informativo zuffo contábil

6
ABRIL/2011 DICAS IMPORTANTES DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR • DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR • ORDEM DE SERVIÇO • DIREITO DE ARREPENDIMENTO • DÉBITO ANTECIPADO • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO • ELETRODOMÉSTICOS E ELETROELETRÔNICOS ANTES DA COMPRA • NA HORA DA COMPRA • APÓS A COMPRA • PRAZOS PARA RECLAMAR • ONDE RECLAMAR • LEASING: O CONTRATO ESCONDE VÁRIAS SURPRESAS ENCARTE RECEITA DIVULGA CRONOGRAMA PARA CONSOLIDAÇÃO DO PAGAMENTO DA LEI Nº 11.941 EMPREGADOR DEVE PROCURAR SE INFORMAR SE EMPREGADO PRECISA DE VALE-TRANSPORTE ABATIMENTO DE CRÉDITOS DE PIS E COFINS PODE CRESCER PONTO ELETRÔNICO É ADIADO NOVAMENTE DE ACORDO COM A PORTARIA Nº 373 NOTA FISCAL ELETRÔNICA: VOCÊ JÁ EMITE. E AGORA? VALE-TRANSPORTE DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE A RESIDÊNCIA DO EMPREGADO E O LOCAL DO TRABALHO JOÃO FERNANDES ZUFFO CRC/MT 007068/001 Rua Dom Pedro II, 719 Centro . Fone 66 3410.4333 CEP 78700.220 . Rondonópolis Mato Grosso . [email protected] www.zuffocontabil.com.br Nossa parceria tem resultados garantidos (66) 3410.4333

Upload: decode-web

Post on 29-Mar-2016

221 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Informativo zuffo

TRANSCRIPT

Page 1: Informativo Zuffo Contábil

AB

RIL

/2011

DICAS IMPORTANTESDO CÓDIGO DE DEFESA

DO CONSUMIDOR

• DIREITOS BÁSICOS DOCONSUMIDOR

• ORDEM DE SERVIÇO• DIREITO DE ARREPENDIMENTO

• DÉBITO ANTECIPADO• CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

• ELETRODOMÉSTICOS EELETROELETRÔNICOS

ANTES DA COMPRA• NA HORA DA COMPRA

• APÓS A COMPRA• PRAZOS PARA RECLAMAR

• ONDE RECLAMAR• LEASING: O CONTRATO

ESCONDE VÁRIAS SURPRESAS

ENCARTE

RECEITA DIVULGA CRONOGRAMAPARA CONSOLIDAÇÃO DO

PAGAMENTO DA LEI Nº 11.941EMPREGADOR DEVE PROCURARSE INFORMAR SE EMPREGADO

PRECISA DE VALE-TRANSPORTE

ABATIMENTO DECRÉDITOS DE PIS E

COFINS PODE CRESCERPONTO ELETRÔNICO É

ADIADO NOVAMENTE DE ACORDOCOM A PORTARIA Nº 373

NOTA FISCAL ELETRÔNICA:VOCÊ JÁ EMITE. E AGORA?

VALE-TRANSPORTEDISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE A

RESIDÊNCIA DO EMPREGADOE O LOCAL DO TRABALHO

JOÃO FERNANDES ZUFFOCRC/MT 007068/001

Rua Dom Pedro II, 719Centro . Fone 66 3410.4333CEP 78700.220 . RondonópolisMato Grosso . [email protected]

Nossa parceria temresultados garantidos

(66) 3410.4333

Page 2: Informativo Zuffo Contábil

PESSOAL

INFORMATIVO - ABRIL / 2011

PONTO ELETRÔNICO

É ADIADO NOVAMENTE DE ACORDO

COM A PORTARIA Nº 373Dispõe sobre a possibilidade de adoção pelos

empregadores de sistemas alternativos de controle dejornada de trabalho.

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO EEMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem oinciso II do parágrafo único do art. 87 da ConstituiçãoFederal e os arts. 74, §2º, e 913 da Consolidação das Leisdo Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º demaio de 1943; resolve:

Art.1º Os empregadores poderão adotarsistemas alternativos de controle da jornada de trabalho,desde que autorizados por Convenção ou Acordo Coletivode Trabalho.

§ 1º O uso da faculdade prevista no caput implicaa presunção de cumprimento integral pelo empregado dajornada de trabalho contratual, convencionada ouacordada vigente no estabelecimento.

