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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE PIRACICABA Departamento de Tecnologia da Produção Industrial INSTITUCIONAL CNH GROUP

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE PIRACICABA

Departamento de Tecnologia da Produção Industrial

INSTITUCIONAL CNH GROUP

PIRACICABA/2009

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE PIRACICABA

Departamento de Tecnologia da Produção Industrial

INSTITUCIONAL CNH GROUP

Trabalho apresentado à disciplina de Comunicação

Empresarial, do curso de Gestão da Produção

Industrial, 2. Semestre, da FACULDADE DE

TECNOLOGIA DE PIRACICABA.

Professor: Adolpho Gutierrez

ALUNOS

Alexandre Dorizotto

Evaldo Rodrigo

Karina de Noronha

Thales Marcelo

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PIRACICABA/2009

Page 4: Institucional Case

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................05

2. A EMPRESA...............................................................................................05

2.1. FUNDADOR.........................................................................................05

2.2. HISTÓRICO..........................................................................................06

2.3. HISTÓRIA NO BRASIL.......................................................................07

2.3.1. PLANTA PIRACICABA, SP...........................................................08

2.3.2. PLANTA CURITIBA, PR................................................................08

2.3.3. CD ITU, SP.....................................................................................09

2.3.4. CD CUIABÁ, MT............................................................................09

2.3.5. CD SOROCABA, SP.......................................................................09

2.3.5.1. CLASSE MUNDIAL...............................................................11

2.3.5.2. MÃO DE OBRA.....................................................................11

2.4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL......................................................12

3. PRODUTOS................................................................................................12

3.1. COLHEDORA DE ALGODÃO..............................................................12

3.2. COLHEDORA DE GRÃOS AXIAL........................................................13

3.3. COLHEDORA DE CANA......................................................................15

3.4. COLHEDORA DE CAFÉ......................................................................16

3.5. COLHEDORA DE ALGODÃO COTTON.............................................17

3.6. PLATAFORMA DE GRÃOS..................................................................18

3.7. PLATAFORMA DE MILHO..................................................................19

3.8. TRATORES FARMALL..........................................................................20

3.9. TRATORES MAXXUMM......................................................................21

3.10. PULVERIZADOR................................................................................22

3.11. PLANTADEIRA...................................................................................23

4. PRESENÇA NO MUNDO.........................................................................23

5. MERCADO.................................................................................................24

6. BIBLIOGRAFIA........................................................................................26

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LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 – Organograma da CNH Group..............................................................................12

Figura 3.1 – Colhedora de Algodão.........................................................................................12

Figura 3.2 – Colhedora de Grãos..............................................................................................13

Figura 3.3 – Colhedora de Cana...............................................................................................15

Figura 3.4 – Colhedora de Café................................................................................................16

Figura 3.5 – Colhedora de Algodão Express............................................................................17

Figura 3.6 – Plataforma de Grãos.............................................................................................18

Figura 3.7 – Plataforma de Milho............................................................................................19

Figura 3.8 – Tratores Farmall...................................................................................................20

Figura 3.9 – Tratores Maxxumm..............................................................................................21

Figura 3.10 – Pulverizador Patriot...........................................................................................22

Figura 3.11 – Plantadeira .........................................................................................................23

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Page 6: Institucional Case

1. Introdução

A Case IH é líder no setor de equipamentos agrícolas. Graças a uma história de 160 anos,

a assinatura vermelha da Case IH é reconhecida em todo o mundo.

Através de uma rede mundial de mais de 4.900 concessionárias e distribuidores, a Case IH

oferece uma linha completa de equipamentos e dá suporte a seus clientes com peças, serviços e

produtos financeiros.

Os equipamentos da Case IH incluem uma linha completa de tratores, colheitadeiras,

colhedoras especializadas para algodão, açúcar e café, equipamentos para feno e forragem,

equipamentos para a preparação do solo, plantadeiras e pulverizadores.

