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IMPRESSO iNFORMATIVO Ano 9 | Nº 72 | janeiro/fevereiro/março de 2 010 Rua Oreste Bozelli, 95 | Matão - SP | CEP 15990-240 IMPRESSO FECHADO PODE SER ABERTO PELA ECT Agrofito , uma empresa associada à ANDAV”

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IMPRESSOiNFORMATIVO

Ano 9 | Nº 72 | janeiro/fevereiro/março de 2010Rua Oreste Bozelli, 95 | Matão - SP | CEP 15990-240

IMPRESSO FECHADOPODE SER ABERTO PELA ECT

“Agro� to, uma empresa associada à ANDAV”

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2010 VAI SER O SEU ANOeditorial

EXPEDIENTE: INFORMATIVO AGROFITO é uma publicação da Agrofito Ltda.Matriz: Rua Oreste Bozelli, 95 | Centro | CEP 15990-240 | Tel. 16 3383 8300 | [email protected] | www.agrofito.com.br CONSELHO EDITORIAL: Ademar A. de Toledo, Francisco Ricardo de Toledo, Paulo Roberto de Toledo Filho e Renato Toledo. TEXTOS: Renato Toledo | JORNALISTA RESPONSÁVEL: Talita Silva Borges Furtado (MTB 45.050) | PROJETO GRÁFICO: TG3 Comunicação | Tel. 16 3384 6750 IMPRESSÃO E FOTOLITO: São Francisco Gráfica e Editora | TIRAGEM: 3.500 exemplares.

A EMPRESA EM MOVIMENTOA AGROFITO REFORÇA SUA EQUIPE COM A CONTRATAÇÃO DE NOVOS PROFISSIONAIS

inovação atualização

TREINAMENTO

Dia 2 de FEVEREIROTécnico IHARA - CebolaParticipantes: Equipes de Taquaritinga e TaiúvaLocal: Loja de Taquaritinga

Dia 3 de FEVEREIROTécnico IHARA - Cana-de-açúcar Participantes: Equipes de Olímpia, Itajobi e PotirendabaLocal: Sindicato Rural de Olímpia

Dia 5 de FEVEREIROPalestra: Empreendedorismo e Adminis-tração de ConflitosParticipantes: 27 colaboradores de todas as lojasLocal: Associação Comercial de Matão

Dia 8 de FEVEREIROTécnico IHARA - Cana-de-açúcar Participantes: Equipes de Matão, Taiúva, Taqua-ritinga, Nova Europa e São CarlosLocal: Loja Matriz

Dia 18 de FEVEREIRORigrantec - Nutrição - OrganomineralParticipantes: Equipes de Olímpia, Itajobi e PotirendabaLocal: Sindicato Rural de Olímpia

Dia 18 de FEVEREIROMonsanto - Técnico Comercial Dekalb 2010Participantes: Equipes de Ibitinga, Borborema, Taquaritinga, Itápolis e MatãoLocal: Unidade Monsanto em Barretos

Dia 19 de FEVEREIROMonsanto - Técnico Comercial Dekalb 2010Participantes: Equipes de Olímpia, Potirendaba, Itajobi, Taiúva e Nova EuropaLocal: Unidade Monsanto em Barretos

Dia 4 de MARÇOApresentação Linhas de Produtos Real PecParticipantes: Equipes de Itápolis, Borborema, Nova Europa e IbitingaLocal: Loja de Itápolis

A AGROFITO INVESTE EM FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

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A crise acabou. Todas as previsões de economistas in-dicam que o Brasil vai voltar a crescer. Isto é muito bom, pois aumenta a riqueza do País, diminui o desemprego, aumenta o salário da classe trabalhadora e o consumo de forma geral. No mercado mundial de commodities agríco-las, as previsões são também de crescimento de consumo, aumentando as exportações dos produtos brasileiros.

A cana-de-açúcar já vem, desde o ano passado, com bons preços e a sua falta no mercado internacional acarretará boa remuneração para as usinas e fornecedores. Para o mercado do milho, fala-se em estabilidade a curto e médio prazo. A estimativa é que os estoques finais fiquem em 9,1 milhões inferiores ao estoque inicial. As previsões de milho nos Esta-dos Unidos são também de diminuição do estoque regulador.

A soja, com grande oferta devido à ótima safra deste ano no Brasil e na Argentina, tem tendência de baixa dos preços. Mesmo assim, a previsão do estoque regulador mundial é menor. Um agravante no mercado do milho e da soja é que grande parte da produção encontra-se nos estados do Centro-Oeste do Brasil. O frete muito alto, oca-sionado por estradas intransitáveis e pela falta de oferta de carretas, torna lento o processo de escoamento da safra, aumentando o custo do produto final.

Já para os produtores de laranja, uma das culturas de maior rentabilidade no passado, os efeitos do aumento dos preços do suco concentrado causado em parte pelas gea-das que ocorreram na Flórida, EUA, no início de 2010, não devem ser repassados para eles.

Com o fim da crise econômica, o aumento do consumo mundial é uma realidade. O produtor precisa, no entanto, monitorar constantemente o mercado para aproveitar os picos de preços durante este ano.