§ 2º Deverá ser disponibilizada ao empregado,até o momento do pagamento da remuneração referenteao período em que está sendo aferida a frequência, ainformação sobre qualquer ocorrência que ocasionealteração de sua remuneração em virtude da adoção desistema alternativo.

Art. 2° Os empregadores poderão adotarsistemas alternativos eletrônicos de controle de jornadade trabalho, mediante autorização em Acordo Coletivo deTrabalho.

Art. 3° Os sistemas alternativos eletrônicos nãodevem admitir:

I - restrições à marcação do ponto;II - marcação automática do ponto;III - exigência de autorização prévia para

marcação de sobrejornada; eIV - a alteração ou eliminação dos dados

registrados pelo empregado.§1º Para fins de fiscalização, os sistemas

alternativos eletrônicos deverão:I - estar disponíveis no local de trabalho;II - permitir a identificação de empregador e

empregado; eIII - possibilitar, através da central de dados, a

extração eletrônica e impressa do registro fiel dasmarcações realizadas pelo empregado.

Art. 3º Fica constituído Grupo de Trabalho com afinalidade de elaborar estudos com vistas à revisão e aoaperfeiçoamento do Sistema de Registro Eletrônico dePonto - SREP.

Art. 4º Em virtude do disposto nesta Portaria, oinício da utilização obrigatória do Registrador Eletrônicode Ponto - REP, previsto no art. 31 da Portaria nº 1510, de21 de agosto de 2009, será no dia .

Art. 5º Revoga-se a portaria nº 1.120, de 08 denovembro de 1995.

Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data desua publicação.

1º de setembro de 2011

O vale-transporte constitui benefício que oempregador antecipa ao trabalhador para utilização emdespesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa.

Deslocamento é a soma dos segmentoscomponentes da viagem do beneficiário, por um ou maismeios de transporte, entre a residência e o local de trabalho.

No entanto, não há na legislação a fixação de umadistância mínima a ser considerada nesse deslocamentopara que se faça jus ao benefício.

Para o exercício do direito de receber o vale-transporte, o empregado informará ao empregador porescrito o seu endereço residencial, bem como os serviços emeios de transporte mais adequados ao seu deslocamentoresidência-trabalho e vice-versa.

Ressaltamos, contudo, que o vale-transportesomente poderá ser utilizado para a finalidade a que sedestina, ou seja, cobrir despesas resultantes dedeslocamento residência-trabalho e vice-versa. Caso oempregado dê ao benefício outra destinação, estarácometendo falta grave, o que possibilitará ao empregador,desde que devidamente comprovada a falta, dispensá-lo porjusta causa.

Como a concessão do vale-transporte é uma obrigaçãolegal do empregador, ele é quem deve exigir doempregado, na admissão, as informações a respeito deseu endereço e dos meios de transporte necessáriospara a ida ao trabalho. Deve ainda colher do trabalhadora declaração de renúncia ao benefício, quando nãohouver interesse no recebimento. Isso também se aplicano caso de mudança de endereço no curso do contrato detrabalho. Foi com esse entendimento que a 4ª Turma doTRT-MG deu razão parcial ao trabalhador e reconheceu oseu direito a receber a indenização substitutiva do vale-transporte.

O pedido havia sido indeferido pelo juiz de 1ºGrau, sob o fundamento de que ele não provou tercomunicado ao empregador a sua mudança de endereçono curso do contrato e nem que esse novo local não eraservido pelo transporte fornecido pela empresa. Noentanto, de acordo com o desembargador AntônioÁlvares da Silva, a alteração de endereço no registrofuncional do empregado deixa claro que a empresa,localizada no município de Betim, tinha conhecimento damudança do empregado. O próprio preposto admitiu que aempresa fornece transporte, mas o município deEsmeraldas, onde o trabalhador passou a morar, não estáabrangido no percurso.

Na visão do desembargador, a presunção é deque o empregado precisa do transporte coletivo para sedeslocar para o trabalho. Caberia à empresa provar ocontrário, o que não ocorreu. Deve, portanto, arcar com opagamento de indenização substitutiva, no valor de R$13,50 por dia de trabalho, limitada, não obstante, ao valorque exceder a 6% do salário básico do empregado. (ROnº 01871-2009-027-03-00-0 ).

