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INTERNET – Contextos de Mercado e Regulatório
Superintendente de Serviços Privados
Brasília, 11 de julho de 2007
Audiência PúblicaComissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática
Câmara dos Deputados
INTERNET – Contextos de Mercado e Regulatório
1DEFINIÇÕES DA LGT
2
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REGULAMENTAÇÃO
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INTERCONEXÃO
MODELO DE NEGÓCIO DE ACESSO À INTERNET
AGENDAAGENDA
INTERNET – Contextos de Mercado e Regulatório
SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES
Conjunto de atividades que possibilita a oferta de telecomunicação. (LGT, Art. 60)
Telecomunicação - transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer outro processo eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza. (LGT, Art. 60, § 1º)
SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES
Conjunto de atividades que possibilita a oferta de telecomunicação. (LGT, Art. 60)
Telecomunicação - transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer outro processo eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza. (LGT, Art. 60, § 1º)
SERVIÇO DE VALOR ADICIONADO (SVA)
Atividade que acrescenta, a um serviço de telecomunicação que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações. (LGT, Art. 61)
Serviço de valor adicionado não constitui serviços de telecomunicações, classificando-se seu provedor como usuário do serviço de telecomunicações que lhe dá suporte, com os direitos e deveres inerentes a essa condição. (LGT, Art. 61, § 1º)
SERVIÇO DE VALOR ADICIONADO (SVA)
Atividade que acrescenta, a um serviço de telecomunicação que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações. (LGT, Art. 61)
Serviço de valor adicionado não constitui serviços de telecomunicações, classificando-se seu provedor como usuário do serviço de telecomunicações que lhe dá suporte, com os direitos e deveres inerentes a essa condição. (LGT, Art. 61, § 1º)
DEFINIÇÕES DA LGTDEFINIÇÕES DA LGT
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SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES
Serviço de Telecomunicações é um meio que viabiliza a transmissão, emissão ou recepção, por diversos processos, de vários tipos de informações.
SERVIÇO DE VALOR ADICIONADO (SVA)
Serviço de Valor Adicionado não é o meio que possibilita a conexão entre pontos, mas sim uma atividade que acrescenta a essa conexão novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações.
O Serviço de Telecomunicações oferecido pelas prestadoras de serviços de telecomunicações, é aquele destinado a transportar as informações entre pontos fixos e que suporta a prestação do Serviço de Conexão à Internet, que é o serviço destinado, entre outras coisas, a viabilizar as rotinas para administração de conexões à Internet (senhas, endereços e domínios Internet), armazenamento e acesso a informações.
EXPLICANDO AS DEFINIÇÕES DA LGTEXPLICANDO AS DEFINIÇÕES DA LGT
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MOTIVAÇÃO
O Serviço de Conexão à Internet é, necessariamente, suportado por um serviço de telecomunicações.
É assegurado aos interessados o uso das redes de serviços de telecomunicações para prestação de serviço de valor adicionado, cabendo à Agência, para assegurar esse direito, regular os condicionamentos, assim como o relacionamento entre aqueles e as prestadoras de serviço de telecomunicações. (LGT, Art. 61, § 2º)
OBJETIVOS
Acesso Equânime e Irrestrito;
Concorrência e Competitividade;
Regulamentar o parágrafo 2º do Artigo 61 da Lei Geral de
Telecomunicações.
REGULAMENTAÇÃOREGULAMENTAÇÃO
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REGULAMENTAÇÃOREGULAMENTAÇÃO
EDITADAS
Norma 004/95 - Regulamenta o Uso de Meios da Rede Pública de
Telecomunicações para Acesso à Internet;
Resolução 73/98 - Regulamento dos Serviços de Telecomunicações (Art. 3, III);
Resolução 190/99 - Regulamento para Uso de Redes de Serviços de
Comunicação de Massa por Assinatura para Provimento de Serviços de Valor
Adicionado;
Resolução 272/01 - Regulamento do Serviço de Comunicação Multimídia (Art. 7).
