insuficiencia hepÁtica e hipertensÃo porta

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Insuficiênc ia Hepática e Hipertensã o Porta 2016 UNILUS – DISCIPLINA DE PROPEDÊUTICA Prof.Dr. Virgílio Aguiar

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Page 1: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Insuficiência Hepática eHipertensão Porta 2016

UNILUS – DISCIPLINA DE PROPEDÊUTICA

Prof.Dr. Virgílio Aguiar

Page 2: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Insuficiência Hepática

• Síndrome clínica decorrente do comprometimento das funções hepáticas

• Pode ser:• Aguda (Hepatite aguda fulminante)• Crônica (Geralmente associada à cirrose hepática)

Page 3: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Insuficiência Hepática•Processos fisiológicos essenciais hepáticos:

• ●Remover produtos metabólicos (amônia), hormônios, drogas e toxinas

• ●Produzir bile • ●Processar nutrientes absorvidos pelo trato digestivo• ●Armazenar glicogênio, certas vitaminas e minerais• ●Manter a glicemia nos limites normais• ●Sintetizar proteínas, albumina e fatores da coagulação• ●Produzir fatores da imunidade e remover bactérias• ●Remover hemácias senescentes da circulação• ●Excretar bilirrubinas

Page 4: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Mecanismos Gerais • Insuficiência funcional do parênquima hepático

Disfunção Hepatocelular

• Falha do fluxo sanguíneo (venoso + arterial)

Hipertensão venosa portal

•Falha do fluxo biliar colestase

Page 5: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

DISFUNÇÃO HEPATOCELULAR

CARACTERÍSTICAS:

-Ativação das células estreladas

-Ativação das células de Kupffer

-Perda das microvilosidades dos hepatócitos

-Perda das “fenestrae”

-Deposição de matriz celular

Page 6: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

LESÃO HEPÁTICA - ATIVAÇÃO DAS CÉLULAS ESTRELADAS

Hepatic stellate cell

Hepatic stellate cell

Platelet derived growth factor

Matrix metalloproteinase

Monocyte Chemoattractant Protein-1

Endotelina-1

Page 7: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

LESÃO HEPÁTICA - ATIVAÇÃO DAS CÉLULAS DE KUPFFER

Proteína C, ferritina, complemento, haptoglob

Page 8: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
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Page 10: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

VIAS MOLECULARES PARA FIBROSE

Page 11: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

FIBROSE PODE SER REVERTIDA

Page 12: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

COLESTASE - HISTOLOGIA

Page 13: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

MECANISMOS DE COLESTASEO mecanismo da secreção biliar envolve o funcionamento e a regulação das células epiteliais e dos elementos do citoesqueleto

1. Alterações estruturais e da função das membranas basolateral (sinusoidal) e apical (canalicular): Colestase por estrógenos; colestase da gravidez; colestase associada a nutrição parenteral total.

2. Alterações do citoesqueleto.2.1. Microtúbulos (transporte vesicular transcitótico diminuído): colchicina, etinilestradiol e clorpromazina.2.2. Microfilamentos (diminuição das contrações canaliculares e > da permeabilidade paracelular): Clorpromazina e andrógenos; cirrose infantil dos índios norte-americanos.2.2. Filamentos Intermediários (colapso canalicular): níquel. 2.3. Regulação da secreção biliar.2.3.1. Aumento do cálcio intracelular (diminuição do fluxo biliar): Ácidos biliares colestáticos (litocolato e taurolitocolato); cálcio, vasopressina, Colestase induzida por sepse ou endotoxina, colestase induzida por linfocina.2.3.2. Ativação da cinase protéica C (diminuição do fluxo biliar) Ativação do AMP cíclico (aumento do fluxo biliar): Ésteres forbóis, dibutril CAMP.

