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Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e 09 de abril de 2010 MCT/FINEP/CT-HIDRO (Chamada Pública IGRH 01/2007) M inistério da C iência e Tecnologia M inistério da C iência e Tecnologia

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Page 1: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e

cobrança para a gestão das águas subterrâneas

Projeto ASUB

IV Reunião de Rede

Santa Maria, 08 e 09 de abril de 2010

MCT/FINEP/CT-HIDRO (Chamada Pública IGRH 01/2007)

Ministério daCiência e Tecnologia

Ministério daCiência e Tecnologia

Ministério daCiência e Tecnologia

Ministério daCiência e Tecnologia

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Estabelecer critérios para a outorga dos direitos de uso da água, para o enquadramento dos corpos d’água e para a cobrança pelo uso da água, de forma integrada, com aplicação às águas subterrâneas:

o da Região Costeira da Bacia Hidrográfica do rio Paraíba (ASUB-PB)

o da Região Hidrográfica do rio Pratagy (ASUB-AL)o da Bacia Hidrográfica do rio Santa Maria (ASUB-SM)

OBJETIVO GERAL

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METAS FÍSICAS – DIA 08

1. Revisar o estado da arte em gestão de águas subterrâneas

2. Interagir com o sistema estadual de GRH

3. Caracterizar a área de estudo

4. Formular modelos conceituais e/ou matemáticos dos processos hidrológicos

5. Estabelecer critérios para a outorga das águas subterrâneas

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METAS FÍSICAS – DIA 08

6. Estabelecer critérios para o enquadramento das águas subterrâneas

7. Estabelecer critérios para a cobrança das águas subterrâneas

8. Formular diretrizes para a implementação integrada dos instrumentos

9. Interagir com a rede de pesquisa

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DIA 09 E 10

• Debate com os integrantes do sistema de gestão dos

Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul

• Relatório Parcial de Execução II (abril 2010)

• Metas a serem alcançadas até a V Reunião (mês 30 –

outubro 2010)

• Visita técnica (Dias 09 e 10)

• Curso modelagem hidrológica (Dia 10)

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Interação dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das

águas subterrâneas na Bacia Hidrográfica do rio Paraíba

Subprojeto ASUB-PB

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EQUIPE ASUB-PBMárcia Maria Rios Ribeiro

Allan Tavares Carvalho

Bárbara Barbosa Tsuyuguchi

Beatriz Susana Ovruski de Ceballos

Carlos de Oliveira Galvão

Camila Macedo Medeiros

Dayse Luna Barbosa

Danniel Cláudio de Araújo

Douglas Almeida

Érica Cristine Machado

Iana Alexandre Alves Rufino

Ismael José Pereira

Janiro Costa Rêgo

José Augusto de Souza

José do Patrocínio T. de

Albuquerque

Laudízio da Silva Diniz

Maria Adriana de Freitas Mágero

Marcondes Loureiro de Carvalho

Mirella Leôncio Motta e Costa

Patrícia Borba Vilar Guimarães

Paulo da Costa Medeiros

Renata Travassos de Araújo

Ruy Souza de Santana

Samilly Jaciara Souza Lima

Ubirajara Duarte Lima

Vajapeyam Srirangachar Srinivasan

Zédna Mara de Castro Lucena Vieira

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REGIÃO DO BAIXO CURSO DO RIO PARAÍBA E ÁREA ASUB-PB

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BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA

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Interação com o Sistema de Gestão

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Chamada Pública MCT/FINEP/CT-HIDRO – IGRH

01/2007

O Projeto deve:

• “possibilitar a participação de integrantes do sistema

nacional de gerenciamento de recursos hídricos, como

interessados, na busca do desenvolvimento de soluções

para a área da gestão de recursos hídricos”

• Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH-PB)

• Órgão gestor de recursos hídricos (AESA)

• Comitê de Bacia Hidrográfica (CBH-PB)

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REUNIÕES COM A AESA - AGÊNCIA EXECUTIVA DE GESTÃO DAS ÁGUAS DO ESTADO DA PARAÍBA

1a Reunião – 17 de novembro de 2008 – Apresentação geral do Projeto ASUB

2a Reunião – 12 de dezembro de 2008 – Reunião técnica (Cadastros)

3a Reunião – 15 de dezembro de 2008 – Apresentação dos critérios de outorga

4a Reunião – 29 de outubro de 2009 – Apresentação geral do Projeto para nova diretoria da AESA e apresentação dos critérios de outorga, enquadramento e cobrança em concepção/aplicação pelo projeto ASUB-PB

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CBH-PB – Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Paraíba

• Divulgação do Informativo ASUB 1 na reunião CBH-PB em 22

de outubro de 2009

• Apresentação/discussão dos resultados do projeto na reunião

CBH-PB em 11 de dezembro 2009 - Divulgação do Informativo

ASUB 2

CERH-PB – Conselho Estadual de Recursos Hídricos

• Apresentação da proposta da Moção na reunião CERH-PB em

14 de dezembro de 2009

REUNIÕES COM O SISTEMA DE GESTÃO

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III REUNIÃO DE REDE - ASUB

Presenças do Diretor de Acompanhamento e Controle, da Gerente Executiva de Outorga e Licença de Obras Hídricas e do Gerente Executivo de Cadastro AESA.

Presença do Presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica da Paraíba -CBH-PB.

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MOÇÃO CERH-PB Nº 01, DE 01 DE MARÇO DE 2010

Encaminha ao Senado Federal manifestação contrária à Proposta de Emenda Constitucional nº. 43/2000, sobre a titularidade das águas subterrâneas.

Considerando

• que a água subterrânea não somente ocorre e circula em profundidade, como também aflora e circula em superfície formando lagos, lagoas ou constituindo o fluxo de base da rede hidrográfica superficial

• a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos - Lei n° 9.433/97

• “a análise dos pleitos de outorga deverá considerar a interdependência das águas superficiais e subterrâneas e as interações observadas no ciclo hidrológico visando a gestão integrada dos recursos hídricos” - Resolução do CNRH n° 16/01.

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MOÇÃO CERH-PB Nº 01, DE 01 DE MARÇO DE 2010

Encaminha ao Senado Federal manifestação contrária à Proposta de Emenda Constitucional nº. 43/2000, sobre a titularidade das águas subterrâneas.

RESOLVE:

Aprovar Moção dirigida ao Senado Federal divergindo da PEC 43/2000 no que diz respeito à consideração do aquífero como unidade de gestão e da água subterrânea como segmento isolado dos recursos hídricos …

… o princípio fundamental da bacia hidrográfica como unidade de gestão … dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos

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- Nas reuniões com o sistema

- Através dos informativos ASUB

- Trabalhos em simpósios, dissertações de mestrado, teses de

doutorado, relatório técnico

- Através da página

www.hidro.ufcg.edu.br/asub

- Produtos do projeto para o Sistema – critérios, mapas,

cadastro ASUB, diretrizes institucionais para a

implementação

DIFUSÃO DOS RESULTADOS

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CADASTROS DE POÇOS

Cadastros Quantidade Número ASUB

Cadastrados - AESA (2009) 638 1 - 638

Outorgas em andamento - AESA (2009) 39 639 - 677

Outorgados - AESA (2009) 93 678 - 770

Outorgas vencidas - AESA (2009) 108 771 - 878

SIAGAS da CPRM (2009) 100 879 - 978

CDRM (2009) 23 979 - 1001

COSTA et al (2007) 385 1002 - 1386

Total 1386

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POÇOS NA BACIA SEDIMENTAR COSTEIRA DA REGIÃO DO BAIXO CURSO DO RIO PARAÍBA

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Critérios para os instrumentos

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Conceitos

Zonas de gerenciamento

Nível de abrangência dos critérios

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ZONAS DE GERENCIAMENTO

• Bacias Hidrográficas como

unidade de gestão

• Níveis topográficos

• Constituições geológicas

(litologia, estratigrafia e

tectônica)

• Sistemas aquíferos ocorrentes

(completo ou não)

• Condição de pressão dos

aquíferos

• Condicionamento sócio-

econômico (uso e demanda da

água subterrânea na região)

NÍVEIS DE ABRANGÊNCIA DOS CRITÉRIOS

Nível global

• Bacia hidrográfica como um todo

• Limites de retirada de água

subterrânea e a demanda

ecológica.

