codigo penal(art. 13 ao art. 28, inclusive; art. 100 ao art. 160, inclusive

72
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETOLEI N o 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940. Texto compilado Vigência (Vide Lei nº 1.521, de 1951) (Vide Lei nº 5.741, de 1971) (Vide Lei nº 5.988, de 1973) (Vide Lei nº 6.015, de 1973) (Vide Lei nº 6.404, de 1976) (Vide Lei nº 6.515, de 1977) (Vide Lei nº 6.538, de 1978) (Vide Lei nº 6.710, de 1979) (Vide Lei nº 7.492, de 1986) (Vide Lei nº 8.176, de 1991) Código Penal. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, decreta a seguinte Lei: CÓDIGO PENAL Parte Geral TÍTULO I Da aplicação da lei penal Anterioridade da Lei Art. 1° Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. A lei penal no tempo Art. 2º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Parágrafo único. A lei posterior, que de outro modo favorece o agente, aplicase ao fato não definitivamente julgado e, na parte em que comina pena menos rigorosa, ainda ao fato julgado por sentença condenatória irrecorrivel. Art. 3° A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplicase ao fato praticado durante sua vigência. Lugar do crime Art. 4° Aplicase a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte, no território nacional, ou que nele, embora parcialmente, produziu ou devia produzir seu resultado. Extraterritorialidade Art. 5º Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I os crimes: a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; b) contra o crédito ou a fé pública da União, de Estado ou de Município; c) contra o patrimônio federal, estadual ou municipal; d) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; II os crimes: a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; b) praticados por brasileiro. § 1° Nos casos do n. I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. § 2° Nos casos do n. II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: a) entrar o agente no território nacional; b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. § 3° A lei brasileira aplicase também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: a) não foi pedida ou foi negada a extradição; b)houve requisição do Ministro da Justiça. Pena cumprida no estrangeiro Art. 6° A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. Eficácia da sentença estrangeira Art. 7° A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas conseqüências, pode ser homologada no Brasil para: I obrigar o condenado à reparação do dano, restituições e outros efeitos civís; II sujeitálo às penas acessórias e medidas de segurança pessoais. Parágrafo único. a homologação depende: a) para os efeitos previstos no n. I, de pedido da parte interessada; b) para os outros efeitos, de existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça. Contagem de prazo Art. 8º O dia do começo incluese no cômputo do prazo. Contamse os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Frações não computáveis da pena Art. 9º Desprezamse na pena privativa de liberdade, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de dez mil réis. Legislação especial Art. 10. As regras gerais deste Código aplicamse aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispõe de modo diverso.

Upload: andre-celso

Post on 08-Nov-2015

222 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Codigo Penal

TRANSCRIPT

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 1/72

    PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

    DECRETOLEINo2.848,DE7DEDEZEMBRODE1940.

    Textocompilado

    Vigncia

    (VideLein1.521,de1951)(VideLein5.741,de1971)(VideLein5.988,de1973)(VideLein6.015,de1973)(VideLein6.404,de1976)(VideLein6.515,de1977)(VideLein6.538,de1978)(VideLein6.710,de1979)(VideLein7.492,de1986)(VideLein8.176,de1991)

    CdigoPenal.

    OPRESIDENTEDAREPBLICA,usandodaatribuioquelheconfereoart.180daConstituio,decretaaseguinteLei:

    CDIGOPENALParteGeralTTULOI

    Daaplicaodaleipenal

    AnterioridadedaLei

    Art.1Nohcrimesemleianteriorqueodefina.Nohpenasemprviacominaolegal.AleipenalnotempoArt. 2Ningum pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execuo e os

    efeitospenaisdasentenacondenatria.Pargrafonico.Aleiposterior,quedeoutromodofavoreceoagente,aplicaseaofatonodefinitivamente julgadoe,naparteem

    quecominapenamenosrigorosa,aindaaofatojulgadoporsentenacondenatriairrecorrivel.Art. 3 A lei excepcional ou temporria, embora decorrido o perodo de sua durao ou cessadas as circunstncias que a

    determinaram,aplicaseaofatopraticadodurantesuavigncia.LugardocrimeArt.4Aplicasealeibrasileira,semprejuzodeconvenes,tratadoseregrasdedireitointernacional,aocrimecometido,notodoou

    emparte,noterritrionacional,ouquenele,emboraparcialmente,produziuoudeviaproduzirseuresultado.ExtraterritorialidadeArt.5Ficamsujeitosleibrasileira,emboracometidosnoestrangeiro:Ioscrimes:a)contraavidaoualiberdadedoPresidentedaRepblicab)contraocrditoouafpblicadaUnio,deEstadooudeMunicpioc)contraopatrimniofederal,estadualoumunicipald)contraaadministraopblica,porquemestaseuservioIIoscrimes:a)que,portratadoouconveno,oBrasilseobrigouareprimirb)praticadosporbrasileiro.1Noscasosdon.I,oagentepunidosegundoaleibrasileira,aindaqueabsolvidooucondenadonoestrangeiro.2Noscasosdon.II,aaplicaodaleibrasileiradependedoconcursodasseguintescondies:a)entraroagentenoterritrionacionalb)serofatopunveltambmnopasemquefoipraticadoc)estarocrimeincludoentreaquelespelosquaisaleibrasileiraautorizaaextradiod)notersidooagenteabsolvidonoestrangeiroounoteracumpridoapenae)notersidooagenteperdoadonoestrangeiroou,poroutromotivo,noestarextintaapunibilidade,segundoaleimaisfavorvel. 3 A lei brasileira aplicase tambm ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condies

    previstasnopargrafoanterior:a)nofoipedidaoufoinegadaaextradiob)houverequisiodoMinistrodaJustia.PenacumpridanoestrangeiroArt.6ApenacumpridanoestrangeiroatenuaapenaimpostanoBrasilpelomesmocrime,quandodiversas,ounelacomputada,

    quandoidnticas.EficciadasentenaestrangeiraArt. 7 A sentena estrangeira, quando a aplicao da lei brasileira produz na espcie as mesmas conseqncias, pode ser

    homologadanoBrasilpara:Iobrigarocondenadoreparaododano,restituieseoutrosefeitoscivsIIsujeitlospenasacessriasemedidasdeseguranapessoais.Pargrafonico.ahomologaodepende:a)paraosefeitosprevistosnon.I,depedidodaparteinteressadab)paraosoutrosefeitos,deexistnciadetratadodeextradiocomopasdecujaautoridadejudiciriaemanouasentena,ou,na

    faltadetratado,derequisiodoMinistrodaJustia.ContagemdeprazoArt.8Odiadocomeoincluesenocmputodoprazo.Contamseosdias,osmeseseosanospelocalendriocomum.FraesnocomputveisdapenaArt.9Desprezamsenapenaprivativadeliberdade,asfraesdedia,e,napenademulta,asfraesdedezmilris.LegislaoespecialArt.10.AsregrasgeraisdesteCdigoaplicamseaosfatosincriminadosporleiespecial,seestanodispedemododiverso.

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 2/72

    TTULOIIDocrime

    RelaodecausalidadeArt.11.Oresultado,dequedependeaexistnciadocrime,somenteimputvelaquemlhedeucausa.Considerasecausaaao

    ouomissosemaqualoresultadonoteriaocorrido.SuperveninciadecausaindependentePargrafo nico. A supervenincia de causa independente exclue a imputao quando, por si s, produziu resultado os fatos

    anteriores,entretanto,imputamseaquemospraticou.Art.12.Dizseocrime:CrimeconsumadoIconsumado,quandonelesereunemtodososelementosdesuadefiniolegalTentativaIItentado,quando,iniciadaaexecuo,noseconsuma,porcircunstnciasalheiasvontadedoagente.PenadaTentativaPargrafonico.Salvodisposioemcontrrio,puneseatentativacomapenacorrespondenteaocrimeconsumado,diminuidade

    umadoisteros.DesistnciavoluntriaearrependidaeficazArt.13Oagenteque,voluntariamente,desistedaconsumaodocrimeouimpedequeoresultadoseproduza,srespondepelos

    atosjpraticados.CrimeimpossvelArt. 14. No se pune a tentativa quando, por ineficcia absoluta domeio ou por absoluta impropriedade do objeto, impossvel

    consumarseocrime(artigo76,pargrafonico,e94,n.III).CrimedolosoecrimeculposoArt.15.Dizseocrime:Idoloso,quandooagentequsoresultadoouassumiuoriscodeproduzloIIculposo,quandooagentedeucausaaoresultadoporimprudncia,neglignciaouimpercia.Pargrafonico.Salvoos casosexpressosem lei, ninguempodeser punidopor fatoprevisto como crime, sino quando o pratica

    dolosamente.IgnornciaouerrodedireitoArt.16.Aignornciaouaerradacompreensodaleinoeximemdepena.ErrodefatoArt.17. isentodepenaquemcometeocrimeporerroquandoao fatoqueoconstitue,ouquem,porerroplenamente justificado

    pelascircunstncias,supesituaodefatoque,seexistisse,tornariaaaolegtima.Erroculposo1Nohisenodepenaquandooerroderivadeculpaeofatopunvelcomocrimeculposo.Errodeterminadoporterceiro2Respondepelocrimeoterceiroquedeterminaoerro.Errosobreapessoa3Oerroquandopessoacontraaqualocrimepraticadonoisentadepena.Noseconsideram,nestecaso,ascondiesou

    qualidadesdavtima,sinoasdapessoacontraquemoagentequeriapraticarocrime.CoaoirresistveleobedinciahierrquicaArt. 18. Se o crime cometido sob coao irresistvel ou em estrita obedincia a ordem, no manifestamente ilegal, de superior

    hierrquico,spunveloautordacoaooudaordem.ExclusodecriminalidadeArt.19.Nohcrimequandooagentepraticaofato:IemcasodenecessidadeIIemlegtimadefesaIIIemestritocumprimentodedeverlegalounoexerccioregulardedireito.EstadodenecessidadeArt.20.Consideraseemestadodenecessidadequempraticaofatoparasalvardeperigoatua,quenoprovocouporsuavontade,

    nempodiadeoutromodoevitar,direitoprpriooualheio,cujosacrifcio,nascircunstncias,noerarazovelexigirse.1Nopodealegarestadodenecessidadequemtinhaodeverlegaldeenfrentaroperigo.2Emborareconheaqueerarazovelexigirseosacrifciododireitoameaado,ojuizpodereduzirapena,deumadoisteros.LegtimadefesaArt. 21. Entendese em legtima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessrios, repele injusta agresso, atual ou

    iminente,adireitoseuoudeoutrem.ExcessoculposoPargrafonico.Oagentequeexcedeculposamenteoslimitesdalegtimadefesa,respondepelofato,seestepunvelcomocrime

    culposo.

    TTULOIIIDaresponsabilidade

    IrresponsveisArt.22. isentodepenaoagenteque,pordoenamentaloudesenvolvimentomental incompletoouretardado,era,ao tempoda

    aooudaomisso,inteiramenteincapazdeentenderocaratercriminosodofatooudedeterminarsedeacordocomesseentendimento.ReduofacultativadapenaPargrafo nico.A pena pode ser reduzida de uma dois teros, se o agente, em virtude de pertubao da sademental ou por

    desenvolvimentomentalincompletoouretardado,nopossuia,aotempodaaooudaomisso,aplenacapacidadedeentenderocaratercriminosodofatooudedeterminarsedeacordocomesseentendimento.

    Menoresde18anosArt.23.Osmenoresdedezoitoanossopenalmenteirresponsveis,ficandosujeitossnormasestabelecidasnalegislaoespecial.Emooepaixo.EmbriaguezArt.24.Noexcluemaresponsabilidadepenal:IaemooouapaixoIIaembriaguez,voluntriaouculposa,peloalcoolousubstnciadeefeitosanlogos.1isentodepenaoagenteque,porembriaguezcompleta,provenientedecasofortuitoouforamaior,era,aotempodaaoou

    daomisso,inteiramenteincapazdeentenderocaratercriminosodofatooudedeterminarsedeacordocomesseentendimento.2Apenapodeserreduzidadeumadois teros,seoagente,porembriaguez,provenientedecaso fortuitoou foramaior,no

    possuia,aotempodaaooudaomisso,aplenacapacidadedeentenderocaratercriminosodofatooudedeterminarsedeacordocomesseentendimento.

    TTULOIVDacoautoria

    PenadacoautoriaArt.25.Quem,dequalquermodo,concorreparaocrimeincidenaspenasaestecominadas.CircunstnciasincomunicveisArt.26.Nosecomunicamascircunstnciasdecaraterpessoal,salvoquandoelementaresdocrime.CasosdeimpunibilidadeArt.27.Oajuste,adeterminaoouinstigaoeoauxlio,salvodisposioexpressaemcontrrio,nosopunveis,seocrimeno

    chega,pelomenos,asertentado(art.76,pargrafonico).

    TTULOVDaspenasCAPTULOI

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 3/72

    DASPENASPRINCIPAISPenasprincipaisArt.28.Aspenasprincipaisso:IreclusoIIdetenoIIImulta.