Page 14: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

MECANISMOS DE COLESTASE

2.4. Aumento da permeabilidade paracelular (dissipação de gradientes osmóticos ou eletromecânicos): Estrógenos, clorpromazina, ligação de ducto biliar, ácidos biliares mono-hidroxilados, colestase da gravidez, contraceptivos orais, nutrição parenteral total.2.5. Polaridade celular alterada (perda do transporte vetorial causada pela disfunção de microtúbulos e alterações das junções apertadas): Colchicina, ligação de ductos biliares e provavelmente isquemia.

2.6. Perfusão alterada dos hepatócitos (diminuição do transporte de oxigênio e nutrientes para os hepatócitos; diminuição da atividade de transporte de proteínas pela membrana; disfunção de citoesqueleto, aumento da permeabilidade paracelular e perda da polaridade da célula): Ésteres forbóis, alfa-1 agonistas, clorpromazina, choque, insuficiência cardíaca congestiva, vasoconstritores.

2.7. Obstrução canalicular e de ductos biliares intra-hepáticos (diminuição do fluxo biliar causada pela precipitação nos ductos biliares ou lesão imune dos ductos biliares): Acidos biliares mono-hidroxilados, protoporfíria, colestase induzida por drogas (clorpromazina e tricíclicos), síndromes do desaparecimento dos ductos biliares (ductopenia idiopática), colangite esclerosante primária e cirrose biliar primária, colangite auto-imune (cirrose biliar primária antimitocôndria negativo), sarcoidose, histiocitose X, doença do enxerto versus hospedeiro, rejeição do enxerto.

2.8. Toxicidade dos sais biliares (diminuição do transporte de proteína pela membrana, aumento do cálcio intracelular ou da permeabilidade paracelular, precipitação de ácidos biliares dentro dos ductos): ácidos biliares mono-hidroxilados, colestase recorrente intra-hepática

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CIRROSE HEPÁTICA

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LESÃO HEPÁTICA -> LIBERAÇÃO DE MÚLTIPLOS FATORES -> VASODILATAÇÃO ESPLÂNCNICA E SISTÊMICA -> ESTADO DE CIRCULAÇÃO HIPERDINÂMICA

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Page 23: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Alteração da relação ventilação-perfusão

Hipoxemia

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PROGRESSÃO DA CIRROSE HEPÁTICA

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Page 26: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Insuficiência Hepática Aguda

Causas

Page 27: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Insuficiência Hepática Aguda

Sistemas deClassificação

Page 28: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Insuficiência Hepática Aguda

Alterações Clínicas

Page 29: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Causas mais comuns de Insuficiência Hepática Crônica

• Hepatite C

• Doença hepática alcoólica

• Esteato-hepatite não alcoólica

• Hepatite B crônica

• Hepatite autoimune

• Colangite esclerosante• Cirrose biliar primária• Hemocromatose• Doença de Wilson

Causas menos comuns de Insuficiência Hepática Crônica

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA

Page 30: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Insuficiência Hepática- Semiologia• Fatores constitucionais (Obesidade, características genéticas)

• Estado geral• Queda progressiva do estado geral• Anorexia, fraqueza, emagrecimento

• Icterícia• Incapacidade do fígado metabolizar bilirrubinas

• Febre• Incomum

Page 31: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

ICTERÍCIA

Page 32: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Manifestações Cutâneas

• Spiders (“aranhas vasculares”)

• Consistem de arteríola central da qual irradiam numerosos pequenos vasos

• Localizadas principalmente em tórax e pescoço

• Eventualmente podem aparecer em outras doenças

Page 33: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

SPIDERS

Page 34: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Manifestações Cutâneas

• Eritema palmar• Coloração vermelho-viva em

eminência tenar, hipotenar e polpas digitais

• Hiperestrogenismo -> Formações de anastomoses arteriovenosas

• Leuconíquia• Opacificação do leito ungueal

Page 35: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
Page 36: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Manifestações Hematológicas• Comprometimento dos fatores de

coagulação

• Fenômenos hemorrágicos -> Púrpura

• Hiperesplenismo: esplenomegalia,

anemia leucopenia plaquetopenia com hiperplasia da medula óssea, para compensar a pancitopenia do sangue periférico.

