informativo nº 121

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DIA DO QUíMICO Ayrton Figueiredo Martins é o novo integrante da ARQ Cineasta Beto Souza elogia Concurso Quiimagem e dá dicas Luis Sidnei Machado é exemplo de persistência MERCADO ENTREVISTA ACADEMIA Abr-Mai-Jun de 2011 | Ano XV | N° 121

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Informativo trimestral do Conselho Regional de Química da 5ª Região

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Page 1: Informativo nº 121

Dia Do químico

Ayrton Figueiredo Martins é o novo

integrante da ARQ

Cineasta Beto Souza elogia Concurso

Quiimagem e dá dicas

Luis Sidnei Machado é exemplo de persistência

mercaDo

entrevista

acaDemia

Abr-Mai-Jun de 2011 | Ano XV | N° 121

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eDitoriaLínDice3

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mercaDo Conheça a história de vida de Luis Sidnei Mchado, professor de química da ULBRA

artigo A lubrificação correta na indústria alimentícia

Dia D0 químico Parque da Redenção, em POA, recebe grande público para interagir com a ciência

Jantar Conheça os destaques na química no ano de 2011

acaDêmico O novo integrante da Academia Riograndese de Química

entrevista Cineasta Beto Souza fala sobre o Concurso Quiimagem

expeDienteINFORMATIVO CRQ-V - Av. Itaqui, 45 - CEP 90460-140 - Porto Alegre/RS - Fone/fax: 51 3330.5659 - www.crqv.org.br

Presidente: Paulo Roberto Bello FallavenaVice-Presidente: Estevão SegallaSecretário: Renato EvangelistaTesoureiro: Ricardo Noll

Assessoria de Comunicação do [email protected]. Resp.: Vanessa Valiati - Mtb 13018Marcos Bertoncello - Mtb 14780

Edição de arte: Assecom/CRQ-VTiragem: 3.000Impressão: Gráfica IdeografEstagiário: Gustavo Fagundes

números do conselhoDOCS MAR ABR MAI JUN TOTAL

AFT’S emitidas

552 512 616 552 2232

Registros Definitivos

219 0 63 91 373

Registros Provisórios

68 0 46 29 143

Certidões 08 11 12 10 41

Processos Analisados

604 0 562 318 1484

siga o crQ-V no www.twitter.com/crQV_rs

Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o traba-lho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na perife-ria do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a imaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem aces-so a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da al-quimia do espírito humano.

“Os diretores reuniram bons perso-nagens, que ressaltam a solidarieda-de oriunda do convívio diário”. (Daniel Schenker – Críticos.com.br)

“É um filme absolutamente essencial para discutir questões já antigas na re-presentação problemática das classes no Brasil”. (Kleber Filho – Cinemascópio)

Dica De FiLme

Direção: Lucy Walker,

codireção: João Jardim, Karen Harley

produção: Angus Aynsley, Hank Levine

edição: Pedro Kos

Duração: 99 minutos

Neste Ano Internacional da Química, o CRQ buscou aproximar a ciência da comunidade.

Estivemos novamente no Parque da Redenção,em uma bonita festa - com direito a céu azul e temperatura amena - que reuniu centenas de pessoas curiosas e interessadas no assunto.

Na semana seguinte, no dia 17 de junho, festejamos o Dia Nacional do Químico, no Restaurante Panorama. O encontro foi prestigiado pelas entidades representativas da química no RS, além de profissionais e seus familiares.

Mais um acadêmico foi escolhido para a Academia Riograndense de Química - O prof. Dr. Ayrton Figueiredo Martins - e recebeu o título das mãos de um ilustre profissional: o acadêmico Nelson Calafate, que veio do RJ especialmente para prestigiar o evento.

Aproveitando este momento, informamos também que estamos preparando o processo de interiorização do CRQ-V, que pretende levar as atividades do Conselho às cidades do interior do Estado.

Boa Leitura!10

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mercaDo

“Desde os tempos de colégio tinha o sonho de ser engenheiro.” Esta frase resume a vida profissional de Luis Sid-nei Machado. Hoje, com 41 anos, casa-do e com uma filha, lamenta ter visto muitos amigos desistirem no caminho. Mesmo sem saber em qual área da en-genharia atuaria, buscou alcançar esse sonho. Através da persistência chegou aonde desejava e se tornou um exem-plo para seus alunos.

