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Informativo HSC disponibiliza visita à maternidade para as gestantes Projeto da Nova UTI é apresentado em Brasília Págs. 6 e 7 Pág. 9 Janeiro/Março de 2012 - edição nº 05 Plantão de Convênios Saiba mais como funciona o atendimento ambulatorial do HSC Pág. 3

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Edição Nº 5 do Informativo HSC - Janeiro/Março de 2013.

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Page 1: Informativo HSC Nº 5

Informativo

HSC disponibiliza visita à maternidade para as

gestantes

Projeto da Nova UTI é apresentado em Brasília

Págs

. 6 e

7

Pág.

9

Janeiro/Março de 2012 - edição nº 05

Plantão de ConvêniosSaiba mais como funciona o atendimento ambulatorial do HSC

Pág. 3

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Informativo

ExpedienteO jornal Informativo HSC é uma publicação do Hospital Santa Cruz Rua Fernando Abott, 174, CEP 96810-072Santa Cruz do Sul - Telefone (51) 3713-7410. E-mail: [email protected] site: www.hospitalstacruz.com.br Comitê editorialLéo Kraether Neto (diretor-geral), Tatiana Kurtz (diretora do corpo clínico), Egardo Orlando Kuentzer (diretor administrativo), Leandro Bizarro Müller (diretor técnico), Fernando Wegner (gerente assistencial), Eliane Cauduro (gerente de controladoria) e Carine Bianca Ferreira Nied (coordenação de humanização e acolhimento)CoordenaçãoAssessoria de Comunicação do HSC - Luciano Pereira, MTb 9234; e Case Marketing - Jacson Miguel Stülp - MTb 9296Redação: Luciano Pereira e Renan Silva (estagiário)Revisão: Adriana MellosProjeto Gráfico e comercialização: Case Marketing - 3056-2840, 8164-0019 - [email protected] Circulação: 2 mil exemplares

Editorial

pág. 02 EDITORIAL

Cirurgia segura salva vidas

Dóris M. LazarotoProf. Ms. Cirurgia do curso de Medicina da Unisc;

titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões;coordenadora científica Sobracil-RS

Qualidade em saúde pode ser definida como o grau que serviços de saúde para indivíduos e populações atingem para aumentar a probabilidade de serem alcançados os resultados desejados e co-erentes com o conhecimento profissional atual ou com a atenção segura em termos mensuráveis, do mais elevado padrão, baseada em evidências, entregue de forma uniforme e com a utilização apro-priada de recursos e serviços.

Para entender o que significa alta qualidade em serviços é neces-sário conhecer as três características principais dos serviços na área da saúde: intangibilidade, heterogeneidade e inseparabilidade da produção e consumo. A segurança é um dos critérios básicos para alcançar a qualidade da atenção ao paciente e deve ser uma filosofia dentro dos hospitais e clínicas, percorrendo todas as práticas e etapas do serviço. Envolve não somente a indicação correta de um procedi-mento cirúrgico e a indicação de fazê-lo ou não, a terapia adequada no momento certo, mas também o risco de infecção e outros, como o do paciente cair do leito ou receber um medicamento inadequado. Passa também pelos serviços de limpeza e manutenção de hospitais e clínicas, pela higienização das roupas usadas. Deve ser observada por todos os funcionários, administrativos e assistenciais, e demais.

Em 2002, após stakeholders estudos realizados nos EUA durante a 55ª Assembleia Mundial da Saúde, foi atribuída à Organização Mundial da Saúde (OMS) a responsabilidade de estabelecer nor-mas e dar suporte aos países para o desenvolvimento de políticas e práticas voltadas à segurança do paciente. Em 2004 foi criado o Projeto Aliança Mundial para a Segurança do Paciente.

No Brasil, a Anvisa, com o Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde, vem desenvolvendo ações e rotinas voltadas à Segurança do Paciente no que se refere à higienização das mãos, segurança do sangue e hemoderivados nas transfusões, administração segura de injetáveis, segurança da água usada em estabelecimentos de saúde e em procedimentos cirúrgicos. Saneamento e gerenciamento de resíduos também estão sendo contemplados.

No biênio 2007-2008, o Desafio Global proposto pela aliança foi Safe Surgery Saves Lives - Cirurgia Segura Salva Vidas. O objetivo é tornar a cirurgia segura uma realidade constante nas instituições de saúde, vencendo os desafios relacionados à estrutura física, equipamentos, prevenção de infecções e a capacitação dos profis-sionais. As seis metas internacionais são identificação correta dos pacientes, comunicação efetiva (prescrições/diagnósticos), melhora na segurança para medicamentos de risco, garantia de cirurgias em membros ou pacientes corretos, redução do risco de infecções e do risco de lesões por quedas. Parecem objetivos simples e óbvios, mas são cruciais para a assistência de qualidade e a preservação da vida.