    SECOIDARECLUSOEDADETENO

    RegrascomunsspenasprivativasdeliberdadeArt.29.Apenadereclusoeadedetenodevemsercumpridasempenitenciria,ou,falta,emsecoespecialdeprisocomum.1Osentenciadoficasujeitoatrabalho,quedeveserremunerado,eaisolamentoduranteorepousonoturno.2Asmulherescumprempenaemestabelecimentoespecial,ou, falta,emsecoadequadadepenitenciriaouprisocomum,

    ficandosujeitasatrabalhointerno.2Asmulherescumprempenaemestabelecimentoespecial,ou,suafalta,emseoadequadadepenitenciriaouprisocomum,

    sujeitasatrabalhointerno,admitidoobenefciodotrabalhoexterno.(RedaodadapelaLein6.416,de1977)3Aspenasde reclusoededeteno impostaspela justiadeumEstadopodemser cumpridas emestabelecimento deoutro

    EstadooudaUnio.ReclusoArt 30.Noperodo inicial do cumprimentodapenade recluso, seopermitemas suas condiespessoais, fica o recluso tambm

    sujeitoaisolamentoduranteodia,portemponosuperioratrsmeses.1O reclusopassar,posteriormente,a trabalharemcomum,dentrodoestabelecimento,ou,emobrasouserviospblicos, fora

    dele.2Oreclusodebomprocedimentopodesertransferidoparacolniapenalouestabelecimentosimilar:Isejcumpriumetadedapena,quandoestanosuperioratrsanosIIsejcumpriuumterodapena,quandoestasuperioratrsanos.3Apenade reclusonoadmitesuspensocondicional, salvoquandoocondenadomenordevinteeumanosoumaiorde

    setenta,eacondenaonoportemposuperioradoisanos.Art. 30 O perodo inicial, do cumprimento de pena privativa da liberdade, consiste na observao do recluso, sujeito ou no a

    isolamentocelular,portemponosuperioratrsmeses,comatividadesquepermitamcompletaroconhecimentodesuapersonalidade.(RedaodadapelaLein6.416,de1977)

    1O reclusopassar,posteriormente,a trabalharemcomumdentrodoestabelecimentoemquecumpreapenaou foradele,naconformidadedesuasaptidesouocupaesanteriores,destequehajacompatibilidadecomosobjetivosdapena.(RedaodadapelaLein6.416,de1977)

    2Otrabalhoexternocompatvelcomosregimesfechado,semiabertoeaberto,desdequetomadasascautelasprprias,contraafugaeemfavordadisciplinaoscondenadosquecumprempenaemregimefechadosomentesededicaroatrabalhoexternoemserviosouobraspblicas,sobvigilnciadoessoalpenitencirio.(RedaodadapelaLein6.416,de1977)

    3Otrabalhodoreclusoserremunerado,aplicandoseoseuproduto:(RedaodadapelaLein6.416,de1977)a)naindenizaodosdanoscausadospelocrime,desdequedeterminadosjudicialmenteenoreparadosporoutrosmeios(Includo

    pelaLein6.416,de1977)b)naassistnciafamlia,segundoaleicivil(IncludopelaLein6.416,de1977)c)empequenasdespesaspessoais(IncludopelaLein6.416,de1977)d)ressalvadasoutrasaplicaeslegais,emdepsitodaparterestante,paraconstituiodepeclio,emcadernetadepoupanada

    CaixaEconmicaFederal,aquallheserentreguenoatodeserpostoemliberdade.(IncludopelaLein6.416,de1977)4Afreqnciaacursosprofissionalizantes,bemcomodeinstruodesegundograuousuperior,foradapriso,scompatvel

    comosregimessemiabertoeaberto.(IncludopelaLein6.416,de1977)5Ocondenadonoperigoso,cujapenanoultrapasseoitoanos,poderserrecolhidoaestabelecimentoderegimesemiaberto,

    desdeoincio,ou,seultrapassar,apstercumpridoumterodelaemregimefechado.(IncludopelaLein6.416,de1977)ISeapenanoforsuperioraquatroanos,poderserrecolhidoaestabelecimentoderegimeaberto,desteo incio,ou, (Includo

    pelaLein6.416,de1977)a)seforsuperioraquatroatoito,apstercumpridoumteroemoutroregime(IncludopelaLein6.416,de1977)b)seforsuperioraoito,apstercumpridodoisquintosemoutroregime.(IncludopelaLein6.416,de1977)IIObservadosostermosdocaputdesteartigoeosdestepargrafo,eguardadaaseparaodospresosprovisrios,apenapoder

    sercumpridaemprisodacomarcadacondenaooudaresidnciadocondenado.(IncludopelaLein6.416,de1977) 6 Devero ser regulamentadas por lei local ou, sua falta, por provimento do Conselho Superior da Magistratura ou rgo

    equivalente,asseguintesconcessesaseremoutorgadaspelojuiz,arequerimentodointeressado,seucnjugeouascendente,ounafaltadesses,dedescendente,ouirmo,oupor iniciativadergoparaissocompetente,ou,ainda,quantostrsprimeiras,tambmdeofcio:(IncludopelaLein6.416,de1977)

    Icadaumdostrsregimes,bemcomoatransfernciaeoretornodeumparaoutro(IncludopelaLein6.416,de1977)IIprisoalbergue,espciedoregimeaberto(IncludopelaLein6.416,de1977)III cumprimento da pena empriso na comarca da condenao ou da residncia do condenado (Includo pela Lei n 6.416, de

    1977)IVtrabalhoexterno(IncludopelaLein6.416,de1977)V freqncia a curso profissionalizante, bem como de segundo grau ou superior, fora do estabelecimento (Includo pela Lei n

    6.416,de1977)VIlicenaparavisitarafamlia,emdatasouocasiesespeciais(IncludopelaLein6.416,de1977)VII licenasperidicas,combinadasounocomasconcessesdosincisosIVeVdestepargrafo,paravisitara famliae irsua

    igreja,bemcomolicenaparaparticipardeatividadesqueconcorramparaaemendaereintegraonoconvviosocial,aoscondenadosqueestoemregimeabertoe,commenosamplitude,aosqueestoemregimesemiaberto.(IncludopelaLein6.416,de1977)

    7Asnormassupletivas, referidasnopargrafoanteriorestabelecero,quantoaqualquerdasconcesses: (Includo pela Lei n6.416,de1977)

    Iosrequisitosobjetivosesubjetivosqueoscondenadosdeveroterparaasuaobteno(IncludopelaLein6.416,de1977)IIascondiesenormasdecondutaaseremobservadaspeloscontemplados,eoscasosdemodificaofacultativaeobrigatria

    deumasedeoutras(IncludopelaLein6.416,de1977)IIIoscasosderevogaoeosrequisitosparanovaobteno(IncludopelaLein6.416,de1977)IV aaudinciadaAdministraoPenitenciria,bemcomoadoMinistrioPublicoe,quantosdos incisos IVeV,adoConselho

    Penitencirio(IncludopelaLein6.416,de1977)Vacompetnciajudicial(IncludopelaLein6.416,de1977)VI excetoquantosconcessesdos incisos I, IIe III,aexpediodedocumentosimilaraodescritonoartigo 724 doCdigo de

    ProcessoPenal,eaindicaodaentidadefiscalizadora.(IncludopelaLein6.416,de1977)DetenoArt.31.Ocondenadoapenadedetenoficasempreseparadodoscondenadosapenadereclusoenoestsujeitoaoperodo

    inicialdeisolamentodiurno.Pargrafonico.Otrabalho,desdequetenhacaratereducativo,podeserescolhidopelodetento,naconformidadedesuasaptides

    oudesuasocupaesanteriores.Pargrafonico.Aplicaseaodetentoodispostonospargrafosdoartigoanterior.(RedaodadapelaLein6.416,de1977)RegulamentosdasprisesArt.32.Osregulamentosdasprisesdevemestabeleceranatureza,ascondieseaextensodosfavoresgradativos,bemcomoas

    restries ou os castigos disciplinares, quemerea o condenado, mas, em hiptese alguma, podem autorizar medidas que exponham aperigoasadeouofendamadignidadehumana.

    Pargrafonico.Salvoodispostonoart.30,ouquandooexija interesserelevantedadisciplina,o isolamentonopermitido foradashorasderepousonoturno.

    SuperveninciadedoenamentalArt.33.Osentenciadoaquesobrevemdoenamentaldeveserrecolhidoamanicmiojudicirioou,falta,aoutroestabelecimento

    adequado,ondelhesejaasseguradaacustdia.Tempodeprisopreventivaouprovisriaoudeinternaoemhospital.TempodeprisopreventivaouprovisriaoudeinternaoemhospitalArt.34.Computamsenapenaprivativadeliberdadeotempodeprisopreventivaouprovisria,noBrasilounoestrangeiro,eode

    internaoemhospitaloumanicmio.

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 4/72

    SECOIIDAMULTA

    PenademultaArt.35.Apenademultaconsistenopagamento,emselopenitencirio,daquantiafixadanasentena.PagamentodamultaArt.36.Amultadeveserpagadentrodedezdias,depoisdetransitaremjulgadoasentenatodavia,arequerimentodocondenado,

    econformeascircunstncias,ojuizpodeprorrogaresseprazoattrsmeses.Pargrafonico.Excedendoaquinhentosmilrisaimportnciadamulta,ojuizpodepermitirqueopagamentoserealizeemquotas

    mensais,dentronoprazodeumano,prorrogvelporseismeses,desdequemetadedaquantiatenhasidopagaouocondenadoofereagarantiadepagamento.

    InsolvnciadocondenadoArt.37.Emcasodeinsolvncia,amulta,impostacumulativamentecompenaprivativadeliberdade,cobradamediantedescontode

    quartapartedaremuneraodocondenado(art.29,1).Descontoemvencimentoouemsalrio1Seocondenadocumpreapenaprivativadeliberdadeouobtemlivramentocondicional,semhaverresgatadoamulta, fazsea

    cobranamediantedescontoemseuvencimentoousalrio.2Aplicase tambmodispostonopargrafoanterior, seconcedidaasuspensocondicional dapenaprivativade liberdade, ou

    impostaexclusivamenteapenademulta.Limitedodesconto3Odescontonodeveincidirsobreosrecursosindispensaveismanutenodocondenadoedesuafamlia(art.39).ConversoemdetenoArt.38.Amultaconverteseemdeteno,quandoocondenadoreincidentedeixadepaglaouocondenadosolventefrustraasua

    cobrana.MododeconversoPargrafonico.Aconversodamultaemdetenofeitarazodedezmilrispordia,atomximodeumano,nopodendo,

    porem,serultrapassadoomnimodapenaprivativadeliberdade,cumulativaoualternativamentecominadaaocrime.InsolvnciaabsolutaArt.39.Noseexecutaapenademultaseocondenadoabsolutamenteinsolventeprocedese,porem,execuologoquesua

    situaoeconmicavenhaapermitlo.Pargrafonico.Seentretanto,ocondenadoreincidente,aplicaseodispostonoartigoanterior.RevogaodaconversoArt.40.Aconversoficasemefeitose,aqualquertempo,ocondenadopagaamultaoulheasseguraopagamentomediantecauo

    realoufidejussria.SuspensodaexecuodamultaArt.41.suspensaaexecuodapenademulta,sesobrevmaocondenadodoenamental.

    CAPTULOIIDAAPLICAODAPENA

    FixaodapenaArt.42.Competeao juiz,atendendoaosantecedentesepersonalidadedoagente, intensidadedodoloougrudaculpa,aos

    motivos,scircunstnciaseconsequnciasdocrime:Ideterminarapenaaplicavel,dentreascominadasalternativamenteIIfixar,dentrodoslimiteslegais,aquantidadedapenaaplicavel.CritrioespecialnafixaodamultaArt.43.Nafixaodapenademulta,ojuizdeveatender,principalmente,situaoeconmicadoru.Pargrafo nico. A multa pode ser aumentada at o triplo, se o juiz considera que, em virtude da situao econmica do ru,

    ineficaz,emboraaplicadanomximo.CircunstnciasagravantesArt.44.Socircunstnciasquesempreagravamapena,quandonoconstituemouqualificamocrime:IareincidnciaIIteroagentecometidoocrime:a)pormotivofutiloutorpeb)parafacilitarouasseguraraexecuo,aocultao,aimpunidadeouvantagemdeoutrocrimec)depoisdeembriagarsepropostadamenteparacometlod)traio,deemboscada,oumediantedissimulao,ououtrorecursoquedificultououtornouimpossiveladefesadoofendidoe)comempregodeveneno,fogo,explosivo,asfixia,torturaououtromeioinsidiosooucruel,oudequepodiaresultarperigocomumf)contraascendente,descendente,irmooucnjugeg)comabusodeautoridadeouprevalecendosederelaesdomsticas,decohabitaooudehospitalidadeh)comabusodepoderouviolaodedeverinerenteacargo,ofcio,ministrioouprofissoi)contracriana,velhoouenfermoj)quandooofendidoestavasobaimediataproteodaautoridadek)emocasiodeincndionaufrgio,inundaoouqualquercalamidadepblica,oudedesgraaparticulardoofendido.AgravantesnocasodeconcursodeagentesArt.45.Apenaaindaagravadaemrelaoaoagenteque:IpromoveouorganizaacooperaonocrimeoudirigeaatividadedosdemaisagentesIIcoageoutremexecuomaterialdocrimeIII instigaoudeterminaa cometero crimealguemsujeito suaautoridade,ounopunivel em virtude de condio ou qualidade

