral, as

    5 crticas apontam para as razes da maioria dos atuais conceitos sobre o homem e seus

    6 aspectos, constitudos no momento histrico iniciado no sculo XV e consolidado no

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    7 sculo XVIII. A modernidade que surgira nesse perodo agora criticada em seus

    8 pilares fundamentais, como a crena na verdade, alcanvel pela razo, e na linearidade

    9 histrica rumo ao progresso. Para substituir esses dogmas, so propostos novos valores,10 menos fechados e categorizantes. (http://pt.wikipdia.org (acessado em 14 de dezembro

    11 de 2005, com adaptaes)

    Questo n 8.

    Julgue os seguintes itens quanto organizao dos argumentos do texto:

    (Analista de Finanas e Controle - AFC - CGU - 2006)

    I. O primeiro perodo sinttico do texto constitui uma idia-sntese,

    desenvolvida por argumentos expressos nos perodos seguintes.

    II. Conceitos atuais sobre o homem e seus aspectos advm do perodo histrico

    em que surgiu a modernidade mas so passveis de crtica.

    III. Algumas das crenas que constituem caractersticas da modernidade

    tornaram-se valores ultrapassados no novo paradigma contemporneo.IV. O perodo sinttico que finaliza o texto refere-se diretamente ao perodo

    sinttico que expressa as mudanas na tecnologia; e semanticamente s

    idias que iniciam o texto.

    V. Pelas caractersticas de vocabulrio e pelas relaes generalizantes de

    sentido que estabelece no texto, o terceiro perodo sinttico, iniciado por

    De modo geral (linha 4), poderia ser deslocado para o incio do texto,

    sem prejudicar o desenvolvimento da argumentao.

    Esto corretos apenas

    a) I e IV c) I, III e V e) I, II e IV

    b) II, III e V d) II e IV

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    Comentrio da n 8. - Gabarito: E

    A argumentao do texto o assunto desta questo, ela verifica a capacidade do

    aluno para perceber as relaes lgicas entre as partes do texto e a adequao entre

    argumentos, tese e concluso.

    O primeiro pargrafo contm a tese do texto (ideia-sntese): No final do sculo

    XX houve mudanas no pensamento e na tcnica. A sequncia do texto se d pelos

    argumentos que confirmam a tese. A afirmativa I verdadeira.

    A afirmativa II, tambm correta. A dificuldade que ela apresenta exigir um

    conhecimento prvio: a relao entre o perodo e o sculo XV e XVIII e a modernidade,

    pois a afirmativa est apoiada na seguinte frase do texto: De modo geral, as crticas

    apontam para as razes da maioria dos atuais conceitos sobre o homem e seus aspectos,

    constitudos no momento histrico iniciado no sculo XV e consolidado no sculo XVIII

    (modernidade).

    A afirmativa III reduz o alcance da crtica. O texto fala que a modernidade

    objeto de crtica pelos seus pilares fundamentais e no algumas crenas, como

    aparece nesta alternativa. A afirmativa IV o ncleo da prpria argumentao. Aoencerrar o texto com a frase: Para substituir esses dogmas, so propostos novos

    valores, menos fechados e categorizantes, o autor resume os argumentos contra os

    dogmas (esses dogmas) e retoma a tese das mudanas ao falar em novos valores. Esta

    afirmativa quatro correta, tambm.

    O perodo iniciado em De modo geral situa as crticas num perodo de tempo.

    Ao deslocar para o incio, o texto ficaria sem referentes para razes da crtica. A

    prpria tese do texto ficaria em posio secundria, ou seja, o argumento estaria antesda tese. Por esta razo a afirmativa V falsa.

    Agora sabemos que so verdadeiras as afirmativas I, II e IV, portanto, a letra e

    que contempla esta sequncia.

    Questo n 9.

