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Integração Elétrica Regional Integração gerando energia e desenvolvimento GESEL – GRUPO DE ESTUDOS DO SETOR ELÉTRICO – UFRJ VI SISSE – SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO SETOR ELÉTRICO Integração Energética na América Latina Painel I: Perspectivas do Setor Elétrico e Integração Energética Foz do Iguaçu - PR | 29 de agosto de 2011 Jorge Miguel Samek Diretor-Geral Brasileiro ITAIPU BINACIONAL

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Page 1: Integração Elétrica Regional Integração gerando energia e desenvolvimento GESEL – GRUPO DE ESTUDOS DO SETOR EL É TRICO – UFRJ VI SISSE – SEMIN Á RIO INTERNACIONAL

Integração Elétrica Regional

Integração gerando energia e desenvolvimento

GESEL – GRUPO DE ESTUDOS DO SETOR ELÉTRICO – UFRJ

VI SISSE – SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Integração Energética na América Latina

Painel I: Perspectivas do Setor Elétrico e Integração Energética

Foz do Iguaçu - PR | 29 de agosto de 2011

Jorge Miguel SamekDiretor-Geral Brasileiro

ITAIPU BINACIONAL

Page 2: Integração Elétrica Regional Integração gerando energia e desenvolvimento GESEL – GRUPO DE ESTUDOS DO SETOR EL É TRICO – UFRJ VI SISSE – SEMIN Á RIO INTERNACIONAL

Por que Integrar?Por que Integrar?

Aproveitamento e otimização dos recursos energéticos;

Transformação dos recursos energéticos em renda;

Aproveitamento das diversidades hidrológicas e de carga;

Suprimento de carências (locais ou nacionais);

Aumento da qualidade e da confiabilidade do suprimento;

Ganhos de escala na produção e no uso de infra-estrutura;

Redução de custos totais a longo prazo.

Integração energética entre países possibilita

benefícios econômicos, sociais e ambientais

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Preocupações na Preocupações na IntegraçãoIntegração

Delegação de Delegação de parte do parte do

poder poder soberano de soberano de

Estados a uma Estados a uma autoridade autoridade

supranacionalsupranacional

Suficiência Suficiência e segurança e segurança energética energética

dependente de dependente de entidades entidades

estrangeirasestrangeiras

Desconfianças Desconfianças resultantes de resultantes de negociações negociações

internacionaisinternacionais

Ampliação da Ampliação da influência da influência da

política política internacional nos internacional nos

assuntos assuntos setoriais do paíssetoriais do país

Contratos e Contratos e acordos acordos

perenes e perenes e atemporaisatemporais

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Page 4: Integração Elétrica Regional Integração gerando energia e desenvolvimento GESEL – GRUPO DE ESTUDOS DO SETOR EL É TRICO – UFRJ VI SISSE – SEMIN Á RIO INTERNACIONAL

UCPTE/UCTE - 24 países europeus (500 milhões de pessoas)Transações internacionais de 335 TWh/ano do total de 2.607,7 TWh/ano

Nordel/NordPool - Países Nórdicos interligados com bolsa de energia66,3 TWh/ano do total de 414 TWh/ano (299,4 TWh/ano no Nord Pool)

1963 1968 19731951

Canadá/USATransação de 65,0 TWh/ano em um mercado de 4.167 TWh/ano

Itaipu - Empreendimento Binacional39,4 TWh/ano “exportados” ao Brasil (cerca de 400 TWh/ano) do total de 94,7 TWh/ano

Casos de Sucesso de Casos de Sucesso de IntegraçãoIntegração

Dados de 2008.

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1996 2001 2004

SIEPAC/MER - América Central – Tratado Marco do Mercado ElétricoInterligação de 6 países – linha da Guatemala ao Panamá. Permitiu a criação de entidades pluri-nacionais: Comissão Regional de Interconexão Elétrica (CRIE) e Ente Operador Regional (EOR) com vistas à formação de um Mercado Elétrico Regional (MER)MIBEL - Portugal e Espanha unidos como

mercado únicoPaíses da CAN – conexão de 5 países sul americanos

Diversos acordos bilaterais. Harmonização regulatória indica futuro despacho integrado e integração regional.

Casos de Sucesso de Casos de Sucesso de IntegraçãoIntegração

Dados de 2008.

2008

ENTSO-E – A Europa integrada

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Integração Energética - Integração Energética - CaracterísticasCaracterísticasDESENVOLVIMENTO GRADUAL - Longo processo de maturação e

aceitação;

CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES ENTRE OS PAÍSESFacilitadores: dimensão, economia, cultura;

EVOLUÇÃO NATURAL DE PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO REGIONAL - Fatores sócio-econômicos e culturais aproximam os países;

CAMINHO INICIAL: acordos bilaterais limitados;EVOLUÇÃO: amplos acordos pluri-nacionais;

Os INTERESSES devem ser COMUNS, NÃO COMPLEMENTARES;

INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA, em contexto amplo, CRIA INTERDEPENDÊNCIA.

