boletim informativo edição 4

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Monitoramento do Mercado de Telecom

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Page 1: Boletim informativo Edição 4
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Page 3: Boletim informativo Edição 4

Preço médio da telefonia móvel cai

19% em um ano, diz Telebrasil

preço médio do minuto da telefonia celular no Brasil caiu

19% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo

período do ano passado. De acordo com dados da Associação

Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), o preço médio do

minuto da telefonia móvel, com impostos, era de R$ 0,19 no de

fim de março de 2012 e caiu para R$ 0,16 em março de 2013 (R$

0,11, sem impostos).

No mesmo período, o índice que mede o tempo médio mensal

de uso do celular por usuário (MOU, na sigla em inglês) subiu

13%, passando de 115 minutos para 130 minutos. Se levarmos

em conta os últimos cinco anos, a queda no preço do minuto foi

de 63% e o aumento no tempo médio de uso do celular chegou

a 55%.

O número de pessoas que usa o telefone móvel para se

conectar à Internet cresceu cinco vezes em dois anos.

Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2012, divulgada pelo

Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da

Comunicação (Cetic.br), entre os usuários de telefone celular, o

uso de Internet pelo aparelho saltou de 5% em 2010 para 24%

em 2012.

Brasil encerrou o mês de maio com 264,5 milhões de linhas móveis.

Fonte: MobileTime (01.07)

Fonte: Convergência Digital (27.06) 01

O

O Conselho Diretor da Anatel antecipou, em dois anos, a liberdade de preços nas chamadas telefônicas internacionais. Os preços ficam liberados a partir do dia 1 de janeiro de 2014. Com isso, os turistas que vierem para a Copa do Mundo já vão pagar os preços liberados pela agência reguladora.

A proposta de antecipação da liberdade dos preços foi apresentada ao Conselho Diretor da agência pelo conselheiro Jarbas Valente e tem como base uma sugestão da área técnica da agência. “A área técnica propõe antecipar até porque considera que não tem possibilidade de aumentarem os valores. A competição existe não apenas dentro do setor, mas com a Internet, fixa ou móvel”, diz Valente.

O principal argumento pela antecipação é de que as condições de mercado inibem tentativas de aumentar os preços. Por essa avaliação, apesar de a Embratel deter 61% das chamadas internacionais, essa participação cai a apenas 9% quando consideradas as facilidades da Internet e as ligações em VoIP. Expectativa do governo é

que cerca de 600 mil turistas estrangeiros venham ao Brasil para assistir a Copa de 2014.

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Brasil tem uma das

piores avaliações em

serviço móvelAs redes sociais deixaram de ser apenas um ambiente

virtual em que as pessoas se relacionam. Em anos

recentes, esses sites passaram a ser usados para

denúncias, mobilizações, defesa de crenças e também

para muita reclamação. Para as companhias,

interessadas em transformar essa audiência em

consumidores fiéis, as críticas a produtos e serviços nas

redes sociais são um grande motivo de preocupação.

Uma pesquisa realizada pela americana Amdocs,

fornecedora de softwares de gestão para operadoras

de telefonia, mostrou uma grande insatisfação dos

usuários de redes sociais com as operadoras de

telecomunicações e uma relação direta entre o que se

comenta na internet e a geração de receita das

empresas.

O estudo ouviu 2 mil usuários de smartphones nos

cinco continentes para traçar o índice de classificação

de promotores

na rede (na NPS,

sigla em inglês).

A p o n t u a ç ã o ,

que pode chegar

a 1 0 0 , é

d e t e r m i n a d a

pelo saldo de

u s u á r i o s q u e

p r o m o v e m a

marca e os serviços da operadora menos o número de

usuários que fazem críticas. Indústrias com boa

classificação obtêm pontuação entre 30 e 50. De acordo

com a pesquisa, o índice médio global para os serviços

de telefonia móvel foi de 3,2. Na América Latina, onde

foram ouvidos usuários do Brasil e México, a

classificação mais alta foi de 1,8.

Nelson Wang, vice-presidente da Amdocs para o Caribe

e a América Latina, disse que, em média, os usuários

que promovem as marcas estão duas vezes mais

dispostos a adquirir mais linhas e serviços. Por outro

lado, os críticos comentam negativamente com uma

frequência três vezes maior que os usuários chamados

promotores.

E o número de críticos é grande: do total de

entrevistados, 73% se queixaram das operadoras

nas redes sociais.

Em média, os internautas publicaram seis

comentários negativos nos últimos 12 meses. Entre

os reclamantes, 49% criticaram serviços em seu

perfil no Facebook e 26% o fizeram via Twitter.

