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Internatwnal Wader Studies 10: 458

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International Wader Studies 10. 460

O Protocolo de cooperagio internacional de Odessa sobre conservag•o e estudo de 'Flyways'

A Confer•ncia do Wader Study Group em Odessa, 13-17 de Abril de 1992

Conscientes de que as aves silo um patrim6nio intemacional e que as na•6es situadas ao longo dos 'flyways' das popularties de aves limicolas, partilharn a responsabilidade da conserva•fio destas aves e dos seus habitats, como reconhecido em acordos intemacionais, nomeadamente as conven•fies de Ramsar e Bona;

Atendendo ao facto de a integridade destes 'flyways' estar em risco como resultado da perda de habitat, da press•o de casa desregulada, da polui•fio e de outras actividades humanas, de tal forma que existe uma necessidade urgente de medidas de conserva•fio efectiva, requerendo uma colabora•fio estreita entre investigadores e conservacionistas, autoridades intemacionais, nacionais e locais, organiza•fies nfio govemamentais, organiza•6es internacionais, gestores e outras institui•6es relevantes;

Atendendo a que uma grande propor,rio das popularties de aves limicolas que utilizam aqueles 'flyways' passam em locais situados na Europa Oriental e na Asia (especialmente na Ucrttnia, Rfissia, Moldova, Belorus, Litufinia, Let6nia, Esti, Cazaquistfio, Kirguizia, Uzbequistfio, Turcom(mia, Ge6rgia, Arm(•nia, Azerbeijfio e Tadziquistfio), e que muitos Estados estfio activamente envolvidos, nacional e intemacionalmente, em ac•fies de conserva•fio de popularties de aves migrat6rias;

Procurando fazer o melhor uso da informafio existente, valiosa mas dispersa, e considerando que um dos modos mais eficazes e econ6micos de reunir a informalrio existente e recolher novas informalties indispens veis, l/g atravl/gs de ac•fies coordenadas de investigadores, amadores e profissionais;

1. Acentua a necessidade de elabora•fio de estrat(•gias intemacionais de conserva•fio para cada um dos 'flyways' (Atlttntico Oriental, Mediterrlneo/Mar Negro, Asia OcidentaFAfrica, Asia Central/India; Asia Oriental/Austral sia), e recomenda que o Wader Study Group coordene a elabora•o de tais estratl/Vgias;

2. Sublinha a importlncia da identifica•fio e efectiva conserva•fio de redes internacionais de sitios e reas das quais dependem estas aves;

3. Recomenda que, de forma a permitir compara•es geogr ficas e monitoriza•fies ao longo do tempo, no trabalho com limicolas sejam adoptados por todas as organiza•fies padriles para as metodologias a usar no terreno e para o tratamento de dados, bem como seja melhorada a coordena•fio dos sistemas dependentes da troca de informalrio, como os de centros de anilhagem e outras bases de dados;

4. Recomenda que, Governos e Organiza•fies Nfio Govemamentais, providenciem recursos que permitam definir as mais urgentes necessidades actuais referentes ao estudo dos limicolas na Europa do Leste e na Asia do Norte (particularmente, Ucrfinia, Rfissia, Moldova, Belorus, Litulnia, Let6nia, Esti, Cazaquistfio, Kirguizia, Uzbequistfio, Turcom(mia, Ge6rgia, Arm(•nia, Azerbeijfio, Tadziquistfio), paises que providenciam as reas de reprodu•fio e n•o-reprodu•fio para uma importante parte das popularties de aves que partilham;

5. Pile nfase no facto de todos os paises poderem aprender coma experincia de outros e recomenda que as pessoas e organiza•fies corn experincia em aspectos particulares assistam outros:

- Fomecendo treino ou material de apoio, incluindo publicaq•es, - Assistindo no estabelecimento de bases de dados compativeis, - Organizando trocas de visitas de estudo, - Apoiando e ajudando na organizaq•o de confemcias, - Continuando a coordenar os sistemas de marcaq•o com anilhas de c>r, - Assistindo na publicaq•o de resultados e promovendo a sensibilizaq•o da opini•o p•Cblica, - Encorajando acordos bilaterais e multilaterais de cooperaqo,

6. Recomenda que, a colaboraqfio entre volunt rios e profissionais seja activamente encorajada, promovendo inicialmente a confianqa rnEtua, a troca de informaqfio e outros apoios,

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7. Recomenda que se utilize completamente a informaq•o relevante j existente, que dever ser disponibilizada, depois de agregada atrav(•s de t(•cnicas simples como os question rios, inicialmente sobre aspectos como o invent rio de habitats de limicolas, as tendncias populacionais dos limicolas e a an lise das actividades humanas que potencialmente afectam aqueles habitats;

8. Recomenda que sejam desenvolvidos programas de investigaq•o sobre as questes cruciais, e ainda n•o estudadas, da biologia dos lirnicolas, ern cooperaq•o com as organizaq•es relevantes situadas ao longo dos 'flyways';

9. Recomenda que todos os estados situados ao longo dos 'flyways' assinem e implementera acordos internacionais relevantes;

10. Saœda a Universidade Estadual de Odessa e a Sociedade Omito16gica Ucraniana pela iniciativa de receber a Confemcia intemacional e deste modo facilitar a futura cooperaq•o intemacional no estudo e conservaq•o dos limicolas.

A Confemcia do Wader Study Group sobre Migraq•o e Conservaq•o Internacional de Limicolas, que teve lugar em Odessa, Ucrhnia, entre 13 e 17 de Abril de 1992, recebeu 79 participantes de 13 paises (B(•lgica, Bulg ria, Belorus, Alemanha, It lia, Cazaquist•o, Holanda, Po16nia, Rom(•nia, R6ssia, Ucrhnia, Reino Unido e Estados Unidos da Am(•rica), tendo ainda contribuiq•es do Canad, Dinamarca, TurcomWnia e UzbequistMo.

ANEXO

O conceito de 'Flyway'

'Flyway' (• um conceito que foi desenvolvido para descrever reas do mundo utilizadas por animais migradores, como os limicolas. Os 'flyways' podem ser definidos como o conjunto das rotas migrat6rias e das reas utilizadas pelas populaq•es de limicolas, na sua deslocaq•o entre os locais de reproduq•o e as zonas de invemada. Cada esp(•cie e populaq•o de limicola migra de um modo diferente e utiliza uma sequncia diferente de locais de nidificaq•o, locais de passagem e locals de invemada. No entanto, um 'flyway' (• composto pela sobreposiq•o de v rios complexos migrat6rios de populaq•es ou esp•cies individuals, cada uma delas com prefemcias de habitat e estrat•gias migrat6rias diferentes. O conhecimento dos diversos sistemas migrat6rios permite agrupar em 'flyways' as rotas migrat6rias utilizadas pelos lirnicolas, sendo cada um deles utilizado por v rias esp(•cies, muitas vezes de uma forma semelhante, durante a sua migraq•o anual.

N•o existe nenhuma separaq•o rigida e imediata entre 'flyways' e a sua utilizaq•o n•o implica nenhum conceito bio16gico definitivo. A utilizaq•o do conceito de 'flyway' (• valiosa sobretudo por razfies de convenincia, permitindo que a biologia e conservaq•o dos limicolas, ou outras esp(•cies migrat6rias, sejam consideradas em grandes unidades geogr ticas, nas quais a migraq•o das esp(•cies e populaq•es pode ser facilmente agrupada.

Investigaq•es recentes sobre a migraq•o de muitas esp(•cies de aves lirnicolas, atrav(•s da Europa e Asia, indicam que nesta parte do mundo as migraq•es podem ser agrupadas em 5 'flyways', de Oeste para Leste (ver figura); Atlhntico Oriental, Mediterrfineo/Mar Negro, Asia Ocidental/Africa, Asia Central/India e Asia Oriental/Austral sia.

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El Protocolo de Odesa sobre la cooperaci6n internacional respecto a !a investigaci6n y conservaci6n de las vias de vuelo.

Conferencia del Wader Study Group en Odesa, 13-17 Abril 1992

CONSCIEN7•S de que las aves son un patrimonio intemacional y que las naciones a lo

largo de las vfas de vuelo con poblaciones de aves limfcolas comparten la responsabilidad

para la conservaci6n de estas aves migradoras y sus Mbitats, como se reconoce en los

acuerdos intemacionales tales como Ramsat y la Convenci6n de Bonn;

ENTERADOS de que la integridad de estas vfas de vuelo es• en peligro ante la p6rdida

de Mbitats, presi6n de caz• no regulada, poluci6n y otras actividades humanas, de modo

que existe una urgente necesidad de aceJones de conservaci6n efectivas que requieren una

estrecha colaboraci6n entre investigadores y personas que trabajan para la conservaci6n a

nivel internacional, nacional y local sobre ias preferencias del Mbitat y'!as estrategias de tnigraci6n. Del conocimiento de estos diversos sistemas de migraci6n es posible agrupar

las rutas de migraci6n utilizadas por las aves limfcolas en extensas v•as de vuelo, cada una

.de las cuales es utili7.ada por muchas espeeies, frecuentemente de una manera similar,

durante sus migraciones anuales.

NOTANDO que una gran proporci6n de las poblaciones de aves limfcolas que ufflizan

las vfas de vuelo cffan y hacen escala en lugares al este de Europa y norte de Asia

(especialmente Ucrania, Rusia, Moldavia, Bielorrusia, Limania, Latvia, Esfi, Kazakhstan,

Kirgizstan, Uzbekistan, Turkmenistan, Georgia, Armenia, Azerbaijan, Tadzhikstan), y

que muchos estados estrin acfivamente involucrados, nacional e intemaciona!mente, en

acciones para conservar las poblaciones de aves migradoras;

DESEANDO hacer m•iximo uso de la valiosa pero dispersa informacidn existente, y

n0tando que unos medios mtfs efectivos y econ6micos de cotejar los datos existentes y

reunir nuevos datos crfticos es mediarite las actividades coordinadas de investigadores

aficionados y profesionales;

1. Acentfia la necesi• de elaborar estrategias intemacionales de conservaci6n para •da_

una de las vfas de vuelo de aves limfco!as (Atl•fico Este, Mediterr,qneo/Mar Negro;

'Deste de Asia/Africa; Asia Central/India; Este de Asia/Australasia), y recomienda que el

Wader Study Group debe coordinar la producci6n de tales estrategias;

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2. Subraya la importancia de la iden'uficaci6n y efectiva conservaci6n de h red

intemacional de lugares y/teas de las que estas aves dependen;

3. Recomienda quc, para permifir comparaciones geogr•cas y segu'unicnto dc scrics

temporales, todos los organismos dcben Moptar una mctodologfa dc campo cornfin

csfftndar y toma y manejo de daws para tmbajar con poblaciones de aves litnicolas, y que

esta cstrecha coordinaci6n de sistemas dependiente del intercambio de datos, tales como

centros dc anillamicnto y otras bases de daws, dcbe set intensificado;

4. Recomienda que los gobiemos y las organizaciones no gubemamenta!es proporcionen

recursos encaminados a sailsfacet las necesidades urgentes presentes en el estudio y conservaci6n de aves limicolas en el este de Europa y norte de Asia (especialmente

Ucrania, Rusia, Moldavia, Bielorusia, Lituania, Latvia, Esfi, Kazakhstan, Kirgizstan,

Uzbekistan, Turlcmenistan, Georgia, Armenia, •jan, Tadzhikstan) que

proporcionan las/re. as de efta y las de uso durante la 6poca no reproductora para una alta

proporci6n de estas poblaciones comparfidas;

5. Enfatiza que todos los pa/ses pueden aprender de la experiencia de otros y recomienda que estas personas y organizaciones con expefiencia en aspectos particulates deben asistir a ou-as:

ß proporcionando preparaei6n y materiales, incluyendo publicaciones,

ß ayudando a la creaci6n de bases de datos compatibles,

ß organizando visitas de intercambio,

ß apoyando y ayudando a organizar las conferencias, ß continuaudo la coordinaci6n de los esquemas de marcaje con color,

ß ayudando con la publicaci6n de los resultados y aumentando el conocimiento

pfiblico,

ß fomentando adem/s acuerdos bilaterales y multilaterales de cooperaci6n;

y subraya el papel mediadot que el Wader Study Group y otras organizaciones internaeionales pueden desempefiar en estos aspeetos;

6. Recomienda que h colaboraci6n entre voluntarios y profesionales se debe fomentar

activamente, con un clima inicial de confianza, intercambio de informaci6n, y otros

apoyos;

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7. Recomienda que se haga un uso completo de la informaci6n i'elevante existente, que

debe estar disponible, despu6s de obtenerse mediarite simples t6cnicas incluyendo

cuestionarios, inicialmente en aspectos tales como inventarios de h•ibitats de limfcolas,

informaci6n sobre las tendencias de los tamafios poblacionales de.estas con el tiempo, y

an•li.qis de las actividades humanas que potencialmente afectan a estos Mbitats;

8. Recomienda que se desarrollen programas de investigaci6n en' huecos cruciales en el

conocimiento de la biologfa de las aves limfcolas con la colaboraci6n de organizaciones

relevantes a lo largo de las rutas de la vfa de vuelo;

9. Recomienda que todos los estados a lo largo de la vfa de vuelo de las aves limfcolas

firmen y 1!even a calx) acuerdos intemacionales relevantes;

10. Felicita a la Universidad estatal de Odesa y a la Sociedad Omitol6gica Ucraniana por

su iniciativa en organizar la conferencia intemacional, facilitando de este modo una futura

colaboraci6n intemacional en la invesfigaci6n y conservaci6n de aves limfcolas.