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Situação da América do Sul

Integração gerando energia e desenvolvimento

Integração Elétrica Regional

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Baixo consumo de energia elétrica na América do Sul: 98.224 MWmédios - 1.674 kWh per capita/ano

MWmédios Particip.%

Brasil 52.425 53,37Argentina 13.496 13,74Venezuela 12.502 12,73Chile 6.559 6,68Colômbia 6.041 6,15Peru 3.115 3,17Equador 1.596 1,62Uruguai 961 0,98Paraguai 924 0,94Bolívia 606 0,62

Qual a situação da América do Qual a situação da América do Sul?Sul?

6,4% do total são produzidos em países diferentes do consumidor.

CIER, 2008.Exclui Guianas e Suriname.

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Qual a situação da América do Qual a situação da América do Sul?Sul?

Contratos bilaterais são a regra;

Principais interconexões elétricas existentes refletem aproveitamentos hidráulicos compartilhados (exceto Garabi, por enquanto);

Grande disponibilidade de gás e potencial hidráulico não aproveitado;

Complementaridade hidrológica (Norte-Sul);

Alguns países com disponibilidade energética e necessidade de investimento e crescimento (Paraguai, Bolívia, Peru);

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Extensa dimensão territorial, barreiras naturais e centros de cargas distantes (maiores custos);

Brasil representa mais do que 50% da necessidade energética;

Regulamentação diferenciada entre países e instabilidade política e regulatória em alguns casos;

Diferença de freqüência no mesmo continente;

Em países menores a exportação de energia representa grande parte da pauta de exportações.

Qual a situação da América do Qual a situação da América do Sul?Sul?

Page 11: Integração Elétrica Regional Integração gerando energia e desenvolvimento GESEL – GRUPO DE ESTUDOS DO SETOR EL É TRICO – UFRJ VI SISSE – SEMIN Á RIO INTERNACIONAL

Diversidade de freqüência dos sistemas

Dificuldades geográficas

Conexões frágeis

Diferenças regulatórias

Respeito aos contratos

Dificuldades para Dificuldades para IntegrarIntegrar

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AtualidadesAtualidadesPROJETO CIER 15 – FASE II (outubro de 2009)

• Economia de escalaInambari (Peru-Brasil) e Cachoeira Esperanza (Bolivia-Brasil)

• Plantas BinacionaisGarabi (Argentina-Brasil)

• Segurança operativa e exportação de energiaColômbia-Panamá, Bolívia-Chile e Brasil-Uruguai

• Segurança operativa e intercâmbios de oportunidadeSIEPAC, Equador-Peru, Peru-Bolívia e Argentina-Paraguai-Brasil

• Uso da infra-estrutura existenteSwaps Brasil-Argentina e Paraguai-Argentina-Chile e wheeling Chile-Argentina

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Maiores mercadosPotenciais exportadoresPotenciais exportadores – necessitam investimentoPotenciais importadores

Os recursos existentes são suficientes

para suprir o consumo atual

e o crescimento previsto.

ConclusõesConclusões

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As iniciativas de integração energética na América do Sul são ainda limitadas a interligações isoladas e à exploração bilateral de recursos energéticos e instalações;

A integração é um processo lento e gradual;

A semelhança entre os países é um agente facilitador;

Os conceitos de Integração e de Soberania são, em certa medida, conflitantes;

A integração energética ampla, nos moldes europeus, é uma meta ainda distante;

A plena integração é uma meta distante, mas o caminho está sendo trilhado.

ConclusõesConclusões

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Integração gerando energia e desenvolvimento

MUITO OBRIGADO!

Jorge Miguel SamekDiretor-Geral Brasileiro

www.itaipu.gov.br

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UCPTE/UCTEUCPTE/UCTE

Criada em 1951 pelos organismos responsáveis pelo setor elétrico de Bélgica, Alemanha, França, Itália, Luxemburgo, Holanda, Áustria e Suíça;

Objetivo inicial era o de superar os efeitos da II Guerra e explorar adequadamente os escassos recursos energéticos disponíveis;

Composta por 24 países europeus, totalizando 500 mi de pessoas;

Em 1999, passa a se chamar União para a Coordenação do Transporte de Eletricidade e fica composta apenas pelos TSOs dos países membros;

Sua função passa a ser a de coordenar de maneira eficiente e segura a operação e expansão dos sistemas de transmissão;

Em 2008, o intercâmbio de energia foi de 335 TWh do total de 2.607,7 TWh.

