100 questões interpretação de textos

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    INTERPRETAO DE TEXTOSQUESTES PADRO ESAF (I)ORGANIZAO: DCIO SENA

    Questo 01) ESAF TTN

    Marque a nica sequncia que, ao completar otrecho abaixo, atenda s exigncias de coerncia,adequao semntica e formulao de argumentos.

    O uso que se faz das madeiras nobres outraprova de insensatez, agravando o desmatamentoindiscriminado, em si mesmo uma aberrao.Ocorre que, na nsia de promover o aumento danossa receita cambial,

    a) os empresrios do setor madeireiro alinham -se aosecologistas contra a extino das madeiras nobres.

    b) deixa-se de exportar essa madeira, para us -la naindstria de marcenaria nacional.c) dificulta-se a exportao justamente para os pases

    que mais remuneram essa madeira.d) a indstria tem preferido desenvolver os projeto s

    que exigem grande consumo de madeiras nobres.e) facilita-se a exportao dessa madeira, em toras, o

    que desvantajoso financeiramente em relao madeira elaborada.

    Questo 02) ESAF TTN

    Marque a opo que no completa, de formalgica e gramaticalmente coesa, o trecho fornecido.

    At o ano 2.000 a espcie humana teraumentado cerca de 270 por cento em relao a1.900. Todo dia, 220 mil bebs vm ao mundo.

    Apesar disso,

    a) a proliferao humana a maior ameaa doambiente do planeta.

    b) o aumento da concentrao de dixido de carbonona atmosfera no tem atingido ndicespreocupantes.

    c) o ritmo de crescimento da populao mundial estdiminuindo.d) poucos pases tm adotado o planejamento

    familiar.e) no h motivos para se temer uma escassez de

    alimentos.

    Questo 03) ESAF TTN

    Marque a opo que no completa, de formalgica e gramaticalmente coesa, o trecho fornecido.

    Todo ano, nessa poca, So Paulo festeja oSanto Gennaro, padroeiro dos napolitanos. A ruaSan Gennaro pequena e apresenta riscos para os

    frequentadores das atividades. Em virtude disso,a) as barracas ficaro espalhadas pelas caladas das

    ruas adjacentes.b) a assessoria da prefeitura entrou em

    entendimentos com a comunidade do bairrovisando transferncia de local.

    c) recomenda-se aos pais que a presena de crianasna festa no ultrapasse as 21 horas.

    d) os festeiros definiram, para este ano, a realizaodos festejos na Rua San Gennaro.

    e) a comunidade napolitana solicita seja indicado localalternativo para as festividades.

    Questo 04) ESAF TTN

    Leia.

    Esforando-se pela apropriao e conhecimentodo universo, o homem encontra sempre embaraose dificuldades de toda ordem, sendo a prpriafraqueza, em face da soberania inaltervel danatureza, e sua necessidade de luta, frente complexidade dos fatos do cotidiano, as maioresdestas dificuldades.

    lvaro Lins , fragmentado.

    Marque a opo que expressa, coerentemente,as ideias do texto:

    a) O esforo do homem pela apropriao econhecimento do universo resulta sempre deembaraos e dificuldades de toda ordem, em faceda fraqueza humana em alterar a soberania danatureza e em minimizar a complexidade dosacontecimentos do diaadia.

    b) A necessidade de luta diante da complexidade dosfatos do cotidiano e a fraqueza humana em face

    da soberania adultervel da natureza encontramno homem impedimentos e dificuldades quemotivam o seu esforo pela apropriao econhecimento do universo.

    c) O conhecimento e a apropriao do universo fazemcom que o homem encontre sempre embaraos edificuldades de toda ordem nos f atos do cotidiano,sendo as maiores dificuldades aquelas provocadas

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    pelo esforo e fraqueza humana em face daalterao da soberania da natureza.

    d) A posse e o conhecimento do universo fazem comque o homem se esforce em lutar contra acomplexidade dos fatos e contra a prpria fraquezade alterar a soberania da natureza, resultando

    disto impedimentos e dificuldades de toda ordemencontrados por ele no cotidiano.e) A fraqueza humana, diante da imutvel supremacia

    da natureza, e a necessidade de luta, em face d acomplexidade dos acontecimentos do dia a dia,constituem as maiores dificuldades e obstculoscom que o homem depara, ao esforar-se pelaposse e conhecimento do universo.

    Questo 05) ESAF TTN

    Leia.

    No podero ser consideradas, para os fins dodisposto no pargrafo terceiro, a doenadegenerativa, a inerente a grupo etrio e a que noacarreta incapacidade para o trabalho.

    Lei 6.367 - Acidentes do Trabalho.

    Assinale a afirmativa falsa em relao ao texto.

    a) A palavra etrio significa algo re lativo idade.b) A palavra inerente significa alheio a alguma

    coisa ou pessoa.c) A palavra degenerativa significa que faz perder

    as qualidades ou caractersticas primitivas.d) A expresso incapacidade para o trabalho foi

    usada para generalizar impossibilidade fsica oumental.

    e) A expresso para os fins do disposto no pargrafoterceiro significa para para a finalidadeexplicitada no pargrafo terceiro.

    Questo 06) ESAF TTN

    Leia o texto abaixo.

    De acordo com dados internacionais, o Brasil,

    que a oitava economia mundial, apresenta -se nosexagsimo quarto posto em indicadores sociais,nos quais os ndices de sade tm pesofundamental. Assim a ideia do Brasil Grande trazembutido tambm o tamanho de seus problemassociais e, em especial, os de sade, afastandoqualquer hiptese de ufanismo e obrigando a umaprofunda reflexo sobre a iniquidade em que vive amaioria da populao.

    bem verdade que a mortalidade infantil baixounos ltimos anos, estando ao redor de setentabitos para cada mil crianas nascidas vivas. Noentanto, isso no revela as imensas disparidadesregionais, onde esses valores variam de vinte ecinco a quase duzentos, aproximando polarmente o

    pas de outros em extremos de desenvolvimento ede atraso.Em termos de Amrica do Sul, apenas a Bolvia e

    o Paraguai apresentam valores piores que o Brasil.Outro indicador dramtico a esperana de vida

    ao nascer. Se a chance mdia de viver de umhabitante da regio sul de sessenta anos, a de umnordestino de apenas quarenta e cinco.

    A par dessas indignas e inaceitveis diferenasregionais e sociais, outras questes ainda afligemos brasileiros. Sem que as doenas infecciosastenham sado das primeiras causas de morte, jlhes fazem companhia doenas cardiovasculares, os

    cnceres e os acidentes. Isto , alm de sercampeo nas chamadas doenas da pobreza, oBrasil j disputa espaos entre os pases comelevados ndices de doenas consideradas dodesenvolvimento, da urbanizao.

    Eleutrio Rodrigues Neto,O lucro perverso da doena, publicado em

    Humanidades.

    Aponte o item que apresenta afirmao falsa emrelao ao correto entendimento do texto.

    a) Existe uma situao de desigualdade social noBrasil que penaliza a maior parte de suapopulao.

    b) As estatsticas de sade no Brasil so compatveiscom a posio que o pas ocupa, segundo dadosinternacionais, na economia mundial.

    c) A dimenso grandiosa dos problemas brasileiros narea de sade inibe qualquer sentimento ouatitude de jactncia.

    d) O adjetivo da expresso Brasil Grande ap licvel mensurao dos problemas de sade que cabeao pas solucionar.

    e) A ideia de que existem dois Brasil, um deles

    desenvolvido e outro subdesenvolvido encontracomprovao nas taxas de mortalidade infantilencontradas ao longo do pas.

    Questo 07) ESAF TTN

    Assinale a opo que mantm o mesmo sentidodo trecho sublinhado a seguir.

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    Uma das grandes dificuldades operacionaisencontradas em planos de estabilizao o conflitoentre perdedores e ganhadores. s vezes reais,outras fictcios, estes conflitos geram confrontos epolmicas que, com frequncia, podem pressionaros formuladores da poltica de estabilizao a tomar

    decises erradas e, com isto, comprometer osucesso das estratgias antiinflacionrias.Folha de So Paulo, 07-05-1994.

    a) Estes conflitos, reais ou fictcios, geram confrontose polmicas que, frequentemente, podempressionar os formuladores da poltica deestabilizao a tomar decises erradas, sem, comisso, comprometer o sucesso das estratgiasantiinflacionrias.

    b) O sucesso das estratgias antiinflacionrias podeficar comprometido se, pressionados por conflitos,reais ou fictcios, os formuladores da poltica de

    estabilizao gerarem confrontos e polmicas aotomarem as decises erradas.c) Os conflitos, s vezes reais, outras fic tcios, que

    podem pressionar os formuladores da poltica deestabilizao a confrontos e polmicas,comprometem o sucesso das estratgiasantiinflacionrias, se as decises tomadas foremerradas.

    d) O sucesso das estratgias antiinflacionrias podeficar comprometido se os formuladores da polticade estabilizao, pressionados por confrontos epolmicas decorrentes de conflitos, tomaremdecises erradas.

    e) Os formuladores da poltica de estabilizao podemtomar decises erradas se os conflitos, gerados porconfrontos e polmicas, os pressionarem: osucesso das estratgias antiinflacionrias fica, comisto, comprometido.

    Questo 08) ESAF TTN

    Leia com ateno o segmento abaixo pararesponder questo.

    As relaes dos cidados com os dirigentes se

    pautaram, ao longo dos sculos, peloassistencialismo e a subservincia. Os indivduosnunca participaram de nada. E isso faz com quenosso esprito de mobilizao seja mnimo e o deorganizao, catico. Mais difcil mesmo que reuniras pessoas conseguir ordenar, sistematizar a suaparticipao. A verborragia dissipa a capacidade deao. E crtica a nossa capacidade crtica; nofomos formados para a anlise desapaixonada de

    fatos ou situaes; por isso mesmo, nossas opiniesso to fluidas e nossas posies, topersonalistas.

    Roberto B. Piscitelli,Brasil: meio milnio, publicado em

    Humanidades.

    Marque o item que no completa corretamente asentena abaixo, de acordo com o que sedepreende do trecho lido.

    A dificuldade de arregimentao e deorganizao participativa dos cidados deve-se aofato de:

    a) nas reunies, as pessoas falarem muitas coisassem relevncia para o que se est discutindo.

    b) ao longo dos sculos, o povo ter sido excludo dasdecises dos dirigentes.

    c) no momento da ao, vontade dos indivd uossobrepor-se o interesse coletivo.d) historicamente, a classe dirigente ter -se colocado

    como provedora dos seus subordinados.e) a eles, faltar a capacidade de anlise crtica e

    objetiva.

    Questes 09 a 14) ESAF MINISTRIOPBLICO

    Para responder s questes 09 a 14, consulte otexto abaixo.

    A rigor, se cometssemos para com apublicidade o ingnuo extremismo de acreditarplenamente no seu discurso, teramos nossafrente a mais desvairada das utopias. A suaeficincia, elevada ao absurdo, consistiria em fazercom que o consumidor, ao consumir um produto,incorporasse sua percepo sensorial um deleitesublime, um estado nirvnico, um gozo celestial.