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    Assinale a opo que, de acordo com o padro culto da lngua portuguesa,

    apresenta afirmao incorreta. (Analista de Finanas e Controle - AFC - CGU - 2006)

    a) A retirada da preposio aantes de um processo (linha 1) preservaria a

    correo gramatical da orao, mas alteraria o sentido do verbo assistir

    e, conseqentemente, prejudicaria a coerncia textual.

    b) A retirada da vrgula depois de gentica (linha 3) manteria preservada

    a correta pontuao, pois a enumerao, apesar de longa, dispensa a

    vrgula depois do ltimo termo.

    c) A supresso do pronome se (linha 4) alteraria as relaes sintticas da

    orao, mas preservaria a coerncia textual, pois a estrutura da orao

    admite a omisso do sujeito.

    d) O desenvolvimento das idias do texto permitiria mudar o tempo verbal

    de surgira (linha 7) para surgiu, alterando as relaes temporais do

    texto, mas preservando sua coerncia.

    e) A retirada da preposio empregada na expresso na linearidade

    histrica (linhas 8 e 9) retiraria essa expresso da dependncia comcrena(linha 8), mas preservaria a correo gramatical e a coerncia do

    texto.

    Comentrio da n 9. - Gabarito: B

    A vrgula aps a palavra gentica tem como razo o isolamento do adjunto

    adverbial deslocado para o incio do perodo, portanto no se relaciona com a

    enumerao que vem antes. Ao retirar esta vrgula a orao principal (ocorrerammudanas paradigmticas...) fica ligada diretamente subordinada. Um adjunto

    adverbial um complemento e como tal deve estar na ordem SVC, ao desloc-lo para o

    incio do perodo, deve ser isolado por vrgula. Esta afirmativa da letra b falsa,

    portanto serve como resposta, pois a questo solicita a afirmao incorreta.

    Alternativa a. O verbo assistir tem duas regncias: TD, com o sentido de

    prestar socorro, dar assistncia e TI com o sentido de presenciar. A preposio a na

    frase O final do sculo XX assistiu a um processo(...) atribui ao texto o sentido de que o29

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    sculo XX presenciou o processo. Ao retirarmos a preposio, o sentido fica alterado,

    pois o sculo XX daria assistncia, socorreria o processo, o que incoerente, mas a

    correo gramatical seria mantida. Esta afirmativa verdadeira.A alternativa c correta, pois as frases: modo de pensar a sociedade e

    modo de se pensar a sociedade so equivalentes. O se o sujeito (a gente) que pode

    ser suprimido sem prejuzo da coerncia da frase.

    A alternativa d prope a troca da forma verbal surgira (pretrito mais-que-

    perfeito), por surgiu (pretrito perfeito), implica, alm da mudana temporal, uma

    mudana de sentido, pois o pretrito mais que perfeito indica que a ao aconteceu no

    passado, mas posterior a outra ao, no caso o pensamento modernista. Ao substituirpela forma surgiu, torna-se uma ao acabada no prprio passado, perdendo a ideia de

    encadeamento, de continuidade. Isto nos permite dizer que a coerncia mantida, mas a

    relao da ordem temporal fica alterada, conforme diz a alternativa d, portanto, ela

    verdadeira e no pode ser resposta para a questo que solicita a incorreta.

    A alternativa e prope a retirada da preposio em da expresso na

    linearidade histrica. A frase do texto : (...) pilares fundamentais, como a crena na

    verdade (...) e na linearidade histrica... ao retirar a preposio em rompe-se o

    paralelismo crena na verdade / crena na linearidade. Sem a preposio a frase fica:

    (...)pilares fundamentais, como a crena na verdade (...) e a linearidade histrica.

    Agora a expresso linearidade histrica perde o vnculo com crena e passa a ficar

    como mais um elemento dos pilares fundamentais (a crena na verdade e a

    linearidade histrica).

    Questo n 10.Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os nos

    parnteses e assinale a opo correta. (Analista de Finanas e Controle - AFC - CGU -

    2006)

    ( ) Seu existencialismo, assentado no postulado filosfico de que a existncia

    precede a essncia, naturalmente era de compreenso restrita.

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    ( ) Sartre foi do existencialismo ao maosmo e arrastou, com ele, as mentes mais

    agudas e os coraes mais sensveis.

    ( ) Ps-se assim, ele, o grande libertrio, a servio de um dos grandes tiranos do

    sculo XX.

    ( ) Entretanto, o filsofo entregou-se ao maosmo na ltima etapa da vida.

    Coerente, sempre, em viver cada opo doutrinria, foi vender na rua jornal

    afinado com o novo credo.