VALE-TRANSPORTE

DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE A

RESIDÊNCIA DO EMPREGADO E O

LOCAL DO TRABALHO

EMPREGADOR DEVE PROCURAR

SE INFORMAR SE EMPREGADO

PRECISA DE VALE-TRANSPORTE

Page 3: Informativo Zuffo Contábil

ENCARTE ESPECIAL INFORMATIVO - ABRIL / 2011

DIREITOS BÁSICOSDO CONSUMIDOR

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os

riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos eserviços considerados perigosos ou nocivos;

II – a educação e divulgação sobre o consumoadequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdadede escolha e a igualdade nas contratações;

III – a informação adequada e clara sobre osdiferentes produtos e serviços, com especificação correta dequantidade, características, composição, qualidade e preço,bem como sobre os riscos que apresentem;

IV – a proteção contra a publicidade enganosa eabusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bemcomo contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas nofornecimento de produtos e serviços;

V – a modificação das cláusulas contratuais queestabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão emrazão de fatos supervenientes que as tornemexcessivamente onerosas;

VI – a efetiva prevenção e reparação de danospatrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

VII – o acesso aos órgãos judiciários eadministrativos com vistas à prevenção ou reparação dedanos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos,assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aosnecessitados;

VIII – a facilitação da defesa de seus direitos,inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, noprocesso civil, quando, a critério do juiz, for verossímil aalegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo asregras ordinárias de experiências;

IX – (Vetado);X – a adequada e eficaz prestação dos serviços

públicos em geral.Art. 7º Os direitos previstos neste Código não

excluem outros decorrentes de tratados ou convençõesinternacionais de que o Brasil seja signatário, da legislaçãointerna ordinária, de regulamentos expedidos pelasautoridades administrativas competentes, bem como dos quederivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes eequidade.

Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa,todos responderão solidariamente pela reparação dos danosprevistos nas normas de consumo.

Códigode Defesa do Consumidor

Código de Defesa doConsumidor

ORDEM DE SERVIÇOTodo produto adquirido ou serviço realizado tem

garantia legal de noventa dias. Se o produto apresentardefeitos durante este prazo, o fornecedor tem a obrigaçãolegal de consertá-lo ou mandar para o conserto em algumaoficina autorizada, sem custo algum para o consumidor. Oprazo que o Código de Defesa do Consumidor estabelecepara a solução do problema é de 30 dias (art. 18, § 1º,

). Passado este prazo sem ter sidosanado o vício do produto, o consumidor pode, à sua escolha,pedir a substituição do produto por outro da mesma espécie,exigir a devolução do valor pago por ele ou um abatimento nopreço do produto (art. 18, § 1º l, ll, ll do

).Cada vez que o produto é levado para o

conserto, deve-se exigir a emissão de uma ORDEM DESERVIÇO, para que o consumidor tenha como comprovar adata em que foi para o conserto e qual o defeito a ser sanado,garantindo, assim, seus direitos. Caso o fornecedor se negue

ATENÇÃO:

a entregar a ordem se serviço, dirija-se ao Procon antes dedeixar o produto com ele. Fique atento! Garanta seus direitos.

O arrependimento acontece quando o consumidorcompra um produto ou contrata um serviço e depois resolvenão ficar com o produto, ou não deseja mais fazer o serviço.

O consumidor só tem o direito de searrepender e desistir do contrato se o negócio foi feito fora doestabelecimento comercial (vendas por telefone,telemarketing, internet, etc.). O consumidor tem o prazo desete dias para se arrepender de compras feitas porreembolso postal, por telefone ou em domicílio. Este prazo écontado a partir da assinatura do contrato, ou no caso de nãoter contrato, do recebimento do produto ou serviço. No casode arrependimento, o consumidor deverá devolver o produtoou mandar parar o serviço. Assim terá o direito a receber oque já foi pago com juros e correção monetária, inclusive oreembolso das despesas pagas pelo envio do produto a suaresidência.

Se o consumidor resolver que vai antecipar aquitação de qualquer débito que tenha sido parcelado, eletem o direito a desconto de todos os juros que foramacrescidos nas prestações no ato da compra. Esse direitoestá garantido por lei, conforme prevê o artigo 52, 2º doCódigo de Defesa do Consumidor.

Se decidir pelo crediário, leia e preenchacuidadosamente o contrato de financiamento (da loja ou dafinanceira) com seus dados pessoais. Não deixe nenhumespaço em branco. Se o carnê não chegar em tempo, dirija-seà loja e efetue o pagamento mediante recibo. O nãorecebimento do carnê ou do boleto bancário até a data dopagamento não isenta o consumidor da cobrança de multas ejuros por atraso.