Page 37: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
Page 38: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

• Disfunção das células de Kupffer

• Disfunção dos leucócitos• Disfunção da opsonização e

complemento• Liberação de citocinas e

endotoxinas imunossupressoras

• Evitar procedimentos invasivos

Aumento da probabilidade de infecções

Page 39: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Trato gastrointestinal

• Ascite

• Úlcera péptica

• Diarréia

Page 40: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Insuficiência Hepática e SNC Fisiopatologia

• Amônia:• + Produzida nos intestinos, p/ bactérias entéricas

Degradam aminas, aminoácidos e purinas

• O fígado desdobra: Amônia -> Uréia + Glutamina

• Excesso de amônia não metabolizada Interferência no transporte de aminoácidos no encéfalo Redução da glutamina no cérebro

Alteração no metabolismo energético cerebral

Page 41: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Insuficiência Hepática e SNC Fisiopatologia

• Ação sinérgica de toxinas

• Acúmulo de outras neurotoxinas: -mercaptenos -ácidos graxos de cadeia curta -compostos fenólicos

• Falsos neurotransmissores-Redução de neurotransmissores (dopamina, noradrenalina e serotonina) e Elevação de falsos neurotransmissores (octopamina)

REDUÇÃO DA EXCITAÇÃO NEURONAL -> ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Page 42: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Insuficiência Hepática e SNC Fisiopatologia

• Ácido gama amino butírico (Complexo receptor GABA)

• O aumento do tônus do sistema neurotransmissor inibitório GABA na insuficiência hepática eleva a sensibilidade aos benzodiazepínicos, com potencialização de seus efeitos.

• Uso de flumazenil (antagonista de benzodiazepínicos) pode melhorar transitoriamente o nível de consciência

Page 43: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Neuropsiquiátrico

• Personalidade

• Intelectual• Déficit leve até confusão grosseira

• Dificuldade de escrita

Page 44: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Neuropsiquiátrico

• Distúrbios de consciência• Sonolência• Olhar fixo, • Apatia, lentificação do raciocínio• Torpor e coma

• Encefalopatia Hepática• Principal manifestação da Insuficiência Hepática avançada

Page 45: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Encefalopatia Hepática• Síndrome neuropsiquiátrica reversível causada pelo acúmulo de

substâncias nitrogenadas.

• Caracterizada por: -rebaixamento do nível de consciência -convulsões -alterações musculares -coma

Page 46: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Encefalopatia Hepática

• Flapping (“asterixis”)

• Sinal mais característico, porém não é específico

• Causado por supressão no sistema de ativação reticular, com alteração do tônus muscular, postura e reflexos

• Bilateral e assíncrono

Page 47: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Encefalopatia Hepática• Flapping (“asterixis”)

Movimento involuntário grosseiro das mãos, semelhante ao “bater de asas”, quando os braços são mantidos em extensão horizontal ou quando o antebraço é fixo e as mãos posicionadas em hiperextensão

Outra possibilidade é pedir para o paciente apertar 2 dedos do examinador – este sente períodos breves de relaxamento

Page 48: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
Page 49: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Encefalopatia Hepática

• Fatores desencadeantes:

• Excesso de proteína na dieta• Infecção• Hemorragia digestiva alta• Insuficiência renal• Constipação• Sedativos

Page 50: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Insuficiência Hepática

• Hálito hepático (faetor hepaticus)

• Cheiro de “bolor adocicado”

• Provavelmente por produtos nitrogenados de baixo peso

Page 51: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

HIPERTENSÃO PORTALHIPERTENSÃO PORTAL

Page 52: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

SISTEMA PORTAL: AREA SISTEMA PORTAL: AREA ESPLÂNCNICAESPLÂNCNICA

Não é doença em si, e sim uma complicação de doenças diversas

A veia porta é derivada da veia esplênica e da veia mesentérica superior e inferior.