Nível regional

• Zonas de recarga e descarga de

água subterrânea (a partir do

conhecimento das especificidades

comuns a uma determinada região

da bacia)

Nível local

• O objeto principal de análise é o

poço e as consequências de sua

perfuração em um determinado

local da bacia.

CONSIDERAÇÕES

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ZONAS DE GERENCIAMENTO

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NÍVEIS DE ABRANGÊNCIA DOS CRITÉRIOS

• Nível mais abrangente: nível global

• Prioridades de uso das águas

superficiais

• Potencial de água subterrânea

• Nível intermediário: nível regional

• Prioridades de uso da água

• Intrusão salina

• Vulnerabilidade dos aquíferos

• Nível menos abrangente: nível local

• Qualidade de água

• Interferência entre poços

• Rebaixamentos máximos

permissíveis

• Gestão da demanda

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Níveis Critérios

Zonas

Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 5 Zona 6 Zona 7

Nível global

Prioridade de uso das águas

superficiais

Verificar a existência de disponibilidade hídrica (reservatórios) próximas ao local de captação requerido.

Potencial de água

subterrânea

60% do potencial de água subterrânea disponível para exploração.40% do potencial de água subterrânea disponível para demanda ecológica.

Nível regional

Prioridades de uso da

água

Garantir os usos prioritários do abastecimento humano e da dessedentação de animais.

Intrusão Salina

Resguardar certa

distância da costa

-

Resguardar certa

distância da costa

- -

Resguardar certa

distância da costa

Vulnerabilidade dos

aquíferosVerificar modelo de vulnerabilidade de aquíferos para a zona correspondente.

Nível local

Qualidade de água

Dependente da classe de qualidade da água em que tiver sido classificada e do uso a que se destina.

Interferência entre poços

Verificar o raio de influência do poço de acordo com o regime de bombeamento solicitado no requerimento de outorga.

Rebaixamentos máximos permissíveis

Analisar os rebaixamentos máximos permissíveis de acordo com a condição de pressão dos aquíferos.

Gestão da demanda

De acordo com o tipo de usuário, exigir o uso da água com racionalidade mediante projetos de redução de desperdícios e perdas, métodos de irrigação mais

eficientes, etc.

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Modelagemconceitual/matemática

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Área de Estudo

Estado da Paraíba

Área: 169,40 km²

Cidades: Cabedelo e João Pessoa

População: 755.000 habitantes(IBGE,2009)

N Cabedelo

João Pessoa

9230000 288000

9200000

303000Bacia Sedimentar Costeira do rio

Paraíba

Bacia Hidrográfica do rio Paraíba

Precipitação média anual: 1498,4 mm (1994 – 2008)

Figura 1 – Área de Estudo.

Delimitações

Tipos de Usos

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MODELAGEM DA ÁREA DE ESTUDO

Coleta, Tratamento e Interpretação dos dados

Mapa Geológico

Cortes Geológicos

Perfis Lito -estratigráficos

Cadastro de Poços

Visitas de Campo

Configuração Topográfica

Modelo Conceitual

Modelo Matemático

Calibração do Modelo

Aplicação do Modelo e Discussão dos

Resultados

Programa Computacional

Discretização da área

Condições de Contorno

Calibração da Condutividade Hidráulica (k)

Calibração do Armazenamento Específico (Ss)

Interferência entre poços

Diagnóstico Atual Intrusão Salina

Simulação Estado Natural

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Mapa Geológico da Bacia Sedimentar Costeira do Baixo Curso do rio Paraíba.

Mapa Geológico

COLETA, TRATAMENTO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

N

Cabedelo

João Pessoa

Falha Tectônica de

Cabedelo

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Cortes Geológicos

Corte Geológico AB (Bacia Sedimentar Costeira do Baixo Curso de rio Paraíba).

A B

Limite da área de Estudo

Corte Geológico EF (Bacia Sedimentar Costeira do Baixo Curso de rio Paraíba).

E F

Limite da área de Estudo

Coleta, Tratamento e Interpretação dos dados

Mapa Geológico Parcial da Bacia Sedimentar Costeira do Baixo Curso do rio Paraíba

Falh

a te

ctôn

ica

de C

abed

elo

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Perfis Lito -estratigráficos Coleta, Tratamento e Interpretação dos dados

Perfil Lito-Estratigráfico do Poço Valentina Figueiredo – Proprietário Cagepa.

Beberibe

Gramame

Barreiras

Page 32: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

Configuração Topográfica

Cotas Topográficas da área estudada.

Cabedelo

João Pessoa

Coleta, Tratamento e Interpretação dos dados

Superfície (topo e base) das camadas geológicas;

Determinação da profundidade dos níveis piezométricos do aquífero(carga hidráulica).

Page 33: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

Visitas de Campo

Reconhecimento da área de estudo

Medição da profundidade dos níveis estáticos dos poços

(a) (b)

(a) Captação a fio d’água no Parque Arruda Câmara (Bica) em João Pessoa e (b) medição do nível estático do Poço da CAGEPA no Bairro

do Centro em Cabedelo.

Coleta, Tratamento e Interpretação dos dados

1ª visita 31 = 18 (16 área de estudo) (Julho/2009)2ª visita 19 = 11 medidos os níveis estáticos (Outubro/2009)

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MODELO HIDROGEOLÓGICO CONCEITUAL

Formações GeológicasSistema Aquífero

Aquicludo

Aquifugo

Distribuição vertical dos sistemas hidrogeológicos da área de estudo.

Aquífero Livre Barreiras e Sedimentos Aluviais e Fluvio-

Marítimos

Aquicludo: Gramame

Aquífero: Confinado Beberibe

Aquífugo: Embasamento Cristalino

Page 35: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

MODELO HIDROGEOLÓGICO CONCEITUAL

Mapa de Distribuição Superficial das Formações Geológicas e fluxo horizontal ( ) no aquífero Beberibe.

Recarga Chuvas e Sistema Fluvial

Recarga Alguns trechos

Descarga Sistema Fluvial e diretamente ao mar

Descarga diretamente ao mar

Subsistema Livre

Subsistema Confinado

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Modelo Hidrogeológico Conceitual

Aquífero Livre baixa qualidade de água; contato direto com a poluição; usos menos restritos.

Modelo conceitual do aquífero confinado a ser implementado no aplicativo matemático.

Aquífero confinado boa qualidade de água; alta demanda; Maior exploração.

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MODELO MATEMÁTICO

Programa Computacional

Discretização da área modelada

• Única camada confinada

• Modelo bidimensional horizontal

• Célula do modelo 100x100m • Grade do Modelo(300x150) = 450 km².

N

Cabedelo

João Pessoa

Discretização da área modelada.

MODFLOW (McDONALD e HARBAUGH, 1988);

Fluxo bidimensional e tridimensional em meio

poroso

Diferenças Finitas Aquíferos Confinados e livres

Regime Permanente e Transitório

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CONDIÇÕES DE CONTORNO

Condição de Contorno (A):

Esboço da determinação da condição de contorno (A).