2. A Empresa

2.1. Fundador

Em 1842, um homem de 23 anos iniciava o capítulo que mudaria o rumo da história da

industrialização de máquinas agrícolas no mundo. Foi na pequena e próspera cidade de

Rochester, no estado norte-americano de Wiscosin, que Jerome Increase Case (1819-1891)

fundava a J I Case Company, a primeira fabricante de uma máquina a vapor para uso agrícola e

que, em pouco tempo, se tornaria uma das maiores empresas de máquinas agrícolas e de

construção do mundo.

Desde pequeno, Jerome já mostrava interesse por máquinas. Com 16 anos, assistiu a

apresentação de uma debulhadora e ficou impressionado com o desempenho da máquina. A partir

de 1836, Jerome passou a importar a máquina e oferecer serviços terceirizados para os produtores

das regiões vizinhas. Nascia do espírito empreendedor da família Case o embrião da fábrica que

revolucionou o campo. Após cinco temporadas, Jerome conseguiu deixar a máquina ainda mais

produtiva: além de debulhar, ela passou a separar os grãos. Dezenas de fazendeiros céticos

ficaram eufóricos com a primeira demonstração do tresher-separator da J I Case Company, na

primavera de 1844.

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O sucesso e a vontade de construir e desenvolver novas máquinas levou Jerome a mudar o

seu negócio para a cidade de Racine, onde obteve permissão para produzir energia elétrica a

partir do rio Root e, com isso, produzir 100 debulhadoras/ano. Em 1869, a Case ganhava mais

destaque na mecanização da agricultura ao fabricar o seu primeiro motor a vapor, que fornecia a

força de oito cavalos. Logo depois, em 1878, a empresa lançava um motor para tração a vapor.

Seis anos mais tarde, a Case lançava a primeira máquina agrícola autopropelida.

Após acompanhar a corrida para o oeste e trabalhar ao lado dos fazendeiros para

consolidar a agricultura como a principal atividade econômica dos Estados Unidos, Jerome Case

ainda teve saúde para participar da expansão de sua empresa para Europa, Oceania e América do

Sul. Em 1890, Buenos Aires recebeu a primeira filial da Case Corporation na América Latina.

O pioneirismo de Jerome foi incorporado à empresa. Todos os presidentes que o

sucederam mantiveram essa visão, que fez da Case IH uma participante ativa dos fatos mais

importantes da história do desenvolvimento das máquinas agrícolas. Exemplos disso foram os

primeiros tratores movidos a gasolina, fabricados no início do século XX, e a formação de uma

rede de concessionários, reflexo da preocupação da empresa com o rápido atendimento ao cliente

e suporte ao produto.

2.2. Histórico

A Case IH representa um pouco de cada uma das grandes marcas de equipamentos

agrícolas que se uniram para fazer parte da sua história e da sua evolução. O começo desta

jornada se dá em 1842, quando a mecanização da agricultura começava a nascer. Jerome Case

fundou em Racine, cidade do estado do Wisconsin, Estados Unidos, a “Threshig Machine

Buildings”, uma fábrica de máquinas debulhadoras.

As máquinas da Case separavam os grãos e debulhavam dez vezes mais trigo que os

métodos manuais. Isto representou um avanço que mudaria o curso da história da mecanização

agrícola mundial. Em 1869, Jerome Case fabricou seu primeiro motor a vapor, adotando, a partir

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Page 8: Institucional Case

de então, como marca de seus produtos a “Old Abe” – o poderoso símbolo patriótico da Guerra

Civil Americana – que, em 1886, já era o maior fabricante de máquinas a vapor do mundo.

Em 1902, é criada a International Harvester, por Cyrus McCormick, cujo pai, Robert,

vinha desenvolvendo desde o início do século 19, na Virgínia, máquinas para a agricultura. Nos

anos 60, a International Harvester realizou os primeiros testes com a colheitadeira rotativa, e em

1977 lançou a Axial-Flow, primeira colheitadeira de sistema axial do mundo, tornando-se assim

sinônimo de colheitadeira axial.

Em 1985, os dois grandes fabricantes de equipamentos agrícolas – Case e International

Harvester – uniram-se para formar uma das maiores forças mundiais da agricultura mecanizada.