Recebe o sangue que vêm da circulação esplâncnica para o fígado.

O fígado é o principal sítio de resistência ao fluxo venoso portal

Comporta-se como uma rede vascular distensível de baixa resistência

A pressão venosa portal é normalmente baixa (5-10 mmHg), sendo a hipertensão portal definida como p. v. portal superior a 10 mmHg.

Page 53: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

A cirrose, estágio final de várias doenças hepáticas, A cirrose, estágio final de várias doenças hepáticas,

apresenta alta prevalência em todo o mundo, apresenta alta prevalência em todo o mundo,

com elevadas taxas de morbidade e mortalidade, com elevadas taxas de morbidade e mortalidade,

sendo a responsável por 90 % dossendo a responsável por 90 % doscasos de hipertensão portal.casos de hipertensão portal.

HIPERTENSÃO PORTA = PROGNÓSTICO PIORHIPERTENSÃO PORTA = PROGNÓSTICO PIOR

IMPORTANTE SABER QUE...IMPORTANTE SABER QUE...

Page 54: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

A HIPERTENSÃO PORTAL É UM DISTÚRBIOA HIPERTENSÃO PORTAL É UM DISTÚRBIO

HEMODINÂMICO NA VASCULATURA ESPLÂNCNICAHEMODINÂMICO NA VASCULATURA ESPLÂNCNICA

Page 55: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Veia porta (PV)( 65 - 85% do fluxo sg ) Artéria hepática (HA)

( 15 - 35% do fluxo sg )

Tronco celíaco

Aorta

Sinusóides hepáticos

Os sinusóides hepáticos recebem sangue da veia porta e da artéria hepática,Os sinusóides hepáticos recebem sangue da veia porta e da artéria hepática, desaguando nas veias centrolobulares e daí até as veias desaguando nas veias centrolobulares e daí até as veias

hepáticas, depois para a veia cava inferior e o coração.hepáticas, depois para a veia cava inferior e o coração.

Page 56: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

A VASCULATURA HEPÁTICA APRESENTA COMPLACÊNCIA ALTA COM POUCA VARIAÇÃO DE FLUXO

Page 57: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

DESENCADEAMENTO DA HIPERTENSÃO PORTAL

Page 58: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

MECANISMOS DE MANUTENÇÃO E PROGRESSÃO DA HIPERTENSÃO PORTAL

Page 59: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

MECANISMO PRINCIPAL DE MANUTENÇÃO DA HIPERTENSÃO PORTAL

Page 60: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Veia hepática

Veia cava inferior

Coração

DRENAGEM VENOSA HEPÁTICA

Page 61: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

1 Sistema ázigos2 Sistema umbilical3 Sistema retroperitonial4 Sistema retal

Veia gástrica E

Veia umbilical

Veia gástrica curtaVeia gástrica D

Veia gastro-

epiplóica EVeia retroperitonial

Veias retais

Conexões do sistema portalConexões do sistema portalcom a circulação sistêmica em várias regiõescom a circulação sistêmica em várias regiões

Page 62: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Apresenta normalmente valores baixos:

3 a 5mmHg

PRESSÃO PORTALPRESSÃO PORTAL

Hipertensão portalHipertensão portalValores maior que 6mmHgValores maior que 6mmHgcomplicações ocorrem quando atingecomplicações ocorrem quando atinge

Valores acima de 10 - 12mmHgValores acima de 10 - 12mmHg

Page 63: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Em qualquer sistema vascular o

Fluxo sangüíneo (Q) depende da:

Pressão sanguínea (P)

e da

Resistência vascular (R)

Page 64: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

• Fluxo sangüíneo (ml / min) Fluxo sangüíneo (ml / min) QQ = Volume de sangue que passa por um ponto = Volume de sangue que passa por um ponto

da circulação por um período de tempo.da circulação por um período de tempo.