As condições financeiras e a rotina de trabalho dificultaram esse proces-so. Os horários não encaixavam e sua empresa de Instalações e Manutenção Elétrica tomava muito do seu tempo. Durante dez anos adiou seu plano enquanto trabalhava como técnico em eletrônicos. Pagar uma faculdade particular era difícil e na Universidade Federal os horários eram complicados para quem trabalhava em horário in-tegral. Voltar a estudar era um desejo antigo.

Quando sua esposa voltou aos es-tudos, Luis percebeu que era possível resgatar seu sonho. Ele comenta: “Eu chegava em casa cedo e percebi que este era um tempo perdido então co-mecei a adaptar meus horários para retomar os estudos.” Com isso, passou a correr atrás de informações para sa-

ber qual ramo da en-genharia seguiria. Per-guntou para amigos, pesquisou o mercado de trabalho e, por fim, escolheu a área de plásticos. A opção foi feita porque este “era um mercado em fran-co crescimento, que mescla os conheci-mentos de Engenharia Química e Mecânica”, explica o professor.

A pedagogia então entrou no caminho de Luis. Ele havia se aproximado da pro-fissão no período em que trabalhou no Laboratório de Polímeros da Universi-dade, onde auxiliava os professores durante as aulas. A experiência trouxe, também, a superação de sua timidez. Com a dupla jornada, trabalhando e cursando Engenharia de Plásticos, conseguiu concluir a faculdade em cinco anos. Depois de formado e com mestrado em Materiais, aceitou o con-vite para se tornar professor.

Com uma vida agitada e muitos compromissos, como Coordenador de Atividades dos Cursos de Engenha-ria Química e Engenharia de Plásticos

da ULBRA, mantêm viva a preocupa-ção com a sociedade. Junto com a faculdade em que trabalha, o profes-sor realiza ações sociais, procurando estar presente em todos os eventos. Participa do Comitê de Acessibilidade da Universidade onde ajuda pessoas com deficiência a ter melhor acesso ao Campus. Todas as atividades são mui-to bem aceitas pelos alunos.

Luís Sidnei dá a dica: “Não desista, vá em frente, mesmo que leve mais tempo para concluir o curso, prossiga, pois no final sempre vale a pena e você sentirá muito orgulho de ser um dos que venceram este difícil caminho”.

“não desista, vá em frente”Após dez anos sem estudar, Luís Sidnei Machado concluiu o curso de engenharia de plásticos, fez mestrado e hoje é professor da ULBRA

Luís Sidnei Machado, trabalhando no laboratória da ULBRA

Faleceu na madrugada de 20 de junho, no Rio de Janeiro, aos 90 anos, o químico, pesquisador e professor Otto Richard Gottlieb.

Considerado o maior nome em química de produtos naturais da América Latina, Gottlieb foi indicado em 1999 ao Prêmio Nobel por seus estudos sobre a estrutura química das plantas, que permitem analisar o estado de preservação de vários ecossistemas.

A indicação foi feita oficialmente pelo polonês naturalizado norte--americano Roald Hoffmann, que re-

cebeu o Nobel de Química em 1981.Nascido na atual República Tche-

ca em 31 de agosto de 1920, Gottlieb chegou ao Brasil em 1939 e, no ano seguinte, ingressou no Colégio Uni-versitário. Durante esse período, es-tagiou no Laboratório de Imunologia do Instituto Butantan e foi redator da revista Química, publicada pela Esco-la Nacional de Química.

Com mais de 700 trabalhos e al-guns livros publicados, Gottlieb é considerado o pioneiro na introdu-ção do estudo das moléculas que fa-zem parte do metabolismo das plan-

tas (fitoquímica) no Brasil, concomi-tantemente com a química orgânica moderna.

