informativo nós podemos santa catarina - 2014

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BOLETIM INFORMATIVO - NÚMERO 23 - JUNHO/JULHO - 2014 Prêmio ODM Brasil p. 3 Tractebel inaugura Centro de Cultura de Quedas do Iguaçu p. 8 A luta contra a discriminação Seleção de projetos do Edital 8 Jeitos de Mudar o Mundo p. 8

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Boletim Informativo referente aos meses de Junho/Julho, do movimento Nós Podemos Santa Catarina.

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BOLETIM INFORMATIVO - NÚMERO 23 - JUNHO/JULHO - 2014

Prêmio ODM Brasil p. 3

Tractebel inaugura Centro de Cultura de Quedas do Iguaçup. 8

A luta contra a discriminação

Seleção de projetos do Edital8 Jeitos de Mudar o Mundo p. 8

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BOLETIM INFORMATIVO - NÓS PODEMOS SANTA CATARINA. No23 JUNHO/JULHO 2014

Este boletim é uma publicação do Movimento Nós Podemos Santa Catarina (MNPSC)

Secretaria Estadual - Instituto Primeiro PlanoRua João Pinto, 30 – Ed. Joana de Gusmão sala 803 Centro – Florianópolis/SC CEP 88010-420 • Fone (48) 3025-1079/3025-3949 [email protected]

EDITOR Rafael Gué Martini (Mte/SC 02551-JP)

REDAÇÃO Maga Colonetti

PROJETO GRÁFICO: Maria José H. Coelho

DIAGRAMAÇÃO: Paulo Rocha

CAPA: freeimages.com

REVISÃO: Ana Carolina Paci

CONSELHO EDITORIAL: Ana Maria do Vale Pereira (IVA), Ana Carolina Paci (FMSS), Cheila Zortéa (FMSS), João Batista Thomé (UNIVILLE), Márcia Battistella (SDS), Mario Correa de Sá e Benevides (Tractebel), Odilon Faccio (IPP), Rafael Gué Martini e Regina May de Farias.

Encaminhe suas sugestões: [email protected]: 2.000Gráfica: Agnus

EXPEDIENTE

EDITORIAL

Parceiros

Este boletim é patrocinado por

@NosPodemosSC www.facebook.com/NosPodemosSCwww.nospodemos-sc.org.br/

nospodemos sc instagram.com/8jeitos

A secretaria do MNPSC tem patrocínio de

Trabalhar pela construção de um mundo melhor parece uma tarefa quase impossível e cheia de dificul-dades. Lidamos com dados sobre a situação degradante de pessoas, de sistemas econômicos e ambientais, mas precisamos manter o foco no que é necessário fazer para mudar essa realidade. Neste processo, uns têm mais ou menos fôlego para manter a constância necessária à transformação.

Felizmente nosso movimento está repleto de heróis. Destacamos o trabalho incansável de nossos voluntários que, com a parceria do PNUD, avançam com a Municipalização dos ODM em várias regiões do estado.

Parabenizamos também as organizações de SC que conquistaram o 5˚ Prêmio ODM: Cooperativa Oes-tebio e Instituto Crescer. Ambas filiadas ao movimento, tendo a Oestebio assumido a Secretaria Executiva do recém criado Comitê Municipal de São Miguel do

Oeste - inaugurando sua entrada no movimento com proatividade.

Como tema de capa retomamos a discussão sobre o ODM 3. A dica da matéria é o investimento em nossas meninas, o chamado “Efeito Garota”. Está comprovado que as garotas investem 90% do que recebem em suas famílias e isso lhes fortalece para evitar problemas como a gravidez na adolescência. Combater a gravidez na adolescência foi o trabalho que deu ao Instituto Crescer o Prêmio ODM, comprovando a atualidade do problema.

