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INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________ RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO BRASIL TEL. +5521 2557-4480 _________________ [email protected] MUSEU DA IMAGEM E DO SOM - MIS Autor (es): Elizabeth Diller e Ricardo Scofidio (Diller Scofidio + Renfro) Capital cultural e turística do Brasil, o Rio de Janeiro, que por muitos séculos foi capital do Império e da República, vive um processo de intensa transformação econômica e social e busca recuperar sua influência nacional e internacional. A cidade, que abriga os maiores museus históricos do país e serve de palco para belos exemplares da arquitetura colonial, eclética, art decó, art nouveau e modernista, experimentou, nas últimas décadas, um período de grande decadência, desde que, não por coincidência, a capital da República foi transferida para Brasília. O modernismo, tão expressivo até a década de 1960 na cidade, marcou quase o fim do pensamento sobre a arquitetura na cidade, que sempre foi considerada a principal caixa de ressonância cultural do Brasil. Mas, mesmo a especulação imobiliária e a decadência econômica que viriam depois da transferência da capital para Brasília, não tiraram o brilho de uma cidade que, como poucas, mistura de forma harmônica elementos naturais e intervenções humanas. A metrópole que foi descrita assim pelo escritor austríaco Stefan Zweig, em seu livro “Brasil, o país do futuro”: “O Rio de Janeiro é uma natureza que se tornou cidade e é uma cidade que se dá a impressão de natureza”. Na qualidade de natureza-cidade e cidade-natureza, o Rio de Janeiro foi a primeira candidata do mundo ao título de Patrimônio da Humanidade na UNESCO na categoria Paisagem Cultural – as escolhidas serão divulgadas ainda este ano. Neste momento, por volta de 2008, em que o mundo tornou a voltar os olhos para a beleza e a cultura do Rio, impulsionado principalmente pelas notícias sobre o combate à violência e os novos investimentos em infraestrutura, a Fundação Roberto Marinho foi convidada pelo Governo do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Cultura, para conceber um novo museu para a cidade, o Museu da Imagem e do Som (MIS). O convite surgiu da experiência comprovada da instituição, que sempre trabalhou com patrimônio e cultura, na realização de museus. Entre 2001 e 2008, a Fundação Roberto Marinho desenvolveu e implementou dois equipamentos culturais em São Paulo: o Museu da Língua Portuguesa e o Museu do Futebol. Essas iniciativas marcaram o início, no país, de uma nova tipologia de museus, que estruturam seu conteúdo sobre uma narrativa e não apenas sobre um acervo físico existente. Além disso, usam plataformas midiáticas e tecnológicas para transformar o percurso de visitação em uma experiência. O Museu da Língua é o primeiro do mundo dedicado a uma língua, maior patrimônio imaterial de uma nação. O do Futebol conta a história do país pelo viés sociológico desse esporte, que é um dos elementos fundadores da identidade brasileira. Lançados com estrondoso sucesso, com projetos arquitetônicos que valorizam a importância histórica e cultural das edificações que os abrigam (uma estação de trem e um estádio de futebol), esses dois museus de São Paulo são hoje os mais visitados do Brasil. Mas como transpor o pensamento museológico das duas instituições paulistas para um espaço carioca? Várias reflexões surgiram na Fundação Roberto Marinho a partir desta demanda do governo. E, a partir delas, foi concebido o projeto da nova sede do Museu da Imagem e do Som.

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INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________

RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO BRASIL TEL. +5521 2557-4480

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MUSEU DA IMAGEM E DO SOM - MIS

Autor (es): Elizabeth Diller e Ricardo Scofidio (Diller Scofidio + Renfro)

Capital cultural e turística do Brasil, o Rio de Janeiro, que por muitos séculos foi

capital do Império e da República, vive um processo de intensa transformação

econômica e social e busca recuperar sua influência nacional e internacional. A

cidade, que abriga os maiores museus históricos do país e serve de palco para

belos exemplares da arquitetura colonial, eclética, art decó, art nouveau e

modernista, experimentou, nas últimas décadas, um período de grande decadência,

desde que, não por coincidência, a capital da República foi transferida para Brasília.