Outra boa notícia para os micros e pequenos agriculto-

responsabilidade social

DEZEMBRO/2009Marcus V. da S. Martins - Com. Garça - Cons. de Negócios SêniorThais de Oliveira Servidor - Administrativo Brotas - EstagiáriaGiovani M. Alves - Com. Piraju - Cons. de Negócios Sênior

JANEIRO/2010Eduardo de Souza Altoé - Comercial São Carlos - Estagiário Agnaldo Ap. de Almeida - Engenharia Matão - Projetista Trainee

FEVEREIRO/2010Tiago Cesar Sales - Com. Olímpia - Consultor de Negócios Pleno Ricardo C. Bariani - Projetos (Montagem) Matão - Aux. Técnico de Montagem

O Brasil é líder mundial no recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos. Nos últimos

sete anos, foram mais de 136 mil toneladas. No ano passado, o retorno chegou a 90%, índice superior a outros países com programas semelhantes. Para se ter uma ideia, países como Canadá, Estados Unidos e Japão registraram taxas de retorno das embalagens que ficaram entre 20% e 30%. Mato Grosso, com retorno de 24%, é o Estado brasileiro que mais recolhe embalagens vazias de agrotóxicos. Em seguida vêm Paraná e Goiás com 16% e São Paulo, que até novembro de 2009, alcançou 12% de representatividade. A prática é obrigatória, desde 2002, pelo Decreto Nº 4.074 que deter-minou a responsabilidade compartilhada entre agricultores, canais de distribuição, indústria e poder público. Cada elo da cadeia tem uma função no processo.

De acordo com a regra, o produtor deve fazer a tríplice lavagem e perfurar a embalagem para evitar a reutilização. Esse recipiente pode ficar armazenado na propriedade por até um ano e o proprietário tem que devolvê-lo e guardar o comprovante por mais um ano para fins de fiscalização. Antes da legislação, as embalagens eram enterradas, queimadas ou jogadas em rios. Essas práticas são nocivas ao meio ambiente e à saúde dos animais e dos seres humanos. Hoje, o agri-cultor brasileiro, em conjunto com revendas como a AGROFITO, tem se mostrado consciente desses perigos e vem seguindo as novas regras com boa vontade e responsabilidade.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A AGROFITO foi uma das doadoras de alimentos que com-puseram as cestas de Natal entregues às famílias carentes de Matão, em dezembro. Ao todo, 80 famílias foram atendidas pelo Núcleo Assistencial Espírita Edo Mariani.

Mais que um ato de responsabilidade social, esta ação é uma forma de proporcionar alegria àqueles que mais neces-sitam de amparo e serve de exemplo para outras instituições cumprirem com seu papel na busca por uma sociedade mais justa e igualitária.

Nota: A Comunidade Espírita Cairbar Schutel é uma entidade assistencial sem fins lucrativos mantenedora do Núcleo As-sistencial Espírita Edo Mariani. Neste Núcleo, desenvolvem-se vários projetos de atendimento a menores carentes, como o Projeto Família, que há 15 anos dedica-se à formação educa-cional, moral e comportamental dos menores e seus familia-res, e que tem apresentado excelentes resultados para todas as famílias atendidas.

AGROFITO DOA CESTAS DE ALIMENTOS A FAMILIAS CARENTES

BRASIL LIDERA DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS DE

consciência ecológica

res: o Governo Federal estabelece normas legais, como a lei nº 11.947/2009 e a Resolução nº 38/2009, que ga-rantem o fornecimento de alimentos da agricultura familiar para a alimentação dos estudantes da educação básica pública. A lei determina a utilização de no mínimo 30% dos recursos repassados pelo FNDE (Fundo Nacional de De-senvolvimento da Educação) para alimentação escolar na compra de produtos da agricultura, priorizando os assen-tamentos da reforma agrária e pequenos agricultores. Se esta lei for colocada em prática, pode ser a porta de entra-da do pequeno agricultor à cadeia produtiva.

Enfim, 2010 VAI SER UM BOM ANO? Lembro-me da his-tória de um atleta que em uma competição internacional, apreensivo, perguntou ao interlocutor:

- Você viu o vento hoje?E este respondeu:- Não, por quê?- Está péssimo!O esporte que o atleta praticava dependia da força

dos ventos e ele estava preocupado porque as condições naquele dia não eram ideais. Então o interlocutor pergun-tou novamente:

- Mas é só na sua raia?- Não, lógico que não! O vento está ruim em todas as raias!Então, carinhosamente, o interlocutor lhe disse:- Meu amigo, não há vento ruim. O que há são espor-

tistas bons e ruins. Alguém vai ganhar essa prova indepen-dentemente do vento. O seu verdadeiro desafio é aprovei-tá-lo melhor que os outros competidores.

Retomando as previsões: este vai ser um ano maravi-lhoso para aqueles que souberem aproveitar os ventos e péssimo para quem espera uma vida fácil.

O Brasil é líder mundial no recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos. Nos últimos

sete anos, foram mais de 136 mil toneladas. No ano

BRASIL LIDERA DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS AGROTÓXICOSMATO GROSSO É O ESTADO QUE MAIS RECOLHE RECIPIENTES USADOS

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ATENÇÃO AO USO DE “ELICITORES” NO CONTROLE DO GREENINGPRÁTICA PODE TRAZER PREJUÍZOS AO CITRICULTOR A LONGO PRAZO

citricultura

Desde a primeira constatação da ocorrência do gree-ning na citricultura brasileira, em 2004, várias ações têm sido desenvolvidas na tentativa de melhorar seu controle em face dos altos prejuízos causados à produção, à qua-lidade de frutos e em consequência da viabilidade econô-mica das plantas afetadas. A doença é causada por uma bactéria restrita ao floema das plantas, transmitida de modo eficiente por inseto vetor (Diaphorina citri; psilídeo) e tem um período longo de incubação. Até o momento, não existem variedades cítricas tolerantes ao greening, que é disseminado rapidamente no pomar. Assim, as primeiras informações buscadas nesse cenário foram o estabeleci-mento de diagnóstico eficiente para a detecção de plantas infectadas, com a definição de critérios para identificação visual dos sintomas da doença e erradicação de plantas infectadas. Estudos têm contribuído ainda para o entendi-mento da importância do controle do psilídeo no manejo dos pomares para a manutenção da eficiência de produção da citricultura.

