instrumentos de planejamento - pagina inicial | … · definida no sistema de apoio ao relatório...

25

Upload: truongnhu

Post on 10-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

Fonte: Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP , Departamento de Articulação Interfederativa – DAI

RELATÓRIO DE GESTÃO

Diretrizes, Objetivos e MetasPROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE

PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO

- REGIÃO DE SAÚDE -

MAPA DA SAÚDE necessidades de

saúde

PPA, LDO e LOA

Diretrizes, Objetivos Plurianuais e Metas da Saúde para a Região

PROGRAMAÇÃO GERAL DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE

DIRETRIZES NACIONAIS-CNSPRIORIDADES:

CONSELHOS DE SAÚDE PNS PES PMS

RELATÓRIO DETALHADO

Conjunto de processos que possibilitam a harmonização das políticas de saúde,expressos nos instrumentos de planejamento dos entes federados na região desaúde:

Implica em discussão permanente da política de saúde e sua execução nasComissões Intergestores: CIT, CIB, CIR.

Considera os planos de saúde/ programações anuais de cada ente federado.

Dialoga com o processo de contratualização - região de saúde como territóriodinâmico.

Fonte: Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP , Departamento de Articulação Interfederativa – DAI.

•Plano de Saúde – elaborado no primeiro ano de governo para execução noexercício subsequente em consonância com o Plano Plurianual.

( O PPA deve ser encaminhado até o mês de agosto do primeiro ano de governo - CF/88,Título X, Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, art 35, § 2º, I).

•Programação Anual de Saúde - PAS – enviada ao respectivo Conselho deSaúde, para aprovação antes da data de encaminhamento da Lei de DiretrizesOrçamentárias - LDO - do exercício correspondente (Lei nº 141/2012, art. 36, §

2º).

(A LDO deverá ser enviada à Casa Legislativa até 30 de abril para execução no ano

seguinte. A Lei Orçamentária Anual – LOA - é elaborada a partir da LDO emjunho/ julho e encaminhada À Casa Legislativa para execução no ano seguinte).

•Relatório Anual de Gestão (RAG) - O RAG deve ser elaborado atualizando oSARGSUS e enviado até o dia 30 de março do ano seguinte ao da execuçãofinanceira para apreciação pelo respectivo Conselho de Saúde. O RAG éenviado também à Casa Legislativa.(LC 141/12 art. 36 §1º e Portaria GM/MS nº 575/12, art. 3º; Acórdão do Tribunal de Contasda União nº 1.459/11, que tornou obrigatório o uso da ferramenta “SARGSUS”).

•Relatórios Quadrimestrais – elaborados a partir da Programação Anual,devem ser enviados ao Conselho de Saúde e apresentados em AudiênciaPública na Casa Legislativa nos meses de maio e setembro (ano em exercício) efevereiro (ano seguinte).(LC 141/12 art. 36 §1º e Resolução do Conselho Nacional de Saúde, CNS que definiuestrutura). Resolução CNS Nº 459 somente em 21/12/2012, DOU, Seção I, pg 780.

•Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) –Demonstrativo da Receita de Impostos Líquida e das Despesas Próprias comAções e Serviços Públicos de Saúde – bimestral, Secretaria de Estado daFazenda, SEFAZ.

RAG - DEFINIÇÃO

O RAG é o instrumento que apresenta os resultados alcançados com a execuçãoda Programação Anual de Saúde, apurados com base no conjunto de ações,metas e indicadores desta, e orienta eventuais redirecionamentos que sefizerem necessários ao Plano de Saúde e às Programações seguintes.

Reflete ainda os resultados dos compromissos e responsabilidades assumidospelo ente federado no Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde(COAP), firmado na região de saúde.

Constitui-se no instrumento de comprovação da aplicação dos recursos emsaúde de cada ente federado.

RAG – ESTRUTURA

Definida no Sistema de Apoio ao Relatório Anual de Gestão do SUS, SARGSUS

(CNS e CIT).

