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Ano 09 - Edição 70 - 1.200 Exemplares - Janeiro/Fevereiro de 2018

BOLETIM DA PARÓQUIA SANTO INÁCIO DE LOYOLA

Informativo Santo Inácio

MISSA DE NATAL: LUZES E O CANTO DO GLÓRIAMISSA DE NATAL: LUZES E O CANTO DO GLÓRIAA missa de Natal de 2017 foi celebrada às 20h pelo Pe. Mario Pizetta,que neste ano não viajou ao Sul. A celebração foi marcada por algunsmomentos muito especiais: um ambiente de alegria espalhava-se pelaigreja, que estava toda florida. Belos arranjos adornavam o altar. Oscantos ajudavam a conferir o clima de alegria. A missa seguiu o seu ritonatural até a 1ª leitura, quando as luzes se apagaram. Então, começouo anúncio: “uma grande luz apareceu no meio das trevas...”. Nessemomento, uma grande vela foi trazida ao altar, e velas ao longo docorredor foram acesas. Era a luz anunciada na leitura, indicando queela já estava presente. No evangelho, crianças, vestidas de anjo,caminhavam pela nave até o presépio. E toda a Assembleia cantava oGlória, anunciando a chegada do Menino Deus. Dessa forma, foianunciado que Jesus ali estava presente. Agradecemos a todos quecolaboraram para que este momento fosse bem vivido.

HORÁRIO DAS MISSAS: S S F 7h30 18h S 8h 16h D 8h 9h30 11h30 18hDE EGUNDA A EXTA- EIRA ÀS E ÀS , ÁBADO ÀS E ÀS E OMINGO ÀS , , E

“O SENHOR TE ABENÇOE E TE GUARDE”“O SENHOR TE ABENÇOE E TE GUARDE”

CATEQUESE DOS ADULTOS APROXIMA MAIS PESSOAS DE CRISTOCATEQUESE DOS ADULTOS APROXIMA MAIS PESSOAS DE CRISTO

Com as palavras: “O Senhor te abençoe e te guarde! Faça brilhar sobre tia sua face e se compadeça de ti! O Senhor volte o seu rosto e te dê a paz”(cf. Nm 6,24-26), a paróquia Santo Inácio iniciou 2018. No primeiro dia doano, ocorreram três missas: às 7h30, às 10h e às 18h. Na parte da manhã,as celebrações foram presididas pelo Pe. Mário e, à tarde, pelo Pe.Manoel. Nesse dia, celebramos a festa de Santa Maria, Mãe de Deus, e foilembrado o dia de Orações pela Paz, data estabelecida pelo Papa PauloVI, em 1968. Nas homilias, foi destacado o período tenso pelo qualpassamos. No Brasil, de modo especial, vivemos praticamente um climade guerra, com policiais sendo assassinados; a cada seis minutos, umjovem é morto. Necessitamos pedir muito pela Paz. Durante a reflexão,Pe. Mário recordou que, enquanto no mundo habitar a injustiça, jamaisteremos paz. Mesmo estando em tempo de férias, a participação daassembleia foi positiva. Obrigado a todos que colaboraram nascelebrações.

Nesses últimos anos, temos observado um fato muito especial naparóquia Santo Inácio: muitos adultos têm buscado os sacramentos e avida ativa na comunidade. Nas celebrações de fim de ano, sete pessoas,entre mães, jovens, adultos e casais, buscaram compreender oseguimento de Jesus na prática. Além de se prepararem para o batismoe Primeira Eucaristia, participaram ativamente das celebrações aosdomingos, tanto às 9h30 quanto às 11h30. Esse belo trabalho, quecontou com a presença das catequistas Eliana e Olga, iniciou-se nasexta-feira à noite, dia 8 de dezembro, com uma conversa com Pe. Mario,que os lembrou da importância deste momento tão particular de suasvidas. Depois, os que haviam sido batizados e tinham feito a 1ªEucaristia se confessaram. No dia 9, a igreja estava bonita, pois, na noiteanterior, a Eliana havia preparado tudo. A missa foi presidida pelo Pe.Mário, os comentários foram feitos pela Olga, e os cantos, pelo grupo doJoão Pedro, filho da Eliana. Após a homilia, Pe. Mario fez o batismo etodos comungaram sob as duas espécies.