União para a Coordenação da Produção e Transporte de Eletricidade

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Nordel/NordPoolNordel/NordPool

Criado em 1963 pelos TSOs da Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia e Islândia;

Objetivo de operar e planejar a expansão dos sistemas elétricos dos países nórdicos europeus;

Em 2008, o intercâmbio de energia foi de 66,3 TWh do total de 414 TWh.

Nordel

Criado em 1996 por iniciativa da Noruega e Suécia;

Primeiro mercado regional de energia do mundo;

Bolsa de energia com liberdade de comercialização entre os agentes através de um mercado spot;

Em 2008, foram negociados 299,4 TWh no NordPool Spot, do total de 414 TWh.

NordPool

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Canadá/EUACanadá/EUA

Grandes parceiros comerciais, com 6.414 km de fronteira;

Sistema que engloba mais de 283 mi de consumidores, 3.500 organizações, 950.000 MW de capacidade de geração e 320.000 km de LTs acima de 138 kV, com ganho anual estimado de US$ 13 bi;

Em 2006, o Canadá exportou aos EUA 41,2 TWh e importou 23,8 TWh, totalizando 65 TWh de transações em um mercado de 4.167 TWh/ano;

Exportação canadense corresponde a apenas 1% do consumo dos EUA, porém a integração é o grande benefício desta conexão.

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ItaipuItaipu

Condomínio entre dois países;

Soberania compartilhada e exercida, na forma estabelecida pelo Tratado;

Tratado de ITAIPU: solução de problemas históricos / viabilização do aproveitamento;

Nenhum dos dois países detém a supremacia sobre o uso dos recursos hídricos do Rio Paraná no trecho de fronteira;

Modelo para recursos compartilhados;

Usina como foco de desenvolvimento local permanente;

Em 2008, 39,4 TWh "exportados" ao Brasil (cerca de 400 TWh/ano) do total de 94,7 TWh.

Empreendimento Binacional

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SIEPAC/MERSIEPAC/MER

Criado em dezembro de 1996 por Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá através do Tratado Marco do Mercado Elétrico da América Central;

Interconexão dos 6 países através de uma LT de 230 kV / 300 MW e 1.790 km;

Objetivo é aproveitar melhor os recursos disponíveis, reduzir o custo da energia e criar um Mercado Elétrico Regional;

Linha opera desde 2002 com 100 MW, em meados de 2011 estará com 300 MW;

Permitiu a criação de entidades pluri-nacionais como a Comissão Regional de Interconexão Elétrica (CRIE) e o Ente Operador Regional (EOR);

Investimento de US$ 500 mi, financiado pelo BID.

Sistema de Interconexão Elétrica dos Países da América Central

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AREA 1

AREA 4

AREA 5

AREA 6

AREA 2

Interligação a 400kV

Interligação a 220kV

~~~

~~~

AREA 7

AREA 31 - 6

2 - 6

4 - 6

4 - 7

~~~

~~~

~~~

1 - 2

2 - 3

3 - 4

2 - 4

4 - 5

6 - 7

~~~

~~~

5 - 7

Nova interligaçãoprevista para (2011)

MIBELMIBEL

Criado em novembro de 2001 por Portugal e Espanha;

Caso de integração um pouco diferente: os dois países já fazem parte da mesma associação de TSOs;

Dimensão mais abrangente: além da transmissão, a operação e expansão da geração são planejadas em conjunto;

Prevê o estabelecimento de um único mercado de eletricidade, operado pelo Operador do Mercado Ibérico - OMI;

Mercado com funcionamento semelhante ao NordPool;

Plano de Compatibilização Regulatória permitiu que em julho de 2007 se iniciasse o funcionamento do mercado diário.

Mercado Ibérico de Eletricidade

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Países da CANPaíses da CAN

Despacho coordenado

Está sendo resolvido o problema das rendas de congestão

Colômbia - Equador

Interligação subutilizada

Atualmente só opera em caso de emergência

Equador - Peru

Processo de viabilização (estudos técnicos, ambientais e econômicos)

2010 – previsão de início da construção

2013 – previsão de início da operação

CAN – MER (Colômbia – Panamá)

Interligação elétrica do Pacífico, em fase de estudo

CAN - Chile

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ENTSO-EENTSO-E

Criada em dezembro de 2008;

Integra 42 TSOs de 34 países;

Assumiu as funções das 6 associações de TSOs européias;

Entrou em operação em 1º de julho de 2009;

Trabalha na implementação do Mercado Interno de Energia da EU;

Já lançou um primeiro plano decenal (2010-2020) englobando toda a EU, que prevê investimentos da ordem de € 23 a 28 bi até 2015.

Organização dos Operadores dos Sistemas de Transmissão Europeus