    pessoalIVexecutaocrime,ouneleparticipa,mediantepagaoupromessaderecompensa.ReincidnciaArt.46.Verificaseareincidnciaquandooagentecometenovocrime,depoisdetransitaremjulgadoasentenaque,nopasouno

    estrangeiro,otenhacondenadoporcrimeanterior.Reincidnciagenricaereincidnciaespecifica1Dizseareincidncia:Igenrica,quandooscrimessodenaturezadiversaIIespecfica,quandooscrimessodamesmanatureza.Crimesdamesmanatureza 2 Consideramse crimes damesma natureza os previstos nomesmo dispositivo legal, bem como os que, embora previstos em

    dispositivosdiversos,apresentam,pelosfatosqueosconstituemouporseusmotivosdeterminantes,caracteresfundamentaiscomuns.Pargrafonico.Paraefeitodereincidncia,noprevaleceacondenaoanterior,seentreadatadocumprimentoouextinoda

    penaeainfraoposteriortiverdecorridoperododetemposuperioracincoanos.(RedaodadapelaLein6.416,de1977)EfeitosdareincidnciaespecificaArt.47.Areincidnciaespecficaimporta:IaaplicaodapenaprivativadeliberdadeacimadametadedasomadomnimocomomximoIIaaplicaodapenamaisgraveemqualidade,dentreascominadasalternativamente,semprejuzododispostononI.Art.47.Paraefeitodereincidncia,noseconsideramoscrimesmilitaresoupuramentepolticos.(RedaodadapelaLein6.416,

    de1977)CircunstnciasatenuantesArt.48.Socircunstnciasquesempreatenuamapena:IseroagentemenordevinteeumoumaiordesetentaanosIItersidodesomenosimportnciasuacooperaonocrimeIIIaignornciaouaerradacompreensodaleipenal,quandoexcusaveisIVteroagente:a)cometidoocrimepormotivoderelevantevalorsocialoumoralb)procurado,porsuaespontneavontadeecomeficincia, logoapsocrime,evitarlheouminorarlheas consequncias, ou ter,

    antesdojulgamento,reparadoodanoc)cometidoocrimesobcoaoaquepodiaresistir,ousobainflunciadeviolentaemoo,provocadaporatoinjustodavtimad)confessadoespontaneamente,peranteaautoridade,aautoriadocrime,ignoradaouimputadaaoutreme)cometidoocrimesobainflunciademultidoemtumulto,se,lcitaareunio,noprovocouotumulto,nemreincidente.AtenuaoespecialdapenaPargrafo nico. Se o agente quis participar de crimemenos grave, a pena diminuida de um tero at metade, no podendo,

    porm,serinferioraomnimodacominadaaocrimecometido.ConcursodecircunstnciasagravanteseatenuantesArt.49.Noconcursodeagravanteseatenuantes,apenadeveaproximarsedolimiteindicadopelascircunstnciaspreponderantes,

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 5/72

    entendendosecomotaisasqueresultamdosmotivosdeterminantesdocrime,dapersonalidadedoagenteedareincidncia.AumentooudiminuiodePenaArt 50. A pena que tenha de ser aumentada ou diminuida, de quantidade fixa ou dentro de determinados limites, a que o juiz

    aplicariasenoexistissecausadeaumentooudediminuio.Pargrafo nico.No concurso de causas de aumento ou de diminuio previstas na parte especial, pode o juiz limitarse a um s

    aumentoouaumasdiminuio,prevalecendo,todavia,acausaquemaisaumenteoudiminua.ConcursomaterialArt. 51. Quando o agente, mediante mais de uma ao ou omisso, pratica dois ou mais crimes, idnticos ou no, aplicamse

    cumulativamenteaspenasemquehajaincorrido.Nocasodeaplicaocumulativadepenasdereclusoededeteno,executaseprimeiroaquela.

    Concursoformal 1 Quando o agente, mediante uma s ao ou omisso, pratica dois ou mais crimes, a que se cominam penas privativas de

    liberdade,impeselheamaisgrave,ou,seidnticas,somenteumadelas,masaumentada,emqualquercaso,deumsextoatmetade.Aspenasaplicamse,entretanto,cumulativamente,seaacoouomissodolosaeoscrimesconcorrentesresultamdedesgniosautnomos.

    Crimecontinuado2Quandooagente,mediantemaisdeumaaoouomisso,praticadoisoumaiscrimesdamesmaespciee,pelascondiesde

    tempo,lugar,maneiradeexecuoeoutrassemelhantes,devemossubsequentesserhavidoscomocontinuaodoprimeiro,impeselheapenadeumsdoscrimes,seidnticas,ouamaisgraves,sediversas,aumentada,emqualquercaso,deumsextoadoisteros.

    AplicaodamultaoudaspenasacessriasnoconcursodecrimesArt 52. As penas no privativas de liberdade so aplicadas distinta e integralmente, ainda que previstas para um s dos crimes

    concorrentes.ErronaexecuoArt.53.Quando,poracidenteouerronousodosmeiosdeexecuo,oagente,aoenvezdeatingirapessoaquepretendiaofender,

    atingepessoadiversa,respondecomosetivessepraticadoocrimecontraaquela,atendendoseaodispostonoart.17,3,2parte.Nocasodesertambmatingidaapessoaqueoagentepretendiaofender,aplicasearegrado1doart.51.

    ResultadodiversodopretendidoArt. 54. Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execuo do crime, sobrevem resultado diverso do

    pretendido,oagente respondeporculpa, seo fatoprevisto comocrimeculposo seocorre tambmo resultadopretendido, aplicase aregrado1doart.51.

    LimitedaspenasArt. 55.Aduraodaspenasprivativasde liberdadenopode, emcasoalgum, ser superior a trintaanos, nema importnciadas

    multasultrapassarcemcontosderis.ConcursodecrimeecontravenoArt. 56. No concurso de crime e contraveno, observase o disposto nos arts. 51, 52 e 53, executandose por ltimo a pena

    cominadacontraveno,quandoaplicadascumulativamentepenasprivativasdeliberdade.

    CAPTULOIIIDASUSPENSOCONDICIONALDAPENA

    RequisitosdasuspensodapenaArt.57.Aexecuodapenadedetenonosuperioradoisanos,ouderecluso,nocasodoart.30,3,podesersuspensa,por

    doisaseisanos,desdeque:Iosentenciadonohajasofrido,noBrasilounoestrangeiro,condenaoporoutrocrimeoucondenao,noBrasil,pormotivode

    contravenoArt.57.Aexecuodapenaprivativadaliberdade,nosuperioradoisanos,podesersuspensa,pordoisaseisanos,desdeque:

    (RedaodadapelaLein6.416,de1977)Iosentenciadonohajasofrido,noPasounoestrangeiro,condenaoirrecorrvelporoutrocrimeapenaprivativada liberdade,

    salvoodispostonopargrafonicodoart.46.(RedaodadapelaLein6.416,de1977)IIosantecedenteseapersonalidadedosentenciado,osmotivoseascircunstnciasdocrimeautorizemapresunodequeno

    tornaradelinquir.PenasaquenoseestendeasuspensoPargrafonico.Asuspensonoseestendepenademultanempenaacessria.EspecificaodascondiesArt.58.Asentenadeveespecificarascondiesaqueficasubordinadaasuspenso.RevogaodasuspensoArt.59.Asuspensorevogadase,nocursodoprazo,obeneficirio:I condenado, por sentena irrecorrivel, em razode crime, oude contravenopela qual tenha sido imposta pena privativa de

    liberdadeIcondenado,porsetenairrecorrvel,apenaprivativada liberdade II frustra,emborasolvente,opagamentodamulta,ouno

    efetua,semmotivojustificado,areparaododano.(RedaodadapelaLein6.416,de1977)IIfrustra,emborasolvente,opagamentodamultaouareparaododano.1Asuspensopodesertambmrevogada,seosentenciadodeixadecumprirqualquerdasobrigaesconstantesdasentena,

    ouirrecorrivelmentecondenado,pormotivodecontraveno,apenaquenosejaprivativadeliberdade.1Asuspensopodetambmserrevogadaseosentenciadodeixadecumprirqualquerdasobrigaesconstantesdasentena,

    infringeasproibies inerentespenaacessria,ou irrecorrivelmentecondenadoapenaquenosejaprivativada liberdade.(RedaodadapelaLein6.416,de1977)

    2Seobeneficirioestsendoprocessadoporoutrocrimeoupormotivodecontraveno, consideraseprorrogadoo prazodasuspensoatojulgamentodefinitivo.

    Prorrogaodoperododeprova3Quandofacultativaarevogao,ojuizpode,aoenvezdedecretla,prorrogaroperododeprovaatomximo,seestenofoi

    ofixado.Cumprimentodascondies4Seoprazoexpirasemquehajaocorridomotivoparaarevogao,nomaisseexecutaapenaprivativadeliberdade.

    CAPTULOIVDOLIVRAMENTOCONDICIONAL

    RequisitosdolivramentocondicionalArt.60.Ojuizpodeconcederlivramentocondicionalaocondenadoapenadereclusooudedetenosuperioratrsanos,desde

    que:Icumpridamaisdemetadedapena,seocriminosoprimrio,emaisdetrsquartos,sereincidenteIcumpridamaisdametadedapenaou,tratandosedereincidente,maisdetrsquartos(RedaodadapelaLein6.416,de1977)IIverificadaaausnciaouacessaodaprericulosidade,eprovadosbomcomportamentoduranteavidacarcerriaeaptidopara

    proverprpriasubsistnciamediantetrabalhohonestoIIIsatisfeitasasobrigaescivisresultantesdocrime,salvoquandoprovadaainsolvnciadocondenado.Pargrafonico.Aspenasquecorrespondemacrimesautnomospodemsomarse,paraoefeito do livramento, quando qualquer

    delassuperioratrsanos.IIItenhareparado,salvoimpossibilidadedefazlo,odanocausadopelanfrao.(RedaodadapelaLein6.416,de1977)Pargrafonico.Aspenasquecorrespondema infraesdiversaspodemsomarse,paraefeitodo livramento. (Redaodadapela

    Lein6.416,de1977)EspecificaodascondiesArt61.Asentenadeveespecificarascondiesaqueficasubordinadoolivramento.PreliminaresdaconcessoArt.62.OlivramentosomenteseconcedemedianteparecerdoConselhoPenitencirio,ouvidoodiretordoestabelecimentoemque

    estoutenhaestadooliberandoe,seimpostamedidadeseguranadetentiva,apsoexameaqueserefereoart.81.VigilnciadoliberadoArt. 63. O liberado, onde no exista patronato oficial subordinado ao Conselho Penitencirio, fica sob a vigilncia da autoridade

    policial.Art. 63.O liberado,ondenoexistapatronatooficial ouparticular dirigido ou inspecionadopeloConselhoPenitencirio, fica sob a

    vigilnciadaautoridadepolicial.(RedaodadapelaLein1.431,de1951)

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 6/72

    Art. 63.O liberado fica sobobservaocautelareproteode servio social penitencirio, patronato, conselho de comunidade ouentidadessimilaresdequetratao4doartigo698doCdigodeProcessoPenal.(RedaodadapelaLein6.416,de1977)

    RevogaodolivramentoArt.64.Revogaseolivramento,seoliberadovemasercondenado,emsentenairrecorrvel:Art.64.Revogaseolivramento,seoliberadovemasercondenadoapenaprivativadaliberdade,emsentenairrecorrvel:(Redao

    dadapelaLein6.416,de1977)IporcrimecometidoduranteavignciadobenefcioIIporcrimeanterior,semprejuizo,entretanto,dodispostonopargrafonicodoart.60IIIpormotivodecontraveno,desdequeimpostapenaprivativadeliberdade.Pargrafonico.O juiz pode tambm revogaro livramento, seo liberadodeixade cumprir qualquer das obrigaes constantes da

    sentenaouirrecorrivelmentecondenado,pormotivodecontraveno,apenaquenosejaprivativadeliberdade.IIIpormotivodecontraveno.(RedaodadapelaLein6.416,de1977)Pargrafonico.Ojuizpode, tambm,revogaro livramento,seo liberadodeixardecumprirqualquerdasobrigaesconstantesda

    sentena,deobservarproibiesinerentespenaacessriaouforirrecorrivelmentecondenado,porcrime,apenaquenosejaprivativadaliberdade.(RedaodadapelaLein6.416,de1977)

    EfeitosdarevogaoArt.65.Revogadoolivramento,nopodesernovamenteconcedido,e,salvoquandoarevogaoresultadecondenaoporoutro

    crimeoucontravenoanteriorquelebenefcio,nosedescontanapenaotempoemqueestevesoltoocondenado.CumprimentodascondiesArt.66.Seatoseu termoo livramentono revogado, consideraseextintaapenaprivativade liberdadee ficamsemefeitoas

    medidasdeseguranapessoais.Pargrafonico.Ojuiznopodedeclararextintaapena,enquantonopassaremjulgadoasentenaemprocessoaqueresponde

    oliberado,porcrimeoucontravenocometidonavignciadolivramento.