ALGUMAS DICAS DE COMBATE À PRÁTICA DEAGIOTAGEM

• Fuja dos anúncios de jornal que prometemempréstimos a custo baixo.

A agiotagem se esconde também por trás deempresas de factoring, de compra e venda de telefone e decarros.

Nunca passe a escritura de seu imóvel nemtransfira para terceiros outros bens, como veículos, a título degarantia.

Não forneça dados cadastrais por telefone a quemvocê não conheça nem seja de sua confiança.

Jamais assine notas promissórias, cheques ouduplicatas em branco.

Quem está nas mãos de um agiota não deve seintimidar com ameaças de protesto, inclusão de nome noSPC ou Serasa e execuções na justiça. O certo é procurar umadvogado ou um órgão de defesa do consumidor.

Para quem passou seus bens a agiotas, hárecursos jurídicos para reaver, por exemplo, imóveis.

Agiotagem é crime. Em caso de prejuízo, o atingidodeve registrar queixa em delegacia policial.

Definir qual a marca e o modelo mais adequados àsua residência, diante da grande variedade encontrada àvenda hoje em dia, não é nada fácil. Além da beleza, leve emconta o preço, a qualidade do produto e suas reaisnecessidades. Nem sempre aparelhos mais sofisticados sãoa melhor escolha. Peça uma demonstração do produto aofuncionário da loja.

Pesquisar preços e se informar sobre as taxas de

ATENÇÃO:

DIREITO DE ARREPENDIMENTO

DÉBITO ANTECIPADO

CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

ELETRODOMÉSTICOS EELETROELETRÔNICOS

ANTES DA COMPRA

§

DICAS IMPORTANTESDO CÓDIGO DE DEFESA

DO CONSUMIDOR

Page 4: Informativo Zuffo Contábil

ENCARTE ESPECIAL INFORMATIVO - / 2011ABRIL

DIREITOS BÁSICOSDO CONSUMIDOR

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os

riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos eserviços considerados perigosos ou nocivos;

II – a educação e divulgação sobre o consumoadequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdadede escolha e a igualdade nas contratações;

III – a informação adequada e clara sobre osdiferentes produtos e serviços, com especificação correta dequantidade, características, composição, qualidade e preço,bem como sobre os riscos que apresentem;

IV – a proteção contra a publicidade enganosa eabusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bemcomo contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas nofornecimento de produtos e serviços;

V – a modificação das cláusulas contratuais queestabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão emrazão de fatos supervenientes que as tornemexcessivamente onerosas;

VI – a efetiva prevenção e reparação de danospatrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

VII – o acesso aos órgãos judiciários eadministrativos com vistas à prevenção ou reparação dedanos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos,assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aosnecessitados;

VIII – a facilitação da defesa de seus direitos,inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, noprocesso civil, quando, a critério do juiz, for verossímil aalegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo asregras ordinárias de experiências;

IX – (Vetado);X – a adequada e eficaz prestação dos serviços

públicos em geral.Art. 7º Os direitos previstos neste Código não

excluem outros decorrentes de tratados ou convençõesinternacionais de que o Brasil seja signatário, da legislaçãointerna ordinária, de regulamentos expedidos pelasautoridades administrativas competentes, bem como dos quederivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes eequidade.

Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa,todos responderão solidariamente pela reparação dos danosprevistos nas normas de consumo.

Códigode Defesa do Consumidor

Código de Defesa doConsumidor

ORDEM DE SERVIÇO

DIREITO DE ARREPENDIMENTO

Todo produto adquirido ou serviço realizado temgarantia legal de noventa dias. Se o produto apresentardefeitos durante este prazo, o fornecedor tem a obrigaçãolegal de consertá-lo ou mandar para o conserto em algumaoficina autorizada, sem custo algum para o consumidor. Oprazo que o Código de Defesa do Consumidor estabelecepara a solução do problema é de 30 dias (art. 18, § 1º,

). Passado este prazo sem ter sidosanado o vício do produto, o consumidor pode, à sua escolha,pedir a substituição do produto por outro da mesma espécie,exigir a devolução do valor pago por ele ou um abatimento nopreço do produto (art. 18, § 1º l, ll, ll do

).Cada vez que o produto é levado para o

conserto, deve-se exigir a emissão de uma ORDEM DESERVIÇO, para que o consumidor tenha como comprovar adata em que foi para o conserto e qual o defeito a ser sanado,garantindo, assim, seus direitos. Caso o fornecedor se neguea entregar a ordem se serviço, dirija-se ao Procon antes dedeixar o produto com ele. Fique atento! Garanta seus direitos.