PAS – DEFINIÇÃO

A PAS é o instrumento que apresenta as metas anuais, os indicadores, ações erecursos orçamentários/ financeiros que operacionalizam o Plano de Saúdenaquele ano específico. Regulamentada pela Portaria MS/GM nº 3.332/2006,que a define como “o instrumento que operacionaliza as intenções expressas noPlano de Saúde, cujo propósito é determinar o conjunto de ações voltadas àpromoção, proteção e recuperação da saúde, bem como da gestão do SUS” (§1ºdo Art. 3º).

ESTRUTURA

Definida pela Portaria MS/GM nº 3.332/2006, ainda não revisada após apublicação da LCF 141/12.

RELATÓRIOS QUADRIMESTRAIS

•Artigo 36, da LCF 141/12 estabelece que “o gestor do SUS de cada ente daFederação elaborará Relatório detalhado referente ao quadrimestre anterior, oqual conterá, no mínimo, as seguintes informações:

I - montante e fonte dos recursos aplicados no período;

II - auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suasrecomendações e determinações;

III - oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria,contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicadores de saúde dapopulação em seu âmbito de atuação.

•A Lei prevê que haverá um modelo padronizado e aprovado pelo ConselhoNacional de Saúde, o que ocorreu em outubro/12, porém, a publicação daResolução CNS Nº 459 ocorreu em 21/12/2012, DOU, Seção I, pg 780.

RELATÓRIO QUADRIMEST

REANO

ANTERIOR

RAG ANO ANTERIO

R

RELATÓRIO QUADRIMEST

REANO

EXERCÍCIO

RREO ANO

EXERCÍCIO

RELATÓRIO QUADRIMEST

REANO

EXERCÍCIO

RREO ANO

ANTERIOR

RREO ANO

EXERCÍCIO

RREO ANO

EXERCÍCIO

RREO ANO

EXERCÍCIO

RREO ANO

EXERCÍCIO

JAN FEV MAR MAI JUL

AGOSTO

SET

OUT

NOV

DEZABRIL JUN

LINHA DO TEMPO(MS/SGEP/DAI)

88

90 91

93 96

02

06

11

Constituição Federal: As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único: descentralização/atenção integral/participação da comunidade

Lei 8080NOB 91: Financiamento e municipalização/gerenciamento dos serviços de

saúdeOs municípios poderão formar consórcios administrativos intermunicipais, visando à

articulação e integração da assistência à saúde

NOB 93: Descentralizaçãoa regionalização deve ser entendida como uma articulação e mobilização municipal/ a vontade política expressa pelos diversos municípios de se consorciar ou estabelecer qualquer outra relação de caráter cooperativo

NOB 96: Modelo de gestãoelevado risco de atomização desordenada dessas partes do SUS,

permitindo que um sistema municipal se desenvolva em detrimento de outro, ameaçando, até mesmo, a unicidade do SUS. Há que se

integrar, harmonizar e modernizar, com eqüidade, os sistemas municipais

NOAS 01/02: amplia responsabilidades de gestão; estabelece o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior eqüidade; cria mecanismos para o fortalecimento da capacidade de gestão do Sistema Único de Saúde e procede à atualização dos critérios de habilitação de estados e municípios.

Pacto pela Saúde:inovação nos processos e instrumentos

de gestãoTodos são plenos na responsabilidade pela

saúde da população/ define responsabilidades sanitárias em torno

de compromissos comuns

Decreto 7508: organização do SUS (regiões de

saúde/redes de atenção à saúde); planejamento (diretrizes nacionais estabelecidas pelo CNS/Mapa da Saúde), assistência (RENASES e RENAME) e articulação interfederativa (COAP e Comissões Intergestores)