La Conferencia del Wader Study Group sobre la Migraci6n y Conservaci6n Intemacional

de Aves Limfcolas, celebrada en Odesa, Ucrania, 13-17 de Abril de 1992. Asistieron 79

pa,rticipantes de 13 parses (B•lgica, Bulgaria, Bielormsia, Alemania, Italia, Kazakhstan,

Holanda, Polonia, Rumania, Rusia, Uc•'ania, Reino Unido, Estados Unidos de Am6rica), con contribuciones adicionales de Canachi, Dinarnarca Turkmenistan y Uzbeldstan.

ANEXO

El Concepto de Via de Vuelo

Una "vfa de vuelo" es un concepto desarrollado para describir •reas del mundo utili•das

pot animales migradores tales como las aves .limfcolas. I_as vfas de vuelo se pueden

deftnit como la(s) rum(s) de migraci6n y las ,•_reas utili7ada.q pot las poblaciones de aves

lirafcolas en movimiento entre sus •reas de crla y los territorios de invemada. Cada

especie y poblaci6n migra de una manera o forma diferente y u 'tdiza diferentes lugares de

crfa, de parada durante la migraci6n y lugares de invemada. De aquf que una sola vfa de

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vuelo se cornpone de muchos sistemas de migraci6n solapados de poblaciones y especies

individuales, cada una de las cuales tiene diferentes preferencias de htlbitat y estrategias de

migraci6n. Del conocimiento de estos variados sistemas de migraci6n es posible agrupar las rutas de migraci6n utilizadas por las aves limfcolas en amplias vfas de vuelo, carla una

de las cuales cs utili7ads por muchas especies, frecuentemente de una forma similar,

durante sus migraciones anuales.

No hay una separaci6n clara y fija entre vfas de vuelo, y su. uso no pretende implicar

ningdn significado biol6gico mayor. M• bicn el uso del concepto de vfa de vuelo es

•,alioso por la converfiencia de su aproximaci6n en permitir la biologfa y conscrvaci6n de

aves limfcolas, asf como de otras especies migradoras, que se consideran en amplias

unidades geogr•ficas en las que las migraciones de espccies y poblaciones se puedcn

.agrupar m•is o menos f•ilmentc.

Recientes investigaciones en las migraciones de muchas especies de aves limfcolas a

trav6s de Europa y Asia indican queen csta parte del mundo las migraciones de las aves

.limfcolas se pueden agrupar ampliamente en vfas de vuelo: del oeste al este (ver Figura l)

como son la vfa de vuelo del Atl,•tico Este, la vfa de vuelo del Mexli•eo/Mar Negro,

la vfa de vuelo del Oeste de Asia/Africa, la vfa de vuelo de Asia CenwalAndia, y la vfa de

waelo dcl Este de Asia/india.

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Le protocole d'Odessa sur la coop6ration en matigre de recherche et de conservation des voies de migration.

La confgrence du Groupe dgtude sur les limicoles (Wader Study Group) rgunie & Odessa du 13 au 17 avril 1992:

Consciente que les oiseaux repr6sentent un h6ritage international et que les nations situ6es le long des voies de migration des populations de limicoles partagent la responsabilit6 de la conservation de ces oiseaux migrateurs et de leurs habitats, comme cela est reconnu dans les accords internationaux tels les Conventions de Ramsar et de Bonn;

Inform6e que l'int6grit6 de ces voies de migration est menac6e par la perte dhabitats, la pression de chasse incontr616e, la pollution et dautres activit6s humaines, et quil y a donc un besoin urgent dactions de conservation efficaces n6cessitant une 6troite collaboration entre les personnes travaillant dans la recherche et la conservation, les autorit6s internationales, nationales et locales, les organisations non-gouvernementales, les associations internationales, les gestionnaires de sites et les institutions appropri6es;

Notant quune tr•s grande partie de ces populations de limicoles empruntant ces voies de migration niche et sarr•te sur des sites d'Europe de l'Est et du nord de l'Asie (notamment l'Ukraine, la Russie, la Moldavie, la Bi61orussie, la Lituanie, la Lettonie, l'Estonie, le Kazakhstan, le Kirghizistan, l'Ouzb6kistan, le Turkm6nistan, la G6orgie, l'Arm6nie, l'Azerba'idjan, le Tadjikistan), et que beaucoup d6tats sont activement impliqu6s, nationalement et internationalement, dans des actions de conservation de populations doiseaux migrateurs;

Souhaitant utiliser au mieux linformation de qualit6 mais dispers6e, et notant quune faqon plus efficace et 6conomique de rassembler les donn6es existantes et de collecter de nouvelles donn6es importantes serait de coordonner les activit6s des chercheurs amateurs et professionnels;

1. Attire lattention sur la n6cessit6 d61aborer des strat6gies de conservation au niveau international pour chacune de ces voles de migration de limicoles (Atlantique -Est, M6diterran6e/Mer noire, Asie occidentale/ Afrique, Asie centrale/Inde, Asie orientale/Australasie), et recommande que le Groupe d6tude sur les limicoles coordonne l'61aboration de ces strat6gies.

2. Souligne limportance de lidentification et la conservation efficace dun r6seau international de sites et de zones dont d6pendent ces oiseaux;

3. Recommande, afin de permettre des comparaisons g6ographiques et un suivi dans le temps, que des standards communs pour les m6thodes de terrain, la r6colte et lanalyse des donn6es soient adopt6s par toutes les organisations travaillant sur les populations de limicoles, et que soit d6velopp6e une coordination 6troite des syst•mes d6pendant de l'6change de ces donn6es, tels les centres de baguages et autres banques de donn6es.

4. Recommande que les organisations gouvernementales et non-gouvernementales fournissent de laide pour faire connaitre les besoins urgents pour l'6tude et la conservation des limicoles de l'Europe de l'Est et du Nord de l'Asie (notamment l'Ukraine, la Russie, la Moldavie, la Bi61orussie, la Lituanie, la Lettonie, l'Estonie, le Kazakhstan, le Kirghizistan, l'Ouzb6kistan, le Turkm6nistan, la G6orgie, l'Arm6nie, l'Azerba//djan, le Tadjikistan) qui possedent les zones utilis6es pendant et hors saison de reproduction par une grande partie de ces populations qui repr6sentent un bien commun.

5. Attire l'attention sur le fait que tousles pays peuvent b6n6ficier de l'exp6rience des autres et recommande que les personnes et organisations les plus exp6riment6es dans un domaine particulier aident les autres:

- en fournissant la formation et le mat6riel de formation y compris des publications, - en aidant h l'61aboration de bases de donn6es compatibles, - en organisant des visites et des 6changes, - en aidant et supportant lorganisation de conf6rences, - en poursuivant la coordination des programmes de baguage color6, - en aidant la publication et la vulgarisation de r6sultats, - en encourageant dautres accords de coop6ration bi- et multilat6raux

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6. Recommande que la collaboration entre volontaires et professionnels soit activement encourag6e, avec 6tablissement initial dun climat de confiance, retour de l'information et autres aides;

7. Recommande que soit faite une exploitation complbte de l'information appropri•e existante, qui devrait •tre rendue disponible, aprbs avoir •t• rassembl•e par des techniques simples telles les questionnaires, tout dabord sur des questions comme des inventaires de sites et habitats utilis6s par les limicoles, des informations sur les •volutions des tailles des populations de limicoles au cours du temps, et des analyse des activit•s humaines affectant potentiellement ces habitats;

8. Recommande que soient d6velopp6s des programmes de recherche sur les lacunes les plus importantes de la biologie des limicoles, en coop6ration avec les organisations appropri6es tout au long des voles de migration;

9. Recommande que tousles 6tats le long des voies de migration des limicoles signent et appliquent des accords internationaux ad6quats;

10. F61icite luniversit6 d6tat d'Odessa et la Soci6t6 ornithologique d'Ukraine pour leur initiative dh6berger la conf6rence internationale et faciliter ainsi la future collaboration dans la recherche et la conservation des

limicoles;

La Conf6rence du Groupe d6tude sur les limicoles sur la migration et la conservation internationale des limicoles, tenue h Odessa, en Ukraine, du 13 au 17 avril 1992, a 6t6 suivie par 79 participants venus de 13 pays (Belgique, Bulgarie, Bi61orussie, R6publique F6d6rale dAllemagne, Italie, Kazakhstan, Pays-Bas, Pologne, Roumanie, Russie, Ukraine, Royaume-Uni, Etats-Unis dAm6rique), avec de plus, des contributions du Canada, du Danemark, du Turkm6nistan et dOuzb6kistan.

ANNEXE

Le concept de "Voie de migration" (Flyway, N.D.T).

Une voie de migration, est un concept d6velopp6 pour d6crire des zones du monde utilis6es par les animaux migrateurs tels les limicoles. Les voies de migration peuvent •tre d6finies par l(es) itin6raire(s) de migration et les zones utilis6es par les populations de limicoles pour se d6placer entre leur aire de nidification et leur aire dhivernage. A'insi, une seule voie de migration est compos6e de plusieurs systbmes de migration de populations ou espbces de limicoles diff6rentes se recouvrant, chaque population ou espbce ayant des habitats pr6f6rentiels et des strat6gies de migration propres. A partit de la connaissance de ces diff6rents syst•mes de migration, il est possible de regrouper les itin6raires de migration emprunt6s par les limicoles au sein de plus vastes voles de migration, chacune de ces voles 6tant utilis6es par plusieurs esp•ces, souvent de fa•on semblable, pendant leurs migrations annuelles.

I1 ny a pas de limites strictes et faciles entre les voies de migration, et leur utilisation nest pas destin6e h impliquer une quelconque r6alit6 biologique fondamentale. L'utilisation du concept de voie de migration est plut6t int6ressante pour la commodit6 de son approche qui permet de consid6rer la biologie et la conservation des limicoles, comme dautres espbces, au sein de grandes unit6s g6ographiques h lint6rieur desquelles les migrations des esp•ces et des populations peuvent •tre plus ou moins facilement regroup6es.

Des recherches r6centes sur les migrations de beaucoup desp•ces de limicoles •t travers l'Europe et l'Asie, montrent que dans cette partie du monde, les migrations de limicoles peuvent •tre sch6matiquement regroup6es en cinq voles de migration: d'Ouest en Est (voir figure), les voies de migration de l'Atlantique- Est, de M6diterran6e/Mer noire, d'Asie occidentale/Afrique, d'Asie centrale/Inde, et d'Asie orientale/ Australasie.

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Het Odessa Protocol over internationale samenwerking bij onderzoek ann en bescherming 'Flyways' van trekkende steltlopers

De Wader Study Group Conference te Odessa, 13-17 april 1992:

Overtuigd van het reit, dat vogels een intemationaal erfgoed vormen en dat landen in de flyways (trekbanen) van steltlopers een gemeenschappelijke verantwoordelijkheid hebben voor de bescherming van deze trekvogelpopulaties en hun leefgebieden, zoals vastgelegd in intemationale overeenkomsten zoals de Ramsar en Bonn Conventies;

Kennis genomen hebbend van de bedreiging van het voortbestaan van deze flyways door habitatverlies, ongecontroleerde jacht, verontreiniging en andere menselijke activiteiten, zodat een dringende noodzaak bestaat voor effectieve beschermingsmaatregelen, die nauwe samenwerking vereisen tussen onderzoekers, natuurbeschermers, intemationale, nationale en plaatselijke autoriteiten, particuliere organisaties, intemationale instanties, gebiedsbeheerders, en relevante instellingen;

Constaterend dat zeer grote delen van populaties van steltlopers, die gebruik maken van flyways, broeden en pleisteren in gebieden in Oost-Europa en Noord-Azi• (in het bijzonder Oekrame, Rusland, Moldavia, Wit- Rusland, Litauwen, Letland, Estland, Kazachstan, Kirgistan, Oezbekistan, Turkmenistan, Georgia, Armenia, Azerbajdzjan, Tadzjikistan), en dat veel staten actief betrokken zijn, zowel nationaal als intemationaal, bij activiteiten ter bescherming van trekvogelpopulaties;

Wensend daarbij optimaal gebruik te maken van bestaande waardevolle, maar verspreide, informatie, en bewust van het reit dat een zeer effectieve en economische manier van het bijeenbrengen van bestaande gegevens en het verzamelen van nieuwe belangrijke gegevens is door de geco6rdineerde activiteiten van zowel amateur als professionele onderzoekers;

1. Benadrukt de noodzaak van het opstellen van intemationale flyway beschermings strategieq't voor elke steltloper-flyway (Oostatlantische, Middellandse/Zwarte Zee; West-Azi•/Afrika); Centraal Azi•/India; Oost- Azi•-Australazi•), en beveelt aan dat de Wader Study Group de samenstelling van deze strategie•n zou moeten co6rdineren;

2. Onderstreept bet belang van bet vaststellen en de effectieve bescherming van intemationale netwerken van plaatsen en gebieden waarvan deze vogels afhankelijk zijn;

3. Beveelt aan dat, om vergelijkingen mogelijk te maken tussen geografische gebieden en tussen tijdreeksen van monitoring, bij steltloperonderzoek gemeenschappelijke, gestandaardiseerde methoden worden gebruikt bij veldonderzoek en het verzamelen en bewerken van gegevens door alle betrokken orgardsaties, en dat co6rdinatie tussen systemen die afhankelijk zijn van de uitwisseling van informatie, zoals ringcentrales en andere data-bases, wordt bevorderd;

4. Beveelt aan dat overheids- en niet-overheidsinstanties middelen beschikbaar stellen om de huidige dringende behoeften te dekken van onderzoek aan en bescherrning van steltlopers in Oost-Europa en Noord- Azi• (in het bijzonder Oekrame, Rusland, Moldavia, Wit-Rusland, Litauwen, Letland, Estland, Kazachstan, Kirgistan, Oezbekistan, Turkmenistan, Georgia, Armenia, Azerbajdzjan, Tadzjikistan), welke gebieden de broed-, doortrek- en overwinteringsgebieden vormen van een groot gedeelte van deze gemeenschappelijke populaties;

5. Wijst er met nadruk op dat alle landen kunnen leren van de ervaringen van andere, en beveelt aan dat personen en organisaties met ervaring in bepaalde aspecten anderen zouden moeten assisteren door:

- het beschikbaar stellen van training en materialen, inclusief publicaties, - bet assisteren bij bet opzetten van uitwisselbare data-bases, - bet organiseren van uitwisselingsbezoeken, - het ondersteunen van en het verlenen van hulp bij het organiseren van conferenties, - het voortzetten van de co6rdinatie van kleurmerk-schema's,

- bet assisteren bij het publiceren van resultaten en bij vergroting van betrokkenheid van het publiek, - het aanmoedigen van verdere bilaterale en multilaterale overeenkomsten voor samenwerking; en onderstreept de co6rdinerende en ondersteunende rol die de Wader Study Group en andere

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intemationale organisaties in deze kunnen spelen.