    A se ressalvar e a se ressaltar, porm, adefasagem entre a promessa publicitria e o realpreenchimento proporcionado pelos bens deconsumo, conclui-se tristemente que o saldo

    bastante negativo: a felicidade prometida muitofugaz e o retorno ao abismo da lacuna primordial da conscincia da finitude ainda maior, umavez que a busca do sublime esteve exacerbada porestmulos fantasiosos. Cada vez que o paraso prometido, representa-se (ritualiza-se) o drama doretorno. Cada vez que esse retorno frustrado,dramatiza-se, outra vez, o mito da queda. Apromessa do preenchimento d lugar ao vazio.

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    Existncia e angstia retornam sua condio deparalelismo. Compreende-se ento o quanto aretrica publicitria era irreal, sublimadora. E umleitura literalizante desse discurso delirante coloca -se de imediato lidando com uma elaboraoprofundamente onrica. Literalmente, a publicidade

    uma fbrica de sonhos. Lus Martins,A promessa do paraso j, publicado em

    Humanidade.

    Questo 09)

    O tema central do fragmento acima :

    a) A publicidade desequilibra a relao de forasexistente entre a demanda e a oferta de bens deconsumo.

    b) Dramatizar o mito da queda o objetivo

    perseguido pela retrica publicitria.c) H uma similaridade estrutural entre a elaboraopublicitria e a elaborao onrica.

    d) Os comerciais veiculados pelos meios decomunicao cumprem o papel de informar oconsumidor em potencial sobre as reais qualidadesdos produtos.

    e) Ao adquirir bens de consumo, o consumidorsublima suas carncias afetivas num estado dedeleite sublime.

    Questo 10)

    leitura literal da retrica publicitria associa m-se vrios termos no texto, exceto

    a) deleite sublimeb) estado nirvnicoc) gozo celestiald) conscincia da finitudee) estmulos fantasiosos

    Questo 11)

    Uma leitura errada do texto levaria a afirmar

    que:a) Interpretar literalmente o discurso publicitrio

    uma atitude ingnua.b) A publicidade elabora um cenrio onrico para os

    objetos da sociedade industrial.c) O discurso publicitrio formulado com

    mensagens que se sustentam no princpio doprazer.

    d) A felicidade prometida nas propagandas d aohomem a conscincia de sua finitude.

    e) Est incorporado publicidade o componentemtico de retorno ao paraso.

    Questo 12)

    Drama do retorno e mito da queda, no texto,referem-se a

    a) elaborao da primeira verso da publicidade e suarecusa pelo cliente que a encomendou.

    b) retorno dos comerciais aos meios de comunicaodevido queda do faturamento das empresas.

    c) promessas fantasiosas contidas nos anncios edecepo do consumidor por no v -las realizadasao adquirir o produto.

    d) estado nirvnico do publicitrio no momento decriao da propaganda e posterior decepo ao v -

    lo rejeitado pelo diretor de marketing.e) mitos de povos primitivos a respeito dasconcepes de Paraso e Inferno.

    Questo 13)

    Assinale a letra que contm enunciado falso.

    a) Colocadas em sequncia, as expr esses a seressalvar e a se ressaltar so equivalentesquanto ao sentido.

    b) O segmento da conscincia da finitude explica a expresso lacuna primordial.

    c) O termo (ritualiza-se) especifica o sentido derepresenta-se.

    d) As expresses deleite sub lime, estadonirvnico, gozo celestial, colocadas emsequncia, reiteram a mesma ideia.

    e) Em A sua eficincia o possessivo refere -se eficincia da publicidade.

    Questo 14)

    Indique a letra que substitui as palavrassublinhadas sem prejuzo do sentido original do

    texto.(...) a felicidade prometida muito fugaz ...(...) uma vez que a busca do sublime esteve

    exacerbada por estmulos fantasiosos.

    a) efmera intensificada irreaisb) fugidia agravada dbiosc) ilusria exaltada onricos

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    d) contagiante atenuada sublimadose) fictcia desvirtuada surrealistas

    Questo 15) ESAF TFC

    Leia o texto:

    O comit Nobel da Noruega anunciou a decisode conceder o prmio da Paz de 95 ao fsicobritnico de origem polonesa Joseph Rotblat e organizao antinuclear Pugwash, criada em 57 epor ele dirigida, em uma clara mensagem Frana, China e ao resto do mundo sobre o perigonuclear. Rotblat viu de perto o desenvolvimento dabomba atmica que destruiu Hiroshima, h exatos50 anos, mas abandonou o projeto, em l944, a ntesdo primeiro teste no Novo Mxico, ao dar -se contado perigo que representava para o mundo.

    Jornal do Brasil, 14-10-1995.

    A partir das informaes do texto, assinale oitem que uma inferncia incorreta.

    a) A deciso de Rotblat colocou -o no rol das reservasmorais deste sculo turbulento.

    b) O comit Nobel espera que a Frana e a Chinasejam especialmente sensveis mensagemantinuclear.

    c) Rotblat participou do incio do projeto da bombaatmica.

    d) Subjacente concesso do Nobel da paz, h umainteno poltica desarmamentista.

    e) A organizao Pugwash foi criada antes dolanamento da bomba sobre Hiroshima.

    Questo 16) ESAF TFC

    Leia o texto.

    O professor negro Noel Madison, um dosmaiores jurisconsultores americanos, disse: O casoSimpson deveria ser encarado apenas como umcrime passional. A questo racial no a chavepara esse julgamento. A comunidade branca vai

    ficar com a impresso de que os negros soincapazes de julgar e condenar outros negros. Oque no verdade. Na corte de Bronx, em Nova

    York, ou em outras regies do pas onde existepredominncia da comunidade afro -americana,diariamente centenas de rus negros socondenados s vezes morte por corpos de

    jurados de maiorias negra. O veredicto de Simpson uma exceo, mas ele d oportunid ades ainda

    maiores para que sejam criadas novas leis edificuldades, que vo prejudicar principalmente acomunidade negra e os pobres de todas as raas.

    Isto , 11-10-95, com adaptaes.

    Assinale o texto que no est de acordo com as

    ideias do texto.a) Est comprovado que dificilmente um jri negro

    tem condies de julgar e condenar outro negro.b) O julgamento de O. J. Simpson pode provocar um

    recrudescimento dos obstculos liberdade denegros e pobres.

    c) O veredicto de Simpson se ope aosprocedimentos usuais em casos em que os juradosde um negro so tambm negros.

    d) O benefcio concedido a O. J. Simpson poderepresentar mais problemas tnicos na sociedadeamericana.

    e) Para Noel Madison, o caso Simpson foi visto comoum problema racial e no como um simples ca sopassional.

    Questo 17) ESAF TFC

    Assinale o item que completa o texto de formacoesa e coerente.

    A dificuldade dos Latinos adaptar seus bancosa um regime de inflao baixa e ncora cambial,que pode fragilizar bancos que no tm forteinsero internacional ou em negcios solidamentecomprometidos com os fluxos do comrcio exterior.

    Ao longo da Estabilizao com ncora, ocorremtambm processos de desnacionalizao edolarizao das economias. Se as indstrias nessespases enfrentam uma concorrncia externacrescente,

    a) embora os bancos procurem se ajustar stransformaes.

    b) pode-se imaginar os bancos livres de qualquerexigncia de transformao.

    c) no h motivo para imaginar que os bancos

    possam ficar fora desse tipo de ajuste.d) contanto que os bancos fiquem fora de todos osajustes.

    e) pode-se inferir que no preciso que os bancosajustem as transformaes.

    Folha de So Paulo, 08-10-95, com adaptaes.

    Questo 18) ESAF TFC

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    Indique a ordem em que os perodos devemocorrer de modo a constiturem um texto coeso ecoerente.

    1. Apesar disso, Van Gogh apontou o caminho doExpressionismo, ao valorizar a subjetividade do

    artista, transformando, por exemplo, um campode girassis em desvario, e Czanne valorizoudefinitivamente a composio geomtrica do stemas.

    2. Esses comeavam a se interessar justamentepela decomposio dos objetos at suas formasbsicas, como cubos, esferas, cilindros, cones.

    A arte do sculo 20 seria outra sem Van Gogh eCzanne.

    3. Junto com o pintor holands Van Gogh (1853 -1890), o francs Paul Czanne (1839-1906) considerado o pai da pintura moderna.

    4. Ambos romperam com a interpretao realista

    do mundo na pintura e ambos tiveram suasobras desprezadas pela crtica da poca.5. Da o grande impacto de uma exposio de

    suas obras realizadas em Paris, um ano apssua morte, em artistas como Picasso e GeorgeBraque.

    Jornal do Brasil, 29-09-95.

    a) 3, 5, 1, 2, 4b) 5, 2, 3, 1, 4c) 2, 3, 1, 4, 5d) 5, 1, 2, 4, 3e) 3, 5, 2, 1, 4

    Questo 19) ESAF TFC

    Indique a ordem em que os perodos devemocorrer de modo a constiturem um texto coeso ecoerente.

    1. J os licenciados de Edison trabalhavam com ovitascpio num complicado sistema de franquia.

    2. O cinematgrafo funciona na manivela,enquanto o vitascpio pesava 500 kg e s

    funcionava com eletricidade, cujo fornecimentoera irregular naqueles tempos.3. Ofereciam rede de vaudevills os principais

    compradores um nmero completo, queinclua projetor, filmes e operados, podendo serencaixado em qualquer programao local.

    4. Por um curto perodo (1896/1897) ocinematgrafo dos Lumire dominou o mercadode exibio de filmes dos EUA.

    5. Assim, enquanto a firma que explorava ovitascpio falia, os Lumire lucravam alto, atque, em 1897, Edison os expulsou da Amricapor meio de ameaas judiciais.

    Flvia Cesarino Costa, Folha de So Paulo,08-10-95.

    a) 4, 3, 1, 5, 2b) 3, 4, 2, 1, 5c) 1, 5, 3, 2, 4d) 2, 4, 1, 3, 5e) 3, 4, 1, 2, 5

    Questo 20) ESAF TFC

    Indique a ordem em que os perodos devemocorrer de modo a constiturem um texto coeso ecoerente.

    1. Voluntrio apenas em parte, esse desmonteleva de roldo os bancos estatais,especialmente os de vocao regional (como na

    Argentina e no Brasil).2. Mas o custo poltico desse auxlio evidente,

    surgindo da impasses na reforma financeira ecrises sucessivas evidentes.

    3. A principal mudana no sistema financeiromundial nos ltimos anos tem sido justamentea transformao dos bancos.

    4. Agncias com o Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID) j se oferecem paraauxiliar o processo de reforma e privatizaodesses bancos.

    5. Na Amrica Latina essa mudana provoca odesmonte do Estado desenvolvimentista.

    a) 3, 5, 1, 4, 2b) 2, 4, 3, 1, 5c) 3, 4, 2, 1, 3d) 4, 5, 3, 1, 2e) 5, 2, 4, 1, 3

    Questo 21) ESAF TFC

    Assinale o item que completa o texto abaixo deforma coesa e coerente.

    O Brasil um dos pases com pior distribuiode renda no mundo. Aqui, muitos tm pouco, quasenada, s vezes nada, enquanto poucos tm muito.

