sentenÇa art. 458 a 466 do cpc

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Conceito: é o ato do juiz Conceito: é o ato do juiz que implica algumas das que implica algumas das situações previstas nos situações previstas nos arts. 267 e 269 do CPC arts. 267 e 269 do CPC . . SENTENÇA art. 458 SENTENÇA art. 458 a 466 do CPC a 466 do CPC

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SENTENÇA art. 458 a 466 do CPC. Conceito: é o ato do juiz que implica algumas das situações previstas nos arts . 267 e 269 do CPC. SENTENÇA art. 455 a 466 do CPC. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: SENTENÇA art.  458  a 466 do CPC

Conceito: é o ato do juiz Conceito: é o ato do juiz que implica algumas das que implica algumas das situações previstas nos situações previstas nos arts. 267 e 269 do CPCarts. 267 e 269 do CPC . .

SENTENÇA art. 458 a SENTENÇA art. 458 a 466 do CPC466 do CPC

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SENTENÇA art. 455 a 466 do SENTENÇA art. 455 a 466 do CPCCPC

A sentença não põe fim ao processo, A sentença não põe fim ao processo, mas a fase cognitiva. O pronunciamento mas a fase cognitiva. O pronunciamento do juiz só será sentença: a) se contiver do juiz só será sentença: a) se contiver uma das matérias previstas no CPC 267 uma das matérias previstas no CPC 267 ou 269, e cumulativamente b) extinguir ou 269, e cumulativamente b) extinguir a fase cognitiva, porque se o a fase cognitiva, porque se o pronunciamento for proferido no curso pronunciamento for proferido no curso do processo, isto é, sem que lhe coloque do processo, isto é, sem que lhe coloque termo, deverá ser definido como decisão termo, deverá ser definido como decisão interlocutória impugnável por agravo.interlocutória impugnável por agravo.

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SENTENÇA art. 455 a 466 do SENTENÇA art. 455 a 466 do CPCCPC

A apelação, sendo o recurso A apelação, sendo o recurso cabível contra a sentença, cabível contra a sentença, deverá ser apresentada quando deverá ser apresentada quando o juiz puser fim ao processo ou o juiz puser fim ao processo ou à fase cognitiva. E o agravo, à fase cognitiva. E o agravo, quando o juiz proferir decisão quando o juiz proferir decisão interlocutória – ato de conteúdo interlocutória – ato de conteúdo decisivo- que não põe fim nem decisivo- que não põe fim nem a uma coisa nem a outra.a uma coisa nem a outra.

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ESPÉCIES DE SENTENÇA: art. 162, § ESPÉCIES DE SENTENÇA: art. 162, § 1º do CPC. Há dois tipos de 1º do CPC. Há dois tipos de sentença: as que resolvem o sentença: as que resolvem o mérito e as que não o fazem. mérito e as que não o fazem. Ambas tem o condão de pôr fim, ou Ambas tem o condão de pôr fim, ou ao processo ou à fase de ao processo ou à fase de conhecimento. As que apreciam o conhecimento. As que apreciam o mérito são chamadas de definitivas mérito são chamadas de definitivas e as outras terminativas. e as outras terminativas.

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SENTENÇA art. 455 a 466 do SENTENÇA art. 455 a 466 do CPCCPC

Entre as sentenças de Entre as sentenças de mérito a lei inclui também mérito a lei inclui também as que reconhecem a as que reconhecem a prescrição e a decadência, prescrição e a decadência, as que homologam o as que homologam o acordo celebrado entre os acordo celebrado entre os litigantes .litigantes .

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SENTENÇA art. 455 a 466 do SENTENÇA art. 455 a 466 do CPCCPC

Em sentido estrito, só haveria Em sentido estrito, só haveria sentença de mérito nos casos em que sentença de mérito nos casos em que o juiz decide a pretensão formulada. o juiz decide a pretensão formulada. Nos demais, ela é considerada de Nos demais, ela é considerada de mérito não pela sua natureza, mas mérito não pela sua natureza, mas por força de lei. O legislador optou por força de lei. O legislador optou por considerá-la como tal para que por considerá-la como tal para que pudesse revestir-se da autoridade da pudesse revestir-se da autoridade da coisa julgada material, obstando a coisa julgada material, obstando a propositura de demandas idênticas. . propositura de demandas idênticas. .