Integrando a química à biologia, à ecologia e à geografia, Gottlieb de-senvolveu uma nova área de estudo no campo da química de produtos naturais: a sistemática bioquímica das plantas, chamada de quimiossis-temática ou taxonomia química, que consiste na identificação de grupos de substâncias químicas presentes nas plantas.

otto gottlieb morre aos 90 anos

Divulgação

Fonte: Agência FAPESP

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artigo

a lubrificação correta na indústria alimentícia

Por Elsa Nhuch ¹ e Luiz Kolia ²

Hoje em dia, infelizmente, ainda é fácil encontrar óleos e graxas industriais comuns em equipamentos utilizados na indústria de alimentos e bebidas. Porém se a empresa focar apenas no desempe-nho do lubrificante, sem levar em conta as normas de segurança e saúde, corre o risco de contaminação, e o que parecia ser econômico pode acarretar um grande transtorno para a indústria.

Entretanto, quando se restringe o foco da visão técnica do lubrificante ao desempenho do produto, esquecendo das normas de segurança e saúde, aumenta--se o risco de contaminação, e isso poderia resultar em aumento de custos para a indústria.

Atualmente vivemos em um mundo movido pela técnica e pela indústria. Todas as situações diárias se veem afe-tadas pelo progresso, assim também a produção e a elaboração de alimentos, bem como a população a ser abastecida com estes produtos.

Há algumas décadas os produtos alimentícios eram elaborados e produ-zidos por empresas de caráter familiar e artesanal que supriam um número limitado de habitantes. Posteriormente essa elaboração de produtos alimentícios experimentou um desenvolvimento cons-tante passando ao que hoje conhecemos como indústria alimentícia. As empresas artesanais dispunham de poucos aparatos e máquinas, por isso, na manutenção dos equipamentos, os lubrificantes não ocu-pavam um papel de destaque.

Estas máquinas e instalações devem ter uma manutenção minuciosa e cada equipamento deve utilizar o lubrificante adequado. No campo da indústria alimen-tícia deve-se ter uma maior atenção para a eleição e aplicação dos lubrificantes do que em outros ramos industriais, pois a legislação (Codex Alimentarius) proíbe elaborar produtos alimentícios cujo

consumo possa prejudicar a saúde. Em conseqüência disso é importante sele-cionar adequadamente cada lubrificante empregado no processo de fabricação, pois os fabricantes, processadores e manipuladores têm a responsabilidade de garantir que o alimento seja seguro e adequado para consumo.

O lubrificante de grau alimentício, além do bom desempenho mecânico, necessita suprir demandas específicas como: habilidade para operar em tempe-raturas extremas (frio e calor), resistência à água; compatibilidade com compo-nentes sintéticos; resistência química; resistência à contaminação por alimentos ou bebidas; compatibilidade com elastô-meros; resistência ao vapor; e propriedade de desintegração do açúcar, entre outras. Estes produtos são denominados food grade lubricants ou de grau alimentício e têm seus componentes de formulação aprovados pelo órgão americano de admi-nistração de remédios e alimentos – FDA (Food and Drug Administration) na catego-ria H1 que pressupõe um possível contato direto do lubrificante com o alimento em processo .

A definição do FDA para a categoria H1 é a seguinte:

“Lubrificantes que podem ser utiliza-dos com segurança, mesmo em contato incidental com o alimento, em máquinas e equipamentos usados para produzir, fabri-car, processar, preparar, tratar, embalar, transportar e manter os alimentos”. Isso implica que os lubrificantes sejam prepa-rados a partir de uma ou mais substâncias geralmente reconhecidas como seguras para uso em alimentos, substâncias usadas de acordo com aprovação prévia e subs-tâncias identificadas pela FDA, incluindo óleo branco, Polialfaolefina (PAO), ésteres, óleos básicos de poliálcoois ou silicone e elementos como o cálcio, fósforo ou enxofre.

As condições necessárias para que sejam reconhecidos como lubrificantes para o setor alimentício são:

• Ajuste perfeito às normativas sobre produtos alimentícios,

• Inocuidade para a saúde,• Sabor neutro,• Inodoros,• Homologação internacional NSF

(National Sanitation Foundation) - conce-dida por órgãos autorizados.

Somente quando um lubrificante cumpre estas condições é possível assegu-rar que, se ocasionalmente houver algum contato durante a produção, engarrafa-mento ou empacotamento o produto não prejudicará a saúde do consumidor.

Manejo de lubrificantes para o setor alimentício

Os lubrificantes para o setor alimentí-cio podem ter contato momentâneo inci-dental com os alimentos, conforme rege a lei. Por este motivo é particularmente importante ter um cuidado especial no manejo e na utilização que começa com a entrada e armazenagem destes produtos na empresa.