    A industrializao mudou a cara do pas que deixoude ser essencialmente agrrio para se projetarcomo uma economia industrial, urba na e moderna.

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    Trouxe inmeros benefcios, mas esses foram maldistribudos. Essa transformao, desvinculada dereformas estruturais fundamentais, como a reformaagrria, no conseguiu acabar com a misria,tampouco reduzir as desigualdades sociais,

    a) contanto que projetou a economia informal numaescala internacional.b) ao contrrio, agravou o quadro de concentrao da

    renda.c) embora tenha corrigido o quadro de concentrao

    da renda.d) portanto, distribuiu os bens econmicos de forma

    equilibrada.e) no entanto, manteve o pas com a mesma

    economia rural.

    Questo 22) ESAF TFC

    Leia o texto.

    O projeto moderno deve buscar ascaractersticas de um novo patamar civilizatrio,com um novo tipo de Estado. A relao com os

    novos excludos s pode se dar com umprograma de incluso social, que seja ao mesmotempo necessrio e passvel de ser regulado pordecises do estado, mas que tambm aponte paraa superao do Estado atual, que subordina suasleis e decises ao que ditado pelos monopliosprivados.

    Tarso Genro, Folha de So Paulo, 08-10-95.

    Assinale o item que no est de acordo com asideias do texto.

    a) A ideia de modernizao e de um real projetocivilizatrio exige a transformao do Estado.

    b) Um programa de absoro de segmentos at entomarginalizados no dispensa as decisesgovernamentais.

    c) O Estado atual deve ser superado, uma vez quefunciona subordinado aos interesses dosmonoplios privados.

    d) Subjacentes s iniciativas que emanam de umprojeto de incluso social, devem estar diretrizespara superar o Estado atual.

    e) As leis e decises dos monoplios privadosapontam as caractersticas do novo estgiocivilizatrio que prescinde do Estado.

    Questo 23) ESAF TFC

    Assinale o conjunto em que a pressuposio dasoraes falha.

    a) Nem tudo era acadmico antes de 22.pressuposio: Havia algo acadmico antes de 22.

    b) O artista j no faz apenas gravuras para pendurar

    na parede.pressuposio: O artista faz gravuras.c) Como se liberdade em arte s pudesse ser

    alcanada com a volta a uma pintura ingnua,primitiva e selvagem.pressuposio: A liberdade em arte pode seralcanada.

    d) Nessa primeira fase, poucos nomes sobreviveramao mero efeito de marketing cultural emercadolgico.pressuposio: Alguns nomes sobreviveram aoefeito do marketing cultural.

    e) Foi um escndalo quando a arte brasileira comeou

    sua trajetria rumo consagraopressuposio: A arte brasileira chegou consagrao.

    Questes 24 e 25) ESAF TRT (Vitria/ES)

    Para responder s questes 24 e 25, leia oseguinte texto.

    Com a exaltao de D. Joo III ao trono dePortugal se tornou claro o decrscimo dosrendimentos provindos do Brasil. Os primeiroscontratos para o aproveitamento exclusivo de certosgneros, depois a navegao facultada a quemsatisfizesse a determinados direitos, finalment e asfeitorias para guardar mercadorias ultramarinas ourecolher as das terras adquiridas pelos feitores nointervalo de uma a outra viagem, deram vantagemao reinado anterior s na falta de concorrentesestrangeiros. A concorrncia surgiu agora por forado pau-brasil.

    Ao contrrio da generalidade de nossos vegetais,salteadamente distribudos, o pau-brasil avultavaem matos mais ou menos grossos, da Paraba ao rioReal, no Cabo Frio e em suas cercanias, beira -mar

    ou logo adiante, permitindo fornecimento s fartos dematria j conhecida e empregada em vriasindstrias europias, e transporte cmodo para osportos de embarque.

    Quase simultaneamente foram tais paragensreconhecidas pelos portugueses e pelos franceses.Estes de esprito mais aberto, intelig ncia mais gil,gnio mais alegre, trato mais agradvel,aprenderam a lngua, acataram, alguns at

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    adotaram, os costumes, captaram as simpatias dosindgenas, isto , dos produtores, e pouco a poucoforam preponderando. Ao escambo da madeiravermelha juntaram outros. A nau La Plerine levavauma carga de mais de sessenta mil ducados empau-brasil, algodo, pimenta, papagaios, peles e

    leos medicinais, quando foi tomada em frente aMlaga.O comrcio francs violava os privilgios

    conferidos por muitas bulas, e reconhecidos pelopacto de Tordesilhas; minava os alicerces dasingular poltica colonial portuguesa, ufana detransformar Lisboa em escala forada, feirauniversal e nica, desdenhosa do destino ulteriordas drogas, confiado a naes subalternas. Li vresde transbordos e alcavalas chegavam os produtosmais baratos aos consumidores imediatos.

    Capistrano de Abreu , Captulos de HistriaColonial.

    Questo 24)

    As seguintes teses esto baseadas no texto,exceto:

    a) A poltica portuguesa de explorao da col niaanterior ao reinado de D. Joo III tornou -seineficiente diante da concorrncia estrangeira.

    b) O comrcio francs, por no reduzir -se apenas aopau-brasil, resultava em aumento do preo dasmercadorias, conforme comprovou a apreenso danau La Plerine.

    c) As reas produtoras de pau-brasil no distavammuito da costa.

    d) Os franceses, no obstante seu melhorentrosamento com os indgenas, no seanteciparam aos portugueses na identificao dereas produtoras de pau -brasil.

    e) A Portugal no interessava o destino dasmercadorias depois de chegadas a Lisboa.

    Questo 25)

    Com respeito ao texto anteriormente transcrito,se substituirmos a palavra sublinhada pela(s)palavra(s) entre parnteses no alteramos o sentidodos enunciados, exceto em:

    a) Com a exaltao de D. Joo III ao trono dePortugal se tornou claro o decrscimo nosrendimentos provindos do Brasil. (entronizao)

    b) A navegao facultada a quem satisfizesse adeterminados direitos deu vantagens ao reinadoanterior. (permitida)

    c) O pau-brasil avultava em matos mais ou menosgrossos. (sobressaa)

    d) Livres de transbordos e alcavalas chegavam os

    produtos mais baratos aos consumidoresimediatos. (impostos)e) O comrcio francs violava os privilgios conferidos

    por muitas bulas e reconhecidos pelo pacto deTordesilhas. (infringia)

    Questes 26 a 29) ESAF TRT (Vitria/ES)

    Leia o fragmento de texto abaixo.

    H um livro, de um crtico de arte, que se chamaO choque do novo, em que ele mostra que todasas grandes invenes que temos at hoje, as

    bsicas, ocorrerem entre 1885 e 1910. Todas. Ofongrafo, o telefone, o carro, a relatividade, o raioX, tudo. Acho que foi a que o futuro nasceu. Ofuturo nasceu nesse momento; ainda que fossealgo perceptvel por poucos e no algo naconscincia coletiva da sociedade. Mas ele nas ceua. Se ele nasceu, ele teve um processo deevoluo. Porm, o mais trgico que, do jeito queele nasceu, naquele perodo e podemos localizarum lugar onde ele nasce para depois voltarmos adiscutir o lugar , ele nasceu nos EUA, ele nasceuna Europa, ele nasceu no Ocidente, com umconceito radical do tempo fluido como rio, e dotempo levando a uma sociedade melhor, maiseficiente, mais rica inclusive. Pois bem, se o temponasceu naquele momento, temos de lamentar edizer que, aparentemente, o futuro tambm morreuno sculo XX. Se analisarmos o que aconteceu aolongo deste sculo, sobretudo ao longo dessasltimas duas dcadas, vamos perceber que aquelascaractersticas que falei sofreram uma reverso. Porexemplo: a ideia de que a sobrevivncia era c adavez mais fcil no futuro ficou prejudicada pelasprprias previses feitas, entre outras, pelo grupode Roma, que mostrou que havia limites ao

    crescimento. O futuro nada tinha a ver com aqueleidlio que se imaginava no final do sculo, e nestesculo, se retirarmos o medo da guerra nuclear.Foram os anos de maior ebulio e crena nofuturo. A partir da dcada de 1960, diversosfenmenos comeam a nos levar a sentir que ofuturo no era aquele; logo, no era o futuro, eraapenas um tempo adiante. Se n o havia desejo

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    dele, j no era futuro no sentido que estoucolocando aqui. Passou a haver medo do futuro.

    Cristovam Buarque, Futuro.

    Questo 26)

    Assinale a afirmativa falsa segundo o texto.a) O nascimento do futuro foi, de incio, perceptvel a

    poucos.b) O futuro surgiu, primeiro, na conscincia coletiva

    da sociedade.c) As duas ltimas dcadas desmistificaram a ideia da

    sobrevivncia fcil.d) O grupo de Roma mostrou que havia limites ao

    crescimento.e) O futuro nasceu em muitos lugares: nos EUA, na

    Europa, no Ocidente.

    Questo 27)

    Assinale a opo que no corresponde referncia de a na orao a seguir:

    Acho que foi a que o futuro nasceu.

    a) O perodo compreendido entre 1885 e 1910.b) O advento do fongrafo, do telefone, do carro, etc.c) O conceito radical de tempo fluido como um rio.d) A percepo de que havia limites ao crescimento.e) A perspectiva de uma sociedade melhor, mais

    eficiente.

    Questo 28)

    Assinale a opo que no completacorretamente a ideia a seguir:

    De acordo com o texto, o sculo XX assistiu

    a) ao sonho de uma sociedade mais rica.b) ao nascimento e morte do futuro.c) reverso da concepo de futuro.d) ideia de que havia limites ao crescimento.e) ao surgimento da concepo cclica de tempo.

    Questo 29)

    Ainda com respeito ao texto Futuro, assinale aopo que no decorre do final do texto.

    Se no havia desejo dele, j no era futuro nosentido que estou colocando aqui. Passou a havermedo do futuro.

    a) O conceito de futuro aqui apresentado caracterizado pelo desejo de futuro.

    b) Se passou a haver medo do futuro, j no se podiadizer que havia futuro.

    c) Desejo de futuro e medo do futuro so aquiconceitos incompatveis.

    d) A ideia de medo do futuro sucedeu, no tempo, de desejo do futuro.e) A transio de desejo para medo do futuro

    caracteriza o futuro.

    Questo 30) ESAF TRT ( Vitria/ES)

    Assinale a opo incorreta em relao s ideiasdo texto abaixo.

    O direito de passe ou direito de transfernciaunilateral coloca o atleta sob deliberao soberanado empregador que decida a seu respeito como

    decide a respeito das coisas de sua propriedade.Nesse sentido, no conhecemos outro institutotrabalhista moderno que guarde com tamanhanitidez as caractersticas medievais da servido.

    Russomano

    a) Com o passe, o direito de transferncia prerrogativa do empregador.

    b) O empregador que detm o passe dispe do atletacomo de um bem material.

    c) O passe uma criao moderna que temcaractersticas medievais.

    d) Na Idade Mdia os empregados e atletas quedecidiam sobre seu prprio destino.

    e) A servido medieval eliminava o dir eito de decisodo indivduo, como faz hoje o passe no atletismo.