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REQUISITOS ESTRUTURAIS DA REQUISITOS ESTRUTURAIS DA SENTENÇA: art. 458 do CPC. SENTENÇA: art. 458 do CPC. Exige que a sentença seja Exige que a sentença seja composta por três partes: composta por três partes: relatório, motivação e relatório, motivação e dispositivo. As partes, embora dispositivo. As partes, embora distintas, devem formar um todo distintas, devem formar um todo harmônico e coerente. a falta de harmônico e coerente. a falta de uma delas, ou sua desarmonia, uma delas, ou sua desarmonia, ensejará a nulidade da sentença.ensejará a nulidade da sentença.

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RELATÓRIO: é a parte inicial da RELATÓRIO: é a parte inicial da sentença, na qual o juiz, de forma sentença, na qual o juiz, de forma resumida descreve o que se passou resumida descreve o que se passou no processo desde o princípio. O no processo desde o princípio. O relatório deve conter “os nomes das relatório deve conter “os nomes das partes, a suma do pedido e da partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo” havidas no andamento do processo” (art. 458, I, do CPC). (art. 458, I, do CPC).

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SENTENÇA art. 455 a 466 do SENTENÇA art. 455 a 466 do CPCCPC

Tal obrigação assegura Tal obrigação assegura que o julgador tome que o julgador tome conhecimento de todas as conhecimento de todas as alegações das partes alegações das partes antes da decisão. Trata-se antes da decisão. Trata-se de uma garantia do devido de uma garantia do devido processo legal. processo legal.

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SENTENÇA art. 455 a 466 do SENTENÇA art. 455 a 466 do CPCCPC

MOTIVAÇÃO: São os fundamentos de MOTIVAÇÃO: São os fundamentos de fato e de direito, sobre os quais o juiz fato e de direito, sobre os quais o juiz apoiará sua decisão. A CF determina que apoiará sua decisão. A CF determina que todos os atos judiciais sejam todos os atos judiciais sejam fundamentados (art. 93, IX). Devem ser fundamentados (art. 93, IX). Devem ser apreciados pelo juiz as razões, de fato e apreciados pelo juiz as razões, de fato e de direito, trazidas pelas partes e de direito, trazidas pelas partes e mencionadas no relatório. Ao examiná-mencionadas no relatório. Ao examiná-las, o juiz deverá extrair, com coerência, las, o juiz deverá extrair, com coerência, a conclusão contida no dispositivo. a conclusão contida no dispositivo.

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SENTENÇA art. 455 a 466 do SENTENÇA art. 455 a 466 do CPCCPC

Nem sempre será necessário que o Nem sempre será necessário que o juiz aprecie todos os fundamentos juiz aprecie todos os fundamentos do pedido ou defesa. Ex: Imagine-se do pedido ou defesa. Ex: Imagine-se que, em uma ação de cobrança, o que, em uma ação de cobrança, o réu se defenda alegando pagamento réu se defenda alegando pagamento e remissão da dívida. Se o primeiro e remissão da dívida. Se o primeiro ficar, desde logo comprovado, o juiz ficar, desde logo comprovado, o juiz julgará improcedente o pedido, sem julgará improcedente o pedido, sem necessidade de apreciar o segundo, necessidade de apreciar o segundo, mas não poderá julgá-lo procedente mas não poderá julgá-lo procedente sem analisar e afastar todos os sem analisar e afastar todos os fundamentos da defesa. fundamentos da defesa.

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A falta de fundamentação é causa de A falta de fundamentação é causa de nulidade da sentença. Ao fundamentar a nulidade da sentença. Ao fundamentar a sentença, o juiz deve indicar os fatos que sentença, o juiz deve indicar os fatos que ficaram comprovados, e os meios de que ficaram comprovados, e os meios de que se valeu para formar sua convicção, além se valeu para formar sua convicção, além de apontar a regra jurídica abstrata de apontar a regra jurídica abstrata aplicável. Na motivação, o juiz deve aplicável. Na motivação, o juiz deve examinar as matérias preliminares, de examinar as matérias preliminares, de cunho processual (art. 301), e, em cunho processual (art. 301), e, em seguida, as de mérito. Somente depois de seguida, as de mérito. Somente depois de ultrapassadas aquelas é que se poderá ultrapassadas aquelas é que se poderá chegar a estas.chegar a estas.

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Sobre a motivação da Sobre a motivação da sentença não recai a sentença não recai a autoridade da coisa julgada autoridade da coisa julgada Material. Por isso, ela pode Material. Por isso, ela pode ser rediscutida em outro ser rediscutida em outro processo, ainda que entre as processo, ainda que entre as mesmas partes, desde que mesmas partes, desde que relacionada a objeto diferente.relacionada a objeto diferente.