• Gradiente de pressão (mm Hg) Gradiente de pressão (mm Hg) P= Diferença de pressão entre dois pontos. = Diferença de pressão entre dois pontos. Pressão sangüínea é a força exercida pelo Pressão sangüínea é a força exercida pelo

sangue contra uma área do vaso.sangue contra uma área do vaso.

• Resistência (mm Hg.ml Resistência (mm Hg.ml -1-1.min) .min) RR= Impedimento do fluxo sangüíneo pelo vaso.= Impedimento do fluxo sangüíneo pelo vaso.

Page 65: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Se nós temos que:

Fluxo sanguíneo(Q) = Gradiente de pressão(P)

Resistência ( R )

Logo, concluímos que:Gradiente de pressão(P) = Fluxo(Q) X Resistência(R)

E onde a resistência (R)...

Page 66: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

RESISTÊNCIA VASCULARRESISTÊNCIA VASCULAR

RR == 8 8 l lrr44

R = resistênciaR = resistência = viscosidade do sangue= viscosidade do sangue l = comprimento do vasol = comprimento do vaso

r = raio do vasor = raio do vaso

A resistência vascular é determinada

primariamente pelo raio do vaso

Page 67: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

P = Q 8 lr 4

P = 16

P = 256

r diminui 50%r diminui 50%Se o fluxo Qé constante

r = 100%r = 100%

P , Resistência e raio vascular

P = 1

R=

Page 68: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

P = Q X R

P Hipertensão PortalHipertensão Portal

Fluxo SanguíneoPortal ( Q )

Resistência ( R )ao Fluxo Portal

quando fluxo e resistência aumentam juntos...

Page 69: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

PP = 3 mmHg PP = 4 mm Hg

Fluxo Portal = 800 ml/min ( Jejum )

Fluxo Portal = 1.500 ml/min

( Pós prandial )devido à dilatação passiva dos vasos:

intra e extra-hepáticos de baixa resistência

Em condições normais, um aumento de fluxo sanguíneo portal produz aumento discreto

(ou nenhum) na pressão portal ...

P = Q x R

Page 70: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Um aumento de fluxo sangüíneo portal na cirrose hepática

(por exemplo) produz grande aumento da Pressão Portal

PP = 10 mmHg PP = 16 mm Hg

Fluxo Portal = 800 ml/min( Jejum )

Fluxo Portal = 1.500 ml/min( Pós prandial )

A PP aumenta porque os vasos intra-hepáticos são incapazes

de dilatar como no fígado normal e os vasos extra-hepáticos estão muito dilatados

P = Q x R

Page 71: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Hipertensão Portal – classificação:Hipertensão Portal – classificação: baseada no local onde há resistência aumentada baseada no local onde há resistência aumentada

Pós Hepática Intra Hepática

Pré Hepática

Page 72: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Conseqüentemente, as hipertensões portais podem ser Conseqüentemente, as hipertensões portais podem ser classificadas como ...classificadas como ...

PRÉ-HEPÁTICAPRÉ-HEPÁTICA - TROMBOSE VEIA ESPLÊNICA- TROMBOSE VEIA ESPLÊNICA- TROMBOSE VEIA PORTA- TROMBOSE VEIA PORTA

INTRA-HEPÁTICAINTRA-HEPÁTICA

-- PRÉ-SINUSOIDAL:PRÉ-SINUSOIDAL: ESQUISTOSSOMOSEESQUISTOSSOMOSE-- SINUSOIDAL:SINUSOIDAL: CIRROSE ALCOOLICACIRROSE ALCOOLICA

-- PÓS-SINUSOIDAL:PÓS-SINUSOIDAL: DOENÇA VENO-OCLUSIVADOENÇA VENO-OCLUSIVA(doença (doença veno-oclusiva por quimioterápicos), veno-oclusiva por quimioterápicos), FIBROSE FIBROSE