Os lubrificantes de grau alimentício deverão ser estocados unicamente em lugares fechados e secos separados dos outros lubrificantes da empresa. As embalagens que contém os lubrificantes deverão ser limpas antes da armaze-nagem, para evitar a contaminação no momento da lubrificação do maquinário, pois resíduos de sujeira poderiam chegar aos alimentos e também atuar de forma abrasiva nas zonas de fricção, ocasionando possíveis danos aos equipamentos.

Para utilizar sistemas de lubrificação o correto é ter acessórios perfeitamente limpos e individuais. Após a extração dos lubrificantes dos seus recipientes é reco-mendável fechar totalmente a embalagem

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para evitar a contaminação dos mesmos. Deve-se ter a mesma atenção às zonas

de lubrificação, controlando a limpeza do bico graxeiro no engraxe e a quantidade de graxa a ser utilizada evitando assim o excesso e a contaminação.

Vantagens na utilização delubrificantes de Grau Alimentício

As indústrias alimentícias em geral, todas as empresas produtoras de ali-mentos, bebidas, fumo, medicamentos e afins e que tenham na sua atividade um percentual de sua produção destinado ao mercado exterior deverão apresentar uma pasta contendo:

• Literatura Técnica do Produto (Graxa/Óleo)

• Ficha de Segurança do Produto

• Homologação Internacional do Produto - NSF

• Homologação Ministério da Fazenda - DIPOA/AUP

Pois estes documentos poderão asse-gurar que os processos de industrialização

são realizados com lubrificantes homo-logados como NSF-H1 e, desta forma os fiscais de uma comitiva sanitária poderão verificar que estas empresas estão em con-formidade com a lei, facilitando a entrada de seus produtos nos blocos econômicos internacionais.

Além disso, o uso de graxas de grau alimentício com aprovação NSF-H1 é importante para a certificação HACCP (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle).

De acordo com Belmiro “alguns pro-dutos à base de óleos minerais brancos podem atender aos requisitos de grau alimentício NSF-H1; entretanto, frequen-temente não atendem aos requisitos de desempenho de carga e temperatura dos modernos equipamentos da indústria alimentícia. Os óleos brancos são normal-mente mais baratos do que os lubrificantes sintéticos, porém os sintéticos oferecem algumas vantagens operacionais como uma melhor estabilidade à oxidação tér-mica, o que pode prolongar a vida útil do lubrificante, reduzindo o tempo de troca, protegendo melhor contra a corrosão e o desgaste e aumentando a produtividade. O uso de sintéticos (principalmente PAO) é mais recomendado onde se encontram temperaturas extremas, em congeladores

Bibliografia

The World Food Science - http://w w w . w o r l d f o o d s c i e n c e . o r g /cms/?pid=1001127 – pesquisado em 28.06.2011.

NSF - http://www.nsf.org/usda/psnclistings.asp – pesquisado em 28.06.2011

BELMIRO, P.N. – Lubrificantes de Grau Alimentício : Uma categoria muito especial – Revista Lubes em Foco – Agosto, 2008.

¹ Elsa Nhuch - PhD - Tecnologia de Alimentos, Conselheira do CRQ-V

² Luis Kolia - da Verkol Lubrificantes (http://www.verkol.es)

e fornos. Possíveis problemas de conta-minação ou vazamentos podem trazer grandes perdas financeiras e de imagem ao produtor de alimentos; portanto, a indústria de alimentos que não utiliza lubrificantes de grau alimentício está cor-rendo um risco desnecessário”.

os parabenos saem das prateleirasA substância denominada parabe-

no está sendo questionada por cien-tistas de todo o mundo. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos e Eu-ropa detectaram a presença dela em tumores de mama, o que foi suficien-te para que a população se alarmasse.

Estudos para encontrar uma subs-tância mais segura estão sendo feitos. No entanto, é um risco substituir o parabeno por outros conservantes, pois são menos conhecidos e tam-bém podem causar algum dano, afirma a professora de cosmetologia do curso de Farmácia da Universida-de Federal de São Paulo (Unifesp) e vice-presidente da Associação Bra-sileira de Cosmetologia, Vânia Leite. Os tipos mais comuns são metil, etil, propil e butilparabeno. Por apresen-tar a cadeia carbônica mais longa, o butilparabeno é um composto mais solúvel em gordura. Desta forma, se

deposita na gordura corporal com maior facilidade, podendo penetrar e se fixar na pele, tornando-o o atual “vilão”.

Algumas precauções foram toma-das por empresas mesmo antes de uma definição dos cientistas. A Na-tura e a L’Oreal estão no topo da lista das empresas que optaram por parar de utilizar o conservante nos cosmé-ticos. Apesar da afirmação feita pela FDA (Food and Drug Administration) que indica que não há motivos para que os consumidores se preocupem.

Algumas dicas para prevenir o uso inadequado de cosméticos: É importante ler o rótulo dos cosmé-ticos antes e identificar se o produto é adequado para sua idade, seu tipo de pele ou cabelo. É preciso verificar ainda o prazo de validade, pois cos-méticos vencidos são prejudiciais ao homem e a natureza.

Fonte: Nosso Mundo Sustentável - nº 58 - www.zerohora.com/nossomundo

saiBa mais

> Quimicamente, os parabenos são ésteres do ácido p-hidroxibenzoico, que começaram a ser usados na dé-cada de 50

> Costuma-se usar mais de um para-beno na conservação de cosméticos

> No Brasil, a Anvisa permite uma concentração máxima de 0,8% de parabenos em misturas e de 0,4% quando são usados sozinhos

> Um dos substitutos mais comuns dos parabenos na conservação de cosméticos é uma mistura de isotia-zolinonas e a clorexidina.

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Dia Do químico

química na redenção

Em comemoração ao Ano Interna-cional da Química e ao Dia do Quími-co, o Conselho Regional de Química e as empresas e instituições ligadas à área estiveram reunidas no Parque da Redenção, em Porto Alegre-RS no dia 12 de junho.

O evento teve o objetivo de aproxi-mar as instituições do público e atrair a atenção para o uso da ciência. Nesta edição houve a apresentação de uma planta-piloto da produção de Biodie-sel, a interação do público com o plás-tico verde, promovida pela Braskem e experimentos químicos produzidos pelos alunos do curso de Química da

UFRGS, com o apoio do pessoal téc-nico da Físico-Química Experimental e orientação do prof. Daniel Eduardo Weibel.

A planta piloto de Biodiesel foi montada pela equipe de prof. Dimí-trios Samios, do Centro De Combus-tíveis, Biocombustíveis, e Lubrificantes e Óleos – CECOM do IQ- UFRGS.

Além do CRQ-V, participaram do encontro: Sindicato das Indústrias Químicas (Sindiquim), Associação Bra-sileira de Química (ABQ/RS), Instituto de Apoio aos Profissionais da Ciência (IAPC) e Sindicato dos Químicos do RS (Sinquirs), UFRGS e Braskem.

Domingo no Parque: profissionais da química se reúnem na Redenção para celebrar o Dia do Químico

Fotos: Nede Losina

Movimentação foi intensa na Redenção Aluno da UFRGS realiza experimento para o público

No detalhe, planta-piloto de biodiesel

Page 7: Informativo nº 121

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Jantar do Dia do químico é sucesso

de públicoNo dia 17 de junho, mais de 200

pessoas estiveram reunidas no Res-taurante Panorama (prédio 40 da PU-CRS) para confraternizar com a comu-nidade química, participar da entrega do prêmio Destaques da Química 2010/2011 e conhecer o novo inte-grante da Academia Riograndense de Química.

O jantar faz parte das comemora-ções pelo Dia Nacional do Químico e Ano Internacional da Química e é pro-movido pelo Conselho Regional de Química da 5ª Região, Sindicato das Indústrias Químicas do RS, Associação Brasileira de Química/RS, Sindicato dos Químicos/RS e Instituto de Apoio aos Profissionais da Ciência.

conheça os Destaques da química 2010/2011

A artecola é um grupo empre-sarial que atua com especialidades em adesivos, laminados, plásticos de engenharia e EPIs (equipamentos de proteção individual), apresentando soluções direcionadas para indústria, varejo e construção civil.A empresa se destaca pela inovação e pela sus-tentabilidade, desenvolvendo novos produtos , ao mesmo tempo em que reduzem o impacto ambiental. Nes-te ano, a Artecola conquistou a ISO 14001, reforçando seu comprometi-mento com as práticas sustentáveis.

viviane Hammel Lovison, 48 anos é gaúcha de Porto Alegre, graduada em Química Industrial e em Licencia-tura em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1989. Fez ainda especialização em tecnolo-gia de elastômeros pelo Institut Na-tional de Formation du Caoutchou, na França, concluído em 1994; e gestão empresarial, na PUCRS. Atualmente é diretora do Centro Tecnológico de Polímeros SENAI e gerente-técnica do laboratório do SENAI-Cetepo junto ao Inmetro.

Destaque ProfissionalDestaque Indústria Química Destaque Indústria/Sustentabilidade

A história da pirisa tem origem na flor de piretro. A flor do piretro é uma planta herbácea, semelhante à marga-rida, de onde se obtém o extrato do piretro, substância com grande poder destruidor de insetos. Atualmente a empresa fornece produtos e serviços para clientes na Europa, Ásia e Amé-ricas, para o ramo domissanitário, ve-terinário, farmacêutico entre outros, através de marcas renomadas nacio-nal e internacionalmente. A Pirisa está localizada na cidade de Taquara, na re-gião sul do Brasil.

O jantar e a premiação foram realizados no Restaurante Panorama, prédio 40 da PUCRS

Fotos: Mateus Bruxel

Iberê Costa entrega troféu ao diretor da Artecola, Eduardo Kunst

Diretor de negócios da Pirirsa, Jorge Unterleiden e Jonior von Wurmb (Sindiquim)

Viviane Lovison com o presidente do CRQ-V Paulo Roberto Fallavena

Page 8: Informativo nº 121

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academia riograndense de química anuncia novo integrante

Na cerimônia realizada no Restau-rante Panorama (prédio 40 da PUCRS), a Academia Riograndense de Química anunciou o seu 9º integrante: o pro-fessor doutor Ayrton Figueiredo Mar-tins, graduado em Química Industrial e doutor em Ciências Naturais. Atual-mente Martins é professor da Universi-dade Federal de Santa Maria - RS. Já foi homenageado pelo seu pioneirismo em química analítica ambiental e pela

contribuição ao desenvolvimento da química analítica no país.

A Academia busca divulgar a quí-mica, reunindo cidadãos que se desta-cam pela aplicação do conhecimento na ciência, pesquisa e/ou atuação na sociedade. Já são membros da Aca-demia: Paulo Vellinho, Flávio Lewgoy, Nelson Calafate, Jair Foscarini, Sandra Mara Einloft, Carlos Rodolfo Wolf, Re-gina Cánovas Teixeira e Paulo Saffer.

Ayrton Figueiredo Martins tem 64 anos e é gaúcho de São Sepé. É for-mado em Licenciatura em Química e Química Industrial pela Universidade Federal de Santa Maria. Fez mestrado em Química na Universidade Católica do Rio de Janeiro (1974); doutorado em Ciências Naturais (1978); e pós--doutorado na Universität Karlsruhe (1983), ambos na Alemanha. Atual-mente é professor e assessor do reitor na UFSM, participando ainda de diver-sos projetos de pesquisa no Departa-mento de Química da universidade.

Ayrton Martins recebe condecoração das mãos de Nelson Calafate

Fotos: Mateus Bruxel

o noVo acadêmico

Ayrton Martins exibe placa da Academia

Durante o jantar em comemo-ração ao Dia do Químico, além dos Destaques e Acadêmicos, quem recebeu uma homenagem inesperada foi o Sindicato das Indústrias Químicas do RS (Sindi-quim). Ao final do cerimonial, o diretor da instituição, Iberê Costa, foi chamado ao palco enquanto a cerimonialista Vera Armando convidava a todos para cantar o “Parabéns a você”, com direito a bolo decorado.

Essa foi uma homenagem do CRQ-V pelo excelente trabalho prestado pela instituição que congrega as indústrias químicas do RS em seus 70 anos de exis-tência.

crq-v homenageia

sindiquim-rs

Iberê Costa e Paulo Fallavena na homenagem ao Sindiquim

Page 9: Informativo nº 121

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Lançamento do concurso quiimagem reúne autoridades

O lançamento oficial do concurso Quiimagem, reuniu no auditório do CRQ-V autoridades locais ligadas ao governo, cinema, representantes das empresas patrocinadoras e diretores e alunos de algumas escolas de Porto Alegre e região. O concurso, organiza-do pelo Conselho Regional de Quími-ca da 5ª Região, tem o intuito de dis-seminar o conhecimento e a educação para a química entre os estudantes de ensino médio das escolas públicas e privadas do Estado, propondo uma reflexão sobre o papel da ciência na criação de um mundo sustentável.

Confira os depoimentos das autori-dades presentes no evento:

“Temos o intuito de fazer com que os estudantes descubram e percebam que a química está em todos os lugares. Temos muito orgulho de organizar esse concurso para a comunidade estudan-til. Nossa indústria química, representa-da aqui pela Braskem, representa esse universo de possibilidades que a quí-

mica proporciona para o futuro. Vamos aproveitar cada momento destes 365 dias do Ano Internacional da Química para divulgarmos as maravilhas que ela nos proporciona” – Paulo Fallavena – presidente do CRQ-V.

“Será bastante interessante perce-bermos o olhar dos estudantes sobre a química, e de que forma eles passarão suas mensagens através dos vídeos. O cinema e a química constituem um ca-samento de mais de 200 anos, pois sem a química não existiriam as películas, que são a alma do cinema” – Beto Sou-za – cineasta.

“O concurso tem uma grande impor-

tância na divulgação da imagem positi-va da química. Associada à imagem e a produção de filmes, terá um grande po-tencial junto aos estudantes, que pode-rão retratar essa ciência em sua melhor e mais criativa forma” – Prof. Dra. Tania Salgado – UFRGS

“A sustentabilidade buscada através da química é um dos pilares da Braskem. Apoiamos o CRQ nessa empreitada, pois sabemos que o desenvolvimento dessa ciência junto aos estudantes é fundamental para o desenvolvimento da sociedade como um todo” – João Rui Freire – gerente de Relações Institucio-nais da Braskem.

“O Quiimagem oferecerá a oportu-nidade para esses jovens estarem ainda mais próximos da disciplina e de tudo que ela oferece. Temos que incentivá--los a estudar e participar, para que eles entendam a verdadeira importância da química em suas vidas” – Sandra Fuma-galli – Departamento Pedagógico da Sec. Estadual da Educação.

Beto Souza, Sandra Fumagalli, Paulo Fallave na, Tânia Salgado mostram o livro recebido de João Rui Freire (Braskem)

Nede Losina

Page 10: Informativo nº 121

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Cineasta e jornalista, com experi-ência em diversas funções da produ-ção audiovisual, o gaúcho Beto Souza conversou com a equipe da Quiima-gem sobre os objetivos do concurso e a bela possibilidade dada aos jovens. Ele ainda aproveitou para dar algumas dicas para quem se arriscar no mundo dos vídeos.

O que você vê de promissor na iniciativa de promover um concur-so de vídeos entre estudantes?

Beto Souza – A iniciativa é super vá-lida porque difere totalmente daquilo

a que os estudantes dessa área estão acostumados. Primeiro porque não é uma atividade dentro da estrutura curricular a que eles estão submetidos dentro do seu curso. É uma nova pos-sibilidade a qual o estudante não tem nenhum comprometimento formal de ensino, e isso é muito legal. O sujeito está muito mais livre para inventar e se divertir. Além disso, pela sua enorme possibilidade de expressão a lingua-gem audiovisual, difere muito das ou-tras formas de arte.

O vídeo e o cinema são diretamen-te conectados com a dramaturgia e a interpretação, a fotografia, a edição, as

artes visuais, enfim, são inúmeras es-truturas de narração. A cada segundo (ou melhor a cada 24 partes de 1 se-gundo), podem variar a luz, a intenção do ator, o ritmo da edição. É uma for-ma de arte muito dinâmica, ideal para quem gosta de trabalhar em equipe.

É possível fazer um vídeo de qualidade com duração de 3 minu-tos e equipamento amador?

BS - Claro. Aliás, 3 minutos eu acho que é um ótimo período para vídeos na internet. É óbvio que não se pode contar uma história complexa, mas se o sujeito focar numa ideia forte e con-cisa pode realizar um produto muito legal. Nesse tempo, é ideal contar uma história de uma situação imediata, algo que as pessoas tenham informa-ção sobre o tema para que não se pre-cise explicar muito as coisas.