Surgiu então a Case International Harvester ou a Case IH.

Em 1996, a Case IH uniu a sua força global com a Austoft, a líder mundial em sistemas de

cana-de-açúcar e referência do setor, fundada pelos irmãos Toft, na Austrália, nos anos cinqüenta.

Em 1998, era a vez da “Tyler”, grande fabricante internacional de pulverizadores,

juntarem-se a Case IH.

Presente nos mercados onde a agricultura é mais avançada, a Case IH projeta, desenvolve

e cria padrões de referência em tecnologia agrícola, oferecendo soluções para todas as

necessidades do setor, demonstrando assim por que foi e é sinônimo de tecnologia.

2.3. História no Brasil

Atuando no Brasil desde 1997, a Case IH é líder no segmento de colheitadeiras de

grãos de rotor axial. O lançamento pioneiro do conceito de sistemas de máquinas e serviços e a

nacionalização de diversos produtos vêm fortalecendo e posicionando a marca Case IH ainda

mais à frente nos mercados brasileiros.

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2.3.1. Planta Piracicaba, SP

Ciente do potencial produtivo do país, e sabendo que na região de Piracicaba se

concentram as maiores e mais avançadas usinas de açúcar e álcool do mundo e os centros de

excelência técnica do setor, a Case IH, decidiu concentrar toda a sua fabricação de colhedoras de

cana no Brasil. Com investimentos maciços em tecnologia pesquisa e desenvolvimento de novos

produtos, a fábrica de Piracicaba é responsável por toda a produção de colhedoras de cana da

Case IH no mundo. Cerca de 70% das maquinas produzidas são exportadas para o continente

americano, Ásia, África e Oceania, fazendo do Brasil a plataforma mundial de produção de

colhedoras de cana.

Produtos fabricados nesta planta:

Colhedoras de Cana A7000 (pneus)

Colhedoras de Cana A7700 (esteiras)

Colhedoras de Café A2000 (autopropelida)

Colhedoras de Café TCX2100 (tracionada)

Pulverizador Patriot 350

Plantadeiras Série ASM 1200: 1211, 1213, 1215, 1217, 1219, 1224

2.3.2. Planta Curitiba, PR

A Case IH possui em Curitiba, desde o ano de 2001, sua unidades de fabricação, centro de

pesquisa e desenvolvimento de tratores e colheitadeiras de grãos.

Esta planta produz os modelos:

Colheitadeiras de Grãos Axiais Flow Extreme 2388

Colheitadeiras de Grãos Axiais Flow Extreme 2399

Tratores Linha Magnum 220, 240, 270

Tratores Linha Maxxum 135, 150, 165, 180

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2.3.3. CD Itu, SP

Situado na cidade Itu, o Centro de Logística e peças da Case IH, possui um catálogo de 27

mil peças elaborado de acordo com as solicitações dos concessionários, tonalizando 7 milhões de

peças em estoque.

A localização é estratégica. Ele está instalado próximo ao Aeroporto de Viracopos, em

Campinas – SP, o principal terminal de cargas do Brasil para os mercados internos e externos.

Além disso, está situado numa região servida por uma das principais malhas viárias do país o que

facilita o acesso aos Estados do Sudeste, Sul e Centro Oeste.

Para garantir agilidade, o atendimento avançado Case IH se estende por 16 horas diárias.

A prova dessa eficiência é que, mensalmente, saem do Centro de Logística 40 mil peças para o

Brasil e América Latina.

2.3.4. CD Cuiabá, MT

O Centro Avançado de Suporte ao Cliente Case IH está estrategicamente localizado em

Cuiabá com 3.000 m2 de área, capacidade para estoque de até 5.000 itens e sistema de

comunicação totalmente informatizado, ligado diretamente aos concessionários da região, às

fábricas da Case IH no país e ao Centro de Logística e Distribuição de Peças de Itu.

2.3.5. CD Sorocaba, SP

Empresa vai ampliar a capacidade produtiva de máquinas agrícolas e de construção e

gerar 1,2 mil empregos.