PERIVENULARPERIVENULAR( induzida pelo álcool )( induzida pelo álcool )PÓS-HEPÁTICAPÓS-HEPÁTICA - TROMBOSE VEIA HEPÁTICA (S. Budd-Chiari)- TROMBOSE VEIA HEPÁTICA (S. Budd-Chiari)

-INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (Miocardiopatias /Pericardite INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (Miocardiopatias /Pericardite constritivaconstritiva

Page 73: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

IdadeIdade

- defeitos congênitos- defeitos congênitos• Pré-escolar - onfalites Pré-escolar - onfalites - infusões na veia umbilical- infusões na veia umbilical

• Adolescentes / adultos jovens : esquistossomoseAdolescentes / adultos jovens : esquistossomose

- cirrose- cirrose - hepatites B / C- hepatites B / C• Adultos/idosos - síndrome de Budd-ChiariAdultos/idosos - síndrome de Budd-Chiari - neoplasias - neoplasias

ANAMNESEANAMNESE

Page 74: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

ProcedênciaProcedência

• Áreas endêmicas:Áreas endêmicas:

- esquistossomose - esquistossomose

• Chás de mato (plantas do gênero Sênecio):Chás de mato (plantas do gênero Sênecio):

- no Norte e Nordeste e em áreas onde o gado ingira tal planta - no Norte e Nordeste e em áreas onde o gado ingira tal planta

(leite com alcalóides pirrolizidínicos causam lesões (leite com alcalóides pirrolizidínicos causam lesões

irreversíveis do fígado)irreversíveis do fígado)

ANAMNESEANAMNESE

Page 75: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

ANAMNESEANAMNESE

História da doença atualHistória da doença atual

• Hematêmese / MelenaHematêmese / Melena

• EnterorragiaEnterorragia

• Fenômenos hemorrágicosFenômenos hemorrágicos

• Massa no hipocôndrio esquerdo: esplenomegaliaMassa no hipocôndrio esquerdo: esplenomegalia obs: esplenomegalia de evolução rápida: trombose aguda da veia obs: esplenomegalia de evolução rápida: trombose aguda da veia

esplênicaesplênica

Page 76: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

ANAMNESEANAMNESE

História da doença atual (cont.)História da doença atual (cont.)

• Ascite Ascite instalação rápida da ascite ocorre na: instalação rápida da ascite ocorre na:

trombose supra-hepática(síndr. de Budd-Chiari)trombose supra-hepática(síndr. de Budd-Chiari)

• insuficiência hepatocelular insuficiência hepatocelular

• sintomas gerais sintomas gerais

• sintomas relacionados aos demais aparelhos e sistemassintomas relacionados aos demais aparelhos e sistemas

Page 77: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

ANAMNESEANAMNESE

Page 78: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

• Nível de consciênciaNível de consciência

- encefalopatia hepática- encefalopatia hepática• InspeçãoInspeção

- sinais de insuficiência hepatocelular- sinais de insuficiência hepatocelular- circulação colateral no abdomencirculação colateral no abdomen(superficial)(superficial)

- hemorragia digestiva hemorragia digestiva (colateral profunda)(colateral profunda)

- hérnias- hérnias

- aumento volume abdominal (massas,visceromegalias,ascite)- aumento volume abdominal (massas,visceromegalias,ascite)

- obesidade- obesidade

Exame clínico do paciente com aumento da pressão Exame clínico do paciente com aumento da pressão no sistema porta...no sistema porta...