As situações de comportamento no cotidiano podem se encaixar bem nesse tipo de trabalho. Mas também não se precisa necessariamente con-tar uma história. Uma situação mui-to simples mostrada a partir de um ângulo não convencional pode fun-cionar bem numa narrativa com essa duração. De qualquer modo, acho que a simplicidade deve estar sempre em primeiro lugar.

E para editar o vídeo, o que você recomenda?

BS – Hoje em dia é muito fácil e ba-rato editar um vídeo. É simples instalar

entrevista

cineasta Beto souza elogia quiimagem e dá dicas aos

seus participantes

Beto Souza durante apresentação oficial do Quiimagem

Fotos: Nede Losina

Informativo do CRQ-V conversou com o experiente cineasta para saber e repassar as informações necessárias que os estudantes do Ensino Médio precisam para produzir seus curtas visando ao concurso

Page 11: Informativo nº 121

11

agenDa 2011

um software de edição num compu-tador normal. Existem vários no mer-cado e de baixo valor. Como falei na resposta anterior acho que o intuito desse trabalho não deve ser a realiza-ção de vídeos complexos, nos quais a finalização tenha um valor muito alto. Imagino vídeos apenas com cortes secos, sem trucagens. O importante é levar as pessoas ao entendimento de uma história (se ela existir, é claro) ou sustentar 3 minutos da atenção do es-pectador apenas com uma atmosfera, um clima interessante (no caso de ser apenas uma situação).

E não se deve esquecer que a mon-tagem é fundamental. Muitas vezes uma cena fica melhor montada se ti-rarmos apenas um frame de um plano, ou seja, é um exercício muito detalhis-ta que exigirá do participante.

Que dicas você dá aos estudan-tes que estão participando do QuiI-magem?

BS - O importante sempre é ter uma ideia forte como ponto de parti-da. Temos que saber o que queremos porque, quando recortamos a realida-de através da lente de uma câmera, é o nosso ponto de vista dessa realida-de, que é diferente de qualquer outra pessoa. O cinema e o vídeo são essen-cialmente subjetivos e, por isso, temos que saber o que queremos. A leitura da câmera é sempre seletiva em re-lação ao que está em volta. Mesmo

que um lugar seja mostrado por uma câmera ininterrupta, ela sempre terá o ângulo, o recorte da lente, as inten-ções de quem está filmando.

Por isso, é legal partir de um roteiro muito bem pensado antes de se filmar. Quanto mais se pensar e se planejar, a filmagem fica melhor. Agora, como tudo na vida, podem acontecer sur-presas, coisas que não estavam plane-jadas e decisões têm que ser tomadas na hora. Boas ideias também surgem na necessidade do improviso. Portan-to, tem que se pensar muito antes da filmagem: fazer um roteiro, o mais de-talhado possível, e, na hora de filmar, tentar segui-lo. Mas se não der, paci-ência, algumas vezes o oposto do que foi planejado também pode funcionar.

Elsa Nhuch, conselheira do CRQ-V e coordenadora do projeto, ao lado do professor de química Daniel Jacobus e os alunos da Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha

JuLHo29• Curso de Transporte

de Cargas Perigosas Promovido pelo IAPC

30• Curso Teórico-Prático de

Cromatografia Líquida HPLC Promovido pela ABQ/RS

agosto13• Curso Teórico-Prático de

Microbiologia de Águas e Efluentes Líquidos Promovido pela ABQ/RS

20• ABNT NBR 15635 - Requisitos

de Boas Práticas Higiênico-Sanitárias e Controle Operacionais Essenciais Promovido pela ABQ/RS

setemBro17• Boas Práticas de Fabricação

Promovido pela ABQ/RS.

21• Workshop sobre Química

Inorgânica Sintética Hotel Dall’Onder Vitória Bento Gonçalves Apoio: Universidade Federal de Santa Maria

outuBro10• IV Simpósio Mineiro

de Química CRQ-MG Informações: www.simposiomineirodequimica.com.br.

aBq-rsRua Doutor Flores, 307 – Sala 803Porto Alegre – [email protected](51)3225-9461

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