boletim informativo cref10 nº 18 (ago/2015)

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Boletim Informativo Ano 12 / n o 18 João Pessoa - Agosto/2015 CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA Mantenha seus dados atualizados e garanta o recebimento dos nossos informativos: http://bit.ly/cadastroCREF10 3 Jorge Steinhilber fala sobre os di- versos campos de atuação profis- sional. 6 Os primeiros e os mais recentes re- gistrado de cada estado falam so- bre o CREF10/PB-RN. 8 Confira os eventos para celebrar o seu dia em diversas cidades da PB e do RN 1 o de Setembro Dia do Profissional de Educação Física Conheça como o trabalho de cada um destes profissionais ajuda na vida de seus alunos, clientes e atletas. A reportagem completa pode ser lida nas páginas 4 e 5. Dia do profissional que dedica a vida para tornar a sua mais saudável.

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Jornal impresso do Conselho Regional de Educação Física da 10ª Região, ano 12, nº 18. Edição comemorativa do Dia do Prof. de Ed. Física.

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Page 1: Boletim Informativo CREF10 nº 18 (ago/2015)

Boletim Informativo Ano 12 / no 18 João Pessoa - Agosto/2015

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Mantenha seus dados atualizados e garanta o recebimento dos nossos informativos: http://bit.ly/cadastroCREF10

3ConvidadoJorge Steinhilber fala sobre os di-versos campos de atuação profis-sional.

6Bate-papoOs primeiros e os mais recentes re-gistrado de cada estado falam so-bre o CREF10/PB-RN.

8ProgramaçãoConfira os eventos para celebrar o seu dia em diversas cidades da PB e do RN

1o de SetembroDia do Profissional de Educação Física

Conheça como o trabalho de cada um destes profissionais ajuda na vida de seus alunos, clientes e atletas. A reportagem completa pode ser lida nas páginas 4 e 5.

Dia do profissional que dedica a vida para tornar a sua mais saudável.

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2 Conselho Regional de Educação Física | CREF10/PB-RN Ago/2015

ExpedienteDiretoria

Francisco Borges de AraújoPresidente

Eduardo Guimarães Lima Barreto1o Vice-Presidente

Tereza Carmem Farias Onofre2a Vice-Presidente

1o SecretárioEvândalo Emanoel de Machado

Telma Melz Oliveira2a Secretária

1o TesoureiroJosé Ricardo de Assis Nunes

Luciano de Oliveira2o Tesoureiro

ConselheirosAndréa Lopes de Sousa BarretoElizabeth Jatobá Bezerra TinocoFernando Araújo SilvaHelder Licarião dos SantosHideraldo Bezerra dos SantosJosé Carreiro de Almeida FilhoJosé Ednaldo Alves de SenaJulia Elisa Albuquerque de AlmeidaOscar Moura Diniz JuniorOsório Cabral Melo NetoRoberto Luiz Menezes Cabral FagundesRogério Dilon da Silva VelinhoRock Sandro Silva LimaTarciano Ricardo Holanda LeiteUrival Magno Gomes Ferreira

Conselheira FederalIguatemy Maria de Lucena Martins

Localização

Rua Prof. Álvaro de Carvalho, 56 - Térreo, Tambauzinho João Pessoa - PB CEP: 58042-010Telefone: (83) 3244-3964

Seccional RN

Rua Des. Antônio Soares, 1274, TirolNatal - RN CEP: 59022-170Telefone: (84) 3201-2254

Jornalista Responsável:Fernanda Eggers DRT: 3187/PB

[email protected]

Tiragem: 8.500

[email protected]

Palavra do PresidenteFrancisco Borges de Araújo

1o de Setembro. O que dizer desta data? Tudo o que for dito será pouco para o que ela representa para a categoria profissional. Foi nesta data que, há 17 anos, um so-nho foi realizado: a regulamentação da Profissão pela Lei 9696/98. As-sim como a lei não foi aprovada por acaso, pois exigiu muito trabalho e

Editorial

1º de setembro de 2015:17º Aniversário da nossa Profissão

/cref10pbrn@cref10pbrn@CREF10PBRN

Muito além da regu-lamentação, tivemos o reconhecimento da sociedade brasileira.”

FELIZ 1º DE SETEMBRO, FELIZ DIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA!

brasileira. Temos um trabalho indis-pensável na vida moderna das pes-soas. Com isso, a nossa responsa-bilidade profissional aumenta cada vez mais.