1

212 Dist

xDistChCh

Onde: Ch1= Carga Hidráulica medida em campo (medição de campo);

Ch2= Carga Hidráulica Calculada para inserção no contorno;

Dist1= Distância do ponto de medição ao fim da plataforma

continental; Dist2= Distância da célula do contorno do modelo até a plataforma

continental.

Condições de Contorno estabelecidas para o modelo

matemático.

Cabedelo

João Pessoa

Modelo Matemático

Page 39: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

CONDIÇÕES DE CONTORNO

Condição de Contorno (B):

Corte Geológico EF (Bacia Sedimentar Costeira do Baixo Curso de Rio Paraíba)

E F

Limite da área de Estudo

Contato entre o cristalino e a formação beberibe; Fluxo especificado (condição de Neumann).

Cabedelo

João Pessoa

Modelo Matemático

E

F

Condições de Contorno estabelecidas para o modelo

matemático.

Page 40: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

CONDIÇÕES DE CONTORNO

Corte Geológico AB (Bacia Sedimentar Costeira do Baixo Curso de Rio Paraíba)

A B

Limite da área de Estudo

Condição de Contorno (C):

Condição de Contorno (D):

Divisor de água;

Condição de Neumann.

Falha Tectônica de Cabedelo;

Condição de Cauchy.

Cabedelo

João Pessoa

Modelo Matemático

Condições de Contorno estabelecidas para o modelo

matemático.

A

B

Page 41: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

CALIBRAÇÃO DO MODELO

Interpolação das medições dos poços próximos a esse contorno.

1

212 Dist

xDistChCh

Onde: Ch1= Carga Hidráulica medida em campo (medição de campo);

Ch2= Carga Hidráulica Calculada para inserção no contorno;

Dist1= Distância do ponto de medição ao fim da plataforma continental;

Dist2= Distância da célula do contorno do modelo até a plataforma

continental.

Calibração da Condutividade Hidráulica

Carga Hidráulicas (julho de 2009) para 16 pontos.

Regime permanente

Condições iniciais

Contorno A

Contorno C

Carga fixa nos poços com medição em julho de 2009

Contornos A

Contornos C

Células Azuis, cargas fixas

NCabedelo

João Pessoa

Page 42: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

CALIBRAÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA (K)

(II) Presença da formação Beberibe completa (superior e inferior).

(I) Método das Iso-condutividades

Calibração do Modelo

Condutividade Hidráulica heterogênea

Programa PEST (DOHERTY et al., 1994).

Método da (a)Iso – condutividades e (b) áreas de condutividade hidráulicas, com respectivos intervalos de

condutividade hidráulica.

(a)

NN

(b)

2,60 a 6,50 (m/d)

0,80 a 1,25 (m/d)

2,25 a 1,89 (m/d)

Programa PEST (DOHERTY et al., 1994).

Page 43: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

CALIBRAÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA (K)

Mapa potenciométrico (a) valores de carga hidráulica calculados (5 em 5 m) e (b) valores de carga hidráulica observados (5 em 5 m) em julho de

2009.

N NCabedelo

João Pessoa

Cabedelo

João Pessoa

Calibração do Modelo

Page 44: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

CALIBRAÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA

R² = 0,9932

Diagrama de dispersão obtido na calibração estacionária (permanente) para 16 poços usados nesta calibração.

Condutividade Hidráulica

Áreas (m/d) (m/s)

1 6,50 7,52 x 10-05

2 6,00 6,94 x 10-05

3 1,50 1,74 x 10-05

4 13,50 1,56 x 10-04

Condutividade Hidráulica para a área de estudo

Calibração do Modelo

Page 45: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

CALIBRAÇÃO DO ARMAZENAMENTO ESPECÍFICO

Contorno (A) e (C)

100 mdcent

C = K x dcent

[L²/d]

Calibração do Modelo

Células verdes, edição dos contornos (A) e (C).

Regime Transiente (Transitório)Cargas Hidráulicas = 11 pontos (julho e outubro de

2009)

Modificação dos Contornos

Ferramenta (General Head Boundary)

Condutância

N

Contornos A

Contornos C

Page 46: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

Vasos Comunicantes

CALIBRAÇÃO DO ARMAZENAMENTO ESPECÍFICO

Carga Externa ao Contorno

Aexterna

Ainterna

Bombeamento dos poços = 13 poços da CAGEPA (20.450 m³/d).

Calibração do Modelo

n

hhhh outubrojulhojulhoagosto

)(

n

hhhh outubrojulhoagostosetembro

)(

Onde: n : é o número de períodos, caso de estudo = 4;Hjulho : carga medida em julho(m);hagosto : é a carga externa no mês de agosto(m);hsetembro : é a carga externa no mês de agosto(m);houtubro : carga medida em outubro(m).

Células verdes, edição dos contornos (A) e (C).

N

Contornos A

Contornos C

Page 47: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

CALIBRAÇÃO DO ARMAZENAMENTO ESPECÍFICO

Programa PEST (DOHERTY et al., 1994).

Valores iniciais de Armazenamento Específico Valores iniciais de armazenamento específicos para as

áreas

Áreas Coeficiente de

Armazenamento - S (admensional)

b média(m)Armazenamento Específico -

Ss(1/m)

1 1,50 X 10-4 136,00 1,10 X 10-6

2 1,50 X 10-4 190,00 0,79 X 10-6

3 1,50 X 10-4 220,50 0,52 X 10-6

4 1,50 X 10-4 132,50 1,13 X 10-6

Calibração do Modelo

Carga hidráulicas iniciais = calibração da condutividade hidráulica

Condições Iniciais

Page 48: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

CALIBRAÇÃO DO ARMAZENAMENTO ESPECÍFICO

Mapa potenciométrico (a) valores de carga hidráulica observados (5 em 5 m) e (b) valores de carga hidráulica calculados (5 em 5 m) em outubro de 2009.

(a) (b)

Nova Calibração

N NCabedelo

João Pessoa

Cabedelo

João Pessoa

Calibração do Modelo

Inseridos 15 poços presentes no cadastro da AESA (2009)

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CALIBRAÇÃO DO ARMAZENAMENTO ESPECÍFICO

Áre

a 1

Áre

a 2

Áre

a 3

Áre

a 4

N

1,10 x 10-7(1/m)

Armazenamento Específico(1/m)

1,43 x 10-7(1/m)

1,64 x 10-7(1/m)

1,96 x 10-5(1/m)

Áreas com valores do armazenamento específico calibrados.

Cabedelo

João Pessoa

Calibração do Modelo

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Diagrama de dispersão obtido na calibração transiente para 11 poços usados

nesta calibração.

N N

Mapa potenciométrico (a) valores de carga hidráulica observados (5 em 5 m) e (b) valores de carga hidráulica calculados (5 em 5 m) em outubro de 2009.

(a) (b)

Cabedelo

João Pessoa

Cabedelo

João Pessoa

CALIBRAÇÃO DO ARMAZENAMENTO ESPECÍFICO

R² = 0,9922

Calibração do Modelo

Page 51: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

Diagnóstico Atual do Subsistema Confinado

Período de Julho a Outubro de 2009

Perfil AB– Cargas calculadas pelo modelo matemático para os meses de julho e outubro de 2009.

Divisor de água

N Cabedelo

João Pessoa

Aplicação do Modelo e Discussão dos Resultados

Sudoeste ( Local

de Recarga)

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Diagnóstico Atual do Subsistema Confinado

Esquema do possível comportamento do fluxo na entrada sudoeste da área de estudo.

Aplicação do Modelo e Discussão dos Resultados

Sudoeste ( Local de Recarga)

Page 53: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

Diagnóstico Atual do Subsistema Confinado

N

Perfil CD – Cargas calculadas pelo modelo matemático para os meses de julho e outubro de 2009.