    Questo 31) ESAF TRT (Vitria/ES)

    Indique a opo que completa o fragmentoseguinte de forma coesa e coerente.

    A equiparao de salrio pressupe o confrontode produtividade, qualitativa e quantitativamente,entre o trabalhador que recebe mais e o que recebemenos,

    a) entretanto, esse confronto s ser possvel ecorreto caso os empregados estejam em serviosimultaneamente.

    b) medida que os empregados possam estar emservio simultaneamente nunca se deve confrontara produtividade.

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    c) consequentemente nunca se deve equiparar osvencimentos entre empregados comparando aprodutividade.

    d) quando talvez pudessem desconsiderar asdiferenas de qualidade e quantidade de trabalho.

    e) nem sempre se deve considerar o trabalho

    simultneo e equivalente para fins de equiparaoda produtividade salarial.

    Questo 32) ESAF TRT ( Vitria/ES)

    Considere o trecho abaixo. As manifestaes que tiraram 1968 de cena

    em 1992 promoveram a mais alegre e colorida troc ade geraes da Histria, um espetculo ao mesmotempo de insurreio e celebrao belo como umrito de passagem. Sem ruptura, o que raro nessasmudanas, os caras-pintadas eclodiram triunfaiscomo o fenmeno mais parecido com uma gerao

    depois dos anos 60. Zuenir Ventura

    As expresses em realce significam,respectivamente:

    a) submisso e imergiramb) ateno e ecoaramc) violncia e insurgiramd) obsesso e reagirame) rebelio e surgiram

    Questo 33) ESAF TRT (Vitria/ES)

    Marque a opo em que a expresso substitui oelemento em realce sem alterar o sentido do texto.

    Trabalho subordinado aquele no qual otrabalhador volitivamente transfere a terceiro opoder de direo sobre seu trabalho, sujeitando -secomo consequncia ao poder de organizao, aopoder de controle e ao poder disciplinar deste.

    Amauri Mascaro Nascimento

    a) por imposio superiorb) por vontade prpria

    c) involuntariamented) independentemente de sua vontadee) oficiosamente

    Questes 34 a 39) ESAF MINISTRIOPBLICO

    Leia o texto que se segue para re sponder squestes de 34 a 39.

    Lendo o futuro no passado dos polticos, hmuitos anos Castello extraa sua coluna de umarotina singular para um jornalista especializado empoltica. Na capital, era um excntrico. Acordavacedo. Numa profisso atormentada pelo relgio, ele

    escrevia sempre de manh. Abria, antes doporteiro, a sucursal do JB em Braslia. Lia jornais,punha em dia a correspondncia e atendia atelefonemas. No procurava polticos. As fontes que iam beber em seus ouvidos. Antes do meio -dia,a coluna estava pronta. Eram 75 linhas que

    jorravam da mquina de escrever com regularidademecnica. Trinta minutos, cronometrados. Escrevosem pensar, dizia Castello. No entanto, o resultadoera um texto cuidado apesar da rapidez, claromesmo quando enveredava por longas frases deraras vrgulas, fluente at para usar palavras como

    prolegmenos e, sobretudo, capaz de cortar com

    a elegncia de um golpe de florete. Veja, 09-06-93.

    Questo 34)

    A ideia principal deste pargrafo est contida nofragmento:

    a) Lendo o futuro no passado dos polticos ( ...)b) Abria, antes do porteiro, a sucursal do JB em

    Braslia.c) ( ...) Castello extraa sua coluna de uma rotina

    singular para um jornalista especializado empoltica.

    d) Lia jornais, punha em dia a correspondncia eatendia a telefonemas.

    e) Eram 75 linhas que jorravam da mquina deescrever com regularidade mecnica.

    Questo 35)Com respeito ao pargrafo transcrito, podem-se

    deduzir as seguintes afirmaes, exceto:

    a) O jornalismo uma profisso exercida sob a

    presso do tempo.b) A rotina de trabalho de Castello o diferenciava deoutros colegas de profisso.

    c) Longas frases de raras vrgulas contribuem paratornar os textos obscuros.

    d) A redao do jornal exigia que a coluna do Castelloestivesse pronta at o meio -dia.

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    e) A despeito de serem produzidos em curto espaode tempo, os textos de Castello eram claros efluentes.

    Questo 36)

    No texto, a expresso Lendo o futuro nopassado dos polticos significa que Carlos CastelloBranco

    a) escrevia sua coluna sob o fluxo de premo nies.b) consultava os polticos para saber o rumo dos

    acontecimentos futuros.c) previa os acontecimentos futuros com base na

    anlise do comportamento pretrito dos polticos.d) era dotado de elevada capacidade futurolgica.e) antevia o futuro por meio da leitur a de livros de

    Histria.

    Questo 37)

    A palavra cortar, na expresso: capaz de cortarcom a elegncia de um golpe de florete, tem omesmo significado em:

    a) Para no tornar o discurso longo demais, cortavaos trechos redundantes e acessrios.

    b) Sua fala era macia. No entanto, as palavras,garimpadas pacientemente, cortavam como gilete.

    c) Esses saudosos versos que cortados deixei nosduros troncos.(D. da Cruz)

    d) A ponte de Aceca corta uma vargemimensa.(Garret )

    e) Cortando o dilogo, abaixou levemente a cabe aem sinal de aprovao.(R. da Silva)

    Questo 38)

    As palavras sublinhadas nas sentenas quecompem cada par tm o mesmo sentido, excetoem:

    a) Na capital, era um excntrico.Na capital, era um esdrxulo.b) Numa profisso atormentada pelo relgio (...)

    Numa profisso afligida pelo relgio (...)c) (...) Castello extraa sua coluna de uma rotina

    singular para um jornalista especializado empoltica.

    (...) Castello extraa sua coluna de uma rotinaincomum para um jornalista especializado empoltica.

    d) Eram 75 linhas que jorravam da mquina deescrever com regularidade mecnica.Eram 754 linhas que joeiravam da mquina de

    escrever com uma regularidade mecnica.e) (...) claro mesmo quando enveredava por longasfrases de raras vrgulas (...)(...) claro mesmo quando rumava por longas frasesde raras vrgulas (...)

    Questo 39)

    Assinale o segmento em que no foram usadaspalavras em sentido figurado.

    a) Lendo o futuro no passado dos polticos (...)b) As fontes que iam beber em seus ouvidos.

    c) Eram 75 linhas que jorravam da mquina deescrever com regularidade mecnica.d) Antes do meio-dia, a coluna estava pronta.e) (...) capaz de cortar com a elegncia de um golpe

    de florete.

    Questo 40) ESAF MINISTRIO PBLICO

    Marque o item em que a segunda frase diz omesmo que a primeira.

    a) 1. Para a formao do povo brasileirocontriburam, basicamente, indivduos pertencentess raas branca, negra e ndia.2. Para a formao do povo pertencentes raas branca, negra e ndia contriburambasicamente indivduos brasilei ros.

    b) 1. Os descobridores portugueses resultavam deuma mistura de lusitanos, romanos, rabes e atmesmo negros.2. De uma mistura de lusitanos, romanos, rabese at mesmo negros, resultavam os descobridoresportugueses.

    c) 1. A mistura de raas foi muito intensa, desde oincio da colonizao, devido ao pequeno nmero

    de mulheres brancas existentes entre os colonosportugueses.2. Devido ao pequeno nmero de mulheres, amistura de raas brancas foi muito intensa entre oscolonos portugueses, desde o in cio da colonizao.

    d) 1. Entre os imigrantes, o grau de mistura tnicafoi elevado, embora alguns deles tivessem atendncia a se manter em comunidades fechadas.2. Foi elevada a tendncia a se manter em

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    comunidades fechadas, entre os imigrantes,embora alguns deles tivessem grau de misturatnica.

    e) 1. Considerados de origem asitica, os ndiosforam perseguidos e capturados no incio dacolonizao, para servirem de mo de obra escrava

    na agricultura.2. Os ndios foram perseguidos e capturados noincio da colonizao asitica, para servirem de mode obra escrava na agricultura.

    Almanaque Abril, 1993, p. 129.

    Questes 41 a 43) ESAF MINISTRIOPBLICO

    Leia o texto abaixo, para responder s questesde 41 a 43.

    O amor a Deus, pelo qual o poder as segura a

    submisso do homem medieval, substitudo nassociedades capitalistas pelo amor ptria, dever docidado. Embora se instalem essas diferenas nodesenvolvimento da histria, tanto o poder religiosocomo o poltico se exercem pelo amor e pelacrena. Esses so o suporte da autoridade.

    E. Orlandi, Terra Vista, S.P.,Ed. Cortez & Ed. da Unicamp, 1990, p. 55.

    Questo 41)

    Assinale o resumo que respeita as ideias dotexto.

    a) As sociedades capitalistas submetem o homempelo amor e pela crena na ptria; na idade mdiaa submisso do homem era religiosa. So doisexerccios de amor e de crena.

    b) Os suportes da autoridade so sempre o amor e acrena em Deus, embora o homem medieval sejasubstitudo pelo desenvolvimento histrico.

    c) Apesar das diferenas que se instalam nodesenvolvimento da histria, o homem medieval temente a Deus tanto quanto o homem moderno.

    d) O dever do cidado o amor ptria, tanto nas

    sociedades medievais como nas capitalistas, apesardas diferenas no desenvolvimento da histr ia.e) A autoridade instala diferenas no desenvolvimento

    da histria mas exige o dever poltico tanto dohomem medieval quando do homem capitalista.

    Questo 42)

    Considerando as ideias contidas no texto,assinale a nica inferncia que nele no encontraapoio.

    a) A religio autoritria.b) As sociedades capitalistas so autoritrias.

    c) Poltica e religio se assemelham no exerccio dopoder.d) O amor a Deus pode assegurar a submisso.e) O homem moderno no ama a Deus.

    Questo 43)

    Assinale o enunciado que melhor s erve deconcluso para o texto:

    a) Assim, apenas o amor a Deus caracteriza o homemno desenvolvimento histrico.

    b) Assim, tais reflexes revelam que o conhecimento

    que temos do mundo aquele que temos de ns.c) Assim, no s pela violncia fsica e verbal quese encontram os meios de se obter submisso.

    d) Assim, amor e crena, por no serem violentos,substituem o desenvolvimento histrico.

    e) Assim, so as sociedades capitalistas as nicasresponsveis pela instaurao do exerccio dopoder.

    Questo 44) ESAF MINISTRIO PBLICO

    Leia o texto seguinte e assinale a letra em que asubstituio da palavra grifada desrespeita osentido original:

    Um fenmeno que imediatamente apreensvelna observao da fala dos representantes indgenas a incorporao integral segundo ascaractersticas dominantes do contato dodiscurso do missionrio, do discurso doantroplogo, do discurso dos rgosgovernamentais (da FUNAI sobretudo), do discursodo delegado de polcia, do fazendeiro etc.

    E. Orlandi, Terra Vista, S.P.,Ed. Cortez & Ed. da Unicamp, 1990.

    a) fenmeno por fatob) apreensvel por captvelc) fala por linguagemd) incorporao por materializaoe) discurso por fala

    Questes 45 a 49) ESAF MINISTRIOPBLICO

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    Leia o texto abaixo para responder s ques tesde 45 a 49.