    CAPTULOVDASPENASACESSRIAS

    PenasacessriasArt67.Sopenasacessrias:Iaperdadefunopblica,eletivaoudenomeaoIIasinterdiesdedireitosIIIapublicaodasentena.PerdadefunopblicaArt.68.Incorrenaperdadefunopblica:I O condenado a pena privativa de liberdade por crime cometido com abuso de poder ou violao de dever inerente a funo

    pblicaIIocondenadoporoutrocrimeapenadereclusopormaisdedoisanosoudedetenopormaisdequatro.InterdiesdedireitosInterdiesdedireitosArt.69.Sointerdiesdedireitos:IaincapacidadetemporriaparainvestiduraemfunopblicaIIaincapacidade,permanenteoutemporria,paraoexercciodaautoridademaritaloudoptriopoderIIIaincapacidade,permanenteoutemporria,paraoexercciodetutelaoucuratelaIV a incapacidade temporria para profisso ou atividade cujo exerccio depende de habilitao especial ou de licena ou

    autorizaodopoderpblico:Vasuspensodosdireitopoliticos.IncidnciaeminterdiodedireitoPargrafonico.Incorrem:InainterdiosobonI:a)decincoavinteanos,ocondenadoareclusoportemponoinferioraquatroanosouocondenadoporcrimedolosocometidono

    exercciodefunopblica,emprejuizodaFazendaPblica,oudepatrimniodeentidadeparaestatal,qualquerquesejaotempodapena:b)dedoisaoitoanos,ocondenadoareclusoportemposuperioradoisanoseinferioraquatro,ouocondenadoporcrimecometido

    comabusodepoderouviolaodedeverinerenteafunopblica,excetuadoocasoprevistonaletraa,partefinalIInainterdiosobon.II:a)permanentemente,ocondenadoporcrimedequeresultemanifestaincompatibilidadecomoexercciodaautoridademaritaloudo

    ptriopoderb)dedoisaoitoanos,ocondenadoporcrimecometidocomabusodaautoridademaritaloudoptriopoder,senoincidenasano

    anteriorc)nosdemaiscasos,ato termodaexecuodapenaoudamedidadeseguranadetentiva,ocondenadoa reclusopor tempo

    superioradoisanosIIInainterdiosobonIII:a)permanentemente,ocondenadoporcrimedequeresultemanifestaincompatibilidadecomoexercciodatutelaoucuratelab)decincoavinteanos,ocondenadoareclusoportemponoinferioraquatroanosc)dedoisaoitoanos,ocondenadoareclusosuperioradoisanoseinferioraquatro,ouporcrimecometidocomabusodepoderou

    infraodedeverinerentetutelaoucuratela,senoocorreocasodaletraaIV na interdiosobon. IV,dedoisadezanos,ocondenadoporcrimecometidocomabusodeprofissoouatividade,oucom

    infraodedeveraelainerenteVnainterdiosobon.V,ocondenadoapenaprivativadeliberdade,enquantodureaexecuodapena,aaplicaodamedida

    deseguranadetentivaouainterdiosobnI.VnainterdioaqueserefereoincisoV,ocondenadoapenaprivativadaliberdade,enquantoduraremosefeitosdacondenao.

    (RedaodadapelaLein6.416,de1977)ImposiodapenaacessriaArt.70.Asentenadevedeclarar:Iaperdadafunopblica,noscasosdonIdoart.68IIasinterdies,noscasosdonI,letrasaeb,nII,letrasaeb,nIII,letrasa,bec,en.IV,dopargrafonicodoartigoanterior,

    fixandolhesadurao,quandotemporrias.Pargrafonico.Nosdemaiscasos,aperdadefunopblicaeasinterdiesresultamdasimplesimposiodapenaprincipal.InterdioprovisriaArt.71.Duranteoprocesso,facultadoaojuizdecretarasuspensoprovisriadoexercciodoptriopoder,daautoridademarital,da

    tutela,dacuratelaedaprofissoouatividade,desdequeainterdiocorrespondentepossaresultardacondenao.TermoinicialdasinterdiesArt. 72. As interdies, permanentes ou temporrias, tornamse efetivas logo que passa em julgado a sentena,mas o prazo das

    interdiestemporriascomeaacorrerdodiaemque:a)terminaaexecuodapenaprivativadeliberdadeouestaseextinguepelaprescriob)findaaexecuodamedidadeseguranadetentiva.Pargrafonico.Computamsenoprazo:IotempodasuspensoprovisriaIIotempodeliberdaderesultantedasuspensocondicionaldapenaoudolivramentocondicional,senosobrevemrevogao.PublicaodasentenaArt.73.Apublicaodasentenadecretadadeofciopelojuiz,semprequeoexijaointeressepblico.1Apublicaofeitaemjornaldeamplacirculao,custadocondenado,ouseesteinsolvente,emjornaloficial.2Asentenapublicadaemresumo,salvorazesespeciaisquejustifiquemapublicaonantegra.

    CAPTULOVIDOSEFEITOSDACONDENAO

    Reparaododano.Perdadosinstrumentos,produtoeproveitodocrimeArt.74.Soefeitosdacondenao:ITornarcertaaobrigaodeindenizarodanoresultantedocrimeIIaperda,emfavordaUnio,ressalvadoodireitodolesadooudeterceirodeboaf:a)dosinstrumentosdocrime,desdequeconsistamemcoisascujofabrico,alienao,uso,porteoudetenoconstituafatoilcitob)doprodutodocrimeoudequalquerbemouvalorqueconstituaproveitoauferidopeloagentecomaprticadofatocriminoso.

    TTULOVI

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 7/72

    DasmedidasdeseguranaCAPTULOI

    DASMEDIDASDESEGURANAEMGERALLeiaplicavelArt75.Asmedidasdeseguranaregemsepelaleivigenteaotempodasentena,prevalecendo,entretanto,sediversa,aleivigente

    aotempodaexecuo.CondiesdeaplicabilidadeArt.76.Aaplicaodamedidadeseguranapresupe:IaprticadefatoprevistocomocrimeIIapericulosidadedoagente.Pargrafonico.Amedidadeseguranatambmaplicavelnoscasosdosarts.14e27,seocorreacondiodon.II.VerificaodapericulosidadeArt. 77. Quando a periculosidade no presumida por lei, deve ser reconhecido perigoso o indivduo, se a sua personalidade e

    antecedentes,bemcomoosmotivosecircunstnciasdocrimeautorizamasuposiodequevenhaoutorneadelinquir.Art.77.Quandoapericulosidadenopresumidaporlei,deveserreconhecidoperigosooagente:(RedaodadapelaLein6.416,

    de1977)Iseseusantecedentesepersonalidade,osmotivosdeterminanteseascircunstnciasdofato,osmeiosempregadoseosmodosde

    execuo,aintensidadedodoloouograudaculpa,autorizamasuposiodequevenhaoutorneadelinqir(IncludopelaLein6.416,de1977)

    IIse,naprticadofato,revelatorpeza,perverso,malvadez,cupidezouinsensibilidademoral.(IncludopelaLein6.416,de1977)1Competeaojuizquepresidirainstruo,salvooscasosdepromoo,remoo,transfernciaouaposentadoria,paraosfinsdo

    dispostono5doartigo30,declararnasentenaapericulosidadedoru,valendose,paratanto,doselementosdeconvicoconstantesdosautosepodendodeterminardiligncias.(IncludopelaLein6.416,de1977)

    2Ojuzopoderdispor,naformadalei local,defuncionriosparainvestigar,coletardadoseinformaescomofimdeinstruirorequerimentodeverificaodepericulosidade.(IncludopelaLein6.416,de1977)

    PresunodepericulosidadeArt.78.Presumemseperigosos:Iaquelesque,nostermosdoart.22,soisentosdepenaIIosreferidosnopargrafonicodoartigo22III os condenados por crime cometido em estado de embriaguez pelo lcool ou substncia de efeitos anlogos, se habitual a

    embriaguezIVosreincidentesemcrimedolosoVoscondenadosporcrimequehajamcometidocomofiliadosaassociao,bandoouquadrilhademalfeitores.Casosemquenoprevaleceapresuno1Apresunodepericulosidadenoprevalece,quandoasentenaproferidadezanosdepoisdofado,nocasodon. Ideste

    artigo,oucincoanosdepois,nosoutroscasos.1Apresunodepericulosidadenoprevalecese,entreadatadocumprimentooudaextinodapenaeocrimeposterior,tiver

    decorridoperododetemposuperioradezanos,nocasodoincisoIdesteartigo,oudecincoanos,nosoutroscasos.(RedaodadapelaLein6.416,de1977)

    2Aexecuodamedidadesegurananoiniciadasemverificaodapericulosidade,sedadatadasentenadecorreremdezanos,nocasodon.Idesteartigo,oucincoanos,nosoutroscasos,ressalvadoodispostonoart.87.

    3Nocasodoart.7,n.II,aaplicaodamedidadesegurana,segundoaleibrasileira,dependedeverificaodapericulosidade.PronunciamentojudicialArt.79.Amedidadeseguranaimpostanasentenadecondenaooudeabsolvio.Pargrafonico.Depoisdasentena,amedidadeseguranapodeserimposta:IduranteaexecuodapenaouduranteotempoemqueaelasefurteocondenadoIIenquantonodecorridotempoequivalenteaodaduraomnimadamedidadesegurana,aindivduoque,emboraabsolvido,a

    leipresumeperigosoIIInosoutroscasosexpressosemlei.AplicaoprovisriademedidasdeseguranaArt. 80. Durante o processo, o juiz pode submeter as pessoas referidas no art. 78, n. I, e os brios habituais ou toxicmanos s

    medidasdeseguranaquelhessejamaplicaveis.Pargrafonico.Otempodeaplicaoprovisriacomputadonoprazomnimodeduraodamedidadesegurana.RevogaodemedidadeseguranaArt.81.Noserevogaamedidadeseguranapessoal,enquantonoseverifica,medianteexamedoindivduo,queestedeixoude

    serperigoso.1Procedeseaoexame:IaofimdoprazomnimofixadopelaleiparaamedidadeseguranaIIanualmente,apsaexpiraodoprazomnimo,quandonocessouaexecuodamedidadeseguranaIIIemqualquertempo,desdequeodetermineasuperiorinstncia.2Se inferioraumanooprazomnimodeduraodamedidadesegurana,osexames sucessivos realizamseao fimde cada

    perodoigualqueleprazo.ExecuodasmedidasdeseguranaArt.82.Executamseasmedidasdesegurana:IdepoisdecumpridaapenaprivativadeliberdadeIInocasodeabsolvio,oudecondenaoapenademulta,depoisdepassadaemjulgadoasentena.1Aexecuodamedidadeseguranasuspensa,quandooindivduotemdecumprirpenaprivativadeliberdade.2Aexecuodamedidadeseguranadetentivaprecedeadamedidadesegurananodetentiva.SuperveninciadedoenasmentalArt.83.Oindivduosujeitoamedidadeseguranadetentiva,aquem,antesdeiniciadaaexecuoouduranteela,sobrevemdoena

    mental,deveserrecolhidoamanicmiojudicirioou,falta,aestabelecimentoadequado,ondeselheassegureacustdia.Quandonodetentivaamedida,aexecuonoseiniciae,quandoiniciada,noprossegue.Pargrafonico.Verificadaacura,semquetenhadesaparecidoapericulosidade,ojuizpodedeterminar:IoincioouoprosseguimentodaexecuodamedidaIIasubstituiodamedidadesegurananodetentivaporoutradeigualnaturezaIIIasubstituiodamedidadetentivaporoutradeigualnaturezaoupelaliberdadevigiada.PessoajulgadaporvriosfatosArt.84.Seaplicadamaisdeumamedidadeseguranadamesmaespcie,somenteumaseexecuta.1Sedeespciesdiferentes,o juizdeve imporumaoumaisdentreelas, tendoemcontaograudepericulosidadedo indivduo,

    semexcluir,todavia,amedidadetentivaaplicavelemcasodepericulosidadepresumida.2Observamseasmesmasregrascomrefernciasmedidasdeseguranaimpostasemjuizoouprocessosdiferentes,aindaque

    iniciadaaexecuodeumadelas.InobservnciadamedidadeseguranadetentivaArt. 85. Quando o indivduo se subtrai execuo de medida de segurana detentiva, que no seja internao em manicmio

    judicirioouemcasadecustdiaetratamento,oprazodeduraomnimarecomeadodiaemqueamedidavoltaaserexecutada.EfeitosdaextinodepunibilidadeArt.86.Extintaapunibilidade,noseimpemedidadesegurana,nemsubsisteaquetenhasidoimposta.ExtinopelodecursodetempoArt. 87. Extinguese a medida de segurana no executada pelo prazo de cinco anos, contados do cumprimento da pena, se o

    condenado,nesseperodo,nocometenovocrime.Pargrafonico.Aextinodemedidadeseguranaimpostanoscasosdosarts.14e27ocorrenomesmoprazo,contadodadata

    emquesetornouirrecorrivelasentena.