Cabedelo

João Pessoa

Aplicação do Modelo e Discussão dos Resultados

Local de

Recarga

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Diagnóstico Atual do Subsistema Confinado

Quantidade Proprietário Modelo

(m³/d)

Outorgado AESA (2009) –

(m³/d)

13 CAGEPA 20.700,00 20.700,00

15 PARTICULAR 32.000,00 20.346,72

TOTAL

52.700,00 41.046,72

Diagnóstico das vazões de bombeamento

Aplicação do Modelo e Discussão dos Resultados

11.653,28 m³/d

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Simulação do Modelo para o Estado Natural

Período julho a outubro de 2009

N

Divisor de Água

Cargas hidráulicas calculadas pelo modelo matemático, em destaque a localização das cargas correspondente aos resquícios

do sistema natural.

Cabedelo

João Pessoa

Aplicação do Modelo e Discussão dos Resultados

Page 56: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

Simulação do Modelo para o Estado Natural

Simulação do Modelo para o Estado Natural

Esquema para obtenção das cargas hidráulicas no estado natural do subsistema.

D

cDC Dist

xDistChCh

D

tacDCCosta Dist

xDistChCh cos

Onde: Chc = Carga hidráulica no contorno(m);

ChD = Carga Hidráulica no divisor de água(m);

Chccosta = Carga Hidráulica no contorno da costa litorânea(m);

Distc = Distância contorno do até o final da plataforma (m);

DistD = Distância do divisor de água até o final da plataforma (m);

Distccosta = Distância do contorno da costa até o final da plataforma (m).

Aplicação do Modelo e Discussão dos Resultados

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Simulação do Modelo para o Estado Natural

Condições Iniciais

N

Células de cor azul, cargas especificadas (fixas), para o regime permanente.

D

cDC Dist

xDistChCh

D

tacDCCosta Dist

xDistChCh cos

Onde: Chc = Carga hidráulica no contorno(m);

ChD = Carga Hidráulica no divisor de água(m);

Chccosta = Carga Hidráulica no contorno da costa litorânea(m);

Distc = Distância contorno do até o final da plataforma (m);

DistD = Distância do divisor de água até o final da plataforma (m);

Distccosta = Distância do contorno da costa até o final da plataforma (m).

Divisor de Água

Cabedelo

João Pessoa

Aplicação do Modelo e Discussão dos Resultados

Contornos A

Contornos C

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Simulação do Modelo para o Estado Natural

Resultados

N

Perfil EF – Cargas calculadas pelo modelo matemático para os meses de julho e outubro de 2009 (estado natural).

Cabedelo

João Pessoa

Aplicação do Modelo e Discussão dos Resultados

Page 59: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

Perfil GH – Cargas calculadas pelo modelo matemático para os meses de julho e outubro de 2009 (estado natural).

Cabedelo

João Pessoa

Simulação do Modelo para o Estado Natural

Resultados

N

Volume explotado = 6.429.400 m³

Descarga -> Disponibilidade máxima

do aquífero

Aplicação do Modelo e Discussão dos Resultados

Volume da descarga natural = 4.184.000

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Aplicação dos critérios de outorga

Interferência entre poços

Critério de Outorga de direito de Uso das Águas Subterrâneas

S

tTR

5,1

Onde: R = raio de influência [m]; T = transmissividade [L²/T]; t = tempo de bombeamento [T]; S = coeficiente de armazenamento [adimensional].

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Áreas Transmissividade

(m²/h) Coeficiente de

Armazenamento Tempo de

Bombeamento(h) Raio de

Influência(m) 1 36,83 1,50 x 10-05 8 4.438,13 2 47,50 2,72 x 10-05 8 3.739,79 3 13,78 3,62 x 10-05 8 1.746,08 4 74,53 2,58 x 10-04 8 1.519,11

Áreas Transmissividade

(m²/h) Coeficiente de

Armazenamento Tempo de

Bombeamento(h) Raio de

Influência(m) 1 36,83 1,50 x 10-05 12 5.435,57 2 47,50 2,72 x 10-05 12 4.580,29 3 13,78 3,62 x 10-05 12 2.138,50 4 74,53 2,58 x 10-04 12 1.860,52

Áreas Transmissividade

(m²/h) Coeficiente de

Armazenamento Tempo de

Bombeamento(h) Raio de

Influência(m) 1 36,83 1,50 x 10-05 24 7.687,06 2 47,50 2,72 x 10-05 24 6.477,50 3 13,78 3,62 x 10-05 24 3.024,29 4 74,53 2,58 x 10-04 24 2.631,17

Raio de influência de poços para regime de bombeamento de 8, 12 e 24 horas

Critério de Outorga – Interferência entre poços

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Intrusão Salina

Critério de Outorga de direito de Uso das Águas Subterrâneas

Esboço da intrusão salina para o aquífero modelado.

Aplicação do Modelo e Discussão dos Resultados

Diagnóstico Atual do Subsistema

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Intrusão Salina

Esquema da intrusão salina com a continuidade da explotação do subsistema confinado.

Aplicação do Modelo e Discussão dos Resultados

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Conclusões

O aplicativo matemático possibilitou quantificar o volume de descarga natural do subsistema confinado.

Entendimento do subsistema hidrogeológico confinado, com respeito ao comportamento do fluxo.

Modelagem do fluxo subterrâneo – eficiência da aplicação de modelos - Subsídio a Gestão de Recursos Hídricos.

Diagnosticada uma vazão de bombeamento superior àquela atualmente outorgada pelo Órgão Gestor de Recursos Hídricos do Estado da Paraíba.A obtenção dos raios de influência e da intrusão salina - forma eficiente de análise da outorga de águas subterrâneas.

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Recomendações

Realização da modelagem das áreas vizinhas a área estudada, para obter

a entrada do fluxo subterrâneo na parte noroeste e sudoeste da área

modelada;

Modelagem do subsistema livre em conjunto com o subsistema confinado,

para verificar se existe alguma conexão hidráulica entre eles, na área de

estudo;

Aplicação de um modelo bidimensional vertical, nas entradas de fluxo do

aquífero modelado na área de estudo.

Para pesquisas futuras

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Recomendações

Observação dos locais de entrada de água no subsistema modelado;

Realização de cadastros atualizados dos poços;

Monitoramentos sistemáticos do nível estático dos poços;

Fiscalização das taxas de bombeamento dos poços outorgados;

Utilização de outros critérios de outorga de uso dos recursos hídricos, além

dos indicados nessa pesquisa.

Para Gestão de Recursos Hídricos

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Critérios de Enquadramento

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PROPOSTA DE CRITÉRIOS PARA ENQUADRAMENTO - ASUB-PB

• Considerar a qualidade da vazão de base das águas fluviais no enquadramento das águas subterrâneas (vazão que é, normalmente, induzida para poços em exploração, principalmente em aquíferos livres; a sua qualidade fisica e química resulta da circulação hídrica no meio aquífero);

• Considerar os elementos e compostos químicos mais comumente ocorrentes na natureza de acordo com os usos preponderantes e com prioridade de uso no abastecimento humano;

• Considerar os níveis de vulnerabilidade à poluição do sistema, sub-sistema ou de unidade aquífera.