A primeira edição de 2012 do Informativo HSC chega às mãos do leitor no mesmo período em que o hospital completa um ano sob nova gestão. Nesses 12 meses tivemos muitos desafios, mudanças na estrutura administrativa, mas obtivemos também muitas conquistas.

Entre as primeiras medidas adotadas pela nova gestão, em 2011, está a criação da Direção Administrativa e da Coordenação de Humanização e Acolhimento, área responsável por promover ações de capacitação e qualificação dos funcionários voltadas para o atendimento aos pacientes. Aliás, a capacitação constante dos nossos colaboradores tem sido um dos principais focos da atual gestão, incluindo a ampliação dos benefícios na oferta de bolsas para cursos de graduação na Unisc, para cursos técnicos no Cepru e aos dependentes na Escola Educar-se.

Outra preocupação do HSC tem sido com a revisão dos fluxos de processo internos, assim como a ampliação da infor-matização em diversas áreas, com o objetivo de aprimorar e agilizar os processos, resultando num acompanhamento cada vez melhor dos pacientes. Informações aos usuários sobre os serviços do HSC e orientações aos pacientes também têm recebido destaque na instituição.

Além disso, o hospital tem buscado ampliar a receita por meio de novos serviços, em especial com a alta complexidade. Também está promovendo a revisão dos contratos com as operadoras de planos de saúde e qualificando o processo de acompanhamento orçamentário. Tudo isso aliado à preocupação constante com o incremento de receitas visando a redução do déficit operacional da instituição.

E a luta por melhorias no Hospital Santa Cruz continua em 2012. A casa de saúde buscará recursos do governo do Estado visando melhorar a mobília e instalação da infraestrutura da nova área da Ala São Francisco, com o apoio da 13ª CRS, da Secretaria Municipal de Saúde e do Cogere. Temos ainda a previsão de novos investimentos n setor de hotelaria do HSC, além da expectativa em torno do credenciamento como Hos-pital de Ensino e a busca, no Ministério da Saúde e no MEC, do financiamento das bolsas para os residentes.

Enfim, temos a expectativa de um grande ano para o Hospital Santa Cruz.

Egardo Orlando KuentzerDiretor Administrativo do HSC

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HOSPITAL pág. 03

Plantão de Convênios atende 93 pacientes por dia

Além do Pronto Atendimento (PA), que atende os santa-cruzenses pelo SUS, o Hospital Santa Cruz (HSC) oferece à comunidade o Plantão de Convênios. O sis-tema funciona junto ao ambulatório, no andar térreo do HSC, e disponibiliza atendimentos adulto e pediátrico. No caso do plantão adulto, a assistência é por 24 horas. Já o plantão pediátrico trabalha das 19h às 7h.

O atendimento ambulatorial no Plantão de Convênios funciona com a mesma dinâmica do plantão do PA: o paciente faz o cadastro na recepção, passa pela classi-ficação de risco - que define o seu nível de gravidade - e depois é encaminhado para a consulta com um médico plantonista. Caso haja necessidade, o profissional encaminha o paciente a um especialista. Mas apenas a Unimed cobre a transferência. Nos demais planos, caso o paciente precise de um especialista, o encaminhamento é particular.

No caso de emergência no atendimento pediátrico, embora o plantão de convênios funcione apenas no período noturno, o Hospital Santa Cruz presta toda a assistência ao paciente. Quando não se trata de emer-gência, a criança é cadastrada no sistema, passa pela classificação de risco e depois é encaminhada a um pediatra em seu consultório.

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Paciente faz o cadastro na recepção e passa pela classificação de risco

AmbulatórioNo período de um ano, 34,2 mil consultas foram

realizadas no ambulatório do Hospital Santa Cruz. Isso equivale a uma média de 93 atendimentos ambulatoriais por dia. Desse total, cerca de 10,5 mil foram em consultas com especialista; 3,8 mil em atendimento de traumato/ortopedia; e 3,6 mil em atendimentos obstétricos. Nesse mesmo período, 39% de todos os atendimentos em nível ambulatorial foram via convênio.

Renan Silva

Virou tradição no Hospital Santa Cruz (HSC) o ingresso de novos médicos-residentes a cada início de ano. Em 2010 entrou a primeira turma, com residentes nas cinco especia-lidades que o HSC oferece: Clínica Médica, Cirurgia Geral, Pediatria, Medicina de Família e Comunidade e Ginecologia e Obstetrícia. Em fevereiro de 2011, seis novos residentes passaram a fazer parte da instituição. E no fim do mesmo ano, sete desses profissionais da primeira turma se formaram.

Já em 2012, no dia 1º de março, foi a vez de recepcionar a nova turma de médicos-residentes. No total, 11 novos profissionais passarão a atuar na casa de saúde, atendendo a comunidade e se especializando em suas respectivas áre-as. Com isso, o Hospital Santa Cruz passa a contar com 18 médicos-residentes: 11 médicos R1 (como se denominam os residentes em seu primeiro ano de especialização), seis médicos R2 (designação dos médicos que estão em seu segundo ano de estudo) e uma médica R3 (residente de Ginecologia e Obstetrícia que está em seu terceiro ano de especialização, já que esta é a única entre as cinco áreas com duração de três anos).

Durante o período de atuação no HSC, os médicos irão assistir a comunidade exercitando seus conhecimentos e se especializando em suas áreas.

O médico-residente não é um estudante de Medicina. Ele já é graduado, sendo um médico generalista, e a residência é sua especialização. Por isso, os residentes diferenciam-se dos acadêmicos. Eles vão atuar em suas áreas de especiali-zação em nível hospitalar e ambulatorial, sob a orientação e supervisão de seus preceptores - médicos especialistas em suas áreas, todos pertencentes ao corpo clínico da instituição.

Os novos médicos-residentes do HSC, divididos de acor-do com suas respectivas áreas, são Ariádene Facco Espig, Gustavo Wentz Biasuz, Mariana Marques e Cristina Martino da Silva, residentes em Clínica Médica; Vítor Lamberty Sal-bego e Tiago Ernesto Fabris Cezar, residentes em Cirurgia Geral; Guilherme Fürst Neto e Eduardo Schiavo dos Santos, residentes em Ginecologia e Obstetrícia; Tanise Librelotto Ferraz e Alexandra Silveira, residentes em Pediatria; e Ca-rolina Schmidt Sousa, residente em Medicina de Família e Comunidade.

HSC recebe novos médicos-residentes

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pág. 04 NOVIDADE

O Laboratório Santa Cruz, localizado junto ao Hospital Santa Cruz (HSC), adquiriu recentemente um equipamento inédito na região para análise de hemoglobinas. A nova ferramenta é fundamental para agilizar grandes rotinas laboratoriais, em especial a realização de testes de hemoglobina glicada (A1c) por HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Performance), capaz de detectar e controlar a diabetes.

O teste da HbA1c é uma análise do sangue que mede o nível de açúcar ligado à hemoglobina. Se o valor HbA1c for elevado, significa que a pessoa, nos últimos três meses (tempo de vida dos glóbulos vermelhos - células do sangue que têm hemoglobina) teve hiperglicemias (valores de açúcar no sangue elevados). A análise da HbA1c é medida em percentagem e permite saber se a diabetes está controlada.

“O Analisador - HPLC G8 é o equipamento mais ágil do mer-cado na atualidade, com um sistema totalmente automatizado, e a possibilidade de carregamento para até 290 amostras”, explica o diretor do Laboratório Santa Cruz, Fernando Moss-mann. Por meio da metodologia de cromatografia líquida de alta performance, que elimina interferências, o G8 processa, quando necessário, a hemólise das amostras, realizando, em seguida, a eluição, que separa todas as frações da hemoglobina por meio da troca iônica.

As frações determinadas e indicadas pelo analisador são a HbA1a, a HbA1b, HbF, LA1c, SA1c e A0, com detecção das variantes HbS, HbC e HbD e da beta talassemia. Além disso, o equipamento possui flexibilidade para utilização de múltiplos tipos de amostras e volumes, possui gerenciamento de controle de qualidade e permite o armazenamento dos resultados com o cromatograma.

Laboratório Santa Cruz inova no controle

e tratamento da diabetes

Hemoglobinas variantesAs hemoglobinas variantes podem ser resultantes de mu-

tações que afetam os genes reguladores promovendo um desequilíbrio das cadeias polipeptídicas, nos tipos normais de hemoglobina, causando as talassemias. Também podem ser originadas de alterações envolvendo genes estruturais denominando-se de Hb variantes.

Mais de 900 variantes de Hb já foram descritas até o momento. Podem ser classificadas em Hb sem alterações fisiológicas; Hb de agregação, como as Hb S e Hb C; Hb instáveis; Hb com alterações funcionais; e Hb variantes com fenótipo talassêmico.

As Hb variantes (S e C) são causadas por uma mutação do gene da globina beta. A Hb S é uma variante bem caracterizada e funcional que apresenta prevalência variável nas diferentes regiões do Brasil. A Hb C é uma hemoglobina anormal com substituições da lisina residual do ácido glutâmico. É uma doença autossômica recessiva que causa a anemia hemolítica.

Já a beta talassemia é uma doença do sangue bastante comum no mundo inteiro, atingindo milhares de crianças que nascem a cada ano. Ela reduz a produção de hemoglobina, podendo levar o indivíduo a ter falta de oxigênio em várias partes do corpo. Com a falta de glóbulos vermelhos (anemia), pode causar palidez, fraqueza, fadiga e complicações mais graves, podendo desenvolver coágulos sanguíneos anormais.

Novo equipamento tem tecnologia Padrão Ouro - Gold Standard, e é utilizado no DCCT (Diabetes Control and Complications Trial)

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GERAL pág 05

O Hospital Santa Cruz (HSC) reiniciou, em março, as atividades do Projeto Acolher, capacitação interna com foco em atendi-mento, humanização e acolhimento. O trabalho é desenvolvido em parceria pelos setores de Recursos Humanos, de Psicologia Organizacional e de Humanização e Acolhimento e pela Assessoria de Comunicação da instituição.

O objetivo do projeto é proporcionar um espaço de troca, de escuta e de conhecimento. As atividades deste ano são reali-zadas na Associação dos Funcionários da Universidade de Santa Cruz do Sul (Afunisc). O primeiro encontro ocorreu no dia 12 de março com os coordenadores administrativos e de apoio do HSC.

No dia 22 de março foi a vez dos setores de Higienização/Costura e Lavanderia. Os funcionários da copa/cozinha tiveram atividades no dia 5 de abril. Na semana seguinte, dia 12, as ações foram voltadas aos setores de Faturamento, Contabilidade, Same e Caixa e para as secretárias de unidade. Por último, os novos funcionários assistenciais passaram pela capacitação no dia 19 de abril.

O projeto iniciou-se no segundo semestre de 2011 com todos os enfermeiros da casa de saúde. No decorrer do ano, os funcionários das recepções também participaram do Projeto Acolher, assim como os técnicos em enfermagem do Pronto Atendimento (PA) e do ambulatório.

Projeto Acolher retoma as atividades no HSC

Parceria presenteia recém-nascidos do HSCQuem visita a maternidade do Hospital Santa Cruz (HSC) pode

se surpreender com a agitação constante dos profissionais que lá trabalham. É que, mensalmente, cerca de 120 partos são realizados na instituição. Isso equivale a uma média de quatro nascimentos por dia, o que representa mais de 90% de todos os partos feitos no município. Além disso, o Hospital Santa Cruz é a única casa de saúde da cidade que efetua partos pelo SUS.

Para tornar esse momento ainda mais especial, desde 2006, o HSC presta um serviço extra e gratuito a todos os bebês que vêm ao mundo pela instituição. Os recém-nascidos são fotografados diariamente, e os pais recebem uma lembrança de seu filho. De acordo com a assessora de humanização e acolhimento do HSC, Carine Nied, a ideia é eternizar esse momento e torná-lo único e especial para cada família. “Fizemos um levantamento na época para sabermos o que os hospitais do Estado faziam nesse sentido”, explica. “Essa já era uma tendência em outras casas de saúde, então resolvemos adotá-la.”

Em 2010, o Hospital Santa Cruz firmou uma parceria com o Studio Junio Nunes. Desde então, fotógrafos do estúdio vêm regularmente à casa de saúde para fotografar os bebês. Além do brinde com a foto da criança, os pais recebem fotos extras com um ímã de gela-deira e chaveiro. Além disso, ganham um cartão convidando-os a visitar o estúdio para uma sessão fotográfica, na qual levam duas fotos de brinde.

Lembranças atrasadasOs pais têm a opção de retirar as lembranças no hospital ou

recebê-las pelos Correios, já que normalmente elas não ficam prontas até o dia da alta da mãe e do bebê. Mas nem sempre é possível entregar as fotos para a família. É que, muitas vezes, durante o cadastro no sistema, são informados telefones ou en-dereços errados, o que impossibilita a localização dos familiares. Com isso, muitas lembranças retornam à instituição, onde ficam armazenadas até o dia em que alguém venha retirá-las.

É por isso que o HSC fez uma lista com 74 nomes de mães que não puderam ser localizadas pelo endereço ou telefone informa-dos. Os nomes listados são de partos que ocorreram nos anos de 2010 e 2011, e as lembranças podem ser obtidas diretamente na Assessoria de Comunicação da instituição. Para conseguir mais informações, o contato pode ser feito pelo telefone (51) 3713-7410.

Texto e foto: Renan Silva

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pág. 06 MANCHETE

Da chegada ao hospital até a hora do nascimentoJanaína Venzon e Zoraia dos

Santos são daquelas amigas que compartilham todos os momentos. Foi assim em 2007, quando as duas engravidaram e deram à luz na mesma época. Foi assim também em outubro de 2011, quando ambas voltaram ao Hospital Santa Cruz para uma nova visita à maternidade, conhecendo o trajeto percorrido no dia do parto e as opções de quartos disponíveis no HSC. O motivo? Ambas engravidaram novamente na mesma época. Juntas foram mães de primeira viagem; juntas, realizam o sonho da maternidade uma vez mais.

Desde 2005, o HSC presta esse serviço. Gestantes podem marcar um horário para conhecer a infraes-trutura da instituição, tirar dúvidas e se preparar para o dia do parto. Durante o passeio, que dura, em média, 40 minutos, as grávidas são guiadas pela assessora de humanização e acolhimento do HSC, Carine Nied.

Formada em Relações Públicas e especialista em acolhimento na área da saúde, Carine foi pioneira na região ao propor esse tipo de serviço. Segundo ela, por meio da visita, a gestante e acompanhan-te poderão se familiarizar com o ambiente do hospital, tirando suas dúvidas, conhecendo a infraestru-tura e as rotinas com o objetivo de amenizar a sua ansiedade. “Que o ambiente hospitalar não seja um motivo de sofrimento e preocupação

no momento do parto, pois com a visita, a gestante se sente mais segura e um pouco mais tranquila”, ressaltou.

A visita tem início na recepção. Com a chegada das duas amigas, Carine informou quais roupas, documentos e acessórios elas devem trazer no dia do parto. Objetos como joias e alianças devem ser deixados em casa. A carteirinha de gestante, porém, é imprescindível. Já no segundo andar, as visitantes passearam pelo corredor da maternidade até o Centro Obstétrico (CO).

Antes de conhecer os quartos em que podem ficar durante a internação, foram ver de perto as salas de pré-parto, parto e recuperação. Mas antes de entrar no CO foi preciso trocar de roupa. Na verdade, apenas precisaram colocar avental, tou-ca e “pro-pés” por questão de higiene no ambiente.

No setor, conheceram as novas salas de parto normal e cesárea, além de descobrir todas as mudanças pelas quais o CO pas-sou desde 2007 - o Centro Obstétrico foi totalmente reformado em 2010. O passeio das duas gestantes pelo HSC finaliza-se ao sair do CO, chegando à maternidade. Lá, Carine mostrou para as amigas as três opções de quartos nos quais elas podem ficar durante o período de internação: se-miprivativo, privativo e luxo. Assim, conhe-ceram as diferenças de um aposento para o outro e a qual modelo os determinados planos de saúde dão direito.

Para Janaína, muita coisa mudou de 2007 pra cá. “Tá bem melhor, o bebê consegue ficar bem mais tempo com a gente; dá pra aproveitar bastante o tempo com ele”, res-salta. Já Zoraia, que também fez a visita à maternidade em 2007, acredita que essa

é uma forma de sanar as dúvidas, mesmo não sendo mãe de primeira viagem. “E a possibilidade da presença do pai durante o parto nos deixa mais confiantes. Melhorou bastante nesse aspecto”, destaca.

As amigas ainda reforçam que a oportuni-dade de conhecer o roteiro a ser percorrido no dia do parto é um ponto muito positivo. “Com esse trabalho que o hospital vem fazendo, a mamãe se sente segura, prestigiada e tranquila durante todo o processo. É muito importante que isso aconteça”, observam.

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MANCHETE pág. 07

NascimentosNa tarde do dia 2 de fevereiro, Janaína deu à luz o pequeno

Henrique. O bebê nasceu por volta das 14h, com pouco mais de 2,8 quilos e 46 centímetros de estatura. Já o bebê de Zoraia, Laura, veio ao mundo no dia 6 de abril, às 9h37min, com 3,370 quilos e 49 centímetros de estatura.

VisitasAs visitas à maternidade e ao Centro Obstétrico não

fazem parte de nenhum curso para gestantes, como frisa Carine. “Na verdade, é um serviço que oferecemos com o intuito de suprir uma necessidade da instituição.” Gestantes interessadas em conhecer a estrutura do hospital podem agendar um horário diretamente com Carine pelo telefone (51) 3713-7471.

Texto e fotos: Renan Silva

Da chegada ao hospital até a hora do nascimento

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pág 08 SERVIÇO

O Hospital Santa Cruz conta com profissionais das áreas de Psicologia e Serviço Social para o atendimento psicossocial ao paciente, familiares e/ou demais cuidadores. O Serviço Integrado de Atendimento Psicossocial (Siap) da instituição promove ações e serviços individualmente e em grupo com o objetivo de contribuir no processo saúde-doença, melhorando a qualidade de vida do usuário e de seus familiares, e restituir aspectos emocionais e sociais com uma atuação mais próxima, promovendo o acolhimento, a escuta e o cuidado destes.

Entre algumas demandas atendidas pelo Siap é possível citar casos de negligência, abandono, diversas formas de violência, maus-tratos, vulnerabilidade social, transtornos emocionais e psiquiátricos, gravidez não planejada e na adolescência, adoção, dependência química, entre outras. “Constantemente realiza-se o contato e encaminhamentos para a rede socioassistencial do município e região, visando sempre o acompanhamento dos casos”, explicam as assistentes sociais do HSC, Carmem Ronise Moraes Pfeifer e Mariane Hermany Maffi.

A atuação do Serviço Social no Hospital Santa Cruz tem como objetivo prestar assistência em todos os níveis, desenvolvendo várias atividades de intervenção social aos pacientes e familiares, assim como a outros atores envolvidos, a fim de oferecer condições necessárias para um atendimento humanizado, promovendo o bem-estar coletivo, a eficácia e a qualidade dos serviços. “Sabemos que a doença não desestrutura somente o físico”, salientam.

HSC oferece serviço integrado de atendimento psicossocial

Algumas das atividades desenvolvidas pelo Serviço Social no HSC

Atendimento aos públicos interno e externo, entre-vista social, elaboração de estudo social, orientações sobre os direitos sociais, orientações quanto às normas e rotinas, participação em reuniões internas (Cihdott, Comitê de Mortalidade Infantil) e externas (Comad, Comdica, etc.), localização de familiares, suporte à equipe médica e de enfermagem em caso de transferências, avaliação social para liberação de refeições, avaliação psicossocial para utilização dos Alojamentos Maternos e solicitação de transporte às Secretarias de Saúde.

Em agosto de 2010 surgiu a proposta do serviço de Psicologia Clínica no HSC que atua na busca da promoção e do restabe-lecimento da saúde do paciente em tratamento. O trabalho visa compreender o processo de adoecimento e suas repercussões emocionais, objetivando um olhar sobre os recursos adaptativos necessários ao bom enfrentamento da realidade que se impõe. Aliado a esse suporte, o atendimento é feito também a familia-res que recebem assistência psicológica, quando necessário, durante o período de hospitalização do usuário.

“Busca-se, por meio da intervenção psicológica, amenizar a angústia e outras reações emocionais perante a doença, a hospitalização e o tratamento, além de oferecer um suporte emocional em casos de óbitos, intervir na formação dos primeiros vínculos entre mãe e bebê, proporcionando momentos de escuta e orientações aos pais e familiares”, exemplifica a psicóloga Aline Badch Rosa. O serviço de assistência psicológica é um

Psicologia clínicaCarmem, Aline e Mariane são as profissionais que atuam no Siap

suporte a todas as áreas de abrangência da instituição, sendo que as solicitações são feitas por observações do corpo médico, profissionais da saúde e até mesmo por demanda espontânea do paciente e/ou familiar.

A psicologia participa ainda do Grupo Aconchego, que é destinada aos pais e familiares de recém-nascidos e crianças internadas na UTI Neopediátrica e na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). Atua também na Co-missão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott), no Comitê de Mortalidade Infantil e na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). Além de realizar entrevista psicológica para cirur-gia de alta complexidade em traumato/ortopedia, a nova proposta de atuação está sendo prestar assistência o ao paciente cardíaco, já que o HSC tornou-se referência em alta complexidade cardiovascular.

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PROJETOS pág. 09

O trânsito é comprovadamente uma das principais causas de mortes no Brasil. Agora, porém, uma pesquisa de acadê-micos de Medicina da Universidade de Santa Cruz do Sul dá uma dimensão do que representam os acidentes no universo de óbitos por trauma no município. O levantamento é baseado em dados colhidos entre 2006 e 2009. O resultado mostra que ocorrências envolvendo veículos representam 69% dos casos. Se somados ainda os atropelamentos, o índice sobe para 75%.

Os atendimentos ambulatoriais por trauma ainda elencam, em menor quantidade, registros de ferimentos por arma de fogo e arma branca, quedas e queimaduras.

A pesquisa foi apresentada no artigo Principais causas de trauma atendidas em uma unidade de emergência, produzido pelos acadêmicos Luciano Trombini, Diego Goergen, Vinícius Felice, Eliseu Perius Júnior, Daniela Brezolin e Camyla Foresti, coordenados pela professora e médica Dóris Lazaroto. Os da-

Pesquisa aponta dados sobre vítimas de trânsitodos foram publicados na Revista do Hospital de Pronto-Socorro de Porto Alegre.

O levantamento da Liga do Trauma do curso foi feito na emer-gência do Hospital Santa Cruz. Foram coletados dados de 1.398 registros de atendimentos. Apesar de conter informações somente até 2009, o relatório mostra outra realidade preocupante: o cres-cimento dos traumas causados por acidentes de motocicleta. Em quatro anos, a elevação foi de 351% - de 29 para 102 casos. Santa Cruz do Sul é a segunda cidade no Estado na proporção de motos por habitante.

Segundo concluíram os autores do estudo, o traumatismo atinge, sobretudo, os jovens, causando mais mortes prematuras do que câncer, doenças cardíacas ou infecção por HIV. No caso dos fatos relacionados ao trânsito, o risco de serem acometidos por traumas dessa natureza é duas vezes maior, sendo 70% do sexo masculino.