6. Beveelt aan dat samenwerking tussen vrijwilligers en beroeps (omithologen) actief wordt aangemoedigd, met in de eerste instantie bet scheppen van vertrouwen, uitwisseling van informatie, en andere ondersteuning;

7. Beveelt aan dat optimaal gebruik wordt gemaakt van bestaande relevante informatie, die beschikbaar zou moeten worden gemaakt, na verzameld te zijn door middel van simpele methoden als vragenlijsten (in de eerste instantie over aspecten zoals inventarisaties van steltloper- habitats, informatie over ontwikkelingen in populatie-groottes van steltlopers, en analyse van menselijke activiteiten die mogelijk invloed hebben op deze habitats);

8. Beveelt aan dat onderzoekprogramma's worden ontwikkeld voor essenti41e leemten in kennis van de biologie van steltlopers door de samenwerking van relevante organisaties langs de trekroutes;

9. Beveelt aan dat alle staten gelegen op de trekroutes van steltlopers de relevante intemationale verdragen tekenen en uitvoeren;

10. Feliciteert de Staatsuniversiteit van Odessa en de Oekramse Omithologische Vereniging met het initiatief deze intemationale conferentie te organiseren, en aldus de toekomstige intemationale samenwerking op het gebied van onderzoek aan en bescherming van steltlopers te vergemakkelijken en te stimuleren.

De 'Wader Study Group Conference on Migration and International Conservation on Waders', gehouden te Odessa, Oekrame, 13-17 april 1992, werd bijgewoond door 79 deelnemers uit 13 landen (Belgi•, Bulgarije, Duitsland, Itali•, Kazachstan, Nederland, Oekrame, Polen, Roemeni•, Rusland, Verenigd Koninkrijk, Verenigde Staten van Amerika, Wit-Rusland) met bijdragen uit Canada, Denemarken, Turkmenistan en Oezbekistan.

B•LAGE

Het begrip 'flyway'

Een 'flyway' is een begrip ontwikkeld om gebieden in te wereld te beschrijven die worden gebmikt door trekkende diersoorten, zoals steltlopers. Flyways kunnen worden gedefinieerd als de trekroute(s) en de gebieden die door steltloperpopulaties worden gebruikt tijdens de verplaatsingen tussen broedgebieden en overwinteringsgebieden. Iedere steltlopersoort en populatie trekt op een andere manier en gebmikt eigen broedgebieden, pleisterplaatsen en overwinteringsgebieden. Daarom bestaat een flyway uit vele, overlappende treksystemen van afzonderlijke steltloperpopulaties en soorten, ieder met eigen biotoopvoorkeuren en trek strategie•n. Met kennis van deze verschillen de treksystemen is het mogelijk de verschillende trekroutes van steltlopers te groeperen in algemene flyways, die ieder worden gebruikt door vele soorten, vaak op vergelijkbare wijze, gedurende hun jaarlijkse trekbewegingen.

Het is niet mogelijk om duidelijk en snel onderscheid te maken tussen flyways, en aan het gebruik van dit begrip kan geen belangrijke biologische betekenis worden toegekend. Het gebruik van bet begrip flyway is echter waardevol vanwege het gemak van het gebmik van de biologie en bescherming van steltlopers, en van andere trekkende soorten: de trekbewegingen van soorten en populaties kunnen min of meer direct worden gegroepeerd in brede geografische eenheden.

Op basis van recent onderzoek aan de trek van vele steltlopersoorten in geheel Europa en Azi• kunnen in dit deel van de wereld globaal vijf flyways voor steltlopers worden onderscheiden: van west naar oost (zie figuur): de Oostatlantische Flyway, de Middellandse Zee/Zwarte Zee Flyway, de West Azi•/Afrika Flyway, de Centraal Azi•/India Flyway, en de Oost Azi•/Australazi• Flyway.

translation Peter L. Meininger

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Internattonal Wader Studtes 10: 470

Resolution fra Wader Study Groups konference Odessa, 13. til 17. april 1992.

Med bevidstheden om, at traekfugle er en intemational arv, og at lande langs vadefuglenes "flyways" er fa•lles om ansvaret for beskyttelsen af disse tra•kfugle og deres levesteder, som det ogst• er anerkendt i intemationale aftale som Ramsar og Bonn konventioneme;

Vel vidende at bevarelsen af disse "flyways" er truet af odela•ggelse af de levesteder der udgor disse "flyways" pga. for hojt jagttryk, forurening og andre mermeskelige aktiviteter, hvorfor det haster reed effektive beskyttelsesforanstaltninger i et taet samarbejde mellem de der laver videnskabelige undersogelser og naturbeskyttelse, sfivel intemationale, som nationale myndigheder, gronne organisationer, intemationale organisationer og andre relevante organisationer;

I onsket om, at drage storst mulig nytte af va•rdifuld, men spredt forekommende viden og i betragtning af, at den mest okonomiske og effektive mfide at samle vaerdifulde nye data pfi, er et samarbejde mellem amatorer og professionelle videnskabsmamd;

Skal Wader Study Group:

1. Understrege behovet for udarbejdelse af en strategi for beskyttelse af hver af de intemationale "flyways" for vadefugle (ost atlantiske; vestasiatiske; centralasiatiske/Indiske; ostasiatiske/australske), og anbefale at Wader Study Group koordinerer udarbejdelsen af en sadan strategi;

2. Understrege betydningen af at ffi identificeret et netvaerk af intemationalt betydningsfulde rastelokaliteter og beskytte disse;

3. Anbefale, at fa•lles standarder for indsamling af data i felten og bearbejdningen af disse, benyttes af alle organisationer, der arbejder med bestande af vadefugle, for at muliggore geografisk sammenligning og langtidsovervfigning, og endvidere anbefale, at der sker en udvidelse i det samarbejde der bygger p• udveksling af data, som f.eks. ringma•rkning og andre databaser.

4. Anbefale, at myndigheder og gronne organisationer soger midler til umiddelbart hfirdt tiltra•ngte undersogelser og beskyttelse af vadefugle i det Ostlige Europa og det nordlige Asien (isa•r Ukraine, Rusland, Moldavien, Belarus, Estland, Letland, Litauen, Kasakhstan, Kirgisistan, Usbekistan, Turkmenistan, Georgien, Armenien, Aserbajdsjan, og Tadsjikistan) sore udgor yngle- og rasteomrfideme for en stor del af fa•lles de vadefuglebestande;

5. Understrege at alle lande kan la•re af andres erfaringer og anbefale, at personer og organisationer reed erfaringer i specifikke omr•der bor hja•lpe andre ved at:

- udfore opla•ring og udarbejde materiale hertil, herunder publikationer, - hjaelpe med at oprette kompatible databaser, - arrangere udvekslingsbesog, - stotte og hja•lpe med at arrangere konferencer, - va•re behjaelpelig reed publicering af resultater og skabe offentlig opma•rksomhed, - opmuntre til yderhgere bilaterale og multilaterale aftaler og samarbejde;

idet man understreger hvilken betydning Wader Study Group og andre intemationale organisationer kan have for at gore denne proces lettere;

6. Anbefale at $amarbejdet mellem frivillige og professionelle bliver opmuntret med udbygningen af indbyrdes fortrolighed, feedback af information og artden form for stotte;

7. Anbefale, at der gores fuld brug af den eksisterende relevante information, som bor gores tilgaengelig ved simple metoder til indsamling, herunder sporgeskemaer, hvori indgfir aspekter som lokalitetsundersogelser for vadefuglehabitater, informationer om langtidsudviklingen af vadefuglebestande og analyser af menneskelige aktiviteter der kan have indflydelse p• disse habitater;

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8. Anbefale, at organisationeme langs vadefuglenes flyways i samarbejde udarbejder undersogelsesprogrammer, der da•kker vigtige huller i den nuva•rende biologisk viden om vadefugle;

9. Anbefale, at alle stater langs vadefugles flyways underskriver og ratificerer internationale naturbeskyttelsesaftaler;

10. Lykonsker "State University of Odessa" og "Ukrainian Ornithological Society" for deres initiativ til at va•re va•rter for den intemationale konference, og p/t denne m/tde lette fremtidig intemationalt samarbejde om vadefugleundersogelser og -beskyttelse.

Wader Study Group's konference med temaet "track og international beskyttelse af vadefugle" blev holdt i Odessa, Ukraine, 13.-17. april 1992, hvor der var 79 deltagere fra 13 lande (Belgien, Bulgarien, Belarus, Tyskland, Iralien, Kasakhstan, Holland, Polen, Ruma•nien, Rusland, Ukraine, England, U.S.A) og med yderligere bidrag fra Canada, Danmark, Turkmenistan og Usbekistan.

Appendiks

Begrebet "Flyway".

En flyway (tra•kmte) er et begreb der beskriver omr/tder af verden, der benyttes af vandrende og tra•kkende dyr, f.eks. vadefugle. En eller fiere "flyways" kan defineres sore den eller de tra•krute(r) og omr/ider, der benyttes af vadefuglebestande i deres tra•kbeva•gelser mellem yngleomrt•der og overvintringsomr/ider. Hver enkelt vadefugl og vadefuglebestand gennemforer deres track forskelligt, og benytter forskellige salt yngleomrtder og rasteomr/ider under track og overvintring. Derfor er en enkelt "flyway" sammensat af mange overlappende tra•ksystemer fra individuelle vadefugle-arter og - bestande, da hver enkelt har deres specifikke pra•ferencer og tr•ekstrategier. Ud fra kendskabet til disse tra•ksystemer, er der muligt, at gruppere tra•kruter hvor de udgor "flyways", idet disse benyttes af mange arter, ofte p/t samme m/tde, i deres lrlige tra•kbeva•gelser.

Der er ikke nogen bestemt adskillelse mellem de enkelte "flyways", og benyttelse af begrebet "flyway" antyder ikke, at der er tale om signifikante biologiske kriterier. Derimod er benyttelsen af begrebet "flyway" va•rdifuld, nlr man betragter vadefugles og andre tra•kkende arters biologi og naturbeskyttelse i de brede geografiske enheder, som de umiddelbart kan inddeles i.

Nylige undersogelser af mange vadefuglearters traek gennem Europa og Asien, antyder at man i denne del af verden kan tale om fem "flyways". Fra vest til ost (se figuren) er der: ost atlantiske flyway; Middelhavs/Sortehavs flyway; Vestasiatisk/afrikanske flyway; Centralasiatisk/Indiske flyway; ostasiatisk/australske flyway.

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Odessaprotoko!!et om internatione!!t samarbete rõrande forskning kring och skydd av flyttningsvtigar.

Wader Study Group-konferensen i Odessa, 13-17 april 1992

Ericinner art flglat utg6r ett internationellt arv och att alia nalioner utmed vadarf•glamas flytmingsv'•igat hat ett gemensamt arisvat f6r skyddet av dessa flyttfi•at och deras livsmilj6er, sisore der uttrycks i internationella 6verenskommelser som Ramsar- och Bonnkonventionerna;

I'medvetenhet om att dessa flytmingsvtigat hotas genom habitatf6rst6relse, okontrollerad jakt, fOrgiftningar och andra miinsldiga aktiviteter, med f'Oljd att det finns ett alcut behov av effektiva skydd•tg'•der, vilket kr•ver n'•'a samarbete mellan forskate och naturvlirdate p• interna- tionell, nationell och 1okal niv• och d'• h•syn tas till olika habitatpreferenser och flyttnings- strategier.