• Considerar as resoluções CONAMA 357/05 e 396/08; Portaria MS 518

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• Global• Bacia Hidrográfica

• Regional• Prioridades de uso• Vulnerabilidade dos aquíferos• Fontes potencialmente poluidoras• Intrusão salina

• Local• Qualidade da água do poço• Qualidade da água superficial• Tipo de uso

CRITÉRIOS PARA ENQUADRAMENTO

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POÇOS DE COLETAS DE ÁGUA PARA ANÁLISES DA QUALIDADE

Número

Proprietário Subsistema

Uso

730 CAGEPA Confinado Abastecimento Humano

655 PARTICULAR Confinado Industrial62 PARTICULAR Livre Residencial

531 CAGEPA Confinado Abastecimento Humano

116 PARTICULAR Livre Residencial710 CAGEPA Confinado Abastecimento

Humano674 PARTICULAR Confinado Residencial

541A PARTICULAR Confinado Residencial650 CAGEPA Confinado Abastecimento

Humano541 CAGEPA Confinado Abastecimento

Humano538 CAGEPA Confinado Abastecimento

Humano711 CAGEPA Confinado Abastecimento

Humano676 CAGEPA Confinado Abastecimento

Humano704 CAGEPA Confinado Abastecimento

Humano328 PARTICULAR Livre Comercial329 PARTICULAR Livre Comercial363 PARTICULAR Livre Residencial365 PARTICULAR Livre Comercial

1001 PARTICULAR Confinado Abastecimento Humano

663 PARTICULAR Confinado Abastecimento Humano

694 PARTICULAR Livre Abastecimento Humano

690 PARTICULAR Livre Abastecimento Humano

685 PARTICULAR Confinado Abastecimento Humano

971 PARTICULAR Confinado Abastecimento Humano

980 PARTICULAR Livre Comercial963 PARTICULAR Livre Comercial

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Parâmetro Máximo Minimo Média Desvio PadrãoValor Máximo

Permitido (518/04 357/05 e 396/08)

Cor Aparente (UC) 94,15 0,3 14,63 21,64 15

Turbidez (NTU) 16,1 0,39 2,93 3,81 4

pH 8,86 4,17 6,47 1,34 6,0 a 9,5

C.elétrica (µS/ cma) 6155,5 47,92 568,38 1156,52 NE

Salinidade (PPM) 3377 24,6 304,06 634,00 NE

SDT (mg/L) 570 20 195,88 142,10 1000

Dureza (mgCaCO3/L) 397 20 144,12 104,98 500

Ca ++ (mg/L) 292 3 88,85 79,44 NE

Na + (mg/L) 312 2,72 73,06 74,32 200

K (mg/L) 48 0,2 10,75 11,83 NE

Cl - (mg/l) 193,44 17,55 44,68 37,77 250

Ferro (mg/L) 5,15 0,15 0,91 1,28 0,3

Mg(mg/L) 227,4 0,0258 34,25 44,45 NE

Nitrato(NO3-)(mg/L) 0,8156 0,00489 0,20 0,23 10

Nitrito(NO2-)(mg/L) 0,09 0 0,02 0,03 1

N-amoniacal (mg /l) 7,928 0 0,80 5,42 1,5

OD mgO2/mL 8,71 1,86 6,09 2,06Não inferior a

5mg/L O2

DBO 5,20 (mgO2/L) 5,8 0,1 2,53 1,44 até 5mg/L O2

Coliformes Totais (NMP/100mL) 2419,6 0 361,13 781,52 NE

E. coli (NMP/100mL) 2419,6 0 95,12 464,96 NE

NE – Não Especificado

RESULTADOS DAS ANÁLISES 26 POÇOS

Page 72: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

Parâmetro Máximo Mínimo Média Desvio PadrãoValor Máximo Permitido (518/04 357/05 e 396/08)

Cor Aparente (UC) 69,75 2,09 30,07 23,92 15

Turbidez (NTU) 71,1 1,13 16,09 27,09 4

pH 7,18 5,15 6,475 0,77 6,0 a 9,5

C.elétrica (µS/ cma) 183,65 123,5 156,07 24,16 NE

Salinidade (PPM) 183,72 77,05 154,54 39,40 NE

SDT (mg/L) 682 210 429,67 215,00 1000

Dureza (mgCaCO3/L) 70 20 52,33 18,78 500

Ca ++ (mg/L) 52 8 32,33 18,94 NE

Na + (mg/L) 70,2 48 57,73 8,09 200

K (mg/L) 8,2 5,2 6,57 1,14 NE

Cl - (mg/l) 46,52 35,71 40,15 3,99 250

Ferro (mg/L) 0,5 0,31 0,395 0,06 0,3

Mg(mg/L) 20,4 8,76 14,18 4,07 NE

Nitrato(NO3-)(mg/L) 0,5489 0,2044 0,3726 0,15 10

Nitrito(NO2-)(mg/L) 0,07 0,0104 0,0416 0,0248 1

N-amoniacal (mg /l) 25,883 0,6117 12,2529 12,5548 1,5

OD mgO2/mL7,02 0,48 3,87 2,72 Não inferior a 5mg/L O2

DBO 5,20 (mgO2/L) 8,5 1,2 4,7 2,78 até 5mg/L O2

Coliformes Totais (NMP/100mL)2419,6 42,6 2023,43 970,41 NE

E. coli (NMP/100mL) 2419,6 0 939,4 901,45 NE

RESULTADOS DAS ANÁLISES (SUPERFICIAL) – 6 PONTOS

NE – Não Especificado

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• Das 26 amostras da água de poços analisadas, a maioria apresenta águas doces, transparentes, sem odor e sabor desagradáveis e dentro dos padrões de água potável (Portaria 518)

• São águas entre levemente alcalinas e ácidas, bicarbonatadas com Mg, Cálcio e Sódio

• Não apresentam perigos de nitrato nem de nitrito, predominam concentrações altas de ferro

• A contaminação por coliformes totais é baixa, apenas 4 amostras apresentaram E.coli (contaminação fecal), e somente uma com densidade elevada

RESULTADOS DAS ANÁLISES

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Critérios de Cobrança

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Modelos de Cobrança

Consideração

A cobrança enquanto instrumento de gestão e não mero mecanismo de arrecadação de recursos financeiros

Modelo arrecadatório (Ad Hoc)

Modelo econômico

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Cobrança

Modelo arrecadatório – básico Modelo arrecadatório – proposto

arrecadação geradaimpactos no abastecimento humano impactos no setor agrícola

Modelo econômico – metodologia do preço ótimo

Aplicação – toda a área ASUB-PB

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MODELOS DE COBRANÇA

MODELO ARRECADATÓRIO BÁSICO

► Resolução 07/09 – CERH-PB, Deliberação 01/08 – CBH-PB

► Formulação

VT = K x P x Vol (Modelo Básico no ASUB-PB, K=1)

VT = Valor Total da Cobrança ( R$/ano)

K = Conjunto de Coeficientes de Características especificas

P = Preço Unitário para cada tipo de uso ( R$/m³)

Vol = Volume Anual Outorgado (m³/ano)

Page 78: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

Deliberação CBH-PB 01/08 e Resolução CERH-PB 07/09

► Preço Unitário (P) por tipo de uso:

Preço Unitário (P)

    R$/m³

Irrigação 

1º ano 0,003

2º ano 0,004

3° ano 0,005

Piscicultura e Carcinicultura   0,005

Abastecimento Público   0,012

Setor do Comércio   0,012

Indústria   0,015

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MODELO ARRECADATÓRIO PROPOSTO

Cobrança = (KS x Kclasse x Kdisp) x P x Vol

Cobrança = Valor da Cobrança ( R$/ano)

K = Conjunto de Coeficientes de características especificas

P = Preço Unitário para cada tipo de uso ( R$/m³)

Vol = Volume Anual Outorgado (m³/ano)

Cobrança final = Cobrança - Kinvest

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MODELO ARRECADATÓRIO PROPOSTO

► Usos Abastecimento Humano

Industrial Irrigação

► Coeficientes

Sazonalidade (Ks) Classe de Enquadramento (Kclasse) Disponibilidade Hídrica (Kdisp) Investimentos na Bacia (Kinvest )