Mais recentemente, tem-se tido notícias do uso de elici-tores ou indutores de resistência para melhorar a sanidade da planta. Essas moléculas podem induzir o sistema de defesa da planta, associado à morte de células do hospe-deiro no local de infecção.

Na Flórida (EUA), um pomar de laranjas despertou a atenção de técnicos e pesquisadores sobre o uso de produ-tos que aparentemente têm contribuído para a melhoria da vegetação das plantas afetadas pelo greening. As observa-ções apontam para a recuperação da vegetação das plan-tas afetadas no pomar, que embora continuem doentes, têm a expectativa do aumento da vida produtiva. Com base nessa experiência, os Drs. Bob Rouse, Phil Stansly e Ale-jandro Arevalo, pesquisadores da Universidade da Flórida, iniciaram experimentos de campo para testar a efetividade desse "pacote de proteção" e suas misturas parciais, o que denotaram de "tratamento foliar especial".

Os resultados obtidos nas pesquisas na Universidade da Flórida, até o momento, são preliminares. Os pesquisa-dores apontam para o melhor enfolhamento inicial e a redu-ção dos sintomas em folhas de plantas com greening que receberam a aplicação do tratamento foliar especial. No entanto, essas diferenças visuais desapareceram após 2-4 meses das aplicações. Ainda, o tratamento foliar especial não tem reduzido o número de psilídeos encontrados no pomar quando inseticidas não são aplicados em conjunto.

O pesquisador Tim Span, com base nesses trabalhos, informa que é possível a indução de resistência, embora não tenha evidência direta deste efeito ao aplicar o "pacote de proteção", e conclui que "a melhoria do estado nutricio-nal não cura a planta, somente pode retardar o progresso da doença numa árvore infectada".

Em outubro de 2009, os autores visitaram experimen-tos em desenvolvimento em algumas áreas na Flórida em companhia dos pesquisadores do SWFREC (UF). Observou-se, nos locais visitados, que a resposta das plantas era, principalmente, restrita à redução dos sintomas foliares de deficiências minerais, especialmente de Zn e Mn, uma vez que, os pomares exibiam deficiência desses nutrientes por estarem significativamente afetados com a doença. Portan-

to, a aplicação foliar reduziu as cloroses e deformações típicas, favorecendo a melhor aparência da planta tratada. Assim, com a aplicação de doses maiores de nutrientes contidos no "pacote de proteção", é possível que o nú-mero de ramos secos, e de folhas de tamanho reduzido e com coloração verde pálido, tenha diminuído, propiciando melhor aparência vegetativa à planta. Entretanto, não foi observado remissão do greening na planta, pois os ramos novos recém-maduros apresentavam sintomas da doença.

Vale ressaltar que o maior problema deste tipo de tra-tamento alternativo é que ele muda o foco do citricultor sobre o manejo mais adequado da doença (inspeção, erra-dicação e controle rigoroso do vetor), conforme determina a Instrução Normativa 53 do Ministério da Agricultura e Abas-tecimento, pondo, assim, em risco a sua continuidade no negócio citrícola. Não havendo cura da planta doente, ela persiste como fonte de inóculo a contaminar o restante do pomar e propriedades vizinhas.

Artigo publicado por pesquisadores do Instituto Agronômico (IAC). Mais informações: www.fundecitrus.com.br.

Adaptado do texto: Dirceu Mattos Junior, José A. Quaggio, Rodrigo Marcelli Boaretto e Instituto Agronômico (IAC).

Os citricultores paulistas esperam conseguir, na safra 2010/11, cuja colheita começa em maio, uma remunera-ção média pela caixa de laranja vendida às indústrias ex-portadoras de suco pelo menos 40% superior à obtida na recém encerrada temporada 2009/10.

Em reunião realizada na sede da Federação da Agricul-tura do Estado de São Paulo (Faesp), presidentes de qua-se 30 sindicatos rurais de praticamente todas as regiões concluíram que as perspectivas de redução da oferta da fruta e de reação do consumo externo de suco permitem o aumento estimado, necessário para amenizar os efeitos do deficitário ciclo passado.

Com as cotações internacionais do suco em alta desde o ano passado, graças a projeções de redução da oferta de laranja em São Paulo e na Flórida - que reúnem os dois maiores parques citrícolas do mundo - e a uma leve recupe-ração do consumo nos EUA, as próprias indústrias, reunidas na Associação Nacional dos Fabricantes de Sucos Cítricos (CitrusBR), previram, no fim de 2009, que os benefícios da valorização chegariam aos citricultores agora. Os produtores sabem, porém, que isso não significa que as empresas con-cordarão em repassar toda esta valorização a seus fornece-dores de matéria-prima, inclusive porque boa parte da nova safra já está comprometida com as indústrias em contratos de longo prazo com valores pré-definidos.