Kunskap om olika populationers flyttningssystem gOr det mOjligt att sammanfOra vadarnas flyttningsstrtik till breda flyttningsviigat, viiica umyttjas av m•mga after, oi'm p• ett likartat slitt,

under deras •liga flyttningar;

Det noteras att en mycket stor andel av vadarpopulationer som umyttjar olika fiyttningsviigar, hiickat eller rastar i 6stra Europa och norra Asien (siirskilt Ukraina, Ryssland, Moldavien, Vitryssland, Litauen, Lettland, Estland, Kazakstan, Kirgisien, Uzbekistan, Turlcmenistan, Georgien, Armenien, Azerbadjzan och Tadjikistan), och att flera starer arbetar aktivt, biide nationellt och internationellt, for att skydda flyttande flgelpop•lationer;

I•.en strttvan att maximaIt umyttja existerande, viirdefull men spridd information, noteras art det mest effektiva och ekonomiska siittet art sammanstiilla befintliga data och art insamla viktig riy information, '•r genom samordnade insatser sore omfattar bade amatOrornitologer och forslcare;

1. Po•ngterar behovet av att ta fram internationella strategier for art skydda var och en av de eiika flyttningsviigarna (Ostra Arianten, MedelhavettSvarta havet, Viistasien/Afrika, Central- asien/Indien, 0stasien/Australien), och rekommenderar att the Wader Study Group samordnat arbetet med att ta fram dessa strategier;

2. Understryker vikten av att identifiera och effektivt skydda det intemationella niitverk av 1okaler och omrtden som dessa flglar umyttjat;

•. Rekommenderar att, for art tilliita geografiska jfimf6relser och jfimfOrelser mellan olika ' tidsserier av inventeringat, gemensamma rutiner for fttltmetodik, datainsamling och databeat- betning antas av alia organisationer sore atbetar med vadarpopulationet, och att en n'•a •sarnordning av system sore kriiver utbyte av data, t. ex. ringm'•kningscentraler och andra

databaser, forst/irks;

4. Rekommenderar regeringar och icke-stafliga organisationer art skapa resurser for art m6ta der akuta behov av studier och skydd av vadate som fOreligger i 0steuropa och norm Asien

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(g•skilt Ukraina, Ryssland, Moldavien, Vitryssland, Litauen, Lettland, Estland, Kazakstan, Kirgisien, Uzbekistan, Turkmenistan, Georgien, Armenien, Azerbadjzan och Tadjikistan), omr•den som utgOr b•tde hiicknings- och flytmingnfilj6er for en stor delav dessa gemensamma populationer;

5. Po•ngterar att alia lander kan ta liirdom av andras erfarenheter och rekommenderar de personer och organisationer som hat erfarenhet av speciella fr•gor att hjtilpa andra genom att:

- bis• med utbildning och utbildningsmaterial, inklusive litteratur,

- hjalpa till att bygga upp kompatibla databaser,

- a rrangera utbytesbesOk,

- st0dja och hjalpa till att arrangera konferenser,

- fortsiRta samordningen av f'argm'arkningsproj ekt,

- hjalpa till med publicedng av resultat och opinionsbildning,

- uppmuntra yttedigare bilaterala och multilaterala samarbetsavtal;

och understryker den 6verbryggande roll som the Wader Study Group och andra intemationella organisationer kan spela i de hitr sammanhangen;

6. Rekommenderar att samarbete mellan frivilliga och professionella aktivt uppmuntras genom initialt f6rtroendeskapande, utbyte av information och annat st6d;

7i•:/Rekommenderar optimaIt utnyttjande av existerande relevant information, vilken bOr g6ras tillganglig effer insamling genom enlda metoder som fdigeformuliir, i f0rstone r6rande fretgot som inventering av vadarhabitat, populationstrender genom fiden och manldiga aktiviteter som kan tankas p•tverka dessa habitat (milj'Oer);

8. Rekommenderar att forskningsprogram kring viktiga kunskapsluckor i vadamas biologi utvecklas genom samarbete mellan relevanta organisationer langs flyttningsvgtgarna;

9. Rekommenderar alia stater som ber6rs av vadarnas flyttningsv•igar, art underteckna och implementera relevanta intemationella 6verenskommelser;

10. Gratulerar Odessas Statsuniversitet och Ukrainas Omitologiska F6rening f6r initiativet till denna intemationella konferens vilken kommer att underltitta framtida intemationellt

"samarbete kring vadarforskning och naturv•d.

7h• Wader Study Groups Konferens om Flyttning och Internationellt Skycid av V__r•4____rnre, avh611s i Odessa, Ukraina, den 13-17 april 1992 under medverkan av 79 deltagare frkn 13 lander

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(Belgien, Bulgarien, Vitryssland, Tyskland, Italien, Kazakstan, Neded'•ndema, Po!en, Rum'•ien, Ryssland, Ukraina, Storbritannien, USA), med yttedigare bidrag frtm Canada, Danmark, Turkmenistan och Uzbekistan.

TILL•'GG

Begreppet " F!yttningsv•g"

Begreppet "flytmingsvitg" har skapats for art beskriva omr•den pii jo•den som utnyttjas av fiyttande (vandrande) djur, t.ex. vadare. En fiytmingsviig kan defmieras sore den eller de fiytt- ningsrutter och omrilden som vadarpopulafioner utnyttjar n•r de r6r sig mellan hiicknings- och 0vervintringsomrt•lena.

Varje vadarart och vadarpopulation fiyttar pll olika s•tt och anv'ander olika kombinationer av hticknings-, rastnings- och 6vervintringsomrlden. S•ledes bestS[ en flytmingsv•ig av m•ga enski!da afters och populationers 6verlappande flyttningssystem, dR var och en har sina speci-ella milj6krav och flytmingss•xategier. Genom kunskaper• om dessa olika flytmingssystem iir det m6jligt att gruppera de flytmingsrutter som anv'•inds av vadare till ett antal stora flyttnings-viigar, vilka var och en f'6r sig anv'•inds av mtnga arter, offa pl ett likartat s/itt, under flglarnas •liga flytmingar.

Der finns inga fasta och tydliga gr•ser mellan olika fiyttningsviigar och begreppet kan inte heller sligas ha n•tgon stor biologisk betydelse. Begreppet bar istiillet genom sin utformning ett praktiskt v'•de som medger att vadarbiologi och vadarskydd kan beaktas i storskaliga geografiska enheter, vari enskilda arters och popu!ationers flytmingar kan grupperas, met e!ler mindre

enke!t.

Aktuell forskning kring mtmga vadararters flyttning i Europa och Asien indikerar att vadamas flytming i den h'•r delen av V'•rlden grovt kan delas upp i ett antal flytmingsv'•igar: frtm vast till 6st '• dessa den 0statlantiska flytmingsv'•igen, Medelhavs-Svarta havsflyttningsv•igen, den V•istasiatiska-Afrikanska flyttningsviigen, den Centralasiatiska-Indiska flytmingsv•gen och den 0stasiatiska-Australiska flyttningsv'•igen.

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Protocollo di Odessa sulla cooperazione internazionale per la ricerca e conservazione delle "flyways" migratorie

La Conferenza del Wader Study Group a Odessa, 13-17 Aprile 1992:

Consapevole del fatto che gli uccelli costituiscono un patrimonio internazionale e le nazioni situate lungo le flyways dei limicoli condividono la responsabilit... per la conservazione di questi uccelli migratori e dei loro habitat, come riconosciuto da accordi internazionali quali le Convenzioni di Ramsar e Bonn;

Certa che lintegrit... di queste flyways a rischio per effetto di trasformazioni ambientali, pressione venatoria mal regolata, inquinamento ed altre forme di impatto antropico, per cui risulta urgentemente necessario, onde adottare unefficace strategia di conservazione, favorire una stretta collaborazione fra addetti alla ricerca ed alla conservazione, autofit... internazionali, nazionali e locali, organizzazioni non-governative, stmtture internazionali, organismi gestionali ed altre istituzioni rilevanti;

Notando che importanti frazioni delle popolazioni di limicoli che utilizzano le varie flyways si riproducono e/o sostano su aree dell Europa orientale e dell Asia settentrionale (come Ucraina, Russia, Moldavia, Bielorussia, Lituania, Lettonia, Estonia, Kazakhstan, Kirgizstan, Uzbekistan, Turkmenistan, Georgia, Armenia, Azerbaijan, Tadzhikstan), e che molti stati sono attivamente coinvolti in iniziative nazionali od internazionali finalizzate alla conservazione delle popolazioni di uccelli migratori;

Desiderando fare il massimo uso delle valide - ma sparse - informazioni esistenti, e notando come uno dei pi--- efficaci ed economici mezzi per riunire i dati esistenti ed immagazzinarne di nuovi sia mediante attivit... coordinate di esperti appartenenti sia alla cerchia amatoriale, sia a quella professionale;

1. Evidenzia la necessit... di produrre strategie internazionali di conservazione delle flyways (East Atlantic, Mediterranean/Black Sea; West Asia/Africa; Central Asia/India; East Asia/Australasia), e raccomanda che sia il Wader Study Group a coordinare la definizione di tali strategie;

2. Sottolinea limportanza dellidentificazione ed effettiva conservazione della rete internazionale di siti ed aree, da cui i limicoli migratori dipendono;

3. Raccomanda che, per permettere confronti geografici e studi di monitoraggio basati su serie temporali, siano adottati da tutte le organizzazioni, per lavori sulle popolazioni di limicoli, standards comuni per la metodologia di campo, la raccolta e lelaborazione dei dati, e che sia sviluppato uno stretto coordinamento di sistemi dipendenti sullo scambio di daft, come gli schemi di inanellamento ed altre banche daft;

4. Raccomanda che le organizzazioni governative e non governative forniscano direttamente risorse per le attuali, urgenti necessit... nello studio e conservazione dei limicoli nellEuropa dellEst e nellAsia Settentrionale-- (in particolar modo Ucraina, Russia, Moldavia, Bielorussia, Lituania, Lettonia, Estonia, Kazakhstan, Kirgizstan, Uzbekistan, Turkmenistan, Georgia, Azerbaijan, Tadzhikstan), che forniscono le aree di riproduzione e non, ad una elevata frazione delle popolazioni di limicoli, che sono patrimonio comune di pi-- Paesi;

5. Sottolinea- che tutti i Paesi possono imparare dallesperienza degli altri e raccomanda che persone ed organizzazioni con esperienza specifica assistano le altre nel modo seguente:

- fomendo possibilit... di addestramento e materiale di formazione, incluse pubblicazioni, - assistendo la formazione di banche dati compatibili, - organizzando visite di scambio, - supportando e consentendo lorganizzazione di conferenze, - continuando a coordinare gli schemi di marcaggio di uccelli con coloranti, - fomendo assistenza attraverso la pubblicazione di risultati e incrementando la coscienza pubblica, - incoraggiando ulteriori accordi bilaterali e multilaterali di cooperazione;

ed infine sottolinea il ruolo di facilitazione cheil Wader Study Group e altre organizzazioni internazionali possono giocare in questo contesto;

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6. Raccomanda che la collaborazione tra volontari e professionisti sia attivamente incoraggiata, con la formazione iniziale di un rapporto di fiducia, scambio di informazioni, e altri aiuti;

7. Raccomanda che sia fatto pieno uso delle rilevanti informazioni esistenti, che saranno rese disponibili, dopo essere state raccolte attraverso questionaft ed altre tecniche immediate, inizialmente riguardanti aspetti quali inventaft di siti ed habitat per i limicoli, informazioni sui trends delle dimensioni delle popolazioni di limicoli, e analisi delle attivit... umane che potenzialmente incidono su questi habitat;

8. Raccomanda che siano sviluppati programmi di ricerca indirizzati verso lacune di importanza cmciale nella conoscenza della biologia dei limicoli attraverso la collaborazione delle principali organizzazioni ubicate lungo le rotte delle flyways;

9. Raccomanda che tutti gli stati che si trovano lungo le flyways sottoscrivano e sviluppino concreti accordi intemazionali;

10. Si congratula con 1Universit... Statale di Odessa e con la Societ... Ucraina di Omitologia per la loro iniziativa di ospitare una conferenza intemazionale, facilitando cos. future collaborazioni intemazionali sulla ricerca e conservazione dei limicoli.

Alla Conferenza del Wader Study Group sulla Migrazione e Conservazione Intemazionale dei Limicoli, tenutasi ad Odessa, Ucraina, 13-17 Aprile 1992, hanno presenziato 79 partecipanti, provenienti da 13 paesi (Belgio, Bielomssia, Bulgaria, Germania, Italia, Kazakhstan, Paesi Bassi, Polonia, Regno Unito, Romania, Russia, Stati Uniti dAmefica, Ucraina), con ulteriori contributi da parte di Canada, Danimarca, Turkmenistan e Uzbekistan.

ALLEGATO

IL CONCETTO DI FLYWAY

Una flyway cordsponde ad un concetto sviluppato per descrivere parti del mondo utilizzate da animali migratori, quali i limicoli. Essa comprende sia le rotte migratorie che le aree di sosta usate dalle popolazioni di limicoli nei loro movimenti tra quartieri riproduttivi ed invemali. Ciascuna specie, ed anche ciascuna popolazione, nellambito dei limicoli, migra secondo un particolare schema ed utilizza un particolare insieme di punti di sosta, di nidificazione o di svemamento. Per tale motivo, una flyway risulta composta da tanti sistemi di migrazione quante sono le popolazioni o le specie di limicoli che la percorrono, secondo le rispettive preferenze ambientali e strategie migratorie. Dalla conoscenza di questi diversi sistemi migratori possibile raggmppare le diverse rotte in pi-- ampie flyways, ciascuna usata da molte specie, spesso in maniera simile, ogni anno durante le loro migrazioni.

Non vi sono separazioni rigide o velocemente individuabili tra le flyways, e lutilizzo di queste non implica definizioni strettamente biologiche. I1 concetto di flyway tuttavia di valido aiuto ove sia conveniente considerare la biologia e la conservazione dei limicoli, e di altre specie migratrici, in termini geografici pi-- ampi di quelli relativi a singole specie o popolazioni, le quali possono pi-- o meno facilmente essere raggmppate.

Le recenti ricerche sulle migrazioni di molte specie di limicoli attraverso 1Europa e 1Asia indicano che in questa parte del mondo tali migrazioni possono venire riunite in cinque principali flyways: da ovest ad est (vedi Figura) queste sono la East Atlantic Flyway, la Mediterranean/Black Sea Flyway, la West Asia/Africa Flyway, la Central Asia/India Flyway e la East Asia/Australasia Flyway.