E foram tantas as novidades neste mês e novas adesões ao movimento que tivemos que fazer uma modificação: transferimos a lista de nossas 134 filiadas para o nosso site. Acesse www.nospodemos-sc.org.br e confira se o nome da sua organização está lá. Se não estiver, entre em contato conosco e seja mais um herói na construção de um mundo melhor.

Movimento heroico

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BOLETIM INFORMATIVO - NÓS PODEMOS SANTA CATARINA. No24 JUNHO/JULHO 2014

AGENDA

30 de junho – Inauguração do Centro de Referência em Direitos Humanos Estamira Gomes de Sousa.

O projeto realizado por meio da parceria entre a Cáritas Brasileira e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República será inaugurado às 10h, no Plenarinho da Câmera Municipal de Vereadores de Florianópolis. A presença da Ministra-Chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Sra. Ideli Salvatti está confirmada.

Informações: (48) 3207-7033 – ramal 210Ou no [email protected]

10 de julho - Lançamento do Projeto de Desenvolvimento Institucional em Florianópolis.

Organizado pelo ICOM e voltado às Organizações da Sociedade Civil de Florianópolis que atendem crianças e adolescentes, e estão cadastradas no CMDCA. O evento será aberto para todas as organizações que fazem parte do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente. Anote na sua agenda: das 9h às 12h, no auditório da UDESC/ESAG – Av. Madre Benvenuta 2037, bairro Itacorubi/Florianópolis.

Coordenação Estadual do Movimento Reunião de planejamento em Biguaçu

No dia 29 de maio, Biguaçu sediou a Reunião de Planejamento da Coordenação Estadual do Movimento Nós Podemos Santa Catarina. A reunião aconteceu na sede da Associação Empresarial de Biguaçu (ACIBIG) e contou com um representante da Associação, além dos membros da Coordenação Estadual e os representantes dos Comitês Locais. Na oportunidade, além da discussão de questões operacionais do Movimento, foi revisado o plano de ação para o ano de 2014, sobretudo no que diz respeito às ações de municipalização. Assim, já ficaram acertadas as seguintes atividades de municipalização nos próximos dois meses.

Junho: 10 – São Miguel do Oeste 24 – Joaçaba25 – Caçador26 – Canoinhas 27 – Mafra

Julho: 04 – Joinville

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BOLETIM INFORMATIVO - NÓS PODEMOS SANTA CATARINA. No23 JUNHO/JULHO 2014

ODM SC

A luta contra a discriminaçãoEm pleno século XXI a busca por avanços continua

Durante muito tempo foi construído e mantido o estereótipo feminino da mulher como sexo frágil, mesmo a realidade mostrando o con-trário. As mulheres, nos períodos de guerra, quando os homens partiam para o combate, assumiam a dupla tarefa de cuidar da casa e das finan-ças. Muitas delas ficavam viúvas e tornavam-se as responsáveis pelo sus-tento da família por um período ainda maior. Mas a força feminina, mesmo quando demonstrada, não era sufi-ciente para mudar essa relação cheia de preconceitos e discriminação. A mulher começou a ter voz apenas no último século. Primeiro devido à

Revolução Francesa, que permitiu as primeiras conquistas. Porém somen-te quase dois séculos depois, na dé-cada de 1960, com o surgimento do feminismo, que a mulher realmente começou a mostrar sua força.

Em Santa Catarina as con-quistas , desde então, têm sido no aumento da presença das mulheres nas salas de ensino e no mercado de trabalho.O salário, entretanto, ainda é inferior ao do homem, além de a taxa de desemprego ser maior entre elas A discriminação de gênero vem sendo combatida, mas ainda é preciso muito para mudar a situação das mulheres no mundo.

METAAté 2015, eliminar as disparidades entre os sexos em todos os níveis de ensino.

INDICADORESRazão entre as taxas de escolarização liquida no ensino fundamental, médio e superior de mulheres e homensPercentagem de mulheres no ensino superior por áreas do conhecimento e em cursos específicos.