O arrependimento acontece quando o consumidor

ATENÇÃO:

O arrependimento acontece quando o consumidorcompra um produto ou contrata um serviço e depois resolvenão ficar com o produto, ou não deseja mais fazer o serviço.

O consumidor só tem o direito de searrepender e desistir do contrato se o negócio foi feito fora doestabelecimento comercial (vendas por telefone,telemarketing, internet, etc.). O consumidor tem o prazo desete dias para se arrepender de compras feitas porreembolso postal, por telefone ou em domicílio. Este prazo écontado a partir da assinatura do contrato, ou no caso de nãoter contrato, do recebimento do produto ou serviço. No casode arrependimento, o consumidor deverá devolver o produtoou mandar parar o serviço. Assim terá o direito a receber oque já foi pago com juros e correção monetária, inclusive oreembolso das despesas pagas pelo envio do produto a suaresidência.

Se o consumidor resolver que vai antecipar aquitação de qualquer débito que tenha sido parcelado, eletem o direito a desconto de todos os juros que foramacrescidos nas prestações no ato da compra. Esse direitoestá garantido por lei, conforme prevê o artigo 52, 2º doCódigo de Defesa do Consumidor.

Se decidir pelo crediário, leia e preenchacuidadosamente o contrato de financiamento (da loja ou dafinanceira) com seus dados pessoais. Não deixe nenhumespaço em branco. Se o carnê não chegar em tempo, dirija-seà loja e efetue o pagamento mediante recibo. O nãorecebimento do carnê ou do boleto bancário até a data dopagamento não isenta o consumidor da cobrança de multas ejuros por atraso.

ALGUMAS DICAS DE COMBATE À PRÁTICA DEAGIOTAGEM

• Fuja dos anúncios de jornal que prometemempréstimos a custo baixo.

A agiotagem se esconde também por trás deempresas de factoring, de compra e venda de telefone e decarros.

Nunca passe a escritura de seu imóvel nemtransfira para terceiros outros bens, como veículos, a título degarantia.

Não forneça dados cadastrais por telefone a quemvocê não conheça nem seja de sua confiança.

Jamais assine notas promissórias, cheques ouduplicatas em branco.

Quem está nas mãos de um agiota não deve seintimidar com ameaças de protesto, inclusão de nome noSPC ou Serasa e execuções na justiça. O certo é procurar umadvogado ou um órgão de defesa do consumidor.

Para quem passou seus bens a agiotas, hárecursos jurídicos para reaver, por exemplo, imóveis.

Agiotagem é crime. Em caso de prejuízo, o atingidodeve registrar queixa em delegacia policial.

Definir qual a marca e o modelo mais adequados àsua residência, diante da grande variedade encontrada àvenda hoje em dia, não é nada fácil. Além da beleza, leve emconta o preço, a qualidade do produto e suas reaisnecessidades. Nem sempre aparelhos mais sofisticados sãoa melhor escolha. Peça uma demonstração do produto aofuncionário da loja.

Pesquisar preços e se informar sobre as taxas dejuros praticadas em caso de financiamento é fundamental.Ambos variam muito de uma loja para outra. Pense bemantes de optar por uma compra a prazo. Lembre-se: o valor

ATENÇÃO:

DÉBITO ANTECIPADO

CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

ELETRODOMÉSTICOS EELETROELETRÔNICOS

ANTES DA COMPRA

§

Page 5: Informativo Zuffo Contábil

INFORMATIVO - ABRIL / 2011

FISCAL

ABATIMENTO DE CRÉDITOS

DE PIS E COFINS PODE CRESCEREm recente julgamento pelo CARF/MF, foi firmado

entendimento de que o conceito de insumos para PIS eCofins não pode ser idêntico ao do IPI.

Os créditos tributários que as empresas têm direitosempre geram controvérsias entre governo e contribuinte.Contudo, julgamento recente do Conselho Administrativo deRecursos Fiscais do Ministério da Fazenda (Carf/MF) pareceter dado o primeiro passo para mudar o entendimento dasempresas e do governo sobre a aquisição de créditos de PISe Cofins em processos produtivos. Como a economia paraempresa pode ser de quase 50% dos gastos na fabricaçãode um determinado produto, especialistas afirmam que asempresas já começam a discutir novas formas para abaterPIS e Cofins.