    ( ) Mas, pela rama, dava para entender que, se a vida era absurda, melhor era

    curti-la, e assim todo mundo queria ser existencialista. (Roberto PompeuToledo, Revista Veja, 6/04/2005, p. 142)

    a) 5, 1, 2, 3, 4 d) 3, 4, 2, 5, 1

    b) 4, 3, 5, 1, 2 e) 2, 1, 5, 4, 3

    c) 1, 5, 3, 2, 4

    Comentrio da n 10. - Gabarito: E

    Estas questes de ordenamento de frases so simples quando as resolvemos pelo

    plano sinttico, pois pela semntica podemos ser vtimas de terrveis armadilhas da

    lgica.

    Para iniciar um texto importante que a frase seja declarativa e encerre uma

    tese, como j vimos na estrutura de texto. A frase declarativa e que no traz elementos

    referenciais Sartre foi do existencialismo ao maosmo... Portanto, esta pode ser a

    inicial do texto. Assim a sequncia j tem um elemento: ? - 1 - ? - ? - ?. Esta frase fala

    no existencialismo de Sartre natural que tenha continuidade com a retomada da

    palavra Sartre pelo pronome possessivo seu. Isto nos indica mais um elemento na

    sequncia: : 2 - 1 - ? - ? - ?. Esta frase dois termina com a afirmativa de que o postulado

    (dele) era de compreenso restrita. Uma frase adversativa, para compensar a limitao

    de seu postulado est na ltima posio. Assim temos mais um elemento: : 2 - 1 - ? - ? -

    3. Entre as duas restantes, podemos observar que a frase iniciada porPs-

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    se assim pode ser conclusiva e encerrar a sequncia, portanto a nmero 5 na terceira

    posio, ficando a quarta posio preenchida pela frase quatro. Concluda a sequncia: 2

    - 1 - 5 - 4 - 3 que corresponde letra e.

    Questo n 11.

    Julgue se os trechos do texto abaixo esto gramaticalmente corretos e responda

    ao que se pede: (Analista de Finanas e Controle - AFC - CGU - 2006)

    I. Todos os modelos, em maior ou menor grau fracassaram. O socialismo, ao

    em vez de oferecer o paraso, criou um inferno sob a forma de estadostotalitrios, baseados na represso policial e na ao da polcia poltica.

    II. O capitalismo, longe de criar oportunidades iguais para que todos os

    indivduos pudessem competir entre si, criou mecanismos cruis de

    concentrao de riqueza nas mos de poucos, expulsando da esfera do

    consumo milhes de seres humanos famintos e miserveis.

    III. Os modelos intermedirios criaram algumas ilhas de prosperidade

    (como os pases escandinavos), possveis por circunstncias muito

    especficas de sua histria e cultura, mas no conseguiram oferecer uma

    alternativa sria a pases grandes e pobres como o Brasil. (Jos Arbex e

    Cludio Jlio Tognoli, Mundo Ps-moderno, So Paulo: Scipione, p.17)

    Esto corretos

    a) I e II c) I e III e) apenas a II

    b) II e III d) I, II e III

    Comentrio da n 11. - Gabarito: B

    Estas questes so simples quando no solicitam classificar o erro, apenas

    reconhec-lo. Em geral, pela simples leitura j podemos reconhecer alguma construo

    estranha.

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    Na frase I reconhecemos a expresso ao em vez de como um uso coloquial,

    mas condenvel pelo padro culto da linguagem. O correto em vez de. Portanto, esta

    alternativa errada.

    As afirmativas II e III so gramaticalmente corretas. Logo, a alternativa b a

    solicitada pela questo.

    Questo n 12.

