integração 268 - 07/06/2013

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  • 7/28/2019 Integrao 268 - 07/06/2013

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    Informativo Semanal . Ano VI . 07/06/2013 . N. 268

    Expediente:

    O Integrao uma publicao semanal destinada aos pais e alunos da Escola Waldor Joo Guimares Rosa.(16) 3916 4157 | Rua Virgnia de Francesco Santilli, 81 | City Ribeiro | Ribeiro Preto | SP.www.waldorribeirao.org. | [email protected].

    ........................................................................................................................ pg 1....................

    > Sim, Eles Crescem

    ....................................................................................................................... pg 2....................

    > Projeto: Feira de Troca de Livros, CDs, Revistas

    > Agenda

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    Sim, Eles Crescem

    A me de um garoto de nove anos vive umacrise que ela no percebe como tal e podeser interessante pensar a esse respeito,principalmente para quem tem lhos comidade acima dos seis anos.

    Essa me diz que o lho sempre solicitou apresena dela para tudo, mas que agora estbem mudado.

    At dias atrs, o menino ligava para elaperguntando o que deveria comer, se poderiaver tal lme e deixar a lio de casa para azer noite em companhia dela. Tambm pediaque a me escolhesse a roupa dele etc.

    Em casa, no m de semana, o garoto vivia

    atrs da me para decidir do que brincar, oque azer e quem convidar para jogar bola.

    Muitas mes vivem situaes semelhantes ereclamam, porque gostariam de poder ler o

    jornal sem interrupes, de ir ao banheiro empaz e de passar ao menos uns dez minutos emcasa ocupadas com as tareas domsticas semprecisar se responsabilizar por cada uma dasatividades dos lhos.

    Pois a me do garoto citado acha que eleest entrando na adolescncia precocementeporque a tem procurado menos. Ela, queconessou ter desejado ardentemente algunsmomentos de sossego, agora sente alta dasdemandas incessantes do lho.

    A me de uma adolescente se debate comsituao parecida: diz que ela e a lha sempreoram muito prximas, mas j no sente mais

    essa proximidade.

    Antes, trocavam condncias, a lha lheconava segredos tpicos de adolescentes esempre pedia a opinio da me a respeito dasamigas. Mas, de repente, segundo a me, tudomudou.

    Quando ela se aproxima da lha duranteuma conversa da garota ao teleone comamigas, percebe que ela muda de assuntorapidamente.

    Segredos, ento, que anteriormente eramcondenciados por ambas, agora nem pensar:parece que, repentinamente, as duas caramsem assunto.

    Ser que esse menino de nove anos e essa

    adolescente esto em crise? provvelque no, porque os lhos no precisam daconstante proximidade dos pais.

    Quem consegue prestar ateno aoslhos se d conta de que eles alternamcom regularidade ases em que buscam aproximidade dos pais (da me, em especial) eo distanciamento deles.

    Os lhos tm o direito de identicar quando

    precisam dos pais e os querem muito prximose quando j no querem isso.

    E quando mes, como as duas citadas,percebem pela primeira vez que seuslhos se aastam, o que est em jogo podeser a angstia delas e no a mudana decomportamento dos lhos. E que angstiaseria essa? A de se separar dos lhos.

    Pelo menos em teoria, criamos os lhos paraque eles cresam, no ? No criamos nossas

    crianas para que permaneam crianas parasempre. O crescimento resulta em assumir aprpria vida e, portanto, separar-se dos pais.

    Talvez uma questo importante para refexode muitas mes da atualidade seja a diculdade

    de suportar essa separao que, lembremos,ocorre desde o nascimento. Como atualmenteos laos aetivos entre adultos esto rgeis ese rompem por qualquer motivo, por maistil que seja, a busca de um relacionamentoprximo perene com os lhos parece oereceralguma segurana aos pais.

    Mas com um custo demasiadamente alto paraos lhos, que cam, dessa maneira, impedidos

    de crescer e atingir a maturidade.No aos nove anos ou na adolescncia queos lhos se aastam dos pais pela primeiravez. Mas pode ser a primeira vez que as mesreconheam essa dor. A separao pode seruma experincia dolorosa, mas suportvel.

    E deve ser. Mes no so eitas de cristal elhos precisam crescer.

    Fonte: http://migre.me/eSYOt

    Rosely Sayo, psicloga e consultora em

    educao, ala sobre as principais difculdades

    vividas pela amlia e pela escola no ato de

    educar e dialoga sobre o dia-a-dia dessa

    relao. Escreve s teras na verso impressa de

    Equilbrio.

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    Projeto: Feira de Troca de Livros, CDs, RevistasImagine um dia cheio de possibilidades, de novas e velhas histrias

    Trocar, dividir, somar, mudar, experimentar

    TRECHO DE UM TRILHO

    Tentemos trocar,

    Tocar...Sem tolher sem perder o tino.

    Tentar adquirir sem tirar,

    Transitar sem Tabu,

    Tatear com os olhos,

    Degustar os tons,

    Cheirar os tomos

    Tirar dos livros,

    sem titubear,

    o torpor de uma boa leitura.

    Tranar histrias, vidas, sonhos...

    Transmutar o mundo!

    Tente, tentemos juntos?

    (Gislaine)

    Objetivos:

    Troca de livros e conhecimentos;

    Incentivo a leitura; Incentivo a troca e no apenas a compra;

    Movimentar a comunidade da escola;

    Incentivar a doao de livros;

    Conscientizar sobre a importncia do livro e da leitura.

    Data: sbado, dia 15 de junho

    Horrios: Das 8h s 12h

    Local: Escola Waldor Joo Guimares Rosa

    Responsveis pelo projeto: Maicon e Gislaine