Fonte: Valor Econômico

LARANJA PAULISTA EM ALTA PERSPECTIVAS DE REDUÇÃO DE OFERTA ANIMAMCITRICULTORES PARA A SAFRA 2010/11

O plantio direto consiste, primeiramente, em não revolver o solo, mantendo a palhada da cultura anterior sobre o terre-no. A palhada remanescente após a colheita traz diversos be-nefícios, entre eles a menor evaporação da água, o que man-tém a umidade do solo, e maior acúmulo de matéria orgânica, que é diretamente relacionada à CTC (capacidade de troca de cátions) do solo, melhorando a fertilidade e aumentando, as-sim, a produtividade e a qualidade da produção. Quando essa palhada seca, vira adubo e mais um ciclo se inicia.

No plantio convencional, a chuva faz a terra ficar enchar-cada e, consequentemente, escorrer. Ao escorrer, uma gran-de quantidade de solo e nutrientes é levada embora. Sendo essa a sua porção mais fértil, o terreno fica enfraquecido.

Outro benefício do plantio direto é ambiental. Por elimi-nar operações como arações e gradagens, que usam tratores pesados que consomem grandes quantidades de diesel por área trabalhada, o plantio direto contribui para uma menor emissão de poluentes na atmosfera, ajudando a manter o ar mais saudável.

Mas vale lembrar que para o sucesso do sistema, é impor-tante começar direito. Com o solo corrigido, o retorno é mais garantido.

Procure a equipe da AGROFITO para infor-mações sobre o sistema de plantio direto.

Rodrigo Marcatto Engenheiro Agrônomo RTV Dekalb.

PLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL: QUAL A MELHOR OPÇÃO?

produção I

dica Agrofito

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destaque

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O suco de laranja é uma bebida que faz parte do hábito alimentar no Brasil e em outros países, sendo consumido normalmente no café da manhã e durante outras refeições. Além de saboroso, é rico em vitamina C e importantes nutrientes, como o ácido fólico, potás-sio e os flavonoides cítricos.

A ingestão de suco de laranja associada à prática de exercícios físicos pode trazer vários benefícios para a saúde do organismo como um todo, ao coração e no desempenho físico ou performance, como comprovado pela pesquisa desenvolvida na Tese de Mestrado de Nancy Preising Bonifácio, sob orientação da Profª. Dra. Thais B. César da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP de Araraquara-SP.

De acordo com a pesquisa, realizada com trinta mu-lheres previamente sedentárias que recebiam diariamen-te 500 mililitros de suco de laranja e realizavam exer-cícios aeróbios por 50 minutos, 3 vezes por semana, durante 3 meses, a ingestão de suco de laranja asso-ciado ao exercício regular trouxe excelentes resultados. As mulheres reduziram 30% em média a quantidade de gordura corporal devido ao exercício, enquanto a inges-tão prévia do suco de laranja antes da caminhada di-minuiu a concentração de ácido lático no sangue. Esta substância é liberada normalmente durante a prática do exercício moderado ou intenso podendo levar à fadiga. Este efeito benéfico do suco pode ser atribuído à vita-mina C e aos flavonoides cítricos, presentes no suco de laranja. Diversos estudos recentes têm mostrado que os flavonoides protegem contra o câncer e as doenças cardiovasculares. Uma das importantes funções que os flavonoides podem exercer no organismo está relaciona-

O SUCO DE LARANJA E SEUS BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE

irrigação

Bethânia F. Barbosa de ToledoGerente Depto. Irrigação TECNOFITO - AGROFITO.

Para melhor explicar em que consiste e como obter a “Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos”, ninguém melhor que o Dr. Marcus Vinícius A. M. de Oliveira, Eng. Agrônomo e Especialista em Recursos Hídricos na Agência Nacional de Águas (ANA) – Superintendência de Outorga e Fiscalização. Dr. Marcus explica que essa outorga é um dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídri-cos, instituída pela Lei 9.433/1997, e tem como objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos, e o efetivo exercício de direito de acesso à água. De maneira resumida, pode-se dizer que esta lei infere que estão sujei-tos à outorga os usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água su-perficial ou subterrâneo. Solicitar a outorga é um dever dos usuários que, ao realizá-lo, acabam por gerar o direito de acesso à água dentro dos limites especificados, garantido pelo Poder Público.

De acordo com a Constituição de 1988, as águas do Brasil ou são de domínio federal (rios, lagos e quaisquer correntes de água que banhem mais de um Estado e/ou sirvam de limites ou se estendam a outros países), ou são de domínio estadual (demais cursos hídricos e as águas subterrâneas), o que faz com que a outorga seja solicitada junto ao órgão nacional ANA – Agência Nacional de Águas, ou ao órgão estadual pertinente, no caso do Estado de São Paulo, o DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica.

Para irrigação, grande parte dos processos que buscam regularização passa por instituições financeiras, que exi-gem este documento para aprovação de financiamento de compra de peças de irrigação ou para custeio de safra agrí-cola. Também, muitas concessionárias de energia elétri-ca condicionam o acesso a descontos na tarifa de energia elétrica (tarifa verde) ao usuário ter sido outorgado pela autoridade competente.

A solicitação de outorga para irrigação na ANA pode ser dividida em três partes: apresentação de formulário de re-querimento padrão preenchido e assinado; apresentação da planilha padrão de cálculo da necessidade de irrigação com dados do ponto de captação e da área a ser irrigada; inscrição no Cadastro Nacional de Recursos Hídricos (CNA-RH). No site da ANA (www.ana.gov.br) estão todas as in-formações referentes à solicitação de outorga, andamento das mesmas, bem como as já emitidas.