A VOZ DO PÁROCO

“VÓS SOIS TODOS IRMÃOS” (Mt 23,8)

Com o tema: “Fraternidade e superação da violência” e o lema: “Vós sois todos irmãos”, aCNBB lançou a Campanha da Fraternidade de 2018. Esta proposta de reflexão é uma denúnciapública de uma realidade que se multiplica a olho vivo, sem necessidade de apresentação deestatísticas. Para colaborar nesta ação, a Igreja Católica, juntamente com outras Igrejas cristãsno Brasil, por meio da CNBB, lança uma série de materiais que nos ajudam nesta problemática.Entre os materiais está o texto base da CF, que nos mostra um estudo sobre a violência.

a. Violência: A Organização Mundial da Saúde (OMS) caracteriza “a violência pelo seuuso intencional da força contra si mesmo, contra outra pessoa ou contra um grupo depessoas resultando em dano físico, sexual, psicológico ou morte”(Texto Base(TB) n. 6).b. Quaresma e Campanha da Fraternidade: A Quaresma nos chama à conversão e nosconvida para um caminho de transformação (TB n. 9-15).c. Objetivo: Construir a fraternidade, promovendo a cultura da Paz, da reconciliação, à luzda Palavra de Deus como caminho de superação (TB n. 15)O livro texto base, para facilitar a reflexão, está dividido em três partes: .Ver, Julgar e Agir

No são apresentadas as muitas formas de violência, analisa-se a violência como sistema no Brasil. Também mostra asVervítimas da violência no Brasil contemporâneo (TB n. 16-145). Ao nos perguntarmos o porquê de toda esta realidade, deparamo-nos com a Sagrada Escritura, que nos adverte que a origem da violência está no pecado do homem, quando ele quebra acomunhão. É a falha humana que gera o universo do mal. Jesus, no Novo Testamento, anuncia um novo modo de viver e vencer aviolência. A igreja, que nos convida a buscarmos a cultura da Paz, termina o apresentando o decálogo de Francisco deJulgar,Assis (TB n. 146-203).

Na terceira parte, vemos o universo do O texto nos mostra possíveis respostas da superação: inicia com umAgir.chamado a cada pessoa. Alerta que a família é fonte de superação da violência e enumera como muitas comunidades venceramsituações de violência (TB n. 204-297).

Na conclusão, o estudo lembra que, como “discípulos e missionários, somos construtores e anunciadores da fraternidade.[...] Superar a violência é tarefa de todo cristão, pois recebemos o mandamento do amor como vocação e missão. [...] Deus nos fezseus filhos e filhas adotivos.” (Gl 4,5).

Pe. Mário Pizetta, ssp (Pároco)

Há um antídoto para a “globalização da indiferença” quevivemos em nossas cidades, sempre cheias de “sobrantesurbanos”, de homens, mulheres e também muitas criançasdescartados. É Jesus que, “suscitando a ternura e o amor demisericórdia, suscitando a compaixão”, abre os olhosdaqueles que o encontram, como abriu os olhos dosprimeiros discípulos, para que “aprendam a olhar a realidadede maneira divina. Francisco recorda que Deus “sempre querestar conosco”, onde quer que estejamos morando, nocotidiano do trabalho rotineiro, na educação esperançosa dosfilhos, entre seus anseios e desejos; na intimidade do lar e nobarulho ensurdecedor de nossas ruas. É ali, no meio dasestradas empoeiradas da história, que o Senhor vem ao nossoencontro”. Mas nas cidades em que vivemos, “as situações dedor e injustiça que se repetem todos os dias, podemosexperimentar a tentação de fugir, de nos esconder, dedesertar”. Olhando para a realidade que nos rodeia – continuaBergoglio –, não nos faltam razões. Existem muitos “nãocidadãos”, “meio-cidadãos” ou “sobrantes urbanos” que“estão à beira dos nossos caminhos, que vão viver às margensdas nossas cidades sem as condições necessárias para teruma vida digna”. E “dói constatar que muitas vezes entreesses 'sobrantes humanos' encontram-se rostos de tantascrianças e adolescentes. Encontra-se o rosto do futuro”.

Ao ver tudo isso, podemos buscar “um espaço de fuga edesconfiança. Um espaço para a indiferença, que nos tornaanônimos e surdos para os outros, nos converte em seresimpessoais com um coração cauterizado e, com essa atitude,ferimos a alma do povo”. Mas Francisco, citando o antecessorBento XVI, recorda que “a grandeza da humanidadedetermina-se essencialmente na relação com o sofrimento e

com quem sofre. Uma sociedade que não consegue aceitar osque sofrem e não é capaz de contribuir, mediante acompaixão, para fazer com que o sofrimento sejacompartilhado e assumido mesmo interiormente, é umasociedade cruel e desumana”.