Discriminação, tem como evitar?Discriminar é fazer distinção.

Mesmo sem perceber, dividimos as pessoas em grupos, em classes sociais, em gênero, em raça, cor e etc. Poderia ser apenas uma divi-são por características individuais, para melhor entender quem forma o grupo de determinado lugar. O problema é quando as diferenças significam menos direitos para uns e mais para outros.

Segundo o historiador Vol-taire Schilling “o primeiro tipo de discriminação surgiu na época das tribos. Quem pertencia à tribo A não casava ou mesmo não se relacionava com a tribo B”. Ele acredita que, no Brasil, a maior discriminação é a social e não ra-cial. “Negro rico como Pelé e outros bem sucedidos, como é o caso do ministro Joaquim Barbosa, tem as portas abertas”.

Apesar de o historiador de-fender que no Brasil o racismo é

menor devido a mistura de raças, a realidade não é bem essa. Imagine ser uma brasileira negra e pobre? A discriminação é tripla: de gênero, racial e social. Tudo isso dificulta a criação de condições para uma me-nina não seguir o caminho comum de muitas mulheres brasileiras: gravidez na adolescência, ausência nos bancos escolares, desemprego e dependência financeira, muitas vezes relacionada ao marido ou companheiro.

Mas quando a situação é re-vertida, ainda é preciso melhorar a disparidade entre o salário feminino e o masculino. Conforme pesquisas da Relação Anual de Informação Social (Rais 2009), do Ministério do Trabalho, a mulher negra ganha, em média, R$ 790, enquanto o salário do homem branco chega a R$ 1.671,00 - mais que o dobro. Em relação aos postos de trabalho (2009), eram 498.521 empregos

formais de mulheres negras contra 7,6 milhões de mulheres brancas, e 11,9 milhões de homens brancos. “Ao longo dos anos, a situação eco-nômica do brasileiro melhorou, a oferta de trabalho aumentou, mas a diferença entre negros e brancos não diminuiu expressivamente. A mulher negra segue na base da pi-râmide social no Brasil, fruto da dis-criminação sofrida”, explicou Flávia Helena de Lima, coordenadora da Igualdade Racial na Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial de Florianópolis. Flávia também contou que entre os principais projetos contra discriminação que o COPPIR realiza estão os debates e semi-nários com estudantes de escolas públicas e universidades. “Acredi-tamos que o conhecimento pode extinguir a cultura do racismo, uma vez que o racismo foi criado em nossa sociedade e com o diálogo podemos desconstruí-lo”, afirmou.

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BOLETIM INFORMATIVO - NÓS PODEMOS SANTA CATARINA. No24 JUNHO/JULHO 2014

ODM SC

Uma garota pode mudar o mundo

Você conhece o Efeito Garo-ta? O raciocínio é o seguinte: uma garota de 12 anos recebe auxilio para estudar, cuidados para um crescimento saudável e orientação profissional. Isso reduz a chance de gravidez na adolescência, o risco de contrair AIDS e o triste destino

de não poder ter uma chance na vida. Também pode criar uma base para que a garota, ao se tornar mulher, passe esses fundamentos para seus filhos e próximas gera-ções. Esse é o trabalho do projeto Efeito Garota - The Girl Effect. Ele incentiva o financiamento de uma

garota, ou seja: emprestar dinheiro e doar algo para uma escola ou instituições que cuidam dessas meninas.

Assista um vídeo que explica me-lhor a lógica do projeto: http://migre.me/k0WoN

O ODM 3 foi tema principal do Boletim de março de 2012. Acesse a versão em PDF no link: www.migre.me/jFJEf.

O que acontece quando uma garota ganha uma chance?

- Quando educada por mais de 7 anos, ela se casa mais tarde e tem em torno de 2.2filhos;

- Bebês de garotas educadas são mais saudáveis e têm mais chances de entrar na escola:

- 90% da renda recebida por mulheres são investidas em suas famílias, os homens contribuem com 30 ou 40%;

- Um ano extra no primário aumenta o salário de uma garota de 10 a 20%, e um ano extra no ensino médio aumenta o salário em 15 a 25%.