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COEFICIENTE DE SAZONALIDADE: KS

► Balanço Hídrico Método de Thornthwaite & Mather (1955): Precipitação – P (mm) Temperatura - T (ºC) Balanço de Energia (W/m²)

► P - ETP Dados - João Pessoa – 1994 a 2008

► Coeficiente

)%(

)%(

pc

psKschuvoso

)%(

)%(sec ps

pcKs o

= 0,55

= 1,83

Page 82: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

COEFICIENTE DE CLASSE DE ENQUADRAMENTO: Kclasse

► Resolução CONAMA 396/08: Enquadramento de Águas Subterrâneas

Valores Atribuídos 

Classe Especial Preservação ecossistemas 2,0Classe 1 Não exigem tratamento,

para quaisquer usos preponderantes1,5

Classe 2 Não há alteração de qualidade; Exigem tratamento dependendo do uso

preponderante

1,3

Classe 3 Há alteração de qualidade; Exigem tratamento dependendo do uso

preponderante

1,2

Classe 4 Há alteração de qualidade; Usadas sem tratamento para o uso

preponderante menos restritivo

1,0

Classe 5 Há alteração de qualidade;Usos sem requisito de qualidade

 1,0

Page 83: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

COEFICIENTE DE DISPONIBILIDADE HÍDRICA: KDisp

MÁXIMA

ATUAL

Demanda

DemandaIAD

IAD Kdisp Disponibilidade

0,0 < IAD < 0,5 1,0 Alta

0,5 < IAD < 0,9 1,3 Média

0,9 < IAD ≤ 1,0 1,5 Baixa

Índice de Ativação das Disponibilidades

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COEFICIENTE DE INVESTIMENTOS: Kinvest

Resolução CERH 01/09 e Deliberação CBH-PB 01/08

“práticas de racionalização, conservação, recuperação e manejo do solo”

Deliberação CBH-PB 01/08

“ ...os usuários de água poderão descontar, do valor total a ser cobrado, os investimentos, com recursos próprios ou financiamentos onerosos, ...ações de melhoria da qualidade e da quantidade da água ..., que resultem em sustentabilidade ambiental da bacia”

Page 85: Integração dos instrumentos de outorga, enquadramento e cobrança para a gestão das águas subterrâneas Projeto ASUB IV Reunião de Rede Santa Maria, 08 e

Simulações – ótica arrecadatória

Humano Indústria Irrigação -

50,000.00

100,000.00

150,000.00

200,000.00

250,000.00

300,000.00

350,000.00

93,624.50

42,795.49

92,818.65

306,435.20

140,070.65

303,797.66

Período Chuvoso R$/m³ Período Seco R$/m³

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Simulações – ótica arrecadatória

Humano Indústria Irrigação Total -

200,000.00

400,000.00

600,000.00

800,000.00

1,000,000.00

1,200,000.00

40,84%

18,67%

R$ 979.542,15

40,49% R$ 423.999,71

Modelo Básico R$/ano Modelo Proposto R$/ano

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IMPACTOS NOS USUÁRIOS

Na conta de água/esgoto da CAGEPA

residencial 0,06% - 0,91%comercial 0,04% - 0,23%industrial 0,03% - 0,16% público 0,03% - 0,17%

Na renda familiar

5 pessoas 1 SM – 0,085%

50 SM – 0,002%

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Impacto da cobrança no custo de produção Cana-de-açúcar

USO

Custo de 1 tonelada de cana-de-açúcar (R$)

34,00

 

Para P (R$/m³) 0,005 Irrigação

   

Consumo (m3) 9,00

 

Valor sem cobrança (R$) 34,00

Valor do P por consumo (R$) 0,045

Impacto (%) 0,13%

Impacto da cobrança no custo de produção Abacaxi

USOValor da Irrigação no custo

unitário do abacaxi R$0,38

Custo da Irrigação para

produção de 1000 frutos380,00

  Para P (R$/m³) 0,005 Irrigação

    Consumo (m3) 3,00  

Valor sem cobrança (R$) 380,00

Valor do P por consumo (R$)

0,036

Impacto (%) 0,01%

CANA-DE-AÇÚCAR ABACAXI

IMPACTOS – SETOR AGRÍCOLA

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MODELO ECONÔMICO

Metodologia de preços ótimos

Propicia uma alocação eficiente dos recursos hídricos por internalizar os custos externos dos agentes ao usar a água

Custos sociais

Custos privados

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METODOLOGIA DO PREÇO ÓTIMO (Carrera-Fernandez,1997)

MODELO ECONÔMICO

► Hipótese Situação de escassez, obrigando os usuários de água a buscarem outra(s) alternativa(s) de atendimento das demandas

► Preço de Reserva Máxima disposição a pagar (Abastecimento humano, Industrial, Irrigação)

► Funções de Demanda “Tudo ou Nada” e “Ordinária”

► Elasticidades-Preço das Demandas

► Custo Total de Gerenciamento (incluindo amortizações de investimento e despesas de operação e manutenção)

► Custo Marginal de Gerenciamento (custo adicional em se expandir a oferta de água ou reduzir carga em uma unidade)

► Preço Ótimo para cada uso

► Demandas por Tipo de Uso e dos Preços das Alternativas

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METODOLOGIA DE PREÇOS ÓTIMOS

P*j = (CMg|εj|) / (|εj|−α), ∀j

Σj (P*j Qj) − C = 0

P*j = preço ótimo da água no uso j

Qj = quantidade de água demandada

CMg = custo marginal de gerenciamento

|εj | = elasticidade preço da demanda por água no uso j

C = custo total no gerenciamento

α = constante de proporcionalidade (reflete diferença entre benefícios e custos marginais)

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Hipóteses

1. Todos os usos da bacia estão sendo atendidos por água subterrânea 2. Ocorre uma interrupção, tendo-se que buscar outra(s) alternativa(s)

Dados para cálculo do Preço de Reserva

Calculo do Preço Reserva  Humano Industrial IrrigaçãoAlternativa mais barata CAGEPA Água Bruta Água RecicladaAlternativa mais cara Carro-pipa CAGEPA Água Bruta  Custos da águaCusto da água do poço (R$/m³) 1,52 0,98 0,17Alternativa mais barata (R$/m³) 2,16 1,93 0,30Alternativa mais cara (R$/m³) 10,68 2,16 1,93  Índice de Perdas do sistema (%)CAGEPA 50,64 50,64 -Carro-Pipa 0 - -Poço 10 10 10Água Bruta - 50 25Água reciclada - - 15

Aplicações

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METODOLOGIA DE PREÇOS ÓTIMOS

Elasticidade-preço da demanda

Q = quantidade demandada

P = preço

P

Q

%

%

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Elasticidade-preço da demanda

USO Preço Reserva 1

Preço Reserva 2

Demanda1

Demanda2

Elasticidade

Humano 1,58 9,01 0,326 0,228 0,0255

Industrial 1,82 2,18 0,100 0,060 0,6128

Irrigação 0,16 2,23 1,053 0,527 1,5216

R$/m3 m3/s

Elasticidade

Humano < 1 inelástica - P 10%; Q 0,26% (0,85%)

Industrial < 1 inelástica - P 10%; Q 0,61% (0,94% ??)