    PROCURA-SE UMA EXPLICAO

    Um mundo de mistrios se esconde por trs dospequenos anncios. Nunca se pode avaliar, pelassuas frmulas, quais as suas verdadeiras intenes.Fico a imaginar se o desespero de quem vende estna mesma proporo emocional de quem quercomprar. Objetos perdidos, quase sempre deestimao, documentos importantes, cachorrinhosdesaparecidos, tudo na base do gratifica -se bem.Mas o que gratificar bem, por exemplo, a umapessoa que acha uma carteira com pouco dinheiro?

    Acho que h um pouco de ironia e de debocheda parte de toda pessoa que pe um anncio emuita boa vontade da parte de quem acha que ali

    est a sua oportunidade. H vrios anos queencontro promessas de lugar de futuro e achoincompreensvel que esse futuro no chegue nunca,e que as vagas continuem sempre disponveis. Ouas pessoas acabam por descobrir que o seu futuroest fora dali ou so outras firmas que esto seiniciando para oferecer novos futuros a futuroscandidatos. H uma certa iluso de lado a lado:quem anuncia o futuro dos outros est pensando noseu presente e quem procura o seu futuro nopresente de quem anuncia acaba fazendo o futurodos outros.

    At que ponto sincero um anncio que procuramoas de boa aparncia, de 18 a 25 anos, comprtica de datilografia e um mnimo de 150 batidascertas por minuto? to necessrio que sejamtodas as batidas certas?

    E esses que vivem vendendo objetos, um decada vez, por motivo de viagem? Ser que odinheirinho de um aparelho de televiso ou de umamquina de costura ou de um gravador ltimo tipolhes pagar a passagem ? Talvez a viagem sejaconsequncia: depois de vender os objetos, omelhor ser mesmo abandonar a cidade.

    E os tcnicos? impressionante como tem gente

    especializada anunciando sua especialidade.Mecnicos e eletricistas montam e desmontamqualquer aparelho em menos de cinco minutos, eno fim sempre nos entregam trs ou quatroparafusos que no tm a menor utilidade. Penso naeconomia monstruosa que as fbricas fariam s e, aomontarem seus aparelhos, houvessem contratadoos tcnicos do atende-se a domicilio .

    Leon Eliachar, O Homem ao Cubo., Rio deJaneiro,

    Ed. Francisco Alves S.A. 6 ed.

    Questo 45)

    Ao falar de pequenos anncios, o autor refere -se

    a) essencialmente aos que tratam de empregos.b) especificamente aos que oferecem servios.c) exclusivamente aos que falam de objetos perdidos.d) genericamente a vrios tipos de anncios.e) somente aos anncios de compra e venda.

    Questo 46)

    A expresso que no aparece nos anncios queo autor menciona :

    a) lugar de futuro;b) gratifica-se bem;c) procura-se uma explicao;d) atende-se a domiclio;e) por motivo de viagem.

    Questo 47)

    Conforme o texto PROCURA-SE UMAEXPLICAO, os tcnicos que anunciam suaespecialidade

    a) trabalham com rapidez, mas no conseguemencaixar todas as peas de um aparelho.

    b) trabalham melhor que os das fbricas, resultandodisto maior economia para as montadoras.

    c) entendem mais da montagem dos aparelhos queos tcnicos das fbricas de eletrodomsticos.

    d) duvidam da competncia dos mecnicos eeletricistas das grandes fbricas.

    e) pretendem conseguir uma contratao comomecnicos ou eletricistas em firmas conceituadas.

    Questo 48)

    Com respeito ao texto, as frmulas dosanncios a que se refere o autor dizem respeito

    a) especificao;b) quantidade;c) ao argumento;d) ao contedo;e) correo.

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    Questo 49)

    Assinale a opo que expressa o significado daseguinte frase:

    ... quem procura o seu futuro no presente de

    quem anuncia acaba fazendo o futuro dosoutros.

    a) Quem oferece melhoria de vida aos outros atravsde anncios pretende melhorar a prpria vida.

    b) Aquele que pretende encontrar boas oportunidadesnos anncios proporciona lucros ao anunciante.

    c) O anunciante projeta seus atuais objetivos naspretenses dos leitores.

    d) Quem busca o seu futuro no futuro dos outrosprejudica irremediavelmente seu presente.

    e) O anunciante procura melhorar a vida do leitorindependentemente de suas intenes.

    Questo 50) ESAF TFC

    Leia o texto.

    Uma coisa afirmar o triunfo da sociedade demercado; outra, totalmente diferente, dizer que asociedade deve ser regulada como um mercado e,portanto, ser liberal, ou seja, reduzir tanto quantopossvel as intervenes centralizadas evoluntaristas do Estado, dos monoplios, da Igreja.De fato, somos submetidos a uma intensacampanha ideolgica que tenta nos convencer denosso ingresso na sociedade global e da irrefreveltendncia do planeta em tornar-se uma imensazona livre de comrcio. compreensvel que essaideologia difunda-se a partir dos Estados Unidos,pois ela lhes favorece a hegemonia: soa maiselegante dizer que a Coca-Cola, a CNN, ou aMicrosoft so empresas globais antes de seremamericanas, o que, entretanto, elas no deixam deser. Menos compreensvel que o resto do mundoaceite tal descrio ideolgica.

    Alain Touraine, Folha de S. Paulo,l4.07.96 - Mais! - pgina 6.

    Assinale o item correto em relao s ideias dotexto.

    a) Falar do triunfo da sociedade de mercado equivalea exigir a reduo das intervenes do Estado.

    b) A sociedade liberal regulada como um mercadopela interferncia centralizada do Estado e daIgreja.

    c) O ingresso de todas as naes na sociedade global irrefrevel, pois o mundo j foi realmenteexcludo do livre comrcio.

    d) O fato de as empresas americanas sere mconsideradas globais favorece a hegemonia dosEstados Unidos.

    e) H uma campanha ideolgica que, de formaintensa, tenta nos convencer de que nossahegemonia exclui a zona de livre comrcio.

    Questo 51) ESAF TFC

    Leia o texto

    J no incio do sculo falava-se de economiaglobal, de imperialismo, ou seja, do triunfo daeconomia financeira, e, no entanto, alguns anosmais tarde, o planeta se viu sacudido por guerrasinternacionais e revolues que eclodiram nas

    naes e reforaram o papel dos Estados nacion ais.Alain Touraine, Folha de S. Paulo,14.07.96 - Mais! - pgina 6.

    Assinale o item incorreto em relao s ideias dotexto.

    a) O imperialismo e a economia global so conceitosque se opem ideia do triunfo da economiafinanceira.

    b) A ideia de que a economia financeira triunfaria no nova, pois vem do incio do sculo.

    c) Economia global, imperialismo e triunfo daeconomia financeira so ideias afins.

    d) Guerras internacionais e revolues nacionaisacentuaram o papel dos Estados em oposio ideologia da economia global.

    e) Embora a ideia de uma economia global j setenha formado desde o incio do sculo, as guerrase revolues fortaleceram os Estados nacionais.

    Questo 52) ESAF TFC

    Numere os seguintes perodos observando aordem em que devem ocorrer para c onstiturem um

    texto coeso e coerente. Assinale em seguida o itemque apresenta a ordem correta, de acordo com asua numerao.

    ( )Sem elas, ser formada, de fato, no mundo dolixo e da delinquncia, arrastando o Brasil para oatraso.

    ( )O que jamais se far com a desastrosa invenobrasileira que a escola de turnos.

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    ( )O mundo s conhece escolas de dia completopara professores e alunos.

    ( )O desafio urgente incorporar todo o nossopovo civilizao letrada.

    ( )Somente nessas escolas a criana, oriunda defamlia sem escolaridade, pode progredir.

    a) 2, 1, 4, 3, 5b) 5, 2, 3, 1, 4c) 1, 4, 5, 2, 3d) 5, 4, 1, 3, 2e) 4, 2, 1, 3, 5

    Questo 53) ESAF AFC

    QUEM TEM MEDO DA GLOBALIZAO?

    Nos ltimos tempos, uma discusso que pareciaat ter sido superada voltou a tomar corpo na

    economia. A abertura comercial ou no prejudicialao emprego? H quem ache que a liberdade deimportao est destruindo empregos no pas e quea soluo para isto seria o aumento de tarifas ou oestabelecimento de cotas. Outros defendem a tesede que a atual defasagem cambial dificulta asexportaes, facilita as importaes e gera efeitosdanosos sobre a balana de pagamentos e sobre oemprego.

    So, sem dvida, argumentos lgicos, pormparciais, pois deixam de considerar o movimentomaior das mudanas estruturais que estoocorrendo no mundo e no Brasil. Foi com apreocupao de conhecer os efeitos damodernizao sobre o emprego no Brasil na dcadade 90 que os economistas Paulo Fleury e Edward

    Amadeo e o cientista poltico Srgio Abranchesanalisaram o desempenho de 12 empresas no Brasildesde o incio desta dcada.

    A concluso foi de que, se por um lado criadesemprego no curto prazo, por outro resulta emsubstanciais aumentos de produtividade que levamao acrscimo da renda e da demanda a mdioprazo. Ou seja, o fato de aumentar o desempregono curto prazo acaba gerando mais empregos a

    mdio prazo, com o acrscimo da renda e maiordemanda por produtos e servios.Mesmo as demisses no curto prazo, de acordo

    com o trabalho, precisariam ser melhorconsideradas. Das 12 empresas analisadas, cincofizeram redues drsticas, duas permaneceraminalteradas e duas aumentaram. O estudo mostra,no entanto, que as terceirizaes tambm forammuito grandes, algumas inclusive equivalendo ao

    nmero de desempregados. Agora, os ganhos emtermos de qualidade de vida e de aumento desalrios daqueles que continuaram empregadosforam inegveis.

    Guilherme Barros , Jornal do Brasil, 21/07/96.

    Questo 53)Marque com (V) as afirmativas verdadeira s e

    com (F) as falsas e indique, em seguida, asequncia correta.( )O Articulista defende a tese de que a abertura

    comercial tem efeitos danosos sobre aeconomia, principalmente sobre a oferta deempregos.

    ( )As expresses abertura comercial, liberdadede importao e modernizao constituem umcampo lexical relacionado a globalizao.

    ( )As duas teses referidas no primeiro pargrafo,

    expressam pontos de vista divergentes.( )O sequencializador no entanto (O estudomostra, no entanto, que as terceirizaestambm foram muito grandes, ...) pode sersubstitudo por portanto sem prejuzo dadinmica argumentativa do texto.

    ( )O terceiro pargrafo abre com uma sntese datese defendida pelo Autor.

    a) V, F, F, V, Fb) F, V, F, F, Vc) F, F, V, V, Vd) V, V, V, F, Fe) V, V, F, F, V

    Questo 54) ESAF TFC

    Numere os seguintes perodos, de modo aconstiturem um texto coeso e coerente. Emseguida, indique a ordem correta.

    ( )A primeira edio de 1908, comemorando ocentenrio do assunto, logo esgotada.