    CAPTULOIIDASMEDIDASDESEGURANAEMESPCIE

    DivisodasmedidasdeseguranaArt.88.Asmedidasdeseguranadividemseempatrimoniaisepessoais.Ainterdiodeestabelecimentooudesededesociedade

    ouassociaoeoconfiscosoasmedidasdaprimeiraespcieasdasegundaespciesubdividemseemdetentivasounodetentivas.Medidasdeseguranadetentivas1Somedidasdetentivas:

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 8/72

    IinternaoemmanicmiojudicirioIIinternaoemcasadecustdiaetratamentoIIIainternaoemcolniaagricolaoueminstitutodetrabalho,dereeducaooudeensinoprofissional.Medidasdesegurananodetentivas2Somedidasnodetentivas:IaliberdadevigiadaIIaproibiodefrequentardeterminadoslugaresIIIoexliolocal.FaltadeestabelecimentoadequadoArt.89.Ondenohestabelecimentoadequado,amedidadetentiva,segundoasuanatureza,executadaemsecoespecialde

    outroestabelecimento.ExecuodamedidadeseguranaforadoEstadoemquefoiimpostaPargrafonico.Aplicasesmedidasdeseguranadetentivasoquedispeoart.29,3.RegimedosestabelecimentosdeinternaoArt.90.Ointernadodevesersubmetidoaregimedereeducao,detratamentooudetrabalho,conformesuascondiespessoais.Pargrafonico.Otrabalhodeveserremunerado.Internaoemmanicmiojudicirio.Art.91.Oagenteisentodepena,nostermosdoart.22,internadoemmanicomiojudicirio.1Aduraodainternao,nomnino:Ideseisanos,sealeicominaaocrimepenadereclusonoinferior,nomnimo,adozeanosIIdetrsanos,sealeicominaaocrimepenadereclusonoinferior,nomnimo,aoitoanosIIIdedoisanos,seapenaprivativadeliberdade,cominadaaocrime,,nomnimo,deumano:IVdeumano,nosoutroscasos.2Nahiptesedon.IV,ojuizpodesubmeteroindivduoapenasaliberdadevigiada.Substituiofacultativa3Ojuizpode,tendoemcontaaperciamdica,determinarainternaoemcasadecustdiaetratamento,observadososprazos

    doartigoanterior.Cessaodainternao 4 Cessa a internao por despacho do juiz, aps a percia mdica (art. 81), ouvidos o Ministrio Pblico e o diretor do

    estabelecimento.Perododeprova5Duranteumanodepoisdecessadaainternao,oindivduoficasubmetidoaliberdadevigiada,devendoserdenovointernado

    seseuprocedimentorevelaquepersisteapericulosidade.Emcasocontrrio,declaraseextintaamedidadesegurana.InternaoemcasadecustdiaetratamentoArt.92.Sointernadosemcasadecustdiaetratamento,noselhesaplicandooutramedidadetentiva:Idurantetrsanos,pelomenos,ocondenadoporcrimeaquealeicominapenadereclusoportemponoinferior,nomnimo,a

    dezanos,senasentenaforamreconhecidasascondiesdopargrafonicodoart.22IIdurantedoisanos,pelomenos,ocondenadoporcrimeaquealeicominapenadereclusoportemponoinferior,nomnimo,a

    cincoanos,senasentenaforamreconhecidasascondiesdopargrafonicodoart.22:III duranteumano,pelomenos,ocondenadoporcrimeaquea leicominapenaprivativade liberdadepor tempono inferior,no

    mnimo,aumano,senasentenaforamreconhecidasascondiesdopargrafonicodoart.22IVduranteseismeses,pelomenos,aindaqueapenaaplicadasejaportempomenor,ocondenadoapenaprivativade liberdade

    porcrimecometidoemestadodeembriaguezpelolcoolousubstnciadeefeitosanlogos,sehabitualaembriaguez.Pargrafonico.Ocondenadoporcrimeaquealeicominapenaprivativadeliberdadeportempoinferior,nomnimo,aumano,se

    nasentena foram reconhecidasascondiesdopargrafonicodoart.22, internadoemcasadecustdiae tratamento durante seismeses,pelomenos,ou,semaisconveniente,submetido,porigualprazo,aliberdadevigiada.

    Internaoemcolniaagrcola,oueminstitutodetrabalho,dereeducaooudeensinoprofissional.Art93.Sointernadosemqualquerdosestabelecimentosreferidosnoart.88,1,n.III,segundopareaaojuizmaisconveniente:Idurantedoisanos,pelomenos,ocondenadoporcrimedoloso,sereincidenteIIduranteumano,pelomenos:a)ocondenadoareclusopormaisdecincoanosb)ocondenadoapenaprivativadeliberdade,seocrimeserelacionacomaociosidade,avadiagemouaprostituio.LiberdadevigiadaArt.94.Foradoscasosjprevistos,aplicasealiberdadevigiadaduranteumano,pelomenos:Iaoegressodosestabelecimentosreferidosnoart.88,1,ns.IIeIIIIIaoliberadocondicionalIIInoscasosdosarts.14e27IVaotransgressordaproibioresultantedoexliolocalVaotransgressordaproibiodefrequentardeterminadoslugaresVIsealeinoespecificaamedidadeseguranaaplicavel.NormasdaliberdadevigiadaArt. 95. Ao aplicar a liberdade vigiada, o juiz deve prescrever ao indivduo as regras de comportamento destinadas a evitar nova

    infraodaleipenal,podendomodificlasnocursodaexecuo.Pargrafonico.Avigilncia,nafaltadeorgoespecial,incumbeautoridadepolicial.TransgressodasobrigaesresultantesdaliberdadevigiadaArt. 96. No caso de transgresso das obrigaes resultantes de liberdade vigiada, o juiz pode, ressalvado o disposto no art. 64,

    pargrafonico,determinarainternao,atseismeses,emumdosestabelecimentosreferidosnoart.88,1,ns.IIeIII.ExliolocalArt. 97. O exlio local consiste na proibio de residir ou permanecer o condenado, durante um ano, pelo menos, na localidade,

    municpiooucomarcaemqueocrimefoipraticado.ProibiodefrequentardeterminadoslugaresArt.98.Aproibiodefrequentardeterminadoslugaresmedidadeprevenoespecialesuadurao,nomnimo:Ideumano,impostaaocondenadoporcrimecometidosobaaodolcoolIIdetrsmeses,nosoutroscasos.InterdiodeestabelecimentoousededesociedadeouassociaoArt. 99.A interdio de estabelecimento comercial ou industrial, ou de sede de sociedade ou associao, pode ser decretada por

    temponoinferioraquinzedias,nemsuperioraseismeses,seoestabelecimento,sociedadeouassociaoservedemeiooupretextoparaaprticadeinfraopenal.

    1Ainterdiodoestabelecimentoconsistenaproibioaocondenado,ouaterceiro,aquemeleotenhatransferido,deexercernolocalomesmocomrcioouindstria.

    2Asaciedadeouassociao,cujasedeinterditada,nopodeexerceremoutrolocalassuasatividades.ConfiscoArt.100.Ojuiz,emboranoapuradaaautoria,deveordenaroconfiscodosinstrumentoseprodutosdocrime,desdequeconsistam

    emcoisascujofabrico,alienao,uso,porteoudetenoconstituefatoilcito.AmedidadeseguranaeaexpulsodeestrangeirosArt.101.Aimposiodemedidadesegurananoimpedeaexpulsodeestrangeiro.

    TTULOVIIDaaopenal

    AopblicaeaoprivadaArt.102.Aaopenalpblica,salvoquandoaleiexpressamenteadeclaraprivativadoofendido.1AaopblicapromovidapeloMinistrioPblico,dependendo,quandoa lei o exige, de representao do ofendido ou de

    requisiodoministrodaJustia.2Aaoprivadapromovidamediantequeixadoofendidooudequemtenhaqualidadepararepresentlo.3Aaoprivadapodeintentarsenoscrimesdeaopblica,seoMinistrioPbliconooferecedenncianoprazolegal. 4 No caso demorte do ofendido ou de ter sido ele declarado ausente por deciso judicial, o direito de oferecer queixa ou de

    prosseguirnaaopassaaocnjuge,ascendente,descendenteouirmo.AaopenalnocrimecomplexoArt.103.Quandoa leiconsideracomoelementosconstitutivosoucircunstnciasagravantesdeumcrime fatosque,porsimesmos,

    constituem crimes, cabe a ao pblica em relao quele, desde que em relao a qualquer destes se deva proceder por iniciativa doMinistrioPblico.

    IrretratabilidadedarepresentaoArt.104.Arepresentaoirretrataveldepoisdeiniciadaaao.DecadnciadodireitodequeixaouderepresentaoArt.105.Salvodisposioexpressaemcontrrio,oofendidodecaidodireitodequeixaouderepresentao,senooexercedentro

    doprazodeseismeses,contadododiaemqueveioasaberquemOautordocrime,ou,nocasodo3doart.102,dodiaemqueseesgotaoprazoparaoferecimentodadenncia.

    Renncia,expressaouttica,dodireitodequeixa

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 9/72

    Art.106.Odireitodequeixanopodeserexercidoquandorenunciadoexpressaoutacitamente.Pargrafonico.Importarennciatcitaaodireitodequeixaaprticadeatoincompativelcomavontadedeexerclonoaimplica,

    todavia,ofatodereceberoofendidoaindenizaododanocausadopelocrime.PerdodoofendidoArt.107.Operdodoofendido,noscrimesemquesomenteseprocedemediantequeixa,obstaaoprosseguimentodaao.1Operdo,noprocesso,ouforadele,expressooutcito:Iseconcedidoaqualquerdosquerelados,atodosaproveitaIIseconcedidoporumdosofendidos,noprejudicaodireitodosoutrosIIIseoquereladoorecusa,noproduzefeito.2Perdotcitooqueresultadaprticadeatoincompativelcomavontadedeprosseguirnaao.3Noadmissiveloperdodepoisquepassaemjulgadoasentenacondenatria.

    TTULOVIIIDaextinodapunibilidade

    DaextinodapunibilidadeArt.108.Extingueseapunibilidade:IpelamortedoagenteIIpelaanistia,graaouindultoIIIpelaretroatividadedeleiquenomaisconsideraofatocomocriminosoIVpelaprescrio,decadnciaouperempoVpelarennciadodireitodequeixaoupeloperdoaceito,noscrimesdeaoprivadaVIpelarehabilitaoVIIpelaretrataodoagente,noscasosemquealeiaadmiteVIII pelocasamentodoagentecomaofendida,noscrimescontraoscostumes,definidosnosCaptulos I, II e III doTtuloVIda

    ParteEspecialIXpeloressarcimentododano,nopeculatoculposo.IX pelo casamento da ofendida com terceiro, nos crimes referidos no inciso anterior, salvo se cometidos com violncia ou grave

    ameaaeseelanorequereroprosseguimentodaaopenalnoprazodesessentadiasacontardacelebrao(RedaodadapelaLein6.416,de1977)

    Xpeloressarcimentododano,nopeculatoculposo.(IncludopelaLein6.416,de1977)Pargrafonico.Aextinodapunibilidadedecrimequepressuposto,elementoconstitutivooucircunstnciaagravantedeoutro,

    noseestendeaeste.Noscrimesconexos,aextinodapunibilidadedeumdelesnoimpede,quantoaosoutros,aagravaodapenaresultantedaconexo.

    PrescrioantesdetransitaremjulgadoasentenafinalArt.109.Aprescrio,antesdetransitaremjulgadoasentenafinal,salvoodispostonopargrafonicodoart.110,regulasepelo

    mximodapenaprivativadeliberdadecominadaaocrime,verificandose:Iemvinteanos,seomximodapenasuperioradozeIIemdezesseisanos,seomximodapenasuperioraoitoanosenoexcedeadozeIIIemdozeanos,seomximodapenasuperioraquatroanosenoexcedeaoito:IVemoitoanos,seomximodapenasuperioradoisanosenoexcedeaquatroVemquatroanos,seomximodapenaigualaumanoou,sendosuperior,noexcedeadoisVIemdoisanos,seomximodapenainferioraumano.Prescrio,depoisdetransitaremjulgadoasentenafinalcondenatriaArt.110.Aprescrio,depoisdetransitaremjulgadoasentenacondenatria,regulasepelapenaimpostaeverificasenosprazos

    fixadosnoartigoanterior,osquaisseaumentamdeumtero,seocondenadoreincidente.Prescrio,nocasodesentenacondenatria,dequesomenteorutenharecorridoPargrafonico.Aprescrio,depoisdesentenacondenatriadequesomenteorutenharecorrido,regulasetambempelapena

    impostaeverificasenosmesmosprazos.1Aprescrio,depoisdasentenacondenatriacomtrnsitoemjulgadoparaaacusao,regulase,tambm,pelapenaaplicada

    everificasenosmesmosprazos.(RenumeradodopargrafonicopelaLein6.416,de1977)2Aprescrio,deque trataopargrafoanterior, importa, tosomente,emrennciadoEstadopretensoexecutriadapena

    principal,nopodendo,emqualquerhiptese,terportermoinicialdataanteriordorecebimentodadenncia.(IncludopelaLein6.416,de1977)

    TermoinicialdaprescrioantesdetransitaremjulgadoasentenafinalArt.111.Aprescrio,antesdetransitaremjulgadoasentenafinal,comeaacorrer:a)dodiaemqueocrimeseconsumoub)nocasodetentativa,dodiaemquecessouaatividadecriminosac)noscrimespermanentesoucontinuados,dodiaemquecessouapermannciaouacontinuaod)nosdebigamiaenosdefalsificaooualteraodeassentamentodoregistocivil,dadataemqueofatosetornouconhecido.TermoinicialdaprescrioapsasentenacondenatriairrecorrivelArt.112.Nocasodoart.110,aprescriocomeaacorrer:a) do dia emque passa em julgado a sentena condenatria ou a que revoga a suspenso condicional da pena ou o livramento

    condicionalb)dodiaemqueseinterrompeaexecuo,salvoquandootempodainterrupodevacomputarsenapena.PrescrionocasodeevasodocondenadoouderevogaodolivramentocondicionalArt.113.Nocasodeevadirseocondenadoouderevogarseolivramentocondicional,aprescrioreguladapelotempoqueresta

    dapena.PrescrionocasodemultaArt. 114. A prescrio operase em dois anos, quando a pena demulta foi a nica imposta ou a que ainda no foi cumprida.