Irrigação > 1 elástica - P 10%; Q 15,22% (14,47%)

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CUSTO TOTAL DE GERENCIAMENTO - C

DISCRIMINAÇÃO   Investimentos Custos O&MElaboração do Plano de Bacia   650.489,40

Sistema de Outorga   73.703,52Política de Cobrança   67.282,38

Fiscalização do Uso de Água   69.795,00

Gestão da Demanda   612.520,92

Preservação Ambiental   1.014.819,30

Funcionamento do órgão gestor e do comitê de bacia

  420.445,08

Monitoramento de Qualidade   823.581,00

Macromedição   1.267.477,20

TOTAL R$(nos 13 anos)   2.488.610,52 2.511.503,28Total R$ por ano   191.431,58 193.192,56

C = 418.338,30 (R$/ano) Amortização (R$ 33.714,16)

Custo marginal de gerenciamento - Cmg

Cmg = 0,311 (R$/m3) Custo marginal de se expandir a oferta de

água em uma unidade

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Preços ótimos (R$/m3)

Humano – 0,0005

Industrial – 0,0124

Irrigação – 0,0291

Preços CBH-PB (R$/m3)

Humano – 0,012

Industrial – 0,015

Irrigação – 0,005

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P(CERH-PB)R$/ano P(Ótimo)R$/ano0.00

500,000.00

1,000,000.00

1,500,000.00

2,000,000.00

2,500,000.00

423.999,71

1.071.811,92979.542,15

2.476.145,41Modelo Básico Modelo Proposto

Arrecadação com os preços ótimos

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Impactos

Na conta de água/esgoto da CAGEPA (P = 0,0005/m³ - preço ótimo)

não apresentou impactos

Na renda familiar (P = 0,0005/m³ e salário mínimo = R$ 510,00)

não apresentou impactos

Na produção de cana-de-açúcar (P = R$ 0,0291; 1ton = R$ 34,00)9 m³ - 1 tonelada – 0,77% (0,13% com preço CBH-PB)

Na produção de cana-de-açúcar (P = R$ 0,0291; 1000 frutos = R$ 380,00)3 m³ - 1000 frutos – 0,02% (0,01% com preço CBH-PB)

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ACEITABILIDADE DA COBRANÇA

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ACEITABILIDADE

Questionários: 25 e 26 de fevereiro 2010; 246 pessoas

Dados sócio-econômicos (cidade, faixa etária, grau de formação, tipo de

usuário e renda familiar).

Consumo de água subterrânea (avaliação sobre o consumo de água,

opinião sobre problemas com falta de água, medidas para evitar um colapso

no abastecimento de água).

Gestão dos recursos hídricos (conhecimento sobre o órgão gestor de

recursos hídricos do estado, sobre o comitê de bacia hidrográfica do rio Paraíba,

sobre a cobrança pelo o uso da água bruta)

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ACEITABILIDADE

Questões relacionadas aos preços da cobrança ( Deliberação cobrança e valores

simulados no âmbito do projeto):

USOS PREÇOS

Irrigação e uso agropecuário - no terceiro ano da cobrança R$ 0,005/ m³

Abastecimento humano, comercial e lançamentos de esgoto em geral R$ 0,012 / m³

Abastecimento industrial R$ 0,015 / m³

USOS PREÇOS

Irrigação e uso agropecuário - no terceiro ano da cobrança R$ 0,0005 / m³

Abastecimento humano, comercial e lançamentos de esgoto em geral R$ 0,0124 / m³

Abastecimento industrial R$ 0,0291/ m³

Valores da Deliberação nº 01/08 de cobrança pelo uso da água

Valores propostos no âmbito do projeto

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DIRETRIZES INSTITUCIONAIS

Outorga

Proposta de alteração em aspectos do Decreto

19.206/97

• Uso insignificante 2000l/h

• Inserção de critérios definidos/discutidos no ASUB-PB

• Interferência entre poços

• Regimes de bombeamento diferentes para

consumidores

• Detalhamento de informação do poço (poço

totalmente penetrante ou parcialmente penetrante)

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DIRETRIZES INSTITUCIONAIS

Cobrança

Continuidade do processo de aperfeiçoamento das normas

estaduais sobre a cobrança pelo uso de água bruta, observando

aspectos como:

(i) os valores unitários adotados pela legislação vigente;

(ii) a isenção de cobrança dos volumes anuais

outorgados;

Enquadramento

Integração órgão gestor – órgão ambiental

Definição dos usos preponderantes para cada classe

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DIRETRIZES INSTITUCIONAIS

Integração dos instrumentos

- critérios

Para uma gestão forte

- Realização de cadastros atualizados dos poços

- Monitoramentos sistemáticos do nível estático dos poços

- Observação dos locais de entrada de água no subsistema

modelado

- Fiscalização das taxas de bombeamento dos poços

outorgados

- Plano atualizado da bacia

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DISSERTAÇÕES/TESES

PUBLICAÇÕES

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Graduandos Título

Maria Adriana de F. M. Ribeiro INTEGRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS OUTORGA E COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA PARA A GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Bárbara Barbosa Tsuyuguchi e Samilly Jaciara de Souza Lima

GEOPROCESSAMENTO NO APOIO AOS INSTRUMENTOS DE OUTORGA, ENQUADRAMENTO E  COBRANÇA NA  GESTÃO DE

ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Dissertações concluídas

Projeto de Iniciação Científica concluído

Mestres Título Defesa

Mirella Leôncio Motta e CostaESTABELECIMENTO DE CRITÉRIOS DE OUTORGA DE DIREITO DE USO PARA ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Fevereiro de 2009

Marcondes Loureiro de Carvalho Batista

MODELAGEM DO FLUXO SUBTERRÂNEO NA BACIA SEDIMENTAR COSTEIRA DO BAIXO CURSO DO RIO PARAÍBA

Março de 2010

José Augusto de SouzaSIMULAÇÃO DA COBRANÇA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NA BACIA DO RIO PARAÍBA-PB

Março de 2010

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Projeto em desenvolvimento no âmbito do PNPD/CAPES (Programa Nacional de Pós-Doutorado)

Pesquisadora Título

Zédna Mara de Castro Lucena VieiraANÁLISE DE CONFLITOS SOCIAIS NA GESTÃO DAS ÁGUAS

SUBTERRÂNEAS

Teses de doutorado em desenvolvimento

Pesquisador Título

Patrícia Borba Vilar GuimarãesAVALIAÇÃO DE ASPECTOS INSTITUCIONAIS PARA A GESTÃO

INTEGRADA E SUSTENTÁVEL DE RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEOS

Paulo da Costa MedeirosCRITÉRIOS DE OUTORGA DOS DIREITOS DE USO DA ÁGUA NO

BAIXO CURSO DO RIO PARAÍBA-B

Érica Cristine MachadoALOCAÇÃO INTEGRADA DE ÁGUAS SUPERFICIAIS E

SUBTERRÂNEAS

Ubirajara Duarte Lima INTEGRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE OUTORGA, ENQUADRAMENTO E COBRANÇA PARA A GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Renata Travassos de Araújo ANÁLISE E PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO DAS GESTÕES DAS ÁGUAS MINERAIS E DOS RECURSOS HÍDRICOS

Douglas AlmeidaGEOPROCESSAMENTO NO APOIO AOS INSTRUMENTOS DE OUTORGA,

ENQUADRAMENTO E  COBRANÇA NA  GESTÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Projetos de Iniciação Científica em desenvolvimento

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Dissertações de mestrado em desenvolvimento

Mestrandos Título

Allan Carvalho

SIG aplicado a integração dos instrumentos de

gestão e apoio à tomada de decisão - estudo de caso

o projeto ASUB

Danniel Cláudio

Análise de conflitos por uso de água subterrânea na

Região do Baixo Curso do rio Paraíba

Camila Macedo Medeiros

Proposta e simulação de critérios de

Enquadramento de águas subterrâneas

Maria Adriana de Freitas Márgero Ribeiro

Gestão de recursos hídricos, com ênfase ao

instrumento de cobrança pelo uso da água bruta

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XV Congresso Brasileiro de Águas Subterrrâneas

