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Edição 18 BOLETIM INFORMATIVO Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos MONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM

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Monitoramento do Mercado de Telecom - Setembro

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Page 1: Boletim informativo - Edição 18

Edição

18

BOLETIM INFORMATIVO

Gestão de Telecom eProcessamento Eletrônico de Documentos

MONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM

Page 2: Boletim informativo - Edição 18

SomosQUEM

MissaoNOSSA

Fundada em 1988, em Brasília – DF, a Telemikro foi pioneira no desenvolvimento de placa de discagem automática e

telefonia. Ao longo destes anos adquiriu experiência, aprimorou suas soluções e serviços, e tornou-se especialista em

Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos (Servidor de Fax, OCR/ICR, Gerenciamento Eletrônico

de Documentos e Workflow).

As soluções da Telemikro reduzem custos e melhoram a produtividade do trabalho, através de sistemas modulares e

integrados, projetados para empresas públicas e privadas.

As parcerias com fabricantes reconhecidos mundialmente garantem a competência e credibilidade da empresa na sua

área de atuação, resultando em uma base instalada com mais de 200 clientes citados na relação da revista Exame de

Melhores e Maiores Empresas do Brasil.

Nossas equipes de projetos e suporte são certificadas pelos fabricantes das soluções ofertadas disponibilizando, aos

nossos clientes, técnicos especializados prontos para prestar o melhor atendimento e garantir a resolução imediata de

eventuais imprevistos.

“Conquistar e delizar clientes oferecendo as melhores soluções e atendimento diferenciado".

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Page 3: Boletim informativo - Edição 18

P

O A

A

notas

02

ProTeste ingressou com ações coletivas contra quatro

operadoras de telefonia (Claro, Oi, TIM e Vivo). O objetivo

das ações é que as empresas ofereçam a conexão

contratada com qualidade, sob pena de pagamento de

multa em razão do descumprimento.

Fonte: TI Inside Online - 12 de agosto de 2014

A britânica Vodafone está interessada em atuar no

mercado brasileiro e para isso estuda aquisições por aqui,

segundo matéria publicada nesta segunda-feira (18) no

jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com a matéria, a

operadora descarta sua participação no leilão de 4G e, em

lugar disso, estuda a aquisição do controle da Vivo, Claro

ou TIM.

Fonte: Tele.Síntese - 18 de agosto de 2014

Os dispositivos móveis estão se tornando cada vez mais

vulneráveis, com mais informações pessoais, dados

bancários, senhas e contatos residindo neles, sem

nenhuma proteção, alertam participantes da conferência

Hot Chips, realizada ente domingo (10/8) em Cupertino,

Califórnia.

Fonte: IDG Now - 14 de agosto de 2014

“A Telecom Italia confirma que está em curso o

aprofundamento acerca da oportunidade de apresentar à

Vivendi uma oferta de combinação industrial que incluiria

a integração das atividades brasileiras dos dois grupos”,

diz a empresa em comunicado.

Fonte: Valor Econômico - 14 de agosto de 2014

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Gastos deTI com tecnologias móveis devem aumentar mais de 50% nos próximos 2 anosUm estudo recente revela que à medida que as organizações aderirem à mobilidade, deve aumentar também o índice de

desenvolvimento, implementação e despesas para comportar aplicativos e dispositivos móveis nos próximos anos. Realizada

pela CIO Strategic Marketing Services e pela Triangle Publishing Services, patrocinada pela Oracle, a pesquisa entrevistou 414

executivos de TI de vários países, incluindo CIOs, CTOs, vice-presidentes de nível sênior e pleno, diretores ou gerentes de TI e

outros profissionais da área.

O levantamento mostra que hoje as áreas de TI registram um gasto médio de US$ 157 por dispositivo, por funcionário. A

expectativa é que esse custo atinja US$ 242 nos próximos dois anos — um aumento de 54%.