Resolução 410/05 – Regulamento Geral de Interconexão
EM ELABORAÇÃO
Unificação e Atualização da Regulamentação para o Uso de Serviços e
Redes de Telecomunicações no Acesso a Serviços Internet
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Serviço de Conexão à Internet (SCI)
Nome genérico que designa Serviço de Valor Adicionado que possibilita o acesso à Internet a Usuários e Provedores de Serviços de Informações. (Norma nº 004/95, 3, c)
PRINCIPAIS DEFINIÇÕES NORMA 04/95PRINCIPAIS DEFINIÇÕES NORMA 04/95
Provedor de Serviço de Conexão à Internet (PSCI)
Entidade que presta o Serviço de Conexão a Internet. (Norma nº 004/95, 3, d)
Provedor de Serviço de Informações (PSI)
Entidade que possui informações de interesse e as dispõem na Internet por intermédio do Serviço de Conexão a Internet. (Norma nº 004/95, 3, d)
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NORMA Nº 004/95:
"4.1. Para efeito desta Norma, considera-se que o Serviço de Conexão à Internet constitui-se:
a) dos equipamentos necessários aos processos de roteamento, armazenamento e encaminhamento de informações, e dos "software" e "hardware" necessários para o provedor implementar os protocolos da Internet e gerenciar e administrar o serviço;
b) das rotinas para administração de conexões à Internet (senhas, endereços e domínios Internet);
c) dos "softwares" dispostos pelo PSCI: aplicativos tais como - correio eletrônico, acesso a computadores remotos, transferência de arquivos, acesso a banco de dados, acesso a diretórios, e outros correlatos -, mecanismos de controle e segurança, e outros;
d) dos arquivos de dados, cadastros e outras informações dispostas pelo PSCI;
e) do "hardware" necessário para o provedor ofertar, manter, gerenciar e administrar os "softwares" e os arquivos especificados nas letras "b","c" e "d" deste subitem;
f) outros "hardwares" e "softwares" específicos, utilizados pelo PSCI."
PRINCIPAIS DEFINIÇÕES NORMA 04/95PRINCIPAIS DEFINIÇÕES NORMA 04/95
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DO ENTENDIMENTO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ
O Superior de Tribunal de Justiça, em decisão prolatada nos autos do Recurso Especial 456650/2002, relatado pela Eminente Ministra Eliana Calmon, ratificou a posição da Anatel que Serviço de Conexão à Internet não constitui Serviço de Telecomunicações, mas sim Serviço de Valor Adicionado.
Súmula 334, de 14/02/2007 – O ICMS não incide no serviço dos provedores de acesso à Internet.
DO ENTENDIMENTO DOUTRINÁRIO
Conforme ensina Ives Gandra Martins:
“Houve por bem, a União, com exclusiva, privativa e única competência, tanto para explorar a atividade quanto para legislar sobre a matéria, reconhecer e estabelecer que o “provedor de acesso” não exerce atividade de telecomunicações, prestando apenas um serviço paralelo, adicional ao de telecomunicações, razão pela qual, apesar de ser utilizado apenas como auxiliar às “telecomunicações”, não é serviço de “telecomunicações” (art. 61 § 1º da Lei 9472/97).” in Jornal Valor Econômico/Empresas, 11/10/2001.
JURISPRUDÊNCIA RELATIVA AO SCIJURISPRUDÊNCIA RELATIVA AO SCI
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É a ligação entre redes de telecomunicações funcionalmente
compatíveis, de modo que os usuários de serviços de uma rede
possam comunicar-se com usuários de serviços de outra ou
acessar serviços nela disponíveis. (LGT, Art. 146, parágrafo
único)
A interconexão é obrigatória quando solicitada por qualquer
prestadora de serviço de telecomunicação de interesse coletivo,
a outra prestadora de serviço de telecomunicação de interesse
coletivo. (RGI, Art. 12)
INTERCONEXÃO DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES
INTERCONEXÃO DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES
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Assinante SVA
INTERCONEXÃODE REDES
INTERCONEXÃODE REDES
Assinante SVA
Assinante SVA
REDE SVA REDE SVA
REDE SCM REDE SCM
REDE DO SMPREDE DO SMP
REDE DO STFC REDE DO STFC
Assinante SVAAssinante SVA
Assinante SVA
CLASSE I
CLASSE IV
CLASSE V
CLASSE II
Assinante
SCM
Assinante
SCM
Assinante
SCM
Assinante
SCM
INTERCONEXÃO DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES
INTERCONEXÃO DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES
Acordos Comerciais de Tráfego
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Não há que se falar em interconexão quanto ao Serviço de Conexão
à Internet, por não ser este um serviço de telecomunicações.
Entretanto, a interconexão é obrigatória entre redes de suporte aos
Serviços de Telecomunicações, de interesse coletivo, onde transita,
dentre outros, o tráfego da Internet.
Deve ser observada a dissociação entre o Serviço de
Telecomunicações que dá suporte à prestação do Serviço de Valor
Adicionado e o Serviço de Conexão à Internet, que é o Serviço de
Valor Adicionado.
INTERCONEXÃO DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES E
SERVIÇO DE CONEXÃO À INTERNETINTERCONEXÃO DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES E
SERVIÇO DE CONEXÃO À INTERNET
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STFC/SMP
STFC/SMP
STFC/SMP
STFC/SMP
REDE SERVIÇO COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA - IP
EMPRESA “A”
REDE SERVIÇO COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA – IP EMPRESA “B”
PONTOS DE INTERCONEXÃO
PROVEDOR(ES) DE SERVIÇO DE CONEXÃO À INTERNET
PROVEDOR(ES) DE SERVIÇO DE CONEXÃO À INTERNET
Usuário Residencial
USUÁRIOS SCM CORPORATIVOS
USUÁRIOS SCM CORPORATIVOS
ACESSO DEDICADO
BANDA LARGA
ACESSO DISCADO ACESSO DISCADO
ACESSO DISCADOACESSO DISCADO
Usuário Residencial
Usuário Residencial
Usuário Residencial
INTERCONEXÃO DE REDES DE SCM - CLASSE V -
e SERVIÇO DE CONEXÃO À INTERNETINTERCONEXÃO DE REDES DE SCM - CLASSE V -
e SERVIÇO DE CONEXÃO À INTERNET
ACESSO DEDICADO
BANDA LARGA
ACESSO DEDICADO
BANDA LARGAACESSO DEDICADO
BANDA LARGA
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USUÁRIO
SERVIÇO DE TELECOM.