Translation by Lorenzo Serra

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PROTOKOL ODESSKI DOTYCZACY WSPOLPRACY MIt3DZYNARODOWEJ W DZIEDZINIE BADAlq NAD Wt3DR(SWKAMI PTAK(SW I ICH OCHRONY NA SZLAKACH WI•DR(SWKOWYCH

Konferencja Micdzynarodowej Grupy Badania Ptak6w Wodno-btotnych (Wader Study Group), Odessa, 13-17 kwietnia 1992:

•wiadoma, •.e ptaki sa dziedzictwem micdzynarodowym i •.e kraje le•ace na szlakach wcdr6wek ptak6w wodno-blomych ponosza odpowiedzialno• za ochron½ ptak6w i ich siedlisk, co okre•laja micdzynarodowe porozumienia, takie jak Konwencja Ramsarska czy Konwencja Bofiska;

zdajac sobie spraw½, •.e integmlnog• system6w wcdr6wkowych ptak6w mo•e zosta• zniszczona przez utrat½ siedlisk, nieuregulowana presj½ iowiecka, zanieczyszczenie grodowiska i inne skutki dzialalnogci ludzkiej i podkreglajac pilna koniecznog• podj½cia efektywnych dzialafi ochrormych, wymagajacych •cislej wsp61pracy naukowc6w, os6b zajmujacych sic ochrona przyrody, micdzynarodowych, krajowych i Iokalnych wladz, organizacji pozarzadowych, organizacji miedzynamdowych, zarzadc6w terenu i odpowiednich instymcji;

wskazujac, •e znaczna cz?• populacji wcdrownych ptak6w wodno-btotnych gnie•lzi sic i zatmymuje w ostojach polotonych w Eumpie centralnej, Europie wschodniej, Azji p61nocnej i Azji grodkowej oraz, wiele pafistw aktywnie chroni w•drowne ptaki w skali krajowej i micdzynarodowej;

dostrzegajac potrzeb½ maksymalnego wykorzystania istniejacej, cennej lecz rozproszonej informacji oraz wskazujac, •e najefektywniejsza i najbardziej ekonomiczna droga do zestawienia informacji istniejacej oraz zebrania niezbcdnych danych uzupelniajacych wiedzie poprzez skoordynowana wsp61prace wolontariuszy i badaczy zawodowych;

1. podkre•la potrzeb½ wypracowania micdzynarodowej strategii ochrony ptak6w wodno-blotnych na ka•.dym z wyr6•fionych szlak6w wcdr6wkowych (Wschodnio-atlantycki, •r6dziemnomorsko-czarnomorski, Zachodnioazjatycko-afrykafiski, Centralnoazjatycko-indyjski, Wschodnioazjatycko-australijski) i rekomenduje koordynacj½ tej dzialalnogci przez Micdzynarodowa Grup½ Badania Ptak6w Wodno-blomych;

2. podkre•la konieczno•6 identyfikacji i efektywnej ochrony micdzynarodowej sieci ostoi wcdrownych ptak6w wodno-blotnych;

3. rekomenduje, by celem umo•iwienia dokonywania analiz i gledzenia zmian, jakim ulegaja zjawiska przymdnicze w czasie i przestrzeni, zostaly przyjcte wsp61ne standarty zbierania danych terenowych, ich gromadzenia i przetwarzania przez wszystkie organizacje zajmujace sic badaniami ptak6w wodno-blomych; rekomenduje popraw½ koordynacji dziatania system6w wymiany informacji, takich jak krajowe centtale obraczkowania ptak6w i inne hazy danych;

4. rekomenduje, by organizacje rzadowe i pozarzadowe zabezpieczyly •rodki dla zaspokojenia pilnej potrzeby badaft i ochrony ptak6w wodno-blomych, szczeg61nie w Europie centralnej, Europie wschodniej, Azji p6tnocnej i Azji grodkowej, gdzie znajduja sic legowe i nielcgowe ostoje znacznej czcgci populacji tych ptak6w.

5. podlcre•la, •e wszystkie kraje powinny sic uczy• i korzysta• z dogwiadczefi irmych kraj6w i rekomenduje, by osoby i organizacje, kt6rych do•wiadczenie w poszczeg61nych dziedzinach jest znaczne, przewidzialy: - prowadzenie szkolefi i rozprowadzanie materiat6w szkoleniowych (i innych potrzebnych publikacji), - pomoc w tworzeniu kompatybilnych baz danych, - organizowanie r6•nego rodzaju spotkarl, - wspieranie i pomoc w organizacji konferencji naukowych, - kontynuacje koordynacji system6w barwnego znakowania ptak6w, - udzial we wsp61nych opracowaniach i dzialaniach na rzecz informowania opinii publicznej, - zach½canie i zawieranie dwu- i wielostrormych mi•dzynarodowych um6w o wsp61pracy

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oraz podkre•la stymulujaca role Micdzynarodowej Grupy Badania Ptak6w Wodno-blomych i innych miedzynarodowych organi?acji przy podejmowaniu tych dziatafi;

6. zaleca, by zacheci• do podejmowania wsp6tpracy wolontariuszy i badaczy zawodowych, wraz z inicjowaniem takiego wsp61dziatania, organizowaniem zwrotnego obiegu informacji oraz innymi dziataniami podtrzymujacymi ten rodzaj kooperacji;

7. zaleca petne wykorzystanie catej istniejacej informacji po jej uprzednim zgromadzeniu przy zastosowaniu prostych technik, (wtaczajac w to badania ankletowe), poczatkowo dotyczacej takich zagadniefi jak inwentaryzacja ostoi ptak6w wodno-blotnych, informacja o kiemnkach zachodzacych zmian liczebnogci populacji ptak6w oraz informacja o wplywie dzialalnogci czlowieka na siedliska ptak6w;

8. zaleca, by programy naukowe, majace na celu wypetnienie najwatniejszych luk w wiedzy o biologii ptak6w woclno-blotnych byty podejmowane we wsp6tpracy odpowiednich organizacji, dziatajacych w obrcbie szlak6w w•dr6wkowych;

9. rekomenduje, by wszystkie pafistwa, kt6re leza w obrcbie szlak6w wcdr6wkowych ptak6w wodno-blotnych podpisaly i podj½ly realizacj½ odpowiednich porozumiefi micdzynarodowych;

10. gratuluje Uniwersytetowi Odesskiemu i Ukraifiskiemu Towarzystwu Ornitologicznemu podj•cia inicjatywy i trudu organizacji kontErencji mi•dzynarodowej, a przez to ulatwienia przysztej micdzynarodowej wsp6tpracy w dziedzinie badaft i ochrony ptak6w wodno-btotnych.

Konferencja Micdzynarodowej Grupy Badania Ptak6w Wodno-btotnych na temat W•dr6wek i Micdzynarodowej Ochrony Ptak6w Wodno-btotnych, odbywajaca sic w Odessie, Ukraina, 13-17 kwietnia 1992, zgromadzita 79 uczestnik6w z 13 kraj6w: Belgii, Bialomsi, Butgarii, Holandii, Kazachstanu, Niemiec, Polski, Rosji, Rumunii, Stan6w Zjednoczonych, Ukrainy, Wielkiej Brytanii i Wloch; ponadto referaty swoje przystali ornitolodzy z Danii, Kanady, Turkmenii i Uzbekistanu.

ANEKS

KONCEPCJA SZLAKU WI•DROWKOWEGO (The Flyway Concept)

Koncepcja szlaku wedr6wkowego zostata rozwinicta celem opisania obszar6w •wiata wykorzystywanych przez zwierzeta wcdrowne, micdzy innymi przez ptaki wodno-btome. Ka•.ty gatunek ptaka, a w obr•bie gatunlm kazda populacja, wcdruje na sw6j wlasny spos6b, wykorzystujac odr•bny zestaw lcgowisk, miejsc zatrzymywania sic i zimowisk, utozonych wzdtuz okre•lonych tras wedr6wki. Trasy wedr6wek poszczeg61nych gamnk6w motna pogrupowa• w szerokie szlaki w•dr6wkowe, z kt6rych ka•y jest wykorzystywany przez wiele gatunk6w, podczas ich corocznych wcdr6wek. Stad szlak wcdr6wkowy grupuje wiele naktaclajacych sic na siebie system6w wedr6wkowych poszczeg61nych gamnk6w i populacji, z kt6rych ka•ly(a) ma irma wybi6rczo•6 siedliskowa i inna strategie wcdr6wki.

Pomi•dzy poszczeg61nymi szlakami wcdr6wkowymi hie ma •cistych granic, a poj½cie to hie ma wyra•ego znaczenia biologicznego. Zostato OhO wprowadzone celem pewnego uporzadkowania zjawiska wcdr6wki ptak6w w obrcbie rozleglych jednostek geograficznych, polegajacego na gmpowaniu podobnych do siebie system6w w•dr6wkowych poszczeg61nych gamnk6w, przede wszystkim dla potrzeb ochrony ptak6w.

Ostamie baclania had w•dr6wkami ptak6w wodno-btotnych przez obszary Europy i Azji wykazuja, •e w tej cz½•ci •wiata trasy wcdr6wek tej grupy ptak6w mozna generalhie przyporzadkowa• do nastcpujacych szlak6w w•dr6wkowych (idac z zachodu na wsch6d, szkic na str. 19): Wschodnio-afiantyckiego (East Atlantic Flyway), gr6dzienmomorsko-czarnomorskiego (Mediterranean/Black Sea Flyway), Zachodnioazjatycko- afrykafiskiego (West Asia/Africa Flyway), grodkowoazjatycko-indyjskiego (Central Asia/India Flyway) oraz Wschodnioazjatycko-australijskiego (East Asia/Australasia Flyway).

478

Odesk• protokol o medzin•rodnej spoluprSci na v•skume a ochrane t'ahov•ch ciest vtSkov

Konfereneia Medzin/trodnej organizfieie na vj, skum bahniakov (Wader Study Group, d'alej len WSG), konan• v dfioch 13. - 17. Apfila 1992 v Odese:

s vedomim, •.e vtfiky s6 eelosvetov9m dedi•stvom a •.e nbxody, leViace pozdi•. fahov9½h eiest popul•eii bahniakov maj6 zodpovednost' za oehranu migrujf½ieh vt•ov a ich •ivotn•ho prostredia v sflade s medzinfirodn• dohovormi, ako s6 Ramsarsk•t a Bonsk• konveneia,

s vedomim, •.e nepom•nost' tgehto t'ahov9ch ciest je ohrozen• zrfi• prirodn•ho prostredia, nekontrolovan3•m lovom, zne•ist'ovanim a d'al•ou/•innosfou rudi, je naliehav• pre dosiahnutie fi•innej ochranfixskej •mosti, aby sa zaistila 6zka spolupr/•ca medzi pracovnikmi v9skumu a ochrany, medzi medzinbxodn9mi, nbxodnBni a miestnymi 6radmi, nevl/tdnymi organiz•ciami, medzinfirodn9mi org•rni, miestnymi maruO6• a prislu•n9mi in•titfieiami,

na zkklade poznania, •.e zna/Sni •st' populicii mokrad'ov9ch vt•kov, pou•ivajfeich fahovi cesty hniezdi a odpo/Siva na lokalitich vo v9chodnej Eur6pe a v sevemej/i•zii (obzvl/tit' na Ukrajine, v Rusku, Moldavsku, Bielomsku, Litre, Lotyisku, Est6nsku, Kazachstane, Kirgizsku, Uzbekistane, Turkmenistane, Gru•sku, Arm6nsku, AzerbajOane a Tad•ikistane) a •.e mnoh6 •t•ty s6 aktivne zapojen6 po strfinke nbxodnej i medzin•rodnej do aktivit, smerujfieich k ochrane popul•cii t'a•n9ch vt/tkov,

s prianlm • najviae vyu•if teraj•ie eenn•, av•k rozp½len6 inform3cie ana z3klade pozania, •.e najfi•elnej•i a najhospodbxnej•i sp6sob hodnotenia existujficich fidajov a kfitick•ho zl•oma•crovania nov9eh fidajov je mo•n• zabezpecXit ' koordin&eiou •innosti ako amat•rskych, tak aj profesion/dnych v9skumnikov,

1) zd•$razlluje nevyhnutnosf vytvorenia strat•gii medzin•odnej ochrany fahov9ch ciest pre ka&t6 jednotliv6 fahov6 eestu bahniakov (v9chodoatlantiekfi, stredomorsko- •iemomorskfi, zfipadogzijsko-africkfi, stredokzijsko-indickfi, v9chodo/tzijsko-austrfilsku) a dopom•je, aby WSG koordinovala vytvfiranie tak•chto strat6gii

2) podtrhuje d61e•itost' stanovenia a 'u '•-mnej ochrany medzinkrodnej siete miest a oblasti, na ktor9ch s6 tieto vt•-y zfivis16

3) doporu•uje, aby boll pre umo•nenie zemepisn6ho porovnania a pfiebe•6ho sledovania prijat6 v•eobecn6 gtandardy ter6nnej metodiky, zbem a spracovania d/it v•etk9mi organizfitormi prfic na v9skume popul&cii bahniakov a aby bola zvSt• koordin•cia syst6mov, zfivis19ch na vzfijomnej v9mene d•t, alto sfi krf•kovacie cemrfily a in6 podobn6 databfizy