No formulário são informados dados como nome, CPF

OUTORGA DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃOPEDIDOS DEVEM SER ENCAMINHADOS À AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA

ou CNPJ, categoria do pedido, uso e finalidade e deve ser assinado e entregue. Geralmente, não é solicitado forne-cimento de documentos como escrituras e contratos de arrendamento, mesmo porque a ANA parte do pressupos-to que todas as informações são verdadeiras, mas toda a documentação deve ficar disponível à ANA para verificação a qualquer tempo durante o prazo da outorga. Se ficar com-provado que o requerente faltou à verdade, fica sujeito a sofrer sanções legais cabíveis.

A Planilha Padrão de Cálculo de Necessidade de Irriga-ção é baseada nas características da região, das culturas a serem irrigadas e do sistema a ser implantado. Do siste-ma a ser implantado são avaliados vazão do bombeamen-to a ser instalada, tempo mensal utilizado pelo sistema e a eficiência mínima inerente a cada sistema de irrigação que, de acordo com a ANA, os valores de referência são de aproximadamente 60% para irrigação em sulcos, 50% para inundação, 75% para aspersão, 82% para pivôs, 90% para microaspersão e 95% para gotejamento.

A Inscrição no CNARH deve ser realizada através do site http://cnarh.ana.gov.br. Também o telefone 0800-725 22555 está à disposição para esclarecimento de dúvidas sobre o assunto. O cadastro no CNARH é obrigatório para todas as pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, usuárias de recursos hídricos, inclusive pequenos usuários cujos usos de recursos hídricos, de acordo com legislação pertinente, podem não ser objetos de outorga.

Para a maioria dos pedidos de outorga, a Agência não solicita que sejam apresentadas documentações como memoriais descritivos e estudos hidrológicos, que podem onerar de forma significativa o usuário que pretende obter a outorga. Vale salientar que também não são cobradas taxas para solicitação e obtenção de outorga junto à ANA.

Antes de ser entendida como obrigação meramente bu-rocrática, a outorga de direito de uso deve ser entendida como um instrumento que gera para o agricultor o direito de ter reservada a quantidade de água necessária para atendi-mento da necessidade hídrica das lavouras irrigadas.

da à alteração da lipoproteína de baixa densidade (LDL-colesterol), popularmente conhecida como “colesterol ruim”. As voluntárias do estudo ti-veram uma redução de 15% no LDL (colesterol ruim) e um aumento de 18% no colesterol de HDL, ou bom colesterol.

O suco de laranja ainda forneceu carboi-dratos, que no corpo são transformados em energia ou armazenados como glicogênio, uma forma de açúcar do fígado que poste-riormente é utilizado para a atividade física. O estu-do indica que os atletas e adeptos de exercícios físi-cos que desejam melhorar seu desempenho podem utilizar o suco de laran-ja para repor a energia gasta na atividade e para a re-hidratação corporal. Além destes benefícios, um copo de suco de laranja ingerido diariamente pode prevenir a recorrência de cálculos renais de maneira efetiva.

Fonte consultada: Bonifácio N.P., César T.B.

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sucessão

Foi na região de Jaboticabal, interior de São Paulo, que Sidney Bedore, filho dos produtores Luiz Bedore e Dalivia Penariol Bedore, conheceu desde muito cedo o tra-balho e o gosto pelas coisas do campo. “Comecei a trabalhar aos sete anos de idade, ajudando meu pai na roça. Posso dizer que trabalho há 50 anos”, diz com orgulho o Sr. Sidney, como é tratado por todos.

Já aos 14 anos, Sr Sidney conheceu a primeira lavoura de amendoim e, a partir deste momento, teve início sua historia de luta e sucesso. Com seus irmãos, Sérgio e João, recebeu, de herança dos pais, 36 alqueires de terra na região de Jaboticabal e juntos deram continuidade aos negócios. Com a ajuda dos irmãos, Sr. Sidney orgu-lha-se de ter sido, em 1979, um dos primeiros plantadores de amendoim em terra de cana-de-açúcar. Apenas a título de curiosidade, atualmente, em torno de 90% do plantio de amendoim no Estado de São Paulo acontece em rotação com a cana.

Em 1986, a família Bedore adquiriu sua primeira máqui-na de debulhar amendoim e com a aquisição, os negócios com sementes foram expandidos. Parcerias como Bedore e Penariol, que em seguida tornou-se Borges, Bedore e Pe-nariol, fizeram parte da história do que é hoje a Sementes Esperança.

No final da década de 1990, Sr. Sidney passou uma temporada nos Estados Unidos. Além de aprender novas técnicas e conhecer novas tecnologias, trouxe na bagagem um dos primeiros arrancadores (invertedor) de amendoim do Brasil. Este momento culminou também com as primei-ras plantações de amendoim rasteiro mecanizado (runner) e com o desenvolvimento de secadores e novas tecnolo-gias de sementes e plantio.

Com o crescimento do negócio de sementes, a Semen-

FAMÍLIA BEDORE: SEMENTES DE TRABALHO, SEMENTES DE ESPERANÇA

tes Esperança desenvolveu novas estratégias, como o ne-gócio de doces e a produção de óleo de amendoim que, depois de 25 anos, voltou a ser produzido e comercializado no Brasil. A Sementes Esperança firmou também forte par-ceria com o IAC para desenvolver novas sementes.

Hoje, as novas gerações da família Bedore já fazem parte dos negócios. O filho do Sr. Sidney, Bruno Bedore, trabalha no setor administrativo da empresa. Sobrinhos e genros também trabalham na Sementes Esperança e, mais que manter o nome da família à frente dos negócios, buscam dar continuidade ao espírito realizador que sempre caracterizou os Bedore.