Autores Título do artigo Evento Local/data

Patrícia Borba Vilar Guimarães, Márcia Maria Rios Ribeiro

ÁGUAS SUBTERRÂNEAS: ASPECTOS COMPARTILHADOS

DA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NA LEGISLAÇÃO

BRASILEIRA

XV Congresso Brasileiro de

Águas Subterrâneas

Natal, 2008

Patrícia Borba Vilar Guimarães, Paulo da Costa Medeiros, Dayse Luna Barbosa, Márcia Maria Rios

Ribeiro

ASPECTOS INSTITUCIONAIS E OUTORGA DE ÁGUAS

SUBTERRÂNEAS PARA USO INDUSTRIAL NO BAIXO CURSO

DO RIO PARAÍBA

XV Congresso Brasileiro de

Águas Subterrâneas

Natal, 2008

Mirella Leôncio Motta e Costa, Camila Macedo Medeiros,

Marcondes Loureiro de C. Batista, Márcia Maria Rios Ribeiro

ANÁLISE DA INTEGRAÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS E

SUBTERRÂNEAS NO APARATO LEGAL DE RECURSOS

HÍDRICOS DO BRASIL E DO ESTADO DA PARAÍBA

XV Congresso Brasileiro de

Águas Subterrâneas

Natal, 2008

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XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

Autores Título do artigo Evento Local/data

Iana Alexandra Alves Rufino, Samilly Jaciara de Souza Lima, Bárbara Barbosa Tsuyuguchi,

Janiro Costa Rêgo

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DA BACIA SEDIMENTAR DO BAIXO CURSO DO RIO PARAÍBA PARA

ESTUDOS DE GESTÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

XVIII Simpósio Brasileiro de

Recursos Hídricos

Campo Grande, 2009

José Augusto de Souza, Maria Adriana de F. M. Ribeiro,

Marcondes Loureiro de C. Batista, Márcia Maria Rios Ribeiro

SIMULAÇÕES DA COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA

SUBTERRÂNEA NA PORÇÃO SEDIMENTAR DA REGIÃO DO

BAIXO CURSO DO RIO PARAÍBA

XVIII Simpósio Brasileiro de

Recursos Hídricos

Campo Grande, 2009

Mirella Leôncio Motta e Costa, Marcondes L. de C. Batista,

Márcia Maria Rios Ribeiro, José do Patrocínio T. Albuquerque,

Janiro Costa Rêgo

SIMULAÇÃO DA INTERFERÊNCIA ENTRE

POÇOS COMO CRITÉRIO DE OUTORGA DOS DIREITOS DE

USO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

XVIII Simpósio Brasileiro de

Recursos Hídricos

Campo Grande, 2009

Camila Macedo Medeiros, Dayse Luna Barbosa, Beatriz Susana

Ovruski de Ceballos, Márcia Maria Rios Ribeiro, José do Patrocínio

Tomaz Albuquerque

QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA PORÇÃO SEDIMENTAR DA REGIÃO DO

BAIXO CURSO DO RIO PARAÍBA

XVIII Simpósio Brasileiro de

Recursos Hídricos

Campo Grande, 2009

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INFORMATIVOS PRODUZIDOS

INFORMATIVO ASUB-PBEdição nº 1 – Julho de 2009

Integração dos Instrumentos de Outorga, Enquadramento e Cobrança para a Gestão das Águas Subterrâneas

INFORMATIVO ASUB-PBEdição nº 2 – Novembro de 2009

Critérios e zoneamento para aplicação dos instrumentos de gestão

INFORMATIVO ASUB-PBEdição nº 3 – Março de 2010

Modelagem Hidrogeológica

INFORMATIVO ASUB-PBEdição nº 3 – Fevereiro de 2010

Cobrança pelo uso da água bruta

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www.hidro.ufcg.edu.br/asub

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Informações adicionais

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BACIA SEDIMENTAR COSTEIRA DO BAIXO PARAÍBA

Região Hidrográfica do Baixo Curso do Rio Paraíba

3 sistemas aquíferos:

Cristalino, Aluvial e Paraíba-Pernambuco.

Apenas o Sistema PB-PE é objeto de pesquisa.

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MAPA HIDROGEOLÓGICO(NOVA VISÃO HIDROGEOLÓGICA)

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O grau de confiança foi de 95% (Z/2 = 1,96);

Erro amostral (eo) = 5%

Proporção amostral (p*) de 50% (logo, q* = 50%, uma vez que p*+ q*=1)

N = nº de habitantes maiores de 16 anos

Portanto a amostra (n) foi de 384 pessoas

A aplicação dos questionários ocorreu entre os dias 25 e 26 de fevereiro de

2010 e foram entrevistadas 246 pessoas até o momento.

ACEITABILIDADE

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DIAGRAMA DE PIPER

Águas cálcicas, cloretadas e magnesianas   

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• Hidrogeológico

• Modelo Digital do Terreno

• Uso do solo

• Pedologia

• Hidrogeoquímica

• Fluxo subterrâneo

• Zonas de gerenciamento

• Outros

MAPAS PRODUZIDOS

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Impactos da cobrança na conta de água – modelo arrecadatório

IMPACTO DA COBRANÇA NA TARIFA DA CAGEPA

              

SETOR RESIDENCIAL

  Valor Valor Impacto da Cobrança

  da Com a Na Conta da Cagepa

Tarifa Faixas de consumo

Água Esgoto

% Total Cobrança

Cobrança

Água Total*

        R$ R$   R$ R$ R$ % %Social Até 10 m³ 10,56 2,64 25 13,20 0,120 13,32 1,136 0,909Norma

lAté 10 m³ 17,90 14,3

280 32,22 0,120 32,34 0,670 0,372

  11 m³

2,31 20,21 16,17

80 36,38 0,132 37,70 0,653 0,363

  12 m³

4,62 24,83 19,86

80 44,69 0,144 46,13 0,580 0,322

  13 m³

6,93 31,76 25,41

80 57,17 0,156 58,73 0,491 0,273

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Comparação Preços CBH-PB e ótimos

Uso

Preços(R$/m³) Arrecadação Preços(R$/m³)Arrecadaçã

o

CBH-PB R$/ano Ótimos R$/ano

Humano 0,012 400.059,70 0,0005 16.669,15

Indústria 0,015 182.866,14 0,0124 151.169,33Irrigação 0,005 396.616,31 0,0291

2.308.306,92

 Total Arrecadado(R$/ano)

979.542,15

Total Arrecadado(R$/ano)

2.476.145,40

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Estimar o potencial para a bacia sedimentar a partir do potencial estimado para a Região do Baixo Curso do rio Paraíba, no PERH

Estimar o potencial a partir dos dados das medições, do balanço hídrico e de modelos

Estimar o potencial para cada zona

Fazer medições de recessão nas zonas com sistemas de vertedores em rios (estações fluviométricas de águas subterrâneas nos períodos de recessão)

Vazão ecológica – vazão mínima

APLICAÇÃO DO CRITÉRIO DE POTENCIAL DE ÁGUA SUBTERRÂNEA (GLOBAL)

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Critério que integra outorga e enquadramento

Classificação da zona de gerenciamento em grau de vulnerabilidade (metodologias específicas)

Avaliar o potencial poluidor do uso da água

Para conceder a outorga avaliar: grau de vulnerabilidade da zona potencial poluidor do uso da água

Vulnerabilidade deve ser critério na outorga de água superficial

APLICAÇÃO DO CRITÉRIO DE VULNERABILIDADE (REGIONAL)

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APLICAÇÃO DO CRITÉRIO DE INTERFERÊNCIA ENTRE POÇOS (LOCAL)

Zona 7 – município de João Pessoa - PB