Jesus “veio até nós para se comprometer novamentecomo um antídoto renovado contra a globalização daindiferença. Com efeito, perante esse Amor, não se podepermanecer indiferente”. “Jesus convidou os seus discípulosa viver hoje o que tem sabor de eternidade: o amor a Deus e aopróximo; e o faz do único jeito que ele sabe fazer, à maneiradivina: despertando a ternura e o amor da misericórdia,despertando a compaixão e abrindo os olhos para queaprendam a ver a realidade à maneira divina. Convida-os agerar novos vínculos, novas alianças portadoras deeternidade”.

Jesus – conclui Francisco – “continua a passar pornossas estradas, continua, assim como ontem, a bater àsportas, a bater aos corações para reacender a esperança e osanseios: que a degradação seja superada pela fraternidade, ainjustiça vencida pela solidariedade e a violência calada comas armas da paz”. Desperta “a esperança que nos liberta deconexões vazias e análises impessoais e convida-nos a nosenvolver como fermento ali onde quer que estejamos, ondevivemos, naquele cantinho de todos os dias”. É um Deus que“não se cansa nem se cansará de caminhar para estar juntodos seus filhos” e convida você para “caminhar com ele pelacidade, pela sua cidade”.

)

MENSAGEM DO PAPA

Trechos da reflexão do papa Francisco na missa celebrada na base aérea deLas Palmas, Lima, Peru, em 22 de janeiro 2018, em seu último ato

(cf. IHU ON-LINE, 23/01/2018 , in “Aqui está um antidoto daglobalização”, reportagem de Andrea Tornielli).

A GLOBALIZAÇÃO DA INDIFERENÇA: “DEUS SEMPRE QUER ESTAR CONOSCO”

No dia 08 de março, comemoramos o dia da mulher. Nada mais apropriado do que abordar umadoença extremamente importante e muito prevalente no sexo feminino (a doença afeta um homempara cada quatro mulheres). Dez milhões de brasileiros sofrem de osteoporose, sendo que uma acada quatro mulheres com mais de 50 anos desenvolve a doença.

E o que mais precisamos saber sobre osteoporose?É uma doença que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, o que torna os ossos mais frágeis e sujeitos a fraturas.� Trata-se de uma doença silenciosa. Raramente apresenta sintomas antes que aconteça sua consequência mais grave - a FRATURA!� O ideal é que sejam feitos exames preventivos. O diagnóstico precoce da osteoporose é feito pela medida da densidade óssea,

através do exame da Densitometria Óssea.� Fatores de risco para osteoporose: história familiar da doença, indivíduos de raça branca, indivíduos com baixo peso corporal, os

fumantes, que possuem doenças graves ou que utilizam corticoides por longo tempo, e aquelas que já tiveram fraturas na idadeadulta.� A Vitamina D é fundamental para o fortalecimento ósseo. Como ela não está presente na maioria dos alimentos, temos que obtê-la

através da exposição ao sol ou, quando isto não for possível, através de suplementos vitamínicos.

Dicas para manter a saúde óssea em dia:� Evite o cigarro, já que um fumante chega a perder 1% de massa óssea por ano.� Procure expor-se por 20 minutos ao sol. Ao contrário do que se acredita, o melhor horário para sintetizar vitamina D é o sol forte,

entre 11 e 12 horas.� Consuma alimentos com fonte de cálcio, encontrados em laticínios, frutas, legumes, verduras e grãos. A partir dos 18 anos e até os

50, recomendam-se 1000 miligramas do nutriente por dia.� Faça atividade física por 30 minutos diariamente. A prática de esporte ajuda no fortalecimento dos ossos.� Evite ingerir bebidas alcoólicas e refrigerantes.� Manter o estilo de vida e alimentação saudável desde a infância ajudará na prevenção de possíveis problemas ósseos. A aquisição

de massa óssea aumenta na infância, acelera na adolescência e estabiliza no início da terceira década de vida.