A forte parceria com a AGROFITO, iniciada recentemen-te, em 2009, já está gerando os primeiros frutos. Hoje, a AGROFITO fornece os insumos agrícolas aos associados da Sementes Esperança, que são orientados pelo consul-tor agronômico Juliano Rodrigo Coró sobre manejo, produ-tos e ponto de maturação. A triangulação será finalizada quando os associados entregarem o amendoim colhido à Sementes Esperança.

FEIJÃO: MERCADO FUTURO...negócios

No mês de março, o feijão dará o primeiro passo em di-reção à criação de um mercado futuro: cooperativas e produ-tores da região dos Campos Gerais do Paraná (maior região produtora de feijão do País) poderão vender a sua produção na Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), braço físico da BM&F Bovespa. O leilão deverá representar uma inovação na maneira de negociar feijão e trazer segurança, principal-mente no que diz respeito ao valor das negociações. Se-gundo Marcelo Luders, presidente do Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), o calendário não foi definido, mas provavel-mente serão realizados dois leilões por semana, às terças e quintas. Inicialmente, apenas produtores dos Campos Ge-rais poderão participar, mas a expectativa é que em breve os leilões sejam abertos para outras regiões do País.

Além de proporcionar mais fluidez ao mercado, os lei-lões garantem segurança e transparência às negociações. Para o produtor, a vantagem é ter a certeza de receber um preço justo pelo seu feijão.

Fonte: DCI - Diário do Comércio & Indústria

... E VARIEDADES RESISTENTES À ESTIAGEMO Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) apresentou,

durante o evento Show Rural Coopavel, que ocorreu entre os dias 8 e 12 de fevereiro em Cascavel, PR, as novas variedades de feijão, cujas principais características são a resistência a longos períodos de estiagem e a pragas, bem como alto potencial de rendimento. As principais varieda-des expostas no estande do Show Rural Coopavel foram a IPR Eldorado, a IPR Tangará e a IPR 139.

Fonte: Folha de Londrina

tecnologia

As ninfas que se desenvolvem em plantas infectadas são mais importantes por dar origem a adultos já contami-nados do que adultos sadios que adquirem a bactéria pela primeira vez. Tais ninfas devem ser alvo do controle com efi-ciência para evitar a disseminação da bactéria do greening. A busca por produtos de origem biológica (espinosad) e fisiológica (Micromite), também conhecidos como regulado-res de crescimento de insetos, vem aumentando cada vez mais na tentativa de evitar a resistência do psilídeo ao uso intensivo de inseticidas. Alguns estudos em andamento ob-jetivam a rotação para manejo de resistência. Isto facilitará o processo por aumentar as opções de alternância nas pul-verizações dos produtores.

Os fisiológicos são muito promissores porque atuam no crescimento do inseto, além de atuar também sobre os adultos do psilídeo. Há dois tipos básicos de reguladores de crescimento de insetos: inibidores da formação da qui-tina ou parte externa dura do inseto (exoesqueleto), que impedem a formação na troca de pele do inseto, como é o

INSETICIDAS FISIOLÓGICOS: BOA ALTERNATIVA NO MANEJO DE PSILÍDEO EM CITROS

caso do Micromite (Diflubenzuron), e os Juvenoides, que imitam a ação do hormônio juvenil, impedindo o comple-to desenvolvimento do inseto. Os Juvenoides afetam a reprodução (efeito esterilizante) e o desenvolvimento do embrião (ovicida).

Pelo gráfico 1, pode-se comprovar que fêmeas tratadas com o Micromite (Diflubenzuron) depositaram ovos pratica-mente inférteis (2,9) (efeito transovariano), quando com-paradas com fêmeas não tratadas na testemunha (15,9). Eficiência de 82% (gráfico 2). Com isso, verificou-se que Micromite (Diflubenzuron) apresentou efeito esterilizante sobre fêmeas e ninficida sobre ninfas do psilídeo. Comple-tando os benefícios citados acima, fisiológicos só funcio-nam por ingestão, sendo seletivos a insetos benéficos que nunca se alimentam da planta cítrica.

Micromite pode ser encontrado em uma loja da AGROFI-TO mais próxima de você.

Adaptado do texto: Santin Gravena, José Luiz da Silva e Sérgio Benvenda. Gravena Ltda.

Gráfico 1 Efeito de Diflubenzuron (Micromite) sobre a inviabilidade de ovos do Psilídeo, Diaphorina citri, na cultura dos citros. Jaboticabal, SP, 2009.

Gráfico 2Efeito de Diflubenzuron (Micromite) no controle do Psilídeo, Diaphorina citri, na cultura dos citros. Jaboticabal, SP, 2009.

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produção II

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Como já fizemos anteriormente, no primeiro Infor-mativo do ano, reservamos um espaço para falar sobre indução floral. Com o tratamento para indução floral da AGROFITO, os produtores da lima Tahiti da região de Itajobi-SP têm conseguido direcionar entre 80% e 90% dos frutos colhidos com qualidade para exportação, ní-vel considerado excelente pelos packing houses.

Entende-se por indução o momento no qual as ge-mas contidas nos ramos de uma planta cítrica recebem um estímulo para gerar uma brotação. A boa indução virá da coincidência de vários fatores, além de tempera-turas mais frescas durante o outono. Quanto melhores forem, por exemplo, o estado nutricional da árvore e o seu enfolhamento, e quanto mais tempo houver trans-corrido entre a colheita do ano anterior e o “momento” da indução, melhores serão os resultados.

Após esse “momento”, para brotarem, as gemas já induzidas necessitam passar por aquele período de es-tresse. Quando tivermos frio nessa época, haverá tam-bém uma influência benéfica sobre a quebra da latência das gemas, isto é, aumentará o número de brotações que os ramos emitirão após as chuvas e a elevação da temperatura.