Desde 2003 há uma controvérsia que gira em tornode saber o que pode ser considerado insumo para fins deapropriação do crédito das contribuições.

A Receita Federal entende que, para a aquisição decréditos de PIS e Cofins, o conceito de insumo deve ser omesmo adotado para o IPI.Até agosto de 2010, as empresassó abatiam PIS e Cofins daquelas matérias-primas quetinham contato direto com o produto final.

A instrução do fisco produz um entendimentobastante restritivo e prejudicial tanto para a empresa comopara o consumidor. Isto porque a incidência cumulativadesses tributos gera um efeito cascata na precificação dosprodutos. Para a Receita é mais interessante ter menositens para se abater dos impostos, porque assim não reduz aarrecadação tributária.

No entanto, no julgamento do Carf, decidiu-se que oconceito de insumos para PIS e Cofins não pode ser idênticoao do IPI, alargando-se a abrangência do termo insumos demodo a contemplar todos os dispêndios necessários aoprocesso produtivo.

CADASTRO/SOCIETÁRIO

Pessoas Físicas e para PJ optante pela modalidade deparcelamento de débitos decorrente de aproveitamentoindevido do IPI;

prestação dasinformações necessárias à consolidação para as demaismodalidades de parcelamento no caso de PJ submetida aoacompanhamento diferenciado e especial e para as PJsoptantes pela sistemática do Lucro Presumido no ano de2009;

prestação dasinformações necessárias à consolidação das demaismodalidades de parcelamento, no caso das demais pessoasjurídicas.

As informações deverão ser prestadas até as 21horas do último dia do prazo estabelecido, por meio dossítios da RFB e da PGFN (conforme o caso).

Conforme mencionado, a Portaria permitiu aretificação da modalidade de parcelamento requeridainicialmente, porém, somente será permitida a retificação,caso haja pelo menos um requerimento de adesão deferido.

A retificação da modalidade abrange tanto amudança da modalidade propriamente dita ou ainda ainclusão de débitos em uma nova modalidade, desde quemantida pelo menos uma modalidade aderidaanteriormente.

Para que haja esta inclusão, será necessário orecolhimento de todas as parcelas mínimas, considerandocomo data de adesão o mês de novembro/2009.

A Portaria prevê ainda que, antes de iniciar aconsolidação dos débitos, o contribuinte deverá informar osvalores segregados de prejuízo fiscal e base negativa daCSLL que pretende utilizar para o parcelamento oupagamento à vista dos débitos, e ainda, deverá informar osdébitos não previdenciários, vencidos até 30/11/2008, quenão foram constituídos, pois não há a obrigatoriedade deentrega de qualquer obrigação acessória à RFB.

Para a consolidação dos débitos, o contribuintedeverá informar à RFB ou a PGFN:

• Todos os débitos a serem parcelados ou pagos àvista, ainda que já tenha sido informado anteriormente;

O montante de prejuízo fiscal e base negativa daCSLLque irá utilizar para redução da dívida;

As prestações pagas conforme MP 449/08 que serãomigradaspara o novo parcelamento (quando foro caso); e

A quantidade de prestações pretendidas, quandofor o caso.

Caso a empresa já tenha prestado informaçõessobre os débitos a serem parcelados (em cumprimento aodisposto na Portaria 15/10) e não tiverem incluído todos osdébitos à época, poderá fazê-lo no prazo estipulado.

É importante mencionar que, para que sejaconcluído a consolidação do parcelamento, os contribuintesdevem quitar quaisquer débitos relativos às antecipaçõesdos parcelamentos, até 03 dias úteis anteriores às datasprevistas para a prestação de informações.

Considera-se deferido o parcelamento na data emque o contribuinte concluir a apresentação das informaçõesnecessárias à consolidação.

Com relação aos débitos cuja a exigibilidade estejasuspensa, fica reaberto o prazo para a desistência de açõesjudiciais, processos administrativos e recursos, até o últimodia útil do mês subseqüente ao da conclusão daconsolidação.

Para tanto, o contribuinte deverá informar o referidodébito na relação de débitos que irá parcelar, ainda que nãotenha encaminhado à desistência formal, em razão do prazodescrito no parágrafo acima.