4) doporu•uje, aby vlfidne i nevl•dne organiz•cie poskytli prostriedky, odpovedajfce s6/•asn9m naliehav9m potrebfixn v9skumu a ochrany bahniakov vo v9chodnej Eur6pe a sevemej 3,zii (obzvlhF na Ukrajine, v Rusku, Moldavsku, Bielomsku, Litre, Loty•sku, Est6nsku, Kazachstane, Kirgizsku, Uzbekistane, Turkmenistane, Gmzinsku, Arm6nsku, Azerbajd•ane a T ad_fikistane), • poskytne plochy pre hniezdne i mimohniezdne vyu•vanie zna•nou/Sasfou ½chto popul•tcii

479


5) pripomina, •.e sa v•tky •t•ity mO•u u•'if zo skfisenosti ostatn•ch a doporu•je, aby skfiseni l'udia a organiz•ie v konkr•tnych pripadoch ponuihali ostatn•nn: ß poskytnutim v/ju•,by a u•ebn•,ch pomOcok v•itane publik,•cii, ß pomocou pri zaldadani kompatibiln•ch datab•, ß usporadfv• v•]menn•ch •v•tev, ß fman•nou podporou a pomocou pri usporadfvani konferencii, ß pokra•ovanim koordin•cie projektov na farebn• zna•enie vt•kov, ß pomocou s publikovanim v•sledkov a zvy•ovanim verejn•ho povedomia, ß podporou d'al•ich bilat•ch a multilater•nych dohc3d o spolupnici, a podtrhnutim 61ohy WSG a ostatn•ch medzin•odn•,ch organizhcii, ktorfi mS•u v tomto ohl'ade dosiahnuti cierov ul'ah•f

6) dopomi•uje, aby sa aktivne podporovala spolupr•ca medzi odbornikmi a profesion/dmi, aby sa medzi nimi vytvhralo ovzdu•ie d6very, pri odovzd•vani inform•cii vyu•vali sp•m• v•by a podporovali v•tky d'al•ie formy spolupr•ce

7) doporu•uje, aby boll pine vyu• existujfice d•le•it• inform•cie, lctor• by mohli byt' k dispozicii po ich zhroma•deni jednoduchj•ni spbsobmi ako sfi dotazniky, zameran• najprv na tak• aspekty, ako sfipisy biotopov ob•an•ch bahniakmi, inform•tcie o trendoch vo v•oji popul/lcii bahniakov a rozbory l'udskej Cqnnos•, potenci/dne postihujfice ich •ivotn• prostredie

8) doporu•uje, aby programy v•skumov boll zameran• na odstrafiovanie medzier vo vedomostiach biolOgie bahniakov v spolupffici s prislu•n•n•i organiz•ciami, le•iacimi na t'ahov•ch cest/•ch

9) doporu•uje, aby v•tky •thty, leViace na fahov•ch cesthch bahniakov podpisali a reo__lizovali prislu•n• medzin•odn• zmluvy

!0)d'.akuje a bi•horzeht gthtnej univerzite v Odese a Ukrajinskej ornitologickej spoloL*nosti za ich iniciativu v usporiadani medzin•odnej konferencie, ktor{• ul'ah•i!a d'al•iu medzir•odnfi spo!uprhcu pri v•skume a octtrane bahniakov.

Konferencie WSG o migr/•cii a medzin•rodnej ochrane balmiakov, konanej v Odese na Ukrajine v dfioch 13. - 17. Aprila 1992 sa zfi•,asmilo 79 6•asmikov z 13 •t•ttov (Belgicka, Bulharska, Bieloruska, Nemecka, Talianska, Ka•achstanu, Holandska, Pol'ska, Rumunska, Ruska, Ukrajiny, Vel'kej Brit•nie a USA) s podporou Kanady, Dhnska, Turkm•nska a Uzbekistanu.

48O

HP•TOKOAO TH• OAH•OY FIA AIEONH •YNEPFAI;IA •THN

EPEYNA KAI HPO•TA•IA T•N METANA•TEYTIK•N APOM•N T•N

HAPYAATI•N HOYAI•N

Ilovk•cOv (WSG) o•:q O6qoo6, xov •¾•ve oxl, g 13-17 Ax01,kœov 1992,

EHYOYM•NTAZ vet x0vovlxe •:qv [x•ytoxq 8vvct•;q Z0flOq •:qg vxdt0Xovootg xok•;qxqg

ctkkO 8•to•aotx•vqg •kqOoq0ooœag xct• •aOaxqOcbvmg 6xt o •o c•o•tktotm•x6g xa•

481

International Wader Stu&es 10:

1. Tov•govpt •;qv ctv6tyxq ctv(•;v•qg oz0ctzqytxcbv ¾tct •0oozcto•ct •;cov 6te0vcbv

gezctvctoze•z•xcbv 606gcov (AvctzokLxo• Azkctvz•xo•, Meooyeto•/Mct•0qg (•kctooctg,

AvzLx/Ig Aoœc•g/Aq•0txqg, Kevz0txqg Aotc•g/Iv6œc•g, Avc•zoktx•g Aoœc•g/A•oz0c•kc•otc•g),

xc•t •0ozetvo•ge To WSG cog ovwovtoztx6 60¾c•vo xc• 6qgtov0¾6 z•zo•cov oz0c•zqyLxcbv.

2. Y•oygalalaigovlaœ zq o•ovbctt6zqzct zov •0oo6to0togo• xott zqg curozekeo!œotztxqg

* Ha0•Zovmg ex•aLbevoq x• ex•a[6evzLx6 vk•x6, ov•e0•ka•avo•vcov exb6oecov.

* Boq0cbvmg ozqv œ60voq ovp•3ctzcbv •(•ocov 6e6og•vcov.

* Kctvovœ•ovmg r_•tox•Vetg ctvmkkcwcbv.

482

* Yxoy0ctggœ•oYmg '•ov 6ttvxo•.v¾%[x6 06•.o 'coy oxoœo p•o0tœ vct xctœ•tL To WSG xott 6t•.•.oL 6tt0vtœg o0¾avto•oœ om x0oavaq0t00/•vm.

To Zvv•60;o xqg O0¾6tvcooqg ym xq Mt•./;•q xcov Hotov&k'mov Hov•xcbv (WSG) r•6tvco

483

Internahonal Wader Studies 10:

HAPAPTHMA

Ao[a 6t[Zvovv 6•:[ o' am:6 •:o

!x•ooo•v vet oga6o•o[q0o•v Ava•;ok[xo9 A•;kam;txo(•, Mtooyeœov/Ma(•0•lg ©dkaooag, Am;[x/Ig Aoœag/Aq00[xqg,

484

OJ•eCCKH npOTOKOJ1 0 Me)K•yHapOJ•HOM CoTpy•HHeCTBe no H3y•eHHlO H oxpaHe npoJ•emHb•X nyTeR

KoH•epeHq. Mex(AyHapOAHO• rpynnbl no .3yqeH. Kyn.KOB B'O•ecce 13-17 artpen. 1992 r.

FIOHHMAR, qTO nT•lU, b• I:IBJ'II:IIOTC• Me)r43,yHapOAHblM Hac. rleA•leM, •1 Haq•11/I Ha ny'mx M•rpagl• nonynRLiH• KyJ'II/IKOB pa3AenRmT OTBeTCTBeHHOCTb 3a oxpaHy 3T•X M•rp•pymu•x nT•Li • •X MecToo{5•4TaH•R, qTO npH3HaHO B Me)r43,yHapoAHb•X cornaLueH•Rx, B TOM •l•CJ'le B PaMcapcKoR • •OHHCKO• KOHBeHqHRX;

OCO3HABA•, q'ro qeJ'IOCTHOCTb nponeTHblX nyTeR HaxoAI4TCR nOA yrpo30R B CBR3Vl C AerpaAaLt.e• Mec'rooI514TaHI41•, Heperyn•pyeMb•M npeccoM OXOTbl, 3arp•3HeHI4eM cpeAb• •4 Apyr•MH (•opMaMH aHTponoreHHoro Bo3Aei•CTBH• •4, TaK•4M oõpa3oM, Cyu. ieCTByeT HeotSxOAHMOC'rb 3•eK'rHBHb•X Mep oxpaHbh TpetSy•LLI•X B CBOK) o•epeAb TecHoro O{5•eAI/IHeHHR cneLtHanHCTOB-•lccneAoBaTene• H AeRTene• B oõnacT•4 oxpaHb• np•poAbh Me•(AyHap0AHb•X, HaqHoHaJ'lbHblX 14 MeCTHblX BnacTe•, HenpaBHTenbc'rBeHHb•X opraHH3aLJ,•IR, Me•(AyHapoAHb•X opraHoB ynpaBneHH•, MeHeA.'KepoB KoHKpeTHblX MeCTOO(514TaHI4• 14 COOTBeTcTByDu. i•X opraH•43aLtHR;

OTMEHAR, .•'ro 60nbLua• Aon• nonyn•LlHR nponeTHb•X Kyn•KOB rHe3AI4TCR •40CTaHaBnHBaeTc• B nep.oA M.rpaLt• B yrOAb•X BOCTO•IHOR EBpOnb• 14 CeBepHo• A3•. (B •ac'rHOCTI4, Yl(pa14Hbh POCC.., Benapyc•, MonAoBbh J"ll•TBbh J"IaTB•4H, •)CTOHI•I/I, Ka3axcTaHa, K. pr.3cTaHa, TaA)K•EHCTaHa, Y3õeKHCTaHa, TypKMeH•CTaHa, I-py3HH, ApMeHHH H A3eptSaRA)KaHa) •, qTO MHorHe rocyAapcTBa aK'r•4BHO noAr. nK)m4m4cb K AeRCTBH•M no oxpaHe nonyn•Ll•R MHrpHpyK)LJ4HX nTHLI;

)KEJ'IAR cnocoISCTBOBaTb MaKcHMaJ'IbHOMy HcnoJ'Ib30BaHHIO cyu4eCTBymu4eR L•eHHOR, HO paccpeAoTO•eHHO• HH(•OpMaLIHH R y•HT•BaR, •TO HaH5onee •(•(•ek'THBHb• H 3KOHOMHbI• nyT• Ot•O•LLleHHR cyu•eCTBy•U•X • c6opa HO•X Ba)KH•X CBeAeHH• 3aKRIO•IaeTCR B KoopAHHHpOBaHHO• AeRTeJ'IbHOCTH KaK nDSHTene•, Ta• H npo(•eccHoHanbHb•X HccneAoBaTene•;

•. OCOBO OTMEqAET HeoõxoARMOCTb pa•pa60TKH Me•,yHapOAHO• cTpaTer• oxpaHb• Ha Tpaccax Ml•rpaL[• AnR Ka,'KAoro 143 nponeTHb•X nyTe• KyJ'IHKOB (BOCTO•IHOaTJ'IaHTH•eCKH•I, Cpe/3,143eMHOMOpCKO-•IepHOMOpCKI4•I, 3anaAHoa314aTCKO-a•p14KaHCKi4R, L[eHTpaJ•bHOa3•4aTCKO- HH•I4•CKH•, BOCTO•IHOa3HaTCKO-aBCTpaJ3a3HRCI(HR) H peKOMeHAyeT ocyu. lec'raneH•4e Koop/3, HHaU, HH pa3paõoTKH noAo•Hb•X cTpaTerHR Me)KAyHapOAHOR rpynnoR no •43yqeHHK) KyJ3HKOB;

2. FIO•NEPKVIBAET Ba)I(HOCTb no•cKa H a(:•(:•eKTI4BHOR oxpaHb• B pa3HblX cTpaHax CeTI• MeCTOOI514TaHI4R 14 peI'HOHOB, OT KOTOpblX 3aB•CRT 3TI4 nTHU, bl;

3. PEKOMEH•YET Hcnorlb3OBaTb BCeMH opraHH3aq•l•MH np• HCCrleAOBaHHH nonyn•L• KynHKOB OISLI4enpHHRTb•e c'raHAapTb• MeTOAHK noneBblX •4ccneAoBaHH•l, c6opa • xpaHeHHR AaHHblX ARR BO3MO)KHOrO reorpa(•,•ecKoro conocTaBJ'IeHI4R H AOJ'IrOBpeMeHHOFO MOH•4TOp•4Hra, H yKpenrlRTb TecHylO KoopAHHaLII410 CHCTeM, CB•3aHHblX C O{SMeHOM AaHHblMH, TaKHx KaK qeHTpbl KOrlbU, eBaHI4R 14 Apyr•e tSa3bl AaHHblX;

4. PEKOMEH•YET npaBHTeRbCTBaM H HenpaBHTeRbcTBeHHb•M •praHH3au,•4RM BblAerlRTb cpeAcTBa Ha HccneAoBaH• • oxpaHy KyJ'IHKOB B BOCTOqHOR EBpOne H CeBepHoR A3HH (OCOtSeHHo B YKpaHHe, POCC•I•I, BenapycH, MonAoBe, J'h4TBe, J'IaTBI414, •)c'roH•l•4, Ka3axcTaHe, KHprH3CTaHe, TaA•HKHCTaHe, Y3õei(HCTaHe, TypKMeHHCTaHe, I-py3HH, ApMeHHH • A3epõaRA.•aHe). rAe pacnono)KeHb• paROHb• rHe3AOBaHHR H BHerHe3AoBoro npeõb•BaH•R KynHKOB, •lcnonb3yeMb•e 3Ha•l•4TenbHOR Aone• nonyn•g•.•, 06LLI.X AnR cTpaH Ka.'KAoro nponeTHoro nyTH;

5. FIO•NEPKVIBAET, NTO Bce cTpaHb• Aon)KHb• o6y•laTbCR Ha Onb•Te Apyr Apyra H peKOMeHAyeT KOHKpeTHb•M rlHqaM 14 opraHH3aU, HRM, OtSnaAaiOLLIHM Onb•TOM B oTAerlbHb•X OISJ'IaCTRX coAeRCTBOBaTb Apyr•M:

ß 06ecneqHBaR o6y•eH•e H oõyqamLLIHe MaTep•anbh BKRIo•IaR nylSnHKaLIHH; ß ol(a3blBa• nOMOLLIb B C03AaHI4•l COBMeCTHMb•X 15a3 AaHHb•X;

485

International Wader Studies 10:

ß opraHH3yn OGMeHHb•e BH3HTbl; ß OKa3b•BaR noA/•ep)KKy H nOMOU4b B opraHH3aL[HH KOH•epeHl_l•l; ß npop, omKaR Koop/•,I•HaU, HK) CXeM L[BeTHOrO MeNeHHR;

ß OKa3blBaR nOMOU4b B ny6nHKaL•H• pe3yJ'lbTaTOB H •OpMHpOBaH•t40Gu4eCTBeHHOrO MHeHHR; ß noA/•,ep)KHBaR/•,arlbHeRLU•e/•,By- H MHOrOCTOpOHHHe cornaLueHHR 0 CoTpy/•,HHNeCTBe; H nop, qepK•BaeT ocoõyK) pOJ•b, KOTOpyK) Me)K/•yHapo/•,HaR rpynna no H3yNeH•K) Kyn•KOB H HHb•e Me)K/•yHapo/•,Hble opraH•3aLl• MoFyT HrpaTb B/•,aHHOM OTHOLUeHHH;

6. PEKOMEH•,YET atcrHBHO no•ep)•aaTb CoTpy/:I, HHNeCTBO/•o•poaonbu, ea-nK)GHTeneR H npo•eccHoHarlOB Ha OCHOBe/•,oaepHR, oõpaTHOR HHC•)opMaLI, HOHHO•I CBR3H,/•pymx •OpM noA/•,ep)KKH;

7. PEKOMEH•,YET HCnOrlb3OBaTb nOrlHOCTblO H 06ecneH•BaTb/•,OCTynHOCTb acer cyu4eCTByK)u4eR yMeCTHOR •HC•OpMaq•H, Co(•paHHOR C nOMOU4bK) npocTb•X MeTOP, I,1K Tuna aliKeTHOrO onpoca, B nepBy•) oHepe/•,b, no TaK•M HanpaBReHHRM, KaK •HBeHTapH3aLIHR MeCTOO(•HTaHHR KyJ'IHKOB, CBeP, eHI4R O TeHp, eHLI,14RX •3MeHeH• BeR•H•Hbl nony•RL•HR KyJ'IHKOB, aHaJ•H3 aHTponoreHHOrO BO3/•,e•ICTB•R Ha 3TH MecToO•HTaHHR;

8. PEKOMEH•,YET pa3paõo'rKy nporpaMM HCCrlep, OBaH•R no Ha•5oJ•ee cepbe3HblM cyu.leCTByK)LLIHM npoOeJ•aM B 3HaHHRX O 5HOJ•OrHH KyJ'IHKOB COBMeCTHblMH yCHJ•t•RMH COOTBeTCTByrOU4HX opraHH3aU, HR Ha npOTR)KeHHH acero npoJ•eTHOrO nyTH;

9. PEKOMEH•,YET BCeM cTpaHaM, Hepe3 Komopble npoxop, RT npoJ•eTH•e ny'rH KyJ'IHKOB, no/•,nHcaTb H npeTsOpRTb S/•,eRCTSHe COOTSeTCTBylOU4He Me•/3,yHapo/•,Hble cornauJeH•R;

10. BfiAFOJ]•,PVIT O/•eCCKHR rocy•apCTBeHHblR yHHBepC•TeT • YKpat•HCKOe OpHHTOrlOrH•leCKOe Oõu4eCTBO 3a opraHH3aq•o np•eMa Me)K/:lyHapo/•,HOR KOH•epeHu,• •, TaKHM o6pa3oM, 3a coAeRCTBUe õy•yLLleMy Me)K•,yHapOp, HOrO CoTpy/:•,HHNecTaa no t•3yNeHH•O H oxpaHe KyJ•UKOB.

Ha KOH•epeHL[UH Me)K/•yHapO•HOR rpynnb• no H3y•leHHIO k'yJ'IRKOB "MurpaL[H• u Me)K/•yHapO•HaR oxpaHa KyJ•HKOB", COCTaRBLUe•CR a O/•ecce, YKpaHHa, 13-17 anpeJ•R 1992 r., npHcyTCTBOBanH 79 yNaCTHHKOB •3 13 cTpaH (BeJ•,mH, BoJ•rapuH, BeJ•apycH, BerlHKOSpHTaH•H, I-epMaH•, VITaJ•, Ka3axcTaHa, HH/•,epJ•aHAOB, FIoJ•bLUH, PyMb•H•H, Pocc•t•, YKpa•Hb•, CILIA), COO6U4eHHR noJ•y•eHb• TaloKe H3 KaHaAb•, •I, aHHH, TypKMeHHCTaHa H Y3OeKHCTaHa.

FIpH•o)KeHHe:

KOHI_[EI-II.[VIR FIPOfi•THblX FlYTE•

"rlpoJ•e'rHb•R nyTb" - KOHL4enu, HR, pa3pa•o'raHHaR i3,nR OnHCaHt4R oõnacTeR M•pa, HCnOJ•b3yeMb•X M•r'p•lpylou. i•M•l )KHBOTHbtMI/I, TaKHM• KaK KyJ'IHKH. •OHRTHe "npOJ'leTHblX ny'reR" Mo)KeT •blTb O(•'bRCHeHO KaK MapLupyT(bl) M.rpaL[H.. ObJ•aCTH, •CllOJ•b3yeMble nonynRL[HRM. KyJ'IHKOB nepeMeu.leH•R Me)K•,y paROHaMH HX pa3MHO:•(eHHR H 314MOBKH. Ka)K•,b•R avi A KyJ'IHKOB H nonynRLI.R MHrpHpye'r onpe/•,eJ•eHHb•M obpa3oM H HcnoJ'•b3yeT COõCTBeHHb•R Haõop MeCT rHe3/:•,OBaHHR, OCTaHOBKH H 3HMOBKH, XOTR OT/•,eJ•bHO B3RTblR I'lpOJ'leTHblR rlyTb COCTOHT H3 MHOrHX nepeKpb•BaK)u4HxcR MHrpau,•OHHb•X CHCTeM nonynRu, HR H B•OB KyR.KOB, Ka)K•blR H3 KOTOpblX HMeeT CBOH npel•,no•TeHHR a MeCTOObHTaH•RX H Takq'Hk'y MHrpaLIHH. Ha OCHOBe 3HaHHR 3THX MHrpau, HOHHblX CHCTeM MO)KHO crpynn•poaaTb MHrpau,•OHHble Mapl.UpyTbl k'y•HKOB B U.ll,lpOKHe npoJ'leTHble nyTH, Ka)K•bl•l •3 KOTOpblX t•cnoJ'lb3yeTc•l MHOrHMH BH/•,aMt4, •aCTO CXO•HblM o•pa3oM ao apeMR e)KerO•Hb•X MHrpaLIHR.

He cyu4ecTBye'r qeTKOrO • npocToro pa3/•eJ•eH.R npoJ'l•THb•X nyTeR, • Hx •cnoJ'lb3OBaHHe He nop, pa3yueaaeT HHKaKOrO rJ•yOoKoro 6Honom•ecKoro 3HaHeHHR. CKopee, HcnoJ'•b30aaH•e KOHU, eFILit4H rlpOJ'leTHblX ny'reR U, eHHO/3•rlR yP,06craa paCCMOTpeHHR õ•OJ'lOrH• H oxpaHbl KyJ'IHKOB (KaK H Apymx MHrpHpy•)u4Hx SUp, OS) a ablCOKOpaHrOBblX reorpac•ecK.x e/3,•HHU, aX, a' KOTOpble 6onee .n• MeHee nerKo MoryT •blTb crpynnHposaHb• MHrpaLIH. S./•OS H nonynRL[HR.

CoBpeMeHHb•e HCr_.Re/:•,OBaH•R MHrpau, HR MHOrHX BH•,OB KyJ•I/IKOB B EBpone H A3HH noKa3b•BaK)T, •TO S 3TOR •aCTH M•pa MHrpaL[HH KyJ'II4KOB MoI'yT •blTb crpynnHposaHb• a cne/•y•)u4He nponeTHb•e nyq'H c 3ana/•a Ha BOCTOK: BOCTOHHOaTJ•aHT•HeCK•R, Cpep,•3eMHOMOpCKO-•.IepHOMOpCK•R, 3anaJ•HOa3HaTCKO-ac•)p•KaHCK•R, L[eHTpaJ'IbHOa3Ha'rcKO-HH•RCK•R • BOCTO•HOa•Ha'rcKo- aBcTpana3HRCK•.

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Oaecsgafi IIpoTol•oa mo•!o Miamapoaaoi' goonepaui¾ y nnTann9x aaaqeaaa Ta a6epea•eaa• Mirpauifiaax manxia

Koncpepem4i•t Po6ouoi' epynu •cy. rtutrosnae•4ia, Odeca, 13-17 traimn•t, 1992 p.

BH3HAIOqI/I, mo nTaxi• Ha.ae>KaTb 3[0 •i>•aapoa•o¾ cnaama•a i mo •apoaa, •ai MemKamTb asAom• umaxi• Mirpa•Ii• nonyJ•Ii• 6OnOTHaX nTaxi•, aecyT• •iano•iaa•icTs sa s6epe>•eHn• Mirpymuax nTaxia Ta cepeAo•am ix ic•y•a•, mo 6y•o •ns•a•o Mi>•apoaaaMa yroaa•n, TaXa•a Sa Pa•capc•aa Ta $O•HC•a Ko•aeauii';

¾CBI}!OMJIIOIOqH, mo tfinicaocTi •irpaui•aax mnaxi• 3arpoary½ •e6e3ne•a BTpaTIt cepe•Io•am icuyaaam•, Heperyn•oaa•e non•o•au•a, 3a6py2meaaa, a Taso•< lama aaTponoreaaa 2IiaasHiCT•, icay½ rocTpa Heo6xi•miCT• eqbe•Tammx 2Ii• 3a/Ina •6epea•eaua Uax maaxi•, mo •a•ara½ Ticaoi' cni•npaui Mi>• aay•ommMa Ta npapoao3aa•UaMa, cni•npmli Mi>•apo/xuax, Hauioaa•saI•X Ta Micue•ax opraaia ynpa•niaaa, aeypa•[o•ax np•po/iooxopoaHaX opraui3atfi•, Mi•'aapo•ax ycTaao•, •eae•I•repi• aa uic•Iax Ta ai•rIoai/max iaCTaTyui•;

BI}•3HAqAIOqH, mo 6araToqacen•ai nony•uii' 60•IOTHI/X nTaxi• BHKOpHCTOBylOTb aa mmaxax •irpaui¾ •icua r•i3•Iy•a• Ta 3yn•o•c • Cxi•i• Caponi Ta FIi•i•i• A•i¾ (oco6na•o, • Y•cpa'iai, Poci¾, Mo•I•o•i, $i•Iopyci, fIaT•i, JIaT•i¾, ECTORi¾, Ka3axcTaRi, K}•pr}t3cza•i, ¾36e•I•CTa•i, TypIcue•cTa•i, Fpy3i¾, Ap•e•i¾, A3ep6afiilaca•i, T•aca•acTaai), i mo Taxa ai•saiCT• apaia asT•ao 3•tyqacTbCa B •iansaicTs moao 36epe•eaaa nonyaa•Ii• •irpymaax nTaxi• aa aauioaansaoMy Ta •i•xaapo;aao•y pi•aax;

1. YII}]•KPECJIIOE Heo6xi;miCT•, pospo6ICa cvpaTeri• 36epe•ceHHu Mi•cHapo•aHX MirpauifiHUX Uln•XiB • KO•HOrO Icyn•qaaoro MirpauifiHoro UlJiuxy (CxiaHa ATnaHTmca, Cepe•3eMHoMop'u / qopHe Mope; 3axiaHa A3iu / Ac•pmca; ReHTp•uHa A3iu / IH•iu; Cxi•aa A3ig / A•cTpa•iu) Ta pelcoMeH;•½ Po6oqi• rpyni. IcyJimco3uauuiu CICOOp•HHyuaTH po3po6neHHu Taxax cTpaTeri•;

2. HAFOBOIIIYC Ha ua>•cn•UocTi i•e•TaC•ilcatfi¾ Ta e•elCTaBHoro 36epe•ceHHu Mi•cHapoaHoi' Mepezd TaKI, IX MiClIU Ta 3OH, ui• UKaX 3aJIe)KI, ITb 6naronoJ•yq• nux nTaxiu;

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4. PEKOMEHJDrc ypaj!omIu Ta Heypa•lO•a• oprauiaarliau aa6eaneqata tim Heo6xi•my JlimIbHiCXb pecypcaMa, HanpaBJleHIaMI4 Ha ichDnoqi noTpe6a a BI4BqeHHSI xa a6epe•eHHa •'ynnKiB B Cxi•Inifi EBponi wa HiBni•mifi Aaii' (oco6naBo, B ¾•pa'ini, Pocii', MomloBi, Biaopyci, JIaTBi, JlawBi¾, Ecwonii', KaaaxcmaHi, Kaprx•acmaHi, ¾a6eKucwaai, TypKMenI•CWaHi, Fpyai¾, ApMeni¾, Aaep6afiA)Kaai, TajiztaKucwa•i), IIIO, Bi•vuoBi2no, cripmaT•IMe rlijIBI•nlennK) np}ma6n•mocTi Aria nonynm!ifi wepaTopifi rnia•ioBoro wa nerniaAoBoro Ba•opacxmtna;

i, pa30M 3 THM, niaxpecn•½, mo Po6o•a rpyna KynaKoaaaBuiB Ta inmi Mi)KHapOAHi opraaiaatii¾ Bi•irpmoTb • tlbOMy aiAuomenni iniIfilOIOqy pon•.