O processo de indução sofre uma enorme influência da natureza, cabendo ao citricultor colaborar com o for-necimento dos nutrientes e da água, pois é desta forma que os transtornos podem ser amenizados em anos cli-maticamente desfavoráveis.

O tratamento para indução floral AGROFITO baseia-se no seguinte cronograma:

Adubação: fevereiro => Adubação com adubo NKal-cio (Obs.: fevereiro a maio em áreas irrigadas).

1 - Pré-indução - Agrophytus K 30/20 + Kristalon + Calcinit + Nutrifito Citrus + Nutrifito Bioamino.

2 - Indução - Nitrato de Amoneo + Calcinit.

3 - Pré-florada - Nutrifito CHF + Nutrifito CaB + Nutrifito Bio-amino + Agrophytus K 30/20.

4 - Flor fechada - Fungicida + Agrophytus K 30/20 + Nutri-fito CaB.

5 - 30 dias após indução - Nutrifito Super K + Calcinit + Nutri-fito Magnésio + Agrophytus K 30/20 + Nutrifito Citrus.

6 - 60 dias após indução - Nutrifito Super K + Calcinit + Nutrifito Magnésio + Agrophytus K 30/20 + Nutrifito Citrus.

7 - 90 dias após indução - Nutrifito Super K + Calcinit + Nutrifito Magnésio + Agrophytus K 30/20.

Mais informações e detalhes, favor procurar o departa-mento técnico da AGROFITO ou a filial mais próxima. As in-formações são do Técnico Agropecuário Rodrigo Fernando da Silva - Gerente da Filial de Itajobi da AGROFITO.

TRATAMENTO NUTRICIONAL AGROFITO: QUALIDADE NA PRODUÇÃO DE LIMÃO

É na região da pequena cidade de Cândido Rodrigues, in-terior do Estado, que Éder e César Simonetti mantêm uma produção de limão. Para garantir a alta qualidade das frutas, ambos não hesitam em destacar a importância do tratamento nutricional AGROFITO utilizado há quatro anos nos pomares. “Temos orgulho do limão que produzimos e isso se deu gra-ças ao nosso trabalho e, principalmente, ao excelente trata-mento nutricional da AGROFITO com a utilização do NUTRIFITO Magnésio Premium em todas as aplicações de defensivos”, destaca Éder.

O atendimento à família Simonetti é feito pelo consultor de negócios de Taquaritinga, Marcos Gaviolli.

Segue padrão AGROFITO para tratamento nu-tricional: *Aplicação para 2.000 litros de água

1ª Aplicação:3 L Agrophytus K 30/20 - 5 L Nutrifito MIX1 L Nutrifito BIOAMINO - 5 L Nutrifito CaB

2ª Aplicação:3 L Agrophytus K 30/20 - 5 L Nutrifito MIX1 L Nutrifito BIOAMINO - 5 L Nutrifito CaB

3ª Aplicação:1 L BIOZYME - 5 L Nutrifito CaB FUNGICIDA

1ª Adubação: 1,5 kg 12-06-12

2ª Adubação: 1,5 kg 12-06-12 (40 dias após)

Obs.: Agrophytus K e Nutrifito são marcas registradas AGROFITO.

INDUÇÃO FLORAL DA LIMA TAHITITRATAMENTO INICIA-SE COM A ADUBAÇÃO EM FEVEREIRO

GIRO TECNOLÓGICOserviço

Plantio de amendoim na entressafra da cana beneficia a terra, a agricultura variada e a economia

A cana-de-açúcar, como se sabe, é uma das principais culturas agrícolas do Brasil, sendo utilizada principalmente para a produção de açúcares e biocom-bustíveis. Entretanto, apesar de sua im-portância para a economia do País, o uso de grandes extensões de terra para o seu plantio prejudica o solo, a agricultura va-riada e a renda dos pequenos produtores.

Uma solução eficaz para amenizar o problema, apontada por agrônomos e engenheiros, é a rotatividade com outras culturas e, neste caso específico, a rota-ção da produção de cana com a de amen-doim. O rodízio do cultivo da gramínea com o cultivo de amendoim, a cada cinco anos, em época de renovação da safra, é uma ótima opção.

Sendo uma leguminosa, o amendoim permite a recuperação do solo por meio da fixação de nitrogênio. Assim, as ter-ras que ficariam ociosas mantêm a sua produtividade. O sistema de rotação pos-sibilita vantagens sociais, técnicas e eco-nômicas. Dentro da escala social está o aproveitamento do funcionário durante a entressafra – a rotação evita a sazona-lidade da renda e do trabalho. Parte da infraestrutura da cana também pode ser aproveitada para o amendoim, otimizando o maquinário. Ademais, nutrindo a terra de forma indireta, o produtor poupa com a compra de fertilizantes e a produtivida-de do solo resulta em melhor rendimento das duas culturas, gerando economia.

Fonte: Juliano Rodrigo Coró,Engenheiro Agrônomo, Consultor Agronômico

da Sementes Esperança e Santa Helena.

Você está fazendo a adubação que seu milho merece?

A adubação é um dos fatores de produtividade do milho, e deve ser con-siderada com muito critério no momento do planejamento da lavoura. Assim como a escolha da semente correta para a época e condições de plantio, a escolha da fórmula e quantidade adequada do adubo é de vital importância para o sucesso da cultura. Temos que lembrar que a quantidade de milho produzida é diretamente ligada aos nutrientes que a planta extrai do solo.