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DISPOSITIVO: É a parte final da DISPOSITIVO: É a parte final da sentença, em que o juiz responde ao sentença, em que o juiz responde ao pedido formulado, acolhendo-o ou pedido formulado, acolhendo-o ou rejeitando-o. Quando a sentença é rejeitando-o. Quando a sentença é meramente terminativa, o juiz põe fim meramente terminativa, o juiz põe fim ao processo sem apreciar o mérito, isto ao processo sem apreciar o mérito, isto é, sem analisar o pedido do autor, seja é, sem analisar o pedido do autor, seja porque o processo não cumpriu os porque o processo não cumpriu os requisitos indispensáveis para seu requisitos indispensáveis para seu desenvolvimento, seja porque faltava desenvolvimento, seja porque faltava uma das condições da ação. uma das condições da ação.

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O dispositivo não é lugar para O dispositivo não é lugar para expor razões ou indicar expor razões ou indicar fundamentos, mas para decidir se fundamentos, mas para decidir se o autor tem ou não razão. Quando o autor tem ou não razão. Quando a resposta é afirmativa, a sentença a resposta é afirmativa, a sentença é de procedência; quando é de procedência; quando negativa, a sentença é de negativa, a sentença é de improcedência e quando é parte improcedência e quando é parte uma, parte outra, é de procedência uma, parte outra, é de procedência parcial. parcial.

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É sobre o dispositivo da É sobre o dispositivo da sentença de mérito que recairá a sentença de mérito que recairá a autoridade da coisa julgada autoridade da coisa julgada material quando não couber material quando não couber mais recurso. Só essa parte da mais recurso. Só essa parte da sentença se torna imutável para sentença se torna imutável para as partes, não permitindo as partes, não permitindo rediscussão nem naquele nem rediscussão nem naquele nem em outro processo. em outro processo.

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Estrutura da sentença terminativa: Estrutura da sentença terminativa: Diz o CPC no art. 459, segunda parte Diz o CPC no art. 459, segunda parte do caput, que nos casos de extinção do caput, que nos casos de extinção sem resolução do mérito o juiz sem resolução do mérito o juiz decidirá de forma concisa. Não se decidirá de forma concisa. Não se dispensa, entretanto, qualquer das dispensa, entretanto, qualquer das partes que compõe a estrutura da partes que compõe a estrutura da sentença.sentença.

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A sentença de improcedência de plano: A sentença de improcedência de plano: art. 285-A do CPC. O juiz receberá a art. 285-A do CPC. O juiz receberá a inicial e, verificado os requisitos, inicial e, verificado os requisitos, proferirá de imediato uma sentença de proferirá de imediato uma sentença de mérito. Esta não pode ser confundida mérito. Esta não pode ser confundida com a de indeferimento da inicial, por com a de indeferimento da inicial, por impossibilidade jurídica do pedido. Em impossibilidade jurídica do pedido. Em ambas o juiz verifica, de plano, que o ambas o juiz verifica, de plano, que o direito alegado pelo autor não existe.direito alegado pelo autor não existe.

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São três os requisitos fundamentais São três os requisitos fundamentais para que o juiz assim proceda: a) para que o juiz assim proceda: a) que o provimento seja de total que o provimento seja de total improcedência. Só pode dispensar improcedência. Só pode dispensar a ouvida do réu se o resultado for a ouvida do réu se o resultado for favorável a ele. Do contrário, favorável a ele. Do contrário, haveria ofensa ao princípio do haveria ofensa ao princípio do contraditório.contraditório.

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b) que a matéria seja b) que a matéria seja exclusivamente de direito; c) é exclusivamente de direito; c) é preciso que o mesmo juízo já preciso que o mesmo juízo já tenha proferido sentença de total tenha proferido sentença de total improcedência em outros casos improcedência em outros casos idênticos, de sorte que a nova idênticos, de sorte que a nova tenha o mesmo teor da tenha o mesmo teor da anteriormente prolatada. anteriormente prolatada.

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Ex: um contribuinte ajuíza ação Ex: um contribuinte ajuíza ação postulando a nulidade de um postulando a nulidade de um tributo, que fere o princípio da tributo, que fere o princípio da anterioridade. Nas demais ações anterioridade. Nas demais ações em que se impugne o mesmo em que se impugne o mesmo tributo, e que tenham o mesmo tributo, e que tenham o mesmo fundamento, o juiz poderá valer-fundamento, o juiz poderá valer-se do art. 285-A.se do art. 285-A.