No site www.girleffect.org (em inglês) você pode conhecer melhor o projeto e apoiar essa ideia. As meninas são as futuras mães, as futuras donas do lar. Dar base para seu crescimento saudável é fundamental para promover o equilíbrio social.

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PROJETOS EM DESTAQUE

A preservação da história de uma das últimas comunidades quilombolas do estado Trabalho desenvolvido pela ITCP/Univali ajudou no processo de produção de um livro

O apoio

A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) da Universidade do Vale do Itajaí apoiou o projeto dando o suporte necessário para a construção do livro. A produção teve a orientação do Prof. Aloísio Luiz dos Reis, que atuou da seguinte forma:

- auxiliou com noções básicas e técnicas do registro de história de vida;

- ajudou na identificação dos personagens que eram ligados à moradora mais antiga e que deveriam ser entrevistados;

- acompanhou e orientou na coleta de dados e informações complementares;

- auxiliou na redação e formatação do material.

Vale dizer que o texto base foi elaborado por Sayo-nara e sua característica de escrita seu estilo foi mantido. O projeto, que será lançado ainda neste ano, também contou com o apoio do Centro Público de Economia Solidária de Itajaí (CEPESI), da Rede de Comercialização e da Fundação Cultural de Balneário Camboriú.

O trabalho da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) junto à Associação Quilombola Morro do Boi, de Balneário Camboriú, iniciou com a tarefa de asses-sorar a organização da comunidade. Uma das ações é o incentivo na produção e comercialização das bonecas “abayomi” produzidas pelas mulheres. O convívio des-pertou outra necessidade: a de preservar a rica história da comunidade, que é uma das últimas quilombolas de Santa Catarina.

As mulheres que hoje fazem bonecas foram e, ainda são, elos importantes do local. Importância refor-çada mais uma vez por Sayonara Nancy Leodoro Siqueira,

de 14 anos, ao narrar as histórias dos moradores em um li-vro. Sua avó Margarida é uma das moradoras mais antigas e foi quem lhe auxiliou a juntar as mais diversas histórias. Nessa parceria de avó, neta e demais moradores surgiu o livro Crescendo na comunidade Quilombola. Além de ser uma forma de preservação da história, o livro destaca e valoriza a autonomia de liderança das mulheres para o seu povo, durante o período de escravidão.

Contato

Leila Andresia Severo e Idalina Maria BoniE-mail: [email protected]: (47) 3341-7968

São nove famílias que participam do projeto, envolvendo diretamente 45 pessoas de todas as idades

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BOLETIM INFORMATIVO - NÓS PODEMOS SANTA CATARINA. No24 JUNHO/JULHO 2014

PROJETOS EM DESTAQUE

Pela igualdade, dignidade e justiçaA Eletrosul vem buscando promover a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres

A consciência e o compromisso com a respon-sabilidade social numa empresa passam cada vez mais pela incorporação de valores como igualdade, dignida-de e justiça. Nesse sentido, a Eletrosul vem buscando promover a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, respeitando as suas diferenças biológicas e erradicando as desigualdades socioculturais. Para tanto, foi instituído o Comitê para Questões de Gênero e Raça da Eletrosul, formalizado em 2006 e composto atualmente por 14 colaboradores de diversas áreas da empresa.

O comitê visa conscientizar, sensibilizar e es-timular os gestores (as) e funcionários (as) nas ques-tões de gênero e raça, fomentar debates, implantar e monitorar projetos e ações voltadas para a mulher e contribuir para o desenvolvimento sustentável na re-gião em que atua, por meio da proposição da política de equidade de gênero e raça. Com essa perspectiva, a empresa aderiu pela quinta vez ao Programa Pró--Equidade de Gênero e Raça, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), com o objetivo de dar continuidade às ações que vem desenvolvendo.