A Portaria também prevê a revisão de débitosincluídos e do montante de prejuízo fiscal e base negativa daCSLL.

Caso os valores do prejuízo fiscal e da base negativada CSLL forem inferiores aos utilizados pelo contribuinte,poderá ser protocolizado manifestação de inconformidade eo débito ficará suspenso até a decisão da mesma, sobre aqual não caberá recurso.

No período de 07 a 30/06/2011:

No período de 06 a 29/07/2011:

RECEITA DIVULGA CRONOGRAMAPARA CONSOLIDAÇÃO DO

PAGAMENTO DA LEI Nº 11.941A Portaria também prevê a revisão de débitos

incluídos e do montante de prejuízo fiscal e base negativa daCSLL.

O Diário Oficial da União - D.O.U., de 04.02.2011,publicou a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 2, a qual dispõesobre procedimentos a serem observados para aconsolidação dos débitos parcelados ou pagos à vista nosmoldes da Lei nº 11.941/09 .

A Portaria divulgou os seguintes prazos eprocedimentos para os contribuintes que parcelaram ouefetuaram o pagamento à vista de débitos com a utilizaçãode prejuízo fiscal ou de base negativa da CSLL:

consultar os débitosparceláveis em cada modalidade e retificar a modalidade, sefor o caso;

prestação dasinformações necessárias à consolidação no caso de PJoptante pela modalidade de pagamento à vista com autilização de prejuízo fiscal ou base negativa da CSLL;

prestação dasinformações necessárias à consolidação no caso de

No período de 01 a 31/03/2011:

No período de 04 a 15/04/2011:

No período de 02 a 25/05/2011:

Page 6: Informativo Zuffo Contábil

AGENDA DE OBRIGAÇÕES

INFORMATIVO - ABRIL / 2011

CONTÁBIL

DiaDia Obrigações da Empresa

BASE DE CÁLCULO (R$) % DEDUZIR

Valor

29,41

20,73

Limite Faixa

Até 573,58

De 573,58 à 862,11

TABELA SALÁRIO FAMÍLIA - Por Filho até 14 anos

FACULTATIVO

VALOR MÍNIMO por contribuição

VALOR MÍNIMO por idade

VALOR MÁXIMO

SALÁRIO BASE

R$ 545,00

R$ 545,00

R$ 3.689.66

20%

11%

20%

CONTRIBUIÇÃO

R$ 109,00

R$ 59,95

R$ 737,93

INSS

FAIXA DE SALÁRIO MÉDIO VALOR DA PARCELA

R$ 899,66

R$ 899,67 atéR$ 1.499,58

R$ 1.499,58

Multiplica-se o salário médio por 0,8 (80%).Até

A partir de

Acima

TABELA PARA CÁLCULO DO BENEFÍCIO SEGURO-DESEMPREGO

8,00

9,00

11,00

Até 1.106,90

De 1.106,91 até 1.844,83

De 1.844,84 até 3.689,66 (Teto máximo, contribuição de R$ 405,86)

TABELA DE ALÍQUOTA DE INSS TRABALHADOR ASSALARIADO ALÍQUOTA (%)

Multiplica-se R$ 899,66 por 0,8 (80%) e o que exceder

a R$ 899,66, multiplica-se por 0,5 (50%) e somam-se os resultados.

O valor da parcela será de R$ 1.010,34, não podendo passar desse valor.

TABELA DE IMPOSTO DE RENDA

Até 1.499,15

De 1.499,16 até 2.246,75

De 2.246,76 até 2.995,70

De 2.995,71 até 3.743,19

Acima de 3.743,19

Dedução de dependente:

Isento

7,5 %

15 %

22,5 %

27,5 %

-

R$ 0,00

R$ 112,43

280,94

505,62

692,78

R$

R$

R$

R$ 150,69

NOTA FISCAL ELETRÔNICA:VOCÊ JÁ EMITE. E AGORA?Em um passado recente, a implementação dos

sistemas de emissão de Nota Fiscal Eletrônica Mercantil erao grande desafio das empresas. Hoje, a maioria do mercadojá está obrigada a emitir esses documentos, por isso, ogerenciamento das notas emitidas e recebidas pelasempresas se tornou o próximo passo deste processo.