Dra. Vivian Cenize Guardia Trindade - CRM 136.081 (Médica Endocrinologista)

CANTINHO DA SAÚDE: OSTEOPOROSE

PAROQUIANOS JOSÉ E EDNAHCELEBRAM BODAS DE DIAMANTENo dia 10 de dezembro de 2017 foi celebrada asBodas de Diamante do casal de paroquianosJosé e Ednah. A solenidade, realizada durante aSanta Missa dominical , contou com aparticipação de vários amigos e familiares docasal. Uma das filhas de José e Ednah fez umdiscurso exaltando a beleza da data e asqualidades de seus pais; ela falou sobre váriosassuntos relacionados à data: lembrou como ospais se conheceram ainda muito jovens eformaram laços de afetos, e como ensinaramaos filhos nas dificuldades e nas alegrias overdadeiro valor da família e da vida: “Eles nosmostram que o AMOR é possível, que temos deperdoar, ceder, compartilhar, unir e amar...”. Elaainda destacou algo muito importante nos diasde hoje: “Não podemos deixar de comentar eagradecer a Deus pelas bodas de nossos pais(60 anos de casados), pois, atualmente, vivemosem um mundo onde tudo é instantâneo edescartável”. Foi uma solenidade simples queagradou a todos que compareceram paracumprimentar o casal. Por Cristina Britto

BATIZADOS JANEIRO 2018A manhã do dia 13 de janeirode 2018, na paróquia SantoInácio, foi marcada por batiza-dos comunitários e um indivi-dual. Foram acolhidas setecrianças: Lorenzo, Rafael Cos-ta, Giovanna, Ryan, Henrique eo casal de gêmeos Rafael eGabriela. Foi um momentomuito especial para os pais,padrinhos, madrinhas de con-

sagração e amigos das famílias. Pe. Mário, que presidiu a celebração,exortou as famílias sobre a importância do testemunho dos pais e padri-nhos na formação da consciência cristã dos filhos. Lembrou que “é doberço, que aprendemos as coisas de Deus, é do exemplo cristão que nas-cem os verdadeiros discípulos-missionários de Jesus”. O Batismo trans-correu normalmente e as fotos foram registradas pela Rami, da PASCOM.

Derramai,Senhor, sobrenós a Tua imensamisericórdia!

Com a presença de lideranças, religiosos e religiosas de nossasparóquias, nas noites de 6 e 7 de fevereiro, no auditório da Paulinas(Domingos de Morais), o Setor Paraíso realizou estudos sobre o temada Campanha da Fraternidade de 2018. Os trabalhos foramconduzidos pelo Pe. Mário Pizetta, coordenador do Setor.

No dia 6 de fevereiro colaborou na reflexão a doutoranda emServiço Social pela PUC e com larga experiência nas favelas doSapopemba, a Valdênia Paulino Lanfranchi. Ela relembrou osobjetivos permanentes da Campanha (cf. Texto Base 2018 p. 102) e oobjetivo geral deste ano, a saber, “construir a fraternidade,promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz daPalavra de Deus, como caminho de superação da violência” (TextoBase p. 14). Afirmou que a violência é um sintoma. A realidade da violência necessita de uma análise muito profunda de suas causas.Afirmou que a violência é institucional quando cria categorias de pessoas. Lembrou ainda que a desigualdade patrimonial é a maisforte geradora da violência. Disse que sem mexer nas estruturas, a violência não vai diminuir. Concluiu que somente uma atitude deradicalidade evangélica poderá gerar uma transformação.

O segundo dia esteve a cargo de Paulo José Vilela, mestre em direito Administrativo, que fez parte da Ação Católica eComissão de Justiça e Paz. Ele aprofundou o tema buscando possíveis respostas para superação da violência, afirmou que aviolência é resultado da desigualdade econômica. Como sugestão de caminhos para superação da violência citou: “Luta pelosdireitos dos trabalhadores, justiça tributária, participação direta do povo nas políticas públicas, vigilância sobre os DireitosHumanos, e favorecimento do diálogo em busca da verdade”. Referindo-se ao evangelho, lembrou: “um dia seremos julgados pelasobras de misericórdia que tivermos praticado (cf. Mt 25, 31-46).

SUPERAR A VIOLÊNCIA: UM DESAFIO CONSTANTE PARA O HOMEM

GRUPO DE ORAÇÃO CELEBRA MISSA DE AÇÃO DE GRAÇASNo dia 12 de dezembro de 2017, a Igreja na América Latina celebrou a festade sua padroeira Nossa Senhora de Guadalupe. Nesse mesmo dia, o Grupode Oração Nossa Senhora Saúde dos Enfermos, da RenovaçãoCarismática Católica (que se reúne às terças-feiras, após a missa das 18h),concluía os trabalhos de 2017 com uma missa de ação de graças presididapor nosso pároco, Pe. Mario. À luz das leituras que lembravam as palavrasde Isabel: “Bendita és tu entre todas as mulheres, bendito é o fruto do teu

ventre, Bem-aventurada és tu que acreditaste” (cf. Lc 1,42-45), o celebrantelembrou a importância do grupo na vida da paróquia: “resgatar o valor da

oração e da contemplação”. Ele também agradeceu à coordenadora, MariaJosé, à vice-coordenadora, Benê, e a todo grupo pelo testemunho eparticipação nos serviços da comunidade. Após a missa, foi realizada umafestiva confraternização. As fotos foram um serviço da Rami.