A segurança continua sendo a principal preocupação na hora de adotar o modelo BYOD (bring your own device, ou traga seu

próprio dispositivo). Entre os entrevistados, 93% citaram a perda de dados e outras brechas de segurança relacionadas a

dispositivos móveis, sendo o BYOD um elemento-chave dessa preocupação.

Outra constatação é que as organizações estão recorrendo mais à gestão centralizada, em vez de deixar a segurança por

conta dos usuários. Segundo a pesquisa, nos próximos dois anos, as empresas estarão mais focadas na criptografia de dados

de dispositivos (10% a mais do que atualmente), na centralização das atualizações e solução de falhas (11% mais), na limpeza

remota dos dados (11% mais) e no bloqueio de recursos (18% mais).

A pesquisa mostra, ainda, que embora 29% do tempo de desenvolvimento de TI seja dedicado aos aplicativos móveis de front

end, mais de 70% do tempo é gasto na integração, segurança, testes de garantia de qualidade e trabalho de design.

De acordo com o estudo, 35% das empresas de médio e grande porte atualizam o portfólio de aplicativos mensalmente,

enquanto outros 34% o atualizam a cada trimestre. Mais de 82% dos entrevistados esperam que esses índices aumentem nos

próximos dois anos. Os entrevistados indicaram que uma parcela correspondente a 44% do seu portfólio de aplicativos é

desenvolvida internamente.

Hoje, as áreas de TI registram um gasto médio de US$ 157 por dispositivo, por funcionário. A expectativa é que esse custo atinja

US$ 242 nos próximos dois anos — um aumento de 54%.

Para 75% dos participantes da pesquisa, a nuvem (nuvem híbrida) é "relativamente importante" ou "muito importante" para a

implementação de aplicativos móveis. As tecnologias de cloud computing incluem PaaS (plataforma como serviço) e uma

plataforma de aplicativos empresariais móveis com base na nuvem.

Segundo 84% dos entrevistados, vendas e marketing, bem como os clientes, são os stakeholders de maior influência nos

aplicativos móveis hoje em dia, seguidos pela área de TI, como apontam 82% dos participantes.

Fonte: Postado em: 05/08/2014, às 13:35 - TI Inside Online

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TCU SUSPENDE PUBLICAÇÃO DOEDITAL DA FAIXA DE 700 MHZ

O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu a publicação do edital do

leilão da faixa de 700 mega-hertz (MHz) pela Anatel por medida cautelar. A

decisão vale até que o tribunal decida sobre o mérito do processo ou revogue a

medida cautelar. O tribunal pediu novos esclarecimentos à Anatel sobre a

licitação da faixa, que será usada para ampliar a tecnologia 4G no país e tirou o

processo da pauta de quarta-feira (6). A Anatel estava planejando fazer o leilão

no início de setembro, mas com o atraso na publicação do edital, a data deve

ser alterada.

As dúvidas do ministro é com relação à entidade administrativa (EAD), que

coordenará a limpeza da faixa; ao ressarcimento dos radiodifusores e ao

modelo de negócio usado para definição do preço mínimo da frequência. A

Anatel informou que irá apresentar os esclarecimentos no menor tempo

possível.

A faixa de 700 MHz vai complementar a de 2,5 giga-hertz (GHz), leiloada em

junho de 2012, também para a tecnologia 4G. Enquanto a frequência de 2,5

GHz tem mais capacidade e raio de cobertura menor, a de 700 MHz tem

abrangência maior e necessita de menos antenas, além de ser usada por

diversos países, como os Estados Unidos e a Argentina.

O edital propõe o leilão de seis lotes de áreas de frequência 4G, três com

cobertura nacional. O preço mínimo das outorgas de cada lote, no entanto, só

será conhecido quando o documento for publicado, mas o governo contava

receber R$ 8 bilhões com a venda das frequências.

Fonte: Postado em: 05/08/2014 - Tele.Síntese

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Estudo revela que setor recebe pior

avaliação entre 40 pesquisados.

O aumento da contratação de pacote de dados e o uso da

rede wi-fi dos estabelecimentos é uma das principais

revelações do novo Estudo CVA Solutions para Telefonia

Celular, realizado no mês de junho, com 7.002

entrevistados de todo o país para planos pré-pago, pós-

pago e controle.

Na era dos dados , empresas a inda pre ferem

comunicação por voz

O estudo mostrou que os gastos com telefonia celular

caíram um pouco em relação a 2013 e que os

consumidores demonstram estar um pouco mais satisfeitos com as suas operadoras. Mesmo assim o setor é o pior

entre 40 indústrias avaliadas pela CVA Solutions, com nota 5,88, em uma escala de 1 a 10.

“Se fosse fácil e descomplicado mais de 60% mudariam de operadora. No entanto, pesquisa também se verifica que o

consumidor pagaria um pouco a mais para ter serviço de dados de melhor qualidade”, informa Sandro Cimatti, sócio-

diretor da CVA Solutions, empresa de pesquisa de mercado e consultoria, subsidiária da CVM Inc. dos Estados Unidos.

Os estudos da CVA Solutions têm por objetivo entender a estrutura de Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos

clientes) no mercado, a partir do ponto de vista do consumidor. Além de medir a posição competitiva das principais

empresas e diagnosticar possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável. As operadoras citadas pelos

respondentes do estudo em todo o Brasil foram Claro, CTBC/Algar, Nextel, Oi, TIM e Vivo.

MARCAS NEXTEL E VIVO SÃO DESTAQUES

A operadora Nextel é o grande destaque do estudo de 2014, em planos pós-pago, sendo considerada o melhor Valor

Percebido e a segunda melhor em Força da Marca (a atração menos rejeição perante clientes e não clientes). Em pós-

pago a Vivo ficou com a primeira posição em Força da Marca e a segunda posição em Valor Percebido. Já no pré-pago,

a Vivo conquistou a primeira posição em Valor Percebido e em Força da Marca. Em pré-pago a Claro ficou com a

segunda posição em Valor Percebido e a TIM ficou em segundo em Força da Marca.

Quando se fala em Valor Percebido para os tipos de planos, o Controle é considerado o melhor - com 1,03 - seguido pelo

pós-pago (1,02) e pelo pré-pago (0,99). O plano Controle apresenta os benefícios do pós-pago sem o risco de ter

surpresas com despesas elevadas.

CARTEIRA DIGITAL

Outra constatação do estudo da CVA é a de que o consumidor está cada vez mais usando o celular em substituição a

outros equipamentos. O celular já é usado como relógio, como comunicação via redes sociais, mensagens, e-mails,

internet, como lazer em músicas, fotos e vídeos e até existe disposição de utilizá-lo como carteira digital. A pesquisa

mostra que 66% dos entrevistados estão dispostos a usar o celular para pagamentos, sendo que 52,7% teriam mais

confiança se o gerenciamento das transações fosse realizado por um banco.

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GASTOS MENORES

Em relação a 2013 o consumidor tem pagado menos, em média, pelo uso do telefone celular. No pré-pago os gastos

mensais caíram de R$38,00 para R$36,00; e no pós-pago e controle caíram de R$117,00 para R$85,00. Por mês 58,4% dos

clientes de pré-pago afirmaram gastar entre R$11 e R$30, enquanto que 56,9% dos clientes pós-pago e controle

disseram gastar entre R$21 e R$70.

USO DE SERVIÇOS DE DADOS CRESCEU MUITO

A contratação de pacotes de dados em planos pós e pré-pagos foi importante destaque do estudo. Mesmo no pré-pago

58,2% já possuem pacote de dados, sendo que 40,3% utilizam principalmente via wi-fi e 49,4% via 3G. No pós-pago,

66,9% possuem e usam pacotes de dados, sendo que 54,8% via 3G e 34,3% via wi-fi. Os consumidores estão satisfeitos

com os serviços de dados recebidos (53,3%) e até pagariam um pouco a mais para ter um acesso de melhor qualidade

(64,9%).

“As pessoas estão gastando um pouco menos na conta do celular, a satisfação teve ligeira melhora, elas estão usando

mais os serviços de dados e usufruindo do wi-fi dos estabelecimentos onde estão. Mas as operadoras devem ficar

atentas às queixas de ausência de sinal (mais de 75% de incidência nos últimos 6 meses) e atendimento insatisfatório

(mais de 53%) e tentar promover cada vez mais a diminuição dos custos, já que o telefone celular tornou-se essencial na

vida das pessoas”, observa Sandro Cimatti.

PIOR NOTA ENTRE 40 SETORES DA ECONOMIA

O setor de Telefonia Celular novamente aparece com a pior avaliação entre os consumidores, na 40° posição, com nota

5,88 (em uma escala de 1 a 10), perdendo para Telefonia Fixa, Planos de Saúde e Internet Banda Larga. Os setores líderes

nos Estudos da CVA Solutions compreendem produtos da linha branca, micro-ondas (8,87), varejo online (8,72),

refrigeradores (8,67) e lavadoras de roupa (8,62).

PRÉ-PAGOS

No atual estudo da CVA Solutions sobre celulares pré-pagos foram ouvidas, em junho, 4.616 pessoas. De acordo com o

estudo 88,1% dos clientes de pré-pagos usam mensagem de texto; 72,1% navegam na internet; 67,1% acessam as redes

sociais e 60,2% recebem e enviam e-mails.

“A TIM cresceu muito seu market share desde 2011 (de 25,3% para 34,6%) mas seu valor percebido diminuiu (de 1,05

para 0,99)”, afirma Sandro Cimatti.

VALOR PERCEBIDO

O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) para Telefonia Celular pré-paga é da Vivo (1,04),

seguido pela Claro (1,01). TIM está em terceiro, com 0.99 e Oi tem 0,97.

O principal problema apontado para todas as operadoras é a ausência de sinal (para 77,6%), seguido por atendimento

insatisfatório (53,6%) e dificuldade de buscar informações no site (46,6%).

FORÇA DA MARCA

A operadora com a maior Força da Marca (a atração menos rejeição perante clientes e não clientes) em Pré-pago é a

Vivo com 15,1%. A TIM vem em segundo lugar, com 5,5%. Oi e Claro vem em seguida.

Page 8: Boletim informativo - Edição 18

PÓS-PAGOS E CONTROLE

No atual estudo da CVA Solutions foram entrevistadas 2.386 pessoas que possuem telefones celulares pós-pago e

controle.

“A Vivo continua forte em pós-pago, mas a Nextel e Oi estão se recuperando em Valor Percebido. Nextel e Vivo tem os

consumidores mais satisfeitos”, afirma Sandro Cimatti.

De acordo com o estudo 90,9% usam mensagens de texto; 78,3% navegam na internet; 70,9% acessam as redes sociais

e 69,6% recebem e enviam e-mails pelo telefone celular.

VALOR PERCEBIDO

O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) para Telefonia Celular Pós-paga é da Nextel (1,05),

seguido de perto pela Vivo (1,04). A Claro está em terceiro, com 1,01. A Oi tem 0,98 e a TIM 0,95.

“A recuperação da Nextel é relevante. Após a adoção da tecnologia 3G a Nextel melhorou e atualmente apresenta o

melhor Valor Percebido” comenta Sandro Cimatti.

FORÇA DA MARCA

A operadora com a maior Força da Marca (a atração menos rejeição perante clientes e não clientes) em Pós-pago é a

Vivo com 26,3%. A Nextel, que se recuperou em relação a 2013, vem em segundo lugar, com 2,1%. A Claro está na

terceira posição com 1,5% de Força da Marca.