Objetivos claros

- Incorporação de práticas e instrumentos sobre como tratar a diversidade de gênero, raça/etnia e de orien-tação sexual no contexto da responsabilidade sócio--cultural-ambiental dos temas sociais de igualdade de oportunidades;

-Incorporação de medidas orientadas para combater a desigualdade e a discriminação dentro da empresa;

- Incorporação da diversidade de experiências e conhe-cimentos, garantido critérios equitativos para valoriza-ção de tarefas e postos de decisão, considerando o equilíbrio entre o número de homens e mulheres, na perspectiva étnico racial.

Os resultados já estão sendo colhidos. Desde o início do projeto, a valorização da diversidade social, o respeito às diferenças e uma maior igualdade de opor-

tunidades entre homens e mulheres vem crescendo. Também já há avanço no fortalecimento da política de proteção às minorias sociais. E principalmente: am-pliação do número de mulheres em cargos de chefia e decisão.

O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça é promovido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR) e tem apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Ra-cial (Seppir), da ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empodera-mento das Mulheres e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Mais informações: [email protected] ou pelo telefone: (48) 3953-8588.

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Um dos objetivos da Campanha 8 jeitos de Mudar o Mundo foi a formação de um fundo para financiamento de projetos sociais que contribuam com o alcance dos ODM em Santa Catarina. O edital

foi lançado em maio e 18 projetos foram inscritos. Em reunião no dia 30 de maio, na FACISC em Florianópolis, foram selecionados os projetos para o Grupo 1. São eles:

ODM BRASIL

Dia 10 de abril entrou para a história cultural do município de Quedas de Iguaçu, no Paraná, com a inauguração do primeiro Centro de Cultura da Cidade. O espaço conta com auditório principal, com 324 lu-gares, de cinema e teatro, salas, biblioteca, área para exposições, sala de inclusão digital, entre outros. O presidente da Associação, Eradi Antonio Buss Dutra, acredita que será possível divulgar, valorizar, resgatar e preservar os costumes do município e de toda a re-gião. O projeto é da Associação do Centro de Cultura e Sustentabilidade de Quedas do Iguaçu, e conta com

o apoio da Prefeitura Municipal. A Tractebel Energia apoiou na construção do local, via Lei Federal de In-centivo à Cultura – Lei Rouanet.

O primeiro Centro de Cultura de Quedas do Iguaçu Um espaço para cinema e teatro do município

Programação para o ano todo

São previstas 12 apresentações de teatro, incluindo dança; 10 espetáculos de música erudita, instrumental e coral; 10 exibições de cinema e cerca de 18 oficinas de teatro, dança, artes, canto, percussão e música instrumental.

Projetos devem ser executados em até seis meses

Divulgados os contemplados no edital8 jeitos de Mudar o Mundo

ODM Nome do Projeto Instituição Proponente

ODM 2

ODM 4

ODM 5

ODM 6

ODM 7

ODM 8

Pedagogia da Bola: Inclusão Social e Redução da EvasãoEscolar através do Esporte

Eu Sou Saudável – Projeto para melhoria da saúde e qualidade de vida de crianças, adolescentes e famílias atendidas pelo Saúde Criança Florianópolis

Mudando o Mundo, Prevenindo e Evitando Deficiências

Projeto Crescer Conversando com Adolescentes

Compostagem e Horta Comunitária: Uma Forma de Reciclagem

AMA – Materiais Adaptados

OSCIP Moradia e Cidadania SC – São José

Associação Saúde CriançaFlorianópolis

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE – Joaçaba

Instituto Crescer – Movimento Cidadania e Juventude - Itajaí

Verde Vida Programa OficinaEducativa - Chapecó

Associação dos Pais e Amigos dos Autistas – AMA – Campos Novos

Os projetos aprovados no Grupo 1 receberão apoio de até R$8 mil, sendo R$2 mil mobilizados pelas instituições no prazo de 40 dias, a partir do dia 5 de junho. Caso alguma instituição não consiga vencer este desafio, será desclassificada e uma instituição do Grupo 2

(saiba quais são no site www.nospodemos-sc.org.br) terá, então, 40 dias para captar os R$2 mil. Os projetos deverão ser executados no prazo máximo de seis meses. Nesse período, receberão acompanhamento técnico, além de uma página no portal www.portaltransparencia.org.br.