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Transitada em julgado a sentença de Transitada em julgado a sentença de improcedência proferida de plano, improcedência proferida de plano, sem que tenha havido apelação do sem que tenha havido apelação do autor, o réu deverá ser notificado, autor, o réu deverá ser notificado, para que tome conhecimento que foi para que tome conhecimento que foi ajuizada a ação em face dele e de ajuizada a ação em face dele e de que a sentença já está revestida pela que a sentença já está revestida pela autoridade da coisa julgada material. autoridade da coisa julgada material.

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Oportunidades em que pode ser Oportunidades em que pode ser proferida sentença: As sentenças proferida sentença: As sentenças terminativas podem ser proferidas a terminativas podem ser proferidas a qualquer momento no curso do qualquer momento no curso do processo, desde a propositura da processo, desde a propositura da demanda. demanda.

A prolação das sentenças definitivas A prolação das sentenças definitivas (exceto as do art. 285-A), possui uma (exceto as do art. 285-A), possui uma oportunidade adequada estabelecida no oportunidade adequada estabelecida no art. 456 do CPC.art. 456 do CPC.

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Se não houver provas a Se não houver provas a produzir em audiência, ou se a produzir em audiência, ou se a questão de mérito for questão de mérito for exclusivamente de direito, o exclusivamente de direito, o juiz sentenciará na forma do juiz sentenciará na forma do art. 330 do CPC.art. 330 do CPC.

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Defeitos da sentença: No CPC Defeitos da sentença: No CPC há dois tipos de nulidade: a há dois tipos de nulidade: a absoluta e a relativa. Somente absoluta e a relativa. Somente a primeira torna a sentença a primeira torna a sentença rescindível, pois a segunda é rescindível, pois a segunda é sanada no próprio processo. sanada no próprio processo.

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Vícios intrínsecos da sentença: A Vícios intrínsecos da sentença: A falta ou deficiência de algumas falta ou deficiência de algumas das partes da sentença ensejará das partes da sentença ensejará sua nulidade. A sentença é extra sua nulidade. A sentença é extra petita, e nula, sempre que o juiz petita, e nula, sempre que o juiz aprecia pedido ou causa de pedir aprecia pedido ou causa de pedir distintos daqueles apresentados distintos daqueles apresentados pelo autor na inicial. pelo autor na inicial.

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A sentença será ultra petita quando A sentença será ultra petita quando o juiz aprecia o pedido e os o juiz aprecia o pedido e os fundamentos apresentados, mas fundamentos apresentados, mas concede quantidade superior a concede quantidade superior a postulada. postulada.

Há ainda as sentenças infra (ou citra) Há ainda as sentenças infra (ou citra) petita: São aquelas em que o juiz não petita: São aquelas em que o juiz não apreciou um dos pedidos formulados. apreciou um dos pedidos formulados.

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Correção da sentença: ao publicar a Correção da sentença: ao publicar a sentença o juiz só poderá alterá-la sentença o juiz só poderá alterá-la nas hipóteses do art. 463, do CPC. A nas hipóteses do art. 463, do CPC. A lei prevê duas situações em que ela lei prevê duas situações em que ela poderá ser corrigida: I- quando poderá ser corrigida: I- quando contiver inexatidões materiais ou contiver inexatidões materiais ou erros de cálculos, podendo ser erros de cálculos, podendo ser corrigida de ofício ou a requerimento corrigida de ofício ou a requerimento da parte.da parte.

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II- a segunda forma de alteração são os II- a segunda forma de alteração são os embargos de declaração, se prestam para embargos de declaração, se prestam para sanar eventuais obscuridades, sanar eventuais obscuridades, contradições, ou omissões na sentença. contradições, ou omissões na sentença. Dependem de iniciativa das partes e prazo Dependem de iniciativa das partes e prazo (cinco) dias. Além disso, interrompem o (cinco) dias. Além disso, interrompem o prazo para interposição de outros recursos. prazo para interposição de outros recursos. Também a ação rescisória pode ser Também a ação rescisória pode ser utilizada para a correção da sentença que utilizada para a correção da sentença que tenha transitada em julgado (art. 485 do tenha transitada em julgado (art. 485 do CPC). CPC).