informe técnico da indústria - março 2015

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Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará Fapespa informe TÉCNICO da Indústria MARÇO 2015

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Page 1: Informe Técnico da Indústria - Março 2015

Fundação Amazônia de Amparoa Estudos e Pesquisas do Pará

Fapespa

in formeTÉCNICOda Indústria MARÇO 2015

Page 2: Informe Técnico da Indústria - Março 2015

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

Simão Robison Oliveira JateneGovernador do Estado do Pará

José da Cruz Marinho Vice-Governador do Estado do Pará

Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará - Fapespa

Eduardo José Monteiro da CostaDiretor-Presidente

Alberto Cardoso ArrudaDiretor Científico

Geovana Raiol PiresDiretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural

Maria Glaucia MoreiraDiretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação

Andrea dos Santos CoelhoDiretora de Pesquisas e Estudos Ambientais

Ciria Aurora Ferreira PimentelDiretora Administrativa

Eduardo Alberto Valente MendesDiretor de Planejamento

Sibele Maria Bitar de Lima CaetanoDiretora de Operações Técnicas

Page 3: Informe Técnico da Indústria - Março 2015

EXPEDIENTE

Eduardo José Monteiro da CostaDiretor-Presidente Alberto Cardoso ArrudaDiretor Científico Geovana Raiol PiresDiretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Maria Glaucia MoreiraDiretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação Andrea dos Santos CoelhoDiretora de Pesquisas e Estudos Ambientais Ciria Aurora Ferreira PimentelDiretora Administrativa Eduardo Alberto Valente MendesDiretor de Planejamento Sibele Maria Bitar de Lima CaetanoDiretora de Operações Técnicas Coordenação de Estudos Econômicos e Análise Conjuntural:Edson da Silva e Silva Elaboração Técnica:David Costa Correia SilvaEdson da Silva e Silva

Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – FapespaTv. Nove de Janeiro, 1686, entre Av. Gentil Bittencourt e Av. Conselheiro FurtadoCEP: – Belém/ParáCEP: 66.060-575, Bairro: São BrázFone: (91) 3323 2550

Page 4: Informe Técnico da Indústria - Março 2015

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PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL PARAENSE MARÇO DE 2015

PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL PARAENSE EM MARÇO DE 2015

De acordo com os resultados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa) disponibiliza o Informe Técnico do Setor Industrial, com uma análise do comportamento da indústria paraense em março de 2015, baseada no resultado do Índice de Produção Física Industrial, desagregado por setor, além de outras informações afins.

A produção física da Indústria Geral paraense em março de 2015, na comparação com igual mês do ano anterior (série sem ajuste sazonal), cresceu 11,8%, sendo o oitavo mês de crescimento seguido. Essa foi a segunda maior variação para o mês nos últimos seis anos, desempenho liderado pela indústria Extrativa Mineral, com expansão da produção de 14,4%. A indústria de Transformação também registrou crescimento e encerrou março com variação positiva de 3,3%, após ter variado negativamente a produção no mesmo mês, nos dois anos anteriores (Gráfico 1).

Gráfico 1 – Desempenho da indústria paraense em março nos últimos seis anos (2010 – 2015), segundo a variação do Índice da Produção Física

Fonte: PIM/IBGE, 2015 / Elaboração: Fapespa, 2015.

A indústria paraense apresentou o segundo melhor desempenho entre os estados, ficando atrás somente de Espírito Santo (19,8%). Junto a Goiás e a Mato Grosso, foram os únicos estados que obtiveram variação positiva da produção industrial brasileira, tendo o resultado nacional encerrado o período com retração de 3,5%. No acumulado de 2015, a Indústria Geral paraense apresenta crescimento de 8,7%, em relação ao mesmo período de 2014, tendo o segundo melhor resultado para essa série, na qual Espírito Santo lidera com crescimento de 20,9%. O crescimento da Indústria Extrativa de 14,4% foi induzido pelo aumento da produção de minério de ferro, apesar do preço da tonelada dessa commodity ter apresentado uma trajetória de redução da cotação nos últimos doze meses. Contudo, ressalta-se que, apesar do preço da tonelada de minério de ferro no mercado internacional estar retraído, as minas paraenses levam relativa vantagem competitiva por serem classificas como de baixo custo, viabilizando assim a manutenção da produção. Somente a mina de Carajás obteve elevação na quantidade produzida, de 17,8% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior, encerrando esse período com 27,521 milhões de toneladas produzidas . No Comércio Exterior, as exportações

MAR/10

1 Indústria geral 2 Indústrias extrativas 3 Indústrias de transformação

MAR/11 MAR/12 MAR/13 MAR/14 MAR/15

20

15

10

0

-5

-10

-15

5Var. (%)

8,1

14,6

3,6

-8,5-11,4

-6,3

0,1

6,4

-12,5

12,7

18,3

-2,3

11,814,4

3,35

-11,4-8,6

Page 5: Informe Técnico da Indústria - Março 2015

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PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL PARAENSE MARÇO DE 2015

de minério de ferro em março de 2015 foram 27% superior à apresentada no mesmo período do ano anterior, sinalizando aumento na demanda. Com relação à produção física da Indústria de Transformação paraense, o crescimento do setor de 3,3% manteve o comportamento positivo apresentado em fevereiro (5,5%). A fabricação de celulose e papel foi o segmento produtivo de maior variação positiva, com crescimento de 105,9% na comparação com março de 2014. A Fabricação de Bebidas, Alimentos e a Metalurgia seguiram com expansão de 11,1%, 10% e 2,2%, respectivamente. Ressalta-se ainda que na Metalurgia, produtos como alumina calcinada e ferro níquel elevaram a quantidade exportada em 26% e 82%, sequencialmente. Por outro lado, as fabricações de produtos Minerais não Metálicos e Madeira, não apresentaram o comportamento da maioria dos segmentos do setor industrial e apresentaram retração de 2,7% e 13,6%, nessa ordem. No mercado de trabalho, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), somente a Indústria Extrativa registrou saldo positivo na geração de emprego, encerrando o mês de março de 2015 com 8 novos vínculos trabalhistas, enquanto a Indústria de Transformação encerrou o período com redução de 556 empregos no estoque de trabalhadores, situação comum para esse mês nos últimos anos. Entre os segmentos da Indústria de Transformação pesquisados pelo IBGE, todos apresentaram saldo negativo na geração de novos vínculos empregatícios, sendo a indústria madeireira a de maior redução, 306 vínculos, seguida pela indústria de produtos minerais não metálicos (-131 vínculos) e pela indústria de papel, papelão, editorial e gráfica (-77 vínculos). No que se refere à arrecadação de ICMS do setor industrial, informações do Conselho Federal de Política Fazendária (CONFAZ) demonstram o montante de R$ 187.414 milhões arrecadados em março de 2015, crescimento de 23,7% em relação a março do ano anterior, levando em consideração a inflação no período. A arrecadação desse imposto decorrente do consumo de energia elétrica por parte do setor da indústria totalizou R$ 3.097 milhões, todavia, esse valor corrigido pela inflação em doze meses, foi 48% menor na comparação o mesmo mês de 2014.