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MUNICIPALIZAÇÃO

Oficinas em Araranguá, Tubarão,São Lourenço do Oeste e Rio do SulRegionalização é o próximo passo

Os Objetivos do Milênio foram pauta de reu-niões em mais quatro cidades do estado: Araranguá no dia 26 de março, Tubarão no dia 28 de março, São Lourenço do Oeste no dia 4 de abril e em Rio do Sul no dia 27 de maio. Em todas as cidades os objetivos principais foram mobilizar e articular o governo, as empresas e a sociedade civil na busca de uma melhor qualidade de vida. Foram capacitadas várias pessoas como articuladoras e representantes dos ODM dentro das instituições participantes. Algumas organizações presentes também assinaram o Termo de Adesão ao Movimento. Em Rio do Sul foi criado o Comitê local Nós Podemos Rio do Sul e ficou acertada a possibilidade futura de apresentar os ODM aos demais prefeitos municipais das cidades membro da Associação de Municípios do Alto Vale do Itajaí – AMAVI.

As reuniões em Tubarão e Araranguá também marcaram o início da regionalização dos comitês. Dilmar Franchini, coordenador institucional do Movi-mento Nós Podemos SC, explicou que essa é uma das metas da Secretaria Institucional para 2014. “O estado foi dividido em sete regiões e através delas será mais fácil acessar os 295 municípios do estado”. O passo inicial será na Região Sul, que terá Criciúma como sede. Araranguá e Tubarão serão os núcleos sub-regionais e um núcleo municipal é a meta em São Lourenço do Oeste. A próxima reunião será em São Miguel do Oeste.

Araranguá e Tubarão juntamente com Criciúma poderão formar o comitê regional sul.

Comitê Nós Podemos Blumenau realiza 2º Círculo de Diálogos

Dando prosseguimento às suas atividades, o Comitê Nós Podemos Blumenau realizou, no dia 27 de maio, no Auditório da Biblioteca da FURB, o 2º Círculo de Diálogos da cidade de Blumenau, com o objetivo de aprimorar as propostas colhidas no 1º Círculo e definir quais as prioridades para o ano de 2014. O evento contou com mais de 50 participantes de diferentes instituições da cidade de Blumenau e serviu também para proporcionar novas adesões ao Movimento. O Secretário Executivo do Movimento Nós Podemos SC, João Batista Thomé, esteve pre-

sente no evento, e ao falar aos presentes, elogiou os esforços e o comprometimento dos membros do Comitê Nós Podemos Blumenau na realização de importantes ações que visam a melhoria dos indicadores dos ODM da cidade. Na oportunidade também foi apresentada aos presentes a placa que o Nós Podemos SC recebeu da Secretaria Geral da Presidência da República, do PNUD e do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade relativa aos esforços e trabalhos em prol dos ODM no Estado de SC.

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INTERATIVIDADE

Uma sessão para mostrar a beleza da mulher mãeCicatrizes, estrias e flacidez são comuns no corpo de uma mulher após a gravidez. Esta realidade é mascarada pela mídia, que impõe a ditadura da beleza às mulheres e estimula a discriminação àquelas que não estão dentro dos padrões. Mostrando o outro lado da moeda, a fotógrafa Jade Beall registrou mais de 70 corpos de mulheres, começando pelo dela após cinco semanas do parto. “Não quero que as pessoas achem as minhas fotos de mau gosto. Quero que elas

olhem e digam, ‘Oh, isso é uma mulher extremamente hu-mana, ou, essa é uma mulher que tem cicatrizes e linhas com histórias para contar.” As fotos irão aparecer agora no livro A Beutiful Body que deve ser lançado em janeiro.