A Case Construction e a Case IH, empresas pertencentes a holding CNH Global N.V.

(NYSE:CNH), subsidiária do Grupo Fiat (FIA.MI), vão reabrir a fábrica de Sorocaba (SP),

gerando 1,2 mil empregos diretos. O anúncio foi feito à imprensa nessa quinta-feira, dia 19 de

junho, pelo presidente da CNH Latin América, Valentino Rizzioli.

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O objetivo da companhia é aumentar a produção de máquinas agrícolas e de construção,

hoje realizadas nas unidades de Curitiba (PR), Piracicaba (SP) e Contagem (MG),

respectivamente, e ainda fabricar componentes usados em outras máquinas Case e Case IH.

O projeto é resultado de um investimento de quase R$ 1 bilhão, que faz parte do plano de

investimentos do Grupo Fiat para o período 2007-2010, anunciado em novembro de 2006 por

Sérgio Marchionne, CEO do Grupo Fiat, em encontro com investidores.

A fábrica de Sorocaba, que teve suas atividades encerradas em 2001, foi adquirida por

ocasião da fusão das empresas Case e New Holland. Na época, a unidade paulista – com área

construída de 90 mil metros quadrados -- produzia 500 máquinas por ano e empregava 600

pessoas. Com o aquecimento da agricultura e dos mercados para máquinas de construção na

América Latina, a CNH decidiu reativá-la.

Com a reabertura, a fábrica será ampliada, totalizando uma área de 150 mil metros

quadrados, e iniciará produção em 2009. No mesmo terreno também será construído o maior

centro de distribuição de peças da CNH na América Latina e o mais moderno do Grupo Fiat no

mundo, com 60 mil metros quadrados de área construída, equipamentos de movimentação e

embalagem de última geração e estoque de 154 mil diferentes tipos de peças.

O centro de distribuição será um Green Building, certificado conferido aos prédios

construídos preservando a área onde estão localizados e com sistemas de preservação do meio-

ambiente, como de reaproveitamento da água da chuva e de uso de energias alternativas, por

exemplo, a luz solar.

O funcionamento do centro de distribuição também seguirá o conceito de World Class

Logistic, que contempla as melhores práticas mundiais de movimentação, embalagem, controle e

gestão de estoque.

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2.3.5.1.Classe mundial

A fábrica terá concepção moderna e estará totalmente alinhada ao sistema mundial de

produção da CNH Global e ao World Class Manufacturing, sistema de manufatura mundial

adotado pelo Grupo Fiat.

“Sorocaba vai produzir novos modelos de máquinas agrícolas e de construção, que fazem

parte da plataforma mundial das duas marcas. Com ela, vamos aumentar nossa produção,

atendendo melhor os mercados agrícolas e de construção, que vêm crescendo continuamente”,

informa Valentino Rizzioli, presidente da CNH Latin America.

“Teremos a fabricação seqüenciada e em fluxo contínuo, o que permite produzir melhor e

mais rápido, o que favorece o aumento de competitividade e a comercialização de produtos de

alta tecnologia para os mercados interno e externo”, acrescenta Rizzioli.

A fábrica terá equipamentos de última geração, como máquinas de corte de chapas a laser

com alimentador automático, estações robotizadas de solda, transportadores aéreos para peças e

componentes; além dos mais modernos sistemas de pintura, que são a pintura eletro-forética por

imersão e a pintura acrílica de baixa temperatura.

Além de máquinas, a nova planta produzirá componentes para equipamentos feitos em

outras unidades da CNH, como a de Piracicaba, onde são fabricadas colheitadeiras de cana, e

também para exportação.

2.3.5.2.Mão de obra

As obras para colocar a nova fábrica em atividade começarão no próximo semestre e

serão completadas até meados de 2009. Já em setembro os escritórios comerciais da Case

Construction e Case IH passarão a funcionar em Sorocaba. O Centro de Logística e Distribuição

de Peças, hoje localizado em Itu, irá para a nova unidade assim que for concluída a construção do

galpão de 60 mil metros quadrados, em junho de 2009.

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2.4. Estrutura Organizacional da CNH, foco na Planta Piracicaba

Figura 2.1. Organograma da CNH Group

3. Produtos

3.1. Colhedora de Algodão - Module Express 625

Figura 3.1 – Colhedora de Algodão

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Em 1943, a International Harvester lançou a primeira colhedora de algodão mecanizada.

A H-10-H estreou com sucesso no mercado comercial de colhedoras de algodão e ajudou a

revolucionar a indústria.

Ainda hoje, a Case IH mantém o pioneirismo com o projeto revolucionário da Module

Express, uma colhedora completa que, além de colher, faz o enfardamento, tornando o processo

de colheita mais eficiente ao eliminar etapas.

3.2. Colheitadeira de Grãos Axial-Flow 2388 2399 e 8010

Figura 3.2 –Colhedora de Grãos

A Case IH é referência mundial em agricultura. Ela criou, projetou e desenvolveu o

melhor sistema de colheita: o Sistema Axial. E agora, comemora 30 anos de experiência na

liderança dessa tecnologia, oferecendo maior confiabilidade, maior produtividade, melhor

qualidade dos grãos e o melhor custo-benefício.

As colheitadeiras da Case IH incorporam cinco diferenciais fundamentais:

Excelente capacidade de colheita.

Motor de alta potência e excelente performance, plataforma de alta produtividade, sistema

de debulha axial e tanque graneleiro de grande capacidade.

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Tudo isso garante uma alimentação uniforme e contínua, com maior quantidade de grãos

colhidos, resultando em elevada produtividade.

Melhor qualidade dos grãos.

Sistema de limpeza com fluxo de ar extremamente uniforme e novo sistema de ajuste de

peneiras.

Da alimentação à limpeza, uma colheita da mais alta qualidade.

Redução na perda de grãos.

Rotor AFX (standard). Aceleração suave do material colhido, debulha completa e

separação eficiente que resultam em menor perda de grãos e maior lucratividade na colheita.

Colheita avançada em quaisquer condições.

Projetada para diversos tipos de plantação (soja, milho, feijão e trigo), sob as mais

variadas condições.

Flexibilidade e versatilidade para atender às suas necessidades.

Simplicidade com produtividade.

Número reduzido de peças móveis. Confiabilidade incomparável e maior facilidade na

manutenção. Tudo para aumentar a sua produtividade.

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3.3. Colhedoras de Cana

Figura 3.3 – Colhedora de Cana

A história das colhedoras de cana da Case IH começou na Austrália há mais de 50 anos

com os irmãos Toft. Na década de 70, em parceria com a Dedini, fundaram uma segunda fábrica

no Brasil, uma vez que na época o país já era o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo e sua

indústria sucroalcooleira dava os primeiros passos em direção à mecanização.

Com a incorporação de ambas as fábricas no ano 2000, pela CNH Latino Americana, a

fábrica de Piracicaba ganhou um novo impulso. Ciente do potencial produtivo do país, a Case IH,

recentemente, decidiu concentrar toda a sua fabricação de colhedoras de cana no Brasil.

Com investimentos maciços em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento de novos

produtos, hoje, a fábrica de Piracicaba é responsável por toda a produção de colhedoras de cana

da Case IH no mundo. Cerca de 70% das máquinas produzidas serão exportadas para o

continente americano, Ásia, África e Oceania, fazendo do Brasil a plataforma mundial de

produção de colhedoras de cana.

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3.4. Colhedoras de Café

Figura 3.4. Colhedora de Café

A Case IH oferece dois modelos de colhedora de café. A Coffee Express 100 e a Coffee

Express 200.

O café é colhido com um método de derriçamento de última geração. Um conjunto de

varetas de plástico com adição de fibras colhe os grãos que são separados dos galhos.

A colheita realizada através das colhedoras Case IH permitem desde uma colheita total

dos frutos até uma colheita mais seletiva através da regulagem da vibração das varetas. Além

disso, auxiliam no controle fito-sanitário, pois no momento da colheita removem as folhas não

sadias.

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3.5. Colhedoras de Algodão Cotton Express

Figura 3.5 – Colhedora de Café

Apresentamos um novo modelo de potência, produtividade e eficiência: as colhedoras de

algodão Cotton Express 420 e 620.

O motor de 8,3 litros da Cotton Express 420 produz uma potência de 264 cv, e o motor de

9 litros da Cotton Express 620 produz uma potência de 370 cv, potências suficientes para colher

com facilidade nas condições mais adversas.

As colhedoras Cotton Express foram projetadas para obter alta produtividade em um dia

inteiro de colheita: maior capacidade do cesto, do tanque de combustível, do tanque de água e a

melhor flutuação do mercado.

As colhedoras Cotton Express 420 e 620 colhem de ambos os lados da linha,

proporcionando uma eficiência insuperável na colheita.

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3.6. Plataformas de Grãos

Figura 3.6 – Plataforma de Grãos

A Série Case IH 1020 para plataformas de grãos possui comprovado histórico de

excelente desempenho em inúmeros tipos de colheitas e em diferentes condições. Elas estão

disponíveis em vários tamanhos permitindo adequação exata às suas necessidades.

Estão disponíveis para as colheitadeiras Axial-Flow 2388, as plataformas de corte

flexíveis, nos tamanhos de 25 pés (7,6 m) e 30 pés (9,1 m).

O Field Tracker permite que a plataforma acompanhe o contorno do terreno -

independente da máquina mediante uma inclinação de uma extremidade à outra, conforme a

configuração do terreno.

Isso aumenta significativamente o índice de aproveitamento, no caso de plantações baixas

(como a soja) e terrenos irregulares. Além disso, esse dispositivo facilita o trabalho do operador,

que pode prestar mais atenção às outras funções da máquina.

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3.7. Plataformas de Milho

Figura 3.7 – Plataforma de Milho

A plataforma de milho 2208 Case IH foi projetada para oferecer maior durabilidade e

desempenho no campo. Seus divisores de linhas são flutuantes e escamoteáveis o que facilita o

acesso para manutenção e serviços.

Possui menos ângulo de ataque, o que melhora o escoamento do milho e reduz o índice de

perda. Os rolos puxadores são duplos, com caixa de transmissão individual lubrificada com

graxa. Acionamento posicionado na parte inferior da plataforma.

Disponível em configurações de 6, 8 ou 12 linhas com várias opções de espaçamento, a

Série 2200 proporciona alto desempenho além de confiabilidade superior para a colheita de milho

de mais alta qualidade que você encontrar.

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Page 21: Institucional Case

3.8. Tratores Farmall 80 e 90

Figura 3.8 – Trator Farmall 95

A alta tecnologia e a confiabilidade que só a marca Case IH oferece chegam aos tratores

de baixa potência. O produtor brasileiro tem mais uma opção para melhorar o desempenho e

produtividade com a chegada da linha Farmall de tratores de 80 cv e 95 cv. Os tratores são

reconhecidos mundialmente pela robustez, simplicidade de operação e flexibilidade de uso.

Pela alta versatilidade, os tratores da linha Farmall poderão ser utilizados nas mais

variadas aplicações (por pecuaristas, produtores de grãos, na cafeicultura e na cana, bem como

por hortifrutigranjeiros) e tamanhos de propriedades – desde grandes produtores que podem

utilizá-lo para movimentar carretas na sede da fazenda, até pequenos produtores que terão um

único trator multiuso.

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Page 22: Institucional Case

3.9. Tratores Maxxumm 110, 125, 135, 150, 165, 180, 220, 240 e 270

Figura 3.9 – Trator Maxxumm 270

A Case IH é reconhecida pelas soluções avançadas que oferece ao agro empresário.

Presente nos mercados onde a agricultura é mais avançada, a Case IH projeta, desenvolve e cria

padrões de referência em tecnologia agrícola.

A série Maxxum incorpora inovações tecnológicas e novos recursos técnicos de

engenharia, além de contemplar um moderno design.

Com motor potente, desenvolvido especialmente para as atividades agrícolas, a série

Maxxum apresenta duas versões de transmissão. Uma versão com transmissão semi-powershift,

para tornar as atividades no campo mais confortáveis e produtivas, e outra com transmissão

mecânica, para garantir a robustez necessária nas mais severas condições.

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Page 23: Institucional Case

3.10. Pulverizador Patriot

Figura 3.10 – Pulverizador Patriot

Mais uma vez, a Case IH coloca à disposição do mercado brasileiro um produto avançado.

É o Patriot 350, o pulverizador que traz inovações tecnológicas e adaptações às condições

brasileiras para tornar-se a referência em desempenho e produtividade.

Fabricado em Piracicaba, o Patriot 350 vem equipado com motor Cummins de 200 cv,

localizado na parte traseira do pulverizador, o que lhe confere maior estabilidade, além de baixo

ruído na cabine.

Dotado de suspensão hidráulica ativa, o Patriot 350 tem melhor resposta na arrancada e

maior desempenho na subida. Sua excelente absorção de impactos assegura uma maior

estabilidade nas barras e uma melhor uniformidade na aplicação.

O tanque de produto, localizado entre o motor e a cabine, garante uma excelente

distribuição de peso por situar-se no centro da máquina, independentemente do volume de

produto presente no seu interior.

Outra característica importante do Patriot 350 é a bomba de pulverização, que, além de

centrífuga, é feita de aço inox, cuja resistência à corrosão garante a sua maior vida útil.

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Page 24: Institucional Case

Com o Patriot 350, você vai ter aumentos significativos na sua produtividade e menores

custos de pulverização por hectare.

3.11. Plantadeiras ASM Série 1200

Figura 3.11 - Plantadeira

4. PRESENÇA NO MUNDO

A CNH tem 39 fábricas, mais de 10,8 mil concessionários e distribuidores, presença em

160 países e 30 mil funcionários. Faturou US$ 12,1 bilhões em 2006. É tida como a maior

fabricante de tratores agrícolas e colheitadeiras do mundo, a maior produtora no segmento de

máquinas rodoviárias da linha leve e a terceira maior fabricante de máquinas pesadas de

construção.

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Page 25: Institucional Case

No organograma operacional global da CNH o Brasil é o pólo exportador de moto niveladoras e

colheitadeiras, vendidas para os clientes, sobretudo nos Estados Unidos, Europa, Austrália e

Sudeste da Ásia.

Fábricas:

5. MERCADO

Valentino Rizzioli, presidente da CNH Group, diz que os dois segmentos nos quais a

CNH atua são estreitamente ligados: “Quando a agricultura cresce as obras de infra-estrutura de

armazenagem e escoamentos da produção acompanham”.

Ele aponta o estímulo do governo federal para a reforma e a construção de estradas

vicinais para ajudar justamente no transporte da produção agrícola.

É nesse ambiente que opera a CNH, que controla as marcas Case e New Holland e faz

questão de sempre dialogar com o mercado por meio delas. Isso significa que, por conta dessa

forma de se apresentar, falar em participação da CNH é uma conta mais complexa. De saída

as duas marcas disputam dois mercados: agrícola e de construção. E cada uma tem seu porcentual

bem distinto.

A New Holland, que possui uma gama mais completa de produtos do que a Case, tem

36% no segmento de colheitadeiras de grãos, 20,8% em tratores e 18% em construção. Já a Case,

que no setor agrícola atua no segmento de tratores acima de 200 cv e colheitadeiras de grãos e

cana, tem a seguinte participação: 2% em tratores, 65% em colheitadeiras de cana, 9% em

colheitadeiras de grãos e 22% em construção. Somar as participações e determinar o porcentual

da CNH está fora de questão para a companhia: “As duas marcas são muito fortes e respeitadas

pelo mercado”.

24

Page 26: Institucional Case

A relação das duas marcas dentro da CNH é singular. Conforme mandam os modernos

manuais de sinergia, redução de custos e outros conceitos uma boa parte das atividades é

compartilhada pelas duas. Até fábricas, desde que as linhas de montagem sejam separadas. O

que não se compartilha são as sedes e as áreas de engenharia, marketing e comercial: “A disputa

entre as duas é forte, mas cordial”.

Os executivos encontram-se periodicamente, mas para isso é necessário viajar. Isso

porque a sede da CNH é em Contagem, MG, e cada marca tem duas sedes: uma para cada

segmento de mercado. Assim, New Holland possui escritórios para a área agrícola em Curitiba,

PR, e para construção em Belo Horizonte, MG, enquanto a Case tem respectivas sedes em

Piracicaba e Itu, SP.

As redes de distribuição também são independentes. A New Holland possui mais pontos

porque sua gama na área agrícola é maior. Tem 168 revendedores de máquinas agrícolas contra

37 da Case. No segmento de construção os números são semelhantes: 22 da New Holland e 25 da

Case.

O desempenho de ambas é crescente. De acordo com os dados da ANFAVEA, divulgados

no início de dezembro, em onze meses a New Holland vendeu ao mercado doméstico 6 mil 114

tratores e 697 colheitadeiras, contra 3 mil 744 tratores e 282 colheitadeiras em 2006, crescimento

de 69,1%. Já a Case comercializou no mesmo período 346 tratores e 168 colheitadeiras ante 213

tratores e 86 colheitadeiras no ano anterior, evolução de nada menos do que 72%.

O setor de máquinas fecharia 2007 com aproximadamente 40 mil unidades vendidas ao

mercado interno. Em 2006 foram 25,6 mil. De qualquer forma o volume atual nem de longe

lembra os anos 70. Rizzioli lembra com saudade daquele período. A média anual de vendas de

1970 a 1979 chegou a 65,2 mil unidades. O pico, ainda recorde histórico, é de 80 mil máquinas,

alcançado em 1976. O presidente da CNH recorda que na época conjunto de grandes projetos de

infra-estrutura alavancaram as vendas.

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Page 27: Institucional Case

O mercado de máquinas agrícolas e de construção está atrelado à capacidade do Estado e

da iniciativa privada de gerarem obras de infra-estrutura e ao crescimento da agricultura. O

campo cresce, mas os canteiros de obras de grade porte, como portos, estradas e ferrovias, andam

em ritmo muito lento. “Faltou planejamento, como havia há quase quarenta anos.”

Rizzioli se refere aos anos 70 como o período das grandes obras no Brasil. O executivo

tem esse período muito vivo em sua memória. Em 1970 ele desembarcou no Brasil pela primeira

vez, aos 26 anos. Até então era um dos engenheiros que trabalhavam no Centro de

Desenvolvimento do Grupo Fiat em Turim, mas foi designado para iniciar a primeira operação

industrial do conglomerado italiano no País: uma fábrica de tratores de construção.

A unidade industrial surgiu por força de contrato com o governo mineiro que compraria

lote grande de tratores de esteira desde que a empresa estabelecesse aqui a produção.

O executivo passou quatro anos no Brasil, voltou à Europa e retornou ao País em 1980 e

nunca mais saiu. Na mesma época, nos Estados Unidos, a Ford adquiria a hoje centenária New

Holland e manteve o negócio em seu portfólio até 1991, quando vendeu a operação para a Fiat.

Os italianos juntaram sua área de máquinas pesadas com a nova aquisição e mantiveram

tudo sob o nome New Holland. Oito anos depois, no que até hoje é considerado o maior

investimento do Grupo Fiat – US$ 6,5 bilhões –, a empresa compraria o Grupo Case. Por ser uma

empresa que atua nos mesmos segmentos da New Holland foi necessário que os diversos órgãos

reguladores do direito econômico mundo afora, Cade brasileiro incluído, fossem consultados. A

aprovação geral para a existência da CNH Case New Holland saiu em 2000.

6. BIBLIOGRAFIA

Consulta ao material disponibilizado pela CNH Group.

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