inovaÇÃo tecnolÓgica a importÂncia do...

ADS / REDES / ENGENHARIA Prof. Celso Candido

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

AULA 01 A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO

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Nos últimos anos, o tema “conhecimento” tem sido explorado por diversos autores, onde cada um deles anuncia a chegada de uma nova sociedade, que recebeu o nome de “sociedade do conhecimento”.

Conforme foi crescendo, o conhecimento passou de uma simples função auxiliar do poder financeiro à sua própria essência, o poder, buscando o controle das diversas formas de comunicação no mundo.

Assim o processo de inovação por intermédio do conhecimento é visto como um recurso-chave, uma fonte de vantagens competitivas entre as empresas.




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Em outras palavras o poder econômico e de produção de uma empresa será melhor representado por suas capacidades intelectuais do que por seus ativos imobilizados (aplicar recursos) como terra, instalações e equipamentos.

Quando empresas comentem erros por ignorar ou não entenderem determinadas capacidades intelectuais, pagam muito caro por não darem a devida importância ao conhecimento, geralmente são empresas que relutam em mudar seus padrões de produção.

As empresas que reconhecem o valor do conhecimento, em alguns casos nem possuem uma fábrica, seu ponto principal é dominar o conhecimento na forma de pesquisa, desenvolvimento, design, processos de fabricação, marketing, etc., contratando outras empresas para os trabalhos realizados em fábrica.




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O conhecimento sempre foi considerado o recurso mais valioso para as organizações, mas só há pouco tempo, em torno de 10 anos, as empresas começaram realmente a aplicar esse conhecimento, aprimorando suas formas e estratégias de atuar no mercado cada vez mais exigente.

Para que o conhecimento seja aplicado de forma correta se faz necessário examinar os mecanismos e processos pelos quais é criado, transferido e gerenciado.



AULA 01 A CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO NA EMPRESA

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Precisamos aprender a estabelecer uma classificação para os diferentes tipos de conhecimento, como:

Conhecimento tácito ou implícito – Não pode ser transmitido através de documentos escritos e só está presente no cérebro de seu detentor.

Conhecimento explícito ou codificável – Pode ser armazenado fora do cérebro humano, como, por exemplo, em livros, revistas científicas, CDs, computadores, smartphones, celulares, pendrivers, etc.

Podemos comparar o conhecimento explícito como público e o conhecimento tácito ou implícito como privativo, só pode ser utilizado por quem o detém.




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Conhecimento tácito ou implícito

Conhecimento explícito ou codificável




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Conhecimento implícito: Grande investimento individual, financeiro e temporal. Obtido através de um longo aprendizado e acumulo de experiência.

Conhecimento explícito: Sua distribuição é fácil, baixo custo e abundante. Muito difícil de atribuir e defender direitos de propriedade. Os esforços de criação são elevados. Seus resultados são incertos.

Talvez o maior problema das empresas para época atual é saber quem dentro da empresa detém o conhecimento, onde e como está armazenado e como ser recuperado, por quem e para quem foi utilizado.




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Então para criarmos novos conhecimentos precisamos aprender com os outros ou adquirir externamente.

Como exemplo, temos o sucesso na criação de conhecimento nas empresas japonesas, que resume-se à interação do conhecimento tácito ou implícito em conhecimento explícito ou codificável.

Acumular conhecimento significa aprender num contexto mais amplo, organizacional, nacional e regional, não se detendo apenas a escrita.

Para as empresas japonesas um palpite pessoal possui um valor baixo, a não ser que possa ser transformado em conhecimento explícito, permitindo seu compartilhamento.




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Nessa teoria temos duas dimensões de conhecimento:

No cenário japonês a criação do conhecimento ocorrerá quando a interação entre o conhecimento tácito e explícito cresce dinamicamente de um nível ontológico menor (individual) até os níveis mais altos (organizacional ou entre organizações), sendo representado na forma de uma espiral.

1. A epistemológica (conhecimento implícito e explicito).

2. A ontológica (níveis diferentes de agregação dos conhecimentos: individual, em grupos, organizacional ou entre organizações).



AULA 01 Os quatro modos de Conversão do Conhecimento

Existem quatro modos de conversão do conhecimento criados a partir da interação entre o tácito e o explícito:

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1. Socialização: do conhecimento tácito em tácito – Liga-se às teorias dos processos em grupo e da cultura organizacional, considerado um processo de compartilhamento de experiências.