CVA SOLUTIONS E METODOLOGIA

A CVA Solutions (CustomerValueAdded) está há 13 anos no mercado brasileiro e 18 anos nos Estados Unidos. A

empresa é uma subsidiária da CVM Inc., empresa criada nos Estados Unidos, em 1996, pelo engenheiro Ray Kordupleski.

A CVM Inc. conta com seis escritórios associados em todo o mundo e atende a mais de 30 corporações internacionais.

No Brasil, a CVA Solutions atende a empresas como Amil, Boticário, Whirlpool, Porto Seguro, SulAmérica, Fleury

Medicina Diagnóstica, Dasa, Claro, Oi, International Paper, Daimler Chrysler, Philips, Colgate, Hotéis Atlântica, Natura,

Banco Santander, Bradesco, HSBC e Itaú.

A CVA Solutions é uma empresa especializada em ajudar seus clientes a criar vantagem competitiva sustentável,

através da melhora do Valor Percebido em toda a cadeia de valor. A empresa pesquisa, analisa e indica os caminhos que

levarão ao aumento do market share e da rentabilidade do cliente.

O trabalho baseia-se na metodologia criada por Ray Kordupleski, capaz de medir e gerenciar diversos atributos de valor

presentes no processo de decisão de compra e experiência de consumo de qualquer tipo de produto ou serviço.

Desta forma, além de medir os atributos de valor e identificar aqueles que têm o maior impacto, do ponto de vista do

cliente, também se promove uma integração entre as medidas de valor percebido pelo cliente e os processos internos

da empresa, possibilitando um gerenciamento mais eficaz.

Fonte: Postado em: 14/08/2014 - IPNews

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Edital do novo leilão do 4G prevê arrecadação mínima de R$ 7,7 bilhões

Certame será realizado pela Anatel no dia 30 de setembro, em Brasília.

Agência vai receber propostas para a faixa de 700 MHz em 23 de setembro.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou nesta quinta-feira (21) o edital do leilão que vai permitir a expansão do serviço de

internet de quarta geração (4G), que pode ser acessada em smartphones e tablets. O leilão está marcado para 30 de setembro e pretende

arrecadar, no mínimo, R$ 7,7 bilhões.

O 4G é sucessor do 3G, e a principal diferença entre eles está na velocidade da conexão, que pode ser 10 vezes mais rápida na quarta geração. O 4G

também é chamado de banda larga móvel, por ter qualidade parecida com a maioria dos acessos domésticos. Enquanto a tecnologia 3G alcança

velocidades de até 21 Mbps (megabits por segundo), o 4G pode chegar a 100 Mbps, sendo que a média de velocidade fica entre 50 Mbps. Isso

significa que os usuários do 4G podem acessar mapas, carregar dados e imagens de forma quase instantânea.

Para ampliar a oferta dessa internet mais rápida, o governo vai vender "pedaços" ou lotes da frequência de 700 MHz para empresas. As frequências

são como estradas. Cada serviço trafega em uma faixa. Alguns países, como os Estados Unidos, também decidiram usar essa frequência porque

ela exige menor quantidade de antenas para cobertura de sinal. O 4G em funcionamento hoje no Brasil opera na faixa de frequência de 2,5 GHz.

A faixa que vai ser leiloada para o 4G é próxima da usada pela TV digital, o que provoca interferências. A mudança preocupa o setor de radiodifusão

porque um serviço pode interferir no outro.

LIMPEZA DA FAIXA

O leilão também gerou preocupações sobre a transição dos serviços. A frequência de 700 MHz é ocupada hoje por canais de TV, que passarão a

ser transmitidos por sinal digital.

Além do valor do lance, a empresa que arrematar cada um dos lotes de frequência se comprometerá a investir na limpeza da faixa de 700 MHz, ou

seja, na retirada dos serviços que estavam nela. A previsão da Anatel é que serão necessários R$ 3,6 bilhões, divididos pelos seis lotes.