ENCERRAMENTO DAS NOVENASDE NATAL COM CORAL DA 3ª IDADE

O Natal de 2017 foi celebrado de forma diferente.Tudo começou pela preparação. A abertura efechamento das novenas ocorreram na paróquia,e nos demais dias, a novena foi realizada emgrupos de família, que este ano se ampliaram. Pe.Mario incentivou para que cada ministro, agentede Pastoral e catequista organizasse a sua novenaem seu prédio, rua ou condomínio, fiel à temáticade “uma Igreja em saída”. O retorno foi excelente.Cada grupo decidiu preparar uma cesta dealimentos para oferecer no dia do encerramento.Na missa de encerramento das novenas, em 15 dedezembro, o número de pessoas presentes foibem superior ao dos anos anteriores. Acelebração teve a animação do Coral da 3ª Idadeque, no segundo semestre, ocupou os espaços daparóquia para seus encontros. As músicasnatalinas foram cantadas sob a orientação domaestro Prof. Dr. Marcos Serg. Um ministroresumiu: “Tudo isto nos ajudou a compreenderque o verdadeiro sentido do Natal é o nascimentode Jesus”. As fotos foram registradas pela Rami.

No dia 25 de janeiro, as paroquianas Mariana Mascarenhas e RamiBorba participaram de uma celebração eucarística na Catedral da Séem ação de graças pelos 464 anos da capital paulistana. Na homilia, ocardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, destacou o Sínododa Arquidiocese – cuja abertura oficial será no dia 24 de fevereiro de2018. O Colégio São Luiz, sede da abertura, faz um convite às paróquiase dioceses a “ouvir o chamado de Deus de uma forma nova”. O cardealainda destacou a importância de sermos “Igreja em saída”, como colocao Papa Francisco, no sentido de ir ao encontro dos que precisam,atendendo a um “convite social, político e econômico para ouvir a vozque nos interpela através das Sagradas Escrituras”. Um belo concertoda Orquestra Bachiana Filarmônica do SESI-SP, regida pelo maestroJoão Carlos Martins, encerrou a manhã de celebrações do aniversárioda cidade na Catedral da Sé.

PAROQUIANOSPARTICIPAM DAMISSA DOS464 ANOS DESÃO PAULO

GRUPOS MUSICAIS APRESENTAM-SENA PARÓQUIA COM SUCESSO

Em dezembro, tivemos apresentações de três corais na paróquiaSanto Inácio: Coral Gogôs, no dia 3; o Coral Mosaico, no dia 10 (ambosregidos pelo maestro Eduardo Fernandes); e Coral Azul, da USP, no dia15, regido pelo maestro Roberto Nascimento. No repertório, músicasclássicas, populares e natalinas. Foram momentos muito agradáveis,em que contamos com a presença maciça dos apreciadores dasmúsicas. Parabéns a todos!

“QUEM AMA PREVINE,QUEM NÃO AMA REPRIME”

A 1ª Missa da Saúde do ano, foi celebrada no dia 31 dejaneiro, data em que a Igreja lembra São João Bosco,fundador dos Salesianos e da congregação MariaAuxiliadora. São João Bosco foi um dos maioreseducadores dos tempos modernos. Pe. Mario, quepresidiu a missa, lembrou que São João Boscoensinava pelo método preventivo, por isso, em meadosde 1800, criou os Oratórios, espaços onde as crianças eadolescentes ocupavam-se em atividades educativas.O celebrante lembrou que esse método também éválido para a saúde das pessoas, porque ”muitas dasnossas doenças podem ser prevenidas por mudançade nossos hábitos”. A missa da Saúde ocorre em todaa última quarta-feira de cada mês. As fotos foramregistradas pela Rami e a missa foi organizada pelaPastoral da Saúde.

ABRINDO OS CAMINHOS PARA 2018Com a presença das lideranças de todas as áreas da paróquia, no dia 1º defevereiro, às 19h, no salão Santo Inácio, foi realizado o 1º encontro dasPastorais e Liturgia do ano. Pe. Mário abriu a reunião agradecendo apresença de todos e apresentando os desafios de 2018. A primeiratemática foi o Sínodo Arquidiocesano, com a definição da equipe que vaitrabalhar no relatório da paróquia. Também foi feita a programação detodos os encontros ao longo do ano. Num segundo momento foram vistosos desafios imediatos: Abertura da Quaresma e Campanha daFraternidade, Via Sacra e Semana Santa. Todos puderam ver que teremosum ano repleto de trabalhos, com mais de esforço de todos.