Uma comitiva do Hospital Santa Cruz (HSC) esteve em Brasília, no mês de março, com o objetivo de apresentar a deputados e ao Ministério da Saúde o projeto da nova UTI da instituição. O grupo era formado pelo reitor da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e presidente da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul (Apesc), Vilmar Thomé; pelo diretor administrativo do HSC, Egardo Orlando Kuentzer; e pelo gerente assistencial, Fernando Wegner.

Os representantes do hospital foram recebidos no gabinete da senadora Ana Amélia Lemos pelo coordenador Marco Aurélio Ferreira. Em função da relevância do tema e cientes da demanda de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Rio Grande do Sul, Ferreira garantiu apoio ao projeto. Atualmente, a carência no Estado é de 300 leitos de UTI.

O deputado federal Henrique Fontana também recebeu a comitiva em Brasília. Ele afirmou que irá solicitar uma audiência com o Ministério da Saúde para apresentar o projeto, o que deve ocorrer em breve. O deputado santa-cruzense Sérgio Moraes deixou um indicativo de que irá destinar recursos via emendas para o programa. Outro parlamentar, Luiz Noé, também se colocou à disposição para colaborar.

Já o deputado Paulo Pimenta (foto), por sua vez, assina-

HSC apresenta projeto da Nova UTI em Brasília

lou com a possibilidade de encaminhar o projeto por meio da bancada gaúcha em Brasília. O líder da Frente Parlamentar de Saúde, o deputado baiano Antônio Brito, demonstrou interesse em apoiar a iniciativa por meio de uma linha de crédito do BN-DES destinada a hospitais filantrópicos e beneficentes, para o exercício de 2013.

No Ministério da Saúde, a comitiva do HSC tratou de assuntos relacionados aos programas de residências médicas, como a obtenção de bolsas para os residentes. Outro assunto abordado no ministério foi o credenciamento do Hospital Santa Cruz como Hospital de Ensino.

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HSC empossa nova gestão da Cipa

O Hospital Santa Cruz (HSC) realizou, no dia 23 de janeiro, a soleni-dade de posse da nova gestão da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). O evento ocorreu na sala de reuniões da instituição e contou com a presença do diretor-geral do hospital, Leo Kraether Neto; do diretor administrativo, Egardo Kuentzer; e funcionários.

A Cipa tem o objetivo de promover a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho com vistas à preservação da vida e à promoção da saúde das pessoas que atuam no HSC. Cada gestão tem duração de um ano e é composta de representantes eleitos pelos funcionários e outros indicados pela direção.

Os representantes eleitos foram Alessandra Quoos (vice-presidente), Luís Carlos Redieske, Carolina Testa Antunes, Patrícia da Silveira Azevedo, Sônia Elena Jaeger e Eliana Rustick Migowski, tendo como suplentes, Tiago Ketzer, Fernanda Salvi, Juliana Backes, Bianca Mossmann Ghignatti e Cátia dos Santos Brunetto. Os indicados pela instituição foram Veníria Cavalli (presidente), Patrick Alexandre da Silva (secretário), Daniel Zitzke, Willian Goettert dos Santos, Aline Badch Rosa e Fernanda Bastos, tendo como suplentes, Eliane Carlosso Krummenauer, Eliandra Pontel da Silva, Fernanda Beatriz Müller, Lisiane Ferreira Rosa e Liege Geruza Simões.

pág. 10 COMUNIDADE EM FOCO

Membros do Rotary Club doam fraldas ao HSC Um grupo de representantes dos Rotary Clubs de Santa Cruz do Sul resolveu

presentear três casas de saúde da cidade com fraldas geriátricas. No total, os benfei-tores compraram 1,2 mil unidades. Desse somatório, 500 foram repassadas ao HSC no dia 22 de dezembro; as outras 700 foram divididas entre os hospitais Ana Nery e Monte Alverne. Com essa atividade, o Rotary encerrou suas ações de 2011 em prol da comunidade santa-cruzense. Os representantes destacaram que, para 2012, além de ações como a realizada em dezembro, farão uma campanha para incentivar a doação de sangue.

CDII/HSC completa 6 anos

Médicos e funcionários do Centro de Diagnóstico e Intervenção por Imagem (CDII) do Hospital Santa Cruz (HSC) realizaram, dia 1º de março, uma confraternização para comemorar os seis anos de serviços prestados à comunidade. Na dia 8 de março, o Centro promoveu, também, uma ação alusiva ao Dia Internacional da Mulher, com entrega de brindes simbolizando a data.

O CDII está localizado nas dependências do HSC e recebe todos os tipos de convênio. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 8h às 12h, com plantão de urgência 24 horas. Mais informações podem ser obtidas por meio da Central de Agendamento de Exames, telefone (51) 3713-7474.