Em breve, chegaremos aos 400 mil profissionais registrados no Sis-tema CONFEF/CREFs. Eu vivi para ver tudo isso. A regulamentação da

“suor daque-le grupo de sonhadores, não pode-mos dizer que a orga-nização e o crescimento da profissão nos dias de hoje “veio de graça”. Mais trabalho e suor acontecem no dia a dia.

Daquele grupo de sonhadores, alguns permanecem com o mesmo ideal, trabalhando pela construção da profissão e por um reconheci-mento cada vez maior da Educação Física. O saldo positivo é que ou-tros foram contaminados pelo mes-mo sonho e abraçaram a causa.

E esse trabalho hoje é recom-pensado pelo resultado visível que a profissão alcançou em todos os níveis. Conseguimos espaços im-pensáveis nestes 17 anos. Muito além da regulamentação, tivemos o reconhecimento da sociedade

profissão que escolhi no inicio dos anos 80. A profissão que outros mi-lhares escolheram para trabalhar depois de regulamentada. Hoje, vejo o quanto somos importantes na vida das pessoas.

O Prof. Dr. Manoel Tubino disse: “Não há Educação sem Educação Física.” Será que poderíamos dizer também, no mundo de hoje, que não há saúde sem Educação Físi-ca? Não sei, mas que a atividade física orientada por profissionais de Educação Física traz segurança e bons resultados aos seus beneficiá-rios, disso não temos dúvidas! “A boa orientação faz a diferença”.

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3Ago/2015 Conselho Regional de Educação Física | CREF10/PB-RN

Convidado

por Jorge Steinhilber [CREF 000002-G/RJ]

Jorge Steinhilber é presidente do CONFEF.

A Intervenção do Profissional de Educação Física

No dia 1° de setembro os pro-fissionais de Educação Física têm muito a comemorar, pois após 1998, através da promulgação da Lei 9.696, tiveram sua profissão reconhecida e estabelecida legal-mente.

Também foi institucionalizado o Sistema Conselho Federal e Regio-nais de Educação Física, que zela pela qualidade dos serviços em ati-vidades físicas e esportivas; pela segurança dos beneficiários; pela fiscalização do direito da sociedade em ser atendida por profissionais

de Educação Física; pela luta da Educação Física Escolar e que as aulas sejam ministra-das por profissionais de Educação Física; pela valorização da Educação Física e pelo reconhecimento do profissional que atua nesta área.

Em razão da regu-lamentação da pro-fissão, a Classificação Brasileira de Ocupa-ções estabeleceu a família específica do profissional, que pas-

A atuação do profissional de Educação Física é pleno nos ser-viços à sociedade no campo das Atividades Físicas e Desportivas, nas suas diversas manifestações e objetivos conforme demonstradas nas ginásticas, esportes, treinos, jogos, danças, lutas, artes mar-ciais, musculação, entre tantas ou-tras. O profissional de Educação Fí-sica atua como autônomo e/ou em Instituições e Órgãos de prestação de serviços em Atividade Física, Desportiva e/ou Recreativa; Insti-tuições de Administração, Ensino

instrumentos de medidas e ava-liação funcional, motora, biome-cânica, cineantropométrica, com-posição corporal, programação e aplicação de dinâmica de cargas, técnicas de demonstração, au-xílio e segurança à execução dos movimentos e exercícios, diferen-tes instalações e equipamentos e materiais, música e instrumentos musicais. Este profissional inter-vém no sentido de promover e/ou restabelecer níveis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal e desportivo, capaci-

dades físicas, moto-ras e funcionais, para promover a educação, a saúde, a prática des-portiva, a dança, as artes marciais, o bem estar e a qualidade de vida ativa, a consciên-cia, expressão e esté-tica do movimento, a prevenção de doen-ças, de acidentes, de problemas posturais, a compensação de distúrbios funcionais e restabelecimento de capacidades fisiocor-porais, a autonomia,

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sou a existir de fato e de direito.Por oportuno, ressalta-se a am-

pliação da oferta de cursos de formação em Educação Física em todas as regiões, minimizando um processo de concentração dos cur-sos na região Sul e Sudeste.

São fatores, além de outros, que contribuíram para a ampliação e diversificação da intervenção dos profissionais de Educação Física e da oferta de trabalho.

Também foi reconhecida a im-portância do profissional de Edu-cação Física como fundamental no combate à obesidade, ao sedenta-rismo e às doenças crônicas não transmissíveis.

e Prática Desportiva; Instituições de Educação públicas e privadas; Empresas e instituições públicas e privadas; Centros e Laboratórios de Pesquisa; Centros de Avaliação Fisiocorporal, Academias; Clubes; Associações Esportivas e/ou Re-creativas; Hotéis; Centros de Re-creação e de Lazer; Condomínios; Centros de Estética; Clínicas; Spas; Instituições e Órgãos de Saúde; Centros de Saúde; Hospitais; Lo-gradouros Públicos e outras onde sejam aplicadas atividades físicas e desportivas.

Na sua intervenção, o profissio-nal de Educação Física utiliza-se de anamnese, técnicas, habilidades e

as relações sociais, a auto-estima, a cooperação, a solidariedade, a in-tegração, a cidadania e a preserva-ção do meio ambiente.

A intervenção dos profissionais de Educação Física é dirigida ao in-divíduo e/ou grupo alvo de diferen-tes faixas etárias, portadores de diferentes condições corporais e com necessidades de atendimento especial e faz-se de forma indivi-dualizada ou em equipe multipro-fissional, podendo, para isso, con-siderar e/ou solicitar a participação de outros profissionais, e também prestar assessoria e consultoria.

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4 Conselho Regional de Educação Física | CREF10/PB-RN Ago/2015

Especial1o de Setembro: Dia do profissional que dedica a vida para tornar a sua mais saudável.

A orientação profissional faz toda a diferença na hora de se obter resultados e a atividade física está presente na vida das pessoas independente de suas condições. Conversamos com diversos praticantes, desde iniciantes em idade avançada até atletas de alto rendimento, para mostrar como a boa orientação ajuda na socialização, na superação de limites e no bem estar da população.

Um exercício físico bem orientado é a garantia de mais saúde, força, agilidade e de um equilibrio perfeito entre corpo e mente. Ao conversar com profissionais de Educação Física e pessoas que se beneficiam da atividade física orientada, é possível perceber melhorias que vão desde um corpo mais rápido, mais forte e mais preparado até pe-quenas coisas, como não se cansar durante uma caminhada ou não precisar de ajuda para sair da cama. Conheça as histórias destas pessoas diferentes entre si e que, com a orientação responsável de um profissional, obtém cada vez mais melhorias no dia a dia.

Luciane Pereira sempre fez atividade física e, há 3 anos, começou a correr. Com a gestação, no entanto, interrompeu os treinos durante o primeiro trimestre, durante o qual afirma: “real-mente fiquei de castigo”. O retorno aos treinos fez com que o cansaço e as dores na região lombar fossem embora. “Desde que voltei, meu condicio-namento físico melhorou muito. Já caminho sem cansar e retornei à minha rotina”. Caminhando para o sexto mês da gestação, Luciene conta que a motivação para treinar se deu, principalmen-te, para auxiliar e fortalecer o corpo para a hora do parto natural. De acordo com a futura ma-mãe, a orientação profissional foi essencial para

Thomás Santos começou a fazer Pilates em janeiro, buscando melhoria de qualidade de vida ao praticar alguma atividade física, que não fazia parte de sua rotina. Ele afirma que a regularidade das aulas lhe trouxe benefícios além da disposição no dia a dia, também criou nele uma consciência

Musculação mesmo na gestação

Atividade física para todos

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manter a disposição e para saber como executar os exercícios corretamente: “Continuo fazendo tudo o que fazia antes, mas de forma moderada. O Crístenes também me mune de informações importantes para este momento da minha vida. Cada gestação é diferente e acho perigoso fazer

corporal que o levou a corrigir a postura e, com isso, reduzir as dores que sentia pelo corpo, causadas pelo sedentarismo. Tho-más começou a fazer Pilates com a esposa,

exercícios de forma aleatória.”Crístenes Amorin [CREF 002009-G/PB],

que orienta Luciane nos treinos, trabalha com musculação há mais de dez anos e atende gestan-tes há três. Ele alerta para a importância de se exercitar com um profissional, que saberá prever e lidar com situações que podem representar risco para a gestante ou para o feto. A avaliação no caso das grávidas é mais subjetiva do que o comum e o curso de Educação Física fornece o respaldo necessário para fazer a orientação correta. Ele enumera alguns benefícios para a grávida conti-nuar a se exercitar: “Alivia os desconfortos e dores da gestação, além de fortalecer a musculatura do aparelho abdominal e trabalhar o equilíbrio.”

encefalocele occipital. O pai comenta, satisfeito: “A orientação da profissional ajuda muito. Ela evoluiu em questões de mobilidade e já está avançando na complexidade dos exercícios. Além dis-so, a postura e a resistência física tam-

bém melhoraram.”Rossana Ribeiro

[CREF 001530-G/PB] orienta a família nas aulas. Com 11 anos de Educação Física e um e meio no Método Pilates, relata que as aulas promovem o bem--estar dos clientes. A profissional trabalha

Para a alu-na Adalgisa Souza, de 75 anos, fazer as aulas com uma profissional de Educação Físi-ca qualificada

e atenciosa é fundamental. Sua vivência na práti-ca de exercícios sempre foi esporádica, mas desde que começou a ser orientada corretamente, vê vantagens na atividade física regular. Ela comenta que se sente motivada para ir para as aulas por conta da dedicação da profissional e que gosta da atenção que recebe: “Eu me sinto mais disposta e disciplinada, além de ter mais energia. Também criei consciência corporal e melhorei a postura.”

que interrompeu por conta da gravidez e, des-de março, vem sendo acompanhado também pela filha, Eduarda. Com 15 anos, Eduarda tem

com todas as idades, mas a maioria dos seus clien-tes são idosos, portanto seu foco está em aumen-tar a mobilidade e independência dessas pessoas.

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5Ago/2015 Conselho Regional de Educação Física | CREF10/PB-RN

Ricardo Silva [CREF 003460-G/PB], conhe-cido como Riquinho, tinha a vivência do vôlei desde 2004 como atleta e, há dois anos, após a formação acadêmica, atua como treinador e tra-balha como auxiliar técnico da dupla Álvaro e Vitor, medalhistas dos Jogos PanAmericanos de Toronto. Sua visão de quem já esteve dos dois lados é de que o profissional de Educação Física auxilia o atleta a alcançar o grau de profissiona-lismo necessário na carreira através do treino e da orientação. O treinador graduado direciona o atleta, participa da carreira e o auxilia de tal forma que não seria possível para alguém sem a formação necessária. Além disso, ele afirma: “todo mundo ganha com a orientação de um

O esporte muda a vida das pessoas com de-ficiência, seja na melhoria de qualidade de vida, seja na participação em competições, como é o caso de Petrúcio Ferreira, medalhista do ParaPan de Toronto. O velocista de apenas 18 anos é re-cordista nos 200m rasos da classe T47. Ele trei-na há um ano e meio, mas começou sua vida de atleta no futebol: “Quando criança, meu sonho era ser jogador.” Ele garante que o esporte melho-

Marcyelle Souza, de 11 anos, e Renato Hen-rique, de 12, ambos alunos do 6º ano de uma escola municipal de Santa Rita (PB), reconhecem os benefícios das aulas de Educação Física e da atividade física para a vida de qualquer um. Ela

O profissional de Educação Física no esporte de alto rendimento

Paratletas e a inclusão social

Educação Física escolar e a educação para a vida

profissional de Educação Física. Ele sabe como fazer o treinamento adequado e evitar lesões ou o agravamento de condições já existentes. É impor-tante a presença do profissional nas praias, praças e outras áreas públicas.”

Os atletas estão na Polônia, participando da Copa do Mundo de Vôlei, mas Álvaro Filho concedeu entrevista, na qual complementou o

rou até mesmo sua forma de se expressar e de se colocar diante do mundo. Antes, se sentia constrangido e tímido: “todo mun-do com as duas mãos e só eu com apenas uma”. Com o futebol, passou a sair de casa e socializar mais. Entretando, foi o treino no atletismo que lhe rendeu confiança, pois percebeu as diferenças entre os outros atletas: “Eles têm deficiências diferentes e que apresentam graus variados de dificul-

no ParaPan. Para ele, a ati-vidade física, independente se de alto ren-dimento ou não, promove bem-estar fí-sico e mental para todos. Para quem tem alguma deficiência, é também inclu-

dade e, mesmo assim, levam vidas felizes e plenas. Isso mudou minha visão.” Ter o acompanhamen-to de um profissional de Educação Física lhe deu as técnicas necessárias, o treinamento correto e a vivência de que o fato de lhe faltar uma mão não era um limite em sua vida.

Pedro Almeida [CREF 000291-G/PB] atua na Educação Física há 36 anos e é o treinador de Petrúcio e de outros atletas que despontaram

sivo ao dar perspectiva àqueles que não as tinham eacabaram encontrando seu lugar no esporte.

A consciência do esporte paralímpico veio como forma de resgate e inclusão de pessoas que nasceram com deficiências os as adquiriram no decorrer da vida.

pensamento de Riquinho: “Acho que é de suma im-portância a presença de um profissional de Edu-cação Física em qualquer atividade esportiva, ainda mais no esporte de alto rendimento. Estar bem assessorado é de suma

importância para o atleta.” Ele acrescenta: “Ao juntar o conhecimento técnico e a vivência no es-porte, o profissional de Educação Física consegue fazer uma diferença absurda na vida do atleta. Nossa equipe é composta por profissionais gra-duados que vivenciam há anos o vôlei de praia.”

gosta de todas as atividades da aula e diz que dor-me melhor, se estressa menos e tem mais energia por conta da Educação Física. Ele, fã das aulas de futebol e de pular corda, concorda com a colega: também fica mais disposto e considera que rende

cípios como Santa Rita é socialização. Luciene busca promover o olhar humanizador como for-ma de diminuir não apenas a violência física, mas também a social, que é parte da vida de muitas das crianças. A professora diz que sua linha de atuação é “motivar os alunos, independente das condições da escola. Gosto de trabalhar a qua-lidade de vida através da ludicidade, criando a consciência de que ativdade física faz bem e utili-zando todos os meios, até a tecnologia e os smar-tphones.” Ela aponta ainda outra forma na qual os alunos e outros professores se beneficiam: as aulas de Educação Física promovem melhorias na disciplina e na concentração dos alunos.

melhor nos dias da aula. Tanto Mar-cyelle quanto Renato apontaram di-versos benefícios da atividade física, ressaltando como principal a melho-ra na saúde e na qualidade de vida, além de afastar o sedentarismo.

Para a professora Luciene de Carvalho [CREF 000104-G/PB], a palavra-chave na realidade dela e de outros colegas que atuam em muni-F

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6 Conselho Regional de Educação Física | CREF10/PB-RN Ago/2015

Bate-papoProfissionais da Paraíba e do Rio Grande do Norte falam de momentos e crescimento do CREF10O CREF10 faz parte da história da Paraíba e do Rio Grande do Norte há 13 anos e marca a vida de profissionais de Educação Física desde então. Os recém-registrados já entraram no curso conhecendo o Sistema CONFEF/CREFs, enquanto os primeiros a se registrar acompanharam todo o processo de criação da 10ª Região.

Sullivan Dorneles [CREF 003815-G/RN] conta que sabia da importância do CREF e de ter o registro profissio-nal desde que começou a cursar Educação Física. Hoje, formado e registrado, acre-dita que o registro profis-sional é necessário principal-mente por trabalhar na área da saúde, pois é uma forma de evidenciar a capacitação para atender o público e cui-dar das pessoas.

Milton França [CREF 000001-G/RN] possui o registro desde antes da criação do CREF10, quando PB e RN pertenciam ao CREF5, que abrangia as regiões Norte e Nor-deste. Para ele, a criação de um Conselho Regional que se respon-sabilizasse apenas por dois estados “veio para facilitar a fiscalização e orientação, já que o CREF5 era grande demais para atuar na área que abrangia”.

A criação da Seccional Nordeste 2 e, posteriormente, do CREF10 é um marco fundamental para ambos os estados, pois significou toma-da de responsabilidade e empenho para a evolução da Educação Física.

Milton menciona que a criação da Seccional/RN, em 2007, melhorou

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Milton França e Sullivan Dorneles conversaram na sede da Seccional/RN.

Iguatemy Lucena [CREF 000001-G/PB], Conselheira Fe-deral e a primeira profissional a ocupar a presidência do CREF10, afirma que a criação do CREF/RN é motivo de reconhecimen-to e aplauso, pois abraçarão o trabalho e a responsabilidade de um Conselho próprio em prol da coletividade. A mudança tam-bém poderá ser sentida na Paraí-ba: “Pensando no nosso estado, também creio que será impor-tante, pois o CREF/PB passará a

o relacionamento dos profissionais daquele estado com o CREF, já que passou a existir um atendimento lo-cal com pessoas conhecidas pelos potiguares: “A relação muda, por-que a gente passa a se enxergar dentro do CREF. Muda também o ní-vel de cobranças e demandas, além da crença de quanto mais próximo o CREF, maior a facilidade de inte-ração com seus representantes.” Sullivan não era um profissional de Educação Física na época da cria-ção da Seccional, mas também gos-ta da facilidade de ser atendido em Natal e espera melhorias a partir da criação do novo CREF: “Acho que teremos um suporte ainda melhor do Conselho para uma progressão positiva da profissão.”

A fiscalização e orientação de profissionais de Educação Física é uma preocupação dos dois entre-vistados. Milton tem a expectati-va de que, com a criação do CREF/RN, a atenção às áreas públicas como praias e praças aumente, bem como o alcance das perife-rias. Sullivan vê negativamente a explosão de blogs e afins que prescrevem atividades físicas: “As pessoas que os atualizam não possuem a formação necessária e se apropriam de uma área que

não é delas sem considerar os ris-cos que isso traz para os seguido-res.” Ele acredita que a atuação do CREF é essencial para impedir essa prática, com benefícios para a pro-fissão e para a sociedade.

Para o jovem, muitos profissio-nais acham que o CREF está apenas batendo na porta das academias “para encontrar dificuldades”, no entanto pensa que a intervenção é importante para o crescimento e valorização profissional: “Nossa área está começando a ter mais respeito agora. Nem sempre foi as-sim e o CREF tem ajudado muito, principalmente por impedir as pes-soas que não são capacitadas de atuar onde não lhes cabe.”

ter um foco exclusivo no esta-do. Isso permitirá a possibilida-de de interiorizar o Conselho e ter um alcance maior nos locais de atuação dos profissionais de Educação Física. ”

A Conselheira lembra também que o foco do CREF é a fiscali-zação: “Fiscalizar o exercício profissional é missão dos Con-selhos Profissionais, seja qual for a área.” Este foi o primeiro aspecto do CREF que chamou a atenção de Egídio Oliveira [CREF

003966-G/PB], que há dois me-ses se graduou no bacharela-do: “Desde o início do curso já sabia da existência do Conse-lho e sabia de sua importância para nossa categoria.” No en-tanto, aponta que os represen-tantes poderiam ter uma pre-sença maior nas IES. Ele afirma que os alunos ganhariam muito com o conhecimento que pode ser passado pelos Conselheiros: “Gostaria que comparecessem às recepções dos calouros para

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7Ago/2015 Conselho Regional de Educação Física | CREF10/PB-RN

Eleição

dos que não poderiam trabalhar em academias. Para ele, a defe-sa que o Conselho faz da atua-ção de bachareis e licenciados é o grande benefício: “Essa inter-venção protege a comunidade e os egressos de cada modalida-de.”

Tanto Iguatemy quanto Egí-dio concordam com a presença do CREF10 nas Instituições de Ensino Superior. O bacharel con-fidencia: “Acho que muitos tra-balham de forma irregular nas

explicar o que é o Conselho Profis-sional e como ele trabalha.”

Egídio conta que, ao final do curso, já enten-dia e apoiava o CREF10 ao no-tar que diversos colegas, que se graduaram na li-cenciatura, vol-taram para a universidade ao serem comunica-

academias por falta de infor-mação. Poucas vezes um Con-selheiro esteve na minha facul-dade durante os quatro anos de curso. Com um CREF mais próximo e par-ticipativo, a co-municação seria mais fluida e isso é benéfico para profissio-

nais e sociedade.” Para a Conselheira, a presença

nas IES vai além: “A criação do Conselho Federal e Regionais de Educação Física contribuiu para o avanço na formação universi-tária. Existe o foco na formação para a escola ou para o atendi-mento nas outras áreas de inter-venção do profissional de Edu-cação Física. Isso contribui para consolidar uma cultura de valori-zação deste profissional.”

O Sistema CONFEF/CREFs

A eleição do CREF10/PB-RN acontecerá no dia 1o de setem-bro e o voto por comparecimento poderá ser realizado tanto na sede em João Pessoa quanto da Seccional/RN, localizada em Natal.