2. Externalização: do conhecimento tácito em explícito – Considerado um processo que se torna cada vez melhor na medida em que o conhecimento tácito se faz explícito, geralmente é expresso na forma de:

Metáforas; Hipóteses; Conceitos; Analogias; Modelos.

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3. Combinação: do conhecimento explícito em explícito – É a sistematização de conceitos pela combinação de conjuntos diferentes de conhecimento explícito. Como exemplo temos a educação formal nas escolas.

4. Internalização: do conhecimento explícito em tácito – Incorpora o explícito em tácito. Está intimamente relacionada ao “aprender fazendo”

Exemplo: A documentação, os livros (conhecimento explícita) ajuda as pessoas a internalizar suas experiências pessoais (conhecimento tácito). OBS.: Esses quatro modos de conversão do conhecimento estão presentes numa dimensão epistemológica (conhecimento implícito e explicito) da criação do conhecimento.

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AULA 01 As cinco condições promotoras da espiral do conhecimento

São elas: Intenção; Autonomia; Flutuação e Caos criativo; Redundância; Variedade de Requisitos.

Intenção – Assume, geralmente, a forma estratégica dentro de um contexto da empresa e fornece o critério mais importante para julgar o valor do conhecimento criado, expressos em termos de padrões organizacionais que devem ser seguidos e alcançados.

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Autonomia – Em geral as ideias nas organizações provêm de ideias originais que emanam (nascem) de indivíduos autônomos (sem vínculo organizacional) e difundem-se dentro da organização.

A organização que permite essa autonomia, estará ampliando as possibilidades de que seja introduzidas oportunidades inesperadas e elevando esses indivíduos a se motivarem para criar novos conhecimentos.

Flutuação e Caos criativo – Em geral estimulam a interação entre uma atitude aberta em relação aos sinais do ambiente externo.

A introdução da flutuação em uma organização gera um colapso de rotinas, hábitos ou estruturas cognitivas, isso leva a uma interrupção do estado habitual de ser e de agir.

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Já o caos é gerado em muitas vezes naturalmente, quando a organização enfrenta uma crise real, como: queda nas vendas, mudanças de mercado, crescimento da concorrência, etc.

Redundância – Possibilita que a espiral do conhecimento ocorra no nível organizacional, superando a existência de informações necessárias para atender às exigências imediatas do membros da organização.

Também poderá ser de forma de um caos intencional ou caos criativo, quando os líderes da organização tentam evidenciar uma “crise interna” entre seus membros através de metas desafiadoras.

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A redundância é importante, sobretudo na fase de desenvolvimento do conceito que se deseja, quando é essencial expressar imagens com no conhecimento tácito.

Exemplo de Redundância: Rotatividade de pessoal entre departamentos e trabalhos em equipe.

Nessa fase, as informações redundantes permitem que os indivíduos invadam as atribuições funcionais uns dos outros e, dessa forma, façam sugestões ou forneçam novas informações de diferentes perspectivas, auxiliam os indivíduos no compartilhamento dessas informações.

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Variedade de Requisitos – Maximizar e garantir dentre os diversos níveis da organização as diversas formas de acesso rápido a maior gama de informações necessárias, através do menor número possível de etapas.

A eliminação de níveis hierárquicos da estrutura organizacional proporcional a interligação de diferentes unidades através de uma rede de informação.

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AULA 01

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Para um melhor entendimento faça uma leitura do conteúdo das páginas de 01 a 14 da apostila Gestão da Inovação Tecnológica, 2ª

Edição, de Dálcio Roberto dos Reis. Editora Manole, 2008.

Após a leitura caso tenha dúvidas anote e discutiremos em sala.

LEITURA DA APOSTILA



AULA 01

Próxima aula: Fases do processo de criação do

conhecimentos. A transferência do conhecimento e a busca

pela Inovação. Exercícios

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AULAS DE APOIO

Estarão disponibilizadas nos descritos a baixo para downloads os arquivos nos formatos: PowerPoints ou Word das aulas. Alguns estarão disponíveis para impressão, outros, somente para leitura, mas não para edição. Em alguns casos em que se fizer necessário a impressão, o professor estará liberando para um melhor desenvolvimento dos trabalhos a ser solicitados.

Sites do professor: www.aulasprof.6te.net www.profcelso.orgfree.com

Contato: [email protected]




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FIM

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