O advento da biotecnologia (híbridos transgênicos) trouxe melhor apro-veitamento do potencial produtivo do milho. De acordo com levantamentos de empresas do setor de sementes e órgãos de pesquisa, o milho YieldGar-dR, da Monsanto, trouxe ganhos médios de produtividade na casa dos 12%. Esse maior rendimento da lavoura, é claro, consumiu mais nutrientes, e isso deve ser considerado também. Assim, para obtermos melhores rendimen-tos da lavoura, temos que melhorar a adubação.

Falando somente sobre os macronutrientes (nitrogênio - N, fósforo - P e potássio - K, chamados assim por serem exigidos em maior quantidade pelas plantas), temos que P e K são fornecidos pelas reservas do solo, e devem ser repostos de acordo com a expectativa de produtividade, enquan-to que o N deve ser totalmente fornecido via adubação, e pelo fato de ser altamente solúvel e passível de lixiviação, deve ser fornecido via adubação de cobertura.

A análise de solo é o que vai dizer qual e o quanto de adubo iremos usar, ou seja, indica o “balanceamento” da adubação. Não necessariamente resul-tará num maior custo de adubação, pois, às vezes, apenas usaremos uma fórmula com as proporções NPK mais adequadas ao solo em questão, que pode trazer até um menor custo por área. No entanto, independentemente do valor, a adubação balanceada trará melhor desenvolvimento da planta e, con-sequentemente, maior produtividade e maior lucro. Uma planta bem nutrida suporta melhor qualquer adversidade climática ou ação de pragas, fazendo com que possa explorar melhor o que o seu potencial genético traz.

A adubação de cobertura deve ser baseada na forma como será aplicada (com ou sem incorporação), na necessidade de complementar o K do plan-tio, na textura de solo e também na expectativa de produtividade. A época da aplicação da cobertura também é importante no seu aproveitamento pela cultura.

Em suma: se estamos plantando um híbrido de alta tecnologia, com alto potencial produtivo, temos que dar a ele as melhores condições para seu desenvolvimento e produção, dentro do que está sob nosso controle, pois assim a planta suporta melhor os fatores que não estão sob nosso controle. Traduzindo, híbrido de alta tecnologia exige cuidados de alta tecnologia. Isso inclui plantio, controle de plantas daninhas e também a adubação. Assim, estaremos mais próximos de uma produtividade de alta tecnologia.

Fonte: Rodrigo Marcatto,Engenheiro Agrônomo RTV DKB.

AS DICAS DOS TÉCNICOS DA AGROFITO PARA OS PRODUTORES

César e Éder Simonetti,citricultores da cidade de Cândido Rodrigues.

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CRESCE O CONSUMODE CAFÉ NO BRASILEM 2009, AUMENTO SUPEROU EXPECTATIVAS DO SETOR

O consumo de café no Brasil, em 2009, aumentou

740 mil sacas e saltou de 17,65 milhões, em 2008, para 18,39 milhões de sacas. Esse crescimento

de 4,15% superou até mesmo as expectativas iniciais da ABIC - As-sociação Brasileira da Indústria de

Café, que eram de uma elevação de 3%. Os resultados partem do estudo “Indicadores da Indústria de

Café no Brasil/2009 - Desempenho da Produção e Consumo Interno”, elaborado pela Área de Pesqui-sas da entidade e que analisa os

dados do período compreendido en-tre novembro/2008 e outubro/2009.

O consumo per capita foi, em 2009, de 5,81 kg de café em grão cru, ou 4,65 kg de café torrado, quase 78 litros por pessoa por ano, registrando

uma evolução de 3% em relação ao período anterior. Os brasileiros estão consumindo

mais xícaras de café por dia e diversificando as formas da bebida, adicionando ao café filtrado/coado consumido nos lares, os cafés “espressos”,

cappuccinos e outras combinações com leite. O estudo da ABIC mostra que este resultado

aproxima o consumo per capita brasileiro ao da Alemanha (5,86 kg/hab.ano) e já supera os índi-ces da Itália e da França, que são grandes con-sumidores de café. Os campeões de consumo,

entretanto, ainda são os países nórdicos - Finlân-dia, Noruega, Dinamarca - com um volume próximo

dos 13 kg/por habitante/ano. Por outro lado, considerando o café já torrado e moído, o consumo per capita de 4,65 kg/hab.ano aproxima-se do consumo histórico brasileiro, registrado em 1965, que foi de 4,72 kg/hab.ano.

O estudo da ABIC mostra ainda que tanto o consumo do-méstico, predominantemente de cafés do tipo Tradicional, quanto o consumo fora do lar, onde predominam os cafés Superiores e Gourmet, apresentaram taxas de crescimento positivas. Por outro lado, novas marcas de cafés especiais foram lançadas no período, fazendo com que o mercado interno passasse a apresentar uma oferta significativa de cafés de alta qualidade para os consumidores brasileiros. A ABIC estima que este segmento de cafés diferenciados, embora represente a menor parte do consumo, continue apresentando taxas de crescimento de 15% ao ano.

Para 2010, a ABIC projeta um crescimento de 5% em volume, o que elevaria o consumo para 19,31 milhões de sacas. As vendas do setor em 2009 podem ter atingido R$ 6,8 bilhões e espera-se que cheguem a R$ 7,1 bilhões neste ano.

O estudo completo dos “Indicadores da Indústria de Café no Brasil/2009 – Desempenho da Produção e Consu-mo Interno” pode ser acessado no site www.abic.com.br.

Fonte: Gazeta do Povo

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