boletim informativo edição 5

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Boletim Informativo 1º Trimestre 2011 Número 5 / Ano II

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Boletim Informativo da Associação FARO 1540, perioricidade trimestral.

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Page 1: Boletim Informativo Edição 5

2º Trimestre de 2010

Número 2 / Ano I

Boletim Informativo

1º Trimestre 2011

Número 5 / Ano II

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se exponha toda a nossa vivencia a pessoas que nunca vimos.

No caso da idosa referida isso não aconte-ceu. Teve a sorte de ter uma vizinha que se preo-cupou com a sua demora-da ausência.

A vizinha contactou as entidades que no seu entender eram as mais competentes; A polícia, a segurança social, o regis-to civil sendo os seus esforço levados em vão. Simplesmente nem o sis-tema nem ninguém se preocupou com o desa-parecimento da falecida. Mas também ninguém sabia. Nem com uma acção de penhora da casa ninguém foi capaz de reparar que possivelmen-te alguma coisa estava errada: a penhora consis-

A propósito do caso da idosa que foi encontrada morta em casa é um caso que nos faz pensar. É um caso, raro, mas típico dos muitos idosos que vivem os seus ”últimos” dias em perfeito estado de solidão.

Esta solidão é provoca-da por os mais diversos factores: ou por incapaci-dade de mobilidade, ou por parentes próximos já terem falecido ou simples-mente os parentes próxi-mos não quererem acom-panhar os mais velhos. É curioso que numa socieda-

de cada vez mais voltada para o fenómeno das redes sociais, o querer mostrar a todos os “amigos”, o que andam a fazer ou por onde passa-ram ou o que estão a pensar, se ignore comple-tamente quem é o vizinho da porta ao lado.

É muito fre-quente que se ignore o vizi-nho do lado

mas por outro lado se expo-

nha toda a nos-sa vivencia a pessoas que nunca vimos.

É muito frequente que se ignore o vizinho do lado mas por outro lado

Nota Editorial: A Humanização dos sistemas

FICHA TÉCNICA

DIRECÇÃO

Bruno Lage

Nuno Antunes

COORDENAÇÃO

Nuno Antunes

REDACÇÃO

(Nesta Edição)

Bruno Lage

Idália Sebastião

Nuno Antunes

PAGINAÇÃO / DESIGN

Nuno Antunes

REVISÃO

Idália Sebastião

NOTA EDITORIAL 2

MENSAGEM DO PRESIDENTE CIDADANIA PARTICIPATIVA—O CASO DA FARO 1540

4

CONFEÊNCIA “CIDADES PELA RETOMA: ACESSIBILIDADES E TRANSPORTES”

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JANTAR DO 2º ANIVERSÁRIO DA FARO 1540 COM O DEPUTADO MIGUEL FREITAS

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FARO 1540 EXIBIU FILME “ZEITGEIST MOVING FOR-

WARD” SEGUIDO DE DEBATE

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FARO 1540 LCRIA GRUPO DE BTT

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PARCEIROS DA FARO 1540 18

Nesta edição:

B O L E T I M I N F O R M A T I V O

www.FARO1540.org

Canivete Suíço

ta Sabendo que o exér-cito do seu país impor-tava canivetes alemães, Karl Elsener abriu a sua fábrica em 1884. Os seus primeiros canivetes Victorinox foram entre-gues aos soldados suí-ços em Outubro de 1891. Colocou o brasão do país para diferenciá-los dos alemães e bapti-zou o produto homena-geando os seus pais, Victor e Victoria. Para ampliar o negócio e atrair utilizadores mais refinados, Elsener aper-feiçoou o canivete e, assim, surgiram os modelos com ferramen-tas: abre latas, chave de fendas, punção e saca-rolhas, serrote, alicate, abre garrafas, palito de dentes, pinça, gancho de pesca, lente de aumento e até uma pequena bússola.

Nuno Antunes

Vice-Presidente da Direcção

1º Trimestre de 2011 Número: 5 / Ano: II

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os novos bairros também não é tida em conta. Não admira que a sociedade no seu todo, se sinta frustra-da com tantas barreiras. Mais uma vez o factor humano não é tido em conta. O importante é a angariação de dinheiro. Mas com tanta angariação de dinheiro porque moti-vo se vive em crise?!. Des-de que me recorde, sem-pre ouvi dizer em declara-ções públicas de que “estamos em crise”. Não será a altura para reflectir um pouco?!... Claro que sim.

Em jeito de conclusão é

imperativo que se pense num

novo sistema de ordenamento do território

que vise a humanização dos sistemas.

Em jeito de conclusão é imperativo que se pense num novo sistema de ordenamento do territó-rio que vise a humanização dos sistemas.

É preciso remodelar eficazmente o que já está implementado e repensar o que se irá implementar nunca esquecendo que o objectivo e o bem comum a todos.

tia, numa cobrança do imposto sobre a habita-ção, valor este muito inferior ao valor da habi-tação.