“JESUS TUDO TRANSFORMA”A Adoração Eucarística de fevereiro, na parte danoite, teve como tema: “Jesus tudo transforma”,palavras do Papa Francisco dirigidas ao povoperuano em sua última missa em Trujillo nadespedida da América Latina. Pe. Mario iniciou oencontro com a leitura do evangelho de Mt 25,1-13,que apresenta a parábola das dez virgens. O Papa,em sua homilia, lembrou a necessidade de sermoscristãos que tenham sempre azeite para iluminar aestrada da escuridão. Olhando para o lago queestava em frente ao altar, o Papa afirmou que astormentas enfrentadas pelos homens de hoje sãosemelhantes à dos discípulos no tempo de Jesus.Pe. Mario continuou citando as palavras do Papa: “Aalma de uma comunidade mede-se pelo modocomo consegue unir-se para enfrentar osmomentos difíceis de adversidade, para manterviva a esperança”, Por fim, em sua reflexão, o Papapediu a todos que se deixem ungir pelo Senhor.

PARÓQUIA SANTOINÁCIO CELEBRA

SÃO BRÁSNos dias 3 e 4 de fevereiro, emcomunhão com a Igreja, aparóquia celebrou São Brás,protetor do mal da garganta.Aos fieis que se aproximaramdo altar, Pe. Mario deu ab ê n ç ã o , r e c o r d a n d o a spalavras: ”Por intercessão de

São Brás, bispo e mártir, livra-te

Deus do mal da garganta e de

qualquer outra doença Em.nome do Pai e do Filho e do

Espírito Santo”. A devoção aossantos nos ajuda a estarsempre em comunhão com oPai, mas é Deus quem nosagracia com suas bênçãos.

FAMÍLIA PAULINA CELEBRAA VENERÁVEL MADRE TECLA MERLO

No dia 5 de fevereiro, celebramos uma missa em memória da Irmã Tecla Merlo, das irmãsPaulinas. Ela nasceu em 20 de fevereiro de 1894 e, aos 21 anos, encontrava-se com Pe. TiagoAlberione, atendendo ao convite para ingressar no primeiro grupo das Filhas de São Paulo.A missa foi presidida pelo Pe. José Carlos, da comunidade dos Paulinos de Campinas emembro do Conselho provincial dos Paulinos, e concelebrada por vários outros sacerdotes.Presentes na eucaristia religiosos e religiosas da Família Paulina, paroquianos eadmiradores da Família Paulina. Em uma novena à Madre Tecla Merlo, distribuída aosparticipantes da missa, encontramos o pensamento: “Mulher de fé e esperança, acreditouque o Senhor a escolheu para tornar-se uma apóstola audaz, para gritar sobre os telhados abeleza do evangelho”.

CATEQUISTAS DA SANTO INÁCIO PARTICIPAM DA SEMANA CATEQUÉTICAComo no início de todos os anos, as catequistas da Paróquia Santo Inácio de Loyola, visando sempre aprimorar sua missão

de promover o encontro pessoal com Cristo, participaram da Semana Catequética 2018, realizada no Santuário Nossa Senhorade Fátima, no bairro de Sumaré, em São Paulo.

O encontro ocorreu de 5 a 8 de fevereiro e teve como tema: “Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulosmissionários”, nome do documento 107 da CNBB, estudado durante a Semana Catequética. O documento esclarece ocaminho da evangelização e formação dos discípulos missionários de Jesus Cristo, como proposto pela última assembleiageral da CNBB.

Abrindo os encontros, após uma reflexão bíblica, Dom Eduardo Vieira dos Santos, Bispo da Região Episcopal Sé, falousobre os desafios no processo de Iniciação à Vida Cristã e recordou a pergunta levantada na preparação do SínodoArquidiocesano: “Como manter a catequese viva?”, reforçando a sua importância para a inserção do cristão na vida da Igreja.

Em seguida, o formador Padre Marcelo Delcin deu início à análise do documento da CNBB e destacou alguns pontos como:a necessidade de rever o processo de transmissão da fé, considerando o mundo atual e seus desafios; envolver toda acomunidade no processo catequético; trazer de volta a alegria da evangelização – como Papa Francisco nos fala –, e, entreoutras colocações, a necessidade de levar o catequizando a crescer como cristão, por meio de uma formação integral quepreze o indivíduo como um todo. Que Deus siga iluminando todas as catequistas em sua missão.