Enquanto isso você pode visualizar algumas fotos no http://migre.me/jms1a

Dicas para o milênioFotografia

Filme

Palmares: um portal cheio de históriaNo dia 22 de agosto de 1988, o então presidente José Sarney fun-dou a primeira instituição pública federal voltada para promoção e preservação da arte e da cultura afro-brasileira: a Fundação Cultural Palmares, entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC). A fun-dação continua seu trabalho na busca por contribuir para a valoriza-ção das manifestações culturais e artísticas negras brasileiras como patrimônios nacionais.

Acesse www.palmares.gov.br e conheça.

Milk - a Voz da Igualdade

Harvey Milk (Sean Penn) trocou Nova Iorque por São Francisco. Ele e seu namorado abriram uma loja de revelação fotográfica na cidade. Mas a história mudou quando eles decidiram enfrentar a violência e o preconceito da época. Milk entra numa intensa batalha política e consegue ser eleito para o Quadro de Supervisor da cidade San Francisco em 1977, tornando-se o primeiro gay assumido a alcançar um cargo público de importância nos Estados Unidos.

Site

Somos tod@s iguais?

HQuais são as formas possíveis para enfrentar o preconceito na escola? A educação é uma grande arma. O livro de Vera Maria Candaru foi criado para fazer parte dessa luta. Somos tod@s Iguais? Escola, discriminação e educação em direitos humanos busca colaborar no desenvolvimento de uma sociedade justa, igualitária e sobretudo livre de qualquer espécie de preconceito ou discriminação contra gênero, etnia, cor, conduta sexual e religião.

Você pode comprar seu exemplar no site www.livrosustentaveis.com.br.

Livro

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Os projetos da Cooperativa Oestebio de São Miguel do Oeste e o Instituto Crescer – Movimento Cidadania e Juventude de Itajaí fo-ram os catarinenses premiados no 5º Prêmio ODM Brasil. Os troféus foram entregues no dia 23 de maio, em Brasília, durante o evento Arena da Participação Social. A presidente Dilma Rousseff, o embaixador dos ODM na Paraíba e também jogador de futebol Hulk, e o representante residente do PNUD e coordenador da ONU no Brasil Jorge Chediek foram alguns dos membros de diversos seg-mentos presentes na premiação. Os troféus foram entregues pela presi-denta Dilma Rousseff e pelo ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, parceira do PNUD no Projeto ODM Brasil 2015. Na ocasião, Chediek aproveitou para

apresentar o site Meu Mundo (aces-se www.onu.org.br/meumundo) cria-do pela ONU para colher a opinião da população sobre as prioridades para a nova agenda que dará segmento aos ODM. O Relatório Nacional de Acompanhamento dos ODM 2014 também foi lançado na ocasião. Sai-ba mais em: http://migre.me/joSBz

ODM BRASIL

Catarinenses premiados na 5ª edição do Prêmio ODMCerca de duas mil pessoas estavam presentes na premiação

MotivaçãoOs ODM direcionam para o sonho de um mundo melhor. Todos querem uma vida melhor, um bairro mais limpo, um país cheio de oportunidades, vizinhos e amigos mais felizes.

AçõesNo ICom buscamos fortalecer as organizações da sociedade civil e mobilizar os cidadãos. Contribuímos por meio da animação e condução dos trabalhos do www.portaltransparencia.org.br, plataforma construída pelas organizações da sociedade civil da Grande Florianópolis, onde demonstram a importância de sua ação social e a relação dessa ação com os ODM.