    ( )Os milhes de descendentes brasileiros deoutros imigrantes que se conformem: este pas

    de fato muito portugus.( )A segunda de 1944: segue-se outro imensointervalo, de mais de cinquenta anos, at a quetemos em mos.

    ( )Est bem que somos pas de imigrao emistura, mas a matriz portuguesa e sementend-la, nada feito.

    ( )Para entender a herana lusitana no Brasil, hpouca coisa melhor que o clssico, ora

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    reeditado, D. Joo VI no Brasil (Oliveira Lima;Topbooks; 790 pginas, 50 reais), cuja volta svitrines iluminadas, depois de longos anos deexistncia quase clandestina em alguns sebos demelhor catlogo, se festeja.

    Heitor Aquino Ferreira , Veja, 24/07/96,

    com adaptaes.a) 3, 2, 5, 1, 4b) 2, 3, 5, 4, 1c) 4, 1, 5, 2, 3d) 4, 1, 2, 5, 3e) 3, 5, 2, 1, 4

    Questo 55) ESAF AFC

    Numere os seguintes perodos de modo aconstiturem um texto coeso e coerente. Emseguida, indique a ordem correta.

    ( )A longo prazo, como toda a certeza, um vidanova.

    ( )E tudo isso ter surgido a partir do primeiropasso para essa mudana de vida: a mudanapropriamente dita, aquela faina que aterrorizaaquele que v se aproximar o dia marcado.

    ( )Novo caminho de casa, novos e novas caronas,novos vizinhos (e novo sndico), novo telefone,novo engarrafamento e todo o resto denovidades.

    ( )Trs coisas so determinantes dos rumos denossa vida: o lugar onde se estuda, o lugar ondese trabalha e o lugar onde se mora.

    ( )Quando se fala em mudana de casa, a ideiaque vem aquela da dor de cabea querepresenta a trabalheira que a empreitadasugere mas, em outro sentido, no se podeesquecer que uma mudana de casa, maisadiante, vai representar uma mudana de vida.

    Lus Carlos Ewald, Jornal do Brasil, 21/07/96.

    a) 2, 1, 3, 5, 4b) 3, 5, 4, 2, 1c) 4, 2, 1, 3, 5

    d) 1, 3, 5, 2, 4e) 4, 5, 3, 1, 2

    Questes 56 a 59) ESAF TFC

    Para responder s questes de 56 a 59, leia otexto abaixo.

    Com franqueza, estava arrependido de ter vindo.Agora que ficava preso, ardia por andar l fora, erecapitulava o campo e o morro, pensava no soutros meninos vadios, o Chico Telha, o Amrico, oCarlos das Escadinhas, a fina flor do bairro e dognero humano. Para cmulo do desespero, vi

    atravs das vidraas da escola, no claro azul docu, por cima do morro do Livramento, umpapagaio de papel, alto e largo, preso de umacorda imensa, que bojava no ar, uma cousasoberba. E eu na escola, sentado, pernas unidas,com o livro de leitura e a gramtica nos joelhos.

    Fui um bobo em vir, disse eu ao Raimundo. No diga isso, murmurou ele.

    Machado de Assis, Conto de Escola InContos,

    So Paulo, tica, 1982, 9 ed., p. 25-30.

    Questo 56)

    Indique o segmento que completa, de acordocom o texto, o enunciado formulado a seguir:

    No trecho transcrito, o narrador-personagem um menino, que relata

    a) as dificuldades que experimenta nas aulas deleitura e gramtica.

    b) o desespero por no possuir um papagaio de papelto soberbo como aquele que via no cu.

    c) os temores de ficar de castigo, sentado, os livrosnos joelhos.

    d) o arrependimento por no ter acompanhadoRaimundo nas estripulias com os meninos domorro.

    e) suas emoes em um dia de escola.

    Questo 57)

    Indique o segmento que completa, de acordocom o texto, o enunciado formulado a seguir:

    O menino se confessava arrependido de tervindo porque

    a) os outros meninos vadios passariam a cham-lo de

    bobo.b) no gostava que os outros meninos empinassemseu papagaio de papel.

    c) preferia ter ficado com os outros meninos, abrincar na rua.

    d) tivera de cumprir a promessa de que viria, feita aRaimundo.

    e) sentia dor nas pernas, ao f icar muito temposentado, com os livros nos joelhos.

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    Questo 58)

    Indique a letra que no apresenta uma relaosemntica correta entre os termos emparelhados.

    a) menino-narrador arrependido de ter

    vindob) menino-narrador preso de uma cordaimensa

    c) papagaio de papel uma cousa soberbad) papagaio de papel bojava no are) papagaio de papel alto e largo

    Questo 59)

    Assinale o segmento que pode substituir, semprejuzo da significao original, o trecho: Ardiapor andar l fora.

    a) Queimava de raiva por estar preso.b) Ansiava por estar l fora.c) Fervia-me para caminhar pelas ruas.d) Recapitulava para saltar para a rua.e) Almejava dirigir-me para o refeitrio.

    Questo 60) ESAF - TFC

    Abaixo voc tem cinco frases que formam opargrafo inicial de um texto. Ordene -as demaneira a obter um pargrafo coeso e coerente.

    1. Assim tambm, se voc decidir chamar a rosapor um outro nome, ainda assim ela continuarsendo uma rosa.

    2. Quem quiser dizer o contrrio que o faa.3. Em resumo, o nosso pas o que .4. Isso em nada mudar essa realidade.5. O Brasil um pas do Terceiro Mundo.

    a) 1, 2, 3, 4, 5b) 3, 5, 1, 4, 2c) 4, 5, 1, 2, 3d) 5, 2, 4, 1, 3e) 2, 4, 3, 5, 1

    Questo 61) ESAF GESTOR

    Leia o trecho abaixo.

    Desenganados os fazendeiros do brao europeuvoltaram-se para o brao escravo, importado dasprovncias setentrionais. E ento uma correnteavolumada de populao negra se estabeleceu

    perene do norte para o sul, concentrando nestaltima parte do pas todo o nus e toda aresistncia ao movimento emancipador, cujosprdromos alis j se faziam sentir mais de perto emais a mido. Mas a soluo do problema dacolonizao adiava-se apenas o tempo necessrio

    para que na opinio nacional a abolio do escravoevolvesse.

    Selecione a opo que contm o resumo corretodo trecho lido.

    a) Diante do pouco apego ao trabalho do gentio osfazendeiros recorreram mo de obra escrava,perenizada no sul do pas, onde arregimentoufora para resistir ao movimento emancipador, atque a soluo do problema da colonizaoevolvesse para a abolio da esc ravatura.

    b) Os fazendeiros buscaram no brao escravo a

    soluo para o problema da colonizao, em facedo engano com o colono europeu. No sul, onde seconcentraram, fizeram evolver o movimentoemancipador, gerando na opinio pblica odespertar da causa abolicionista.

    c) Deslocou-se do norte para o sul do pas, omovimento de resistncia aos prdromos doregime escravocrata, no aguardo da abolio total,que j se fazia sentir, com maior fora e mpeto.

    d) No obtendo bons resultados com o imigranteeuropeu, os fazendeiros recorreram ao braoescravo, que migrou para o sul, onde seconcentrou a maior reao ao iderio abolicionistaem curso.

    e) Desiludido com o brao europeu, os fazendeiroslanaram mo do trabalho escravo, deslocando -odo norte para o sul, regio em que se concentrou omovimento emancipador, envolvido pela opinionacional pr-abolicionista.

    Questo 62) ESAF GESTOR

    Indique a ordem em que os perodos devemocorrer de modo a constiturem um texto coeso ecoerente.

    1. Dentro desse raciocnio, a poltica urbanaapresenta-se como um subconjunto deste ltimoaspecto, precisamente aquele que trata deentender a interdependncia entre cidades (oureas intraurbanas) com caractersticaseconmicas, sociais e demogrficas diversasentre si.

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    2. As chamadas economias de porte mdiocaracterizam-se por transformaes estruturaisrpidas e discretas ao longo do tempo.

    3. Do ponto de vista da poltica econmica, importante a compreenso dos mecanismos detransferncia de renda (ou, mais genericamente,

    de bem-estar) que permeiam tais mudanasestruturais.4. Tradicionalmente, o entendimento dessas

    transformaes perde-se em anlises agregadasou, quando muito, fica limitado a uma visoesttica comparada.

    5. Dependendo de tica escolhida para descreveresses mecanismos, as transferncias poderoocorrer, por exemplo, entre diferentes estratosda populao ativa entre fatores, entrecategorias ocupacionais ou, ainda, entreunidades espaciais, tais como cidades ousegmentos internos de uma mesma cidade.

    a) 2, 5, 3, 4, 1b) 5, 1, 3, 2, 4c) 4, 2, 1, 5, 3d) 2, 4, 3, 5, 1e) 3, 5, 1, 4, 2

    Questo 63) ESAF GESTOR

    Indique a ordem em que os perodos devemocorrer de modo a constiturem um texto coeso ecoerente.

    1. Evidncias recentes mostram que o nmero depobres residentes em reas rurais evolui u de18,6 para 20,1 milhes entre 1980 e 1990,enquanto o nmero de pobres em reas urbanasteria passado de 10,8 para 19 milhes depessoas no mesmo perodo.

    2. A dinmica populacional e produtiva no Brasilvem operando no sentido de uma rpidaurbanizao, o que contribui por si s para areduo da participao da pobreza rural nocontexto geral de pobreza do pas.

    3. O aspecto mais notvel dessa evoluo em

    termos de concentrao espacial da pobreza oque se convencionou denominar Metropolizaoda Pobreza, ou seja, a forte concentrao depobres nas metrpoles brasileiras.

    4. Cabe observar que, em ambos os casos, aproporo de pobres em relao populaototal residente em cada subrea foi crescente,mas o incremento revelou-se bem maisacentuado em reas urbanas.

    5. Estima-se que no ano 2000, a populao urbanabrasileira dever atingir 137 milhes deindivduos, dos quais 58 milhes, ou 42%daquele total, sero residentes metropolitanos, oque d uma medida da importncia que deve seratribuda ao combate pobreza nessas reas.

    a) 2, 1, 4, 3, 5b) 2, 4, 3, 5, 1c) 5, 3, 4, 2, 1d) 4, 1, 2, 3, 5e) 3, 5, 4, 1, 2

    Questo 64) ESAF GESTOR

    Indique o perodo que no se qualifica como umcoerente pargrafo conclusivo para o textoseguinte:

    O sistema de proteo brasileiro, apesar dedefinir-se como distributivo nos seus princpios,termina, como resultado geral, reproduzindo econsolidando o padro existente de distribuio derenda.

    O gasto social no Brasil conta com escassosrecursos fiscais. Entre os pases da Amrica La tina,o Brasil um dos que destinam a menor soma porhabitante para as despesas sociais, conforme dadosda OSIT e do Programa Regional de Emprego paraa Amrica Latina e Caribe (Prealc).

    Alm disso, o investimento social totalmentefragmentado institucionalmente, com asuperposio de rgos pblicos e fundos sociaisvinculados que engessam a destinao dos gastos.