A COMUNICAÇÃONA PARÓQUIA

A fé se expressa através deações que nascem no diálo-go entre Deus e seus filhos,mediante uma comunica-ção que privilegia a escuta,o louvor a fraternidade e oaprofundamento das rela-ções humanas. Que o ambi-ente de comunidade viva edinâmica converta-se emnúcleo propicio à experiên-cia de comunhão e partilha.Sempre que a comunica-ção da fé e o testemunho dacaridade forem elementoscentrais do processo evan-gelizador, as comunidadesterão condições de trans-formar a paróquia emautêntica “rede de comuni-dades”, e não apenas emuma estrutura de presta-ção de serviços religiosos.No âmbito do mundo glo-balizado, é preciso formar econsolidar redes de comu-nidades de fé, com partici-pação dos fiéis no anúncioe na vivência do Evangelho.

INICIAMOS A QUARESMA: TEMPO DE MUDANÇANo dia 14 de fevereiro, com as celebrações das 7h30 e 18h, a Paróquia iniciou a suacaminhada Quaresmal, um tempo de voltarmos para o Senhor como o profeta Joelnos convocava: “voltem para o Senhor, rasguem o coração pois o Senhor écompassivo” “Deixai-vos(cf. Joel 2,12ss). O apóstolo Paulo fazia um apelo:reconciliar com Deus, este é o tempo favorável” (cf. 2Cor 5,20ss). No evangelho deMateus, temos os três grandes exercícios: “a prática da caridade, a oração e oJejum” (Mt 6,1ss). A missa da manhã foi presidida pelo Pe. Manoel e, a missa das18h, pelo Pe. Mario que, além da reflexão da quaresma, fez também a abertura daCampanha da Fraternidade, cujo tema é: “Fraternidade e Superação da Violência”,com o lema: “Vós sois todos irmãos” (cf. Mt 23,8). As celebrações foramenriquecidas pela presença de muitas pessoas, inclusive por demais padresPaulinos de outros países, que nos visitaram e concelebraram.

REDESCOBRINDO A VILA MARIANA

A partir dessa edição contaremos como a Vila Mariana surgiu. A história do bairro e seus moradores.Um pouquinho de cada vez...

ANTES: Matadouro da Vila Mariana HOJE: Cinemateca Brasileira

O governador Francisco da Cunha Menezes concedeu em1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-seessas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino,abrangendo a área que seria o futuro bairro de Vila Mariana.Originalmente a região foi chamada de Cruz das Almas (emrazão das cruzes colocadas no local por causa da morte detropeiros por ladrões), na metade do século XIX, nacontinuação da “Estrada do Vergueiro” (atual Rua Vergueiro)aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estradapara Santos. Posteriormente passa a ser denominado de“Colônia” e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelocoronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, apartir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de suaesposa, Anna. Carlos Eduardo de Paula Petit foi um doshomens mais importantes na Vila Mariana. Porém, há outraversão: a de que o nome seria devido à chácara que tinha naregião pertencente à Marianne, ou Dona Mariana, prima deAlberto Kuhlman (arquiteto responsável pelo Matadouro daVila Mariana). Era uma mulher muito conhecida. Conta-se quecolocou uma placa no portão de sua chácara, onde se lia: VillaMarianna. E a partir daí teria originado o nome do bairro.

A Vila Mariana sempre teve uma posição geográfica muitoprivilegiada, pois vindo do litoral para chegar até o Centro, esseera o melhor caminho. E mesma coisa do Centro ao litoral.Partindo do Centro, as tropas faziam o caminho saindo daIgreja de São Gonçalo, vindo pela Avenida Liberdade, RuaVergueiro, Rua Domingos de Moraes, beirava o MorroVermelho, o alto das vertentes do Anhangabaú, Vale do Itororó,Paraíso até a caixa d'água da Ana Rosa. Esse caminhocontinuava até a descida da serra. Esse caminho, via terrestre,servia para receber e exportar as mercadorias. A Rua Vergueiro

vem desde a serra até o Centro, só muda o nome em algunstrechos. Aliás, a Vila Mariana continua sendo até hoje ocaminho para quem vai à praia. Esse caminho também era omesmo feito pelo carro de ferro.