O modernismo, tão expressivo até a década de 1960 na cidade, marcou quase o

fim do pensamento sobre a arquitetura na cidade, que sempre foi considerada a

principal caixa de ressonância cultural do Brasil.

Mas, mesmo a especulação imobiliária e a decadência econômica que viriam depois

da transferência da capital para Brasília, não tiraram o brilho de uma cidade que,

como poucas, mistura de forma harmônica elementos naturais e intervenções

humanas. A metrópole que foi descrita assim pelo escritor austríaco Stefan Zweig,

em seu livro “Brasil, o país do futuro”: “O Rio de Janeiro é uma natureza que se

tornou cidade e é uma cidade que se dá a impressão de natureza”. Na qualidade de

natureza-cidade e cidade-natureza, o Rio de Janeiro foi a primeira candidata do

mundo ao título de Patrimônio da Humanidade na UNESCO na categoria Paisagem

Cultural – as escolhidas serão divulgadas ainda este ano.

Neste momento, por volta de 2008, em que o mundo tornou a voltar os olhos para

a beleza e a cultura do Rio, impulsionado principalmente pelas notícias sobre o

combate à violência e os novos investimentos em infraestrutura, a Fundação

Roberto Marinho foi convidada pelo Governo do Rio de Janeiro, através da

Secretaria de Estado de Cultura, para conceber um novo museu para a cidade, o

Museu da Imagem e do Som (MIS).

O convite surgiu da experiência comprovada da instituição, que sempre trabalhou

com patrimônio e cultura, na realização de museus. Entre 2001 e 2008, a Fundação

Roberto Marinho desenvolveu e implementou dois equipamentos culturais em São

Paulo: o Museu da Língua Portuguesa e o Museu do Futebol. Essas iniciativas

marcaram o início, no país, de uma nova tipologia de museus, que estruturam seu

conteúdo sobre uma narrativa e não apenas sobre um acervo físico existente. Além

disso, usam plataformas midiáticas e tecnológicas para transformar o percurso de

visitação em uma experiência. O Museu da Língua é o primeiro do mundo dedicado

a uma língua, maior patrimônio imaterial de uma nação. O do Futebol conta a

história do país pelo viés sociológico desse esporte, que é um dos elementos

fundadores da identidade brasileira.

Lançados com estrondoso sucesso, com projetos arquitetônicos que valorizam a

importância histórica e cultural das edificações que os abrigam (uma estação de

trem e um estádio de futebol), esses dois museus de São Paulo são hoje os mais

visitados do Brasil.

Mas como transpor o pensamento museológico das duas instituições paulistas para

um espaço carioca? Várias reflexões surgiram na Fundação Roberto Marinho a

partir desta demanda do governo. E, a partir delas, foi concebido o projeto da

nova sede do Museu da Imagem e do Som.

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Em Copacabana, o novo prédio do MIS

Para auxiliar a concepção curatorial da nova sede do MIS, teve início um extenso

trabalho de mapeamento das coleções. No processo, um número impressionante de

preciosidades e materiais inéditos sobre a cultura brasileira foi identificado por um

grupo de pesquisadores. A vocação do Museu, somada à relevância do conteúdo

recém-descoberto, já dava indícios da magnitude do projeto.

Se no campo curatorial as surpresas eram deliciosas, no campo da arquitetura

havia o forte desejo – tanto do Governo do Estado quanto da Fundação Roberto

Marinho – de que o projeto da nova sede representasse um pensamento mais

profundo sobre as expressões contemporâneas da cidade. Com o intuito de

conhecer as visões de grandes arquitetos sobre as potencialidades desse novo

monumento, foi realizado um Concurso Internacional de Ideias. Em 2009, o Rio de

Janeiro ainda não havia se tornado a cidade que sediaria a Copa do Mundo de 2014

e as Olimpíadas de 2016, mas, ainda assim, o interesse de arquitetos nacionais e

internacionais pelo projeto foi surpreendente.

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O edital trazia premissas importantes, que foram interpretadas de forma singular

por cada um dos participantes. Por estar situado na Praia de Copacabana, um dos

endereços mais famosos do país, o MIS tinha, desde o início, potencial para virar

um ícone. A vista da praia e do calçadão de Burle Marx – uma das maiores obras de

arte do país –, acessível hoje somente a moradores e turistas de maior poder

aquisitivo, nos prédios residenciais e hotéis da orla, deveria ser democratizada.