    A pouca eficcia distributiva do sistema se deve, emgrande medida, escassez dos recursos, mas,tambm, ao seu inadequado direcionamento.

    a) Assim, os gastos sociais dificilmente alcanam osmais pobres e com maiores necessidades,geralmente pouco organizados e com pequenafora de presso poltica.

    b) As despesas vinculadas, por exemplo, beneficiam,principalmente, os setores de renda mais elevad a

    nos programas de casa prpria, auxlio -educaopara o terceiro grau, entre outros.c) Por exemplo, os programas de subsdios

    direcionados aos mais carentes, quandoconseguem ultrapassar as barreiras do clientelismopoltico contam com valores muito baixos.

    d) Em resumo, o novo modelo institudo pelaConstituio de 1988 gerou, no sentido

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    distributivo, instrumentos adequados para aapropriao de excedente econmico.

    e) Chega-se, assim, a uma concluso desconcertante:o sistema de proteo social no Brasil baseia -senum conjunto de princpios distributivos, mas tem -se tornado, cada vez, menos social.

    Questo 65) ESAF GESTOR

    Com base no texto que se segue, marque com(V) as afirmaes verdadeiras e com (F) as falsas eindique a opo correspondente.

    A evidncia de que se dispe para analisar adistribuio de renda no Brasil deixa claro quehouve no longo prazo mais precisamente noperodo de 1960/90 um aumento quase quecontnuo no grau de concentrao de renda emnosso pas. Alm disso, o Brasil caracteri za-se por

    figurar em um pequeno grupo de pases queostenta os mais elevados nveis de concentrao derenda pessoal dentre aqueles para os quais o BancoMundial recolhe este tipo de informao.Separando-se por dcadas, as variaes naconcentrao de renda parecem ter sido da mesmaordem de grandeza nas dcadas de 70 e 80. Emambas, porm, foram muito inferiores ao aumentode concentrao observado na dcada de 60. Essatendncia de longo prazo no parece ter sidoafetada pelas mudanas no desempenho econmicoentre as trs dcadas: a concentrao continuouaumentando na dcada de oitenta, quando a rendaper capita manteve-se, considerando-se os anosextremos, estagnada, ao passo que nas demais aconcentrao deu-se sob contextosmacroeconmicos bem mais f avorveis.

    ( )Nas ltimas trs dcadas, observa -se um padroquase contnuo de concentrao de renda noBrasil.

    ( )Em relao s duas dcadas seguintes, a dcadade 60 apresentou desempenho econmicoinferior.

    ( )Considerando-se as trs ltimas dcadas, a

    distribuio de renda variou de acordo com asmudanas no desempenho econmico.( )A dcada de 60 apresentou concentrao de

    renda na mesma ordem de grandeza daobservada nas duas dcadas seguintes.

    ( )Na dcada de 80, o crescimento de renda percapita apresentou desempenho inferior aoobservado nas duas dcadas anteriores.

    ( )A concentrao de renda nas dcadas de 70 e80 se equivale.

    a) V - V - F - F - F - Vb) V - F - F - F - V - Vc) V - F - F - V - V - V

    d) F - V - V - V - F - Fe) V - F - V - F - F - V

    Questo 66) ESAF GESTOR

    Com respeito ao texto abaixo, marque com (V)as afirmaes verdadeiras e com (F) as falsas eindique a opo correta.

    A tecnologia empregada no processo brasileirode industrializao, ao permitir o aproveitamentoeficiente de indivduos de pouca ou nenhumaescolaridade, colaborou para que se consolidasse

    uma dissociao entre formao escolar e trabalhofabril, no caso do trabalhador direto.Os problemas educacionais mais amplos o

    fraco desempenho de sistema, o baixo nvel d eescolaridade da populao como um todo, etc. sempre estiveram mais relacionados s questespolticas: democracia e servio de cidadania. Essaseria a primeira explicao para o fato de asiniciativas educacionais de bons resultados teremsido, de modo geral, pontuais, destinadas asegmentos determinados da populao, aspequenas parcelas chamadas a suprir postos maisqualificados da estrutura ocupacional.

    No entanto, o processo de industrializao deuma sociedade no envolve apenas mudanas naforma de produzir e na proliferao deestabelecimentos fabris.

    Mais que isso, ele supe, paralelamente, aconsolidao do modo de produo que ocaracteriza, a evoluo da sociedade como umtodo: na participao poltica, nas relaes detrabalho, no acesso aos bens (produtos e servios),etc. Em sntese, a industrializao um processosocial, cujas influncias e resultados devemabranger todo o ambiente em que ela ocorre.

    ( )O processo de industrializao brasileiro bastante seletivo no recrutamento de m o deobra.

    ( )A deficincia do sistema educacional tem sidoafetada pela dissociao entre este e os modosde produo.

    ( )A industrializao representa fator determinantena qualidade de ensino no Brasil.

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    ( )As iniciativas educacionais bem sucedidasbeneficiam a formao de profissionaisaltamente especializados.

    ( )O desenvolvimento qualitativo e quantitativo doprocesso de industrializao tem implicaesestruturais.

    a) F, V, F, F, Vb) F, V, F, V, Vc) V, V, F, V, Vd) V, F, V, F, Fe) F, F, F, V, V

    Questo 67) ESAF GESTOR

    Considere o fragmento:

    Mesmo com o apresamento, fenmeno dedurao curta e sem grandes repercusses na vida

    econmica da Colnia, no conseguiram oselementos paulistas fugir pobreza que oscaracterizou como ligados a um ncleo tp ico depovoamento. No eram apenas pouco numerosos eassim permaneceram por muito tempo. Eram epermaneceram por muito tempo, pobres. No seemanciparam dessa pobreza, a rigor, nem mesmocom a minerao, embora essa atenuasse os traosde verdadeira penria em que vegetaram nos doisprimeiros sculos.

    Marque a proposio que no est de acordocom a ideia central do pargrafo transcrito.

    a) No havia no bandeirismo de apresamento ainteno povoadora, nem condies para revestir -se desse desiderato; o seu objeto era, pura esimplesmente, a mo de obra indgena e no oterritrio.

    b) Era gente to pouca e to pobre que o ncleourbano normalmente parecia deserto. No houvenele, por logo tempo, sequer, os artesos maisnecessrios, carpinteiros e obreiros.

    c) Vida apagada, vazia, montona, de gente queconsumia pouco e tinha de produzir o que

    consumia, e s isso, porque no tinha a quemvender. Milho, sal, farinha de pau representavamos alimentos mais importantes.

    d) Durante muito tempo levaram os paulistasexistncia de anacoretas, num depauperante

    jejum, que se suporta com sacrifcio na vida doanacoreta, mas somente com milagre na vida dosertanista, que reclamava o mximo de energias.

    e) De extrema simplicidade era a vida piratininga,nesses dois sculos, no que se chamava cidade:mal arrumado ajuntamento de casas pauprrimas,rudezas de costumes, carncia de recursos,rusticidade dos utenslios.

    Questo 68) ESAF ISS

    A revista VEJA entrevistou um endocrinologista esobre ele afirmou:

    ... acostumou -se a tratar de todo tipo demolstia metablica, desde disfunes hormonaisat o diabetes sem jamais ter perfilado entreaqueles que consideram um grama um peso naconscincia.

    Veja, (27-09-89).

    Marque a declarao desse mdico que segue a

    mesma direo argumentativa do trechosublinhado.

    a) Mas a culpa da manipulao tambm do prprioobeso, que quer resolver seus problemas atravsde frmulas instantneas.

    b) O gordo explorado por uma indstria que renemdicos, indstrias farmacuticas, institutos debeleza e autores de livros sobre dietas.

    c) Os carboidratos tm a vantagem de ser umaalternativa mais saudvel na dieta que as gordurase as protenas.

    d) A neurose das dietas est transformando empecado o prazer de comer uma refeio saborosa.

    e) Essa histria de ter de comer em determinadoshorrios quando se faz dieta bastantequestionvel. Teoricamente, o ideal que a pessoacoma vrias vezes ao dia.

    Questo 69) ESAF ISS

    Marque a alternativa que reproduz o mesmosignificado do segmento sublinhado no t rechoabaixo.

    Universalizando o particular pelo apagamentodas diferenas e contradies, a ideologia ganhacoerncia e fora porque um discurso lacunar queno pode ser preenchido. Em outras palavras, acoerncia ideolgica no obtida malgrado aslacunas, mas, pelo contrrio, graas a elas.

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    a) no obstante a presena de lacunas, mas, aocontrrio, graas a elas, a coerncia ideolgica no obtida.

    b) obtm-se a coerncia ideolgica a despeito dodiscurso lacunar, e no, ao contrrio, graas a suaslacunas.

    c) a coerncia ideolgica obtida no obstante aslacunas, mas, ao contrrio, graas s suasdiferenas e contradies.

    d) malgrado as lacunas, mas, ao contrrio, graas aelas, obtm-se a coerncia ideolgica.

    e) obtm-se a coerncia ideolgica no a despeit odas lacunas, mas devido a sua prpria existncia.

    Questo 70) ESAF ISS

    Um dos mais respeitados colgios particularesda cidade de So Paulo est fechando suas portaspor causa da briga crnica entre pais de alunos e

    donos de escolas em torno das me nsalidadesescolares.VEJA, 27-09-89, p. 114.

    Assinale a alternativa que contm umaconsequncia do fato relatado.

    a) Duas escolas se prontificaram a admitir os alunosda escola extinta. Uma delas est contratando boaparte de seu corpo docente.

    b) A interferncia do governo na fixao dos ndicesde reajuste das mensalidades escolares consequncia do lobby bem sucedido dosproprietrios de escolas privadas junto ao MEC.

    c) O triste desfecho desse fato emblemtico dasituao da educao brasileira.

    d) Dois meses depois que o governo federal liberouos preos das mensalidades escolares, a Justia deSo Paulo decidiu que os reajustes voltam a sercontrolados, no podendo exceder os ndicesmensais de inflao.

    e) O Sindicato dos Professores de So Paulo realizouum levantamento segundo o qual esta a escolaque melhor remunera os professores.

    Questo 71) ESAF ISSAssinale o trecho que constitui uma premissa do

    fato relatado pelo texto citado na questo anterior.

    a) As escolas que pagam salrios baixos a seusprofessores e funcionrios so as que mais dolucros.

    b) Para manter a qualidade do ensino requerida pelasociedade, as escolas privadas estoincrementando convnios com empresas eindstrias.

    c) O ensino privado custa caro e tende a ficar maiscaro com as necessidades tecnolgicas impostas a

    cada dia pela moderna educao.d) No vcuo criado pela ausncia do estado no ensinosecundrio proliferaram as escolas privadas.

    e) Como decorrncia do crescimento populacionalurbano, existe hoje, nas grandes metrpoles, umgrande dficit de salas de aula.

    Questo 72) ESAF ISS

    Indique o item em que o par de sentenas NOapresenta o mesmo sentido.

    a) O despreparo do aluno, principalmente na parte

    de emisso de mensagens escritas fez com que asautoridades educacionais decretassem a inclusoda redao no vestibular. (E. T. da Silva).