Não houve um sim-ples contacto pelo menos para perceber o que esta-va a acontecer. Com que autoridade neste caso as finanças vendem um bem sem ser proprietário do mesmo bem e mesmo sem terem uma resposta do legitimo proprietário ao valor em divida.

Dizem que é o Siste-ma. Ora pelo que eu entendo do sistema, o sistema é composto por pessoas e serve pessoas. Não é uma máquina da qual se insere algo e se transforma em algo dife-rente.

O “sistema” é um conjunto de instituições, departamentos, entida-des, regulamentos, direc-tivas, propostas, contra-propostas, decretos que são operados por pessoas e para pessoas. A falta de sensibilidade humana para entender que o sistema opera para pessoas é a grande lacuna e a lógica explicação para o caso sucedido. Vejamos outros casos: na edificação de novos edifícios, muitas das vezes não é tida em conta que o objectivo é a habitação para pessoas.

É entendido que os

novos edifícios são instru-mentos para a angariação de mais dinheiro, para quem constrói e para quem cobra os impostos. Em muitos dos casos não se toma em conta porme-nores tão básicos como o isolamento térmico, o iso-lamento sonoro, as acessi-bilidades a todos sejam deficientes ou não.

Em muitos dos casos não se

toma em conta pormenores tão básicos como o isolamento tér-

mico, o isola-mento sonoro a acessibilidades a

todos sejam deficientes ou

não.

O importante é que se cumpra um regulamento que simplesmente não tem em conta o factor humano.

Outro caso relevante são as acessibilidades.

Muitas das vezes cons-troem-se novos bairros sem se ter a preocupação da eficiência dos acessos rodoviários, que muitas das vezes são deficientes logo à nascença.

A coordenação dos transportes públicos para

A Humanização dos sistemas

N O T A E D I T O R I A L Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

A FARO 1540 foi convidada pela associa-ção Almargem para par-ticipar na próxima edi-ção do Festival da Natu-reza. Este evento decor-reu, de forma experi-mental, em 2010, tendo tido um êxito significati-vo, pois foi possível organizar várias dezenas de eventos nos vários concelhos do Algarve. Este ano, o Festival da Natureza dará lugar à Festa da Natureza, em virtude da associação Almargem ter o privilé-gio de, representar a “Fête de la Nature” uma das maiores iniciativas mundiais dedicadas à divulgação dos valores naturais e das alternati-vas ecológicas, que há já vários anos se realiza em França e se tem vindo pouco a pouco a inter-nacionalizar.

A Festa da Natureza 2011 terá lugar entre os dias 16 e 22 de Maio.

FARO 1540 vai par-

ticipar na Festa da

Natureza

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tem assim, um importante significado político, um enorme valor social e um peso decisivo no futuro relacionamento entre os decisores e as populações, aumentando a envolvência e interesse dos cidadãos sobre as tomadas de deci-são e permitirá sem mar-gem para dúvidas aprofun-dar o conceito de cidada-nia e a própria democra-cia. O conceito de cidada-nia interventiva que temos amplamente aplicado nas nossas iniciativas funciona em moldes informais, prá-ticos e objectivos (e.g. Conferências Cidades pela Retoma). Este conceito, é assim indiscutivelmente útil em qualquer sociedade moderna e consubstancia sem margem de dúvida a maior aspiração dos cida-dãos e a principal causa pela qual estes se batem, sem hesitações ou receios de enfrentar e questionar os poderes legalmente instituídos.

O conceito de cidadania inter-

ventiva que temos ampla-

mente aplicado nas nossas inicia-

tivas funciona em moldes infor-mais, práticos e

objectivos

Para a FARO 1540 a participação pública é uma ferramenta de traba-lho de enorme importân-cia e deve ser vista como um precioso auxilio na obtenção de ideias, solu-ções e de boas tomadas de decisão.

Participar é ter uma palavra a dizer em tudo aquilo que nos diz respeito,

quer directa ou indirectamente

Participar é ter uma palavra a dizer em tudo aquilo que nos diz respei-to, quer directa ou indi-rectamente. A participa-ção hoje em dia deve ser promovida e incentivada e deve ser vista como um importante meio de envolver o cidadão em algumas decisões e con-tribuir de modo efectivo para que este viva, sinta e se identifique com a sua cidade.

Hoje em dia, graças à melhoria substancial do grau de formação dos por-tugueses e consequente-mente do despertar do conceito de cidadania nin-guém duvida que a partici-pação alargada dos cida-dãos em matérias relacio-

O contributo decorrente desta participação tem assim, um impor-tante significado

político, um enorme valor

social e um peso decisivo no futu-ro relacionamen-to entre os deci-sores e as popu-

lações

nadas com a gestão e desenvolvimento da sua cidade, região ou país poderá não só fazer corri-gir eventuais erros e falhas técnicas na preparação de determinados projectos, programas ou planos como, poderá contribuir para o surgimento de novas soluções e alternati-vas. Para além disso, a parti-cipação pública ajuda a melhorar significativamen-te as decisões finais que vierem a ser tomadas. O contributo decor-rente desta participação

Cidadania Participativa: O caso da FARO 1540 M E N S A G E M D O P R E S I D E N T E

Bruno Lage

Presidente da Direcção

O desenvolvimento e a gestão das cidades, o ambiente e a qualidade de vida constituem do nosso ponto de vista os principais vectores de maior reflexão e preo-cupação dos cidadãos neste princípio de século e tudo indica que serão nas próximas décadas os principais argumentos sociopolíticos condicio-nadores e reguladores das políticas governa-mentais a nível nacional, regional e sobretudo local.

Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

Decorreu no dia 17 de Março (5ªfeira) uma Assembleia Geral Ordi-nária da FARO 1540 que tinha como ponto prin-cipal na ordem de traba-lhos a apresentação e votação do Relatório de Contas e do Relatório de Actividades referente ao ano 2010 e apreciar o Parecer do Conselho Fiscal. Após a apresenta-ção deste parecer, das contas e do balanço das actividades estes docu-mentos foram aprova-dos por unanimidade.

No ponto dois da ordem de trabalhos efectuou-se a apresenta-ção e a discussão de algumas alterações ao Regulamento Interno tendo as propostas apresentadas sido apro-vadas.

Assembleia Geral

Ordinária

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A FARO 1540, realizou a 18 de Fevereiro no Salão Nobre da Sociedade Recreativa Artística Farense a 2ª edição da Conferência Cidades pela Retoma, desta fei-ta dedicada ao tema das “Acessibilidades e Transpor-tes”.

Perante uma plateia que rondou as 70 pessoas, os ora-dores (Teresa Correia, Vereadora da Câmara Munici-pal de Faro e Ilídio Mestre, Director do Instituto Supe-rior de Engenharia da Universidade do Algarve) através das suas comunicações prepararam o debate onde se abordou temas e questões como os transportes públi-cos, o trânsito, o estacionamento e as ciclovias em Faro. A nível regional o tema das portagens na Via do Infante e as implicações económicas que daí resultarão foram também amplamente discutidas.

A nível regional o tema das portagens na Via do Infante e

as implicações económicas que daí resultarão foram também

amplamente discutidas. Seguidamente apresenta-se os principais factos, ideias e soluções que os presentes tiveram a oportunidade de discutir: - A Câmara Municipal de Faro gasta por ano com os contratos de Mini-Bus, cerca 1 milhão de €uros e que o desejável seria tratar num mesmo contrato: o trans-

porte e o estacionamento tarifado; - O estacionamento em Faro chega a ser mais caro do que em Lisboa e a rede de transportes públicos é inefi-ciente; - Falta em Faro mais parques de estacionamento perifé-ricos associados a ligações rápidas, eficazes (não mais de 5 minutos a pé entre duas paragens) e cómodas ao centro da cidade, bem como uma política de transpor-tes global que permita a interacção de diferentes trans-portes e de horários compatíveis com a realidade labo-ral; - É fundamental apostar em Faro numa rede de ciclovias seguras e de percursos acessíveis e em transportes colectivos mais amigos do ambiente; - No Algarve, não existe uma política estruturada de transportes públicos e por isso o automóvel é o trans-porte mais barato contabilizando no final factores como a rapidez, a disponibilidade, a comodidade e a fiabilida-de;

Conferência Cidades pela Retoma:

“Acessibilidades e Transportes”

A C T I V I D A D E S Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

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- Dois terços da Via do Infante foram construídos com fundos comunitários e receitas provenientes de impos-tos sendo inconcebível que os cidadãos sejam obrigados a pagar um investimento que já pagaram;

- As portagens na Via do Infante vão ser uma realidade a partir de dia 15 de Abril. Vão ser uma forte machadada na economia local e regional porque a estrada nacional 125 não é uma alternativa (é mais uma rua do que uma

estrada) e os índices de sinistralidade e tempo de per-cursos vão aumentar. O turismo vai ser afectado por-que a região devido aos sinistros, filas de espera e paga-mentos vai tornar-se menos atractiva em relação a outros destinos como o Sul de Espanha, o Norte de África e a Madeira. - Em Lisboa e no Porto o Estado apostou numa política de transportes públicos e no resto do país o modelo seguido foi a implementação de redes de auto-estradas. Por isso é inaceitável que o Estado imponha o pagamen-

to das SCUTS em todo o país, com o argumento do “utilizador pagador” quando todos os portugueses atra-vés dos seus impostos continuam a financiar os trans-portes públicos em Lisboa como por exemplo o Metro, os comboios, os barcos e os autocarros.

A C T I V I D A D E S Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

Dois terços da Via do Infante foram construídos com fundos comunitários e

receitas provenientes de impostos sendo inconcebível

que os cidadãos sejam obrigados a pagar um

investimento que já pagaram

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A tendência actual de expansão das cidades deixou o modelo de crescimento do centro para a periferia e a expandir-se de forma circular, para começar a apostar em áreas policentricas que procuram captar pessoas qualificadas e com bons níveis de formação e disponibili-zar bons e competitivos serviços. Mas para que esta nova filosofia seja uma realidade é essencial que exista uma boa rede de acessibilidades e de transportes que

garantam a mobilidade dos cidadãos de forma rápida, cómoda e eficiente. No Algarve, devido à distancia relativamente curta dos principais pólos urbanos, estes já se começam a interligar entre si de forma a terem dimensão e assim tornarem-se mais competitivos. A implementação do metro de superfície no Algarve apesar de ser uma ideia simpática dificilmente será viável sem um forte apoio financeiro do Estado em virtude de não existir nesta região densidade populacional que garanta por si só o sucesso económico deste projecto. De referir que bem perto da capital do país, na margem

sul, estão a ser explorados cerca de 17 km de linha que serve mais de 400 mil pessoas, mas nem aí esta linha consegue obter lucro.

Torna-se mais fácil empresas privadas explorarem o transporte colectivo através do autocarro do que o ferroviário uma vez que o autocarro é mais barato, as empresas não têm de fazer nem manter as estradas, nem têm de construir paragens. No caso do transporte ferroviário, para além de terem de investir no comboio, têm de investir na construção da linha, no balastro, na estação e na manutenção e segurança das linhas, o que torna este meio de transporte muito mais caro e que têm de competir ao mesmo nível que o autocarro.

A C T I V I D A D E S Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

O metro de superfície no Algarve dificilmente será

viável

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No dia 12 de Março (Sábado) FARO 1540 – Associa-ção de Defesa e Promoção do Património Ambiental e Cultural de Faro comemorou o seu 2º Aniversário com um jantar conferência que teve como convidado de hon-ra o deputado à Assembleia da República, Miguel Freitas, que apresentou uma comunicação subordinada ao tema “Compromisso Novas Gerações: Um desafio Criativo”, que a enquadrou com a cidade de Faro e aproveitou para apresentar o esboço de um projecto para o conce-lho farense. Recorde-se que Miguel Freitas para além de deputa-do à Assembleia da República já exerceu diversos cargos políticos, destacando-se o de Vice-Presidente da CCDR Algarve, Director da Direcção Regional de Agricultura do Algarve, Presidente do Comité Europeu para a Agri-cultura sendo actualmente o presidente da Federação do Algarve do Partido Socialista. Para além desta carrei-

ra política, Miguel Freitas é engenheiro agrónomo, tem um mestrado em Economia Agro-Alimentar e é profes-sor universitário. Durante a sua intervenção, Miguel Freitas referiu-se à actual geração como sendo a que maior conhecimen-to tem e com acesso a quase tudo. Contudo, a geração dos seus pais que tiveram a construção da sua vida de uma forma bastante facilitada e que por sua vez recebe-ram como legado dos seus país os direitos que foram conquistados, por omissão de responsabilidade, por individualismo, construíram muito pouco quando podiam ter construído uma nova cultura de encarar o mundo.

Faro não tem um projecto,

não valorizou o espaço e não soube criar uma comunidade. É uma cidade morta, sem ini-

ciativa e sem pensamento

E este vazio reflecte-se um pouco por todo lado e as cidades não são excepções. No caso concreto de Faro, a cidade não tem um projecto, não valorizou o espaço e não soube criar uma comunidade. É uma cidade morta, sem iniciativa e sem pensamento.

A C T I V I D A D E S

JANTAR DO 2º ANIVERSÁRIO DA FARO 1540 TEVE O DEPUTADO MIGUEL FREITAS COMO CONVIDADO

Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

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Faro para sair deste estado de letargia precisa de uma comunidade empreendedora e a chave de tudo isto passa pela educação. Uma educação para a iniciativa e para a capacidade de fazer! A propósito de educação é preciso lembrar que esta responsabilidade não cabe essencialmente aos professores, mas sobretudo deve ser dada pelos pais.

Miguel Freitas teve ainda a oportunidade de apre-sentar alguns pilares que considera essenciais para con-

duzir a cidade de Faro para um patamar de maior dina-mismo e desenvolvimento.

É crucial, tal como a FARO 1540 defende, apostar e apoiar pequenas e simples iniciativas (iniciativas low cost) que podem gerar grandes e bons exemplos. Por outro lado é fundamental ligar a universidade à cidade, convi-ver com a universidade e saber o que lá se investiga e estuda.

Outra das medidas passa pela cidade apostar na industria criativa uma vez que Faro possui um fortíssimo potencial nesta área e que é reconhecido fora de portas, tendo inclusive sucessos notáveis, mas infelizmente não é valorizado cá dentro.

A C T I V I D A D E S Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

É crucial, tal como a FARO 1540 defende, apostar e

apoiar pequenas e simples iniciativas que podem gerar

grandes e bons exemplos

Faro para sair deste estado de letargia precisa de uma

comunidade empreendedora e a chave de tudo isto passa

pela educação. Uma educação para a iniciativa e para a

capacidade de fazer!

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Miguel Freitas considera que é de crucial importância a criação de um Pólo Tecnológico em Faro para que este concelho tenha condições para apostar em activida-des produtivas e inovadoras.

Antes de terminar, Miguel Freitas referiu-se ao potencial da zona histórica de Faro que não tem sido devidamente valorizado e ao comercio da Rua de Santo António que está a definhar a passos largos e que é urgente intervir de forma a surgir um centro comercial único no mundo. E a propósito de mundo, está na hora de Faro começar a olhar mais longe e estabelecer parce-rias não só com os concelhos vizinhos, mas sobretudo com outras partes do mundo, estabelecendo e estrutu-rando relações comerciais, de saber, de cultura, de lazer e de amizade.

Após a sua intervenção seguiu-se um debate muito participado sobre as oportunidades que Faro pode ofe-recer aos mais jovens e como este concelho se pode tornar mais competitivo em sectores como a tecnologia, a criatividade, a inovação e o ambiente.

Por sua vez, o presidente da Direcção da FARO 1540, fez de forma breve o balanço destes dois anos de activi-dade destacando projectos como o Bookcrossing, as conferências “Cidades pela Retoma”, os Seminários, as exibições dos filmes Zeitgeist e os respectivos debates e a parceria com o movimento Plantar Portugal.

Houve ainda tempo para festejar e apagar as velas do bolo de aniversário que foram repartidas com o nosso associado Álvaro Leon que nasceu no mesmo dia que a FARO1540.

A C T I V I D A D E S Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

Está na hora de Faro começar a olhar mais longe e estabelecer parcerias não só com os concelhos vizinhos, mas sobretudo com outras

partes do mundo

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Ainda no âmbito das comemorações do 2º Aniversá-rio da nossa associação, no dia 13 de Março (Domingo), pelas 21h30 a FARO 1540 projectou no Salão Nobre da Sociedade Recreativa Artística Farense, o 3º filme da série Zeitgeist, que foi lançado no último mês de Janei-ro.

Apesar de uma noite de Domingo bastante chuvosa, que à partida parecia não ser convidativa a sair de casa, foram mais de 80 pessoas que fizeram questão de com-parecer nos Artistas para assinalarem o Dia Internacio-nal Zeitgeist (Z-Day) e assistirem à exibição deste filme “Zeitgeist Moving Forward” e participarem de forma entusiasta no debate que se seguiu e que visava fazer a analise do filme, do movimento e efectuar uma reflexão sobre o protesto “Geração à Rasca” que mobilizou mais de 300 mil portugueses em todo o país.

Sobre este protesto, que ocorreu na tarde do dia 12 é de referir que Faro contou com a 3ª maior manifesta-ção nacional sendo ultrapassada somente por Lisboa e Porto, conseguindo reunir mais de 7 mil pessoas que se deslocaram de todo o Algarve para demonstrarem o seu descontentamento perante o rumo que o país está a tomar, não se vislumbrando expectativas de futuro e de sinais de retoma.

Às 15 horas o largo de São Francisco contava já com mais de 2000 pessoas mas adivinhava-se uma verdadeira “enchente”, como se veio a verificar, com a chegada ininterrupta de autocarros e carros cheios de manifes-tantes munidos de tarjas, faixas e cartazes de protesto.

Esta foi sem dúvida uma das maiores manifestações de sempre, se não a maior, que já alguma vez aconteceu em

A C T I V I D A D E S

FARO 1540 EXIBIU O FILME “ZEITGEIST MOVING FORWARD” SEGUIDO DE DEBATE

Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

Apesar de uma noite de Domingo bastante chuvosa,

que à partida parecia não ser convidativa para sair de casa, foram mais de 80 pessoas que

fizeram questão de comparecer nos Artistas para

assistirem à exibição deste filme

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Faro e foi curioso verificar que para além da “Geração à Rasca”, estavam muito bem representados a malta da famosa “Geração Rasca” e da “Geração 25 de Abril” que num gesto de solidariedade com os mais novos e de descontentamento com o rumo que Portugal está a levar decidiram vir para a rua mostrar a sua indignação.

Sobre o Movimento Zeitgeist convém explicar e dei-xar claro que não é um movimento político, nem tão-pouco reconhece nações, governos, raças, religiões, cre-dos ou classes. Estas distinções são incoerentes e obso-letas, estando longe de serem factores positivos para o verdadeiro desenvolvimento e potencial humano. As suas bases assentam na divisão de poder e na estrati-ficação, não na igualdade e união, que são seus objecti-vos.

Se é importante perceber que tudo na vida é o resultado de um progresso natural, deve-se também reconhecer que a espécie humana tem a capacidade de reduzir drasticamente ou paralisar este progresso, atra-vés de estruturas sociais obsoletas, dogmáticas e, con-sequentemente, desalinhadas da própria natureza. O mundo a que assistimos hoje, repleto de guerra, cor-rupção, elitismo, poluição, pobreza, doenças epidémi-cas, abusos dos direitos humanos, desigualdade e crime é o resultado dessa mesma paralisia social.

O movimento prossegue a consciência, advogando desta maneira uma evolução fluida e progressiva, tanto a nível pessoal, como social, tecnológico e espiritual. Ele reconhece que a espécie humana caminha naturalmente para a unificação, com base num entendimento comum e empírico de como a natureza funciona e, de como nós, humanos, fazemos parte integrante deste processo a que chamamos "vida".

Embora este caminho exista, ele encontra-se infeliz-

mente obstruído e ignorado pela maioria populacional humana, os quais continuam a perpetuar modos de conduta e associações antiquadas e degenerativas. É esta irrelevância intelectual que o Movimento Zeitgeist espera ultrapassar graças à educação e à acção social.

O objectivo é rever a sociedade de hoje de acordo com os conhecimentos actuais, não só fomentando a

A C T I V I D A D E S Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

A “Faro 1540” acolheu nos

últimos três meses mais 6

associados efectivos a saber: Vasco Romba; Mateus

Laranjeira; Tiago Gomes; Pedro Mendes (Pierre); Tere-

sa Correia e Ilídio Mestre.

Quadro Social

O Movimento Zeitgeist não é um movimento político, nem tão-pouco reconhece nações, governos, raças, religiões, cre-

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consciência quanto às possibilidades tecnológicas e sociais existentes, para as quais muitos foram condicio-nados a pensar serem "impossíveis" ou contra a "natureza humana", mas também providenciar um cami-nho para ultrapassar estes elementos perpetuados por um sistema de sociedade obsoleto.

É importante, antes de mais, salientar que muitas das ideias deste movimento derivam do "Projecto Vénus", dirigido pelo engenheiro social e designer industrial, Jac-que Fresco. Este último trabalhou durante grande parte

da sua vida a criar os instrumentos necessários para redesenhar um mundo no qual se erradicaria a guerra, a pobreza, o crime, a estratificação social e a corrupção. As suas noções não são nem radicais nem complexas.

Elas não impõem uma interpretação subjectiva para a sua formação. Assim sendo, a sociedade imergiria enquanto reflexo da natureza, com as suas variáveis já inerentemente predeterminadas.

O movimento não é uma construção centralizada e não existe para liderar, mas para organizar e educar.

Resumidamente descrevendo o movimento em 10 pon-tos, o mesmo: 1) Reconhece que a nossa conduta actual no planeta é simplesmente insustentável e advoga a transição para um novo sistema apelidado de Economia Baseada em Recursos; 2) Reconhece que, através do uso humano da tecnolo-gia, temos a possibilidade de providenciar muito mais recursos em abundância para todas as pessoas do pla-neta, criando assim um sistema de acesso em vez de um sistema de propriedade e dinheiro;

A C T I V I D A D E S Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

É importante, antes de mais, salientar que muitas das

ideias deste movimento deri-vam do "Projecto Vénus"

A sociedade imergiria enquanto reflexo da nature-

za, com as suas variáveis já inerentemente predeter-

minadas.

O movimento não é uma construção centralizada e

não existe para liderar, mas para organizar e educar

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3) Reconhece que o nosso modelo actual de emprego encontra-se obsoleto e desalinhado com a realidade tecnológica de hoje, encontrando-se assim impotente face ao problema do desemprego tecnológico. Advoga-mos o uso de automatização na produção de bens e serviços, removendo onde for possível a necessidade de mão de obra humana, maximizando a eficiência e elimi-nando assim trabalhos monótonos e repetitivos, para permitir que o ser humano persiga aquilo que mais desejar;

4) Reconhece que a sociedade deverá possuir uma rela-ção simbiótica com a natureza de maneira a se tornar sustentável e, deverá atingir e manter um equilíbrio eco-lógico vivendo em harmonia com o planeta e não contra ele;

5) Reconhece nada mais nada menos que uma mudança completa na forma como operamos este planeta; hoje é um factor crucial se desejamos evitar o colapso social numa escala global; 6) O Movimento deseja remover e transcender as con-dições necessárias para a existência de governos e leis, focando-se em tratar as raízes dos nossos problemas sociais e ajustando o ambiente de maneira a que tais comportamentos aberrantes e necessidades não se materializem; 7) O Movimento advoga a utilização do método científi-co para questões sociais e ambientais, chegando às deci-

sões baseando-se em dados estatísticos e lógica direc-cionada para a maximização de eficiência em opera-ções técnicas, em vez de opiniões baseadas em interes-se próprio ou nacional por parte de políticos ou empresários; 8) O Movimento é primariamente um movimento social, defendendo um sistema que encoraja a colabora-ção em vez de competição e, que seja baseado em união e igualdade por design. 9) O Movimento não é uma instituição ou organização política e, como está estruturado em volta de projectos e objectivos, opera sem líderes ou hierarquia. 10) O objectivo do Movimento é iniciar uma transição para uma Economia Baseada em Recursos, através da difusão de conteúdo, criando assim consciência social em massa sobre o conceito.

A C T I V I D A D E S Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

O Movimento advoga a utili-zação do método científico

para questões sociais e ambientais

O objectivo do movimento é iniciar uma transição para

uma Economia de Recursos

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Tal como estava previsto no Plano de Actividades para 2011, a FARO 1540 iniciou em Janeiro passeios mensais de BTT por vários circuitos e trilhos do conce-lho farense e do Algarve, onde se procura aliar a pratica desportiva a bons momentos de lazer e de contacto com a natureza, fomentando ao mesmo tempo o conví-vio entre os nossos associados.

Por outro lado, estes percursos permitem que os participantes conheçam com mais detalhe e pormenor algumas das características do concelho farense e da região algarvia que escapam à nossa atenção no quoti-diano. Para preparar estes passeios, a Direcção constituiu o Grupo de BTT da FARO 1540, que tem como coor-denadora a nossa associada Susana Pereira que é simul-taneamente professora de Educação Física e Desporto, sendo auxiliada pelos associados Miguel Mana e Osvaldo Silva, também eles nomeados para este grupo.

Para além da preparação de circuitos que garantam uma boa actividade física e boa disposição, este grupo pretende dentro de pouco tempo disponibilizar online um conjunto de circuitos de BTT, recomendados pela “FARO 1540”.

A C T I V I D A D E S Associação FARO 1540 - Boletim Informativo

FARO 1540 CRIA GRUPO DE BTT

A FARO 1540, na pessoa do seu presidente, foi convidada pela Escola Secundária João de Deus para realizar duas pales-

tras que ocorreram no auditório desta Escola no dia 14 de Fevereiro e no dia 3 de Março sobre “Qualidade de Vida e Ordenamento do Território — Caso do conce-lho de Faro” a estudantes, respectivamente, do 11º e 12º ano.

Depois das palestras decorreu um exercício de cida-dania interventiva através de um período de debate onde os alunos puderam emitir a sua opinião e colocar questões e ideias sobre qualidade de vida e ordenamen-to do território em Faro.

FARO 1540 foi

convidada

Este grupo pretende dentro de pouco tempo disponibilizar

online um conjunto de circui-tos de BTT, recomendados pela

“FARO 1540”

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A FARO 1540 vem pelo presente comunicado e com base no que foi discutido na última Conferência “Cidades pela Retoma – Acessibilidades e Transportes”, organizado por esta associação, manifestar o seu pro-fundo desagrado pelo pagamento de portagens na Via do Infante (A22) que, ao que tudo indica, vão começar no dia 15 de Abril. Esta imposição será um forte rombo na economia da região e na vida dos algarvios.

Se bem que o conceito do utilizador-pagador, nos tempos de dificuldades financeiras que o país atravessa pareça correcto, não é menos válido o conceito SCUT, que visa diminuir e minimizar assimetrias entre o país procurando fomentar o dinamismo económico e a cir-culação célere de bens, pessoas e serviços nas zonas menos desenvolvidas ou mais periféricas de Portugal continental. Recorde-se que, a este propósito, entre 2006 e 2008, para manter esta estratégica económica, houve um aumento de 7,5 cêntimos por litro de com-bustível (2,5 cêntimos/ano) para pagar as vias sem custo para o utilizador (SCUT). Curioso que, agora que as portagens estão em funcionamento, já em quase todo o país, não tenha surgido ainda nenhuma indicação sobre o término deste imposto nos combustíveis.

No caso concreto da Via do Infante convém referir que o lanço desta estrada entre VRSA e Alcantarilha foi co-financiada em parte, com o apoio da União Europeia, nomeadamente através do Fundo Europeu de Desenvol-vimento Regional (FEDER) e a restante parte financiada pelo Estado português. O restante troço, até Lagos foi concluído em 2003 pela Euroscut, grupo que passou a garantir a manutenção, construção e gestão da A22 des-de o ano 2000.

Muitos especialistas defendem que esta via não pode ser considerada uma Auto-Estrada em virtude de não cumprir os requisitos técnicos impostos a estas estra-

das, para além de ter um escoamento manifestamente insuficiente e perigoso das águas pluviais; falta de condi-ções próprias do pavimento betuminoso e betão em diversos locais ao longo de toda a via rápida; separador central em betão armado ao longo de toda a via rápida, o qual não garantiu nem pode garantir nunca, que em caso de acidente os veículos passem para o sentido inverso de circulação aumentando a gravidade do aci-dente; falta de raile de segurança nas laterais da via rápi-da ao longo de quase toda a A22 (condição obrigatória para definição de Auto-estrada) e perfil de estrada sinuoso o qual não obedece aos parâmetros de auto-estrada nem no traçado de curvas nem no perfil altimé-trico (condição obrigatória para definição de Auto-estrada). Para além destes pontos bastante pertinentes acres-ce a falta de uma alternativa viável à A22 uma vez que a EN 125 é praticamente uma rua que atravessa a maior parte das cidades algarvias não garantindo condições satisfatórias de segurança e de escoamento de tráfego. Como é evidente, as portagens na A22 vão provocar o aumento do tráfego automóvel na 125 que vai inevita-velmente provocar a diminuição da mobilidade no Algarve; maior desinteresse do turista pelo Algarve em comparação com Espanha e outros destinos concorren-

tes; diminuição da qualidade de vida do cidadão; dimi-nuição da produtividade; mais mortes e acidentes que implicam despesas como a cobrança de seguros de vida, tratamentos hospitalares, aumento de dívidas incobrá-veis e gastos com pensões de invalidez e reformas.

Por tudo isto a FARO 1540 considera que as despe-sas directas e indirectas provocadas pela introdução de portagens vão ser sobejamente superiores às receitas geradas por estas e que devia prevalecer o bom senso mantendo a Via do Infante como SCUT.

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Portagens na Via do Infante Não! Mas a existirem só a 2

cêntimos por km

A FARO 1540 considera que as despesas directas e indi-

rectas provocadas pela intro-dução de portagens vão ser sobejamente superiores às receitas geradas por estas e que devia prevalecer o bom

senso mantendo a Via do Infante como SCUT

Esta imposição será um forte rombo na economia da região

e na vida dos algarvios

Houve um aumento de 7,5 cêntimos por litro de com-

bustível para pagar as SCUTS

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No entanto, mesmo que se decida implementar por-tagens, (e uma vez que estas portagens visam pagar as despesas de manutenção das SCUTS) a FARO 1540 não considera justo, que o valor previsto a ser cobrado na Via do Infante (7 cêntimos/km) seja somente 1 cênti-mo mais barato que os preços praticados pela Brisa na A2, empresa esta que para além das despesas de manu-tenção e gestão ainda visa o lucro.

Por outro lado, tal como já alertado, dos 133 km da Via do Infante, 94 km foram construídos com recurso a fundos comunitários e somente 38,3 km (entre Alcanta-rilha e Lagos) foram pagos já num contrato SCUT. Assim considera-se que só esses 38,7 km são passíveis de serem portajados. Contudo a FARO 1540 não consi-dera correcto que só o lado do Barlavento da Via do Infante esteja sujeita a portagens, tanto mais que vemos o Algarve como um todo indissociável. Neste sentido, o custo inerente a estas portagens no Barlavento devem ser diluídas por toda a Via do Infante passando o custo do km a representar 2 cêntimos em detrimento dos 7 cêntimos anunciados. Assim, uma viagem de ida e volta de Lagos a VRSA passaria a custar 5,32 €uros em vez dos 18,62 €uros que estão previstos.

A FARO 1540 considera que a existirem portagens, este valor dos 2 cêntimos por km é de facto o valor justo na Via do Infante pelas questões anteriormente

mencionadas (inexistência de alternativa, não ser auto-estrada e construída em parte por fundos da União Europeia) e está convicta que poucos reflexos negativos teria na vida dos algarvios e na economia da região.

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A FARO 1540 não considera justo, que o valor previsto a

ser cobrado na Via do Infante (7 cêntimos/km) seja somen-te 1 cêntimo mais barato que os preços praticados pela Bri-

sa na A2, empresa esta que para além das despesas de manutenção e gestão ainda

visa o lucro

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Curso de Preparação das Cidades para a Idade Sénior

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A FARO 1540 considera que a existirem portagens, este

valor dos 2 cêntimos por km é de facto o valor justo na Via

do Infante e está convicta que poucos reflexos negativos teria na vida dos algarvios e

na economia da região

Assim, uma viagem de ida e volta de Lagos a VRSA passa-ria a custar 5,32 €uros em vez

dos 18,62 €uros que estão previstos

DIVULGAÇÃO

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Para a prossecução dos seus objectivos a FARO 1540 tem estabelecido diversos protocolos de cooperação

com associações, movimentos e empresas.

PARCERIAS COM ASSOCIAÇÕES E MOVIMENTOS

As parcerias com colectividades visam fomentar actividades paralelas ou em parceria contribuindo para a pro-

moção, defesa e recuperação do património ambiental, arquitectónico, cultural e histórico de Faro e do Algar-

ve.

PARCERIAS COM EMPRESAS

Estas parcerias, para além de fomentar relações privilegiadas entre a FARO 1540 e as entidades comerciais aqui mencionadas, estas disponibilizam junto dos nossos associados um conjunto exclusivo de vantagens e regalias.

PARCEIROS

B O L E T I M I N F O R M A T I V O

www.FARO1540.org