Reduzir desigualdades

regionais e de grupos sociais

Fortalecer Atenção Básica como

ordenadora das Redes

regionalizadas de atenção à saúde,

como estratégia de garantia do acesso e do cuidado integralReforçar a

estruturação das respostas às

urgências em saúde pública

APRIMORAR O PACTO

INTERFEDERATIVO PARA O

FORTALECIMENTO DO SUS

Aumentar a capacidade de

produção de Insumos Est. Saúde, bem

como a produção de inovações

tecnológicas para dar sustentabilidade ao

país

Aumentar o financiamento da

saúde e a eficiência no gasto

Qualificar a formação e fixação

dos Profissionais de Saúde no SUS

DESAFIOS ATUAIS NA GESTÃO DA SAÚDE (MS/SGEP/DAI)

INSTRUMENTOS DE GESTÃO

Capítulo I – das Disposições Preliminares (conceitos)

Capítulo II – da Organização do SUS• Seção I – das Regiões de Saúde (Resolução CIT 01/11)• Seção II – da Hierarquização•Capítulo III - do Planejamento da Saúde

Capítulo IV – da Assistência à Saúde• Seção I – da RENASES (Resolução CIT 02/12)• Seção II – da RENAME (Resolução CIT 01/12)

Capítulo V – da Articulação Interfederativa• Seção I – das Comissões Intergestores (Lei Federal nº 12.466/2011) Seção II – do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde(Resoluções CIT 03/12 e 04/12, Proposta de Minuta).Capítulo VI – das Disposições Finais.

I - Região de Saúde;

II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP);

III - Portas de Entrada;

IV - Comissões Intergestores;

V - Mapa da Saúde;

VI - Rede de Atenção à Saúde;

VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto; e

VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica.

O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços depromoção, proteção e recuperação da saúde executados pelosentes federativos, de forma direta ou indireta, mediante aparticipação complementar da iniciativa privada, sendoorganizado de forma regionalizada e hierarquizada.

CONTER NO MÍNIMO: AÇÕES e SERVIÇOS de ATENÇÃO PRIMÁRIA,

URGÊNCIA e EMERGÊNCIA, ATENÇÃO PSICOSSOCIAL, ATENÇÃO

AMBULATORIAL ESPECIALIZADA e HOSPITALAR e VIGILÂNCIA em SAÚDE.

A P

OP

UL

ÃO

U

SU

ÁR

IA D

AS

A

ÇÕ

ES

E S

ER

VIÇ

OS

RO

L D

E A

ÇÕ

ES

E

SE

RV

IÇO

S Q

UE

S

ER

ÃO

O

FE

RT

AD

OS

RE

SP

EC

TIV

AS

R

ES

PO

NS

AB

ILID

AD

ES

ES

CA

LA

PA

RA

C

ON

FO

RM

ÃO

D

OS

SE

RV

IÇO

S

CR

ITÉ

RIO

S D

E

AC

ES

SIB

ILID

AD

E

LIM

ITE

S

GE

OG

FIC

OS

CAPÍTULO II – SEÇÃO I - REGIÕES DE SAÚDE (ART. 4º A 7º)

Espaço geográfico contínuo constituído por agrupamento de municípios

limítrofes, delimitados a partir de identidades culturais, econômicas e

sociais e redes de comunicação e infraestrutura de transportes

compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o

planejamento e a execução de ações e serviços de saúde

As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de recursos entre os entes federativos.

Rede de Atenção à Saúde – conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde.

As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas.

CAPÍTULO II – SEÇÃO I - REGIÕES DE SAÚDE (ART. 4º A 7º)

O acesso às ações e serviços de saúde do SUS se dá pelas portas de entradaestabelecidas para atendimento inicial à saúde do usuário.

SERVIÇOS DE

ATENÇÃO PRIMÁRIA

SERVIÇOS DE ATENÇÃO

PSICOSSOCIAL

SERVIÇOS DE ATENÇÃO DE URGÊNCIA E

EMERGÊNCIA

SERVIÇOS ESPECIAIS DE ACESSO

ABERTO

CAPÍTULO II – SEÇÃO II - HIERARQUIZAÇÃO – PORTAS DE ENTRADA (ART. 8º A 10)

O acesso universal e igualitário será ordenado pela atenção primária.