Para cada um dos três lotes nacionais, foi estabelecido investimento de R$ 903,9 milhões para limpeza da faixa. Para um dos lotes regionais, o valor

é de R$ 887,6 milhões e, para os outros dois regionais, de R$ 13,9 milhões.

Segundo a agência, os radiodifusores só vão deixar a faixa de 700 MHz depois de serem indenizados. Além disso, as empresas vencedoras do

leilão serão obrigadas a financiar a compra de equipamentos para solucionar eventuais problemas de interferência causados pelo 4G.

As vencedoras do leilão também se comprometem a investir na compra de conversores deTV digital para cerca de 13 milhões de famílias listadas

no programa Bolsa Família.

COMO SERÁ O LEILÃO

A previsão de arrecadação (R$ 7,7 bilhões) equivale à soma dos lances mínimos para os 6 lotes ou "pedaços" da faixa de frequência de 700 MHz

que serão oferecidos às empresas interessadas na primeira fase do leilão, três com abrangência nacional e outros três regionais.

Caso qualquer um dos lotes não seja arrematado nessa etapa, ele volta a ser oferecido em uma segunda fase, desmembrado. A agência vai

receber as propostas das empresas interessadas em participar do leilão em 23 de setembro.

Na primeira rodada dele, serão oferecidos seis lotes de 10 MHz mais 10 MHz, sendo que os três primeiros terão cobertura nacional. O quarto lote só

não cobre as áreas de atendimento da Sercomtel (região de Londrina) e municípios do interior de São Paulo, Goiás e Minas Gerais atendidos pela

CTBC. Já os lotes cinco e seis são regionais e cobrem, respectivamente, as áreas da Sercomtel e da CTBC.

Se não houver demanda na primeira rodada, a Anatel poderá realizar uma segunda, dividindo os lotes que restaram em faixas menores de 5 MHz

mais 5 Mhz.

ARRECADAÇÃO

A expectativa do governo, porém, é que haja uma disputa entre as empresas, principalmente pelos três lotes que dão direito ao uso da faixa de 700

MHz em todo o país. Assim, a arrecadação com o leilão pode superar esse mínimo de R$ 7,7 bilhões.

O governo espera conseguir R$ 8 bilhões em receitas neste ano, cifra que vai ajudar nas contas públicas, e pressionou para que ele fosse realizado

agora. O montante impactará no superávit primário do setor público – economia feita para pagamento de juros da dívida –, que não tem

apresentado bons números e está longe da meta, de R$ 99 bilhões, ou 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB).

O resultado ruim das contas públicas vem do fraco desempenho da economia, que afetou a arrecadação, bem como as fortes desonerações

(descontos ou isenções de impostos) feitas pelo governo. O superávit primário em junho, em 12 meses, estava em apenas 1,36% do PIB.

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (21), o presidente da Anatel, João Rezende, disse que o leilão do serviço de 4G não tem “caráter

arrecadatório” a fim de incrementar o superávit primário deste ano.

Ele também negou que o valor de R$ 7,7 bilhões esteja fora do preço de mercado. “Até porque se estivesse, o TCU (Tribunal de Contas da União)

teria cobrado isso”, disse.

“Essa questão do Tesouro tem que ser perguntada ao Tesouro. Não fizemos conta de chegada, tanto é que tivemos cinco meses de trabalho com o

TCU, então estamos trabalhando com dados fruto de um trabalho árduo da nossa equipe técnica”, disse Rezende a jornalistas.

DECISÃO DO TCU

A agência aprovou o edital em julho, mas sem divulgar o valor dos preços mínimos a serem pagos pelos seis lotes da licitação (três deles de

cobertura nacional).

A publicação do edital, com todas as informações do leilão, aguardava liberação do Tribunal de Contas da União (TCU), o que aconteceu nesta

quarta (20). Em agosto, o tribunal havia suspendido cautelarmente a publicação sob a justificativa de que precisava de esclarecimentos.