O escritório americano Diller Scofidio + Renfro venceu o concurso já no início de

sua apresentação. Apesar de nunca terem visitado o Brasil, os arquitetos

compreenderam a importância da rua para a cultura carioca e propuseram a

construção de um boulevard vertical, que se ergue em toda a parte externa do

edifício. A arquitetura proposta para o Museu da Imagem e do Som tem a praia de

Copacabana como outra fonte de inspiração. Delimitado por uma grande parede de

montanhas e evidenciado pelo marcante calçadão de Burle Marx, o litoral revela a

complexa dinâmica da cidade, onde natureza e intervenções humanas estão

intimamente associadas. O espaço público e o movimento descompromissado dos

passeios a pé pela orla são, sem dúvida, elementos chaves da cultura carioca que

foram incorporados ao projeto.

Ao conectar o espaço democrático da praia com um passeio livre pelo prédio, o

boulevard vertical elimina as fronteiras entre a cidade – onde a cultura acontece –

e o museu – onde ela é interpretada. Gera também espaços de encontro e

convivência, trazendo a expressividade das ruas para o espaço simbólico.

Além da paisagem do entorno, o modernismo brasileiro é outra referência – que

prevê um diálogo com a exuberância escultórica das obras de Oscar Niemeyer,

encontradas em diversos pontos do Rio, e tem a intenção de fazer jus ao legado do

arquiteto. O MIS herda também o DNA do paisagismo de Burle Marx. A partir da

interpretação do calçadão do artista, com seu jogo de contrastes entre o preto e o

branco, surge a paleta de cores do projeto. Com isso, o museu definitivamente

finca raízes na cultura da cidade.

Um ponto estruturante do partido arquitetônico surge do dilema de se implantar

um edifício na Avenida Atlântica, onde a incidência de luz é muito forte durante

todo o dia. Por ser um museu fundamentalmente midiático, o MIS exige o controle

completo da luminosidade em seu interior. Para resolver a questão, os arquitetos

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propuseram a releitura de um componente marcante na arquitetura local, o

cobogó, que originalmente era feito de cerâmica. O novo cobogó ganhou ares

contemporâneos – que lhe deu um caráter adicional: a tridimensionalidade – e

passou a compor a fachada do museu. Inúmeros elementos tubulares filtram a luz

que entra nas áreas de exposição de longa duração. Além disso, esses cobogós, ou

elementos vazados, adicionam uma nova camada à museografia.

Devido aos ângulos de inclinação desses novos cobogós que estruturam a fachada,

o olhar do visitante é direcionado, em cada um dos espaços, para diferentes

trechos da paisagem. Além de lentes da arquitetura, estes elementos funcionam

como lentes simbólicas, levando o público a perceber, de maneira poética, que o

que está fora do museu é tão importante culturalmente quanto o que ganhou forma

e está representado em seu interior. Assim, a paisagem externa é incorporada às

exposições, complementando a experiência museográfica.

Já na entrada do museu, um hall vazado descortina pequenos trechos do que há

por vir nos demais andares. Esta provocação desperta a curiosidade do visitante

sem revelar as surpresas que o aguardam ao longo do percurso. A riqueza interior

é ainda complementada pela cuidadosa escolha dos materiais e revestimentos. A

riqueza surge a partir de texturas reveladas pelo contraste entre preto e branco,

que nunca são apresentadas de forma sólida, usando materiais como madeira e

granitina, em tonalidades que variam de off white a preto ebanizado. A cor aparece

em alguns detalhes quase que como um “truque” que quebra a monocromia do

prédio. O edifício configura-se, desta forma, como um elegante invólucro e moldura

para a exposição e o conteúdo do museu, explosivos em cores e formas.

Em um terreno de 1.270 m2, foi possível projetar um edifício de aproximadamente

10 mil m2. O programa de uso do museu, bastante diverso, inclui salas para a

exposição de longa duração e para as mostras temporárias, auditório, áreas para

acolhimento e serviços para o público, locais destinados a atividades educativas e

de pesquisa, área administrativa, restaurante, café e loja. Espaços tradicionais

ganharam também novas dimensões no MIS. Para mostrar a importância da música

na vida noturna da cidade, nada melhor do que reproduzir uma boate dentro do

museu e levar seus visitantes a experimentar o clima do ambiente. Durante o dia, a

boate funciona como um espaço museográfico experimental, mas, à noite, assume

seu papel original. O auditório, tão presente em equipamentos culturais, ganhou

uma nova função: servirá de palco para futuras manifestações artísticas e culturais

da cidade. Assim, além de guardar e preservar os registros dessas manifestações, o

MIS será também o espaço ideal para que elas aconteçam. Com 300 lugares, o

auditório é multifuncional, capaz de se transformar em cinema, teatro, sala de

conferências e casa de shows.

Além da complexidade do programa, outros desafios foram exaustivamente

trabalhados: a acessibilidade plena a pessoas com deficiência em todos os espaços

do museu, o cumprimento de critérios para a certificação LEED (Liderança em

Energia e Design Ambiental) em nível ouro e a limitação da altura do prédio – que

não deveria ser responsável pelo aumento de áreas sombreadas no calçadão e na

areia da praia. Todos esses requisitos foram atendidos sem que o projeto perdesse

o charme da proposta criativa inicial.

A responsabilidade de conceber um museu com esta essência era tão grande que

as equipes de arquitetura, engenharia, museografia e conteúdo decidiram trabalhar

de forma integrada, em um processo de criação coletiva. Assim como incorpora as

características culturais da cidade, o projeto arquitetônico abraça, também de

forma simbiótica, o conteúdo e a museografia. Mesmo elementos secundários de

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estrutura do prédio tornaram-se suportes para as experiências propostas. As

bordas de laje, escadas, corrimões e guarda-corpos foram trazidos para o percurso

expositivo e assumiram o protagonismo em algumas das salas do museu. O

resultado disso é uma perfeita imersão do visitante em um espaço único e

envolvente.

O resultado alcançado com o projeto do MIS é único. Além do casamento perfeito

entre arquitetura, museografia e conteúdo, a própria cidade, seu cotidiano, sua

expressividade artística, seus movimentos, colaboram para fazer do MIS um espaço

singular. Em um dos endereços mais simbólicos do país, epicentro de nossa

expressão cultural, o museu vai materializar aspectos sutis e inconscientes da

forma “carioca” de ser. Com a construção da nova sede, o MIS deixa de ser apenas

um centro de documentação e assume todas as características de um museu total –

que envolve atividades de coleta, registro, identificação, preservação, conservação,

estudo, classificação e devolução à comunidade de bens culturais –, resgatando

assim a essência de sua proposta original.

Nesse sentido, o MIS pretende ser o museu da identidade carioca. Por meio do

piano de Ernesto Nazareth, do bandolim de Jacob, da batuta de Villa-Lobos, do

saxofone do Pixinguinha, dos figurinos de Carmen Miranda (cujo museu, hoje no

bairro do Flamengo, será incorporado à nova sede), das panorâmicas de Augusto

Malta, de manchetes e ilustrações de jornais, entre tantas outras preciosidades, o

MIS apresenta ao público a história do Rio de Janeiro e de suas diversificadas

manifestações culturais.

Com o audacioso projeto do Museu da Imagem e do Som, esperamos que os

moradores possam redescobrir o Rio, em um passeio afetivo por sua memória.

Esperamos também que os milhares de turistas em visita à cidade, tanto os

brasileiros de outros estados quanto os estrangeiros que virão especialmente para

os eventos internacionais que serão realizados nos próximos anos na cidade –

possam vivenciar seu cotidiano de forma intensa e sentir, a fundo, o que é ser

carioca.

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Pranchas

Planta baixa – indicação de esquadrias e detalhes – 1º pavimento

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Fachada leste

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Planta baixa – indicação de esquadrias e detalhes – 1º subsolo

Planta baixa – indicação de esquadrias e detalhes – Mezanino Técnico do 1º Subsolo

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2º subsolo

Mezanino

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Ficha Técnica

Autor (es):

o Elizabeth Diller

o Ricardo Scofidio