Para assegurar ao usuário o acesso às ações e serviços, caberá aos entes, além de outras atribuições que venham a ser pactuadas:

I - garantir a transparência, a integralidade e a equidade no

acesso às ações e aos serviços;

II - orientar e ordenar os fluxos (Regulação);

III - monitorar o acesso às ações e aos serviços de saúde

(Regulação);

IV - ofertar regionalmente as ações e os serviços de saúde.

CAPÍTULO II – SEÇÃO II - HIERARQUIZAÇÃO – ACESSO (ART. 13)

• Planejamento ascendente e integrado do nível local até

o federal ouvidos os Conselhos de Saúde,

compatibilizando-se as necessidades das políticas de

saúde com a disponibilidade de recursos financeiros.

• Compatibilização dos planos de saúde

planejamento integrado dos entes federados (metas).

CAP. III – PLANEJAMENTO DA SAÚDE – MAPA DA SAÚDE ( ART. 15º AO ART. 19º)

CAPITULO IV – ASSISTÊNCIA À SAÚDE ( ART. 20º AO ART. 29º)

Seção IDa Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES

A RENASES compreende todas as ações e serviços que o SUSoferece ao usuário para atendimento da integralidade daassistência à saúde.

O MS disporá sobre a RENASES em âmbito nacional,observadas as diretrizes pactuadas pela CIT – atualização acada 2 anos.

CAPITULO IV – ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Seção IIDa Relação Nacional de Medicamentos Essenciais -RENAME

A RENAME compreende a seleção e a padronização demedicamentos indicados para atendimento de doenças ou deagravos no âmbito do SUS – atualização a cada 2 anos.

O MS é o órgão competente para dispor sobre a RENAME e osProtocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional,observadas as diretrizes pactuadas pela CIT.

Seção I - Das Comissões Intergestores

Nenhum ente conseguirá sozinho assegurar a integralidade da

atenção ao usuário, necessitando operar em rede e através de

pactos interfederativos (CIT, CIB, CIR, CONASS, CONASEMS e

COSEMS *);

As responsabilidades dos entes federativos precisam ser

garantidas mediante a formação de vínculos e dispositivos com

maior segurança jurídica.

* Lei nº 12.466/2011 – Acrescenta arts. (14-A e 14-B) à Lei 8.080/90,

institucionalização da CIT, CIB, CONASS, CONASEMS e COSEMS.

CAPITULO V – DA ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA (ART. 30 A 32)

CAPITULO V – DA ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA (ART. 30 A 32)

Seção I - Das Comissões Intergestores

As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o funcionamento

das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde,

sendo:

I - a CIT, no âmbito da União, vinculada ao Ministério da Saúde para efeitos

administrativos e operacionais;

II - a CIB, no âmbito do Estado, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde

para efeitos administrativos e operacionais; e

III - a Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito regional, vinculada

à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais,

devendo observar as diretrizes da CIB.

AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE – REDES TEMÁTICAS

Re

de

Ce

gon

ha

Re

de

de

Ate

nçã

o P

sico

sso

cial

Re

de

de

Ate

nçã

o á

s U

rgê

nci

as e

Em

erg

ên

cias

Informação

Qualificação/Educação

Regulação

Promoção e Vigilância à Saúde R

ed

e d

e A

ten

ção

às

do

en

ças

e c

on

diç

õe

s cr

ôn

icas

Re

de

de

Cu

idad

o a

Pe

sso

a co

m D

efic

iên

cia

ATENÇÃO BÁSICA

Planejamento Integrado e Mapa da Saúde

Org

an

iza

ção

da

s Re

giõ

es d

e S

de

e

do

s Co

leg

iad

os In

terg

esto

res

Fo

me

nto

ao

pro

cesso

de

Co

op

era

ção

e P

actu

açã

o

Cosntrução das bases para a asssinatura do COAP

MARIO MOREIRA31816411

[email protected]