Fonte: Postado em: 21/08/2014 - G1.globo.com

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Vivendi e Telefónica entram em negociação exclusiva sobre GVTSÃO PAULO - O grupo francês de mídia Vivendi escolheu a oferta da Telefónica por sua operadora de telefonia GVT, do

Brasil, como mais atrativa em relação à da Telecom Italia. A companhia vai entrar em negociações exclusivas com a

empresa espanhola para a alienação do ativo, como informou nesta quinta-feira.

A informação consta do relatório de desempenho que acompanha o balanço do segundo trimestre. A empresa diz que

as condições da proposta, bem como as vantagens que a Vivendi poderá ter após o fechamento da transação, estão

“totalmente alinhadas com os objetivos de longo prazo do grupo”.

Há mais de um ano, a Vivendi vem se desfazendo de operações no setor de telefonia e já tentou alienar a operadora

brasileira, mas sem sucesso. Agora o grupo entra de vez em “uma nova fase”, em suas palavras, como uma holding

focada em mídia e conteúdo.

A escolha do conselho de administração foi mais rápida do que o mercado esperava. Apesar de a oferta da Telefónica

ser válida apenas até amanhã, alguns analistas apostavam que a francesa poderia segurar uma decisão. Com a

negociação exclusiva, ambas terão três meses para conversar e chegar a um acordo.

Mesmo assim, o comunicado da Vivendi afirma que a oferta já será submetida aos sindicatos de funcionários que serão

afetados pelo negócio. A declaração pode ser um sinal de que o valor atual e as condições são suficientes para que a

operação siga.

Nos cálculos da dona da GVT, o ganho de capital com a venda seria superior a 3 bilhões de euros. Além disso, o acordo

de distribuição de conteúdo também foi visto como atrativo e a Vivendi ainda vê a possibilidade de fica r com 8,3% de

direito de voto na Telecom Italia como ponto positivo da proposta.

A oferta da Telefónica é de 7,45 bilhões de euros, no total, sendo 4,66 bilhões de euros em dinheiro e mais 12% do capital

social da Telefônica Brasil após emissão de novas ações. Mas 4% desses papéis da brasileira poderiam ser trocados por

5,7% do capital da Telecom Italia, com direito político de 8,3%.

Já a Telecom Italia propôs participação de 15% na TIM e 20% de direito de voto no próprio grupo italiano, acrescido de

parcela em dinheiro de aproximadamente 1,7 bilhão de euros. O valor de empresa da GVT com esses termos seria de 7

bilhões de euros.

O comunicado termina ainda informando que, apesar de sair totalmente das operações de telefonia ao redor do mundo,

a Vivendi ainda poderá buscar participações minoritárias em aliadas para a distribuição de conteúdo.

Fonte: Postado em: 28/08/2014 - Valor Econômico

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Anatel publica reajuste de 1,5% nas chamadas fixo-móvel A Anatel publicou nesta quarta, 27/8, no Diário Oficial da União o reajuste de 1,5% no preço das chamadas feitas de

telefones fixos para móveis – percentual válido para os planos básicos das concessionárias da telefonia fixa, Oi,

Telefônica, Embratel, CTBC e Sercomtel.

Para os consumidores, no entanto, será difícil perceber a diferença. A Anatel fixa os preços máximos para as

concessionárias, mas nos mencionados planos básicos, atualmente minoria entre os contratos. Em São Paulo, por

exemplo, eles representam algo próximo a 10% da base de acessos fixos.

Os novos valores variam de R$ 0,25 e R$ 0,36 por minuto (tarifa reduzida/normal) nas chamadas locais a R$ 0,48 até R$

0,73 nas ligações de longa distância. Conforme determina a Anatel, os novos preços entram em vigor daqui 30 dias.

Fonte: Postado em: 27/08/2014 - Convergência Digital

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Page 12: Boletim informativo - Edição 18

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