    Assinale a substituio necessria para que o texto fique gramaticalmente

    correto. (Analista de Finanas e Controle - AFC - CGU - 2006)

    1 O estudo da FGV atribuiu a queda da pobreza ao crescimento econmico do pas

    2 e listou fatores como estabilidade da inflao, reajuste do salrio mnimo, recuperao

    3 do mercado de trabalho, aumento da gerao de empregos formais e, ainda, o aumento

    4 da presena do Estado na economia, com uma maior transferncia de renda para a

    5 sociedade. O aumento da taxa de escolarizao da populao tem sido fundamental para

    6 a reduo da desigualdade entre ricos e pobres. E h uma nova gerao de programas

    7 sociais que est fazendo a sociedade brasileira enxergar que preciso dar mais quem

    8 tem menos, e entre os exemplos esto o Programa Bolsa-Famlia e o Programa de

    9 Aposentadoria Rural. A cobertura desses dois programas alcana os bolses de pobreza

    10 das zonas mais distantes dos grandes centros, reduzindo bastante a misria no pas.

    11 (Trecho adaptado de Em Questo, Subsecretaria de Comunicao Institucional da

    12 Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica, n. 379, Braslia, 30 de novembro de

    13 2005)

    a) a queda (linha 1) por queda

    b) como (linha 2) por tais como

    c) o aumento (linha 5) por a ampliao

    d) tem sido (linha 5) por vem sendo

    e) quem (linha 7) por a quem

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    Comentrio da n 12. - Gabarito: E

    Nesta questo, a solicitao que se avalie as trocas para que se restabelea a

    correo da frase. O texto traz a frase: (...) preciso dar mais quem tem menos...Se

    substituirmos a preposio a por para percebemos imediatamente o erro: (...)

    preciso dar mais para quem tem menos. Agora percebemos que no h artigo diante do

    quem, portanto no havendo o artigo a junto com a preposio a, no pode haver

    crase e, para corrigir necessrio substituir quem por a quem. Esta a alternativa

    solicitada pela questo.

    Na alternativa a a substituio provoca erro de linguagem, pois a queda

    objeto direto do verbo atribuir. Com a crase a frase adquire outro sentido atribui

    queda, significando queda como causa. Esta substituio provoca erro e no

    correo.

    A incluso de tais diante de como apenas uma questo de nfase, no

    altera a correo gramatical, portanto, no um caso de correo de texto, mas apenas

    de estilo. Por isso a alternativa b no serve como resposta.

    Na alternativa c temos um caso de sinnimos e no provoca mudanagramatical a substituio de aumento por ampliao. Como no caso de correo

    gramatical, esta, tambm, no serve como resposta.

    O mais comum o uso do verbo ter e no do verbo vir como auxiliar, mas

    nada indica necessidade de correo, um emprego j consagrado. Portanto, no serve

    como resposta, tambm.

    Questo n 13.

    Assinale a opo que preenche as lacunas do texto de forma gramaticalmente

    correta e coerente. (Analista de Finanas e Controle - AFC - CGU - 2006)

    O saldo da balana comercial (exportaes menos importaes) brasileira de

    2005 alcanou US$ 44,76 bilhes, valor __1__ registrado na histria do pas. O

    resultado positivo, 33% maior que o atingido em 2004, ___2___ ao desempenho34

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    expressivo das exportaes e importaes. As vendas externas tiveram incremento

    __3__ US$ 24 bilhes no ano passado e fecharam 2005 com US$ 118,3 bilhes. J as

    importaes totalizaram US$ 73,545 bilhes no ano passado. Os resultados recordesmostram ___4___ apesar da valorizao do real frente ao dlar, a corrente de comrcio

    do pas (exportaes mais importaes) no ___5___ de crescer com a diversificao de

    pauta exportadora, aumento do nmero de pases que compram os produtos brasileiros e

    o crescimento da participao de estados com pouca tradio nas vendas externas. (Em

    Questo, Subsecretaria de Comunicao Institucional da Secretaria-Geral da Presidncia

    da Repblica, n. 390, Braslia, 06 de janeiro de 2006)

    1 2 3 4 5A no se devem demais de -lhe deixaB nunca antes devem-se mais que -se paraC nunca deve-se superior a que praD no deveu-se de mais de cujo cessaE nem devia-se maior que qual termina