As informações sobre as chapas estão disponíveis na aba superior do site do Conselho: www.cref10.org.br. Lá, também é possível encontrar resoluções, regulamento e instruções.

Comemore o seu dia exercendo seus direitos. Compareça ao CREF para votar.

deu início a um contexto na-cional histórico de organização dos profissionais de Educação Física e refletiu positivamente em todos os estados. Levou ao amadurecimento, crescimento e aceitação social da profissão, consolidada pelo cuidado com o corpo, a saúde e a alimentação, que fazem parte do desenvolvi-mento humano, social e de meio ambiente.

1o de setembro também é dia de votar.Exerça seu direito escolhendo seus representantes.

Horário: 8h às 17h. Consulte o endereço de cada local no site.Comissão Eleitoral: Maria Tereza Onofre Duarte (presidente), Rosário de Fátima de Albuquerque Holanda, Ruy Luciano Barros de Oliveira, José Machado Freire Júnior (suplente), e Maria Brasil Jardim Pimentel (suplente).

Iguatemy Lucena acredita que a presença do CREF nas IES é essencial.

Egídio Oliveira: “Meu sonho sempre foi ser profissional de Educação Física.”

Page 8: Boletim Informativo CREF10 nº 18 (ago/2015)

8 Conselho Regional de Educação Física | CREF10/PB-RN Ago/2015

Programação Os próximos dias serão repletos de eventos. Participe e comemore conosco!

João Pessoa - PB2o Pedal CReF10Saída: em frente ao Bahamas.Data: 13/09 às 7h30.Contribuição: 2 Kg de alimentos não perecíveis. Os 200 primeiros no local ganharão camiseta.Coordenador do evento: Conse-lheiro Osório de Melo Neto.

Pombal - PBPasseio CiClístiCo e aulão de GinástiCa e aeRóbiCaLocal: Praça José Ferreira de Queiroga e Praça do Centenário.Data: 04/09, das 17h às 22h.Não há inscrição, basta compare-cer ao local.Coordenador do evento: Conse-lheiro Fernando Araújo Silva. Campina Grande - PB

Vi CoRRida do PRoFissional de eduCação FísiCaLocal: ruas de C. Grande.Data: Final de setembro.1 Kg de alimentos não perecí-veis. Medalhas para todos os participantes e prêmios para os três primeiros colocados de cada categoria.Coordenador do evento: Conse-lheiro Helder Licarião.

Natal - RNViii baile do PRoFissional de eduCação FísiCaLocal: AABB NatalData: 25/09 às 22h.Homenagem à 2a turma de Ed. Fí-sica da UFRN e a profissionais da rede de ensino Salesiano.Coordenador do evento: Comis-são de Eventos.

Natal, Mossoró e S. José de Mipibu - RNPalestRas alusiVas aos PRo-Fissionais de eduCação FísiCaLocal: Diversas IES e Câmara dos Vereadores de S. José de Mipibu.Data: 28/08 a 04/09.Coordenador do evento: Comis-são de Divulgação.

Patos - PBJoGos solteiRos x Casados de PRoFissionais de ed. FísiCaLocal: Estádio Municipal José Ca-valcanteData: 31/08 às 16h.Coordenador do evento: Conse-lheiro José Carreiro.

Patos - PBMiniCuRsos eM PaRCeRia CoM a FieP, Secretaria Municipal de Educação, 6ª Gerência de Ensino e Faculdades Integradas de Patos . Presença do Presidente Mundial da FIEP Almir Adolfo Gruhn.Dias 21 e 22/08Coordenador do evento: Conse-lheiro José Carreiro.Patrocínio: CONFEF.

Patos - PBJantaR de ConFRateRnizaçãoLocal: área de lazer de CCAAData: 31/08 às 21h.Coordenador do evento: Conse-lheiro José Carreiro.

Mossoró - RN1ª Festa do PRoFissional de eduCação FísiCa de MossoRó e ReGiãoLocal: Oba RestauranteData: 29/08 às 22h.Coordenador do evento: Onesi-mar Fernandes CarneiroAnimação: Banda Musical 3 e Grupo Tremendão. Mesas ao pre-ço de R$ 100,00.

Maiores informações sobre os eventos serão divulgadas no site www.cref10.org.br.

Foto da corrida do ano passado, enviada por Helder Licarião.

Foto do pedal do ano passado, tirada por Fernanda Eggers.

Foto do evento de Patos de 2014, enviada por Carreiro.