Os documentos e os arquivos XML que suaempresa recebe devem ser armazenados de forma segura eque ofereça uma fácil localização e disponibilização para osmais diversos usos que um documento fiscal pode ter.Agentes internos e externos da empresa devem ter acessosimples, rastreável e controlado a estes documentos. Mas, oque ocorre atualmente, em boa parte das empresas é otráfego de documentos importantes através de meio falíveis,como e-mail.

Além da armazenagem e da disponibilização dosdocumentos, outro aspecto importante é a validação delesjunto aos órgãos competentes (Secretarias da Fazenda) e aconfirmação da assinatura digital dos mesmos. Isso pode serfeito de forma manual, inserindo a chave de codificaçãodigital (hash code) de 44 dígitos no site da Secretaria daFazenda, o que leva tempo e despende recursos financeirose humanos. E como, em alguns Estados, a nota pode sercancelada no período de sete dias úteis, é recomendado queesta verificação seja feita em dois momentos: norecebimento e após o prazo legal para o cancelamento.

Já no tratamento que sua empresa deve dar às NF-eemitidas os desafios são maiores. É obrigação da empresadisponibilizar ou enviar estes documentos para seusclientes; hoje muitas delas enviam estes documentos por e-mail. Ao enviar um arquivo XML por e-mail, cria-se umavulnerabilidade desta informação e impossibilita arastreabilidade dos documentos. O e-mail pode tanto nãochegar quanto ser acessado por pessoas não autorizadas. Ocorreto seria disponibilizar isso em um ambiente seguro eonde se tenha condições de rastrear o acesso.

Além disso, a empresa pode precisar destedocumento em momentos distintos, e não só durante avenda. Os processos de auditoria ou fiscalização tambémexigem a emissão. A necessidade deste reenvio podeocasionar um enorme trabalho para localizar e disponibilizarde forma segura o documento para o usuário final.

Será um diferencial competitivo e um fator deredução de custos nas empresas a gestão de forma eficientee inteligente destes documentos, pois se levássemos emconta que os documentos devem ser armazenados por cincoanos mais um, ao ano da emissão, não é difícil imaginar aquantidade de documentos eletrônicos que uma empresaterá de gerir em um futuro bem próximo.

Muitas empresas erroneamente entendem que oprocesso termina na implementação da emissão e recepçãode NF-e por seus ERPs. Mas, aquelas com visão maisestratégica, já estão um passo a frente e buscam gerir deforma eficiente, inteligente e segura seus documentoseletrônicos, buscando maior segurança e rastreabilidadedos documentos emitidos, a validação automática, arecepção seletiva dos documentos recebidos e aarmazenagem e custódia de forma segura, que garanta adisponibilidade imediata dos documentos.

O segredo é dedicar um tempo para analisar comotudo isso está funcionando hoje na sua empresa e traçarquais os próximos passos que você deve adotar, para emitire receber documentos fiscais eletrônicos de forma maisotimizada e, mais do que isso, que você possa acompanhartodo o ciclo de vida desses documentos, aperfeiçoando cadavez mais sua gestão.

SUJEITA A MUDANÇAS DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE.

*ICMS (Empresas Normais)(De acordo com o vencimento estabelecidopela legislação Estadual).*ISS vencimento de acordo com Lei municipal.*HONORÁRIOS CONTÁBEIS, vencimento deacordo com o contrato vigente.

IRPJCSLLCONTRIBUIÇÃO SINDICAL (Empregados)

IPI - Competência 03/2011 - 2402.20.00

GPS (Facultativos, etc...) - Competência 03/2011

SALÁRIO DOS COLABORADORES (Empregados)

FGTSCAGED

GPS (Empresa) - Competência 03/2011IRRF (Empregados) - Fato Gerador 03/2011SIMPLES NACIONAL

06/04

07/04

08/04

15/04

20/04

25/04

29/04

IPI (Mensal)PISCOFINS

AGENDA DE OBRIGAÇÕES SUJEITA A MUDANÇAS DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE.

Este informativo é uma publicação mensal de: ZUFFO ASSESSORIACONTÁBIL. Edi toração, Direção Técnica e Impressão:Bus iness Ed i tora e Publ icação de Informat ivos Ltda.

É proibida areprodução deste material. Tiragem: 100 exemplares - Cod. 00390(47) 3371-0619. Este material possui Direitos Reservados.

JOÃO FERNANDES ZUFFOCRC/MT 007068/001

Rua Dom Pedro II, 719Centro . Fone 66 3410.4333CEP 78700.220 . RondonópolisMato Grosso . [email protected]