PRESTADORASTFC/SMP
INTERNET
BACKBONEINTERNET
(TCP/IP)
ACESSO PSCI(VALOR ADICIONADO
UOLServiços & Conteúdo
$$
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$$
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MODELO DE NEGÓCIOS DE ACESSO À INTERNETAcesso Equânime e Irrestrito
MODELO DE NEGÓCIOS DE ACESSO À INTERNETAcesso Equânime e Irrestrito
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SERVIÇO DE TELECOM.
USUÁRIO
HFC(TCP/IP)
INTERNET
BACKBONEINTERNET
(TCP/IP)
CONEXÃO
SERVIÇO DE TELECOM.
PRESTADORA STFC/SMP
INTERNET
BACKBONEINTERNET
(TCP/IP)
ACESSO PSCI(VALOR ADICIONADO)
UOLServiços & Conteúdo
AOLServiços & Conteúdo
$$
$
$
$$
$
$
Liberdade de escolha de Operadora de Serviço de Telecom ede Provedor de Serviço de conexão à Internet (PSCI)
MODELO DE NEGÓCIOS DE ACESSO À INTERNETAcesso Equânime e Irrestrito
MODELO DE NEGÓCIOS DE ACESSO À INTERNETAcesso Equânime e Irrestrito
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MODELO DE NEGÓCIOS DE ACESSO À INTERNETAcesso Equânime e Irrestrito
MODELO DE NEGÓCIOS DE ACESSO À INTERNETAcesso Equânime e Irrestrito
SERVIÇO DE TELECOM.
UOLServiços & Conteúdo
BACKBONEINTERNET
EMBRATEL
OUTRAS
BrT/TELEMAR
PRESTADORA TELECOM BANDA LARGA
ACESSO PSCI(VALOR ADICIONADO)
Rede HFC(TCP/IP)
IP LOCAL
IP GLOBAL
USUÁRIO
$
$
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$
$
$$
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MODELO DE NEGÓCIOS DE ACESSO À INTERNETAcesso Equânime e Irrestrito
MODELO DE NEGÓCIOS DE ACESSO À INTERNETAcesso Equânime e Irrestrito
SERVIÇO DE TELECOM.
UOLServiços & Conteúdo
BACKBONEINTERNET
EMBRATEL
OUTRAS
BrT/TELEMAR
PRESTADORA TELECOM BANDA LARGA
ACESSO PSCI(VALOR ADICIONADO)
Rede HFC(TCP/IP)
IP LOCAL
IP GLOBAL
USUÁRIO
$ $
$
$
$
IP L
OCA
L
IP LOCAL
PSCI Telcos
$
$
IP LOCAL
$
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SERVIÇO DE TELECOM.
RedeADSL/3G
(TCP/IP)
Liberdade de escolha de Operadora de Serviço de Telecom e de Provedor de Serviço de conexão à Internet (PSCI)
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SERVIÇO DE TELECOM.
USUÁRIO
HFC
PRESTADORA TELECOM BANDA LARGA
(TCP/IP)
“ACESSO”
INTERNET
BACKBONEINTERNET
(TCP/IP)
ACESSO PSCI(VALOR ADICIONADO)
SVAAOL
YAHOOUOL
CORREIO WEB
TODOS OSOUTROS
AOLYAHOO
UOLCORREIO WEB
TODOS OSOUTROS
BACKBONEINTERNET
EMBRATEL
OUTRAS
TELEFÔNICA
SERVIÇO DE TELECOM.
ADSL/3GTCP/IP
IP GLOBAL
IP GLOBAL
IP LOCAL
IP LOCAL
IP L
OCA
L
VISÃO DAS OPERADORAS DE MODELO DE NEGÓCIOS DE ACESSO À INTERNET
VISÃO DAS OPERADORAS DE MODELO DE NEGÓCIOS DE ACESSO À INTERNET
O Acesso é Equânime e Irrestrito ? Haverá aumento de concorrência e competitividade ?
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Garante Acesso Equânime e Irrestrito
Promove desenvolvimento tecnológico
Estimula a competição no setor
Atende as necessidades dos consumidores e
do mercado
Promove desenvolvimento econômico & social
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
Legislação Vigente
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Obrigado!