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Informativo

Dra. Tatiana Kurtz, diretora do Corpo Clínico do HSC

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CORPO CLÍNICO pág.11

MÉDICOS: trabalho e assistência dentro do Sistema Único de Saúde (SUS)

As dificuldades fazem parte da rotina dos postos de saúde, ambulatórios, hospitais, salas de urgência e emergência dos pronto-socorros, crise esta que se materializa em longas filas e desespero que afetam tanto os profissionais quanto os milhões de pacientes que a buscam. Levantamento da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) mostra que o número de leitos de UTI no país ainda está longe do ideal. E o pior: a rede existente está mal distribuída, o que dificulta o acesso a esse tipo de suporte em áreas distantes das capitais e dos grandes centros.

O Brasil conta com aproximadamente 55% de médicos especialistas e 45% de generalistas. O enorme contingente de generalistas, parte deles com larga experiência profissional, pode ser considerado fator positivo para o sistema de saúde brasileiro e até, eventualmente, elemento regulador da diminuição de desigualdades na demografia médica.

Para o Brasil, no entanto, ainda é um desafio avançar na com-preensão de que a atuação do generalista pode ser suficiente e é recomendada e considerada a mais econômica para dar resposta à significativa parte dos agravos à saúde. O país ainda não con-solidou um sistema único e hierarquizado, centrado em níveis de complexidade dos serviços, com referência e contrarreferência para todas as situações que exigem atendimento especializado.

Os avanços tecnológicos, a mudança do perfil de morbimortali-dade da população e o fato de termos um sistema público-privado

fragmentado buscam responder à saúde coletiva e, ao mesmo tempo, atender a demandas espontâneas de pacientes e inte-resses particulares de prestadores e segmentos empresariais, salientando ainda que a remuneração não é homogênea. Tanto entre generalistas e especialistas, como entre as especialidades.

De acordo com o censo brasileiro de médicos especialistas e generalistas, um dos resultados da pesquisa Demografia médica no Brasil:dados gerais e descrições de desigualdades, do Conselho Federal de Medicina, é o de que as especialidades básicas (Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia Obstetrícia e Medicina de Família e Comunidade) reúnem 37,62% dos especialistas. Número significativo, considerando que há, ainda, outras 48 especialidades reconhecidas pelo CFM em sua Resolução 1.973/11.

No topo da lista estão os pediatras, reunindo 27.232 pro-fissionais (13,31%) e ginecologistas-obstetras, totalizando 22.815 profissionais (11,15%). Os profissionais destas cinco áreas, somados aos generalistas (ambos essenciais à aten-ção primária), representam 65,62% dos médicos brasileiros. Sendo estes responsáveis pelo atendimento médico primário, que constitui o primeiro contato dos pacientes com o sistema de saúde.

Estes dados nos fazem crer que talvez haja um foco distor-cido ao pensar em uma possível desassistência da população em decorrência do número de médicos especializados. Nos fornecem subsídios para ponderar que o problema da carência, na verdade, é a má distribuição de profissionais. Estes tendem a se concentrar nos grandes centros, pois temem a falta de re-cursos de apoio em locais afastados, fator fundamental para a boa prática da medicina, e responsabilidade do gestor público.

Dra. Tatiana Kurtz, diretora do Corpo Clínico do HSC

O médico infectologista Marcelo Carneiro, coordenador da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e do Núcleo de Epidemiologia Hospitalar do Hospital Santa Cruz (HSC), é o novo vice-presidente da Associação Brasileira dos Profis-sionais em Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar (Abih). Ele também é professor do curso de Medicina da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e presidente da Associação Gaúcha de Profissionais em Controle de Infecção Hospitalar (Agih).

Caneiro já vinha atuando como segundo-secretário da associação e assume a vice-presidência no lugar do médico Luís Fernando Waib, de Campinas/SP, que passou a ser o presidente. Segundo Waib, Marcelo tem feito um grande trabalho à frente da Associação Gaúcha e colaborou de ma-neira substancial para que os projetos da Abih tenham êxito. “Fiquei muito feliz quando ele se colocou como voluntário para o cargo”, afirmou.

Médico do HSC assumevice-presidência da Abih

Curso de Fisioterapia da Unisc doa roupas de cama ao HSC

O curso de Fisioterapia da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) realizou, no dia 13 de janeiro, a doação de 115 lençóis e 120 fronhas ao Hospital Santa Cruz (HSC). A entrega foi feita pelas professoras Angela Cristina Fer-reira da Silva e Dulciane Nunes Paiva, coordenadora e subcoordenadora do curso, respectivamente, ao gerente de hotelaria e serviços da instituição de saúde. O material doado será utilizado no bloco cirúrgico do hospital.

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