    ReduodosprazosdaprescrioReduodosprazosdaprescrioArt. 115.So reduzidosdemetadeosprazosdaprescrio,quandoocriminosoera, ao tempodo crime,menor de vinte o umou

    maiordesetentaanos.CausasimpeditivasdaprescrioArt.116.Antesdepassaremjulgadoasentenafinal,aprescrionocorre:Ienquantonoresolvida,emoutroprocesso,questodequedependaoreconhecimentodaexistnciadocrimeIIenquantooagentecumprepenanoestrangeiro.Pargrafo nico. Depois de passada em julgado a sentena condenatria, a prescrio no corre durante o tempo em que o

    condenadoestpresoporoutromotivo.CausasinterruptivasdaprescrioArt117.Ocursodaprescriointerrompese:IpelorecebimentodadennciaoudaqueixaIIpelapronnciaIIIpeladecisoconfirmatriadapronnciaIVpelasentenacondenatriarecorrivelVpeloinciooucontinuaodocumprimentodapenaVIpelareincidncia.1Salvoocasodon.VI,ainterrupodaprescrioproduzefeitorelativamenteatodososautoresdocrime.Noscrimesconexos,

    quesejamobjetodomesmoprocesso,estendeseaosdemaisainterruporelativaaqualquerdeles.2Interrompidaaprescrio,salvoahiptesedon.V,todooprazocomeaacorrer,novamente,dodiadainterrupo.AbsorpodaspenasmaislevesArt.118.Aspenasmaislevesprescrevemcomaspenasmaisgraves.ImprescritibilidadedapenaacessriaPargrafonico.imprescritivelapenaacessriaimpostanasentenaouresultantedacondenao.RehabilitaoArt. 119.A rehabilitaoextingueapenade interdiodedireito,e somentepodeser concedidaapsodecursodequatroanos,

    contadosdodiaemqueterminaaexecuodapenaprincipaloudamedidadeseguranadetentiva,desdequeocondenado:ItenhadadoduranteessetempoprovasefetivasdebomcomportamentoIItenharessarcidoodanocausadopelocrime,sepodiafazlo.1Seocondenadoreincidente,oprazomnimoparaarehabilitaodeoitoanos.Penasquearehabilitaonoextingue 2 A rehabilitao no pode ser concedida em relao incapacidade para o exerccio de ptrio poder, tutela, curatela ou

    autoridademarital,seimpostaporcrimecontraoscostumes,cometidopelocondenadoemdetrimentodefilho,tuteladooucuratelado,ouporcrimedelenocniocontraaprpriamulher.

    Prazopararenovaodopedido3Negadaarehabilitao,nopodesernovamenterequeridasenoapsodecursodedoisanos.Art.119.Areabilitaoalcanaquaisquerpenasimpostasporsentenadefinitiva.(RedaodadapelaLein5.467,de1968)1Areabilitaopoderserrequeridadecorridos5(cinco)anosdodiaemquefrextinta,dequalquermodo,apenaprincipalou

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 10/72

    terminar sua execuo e do dia emque terminar o prazo da suspenso condicional da pena ou do livramento condicional, desde que ocondenado:(RedaodadapelaLein5.467,de1968)

    a)tenhatidodomiclionoPasnoprazoacimareferido(IncludopelaLein5.467,de1968)b)tenhadado,durantessetempo,demonstraoefetivaeconstantedebomcomportamentopblicoeprivado(IncludopelaLein

    5.467,de1968)c) tenha ressarcidoodanocausadopelo crimeoudemonstreaabsoluta impossibilidadedeo fazer at o dia do pedido, ou exiba

    documentoquecomprovearennciadavitmaounovaodadvida.(IncludopelaLein5.467,de1968)2Areabilitaonopodeserconcedida:(RedaodadapelaLein5.467,de1968)a)emfavordospresumidamenteperigosospelosns I, II, IIIeVdoart.78dsteCdigo,salvoprovacabalemcontrrio (Includo

    pelaLein5.467,de1968)b) em relao incapacidade para exerccio do ptrio poder, tutela, curatela ou autoridademarital se imposto por crime contra os

    costumes,cometidospelocondenadoemdetrimentodefilho,tuteladooucuratelado,ouporcrimedelenocnio.(IncludopelaLein5.467,de1968)

    3Negadaareabilitao,nopodesernovamenterequeridasenoapsodecursode2(dois)anos.(RedaodadapelaLein5.467,de1968)

    RevogaodarehabilitaoArt 120. A rehabilitao revogada e no pode mais ser concedida, se o rahabilitado sofre nova condenao, por sentena

    irrecorrivel,penaprivativadeliberdade.

    PARTEGERAL

    TTULOI

    DAAPLICAODALEIPENAL(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    AnterioridadedaLei

    Art.1Nohcrimesemleianteriorqueodefina.Nohpenasemprviacominaolegal.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Leipenalnotempo

    Art. 2 Ningumpodeserpunidopor fatoque lei posteriordeixadeconsiderar crime, cessandoemvirtudedelaaexecuoeosefeitospenaisdasentenacondenatria.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    PargrafonicoA leiposterior,quedequalquermodofavoreceroagente,aplicaseaos fatosanteriores,aindaquedecididosporsentenacondenatriatransitadaemjulgado.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Leiexcepcionaloutemporria(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art. 3 A lei excepcional ou temporria, embora decorrido o perodo de sua durao ou cessadas as circunstncias que adeterminaram,aplicaseaofatopraticadodurantesuavigncia.(RedaodadapelaLein7.209,de1984)

    Tempodocrime

    Art.4 Considerasepraticadoocrimenomomentodaaoouomisso,aindaqueoutrosejaomomentodo resultado.(RedaodadapelaLein7.209,de1984)

    Territorialidade

    Art.5Aplicasealeibrasileira,semprejuzodeconvenes,tratadoseregrasdedireitointernacional,aocrimecometidonoterritrionacional.(RedaodadapelaLein7.209,de1984)

    1 Para os efeitos penais, consideramse como extenso do territrio nacional as embarcaes e aeronaves brasileiras, denaturezapblicaoua serviodogovernobrasileiroondequer que seencontrem,bemcomoasaeronaveseasembarcaesbrasileiras,mercantesoudepropriedadeprivada,queseachem, respectivamente,noespaoareocorrespondenteouemaltomar. (Redao dadapelaLein7.209,de1984)

    2 tambmaplicvela leibrasileiraaoscrimespraticadosabordodeaeronavesouembarcaesestrangeirasdepropriedadeprivada,achandoseaquelasempousonoterritrionacionalouemvonoespaoareocorrespondente,eestasemportooumarterritorialdoBrasil.(RedaodadapelaLein7.209,de1984)

    Lugardocrime(RedaodadapelaLein7.209,de1984)

    Art. 6 Considerase praticado o crime no lugar em que ocorreu a ao ou omisso, no todo ou em parte, bem como onde seproduziuoudeveriaproduzirseoresultado.(RedaodadapelaLein7.209,de1984)

    Extraterritorialidade(RedaodadapelaLein7.209,de1984)

    Art.7Ficamsujeitosleibrasileira,emboracometidosnoestrangeiro:(RedaodadapelaLein7.209,de1984)

    Ioscrimes:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    a)contraavidaoualiberdadedoPresidentedaRepblica(IncludopelaLein7.209,de1984)

    b) contra o patrimnio ou a f pblica da Unio, do Distrito Federal, de Estado, de Territrio, de Municpio, de empresa pblica,sociedadedeeconomiamista,autarquiaoufundaoinstitudapeloPoderPblico(IncludopelaLein7.209,de1984)

    c)contraaadministraopblica,porquemestaseuservio(IncludopelaLein7.209,de1984)

    d)degenocdio,quandooagenteforbrasileirooudomiciliadonoBrasil(IncludopelaLein7.209,de1984)

    IIoscrimes:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    a)que,portratadoouconveno,oBrasilseobrigouareprimir(IncludopelaLein7.209,de1984)

    b)praticadosporbrasileiro(IncludopelaLein7.209,de1984)

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 11/72

    c)praticadosemaeronavesouembarcaesbrasileiras,mercantesoudepropriedadeprivada,quandoemterritrioestrangeiroeanosejamjulgados.(IncludopelaLein7.209,de1984)

    1NoscasosdoincisoI,oagentepunidosegundoaleibrasileira,aindaqueabsolvidooucondenadonoestrangeiro.(IncludopelaLein7.209,de1984)

    2NoscasosdoincisoII,aaplicaodaleibrasileiradependedoconcursodasseguintescondies:(IncludopelaLein7.209,de1984)

    a)entraroagentenoterritrionacional(IncludopelaLein7.209,de1984)

    b)serofatopunveltambmnopasemquefoipraticado(IncludopelaLein7.209,de1984)

    c)estarocrimeincludoentreaquelespelosquaisaleibrasileiraautorizaaextradio(IncludopelaLein7.209,de1984)

    d)notersidooagenteabsolvidonoestrangeiroounoteracumpridoapena(IncludopelaLein7.209,de1984)

    e)notersidooagenteperdoadonoestrangeiroou,poroutromotivo,noestarextintaapunibilidade,segundoaleimaisfavorvel.(IncludopelaLein7.209,de1984)

    3 A leibrasileiraaplicase tambmaocrimecometidoporestrangeirocontrabrasileiro foradoBrasil, se, reunidasascondiesprevistasnopargrafoanterior:(IncludopelaLein7.209,de1984)

    a)nofoipedidaoufoinegadaaextradio(IncludopelaLein7.209,de1984)

    b)houverequisiodoMinistrodaJustia.(IncludopelaLein7.209,de1984)

    Penacumpridanoestrangeiro(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art.8ApenacumpridanoestrangeiroatenuaapenaimpostanoBrasilpelomesmocrime,quandodiversas,ounelacomputada,quandoidnticas.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Eficciadesentenaestrangeira(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art. 9 A sentena estrangeira, quando a aplicao da lei brasileira produz na espcie as mesmas conseqncias, pode serhomologadanoBrasilpara:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Iobrigarocondenadoreparaododano,arestituieseaoutrosefeitoscivis(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    IIsujeitloamedidadesegurana.(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    PargrafonicoAhomologaodepende:(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    a)paraosefeitosprevistosnoincisoI,depedidodaparteinteressada(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    b)paraosoutrosefeitos,daexistnciadetratadodeextradiocomopasdecujaautoridadejudiciriaemanouasentena,ou,nafaltadetratado,derequisiodoMinistrodaJustia.(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    Contagemdeprazo(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art.10Odiadocomeoincluisenocmputodoprazo.Contamseosdias,osmeseseosanospelocalendriocomum.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Fraesnocomputveisdapena(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art. 11 Desprezamse, nas penas privativas de liberdadee nas restritivas de direitos, as fraes de dia, e, na penademulta, asfraesdecruzeiro.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Legislaoespecial(IncludapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art. 12 As regras gerais desteCdigo aplicamse aos fatos incriminados por lei especial, se esta no dispuser demodo diverso.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    TTULOII

    DOCRIME

    Relaodecausalidade(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art.13Oresultado,dequedependeaexistnciadocrime,somenteimputvelaquemlhedeucausa.Considerasecausaaaoouomissosemaqualoresultadonoteriaocorrido.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Superveninciadecausaindependente(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    1 Asuperveninciadecausa relativamente independenteexcluia imputaoquando,porsi s,produziuo resultadoos fatosanteriores,entretanto,imputamseaquemospraticou.(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    Relevnciadaomisso(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    2 Aomissopenalmente relevantequandooomitentedeviaepodiaagirparaevitaro resultado.Odeverdeagir incumbeaquem:(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    a)tenhaporleiobrigaodecuidado,proteoouvigilncia(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    b)deoutraforma,assumiuaresponsabilidadedeimpediroresultado(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    c)comseucomportamentoanterior,criouoriscodaocorrnciadoresultado.(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art.14Dizseocrime:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 12/72

    Crimeconsumado(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    Iconsumado,quandoneleserenemtodososelementosdesuadefiniolegal(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    Tentativa(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    II tentado, quando, iniciada a execuo, no se consuma por circunstncias alheias vontade do agente. (Includo pela Lei n7.209,de11.7.1984)