Outros 25% fizeram críticas nas páginas do

Facebook das companhias. "Houve uma expansão

muito rápida da telefonia móvel e as redes das

operadoras não estavam dimensionadas para esse

incremento tão grande de usuários", disse Wang.

O executivo disse que as críticas podem ser

revert idas se a companhia corrige falhas

rapidamente e se melhora o relacionamento com

os usuários. "Se a operadora se antecipa a uma

possível crítica por uma falha corrigindo e avisando

o usuário, a avaliação do atendimento é mais

positiva", afirmou Wang. "E o consumidor satisfeito

tende a promover o serviço para amigos e

familiares.»

Segundo o executivo, apesar do baixo índice de

promoção nas redes sociais (1,8) pelos usuários,

55% dos entrevistados na América Latina disseram

estar dispostos a pagar por outros serviços de

telefonia móvel e 87% estariam dispostos a adquirir

linhas de telefonia fixa.

Globalmente, 80% dos entrevistados informaram

que estariam dispostos a gastar até 35% mais com

serviços de telefonia móvel, se houver melhoras. Do

total, 84% disseram que recomendariam os

serviços a familiares e amigos se houvesse melhora

na qualidade. "A transformação do crítico a usuário

promotor pode ajudar a aumentar a receita da

empresa ao consumir mais e ao indicar o serviço a

outras pessoas", disse.

Fonte: Valor Econômico (24.06)

“Para uma pontuação de até

100, o maior índice para

telefonia móvel na América

Latina foi de 1,8 ante média

global de 3,2”

02

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Pesquisa avalia grau de

satisfação da sociedade

brasileira com os serviços de Telecom

Estudo divulgado pela Anatel, em abril, mostra a aferição do grau de satisfação da sociedade brasileira

com relação aos serviços de Telecomunicações.

Índice de satisfação do consumidor -

STFC não residencial.

“Índice Geral de Satisfação” da telefonia fixa não residencial ou comercial

A empresa contratada pela Anatel foi a Meta Pesquisa de Opinião. Do total de 199.349 entrevistas realizadas

sobre os serviços de telecomunicações em três etapas entre junho de 2011 e outubro do ano passado,

24.863 foram feitas por telefone com clientes residenciais; e 20.045 com não residenciais.

Fonte: Teletime 03

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Pesquisa revela alta incidência

de problemas de segurança

com celulares corporativos

O armazenamento de dados corporativos em dispositivos móveis se tornou uma dor de cabeça para

os gerentes de tecnologia da informação (TI). Uma pesquisa encomendada pela Check Point com

cerca de 800 profissionais de TI dos EUA, Canadá, Reino Unido, Japão e Alemanha revelou que em 79%

das empresas entrevistadas registraram alguma ocorrência de segurança envolvendo dispositivos

móveis de seus funcionários nos últimos 12 meses. De acordo com a pesquisa, 52% disseram que tais

incidentes geraram perdas de mais de US$ 500 mil nos últimos 12 meses.

O problema mais comum é o roubo ou a perda de dispositivos com informações corporativas, seguido

de códigos maliciosos instalados no device, redes Wi-Fi inseguras e navegação em sites não seguros.

A maior preocupação dos gerentes de TI não se refere a cybecriminosos, mas a funcionários

desleixados, apontados por 66% dos entrevistados como sendo os principais responsáveis pelos

incidentes.

O resultado é alarmante se considerado o crescente uso de dispositivos móveis para armazenar dados

corporativos. Em um intervalo de um ano, de acordo com a mesma pesquisa, o percentual de

empresas que permitem acesso ao email corporativo em dispositivos móveis subiu de 79% para 88%; o

de armazenamento de contatos de colegas e clientes passou de 65% para 74%; dados de clientes, de

47% para 53%; informações corporativas em apps, de 32% para 49%; dados de acesso à rede

corporativa, de 38% para 48%; documentos confidenciais, de 28% para 33%.

BYODEsta é a segunda pesquisa anual realizada pela Check Point sobre segurança móvel. Em comparação com a primeira,

divulgada um ano atrás, o percentual de empresas com dispositivos móveis conectados às suas redes subiu de 89% para

93%. 67% das empresas permitem que seus funcionários conectem dispositivos móveis pessoais à sua rede corporativas e

63% destes não têm qualquer controle sobre o uso desses devices. 45% das companhias que permitem o acesso de

dispositivos pessoais disseram que seu uso no ambiente corporativo cresceu mais de cinco vezes nos últimos 12 meses.

Expediente: Telemikro

Produção: Bibiana Celi

Fonte: Mobile Time (12.06)

04

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