Quais os principais resultados dessas ações?O portal foi um dos 51 finalistas do Prêmio ODM Brasil em 2012. Possui quase mil internautas cadastrados, 219 instituições usuárias, 72 organizações da sociedade civil com os dados completos à disposição da sociedade e contou com mais de 50 mil visualizações em 2013.

NOSSA RIQUEZA

ANDERSON GIOVANI DA SILVAGerente Executivo do ICom – Instituto Comunitário Grande Florianópolis

“É de todos nós a responsabilidade de garantir liberdade e igualdade de condições para que o cidadão que queira e se esforce consiga fazer acontecer seus sonhos de vida e mundo melhor.”

| As pessoas que fazem o Nós Podemos SC

Representante do Instituto Crescer recebe Prêmio ODM Brasil da presidenta Dilma

O Relatório Nacional de Acompanhamento dos ODM 2014 também foi lançado na ocasião. Acesse: http://migre.me/joSBz

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BOLETIM INFORMATIVO - NÓS PODEMOS SANTA CATARINA. No23 JUNHO/JULHO 2014

PROJETOS EM DESTAQUE

A desvalorização da mulher é um grande problema. A situação das moradoras do bairro Morro do Meio, em Joinville, é ainda mais agra-vante devido a baixa renda, falta de escolaridade e qualificação profissional. Situação que vem sendo modificada pelo projeto Mulheres de Pano no Zig Zag da Sustentabilidade, da Associação do Pano organizada pela ONG Moradia e Cidadania SC. São mulheres de 30 a 60 anos que recebem capacitação em corte e costura, formação em de-sign para criar e confeccionar eco-bolsas e outros produtos utilizando resíduos têxteis como matéria prima. São mulheres que não tinham nenhuma qualificação profissional e que geralmente esta-vam desempregadas. O grupo atual na associação é de 20 mulheres que são beneficiadas direta-mente, mas cerca de 150 pessoas acabam sendo

beneficiadas de forma indireta. Outras 50 já fo-ram capacitadas pelo projeto. O projeto também vai além, são palestras de educação ambiental e oficinas de educação biocentrica.

Quer saber mais? Acesse: www.moradiaecida-daniasc.com e www.mulheresdepano.com.br.

Mulheres de Pano no Zig Zag da Sustentabilidade

Resgatar a alegria da criança e do adoles-cente é o lema do Projeto Ciranda, programa de extensão da Univali, desenvolvido desde 2005. O projeto é dirigido a crianças, adolescentes, pais e professores. São realizadas oficinas sobre o tema nas escolas, distribuição de cartilha e materiais informativos. A principal ação do programa é a “Campanha de Vacinação”, uma abordagem

diferente contra a agressão realizada nas escolas do município. Simbolicamente, a pessoa que aceita e recebe a dose da ‘vacina’, fica responsável em não cometer nenhum tipo de violência e promover uma melhor qualidade de vida para as crianças e adolescentes. O Projeto já atingiu 1.268 pessoas.

Mais informações: [email protected], (48) 3263 2250 ou www.pciranda.blogspot.com.br.

Combate à violência e a exploração sexual no município de Tijucas

A prefeitura de Biguaçu trabalha forte na inclusão digital com implantação de núcleos por meio de parcerias. Essas unidades são geridas por grupos de trabalho que contam com representan-tes da comunidade. O projeto, até o momento, está presente em nove bairros e já atingiu mais de mil pessoas das mais variadas idades. A maio-ria delas sem nenhum curso de capacitação e ne-nhum contato anterior com um computador. Os núcleos contribuem para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento social, instru-mentalizando a comunidade para encaminhar seus problemas. Eles facilitam o acesso a progra-mas sociais, estimulando o empreendedorismo, promovendo a educação, oferecendo serviços, potencializando a comunicação, a mobilização e a articulação entre pessoas e comunidades.

Mais informações do projeto com Antônio Fe-lipe Asmuz Pereira no [email protected] ou no (48) 3243-1054.

Inclusão digital em Biguaçu