    Comentrio da n 13. - Gabarito: C

    Nestas questes que envolvem mltiplas escolhas dentro de cada alternativa,

    recomendvel iniciar pelas colunas que tm mais formas verbais, pois os verbos

    mantm uma quantidade maior de relaes no texto, o que permite identificar com mais

    facilidade as formas corretas. Na coluna dois temos formas do verbo dever. No texto

    a posio : O resultado positivo (...), Como temos vrgula o pronome s pode ser

    procltico, com isto eliminamos a alternativa a. Como o sujeito resultado positivo

    a forma verbal s pode ser singular, eliminamos a b tambm. Agora resta escolher

    entre as trs formas restantes (deve-se, deveu-se e devia-se). O presente do indicativo

    que possibilita uma ao que reiteradamente acontece (acontece sempre de o

    desempenho das exportaes e importaes influir no saldo comercial). Para confirmar,

    podemos olhar a primeira coluna que oferece (nunca, no e nem). Destas trs

    possibilidades somente o nunca possvel nesta posio (valor nunca registrado na

    histria do pas).

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    Outros caminhos podem ser tomados para solucionar uma questo como esta,

    mas seguir a pista dos verbos parece ser mais seguro caminho.

    1 Uma das condies principais da ps-modernidade o fato de ningum poder ou

    2 dever discuti-la como condio histrico-geogrfica. Com efeito, nunca fcil elaborar

    3 uma avaliao crtica de uma situao avassaladoramente presente. Os termos do

    4 debate, da descrio e da representao so, com freqncia, to circunscritos que

    5 parece no haver como escapar de interpretaes que no sejam auto-referenciais.

    6 convencional nestes dias, por exemplo, descartar toda sugesto de que a economia

    7 como quer que se entenda essa palavra vaga) possa ser determinante da vida cultural,

    8 mesmo em ltima instncia. O estranho na produo cultural ps-moderna o ponto

    9 at o qual a mera procura de lucros determinante em primeira instncia. (David

    10 Harvey, Condio ps-moderna, p. 301, com adaptaes)

    Questo n 14.

    Assinale a relao lgica que nose depreende do texto. (Analista de Finanas e

    Controle - AFC - CGU - 2006)

    a) Ser uma situao presente causa de no se poder discutir a ps-

    modernidade.

    b) Elaborar uma avaliao crtica implica debater, descrever e representar.

    c) Se h produo cultural, h a busca de lucros.

    d) Se a ps-modernidade fosse uma condio histrico-geogrfica, a

    economia seria determinante na vida cultural.

    e) Interpretaes auto-referenciais so freqentes como resultado de

    avaliaes crticas de uma situao presente.

    Comentrio da n 14. - Gabarito: D

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    Esta alternativa confere questes de lgica de texto. Cada alternativa uma

    relao que deve ser analisada e classificada como verdadeira ou no, lembrando que a

    questo solicita a que no se depreende do texto, ou seja no se infere dele.No h relao entre a ps-modernidade e a condio histrico-geogrfica, pelo

    contrrio, o incio do texto fala que no possvel discuti-la. Portanto a alternativa d

    errada e, por isso, a escolhida como resposta para a questo.

    A alternativa a retoma a ideia do texto ao afirmar que ningum pode ou deve

    discutir a ps-modernidade devido situao muito presente. Isto coerente com o

    texto.

    O texto recomenda que a avaliao crtica implica debate, descrio erepresentao, por isso a alternativa b correta e no serve como resposta. O

    penltimo perodo evidencia a relao entre economia e ps-modernidade, explicitando

    que a produo de lucro um elemento deste momento.

    A alternativa e retoma a afirmativa do texto que diz que a avaliao crtica

    implica interpretaes auto-referenciais, portanto, correta e no serve como resposta

    para a questo.

    Concluso

    Chegamos ao quinto mdulo, o ltimo de contedo de nosso curso. Na prxima

    semana enviarei um de reviso. Nele devero constar novas questes para exerccio, um

    pequeno vocabulrio para revisar os termos empregados durante o curso e uma

    bibliografia comentada, a fim de possibilitar a continuao dos estudos por conta de

    cada um.

    Acredito que tenhamos abordado os principais assuntos sobre interpretao detexto. Durante esta semana, no deixe de revisar todos os mdulos, para localizar algum

    assunto que gostaria de rever. Entre no frum e apresente suas sugestes. Tambm seria

    interessante que voc fizesse a sua avaliao sincera de nosso trabalho, pois da sua

    participao que tiramos diretrizes para a melhoria dos cursos.

    At o prximo encontro.

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