Page 79: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Esplenomegalia

Page 80: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Conexões do sistema portalConexões do sistema portalcom a circulação sistêmica em várias regiõescom a circulação sistêmica em várias regiões

Quando há obstrução ao fluxo portal, o sangue começa a se acumular em leitos vasculares que normalmente drenam para a veia porta:

Consequências:

Ascite Esplenomegalia e hiperesplenismo

Sistema circulatório colateral se desenvolve para descomprimir o sistema portal (por exemplo, varizes do esôfago),

Page 81: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Circulação colateral• A circulação colateral abdominal superficial é identificada na parede

abdominal anterior e caracterizada pela observação de vasos ingurgitados irradiando da cicatriz umbilical com fluxo sanguíneo ascendente, acima da cicatriz umbilical e descendente, abaixo da cicatriz umbilical

• Sinal de Curvellier-Baumgarten (sopro contínuo umbilical, caput medusae, dilatação das colaterais)

Page 82: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Circulação colateral• Varizes de esôfago

• Manifestação mais comum - sangramento

Page 83: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
Page 84: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

• PalpaçãoPalpação

- hepatomegalia- hepatomegalia

- esplenomegalia - esplenomegalia (com ou sem hiperesplenismo)(com ou sem hiperesplenismo)

• PercussãoPercussão

- viscerometria- viscerometria

- pesquisa ascite- pesquisa ascite• AuscultaAusculta

Obs: os achados podem depender da etiologia da hipertensãoObs: os achados podem depender da etiologia da hipertensão

Exame clínico do paciente com hipertensão portal...Exame clínico do paciente com hipertensão portal...

Page 85: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
Page 86: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
Page 87: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

hemorragia recorrente, mas também outras complicações hemorragia recorrente, mas também outras complicações

como ascite, peritonite bacteriana espontânea (PBE),como ascite, peritonite bacteriana espontânea (PBE),

e morte. e morte.

Pacientes cujo Pacientes cujo P diminua para <12mmHg ou pelo menos diminua para <12mmHg ou pelo menos 20% do valor de base, têm menos probabilidade de 20% do valor de base, têm menos probabilidade de

desenvolver...desenvolver...

COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

Page 88: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Como investigar e avaliar a hipertensão portal?Como investigar e avaliar a hipertensão portal?

Page 89: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

• Exames laboratoriaisExames laboratoriais

• EndoscopiaEndoscopia

• ImagensImagens

• Medições de pressões do sistema portaMedições de pressões do sistema porta

• Biópsia e histopatologiaBiópsia e histopatologia

Exames complementaresExames complementares

Page 90: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

• SangueSangue

– Hemograma completoHemograma completo

– GlicoseGlicose

– Uréia e creatininaUréia e creatinina

– Sódio,potássioSódio,potássio

– Função hepáticaFunção hepática

– Rastreamento viralRastreamento viral

laboratoriaislaboratoriaisExames complementaresExames complementares

Page 91: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

A CLASSIFICAÇÃO CHILD - PUGHA CLASSIFICAÇÃO CHILD - PUGH

DADOS CLÍNICOS E LABORATORIAISDADOS CLÍNICOS E LABORATORIAISNUMERO DE PONTOSNUMERO DE PONTOS

11 22 33

Encefalopatia(grau)Encefalopatia(grau) NãoNão MínimaMínima(1-2)(1-2)

AvançadaAvançada(3-4)(3-4)

AsciteAscite Sem asciteSem ascite LeveLeve ModeradaModerada

Tempo de protrombina Tempo de protrombina (aumento em segundos x controle)(aumento em segundos x controle) 1-31-3 4-6 4-6 >6>6

ou atividade de protrombinaou atividade de protrombina >50%>50% 40 – 50%40 – 50% >40%>40%

ou INRou INR <1,7<1,7 1,7-2,31,7-2,3 >2,3>2,3

Albumina (g/dl) Albumina (g/dl) > 3,5 > 3,5 2,8 - 3,5 2,8 - 3,5 < 2,8 < 2,8

Bilirrubina (mg/dl) Bilirrubina (mg/dl) < 2< 2 2-32-3 > 3> 3A 5-6 pontos B 7-9 pontos C 10-15 pontos

Medida da Reserva Hepática FuncionalMedida da Reserva Hepática Funcional

Page 92: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Model for End-Stage Liver DiseaseModel for End-Stage Liver Disease

Medida da Reserva Funcional HepáticaMedida da Reserva Funcional Hepática

é um valor numérico, variando de 6 (menor gravidade) a 40 (maior gravidade),

usado para quantificar a urgência de transplante de fígado em candidatos com

idade igual a 12 ou mais anos. É uma estimativa do risco de óbito se não fizer

o transplante nos próximos três meses.