    Penadetentativa(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    PargrafonicoSalvodisposioemcontrrio,puneseatentativacomapenacorrespondenteaocrimeconsumado,diminudadeumadoisteros.(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    Desistnciavoluntriaearrependimentoeficaz(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art. 15 O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execuo ou impede que o resultado se produza, s respondepelosatosjpraticados.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Arrependimentoposterior(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art.16Noscrimescometidossemviolnciaougraveameaapessoa,reparadoodanoourestitudaacoisa,atorecebimentodadenncia ou da queixa, por ato voluntrio do agente, a pena ser reduzida de um a dois teros. (Redao dada pela Lei n 7.209, de11.7.1984)

    Crimeimpossvel(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art. 17 No se pune a tentativa quando, por ineficcia absoluta domeio ou por absoluta impropriedade do objeto, impossvelconsumarseocrime.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art.18Dizseocrime:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Crimedoloso(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    Idoloso,quandooagentequisoresultadoouassumiuoriscodeproduzilo(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    Crimeculposo(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    II culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudncia, negligncia ou impercia. (Includo pela Lei n 7.209, de11.7.1984)

    PargrafonicoSalvooscasosexpressosemlei,ningumpodeserpunidopor fatoprevistocomocrime,senoquandoopraticadolosamente.(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    Agravaopeloresultado(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art.19 Pelo resultadoqueagravaespecialmenteapena,s respondeoagentequeohouvercausadoaomenosculposamente.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Errosobreelementosdotipo(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art.20Oerrosobreelementoconstitutivodotipolegaldecrimeexcluiodolo,maspermiteapunioporcrimeculposo,seprevistoemlei.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Descriminantesputativas(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    1isentodepenaquem,porerroplenamentejustificadopelascircunstncias,supesituaodefatoque,seexistisse,tornariaaao legtima.Noh isenodepenaquandooerroderivadeculpaeo fatopunvelcomocrimeculposo.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Errodeterminadoporterceiro(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    2Respondepelocrimeoterceiroquedeterminaoerro.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Errosobreapessoa(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    3Oerroquantopessoacontraaqualocrimepraticadonoisentadepena.Noseconsideram,nestecaso,ascondiesouqualidadesdavtima,senoasdapessoacontraquemoagentequeriapraticarocrime.(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    Errosobreailicitudedofato(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art.21Odesconhecimentoda lei inescusvel.Oerrosobrea ilicitudedo fato,se inevitvel, isentadepenaseevitvel,poderdiminuladeumsextoaumtero.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Pargrafonico Consideraseevitveloerroseoagenteatuaouseomitesemaconscinciada ilicitudedo fato,quando lheerapossvel,nascircunstncias,terouatingiressaconscincia.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Coaoirresistveleobedinciahierrquica(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art. 22 Se o fato cometido sob coao irresistvel ou em estrita obedincia a ordem, no manifestamente ilegal, de superiorhierrquico,spunveloautordacoaooudaordem.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Exclusodeilicitude(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art.23Nohcrimequandooagentepraticaofato:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Iemestadodenecessidade(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    IIemlegtimadefesa(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    IIIemestritocumprimentodedeverlegalounoexerccioregulardedireito.(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 13/72

    Excessopunvel(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    PargrafonicoOagente,emqualquerdashiptesesdesteartigo,responderpeloexcessodolosoouculposo.(IncludopelaLein7.209,de11.7.1984)

    Estadodenecessidade

    Art.24Consideraseemestadodenecessidadequempraticaofatoparasalvardeperigoatual,quenoprovocouporsuavontade,nempodiadeoutromodoevitar,direitoprpriooualheio,cujosacrifcio,nascircunstncias,noerarazovelexigirse.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    1Nopodealegarestadodenecessidadequemtinhaodeverlegaldeenfrentaroperigo.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    2 Embora seja razovel exigirse o sacrifcio dodireito ameaado, a penapoder ser reduzidadeumadois teros. (RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Legtimadefesa

    Art. 25 Entendese em legtima defesa quem, usandomoderadamente dosmeios necessrios, repele injusta agresso, atual ouiminente,adireitoseuoudeoutrem.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    TTULOIII

    DAIMPUTABILIDADEPENAL

    Inimputveis

    Art.26isentodepenaoagenteque,pordoenamentaloudesenvolvimentomental incompletoouretardado,era,aotempodaao ou da omisso, inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinarse de acordo com esse entendimento.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Reduodepena

    Pargrafonico Apenapodeser reduzidadeumadois teros,seoagente,emvirtudedeperturbaodesadementaloupordesenvolvimentomental incompletoou retardadonoera inteiramente capazdeentender o carter ilcito do fatooudedeterminarsedeacordocomesseentendimento.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Menoresdedezoitoanos

    Art.27 Os menores de 18 (dezoito) anos so penalmente inimputveis, ficando sujeitos s normas estabelecidas na legislaoespecial.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Emooepaixo

    Art.28Noexcluemaimputabilidadepenal:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Iaemooouapaixo(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Embriaguez

    II a embriaguez, voluntria ou culposa, pelo lcool ou substncia de efeitos anlogos.(Redao dada pela Lei n 7.209, de11.7.1984)

    1isentodepenaoagenteque,porembriaguezcompleta,provenientedecasofortuitoouforamaior,era,aotempodaaooudaomisso, inteiramenteincapazdeentenderocarter ilcitodofatooudedeterminarsedeacordocomesseentendimento.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    2Apenapodeserreduzidadeumadoisteros,seoagente,porembriaguez,provenientedecasofortuitoouforamaior,nopossua,aotempodaaooudaomisso,aplenacapacidadedeentenderocarterilcitodofatooudedeterminarsedeacordocomesseentendimento.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    TTULOIV

    DOCONCURSODEPESSOAS

    Regrascomunsspenasprivativasdeliberdade

    Art. 29 Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    1 Seaparticipao fordemenor importncia,apenapodeserdiminudadeumsextoaum tero. (RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    2Sealgumdosconcorrentesquisparticipardecrimemenosgrave,serlheaplicadaapenadesteessapenaseraumentadaatmetade,nahiptesedetersidoprevisveloresultadomaisgrave.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Circunstnciasincomunicveis

    Art.30Nosecomunicamascircunstnciaseascondiesdecarterpessoal,salvoquandoelementaresdocrime.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Casosdeimpunibilidade

    Art.31Oajuste,adeterminaoouinstigaoeoauxlio,salvodisposioexpressaemcontrrio,nosopunveis,seocrimenochega,pelomenos,asertentado.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    TTULOV

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 14/72

    DASPENAS

    CAPTULOI

    DASESPCIESDEPENA

    Art.32Aspenasso:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Iprivativasdeliberdade

    IIrestritivasdedireitos

    IIIdemulta.

    SEOI

    DASPENASPRIVATIVASDELIBERDADE

    Reclusoedeteno

    Art.33Apenadereclusodevesercumpridaemregimefechado,semiabertoouaberto.Adedeteno,emregimesemiaberto,ouaberto,salvonecessidadedetransfernciaaregimefechado.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    1Considerase:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    a)regimefechadoaexecuodapenaemestabelecimentodeseguranamximaoumdia

    b)regimesemiabertoaexecuodapenaemcolniaagrcola,industrialouestabelecimentosimilar

    c)regimeabertoaexecuodapenaemcasadealbergadoouestabelecimentoadequado.

    2Aspenasprivativasdeliberdadedeveroserexecutadasemformaprogressiva,segundoomritodocondenado,observadososseguintescritrioseressalvadasashiptesesdetransfernciaaregimemaisrigoroso:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    a)ocondenadoapenasuperiora8(oito)anosdevercomearacumprilaemregimefechado

    b)ocondenadonoreincidente,cujapenasejasuperiora4(quatro)anosenoexcedaa8(oito),poder,desdeoprincpio,cumprilaemregimesemiaberto

    c)ocondenadonoreincidente,cujapenasejaigualouinferiora4(quatro)anos,poder,desdeoincio,cumprilaemregimeaberto.

    3 A determinao do regime inicial de cumprimento da pena farse com observncia dos critrios previstos no art. 59 desteCdigo.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    4oOcondenadopor crimecontraaadministraopblica teraprogressode regimedocumprimentodapenacondicionadareparaododanoquecausou,oudevoluodoprodutodoilcitopraticado,comosacrscimoslegais.(IncludopelaLein10.763,de12.11.2003)

    Regrasdoregimefechado

    Art. 34 O condenado ser submetido, no incio do cumprimento da pena, a exame criminolgico de classificao paraindividualizaodaexecuo.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    1Ocondenadoficasujeitoatrabalhonoperododiurnoeaisolamentoduranteorepousonoturno.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    2Otrabalhoseremcomumdentrodoestabelecimento,naconformidadedasaptidesouocupaesanterioresdocondenado,desdequecompatveiscomaexecuodapena.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    3 O trabalho externo admissvel, no regime fechado, em servios ou obras pblicas. (Redao dada pela Lei n 7.209, de11.7.1984)

    Regrasdoregimesemiaberto

    Art.35Aplicaseanormadoart.34desteCdigo,caput,aocondenadoqueinicieocumprimentodapenaemregimesemiaberto.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    1 Ocondenado fica sujeitoa trabalhoemcomumduranteoperododiurno,emcolniaagrcola, industrial ouestabelecimentosimilar.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    2Otrabalhoexternoadmissvel,bemcomoafreqnciaacursossupletivosprofissionalizantes,deinstruodesegundograuousuperior.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Regrasdoregimeaberto

    Art.36Oregimeabertobaseiasenaautodisciplinaesensoderesponsabilidadedocondenado.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    1 O condenado dever, fora do estabelecimento e sem vigilncia, trabalhar, freqentar curso ou exercer outra atividadeautorizada,permanecendorecolhidoduranteoperodonoturnoenosdiasdefolga.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    2Ocondenadosertransferidodoregimeaberto,sepraticarfatodefinidocomocrimedoloso,sefrustrarosfinsdaexecuoouse,podendo,nopagaramultacumulativamenteaplicada.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Regimeespecial

    Art. 37 As mulheres cumprem pena em estabelecimento prprio, observandose os deveres e direitos inerentes sua condiopessoal,bemcomo,noquecouber,odispostonesteCaptulo.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 15/72

    Direitosdopreso

    Art.38Opresoconservatodososdireitosnoatingidospelaperdada liberdade, impondoseatodasasautoridadesorespeitosuaintegridadefsicaemoral.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Trabalhodopreso

    Art.39Otrabalhodopresosersempreremunerado,sendolhegarantidososbenefciosdaPrevidnciaSocial.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Legislaoespecial

    Art.40Alegislaoespecialregularamatriaprevistanosarts.38e39desteCdigo,bemcomoespecificarosdeveresedireitosdo preso, os critrios para revogao e transferncia dos regimes e estabelecer as infraes disciplinares e correspondentes sanes.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Superveninciadedoenamental

    Art.41Ocondenadoaquemsobrevmdoenamentaldeveserrecolhidoahospitaldecustdiaetratamentopsiquitricoou,falta,aoutroestabelecimentoadequado.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Detrao

    Art. 42 Computamse, na pena privativa de liberdade e namedida de segurana, o tempo de priso provisria, no Brasil ou noestrangeiro,odeprisoadministrativaeodeinternaoemqualquerdosestabelecimentosreferidosnoartigoanterior.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    SEOII

    DASPENASRESTRITIVASDEDIREITOS

    Penasrestritivasdedireitos

    Art.43.Aspenasrestritivasdedireitosso:(RedaodadapelaLein9.714,de1998)

    Iprestaopecuniria(IncludopelaLein9.714,de1998)

    IIperdadebensevalores(IncludopelaLein9.714,de1998)

    III(VETADO)(IncludopelaLein9.714,de1998)

    IV prestao de servio comunidade ou a entidades pblicas (Includo pela Lei n 7.209, de 11.7.1984 , renumerado comalteraopelaLein9.714,de25.11.1998)

    V interdio temporria de direitos (Includo pela Lei n 7.209, de 11.7.1984 , renumerado com alterao pela Lei n 9.714, de25.11.1998)

    VI limitao de fim de semana. (Includo pela Lei n 7.209, de 11.7.1984 , renumerado com alterao pela Lei n 9.714, de25.11.1998)

    Art.44Aspenasrestritivasdedireitossoautnomasesubstituemasprivativasdeliberdade,quando:(RedaodadapelaLein7.209,de1984)

    Iaplicadapenaprivativadeliberdadeinferioraumanoouseocrimeforculposo(RedaodadapelaLein7.209,de1984)IIorunoforreincidente(RedaodadapelaLein7.209,de1984)III aculpabilidade,osantecedentes,acondutasocialeapersonalidadedocondenado,bemcomoosmotivoseascircunstncias

    indicaremqueessasubstituiosejasuficiente.(IncludopelaLein7.209,de1984)PargrafonicoNoscrimesculposos,apenaprivativade liberdadeaplicada, igualousuperioraumano,podesersubstitudapor

    umapenarestritivadedireitosemultaouporduaspenasrestritivasdedireitos,exeqveissimultaneamente.(IncludopelaLein7.209,de1984)

    Art.44.Aspenasrestritivasdedireitossoautnomasesubstituemasprivativasde liberdade,quando:(RedaodadapelaLein9.714,de1998)

    I aplicada pena privativa de liberdade no superior a quatro anos e o crime no for cometido com violncia ou grave ameaa pessoaou,qualquerquesejaapenaaplicada,seocrimeforculposo(RedaodadapelaLein9.714,de1998)