Os primeiros habitantes da região vieram de Taboão daSerra. Aqui na região havia o rancho dos tropeiros na altura daCaixa d'Água. Começaram a surgir as chácaras e a agriculturaainda era baseada na monocultura do café. Por volta de 1878,vieram os primeiros imigrantes italianos e alemães. Osimigrantes italianos se dedicavam à lavoura, ao artesanato,aos serviços gerais, mas também começou a se desenvolver naregião o serviço de atendimento aos tropeiros que passavamou pousavam na região, muitos levando a boiada para oMatadouro, que na época ficava na Rua Humaitá, naLiberdade.

A Vila Mariana até então servia só de passagem e suporteaos tropeiros, mas essa história começou a mudar com ainstalação do Matadouro Municipal no Largo Senador RaulCardoso, que saiu da Liberdade, pois já incomodava pelo odore pelos restos dos bois. Os italianos começaram a se instalardefinitivamente no bairro.

E assim, por causa do matadouro, um chamava os outrosparentes para virem ao Brasil, e uns se ocupavam com a fábricade sabão, outros com o artesanato e utensílios de couro, eainda com as carrocinhas de tripeiros.

E, assim como o nome, também há duas datascomemorativas, 8 de janeiro de 1896, registro feito em umcartório da Rua Vergueiro, por Carlos Petit. E 03 de setembro de1907 quando o distrito Vila Mariana foi reconhecido pelaCâmara dos Vereadores.

No próximo informativo tem mais.....

VIA-SACRA NA PARÓQUIANo tempo quaresmal, a paróquia realizaduas vezes por semana, às terças e sextas-feiras, a Via-Sacra nos seguintes horários:� após a missa da manhã� às 12h e às 17h

Rezar a Via-Sacra é uma forma concreta denos prepararmos para a grande SemanaSanta. Bem-vindos!

ANIVERSARIANTES DIZIMISTAS DO MÊS03/01 - Nalva de O. Cruz

04/01 - Ellen E. O. do Nascimento

05/01 - Helena do V. Ribeiro

06/01 - Maria A. Francischinelli

06/01 - José dos R. Quental

06/01 - Catherine B. E. Bo� a

07/01 - Jorge K. Hanashiro

07/01 - Francieli S. dos Santos

09/01 - Antonio M. L. Prioli

09/01 - Luiz Gustavo S. de Carvalho

09/01 - Lucia E. C. Almeida

12/01 - Maria de L. P. Leal

13/01 - Adriano de O. Rezende

14/01 - Vinicius S. Isutsui

15/01 - Alice Scarpi Costa

17/01 - Alex V. dos Santos

21/01 - Maria de F. Leme

22/01 - Eliana O. da Silva

23/01 - Izaura Marques

23/01 - Dirce A. da Cruz

25/01 - Pedro Graziosi

25/01 - Olga P. Bassarani

26/01 - Sandra M. Monsôres

26/01 - Vera L. Zulli

26/01 - Maria P. de Jesus

26/01 - Maria Dalva F. do Amaral

27/01 - Jacy B. T. Lima

27/01 - Gustavo F. Ipolito

01/02 - Nathaly M. dos S. Campos

04/02 - Omar Fernandes

04/02 - Mara Maia

05/02 - Gustavo O. V. de Lima

05/02 - Renata de Souza

08/02 - Célia C. dos S. Matos

09/02 - Felix Annunziato

09/02 - Ewaldo D. Ferreira

10/02 - Ignez A. B. Pompiani

10/02 - Maria L. G. Carbone

11/02 - Luiz Carlos Ferreira

12/02 - Wilma C. P. Cransla�

12/02 - Waldilene da S. Reis

12/02 - Ivete C. Savieto

12/02 - Conceição da S. Marques

13/02 - Antonio Ramires Junior

14/02 - Marco Camilo

14/02 - Ana Maria S. Trindade

15/02 - Marília N. Caetano

15/02 - Miriam S. Diegues

17/02 - Basile E. Mihailidis

17/02 - Maria de F. R. de Oliveira

19/02 - Iliana R. C. Guaraldo

19/02 - Terezinha I. da S. Suzuki

20/02 - Acacy Gomas Caldas

22/02 - Maria I. C. Campos

23/02 - Guilherme R. Chicuto

24/02 - Tatyana S. C. Rodrigueiro

25/02 - Dulce de C. Silveira

25/02 - Thereza Di E.Dal Sasso

25/02 - Vera M. R. Hyppolito

26/02 - Talita A. de Castro

28/02 - Amaro J. da Silva

28/02 - Rita de C. N. G. Kalúzevicius

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