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Líquido ascíticoLíquido ascítico- Bioquímica , celularidade e cultura- Bioquímica , celularidade e cultura

FezesFezes- Parasitológico - Parasitológico

UrinaUrina- E.A.S.- E.A.S.

laboratoriaislaboratoriaisExames complementaresExames complementares

Page 94: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Endoscopia digestiva Endoscopia digestiva

Page 95: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
Page 96: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
Page 97: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Fígado com cirrose visto por laparoscopiaFígado com cirrose visto por laparoscopia

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Page 99: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

ImagensImagensee

Medidas de pressõesMedidas de pressões

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UltrassonografiaUltrassonografia

Page 101: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Veia PortaVeia PortaCalibre médio de 11.2 mm Calibre médio de 11.2 mm

(>12 mm na hipertensão portal)(>12 mm na hipertensão portal)

UltrassonografiaUltrassonografia

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Page 103: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

UltrassonografiaUltrassonografia

Page 104: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

UltrassonografiaUltrassonografia

Page 105: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

EcoendoscopiaEcoendoscopia

Page 106: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Elastografia transitória hepáticaElastografia transitória hepática

Constitui um avanço importante no manejo das hepatopatias Constitui um avanço importante no manejo das hepatopatias crônicas(hepatites virais B e C, principalmente) avaliando a crônicas(hepatites virais B e C, principalmente) avaliando a

fibrose do fígado de forma não invasivafibrose do fígado de forma não invasiva

Fibroscan® Fibroscan®

Page 107: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

TC-corte axialTC-corte axial TC-corte coronalTC-corte coronal

Page 108: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

TCcolor-corte axialTCcolor-corte axial

Page 109: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Métodos diretos e indiretos para medir a Métodos diretos e indiretos para medir a Pressão PortalPressão Portal

Cateterização da veia hepáticavia transjugular

Cateterização da veia porta

via trans-hepática

Cateterização da veia hepática via transvenosa

Cateterização da veia umbilical

Cateterização da veia mesentérica

intra-operatória

Medida da pressão na

polpa esplênica

Page 110: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

NormalNormal

Colaterais

Hipertensão PortalHipertensão Portal

Espleno-portografiaEspleno-portografiaAs colaterais porto-sistêmicas podem ser visualizadas radiograficamenteAs colaterais porto-sistêmicas podem ser visualizadas radiograficamente

Page 111: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

Cateterismo da veia hepáticaCateterismo da veia hepática

Balão inflado Veias hepática

Área de

estase

Cateter com balão

O cateter na posição ocluída (balão inflado) mede a pressão dos sinusóides em uma grande área do fígado

Page 112: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA

A hipertensão portal é manifestação clínica séria de várias A hipertensão portal é manifestação clínica séria de várias doenças,com destaque para as doenças do fígado.doenças,com destaque para as doenças do fígado.

A principal causa de hipertensão portal em nosso meioA principal causa de hipertensão portal em nosso meio é a cirrose pelo álcool,seguida das hepatopatias é a cirrose pelo álcool,seguida das hepatopatias

virais(VHB e VHC) e da esquistosomose.virais(VHB e VHC) e da esquistosomose.

A correta determinação da etiologia e a terapêutica A correta determinação da etiologia e a terapêutica adequada fazem a diferençaadequada fazem a diferença

ConclusõesConclusões

Page 113: INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA