informativo - edição 4

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Informativo da Catequese Paróquia Nossa Senhora Aparecida Nas próximas edições estaremos fazendo um breve estudo sobre o Catecismo da Igreja Católica: Introdução, o que a Igreja Crê, o que a Igreja Celebra, o que a Igreja Vive, o que a Igreja Ora... Histórico Segundo Papa João Paulo II, o Catecis- mo da Igreja Católica (CIC) constitui-se um dos maiores eventos da história recente da Igreja. É fruto de 20 longos anos de trabalho, envolvendo toda a Igreja, a partir do Vaticano II. 1962-1965: Surge, durante a realiza- ção do Concílio Vaticano II, a ideia de elaborar o Catecismo da Igreja Católi- ca. 1967: a ideia é reafirmada no Sínodo dos Bispos. 1977: é formulado o pedido de elabo- ração do catecismo. 1985: é proposta, no Sínodo extraordi- nário, uma Comissão Especial para elaborar o projeto de um Catecismo, extensivo a toda Igreja. 1992 (25 de junho): o Catecismo é aprovado pelo Papa João Paulo II. 1992 (7 de dezembro): é divulgado para toda a Igreja. 1993: é realizada a tradução do CIC para a língua portuguesa. Características Podem ser resumidas nestes pontos: atém-se aos conteúdos principais das verdades da fé; Pretende-se ser resumido, simples e claro; Não se preocupa com as diferenças existentes nas diversas culturas, mas procura o que é comum e válido para os cristãos do mundo todo; É apresentado de modo a permitir uma adaptação e inculturação às diversas circunstâncias de tempos e lugares; Apresenta os conteúdos de forma organizada; Baseia-se mais na afirmação do que na argumentação, isto é, anuncia a verdade cristã com segurança, evi- tando opiniões teológicas controver- tidas. Destinatários O Catecismo é destinado principalmente aos responsáveis pela Catequese: Bispos: enquanto doutores da fé e pastores da Igreja. É oferecido a eles como instrumento no cumprimento do seu ofício de ensinar o Povo de Deus. Redatores de catecismos, presbíteros e catequistas. Fiéis Cristãos. A cada pessoa que indague a razão da esperança cristã e queira conhecer aquilo que a Igreja Católica crê. Nesse sentido pretende dar apoio aos esfor- ços ecumênicos. Fonte: BíbliaEditora Ave Maria A origem do terço é muito antiga. Re- monta aos anacoretas orientais que usavam pedrinhas para contar suas orações vocais. Em 1328, segundo a lenda, Nossa Senhora apareceu a São Domingos, recomendando-lhe a reza do Rosário para a salvação do mundo. Nasceu assim a devoção do Rosário, que significa coroa de rosas oferecidas a Nossa Senhora. Os promotores e também divulgadores dessa devoção forma os Dominicanos, que também criaram as Confrarias do Rosário. O papa dominicano Pio V animou viva- mente a prática de recitação do Rosá- rio, que logo se tornou a oração popu- lar predileta da cristandade. Essa de- voção tem o privilégio de ter sido reco- mendada por Nossa Senhora em Lour- des, na França, e em Fátima, Portugal, o que depõe em favor de sua validade em todos os tempos. O terço pode ser rezado individual ou coletivamente. O terço é uma das mais queridas devoções a Nossa Senhora. Aparecendo em Fátima, ela pediu aos pastorzinhos: “Meus filhos, rezem o terço todos os dias”. Fonte:O Santo RosárioEd. Paulus Oferecimento Divino Jesus, nós vos oferecemos esse terço que vamos rezar, contemplando mistérios da nossa redenção. Concedei -nos, por intercessão de Maria, vossa Mãe e Santíssima, a quem nos diriji- mos as virtudes que nos são necessá- rias para rezá-lo bem e a graça de ganhar as indulgências dessa santa devoção. Em seguida, segurando a cruzinha do rosário ou terço, para atestar nossa fé em todas as virtudes ensinadas por Cristo, reza-se o creio. Depois, presta- se homenagem à Santíssima Trindade: com um pai nosso, três aves marias e um glória ao pai; a primeira ave- maria em horna a Deus Pai que nos criou; a segunda, a Deus Filho, que nos remiu; e a terceira, ao Espírito Santo, que nos santifica. Catecismo da Igreja CatólicaCIC Ano I, edição 4 Domingo 08 de junho de 2013 Introdução O Santo Rosário

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Page 1: Informativo - Edição 4

Informativo da

Catequese

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Nas próximas edições estaremos fazendo um breve estudo sobre o Catecismo da Igreja Católica:

Introdução, o que a Igreja Crê, o que a Igreja Celebra, o que a Igreja Vive, o que a Igreja

Ora...

Histórico Segundo Papa João Paulo II, o Catecis-mo da Igreja Católica (CIC) constitui-se um dos maiores eventos da história recente da Igreja. É fruto de 20 longos anos de trabalho, envolvendo toda a Igreja, a partir do Vaticano II. 1962-1965: Surge, durante a realiza-ção do Concílio Vaticano II, a ideia de elaborar o Catecismo da Igreja Católi-ca. 1967: a ideia é reafirmada no Sínodo dos Bispos. 1977: é formulado o pedido de elabo-ração do catecismo. 1985: é proposta, no Sínodo extraordi-nário, uma Comissão Especial para elaborar o projeto de um Catecismo, extensivo a toda Igreja. 1992 (25 de junho): o Catecismo é aprovado pelo Papa João Paulo II. 1992 (7 de dezembro): é divulgado para toda a Igreja.

1993: é realizada a tradução do CIC para a língua portuguesa. Características Podem ser resumidas nestes pontos:

atém-se aos conteúdos principais

das verdades da fé;

Pretende-se ser resumido, simples e claro;

Não se preocupa com as diferenças existentes nas diversas culturas, mas procura o que é comum e válido para os cristãos do mundo todo;

É apresentado de modo a permitir uma adaptação e inculturação às diversas circunstâncias de tempos e lugares;

Apresenta os conteúdos de forma

organizada;

Baseia-se mais na afirmação do que na argumentação, isto é, anuncia a verdade cristã com segurança, evi-tando opiniões teológicas controver-tidas.

Destinatários O Catecismo é destinado principalmente aos responsáveis pela Catequese:

Bispos: enquanto doutores da fé e pastores da Igreja. É oferecido a eles como instrumento no cumprimento do seu ofício de ensinar o Povo de Deus.

Redatores de catecismos, presbíteros e catequistas.

Fiéis Cristãos.

A cada pessoa que indague a razão da esperança cristã e queira conhecer aquilo que a Igreja Católica crê. Nesse sentido pretende dar apoio aos esfor-ços ecumênicos.

Fonte: Bíblia—Editora Ave Maria

A origem do terço é muito antiga. Re-monta aos anacoretas orientais que usavam pedrinhas para contar suas orações vocais. Em 1328, segundo a lenda, Nossa Senhora apareceu a São Domingos, recomendando-lhe a reza do Rosário para a salvação do mundo. Nasceu assim a devoção do Rosário, que significa coroa de rosas oferecidas a Nossa Senhora. Os promotores e também divulgadores dessa devoção forma os Dominicanos, que também criaram as Confrarias do Rosário. O papa dominicano Pio V animou viva-mente a prática de recitação do Rosá-rio, que logo se tornou a oração popu-lar predileta da cristandade. Essa de-voção tem o privilégio de ter sido reco-mendada por Nossa Senhora em Lour-des, na França, e em Fátima, Portugal, o que depõe em favor de sua validade em todos os tempos. O terço pode ser rezado individual ou coletivamente. O terço é uma das mais queridas devoções a Nossa Senhora. Aparecendo em Fátima, ela pediu aos pastorzinhos: “Meus filhos, rezem o terço todos os dias”. Fonte:O Santo Rosário—Ed. Paulus Oferecimento Divino Jesus, nós vos oferecemos esse terço que vamos rezar, contemplando mistérios da nossa redenção. Concedei-nos, por intercessão de Maria, vossa Mãe e Santíssima, a quem nos diriji-mos as virtudes que nos são necessá-rias para rezá-lo bem e a graça de ganhar as indulgências dessa santa devoção. Em seguida, segurando a cruzinha do rosário ou terço, para atestar nossa fé em todas as virtudes ensinadas por Cristo, reza-se o creio. Depois, presta-se homenagem à Santíssima Trindade:

com um pai nosso, três aves marias e um glória ao pai; a primeira ave-maria em horna a Deus Pai que nos criou; a segunda, a Deus Filho, que nos remiu; e a terceira, ao Espírito Santo, que nos santifica.

Catecismo da Igreja Católica—CIC

Ano I, edição 4 Domingo 08 de junho de 2013

Introdução

O Santo Rosário

Page 2: Informativo - Edição 4

Espírito Santo sobre os apóstolos, reuni-dos com Maria Santíssima no Cenáculo, em Jerusalém. 4º A assunção—no quarto mistério, con-templamos a assunção de Nossa Senhora ao céu. 5º A coroação—no quinto mistério, con-templamos a coroação de Nossa Senhora no céu como Rainha de todos os anjos e santos. Agradecimento Infinitas graças vos damos, soberana Rai-nha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. Dig-nai-vos, agora e para sempre, tomar-nos debaixo de vosso poderoso amparo e, para mais vos obrigar, vos saudamos uma salve-rainha: Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advoga-da nossa, esses vossos olhos misericordio-sos a nós volvei, e depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria. - Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. - Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém

Em cada mistério, reza-se um pai-nosso, dez ave-marias, um glória ao Pai e a jaculatória: Ó meu bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principal-mente as que mais precisarem. Oração Suplicantes vos rogamos, Senhor Deus, que concedais a vossos servos gozar sempre saúde do corpo e da alma, e que pela intercessão gloriosa da bem aventurada Virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e gozemos a eterna alegria, por Cristo Nosso Senhor. Amém. Mistérios Gozosos (seg. e qui) 1º A anunciação—no primeiro misté-rio, contemplamos do Arcanjo São Gabriel a Nossa Senhora. 2º A visitação–no segundo mistério, contemplamos a visitação de Nossa Senhora à sua prima Santa Izabel. 3º O nascimento– no terceiro mistério, contemplamos o nascimento de Jesus em Belém. 4º A apresentação- no quarto misté-rio, contemplamos a apresentação do menino Jesus no templo e a purifica-ção de Nossa Senhora.

5º O encontro– no quinto mistério, contemplamos a perda e o encontro do menino Jesus no Templo. Mistérios Dolorosos (ter e sex) 1º A agonia—no primeiro mistério, contemplamos a agonia de Cristo Nos-so Senhor, quando suou sangue no Horto. 2º A flagelação—no segundo mistério, contemplamos a flagelação de Jesus Cristo atado à coluna. 3º A coroação—no terceiro mistério, contemplamos a coroação de espinhos de Nosso Senhor. 4º A subida do Calvário—no quarto mistério, contemplamos Jesus Cristo carregando a cruz para o Calvário. 5º A morte—no quinto mistério, con-templamos a crucifixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Mistérios Gloriosos (quar, sab e dom) 1º A ressurreição—no primeiro misté-rio, contemplamos a ressurreição de Cristo, Nosso Senhor. 2º A ascensão—no segundo mistério, contemplamos a ascensão de Nosso Senhor ao céu. 3ºA vinda do Espírito Santo—no tercei-ro mistério, contemplamos a vinda do

PÁGINA 2 INFORMATIVO DA CATEQUESE ANO I , EDIÇÃO 4

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