    IIorunoforreincidenteemcrimedoloso(RedaodadapelaLein9.714,de1998)

    III aculpabilidade,osantecedentes,acondutasocialeapersonalidadedocondenado,bemcomoosmotivoseascircunstnciasindicaremqueessasubstituiosejasuficiente.(RedaodadapelaLein9.714,de1998)

    1o(VETADO)(IncludoevetadopelaLein9.714,de1998)

    2o Na condenao igual ou inferior a um ano, a substituio pode ser feita pormulta ou por uma pena restritiva de direitos sesuperioraumano,apenaprivativade liberdadepodesersubstitudaporumapenarestritivadedireitosemultaouporduasrestritivasdedireitos.(IncludopelaLein9.714,de1998)

    3oSeocondenadoforreincidente,ojuizpoderaplicarasubstituio,desdeque,emfacedecondenaoanterior,amedidasejasocialmente recomendvel e a reincidncia no se tenhaoperadoemvirtudedaprtica domesmocrime. (Includo pela Lei n 9.714, de1998)

    4o A pena restritiva de direitos convertese em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrioimposta.Noclculodapenaprivativade liberdadeaexecutarserdeduzidoo tempocumpridodapenarestritivadedireitos, respeitadoosaldomnimodetrintadiasdedetenoourecluso.(IncludopelaLein9.714,de1998)

    5oSobrevindocondenaoapenaprivativade liberdade,poroutro crime,o juizdaexecuopenaldecidir sobrea converso,podendodeixardeapliclaseforpossvelaocondenadocumprirapenasubstitutivaanterior.(IncludopelaLein9.714,de1998)

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 16/72

    Conversodaspenasrestritivasdedireitos

    Art.45 Apenarestritivadedireitosconverteseemprivativade liberdade,pelo tempodapenaaplicada,quando: ((RedaodadapelaLein7.209,de1984)

    Isobreviercondenao,poroutrocrime,apenaprivativadeliberdadecujaexecuonotenhasidosuspensa(RedaodadapelaLein7.209,de1984)

    IIocorrerodescumprimentoinjustificadodarestrioimposta.(RedaodadapelaLein7.209,de1984)

    Art.45.Naaplicaodasubstituioprevistanoartigoanterior,procedersenaformadesteedosarts.46,47e48.(RedaodadapelaLein9.714,de1998)

    1oAprestaopecuniriaconsistenopagamentoemdinheirovtima,aseusdependentesouaentidadepblicaouprivadacomdestinao social, de importncia fixada pelo juiz, no inferior a 1 (um) salriomnimonemsuperior a 360 (trezentos e sessenta) salriosmnimos.Ovalorpagoserdeduzidodomontantedeeventual condenaoemaode reparaocivil, secoincidentesosbeneficirios.(IncludopelaLein9.714,de1998)

    2oNocasodopargrafoanterior,sehouveraceitaodobeneficirio,aprestaopecuniriapodeconsistiremprestaodeoutranatureza.(IncludopelaLein9.714,de1998)

    3o A perda de bens e valores pertencentes aos condenados darse, ressalvada a legislao especial, em favor do FundoPenitencirioNacional,eseuvalortercomotetooqueformaioromontantedoprejuzocausadooudoproventoobtidopeloagenteouporterceiro,emconseqnciadaprticadocrime.(IncludopelaLein9.714,de1998)

    4o(VETADO)(IncludopelaLein9.714,de1998)

    Prestaodeservioscomunidadeouaentidadespblicas

    Art. 46 A prestao de servios a comunidade consiste na atribuio ao condenado de tarefas gratuitas junto a entidadesassistncias,hospitais,escolas,orfanatoseoutrosestabelecimentoscongneres,emprogramascomunitriosouestatais. (Redao dadapelaLein7.209,de1984)

    Pargrafo nico As tarefas sero atribudas conforme as aptides do condenado, devendo ser cumpridas, durante oito horassemanais,aossbados,domingoseferiadosouemdiasteis,demodoanoprejudicarajornadanormaldetrabalho.(RedaodadapelaLein7.209,de1984)

    Art. 46. A prestao de servios comunidade ou a entidades pblicas aplicvel s condenaes superiores a seis meses deprivaodaliberdade.(RedaodadapelaLein9.714,de1998)

    1o A prestao de servios comunidade ou a entidades pblicas consiste na atribuio de tarefas gratuitas ao condenado.(IncludopelaLein9.714,de1998)

    2o A prestao de servio comunidade darse em entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e outrosestabelecimentoscongneres,emprogramascomunitriosouestatais.(IncludopelaLein9.714,de1998)

    3oAstarefasaqueserefereo1oseroatribudasconformeasaptidesdocondenado,devendosercumpridasrazodeumahoradetarefapordiadecondenao,fixadasdemodoanoprejudicarajornadanormaldetrabalho.(IncludopelaLein9.714,de1998)

    4oSeapenasubstituda forsuperioraumano, facultadoaocondenadocumprirapenasubstitutivaemmenor tempo(art.55),nuncainferiormetadedapenaprivativadeliberdadefixada.(IncludopelaLein9.714,de1998)

    Interdiotemporriadedireitos(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art.47Aspenasdeinterdiotemporriadedireitosso:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Iproibiodoexercciodecargo,funoouatividadepblica,bemcomodemandatoeletivo(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    IIproibiodoexercciodeprofisso,atividadeouofcioquedependamdehabilitaoespecial,delicenaouautorizaodopoderpblico(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    IIIsuspensodeautorizaooudehabilitaoparadirigirveculo.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)>

    IVproibiodefreqentardeterminadoslugares.(IncludopelaLein9.714,de1998)

    Vproibiodeinscreverseemconcurso,avaliaoouexamepblicos.(IncludopelaLein12.550,de2011)Limitaodefimdesemana

    Art.48Alimitaodefimdesemanaconsistenaobrigaodepermanecer,aossbadosedomingos,por5(cinco)horasdirias,emcasadealbergadoououtroestabelecimentoadequado.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Pargrafo nico Durante a permanncia podero ser ministrados ao condenado cursos e palestras ou atribudas atividadeseducativas.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    SEOIII

    DAPENADEMULTA

    Multa

    Art.49 Apenademultaconsistenopagamentoao fundopenitenciriodaquantia fixadanasentenaecalculadaemdiasmulta.Ser,nomnimo,de10(dez)e,nomximo,de360(trezentosesessenta)diasmulta.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    1 Ovalordodiamultaser fixadopelo juiznopodendoser inferioraum trigsimodomaiorsalriomnimomensalvigenteaotempodofato,nemsuperiora5(cinco)vezesessesalrio.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    2Ovalordamultaseratualizado,quandodaexecuo,pelosndicesdecorreomonetria.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 17/72

    Pagamentodamulta

    Art.50Amultadeveserpagadentrode10(dez)diasdepoisdetransitadaemjulgadoasentena.Arequerimentodocondenadoeconforme as circunstncias, o juiz pode permitir que o pagamento se realize emparcelasmensais. (Redao dada pela Lei n 7.209, de11.7.1984)

    1Acobranadamultapodeefetuarsemediantedescontonovencimentoousalriodocondenadoquando:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    a)aplicadaisoladamente

    b)aplicadacumulativamentecompenarestritivadedireitos

    c)concedidaasuspensocondicionaldapena.

    2Odescontonodeveincidirsobreosrecursosindispensveisaosustentodocondenadoedesuafamlia.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    ConversodaMultaerevogao(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art. 51 Amulta convertese em pena de deteno, quando o condenado solvente deixa de pagal ou frustra a sua execuo.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Mododeconverso.1Naconverso,acadadiamultacorresponderumdiadedeteno,nopodendoestasersuperioraumano.(Revogadopela

    Lein9.268,de1.4.1996)Revogaodaconverso2Aconversoficasemefeitose,aqualquertempo,pagaamulta.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984) (Revogado

    pelaLein9.268,de1.4.1996)

    Art.51Transitadaem julgadoasentenacondenatria,amultaserconsideradadvidadevalor,aplicandoselhesasnormasdalegislao relativa dvida ativa da Fazenda Pblica, inclusive no que concerne s causas interruptivas e suspensivas da prescrio.(RedaodadapelaLein9.268,de1.4.1996)

    Suspensodaexecuodamulta

    Art.52suspensaaexecuodapenademulta,sesobrevmaocondenadodoenamental.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    CAPTULOII

    DACOMINAODASPENAS

    Penasprivativasdeliberdade

    Art. 53 As penas privativas de liberdade tm seus limites estabelecidos na sano correspondente a cada tipo legal de crime.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Penasrestritivasdedireitos

    Art.54Aspenasrestritivasdedireitossoaplicveis,independentementedecominaonaparteespecial,emsubstituiopenaprivativadeliberdade,fixadaemquantidadeinferiora1(um)ano,ounoscrimesculposos.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art.55Aspenasrestritivasdedireitosteroamesmaduraodapenaprivativadeliberdadesubstituda.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art. 55.Aspenas restritivasdedireitos referidasnos incisos III, IV,VeVIdoart. 43 teroamesmaduraodapenaprivativadeliberdadesubstituda,ressalvadoodispostono4odoart.46.(RedaodadapelaLein9.714,de1998)

    Art. 56 As penas de interdio, previstas nos incisos I e II do art. 47 deste Cdigo, aplicamse para todo o crime cometido noexercciodeprofisso,atividade,ofcio,cargooufuno,semprequehouverviolaodosdeveresquelhessoinerentes.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Art.57Apenadeinterdio,previstanoincisoIIIdoart.47desteCdigo,aplicaseaoscrimesculpososdetrnsito.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Penademulta

    Art. 58 Amulta, previstaemcada tipo legal de crime, temos limites fixadosnoart. 49e seuspargrafosdesteCdigo.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    PargrafonicoAmultaprevistanopargrafonicodoart.44eno2doart.60desteCdigoaplicaseindependentementedecominaonaparteespecial.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    CAPTULOIII

    DAAPLICAODAPENA

    Fixaodapena

    Art. 59 O juiz, atendendo culpabilidade, aos antecedentes, conduta social, personalidade do agente, aos motivos, scircunstnciaseconseqnciasdocrime,bemcomoaocomportamentodavtima,estabelecer,conformesejanecessrioesuficienteparareprovaoeprevenodocrime:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Iaspenasaplicveisdentreascominadas(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    IIaquantidadedepenaaplicvel,dentrodoslimitesprevistos(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    IIIoregimeinicialdecumprimentodapenaprivativadeliberdade(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

  • 28/05/2015 DEL2848

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848.htm 18/72

    IVasubstituiodapenaprivativadaliberdadeaplicada,poroutraespciedepena,secabvel.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Critriosespeciaisdapenademulta

    Art.60Nafixaodapenademultaojuizdeveatender,principalmente,situaoeconmicadoru.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    1Amultapodeseraumentadaatotriplo,seojuizconsiderarque,emvirtudedasituaoeconmicadoru,ineficaz,emboraaplicadanomximo.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Multasubstitutiva

    2 A pena privativa de liberdade aplicada, no superior a 6 (seis) meses, pode ser substituda pela de multa, observados oscritriosdosincisosIIeIIIdoart.44desteCdigo.(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Circunstnciasagravantes

    Art.61Socircunstnciasquesempreagravamapena,quandonoconstituemouqualificamocrime:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    Iareincidncia(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    IIteroagentecometidoocrime:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    a)pormotivoftiloutorpe

    b)parafacilitarouasseguraraexecuo,aocultao,aimpunidadeouvantagemdeoutrocrime

    c)traio,deemboscada,oumediantedissimulao,ououtrorecursoquedificultououtornouimpossveladefesadoofendido

    d)comempregodeveneno,fogo,explosivo,torturaououtromeioinsidiosooucruel,oudequepodiaresultarperigocomum

    e)contraascendente,descendente,irmooucnjuge

    f)comabusodeautoridadeouprevalecendosederelaesdomsticas,decoabitaooudehospitalidade

    f) com abuso de autoridade ou prevalecendose de relaes domsticas, de coabitao ou dehospitalidade,oucomviolnciacontraamulhernaformadaleiespecfica(RedaodadapelaLein11.340,de2006)

    g)comabusodepoderouviolaodedeverinerenteacargo,ofcio,ministrioouprofisso

    h)contracriana,velho,enfermooumulhergrvida.(RedaodadapelaLein9.318,de1996)

    h)contracriana,maiorde60(sessenta)anos,enfermooumulhergrvida(RedaodadapelaLein10.741,de2003)

    i)quandooofendidoestavasobaimediataproteodaautoridade

    j)emocasiodeincndio,naufrgio,inundaoouqualquercalamidadepblica,oudedesgraaparticulardoofendido

    l)emestadodeembriaguezpreordenada.

    Agravantesnocasodeconcursodepessoas

    Art.62Apenaseraindaagravadaemrelaoaoagenteque:(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    I promove, ou organiza a cooperao no crime ou dirige a atividade dos demais agentes (Redao dada pela Lei n 7.209, de11.7.1984)

    IIcoageouinduzoutremexecuomaterialdocrime(RedaodadapelaLein7.209,de11.7.1984)

    III instiga ou determina a cometer o crime algum sujeito sua aut