6. PEKOMEHJIYC, TO6 cniBnpaua Mi)K BO$IOHTepaMH Ta npoecioi-ianaM aKTI4BHO 3aoxouynaJxacb i 6yna noca•-X•OlO 3 iHitiiaTI4BaM• mOAO BiAKp}iTOCTi, O6MiHy iH(•OpMatii½IO Ha npUHtiI•naX 3BOpOTHbOrO 3B"gSKy Ta 3 iHmI•MI• BI•Aa/vm Hi•TrpHMKH;

7. PEKOMEH]Drc BpaxyBaT}i, mo nOBHe BI•KOpI•CTaHHSI ]IaI-IHPIX C OCHOBOIO CTBOpeHHg icay•oro iI•(1)opMaIIifinoro no;l/I, i mo maxa iml)opMaIIia Mac 6yTI• AOCTynHoIO, 3oKpeMa, i nicna TorO, aK BOHa 3i6paaa B nafi6i$IbIn rlpocwItfi CHoci6, BK$IK)t•aIOtm OHItTyBaHHR - tie, B nepmy qepry, no maxax acneKmax a• inBenwapI•3atiia cepeAoBx•m icnyBanHa KyJmKiB, Tpen/II4 3Mill B nonyymtiiax •ynmciB y •aci, Ta rio acheKmax 3 allanlay TOY AianbnocTi nloAefi, nOTeHtiifiHO BrI•ItBaC Ha cepeAoB}inle;

8. PEKOMEH]Drc, TO6 nporpaMa s BttB*-IeHHg KJIR)qOBI'IX pos6i•HOCTe• y sHa}xmIx TOkiO 6ionorii' }cyai•iB poapo6aaa•c•, qepea cni•npaulO •i•noBi•m•x oprauiaani•, poazamoBaaax B3•OB>• Mirpauia}mx m•xiB;

9. PEKOMEH]DrtOC, TO6 Bci cxa•ni¾ m)XoB•( MirpatiifiHi43( mnaxiB KyJmKiB ni•nacana Ta BnpoBa/II•ym BLRriOBiAHi Mi:atatapoAni yroa•I;

10. BITAC ]•ep)•annnfi O)xec•afi y•isepc•cxeT Ta ¾Kpa'iHCbKe opaiTonoriqne TOBapHCTBO •a ix initiiaTI•By B opranisa•/i¾ ripn•oMy Mi•cHapoAHoi KOH•)epcHtii¾ i, TaKHM ttI4HOM, riiATp•IMa}Iy Mi)KHapOAHy cniBnpamo y III•TaltHgX BI4BqeHIOI Kyn•IKiB Ya •x 36epe>KeHH$i.

KoHtl)epeHnim Po6oqo¾ rpyna KTna•OSHa•uiB no nI•Tann•x Mirpmli¾ Ta Mi•HapoAHoro cniBpo6iwHI•tiWBa y rn•waHHaX a6epe•enH.a Kyna•iB 6yno opraHiaoBano B O•Ieci, Y•pa'iaa, 13- 14 KBiTH.q 1992 polcy, i nLawpaMaao 79 yqacnaKaM•I 13 •pai'a (Benbria, Bonrapia, Binopycb, HiMeqm•na, ITalia, KaaaxcwaH, FO•aHAbI, Honbma, PyMynia, Pocia, Y•pa'iaa, O6"½AnaHe Kopo•iBCTBO, Cno•y•eni IIITaTI• AMepI•Ktt), aa cnpi•amm Ka•aAI•, •a•ii', TypKMeHI•CWaI•y Ta ¾36eKI4CWaIty.

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Odesos protokolas d•l tarptautinio bendradarbiavimo tiriant

lr i•saugant migracinius pauk•i• kelius

1992 m balandiio 13-17 dienomis OdesoJe buvo surengta Pelkiq pauk•eiq tyrim• grup•s konferencija, kuri,

- atsiivelgdama • tarptautines Rammar ir Bonos konvenciJas, pripaiEstan•ias, kad pauk•eiai yra visos imoniJos turtas ir kad visos •alys, esaneios pelkiq pauk•iq migraciniame kelyje, yra atsakingos ui •iq migrantq ir Jq gyvenamq vietq apsaug&;

- suprasdama• kad migracini• keli• vientisumui kelia gr•sm• pauk•i• gyvenam• viet• naikinimas, nekontroliuoJama med•iokl•, aplinkos ter•imas ir kita •moni• veikla, ir reikalaudama sku- biai imtis e•ektyvi• veiksm•, besiremian•i• glaud•iais kontak- tais tarp mokslinink• ir gamtos apsaugos darbuotoj•, tarptau- tini•, nacionalini• ir vietini• vald•ios organs, nevyriausy- bini• organizaoiJ• vietini• valdytoJ• ir kit• atitinkam• institu½iJ•;

- pa•ym•dama• kad labai didel• pelki• pauk•i• populiaciJ• dalis per•Jimo, poilsio ir nakvyn•s vietas pasirenka Ryt• Europoje ir •iaur•s AziJoje (ypa• UkrainoJe, RusiJoje, Moldovoje, Balta- rusijoJe, LietuvoJe, LatvijoJe, EstiJoJe, Kaza•hstane, Kirgiz- stane• Uzbekistane, Turkmenistane, •ruzijoJe, ArmeniJoJe, Azer- baid•ane, Tad•ikistane} ir kad daug valstybi• aktyviai d&lyvau- Ja migruoJan•i• pauk•i• apsaugoJe - ir nacionaliniu, ir tarptautiniu mastu;

- nor•dama maksimaliai panaudoti vis& vetting&, bet nesusistemin- t& med•iag& ir pabr•dama, kad m•g•J• ir pro•esionali• tyrin•- toJ• koordinuoti veiksmai yra pats e•ektyviausias ir ekonomi•- kiausias b•das lyginti Jau sukaupt& in•ormaciJ& ir rinkti nau- Jus duomenis•

I. AkcentuoJa bDtinum& sukurti tarptautin• apsaugos strategiJ& kiekvienam pelki• pauk•i• migra½iniam keliui (Ryt• Atlanto• ¾idur•emio - Juodosios JQros, Vakar• A•iJos - A•rikos, Centri- n•s AziJos - IndiJos, Ryt• Azijos - OkeaniJos) ir rekomenduoja Pelki• pauk•i• tyrim• grup• koordinuoti •i• strategini• plan• sukDrim&.

2. Pabr•ia tarptautiniu mamtu svarbi• teritoriJ• identifikaciJos ir e•ektyvios apsaugos bOtinum&.

3. D•X gaXim• geografini• anaXogiJ• ir monitoring• rekomenduoJa visoms organizaciJoms, dirban•ioms su pelki• pmuki•i• populia- ciJomis, nustatyti bendrus lauko darb• metodikos, duomen• rin- kimo ir pateikimo reikalavimus ir koordinuoti vis• sisrems, kurios remiasi duomen• keitimumi (•iedavimo central, duomen• bankai), darb•.

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4. RekomenduoJa, kad vyrlau•ybln• lr nevyrtau•ybln• organlzacl- Joe , atol•velgdamos • eoamus porelkluo, sutetkt• resure• pelki• pauk•i• tyrimui it apeaugai Ryt• œuropoJe ir Siaur•e AziJoJe (ypaff OkrainoJe, RueiJoJe, Ho[dovoJe, BaltarueiJoJe, LietuvoJe, LatviJoJe, œetiJoJe,.Kazachetane, Kirgize%ane, Ozbe- kiotane,. Turkmenietane, GruziJoJe, ArmeniJoJe, Azerbaid•ane, Tad•ikietane), nee b•tent gtuoee regionuoee apeietoJa it peri did•ioJi dalie pe[ki• pauk•ffi•.

Pa•ymi, kad vieome •a•ime turi bOti prie•nama kit• •a•i• patir- tie •ioJe erityJe, ir rekomenduoJa atekirue •monee ir organi- zaciJae, turin•iae patirt•ee tam tikroee srityee, euteikti param& kitieme: - organizuoti mokym&, aprOpinti mokymo priemon•m•e, tame tarpe

publikaciJom•e• - pad•ti kurti duomen• bankue•

- pad•ti rengti konferenciJae; - teeti epalvot• •em•[api• ruo•imo koordinavtm&; - pad•ti pub[ikuoti tyrim• rezultatue it propaguoti vieuomenei

J• aktualum&I - ekatinti dvi•a[iue it daugia•aliu• eueitarinue; o taip pat pabr•ia Pelki• pauk•i• tyri• grup•e it kit• tarp- tautini• otganizaciJ• param& vieaie •!ai• aspekta•e.

6. RekomenduoJa p•eti bendradarbiavim• tarp m•g•J• ir pro•eeiona- 1•, kuris remt•si tarpusavio pasitik•Jimu, gr•itamuoju informa- ciJos ry•iu ir kita parama.

7. $iekia, kad vlsiams bDt• prieinami (pasite•kus pa•i& papras•iau- si& technik&, pvz. anketas} vlsi Jau surinkti duomenys, pirmiau- sia tokie, kaip per•Jimo viet• Evairiuose biotopuose inventori- zaciJa, duomenys apie pelki• pauk•i• populiacinius poky•ius, •moni• veiklos •iuose biotopuose analiz•.

8. RekomenduoJa, kad programos, skirtos ma•iausiai i•tirtieme pelki• pauk•i• bio•ogiJos aspektams, bQt• vykdomos bendradarbiau- Jant atitinkamoms organizaciJoms visoJe praskridimo trasoJe.

9. RekomenduoJa visoms •alims, esan•ioms pelki• pauk•i• migraciniame kelyJe, pasira•yti ir •gyvendinti atitinkamus tarptauti- nius susitarimus.

10. Sveikina Odesos Valstybinio Universiteto ir Ukrainos ornitolog• draugiJos iniciatyv& surengti tarptautine konferenciJ& ir tokiu bQdu prisid%ti prie tolesnio tarptautinio bendradarbiavimo pelki• pauk•ei• tyrimo ir apsaugos srityse.

Pelki• pauk•i• tyrimo grup•s konferenciJoJe, tema "PeXki• pauk•- •i• migraciJa ir tarptautin• apsauga", surengtoJe OdesoJe, Ukraino- je, 1992 met• baland•io m•n 13-17 dienomis, dalyvavo 97 dalyviai i• 13 •a•i• (BelgiJos, Bu!gariJos, BaltarueiJos, VokietiJos, liJos• Kazachstano, Niderland•, LenkiJos, RumuniJos, RusiJos, Ukrainoe, Jungtin•s Kara•yst•s, Jungtini• Amerikos ValstiJ•). Kon- ferenciJ& taip pat par•m• Kanada, DaniJa, Turkmenistanas ir Uzbe- kistanas.

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PRIEDA9

S&voka 'Migracinis kelias'

Migracinis kelias - tai trasa, apimanti tas pasaulio teritoriJas, kuriomis praskrenda migruojantys gyv•nai, pvz. tokie kaip pelkiq pauk•iai. Migraciniais ke!iais ga!i b•ti vadinami migraciniai mar•rutai ir vieroves, kuriomis naudojasi pelkini• pauk•i• popu- liacijos, Jud•damos tarp per•jimo ir •iemoJimo viet•. Kiekviena pelkini• pauk•iu rO•is ir populiacija migruoJa skirtingu bOdu pasirinkdama skirtingas migracinio starto, per•jimo ir ir •iemojimo vieres. Taigi migracinis kelias susideda i• dauge!io persi- dengian•i• mœgracini• sistem•, bDding• atskiroms pelkini• pauk•i• rO•ims ir populiacijoms, kai pirmenyb• teikiama skirtingiems bio- topams ir naudojama nevienoda migracin• strategiJa. I•siai•kinus •ias •vairias migracines sistemas, galima jas suJungti E kelis pla•ius migracinius kelius, kuriuos naudoJa pana•iai migruojan- •ios rO•ys kasmetinio traukimo metu.

Tarp migraciniu keliu n•ra ai•ki• ir Drie•t• rib• ir J• pasirin- kimas neturi jokios biolo•in•s prasm•s. Migracinio kello koncep- ciJa leid•ia tyrin•ti pelkiu pauk•i• biologij& ir apsau•& •eo•rafini•'vienet• r•muose• • kuriuos •alima gana lengvai su•ru- puoti atskir• rD•i• ir populiacij• mi•racijas.

Naujausi pelki• pauk•i• migracij• tyrimai Europoje ir Azijoje rodo• kad •ioje pasaulio da!yje pelkini• pauk•i• migracijas galima sugrupuoti • penkis migracinius kelius: i• vakar• E rytus (•iDr. pay.}, Rytu Atlanto migracinis kelias, ¾idur•emio - Juo- doslos j6ros• ¾akar• AziJos - Afrikos• Centrin•s Azijos - Indijos ir Rytu Azijos - Okeanijos migraciniai keliai.

Pelkiniq paukfeig migraciniai keliai

Ryt• Atlanto

Vidur•emio -

Juodosios jGros

Vakar• AziJos - A•rikos

gen%rin•s Azijos - Indijos

Rytu Azijos - OkeaniJos

Vakar• pusrutulio migraciniai keliai nenurodyti.

491

internatwnal wader studies 10: 458...8. recomenda que sejam desenvolvidos programas de...

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