    As autoridades educacionais instituram nosexames vestibulares a prova de redao devido falta de preparo do aluno mormente no tocante produo escrita.

    b) Quem diz cpia pensa nalgum original, que tem aprecedncia, est noutra parte, e do qual aprimeira o reflexo inferior. ( R. Schivarz).Falar em cpia implica tomar algo como primeiro,que antecede, que est alhures, cujo original oreflexo inferior.

    c) Os estoicos constroem, afinal, aquela teoria dasignificao que vinha sendo preparada desdePlato e confirmam a tradio grega dapreeminncia do significado. (M. H. M. Neves).Preparada desde a poca de Plato, a teoria dasignificao construda, finalmente, pelosestoicos, que assim corroboram a tradio helnicada primazia do significado.

    d) As estrias abertas isto , incompletas oucom um final a escolher tm a forma doproblema fantstico: a partir de certos dados,decide-se sobre sua combinao resolutiva. ( G.

    Radari).As estrias que no apresentam o fechamento deum fim explcito, ou que trazem vriaspossibilidades de finalizao, tm a forma doproblema fantstico, no qual se chega resoluopela combinao de certos dados .

    e) Inventar estrias com os brinquedos quas enatural, uma coisa que vem por si nasbrincadeiras com as crianas: a estria no

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    seno um prolongamento, um desenvolvimento,uma alegre exploso do brinquedo. ( G. Radari).Quando brincam, comum, quase natural, ascrianas inventarem estrias com os brinquedos a estria passa a ser uma extenso, umprolongamento, um alegre transbordar do

    brinquedo.Questo 73) ESAF AFTN

    Indique o nico item que serve como argumentofavorvel defesa da legalizao da pena de morteno Brasil.

    a) A incapacidade de um ser humano julgar o outrocom iseno de nimo.

    b) O sistema carcerrio encontra-se privado dascondies necessrias capazes de promover areabilitao para a plena convivncia social.

    c) A irreparabilidade do erro judicirio.d) O sensacionalismo da mdia ao expor o sentimentodos familiares e amigos do ru diante daconsumao da pena.

    e) Os estados americanos que legalizaram a pena demorte apresentaram um recrudescimento nonmero de crimes violentos.

    Questo 74) ESAF AFTN

    Marque o item que representa uma ilustraoconfirmatria da tese postulada no seguinte texto:

    Pode-se afirmar que a distribuio injusta debens culturais, principalmente das formasvalorizadas de falar, paralela distribuio inquade bens materiais e de oportunidades.

    (S. M. Bortoni)

    a) Prova disso so os modernos shopping centers,cujo espao foi arquitetonicamente projetado parapermitir a convivncia harmoniosa da empregada eda madame, do porteiro e do ministro, enfim, dericos e pobres.

    b) Temos na diversidade dos programas de televiso

    um exemplo de que diferena outrora marcanteentre cultura de elite e cultura popular hoje estreduzida a uma mera questo de grau.

    c) A iniquidade na distribuio de bens culturais noBrasil encontra demonstrao inequvoca naoposio que ainda hodiernamente se faz entrecasa-grande e senzala.

    d) Demonstra este fato o esforo que fazemdirigentes polticos e sindicais provenientes das

    camadas baixas da sociedade para dominar avariedade padro da lngua portuguesa.

    e) Os chamados meninos de rua, men oresabandonados e meninas prostitudastestemunham, no Brasil da modernidade, a falnciadas elites em dividir o bolo da economia.

    Questo 75) ESAF AFTN

    Indique o nico segmento que serve comoargumento contrrio defesa da manuteno doensino superior gratuito no Brasil.

    (Com base em texto deRoberto Leal Lobo e Silva Filho ).

    a) H um princpio de justia social segundo o qual opagamento por bens e servios deve se fazerdesigualmente, conforme as desigualdades deganho.

    b) A Europa Ocidental considera investimento aformao de quadros de nvel superior.c) Nos EUA, a maior parte do oramento das

    melhores universidades composta por doaes,convnios com empresas ou rgo federais, fundosprivados, cursos de atualizao profissional.

    d) Nos EUA, o montante arrecadado pelauniversidades de seus estudantes, a ttulo de taxasescolares, no chega ao percentual de 20% de seuoramento global.

    e) No Brasil, pas com renda per capita deaproximadamente US$ 2 mil, uma taxa escolar deUS$ 13 mil/ano por aluno, conforme estimativa doBanco Mundial, quantia astronmica.

    Questo 76) ESAF AFTN

    Marque, entre as opes propostas, aquela queno contm, ainda que parcialmente, as mesmasideias expressas no trecho abaixo:

    A reificao do escravo produzia -se objetiva esubjetivamente. Por um lado, tornava-se uma peacuja necessidade social era criada e regulada pelomecanismo econmico de produo. Por outro lado,

    o escravo autorrepresentava-se e era representadopelos homens livres como um ser incapaz de aoautonmica.

    Fernando Henrique Cardoso ,Capitalismo e Escravido no Brasil Meridional,

    Rio,Paz e Terra, 1977.

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    a) Do ponto de vista jurdico bvio que, no sulcomo no resto do pas, o escravo era uma coisa,sujeita ao poder e propriedade de outrem ...

    b) ...o escravo no encontra a condio de pessoahumana objetivada no respeito e nas expectativasformadas em torno de si pelos homens livres, pelos

    senhores.c) A liberdade desejada e impossvel apresentava -se,pois, como mera necessidade subjetiva daafirmao, que no encontrava condies pararealizar-se concretamente.

    d) ... o escravo se apresentava, enquanto serhumano tornado coisa, como algum que, emborafosse capaz de empreender aes com sentido,pois eram aes humanas, exprimia, na prpriaconscincia e nos atos que praticava, orientaes esignificaes sociais impostas pelos senhores.

    e) ... a conscincia do escravo apenas registrava eespelhava, passivamente, os significados sociais

    que lhe eram impostos.

    Questo 77) ESAF AFTN

    Marque a opo que no constitui parfrase dosegmento abaixo:

    O abolicionismo, que logrou pr fim escravido nas Antilhas Britnicas, teve pesopondervel na poltica antinegreira dos governosbritnicos durante a primeira metade do sculopassado. Mas tiveram peso tamb m os interessescapitalistas, comerciais e industriais, que desejavamexpandir o mercado ultramarino de produtosindustriais e viam na inevitvel misria dotrabalhador escravo um obstculo para estedesiderato.

    Paul Singer, A formao da classe operria,So Paulo, Atual, 1988, p.44

    a) Na primeira metade do sculo passado, a despeitoda forte presso do mercado ultramarino em criarconsumidores potenciais para seus produtosindustriais, foi o movimento abolicionista o motorque ps cobro misria do traba lhador escravo.

    b) A poltica antinegreira da Gr-Bretanha na primeirametade do sculo passado foi fortementeinfluenciada no s pelo iderio abolicionista comotambm pela presso das necessidades comerciaise industriais emergentes.

    c) Os interesses capitalistas que buscavam ampliar omercado para seus produtos industriais tiverampeso considervel na formulao da poltica

    antinegreira inglesa; mas, teve-o tambm aconscincia liberal antiescravista.

    d) Teve peso considervel na poltica antinegreirabritnica, o abolicionismo. Mas as foras demercado tiveram tambm peso, pois precisavamdispor de consumidores para seus produtos.

    e) Ocorreu uma combinao de idealismo e interessesmateriais, na primeira metade do sculo XIX, naformulao da poltica britnica de oposio escravido negreira.

    Questo 78) ESAF AFTN

    Escolha o conjunto de palavras que completa otexto de maneira lgica e coerente.

    A agricultura de __________ (1) do Brasiltradicional distinguiuse por sua estrutura compostapor alguns dos segmentos essenciais. A primitivaagricultura da roa aberta na mata geralmente

    virgem era __________ (2) (culturas dominantes:milho, mandioca, arroz, feijo), complementadaspela criao domstica de pequenos animais(galinhas, porcos) e pela __________ (3) ou pousiode tipo florestal, ou seja, com repouso do solo delonga durao, geralmente de 20 a 30 anos. Nesseperodo a floresta se refaz e a roa aberta maisadiante num sistema de agricultura __________(4).

    Maria Luza Marclio , com adaptaes.

    a) (1) subsistncia; (2) monocultura; (3) mutao;(4) itinerante.

    b) (1) monoplio; (2) policultura; (3) rotatividade; (4)consorciada.

    c) (1) minifndio; (2) consorciada; (3) mudana; (4)permanente.

    d) (1) latifndio; (2) monocultura; (3) rotao; (4)renovvel.

    e) (1) subsistncia; (2) policultura; (3) rotao; (4)itinerante.

    Questo 79) ESAF AFTN

    A questo 79 baseia -se em entrevista do

    Secretrio da Receita Federal, Osris Lopes Filho, aoJornal do Brasil, de 16-01-94. Indique o trecho daentrevista no qual o Secretrio da Receita Federalapresenta as informaes com o mximo deobjetividade, sem emitir juzos de valor subjetivos.

    a) A Receita, hoje, est muito ruim em termos derecursos humanos, porque tem muito poucagente.

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    b) ... os funcionrios se superaram e conseguir am,numa escassez absoluta de recursos humanos,estes resultados fantsticos de 1993.

    c) E o terceiro ponto, que importantssimo, aadeso da populao ao combate evaso deimpostos.

    d) Antes da Constituio de 88, o Ministro daFazenda podia decretar a priso administrativa dossonegadores. Aps 88, estabeleceu-se que apessoa s pode ser presa por ordem judicial ou emflagrante.

    e) ... a surgiram trs pr-requisitos que considerofundamentais para o combate evaso, num pasda Amrica Latina, como o nosso.

    Questo 80) ESAF AFTN

    Leia o trecho abaixo para responder a esta

    questo.

    O mais difcil Osris conseguiu. Acordou umaparte da sociedade para o desmanche de umargumento segundo o qual razovel que umapessoa sonegue impostos, visto que o governo um mau administrador. Se essa lorota fosse sincera,as pessoas doariam o dinheiro sonegado para asobras de Madre Teresa de Calcut. Como oembolsam, felizmente apareceu um servidor pblicocorrendo-lhes atrs.

    Veja, 26-01-94, p.81.

    O entendimento correto para o fato conseguidopelo Secretrio da Receita Federal, Osris LopesFilho, :

    a) Despertou um segmento da sociedade para adesmontagem da lgica de que a sonegao deimpostos prtica consentnea madministrao governamental dos recu rsosoriundos do contribuinte.

    b) Convenceu grande parcela de brasileiros acerca darazoabilidade da sonegao de impostos, desdeque esses valores fossem doados a obras de

    caridade, reconhecidamente filantrpicas, como asde Madre Teresa de Calcut.c) Fez com que parte significativa dos sonegadores

    acordasse para a veracidade da lorota de que asonegao pode ser corolria da m aplicao dosrecursos pblicos, visto ser o governo um mauadministrador.

    d) Alertou grande parte da sociedade para a ilaofalaciosa segundo a qual o perdo da dvida est

    em relao diretamente proporcional s doaes aobras filantrpicas.

    e) Mudou a viso da sociedade brasileira parareferendar o silogismo da permissibilidade dasonegao, desde que condicionada doao domontante sonegado para as obras de Madre

    Teresa de Calcut.Questo 81) ESAF AFTN

    Indique a ordem em que os perodos d