6. prejuízos do trabalho infantil para a educação

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Prejuízos do Trabalho Infantil para a Educação Rejane Helvia Ribeiro Quirino Articuladora de Projetos Interinstitucionais Coordenadoria de Desenvolvimento da Escola/SEDUC.Ce

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Education


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Prejuízos do Trabalho Infantil para a Educação

Rejane Helvia Ribeiro QuirinoArticuladora de Projetos InterinstitucionaisCoordenadoria de Desenvolvimento da Escola/SEDUC.Ce

Agente se acostuma...

Olha e não vê... Vê e não se incomoda.

Uma criança não alfabetizada com mais de oito anos de idade apresenta dificuldades não apenas em português, mas em todas as outras disciplinas, já que sua capacidade de compreender textos é limitada.

Motivos que leva crianças e adolescentes a abandonar a escola é o trabalho precoce e a violência

doméstica.

De acordo com a Pnad 2007, do total de 44,7 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade, 4,8 milhões trabalham.Quase um terço (30,5%) desse grupo trabalha pelo menos 40 horas semanais.São números significativos, apesar de estar havendo queda do nível de ocupação de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade nos últimos anos

Em 2006, existiam 5,1 milhões de trabalhadores nessa faixa etária, o que corresponde a 11,5% do total de crianças. Em 2007, essa taxa caiu para 10,8%. A redução tem sido significativa em todas as regiões, em especial Norte e Nordeste.

O abandono da escola em razão da necessidade de trabalhar para ajudar na renda familiar fica evidente quando se analisa a taxa de escolarização dos adolescentes ocupados e não ocupados. De acordo com a Pnad 2007, dos adolescentes de 15 a 17 anos que trabalham, apenas 21,8% estão na escola.

Os altos índices de repetência e abandono escolar são um aspectos importantes que precisam ser enfrentados quando tratamos do tema trabalho

infantil

Após quatro horas em sala de aula...

Atividades realizadas no contra

turno...por nosso alunos.

Abs. % Abs. % Abs. %E stadual 15.539 87,48 100.157 81,47 115.696 82,23Federal 1 100,00 462 88,34 463 88,36M unic ipal 606.117 84,91 380.224 79,62 986.341 82,79P articular 132.334 96,40 80.158 93,31 212.492 95,21Total 753.991 86,78 561.001 81,67 1.314.992 84,52

R edeAprovação

1º ao 5º 6º ao 9º T otal

Fonte: SEDUC/Coave/Ceavi/Educacenso 2008

Abs. % Abs. % Abs. %E stadual 1.618 9,11 13.483 10,97 15.101 10,73Federal 0 0,00 61 11,66 61 11,64M unic ipal 85.862 12,03 62.301 13,05 148.163 12,44P articular 4.161 3,03 5.259 6,12 9.420 4,22Total 91.641 10,55 81.104 11,81 172.745 11,10

R edeR eprovação

1º ao 5º 6º ao 9º T otal

Abs. Abs. % Abs. % Abs. %E stadual 605 3,41 9.302 7,57 9.907 7,04Federal 0 0,00 0 0,00 0 0,00M unic ipal 21.840 3,06 34.999 7,33 56.839 4,77P articular 775 0,56 488 0,57 1.263 0,57Total 23.220 2,67 44.789 6,52 68.009 4,37

6º ao 9º T otalR edeR eprovação Abandono

1º ao 5º 1º ao 5º

Coordenado pelo chefe do Centro de Pesquisas Sociais da FGV, Marcelo Neri,

Estudo realizado pelo Centro de Pesquisas Sociais da FGV, com o objetivo de analisar as causas da evasão escolar na visão dos próprios jovens e de seus pais – a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) - e de avaliar a taxa de atendimento escolar – a partir de dados da Pesquisa Mensal do Emprego – procura saber, por meio de perguntas diretas, por que o jovem não está na escola.

Algumas conclusões da pesquisa:

É fundamental a participação engajada de pais e alunos para que se chegue a bom termo na evolução dos dados da educação.

O Brasil não conseguirá vencer a batalha pela melhoria da qualidade do ensino se não convencer primeiro os principais protagonistas: os alunos e pais.

PESUISA: Fundação Getulio Vargas (FGV)

A pesquisa desmente alguns mitos, ou preconceitos, como o de que a maioria dos jovens de comunidades e regiões mais pobres se vê obrigada a deixar o colégio pela necessidade de trabalhar para sustento da família.

Verificou-se que, exatamente nas regiões mais ricas do País, o crescimento econômico e as oportunidades de emprego é que afastam o jovem dos estudos, pois as localidades caracterizadamente pobres não oferecem oportunidade de trabalho para pais ou filhos.

PESUISA: Fundação Getulio Vargas (FGV)

avaliar o peso de um dos mais alegados motivos para os jovens abandonarem a Escola: O trabalho.

PESUISA: Fundação Getulio Vargas (FGV)

Segundo a pesquisa do Instituto, 45,6% dos jovens com idade entre 15 e 17 anos alegaram não estar na escola por vontade dos pais ou por já terem concluído a série/curso desejado.

Outros 20,1% deixaram de estudar para procurar emprego ou para ajudar nos afazeres domésticos.

O estudo mostra ainda que à medida que o rendimento familiar aumenta, os percentuais de crianças e adolescentes fora da escola diminuem.

O crescimento econômico tira o jovem da escola mais nas regiões ricas do país do que nas mais pobres, que não oferecem oportunidade de trabalho para os pais e seus filhos.

Enquanto as meninas avançam na escolaridade e ainda assim são mais misteriosas ao falar das razões por que abandonam os estudos, os jovens do sexo masculino são mais diretos: não têm interesse ou têm que trabalhar.

Fonte :Agência Brasil

“A questão do direito de aprender não é só acesso, mas a permanência, a aprendizagem e a conclusão dos estudos na idade certa.”

Função social da escola nossa responsabilidade social, individual e coletiva como cidadão e profissional

Educação é um processo contínuo que envolve o desenvolvimento integral de todas as faculdades humanas;

Educação é o conjunto das normas pedagógicas aplicadas ao desenvolvimento geral do corpo e do espírito.

Educação também é cortesia, respeito, conhecimento e atitude.

CONCEPÇÕES

Hoje, a educação ocorre de diversas maneiras e os meios de comunicação, com o desenvolvimento da tecnologia e da globalização, estão facilitando às pessoas a aquisição de conhecimentos. Surgiu a chamada educação a distância que está se disseminando rapidamente.

O conhecimento não tem mais barreiras, é a vontade própria que está movendo as pessoas cada vez mais busca da educação. A Internet trouxe o mundo para os lares. Você viaja para onde quiser, lê o que quiser e aprende o que quiser.

É preciso entender que a educação mora em todos os lugares e o conhecimento está disponível. O que se busca, então, é verdadeiramente estimular a vontade de aprender, o interesse, a curiosidade. Essa é um desafio atual para as escolas. E é nessa estrada que habitam os educadores, aqueles que são capazes de fazer a ponte entre o desejo e a conquista.

REFLEXÕES

É preciso toda uma aldeia para educar

uma criança”.

Rejane Helvia Ribeiro QuirinoArticuladora de Projetos InterinstitucionaisCoordenadoria de Desenvolvimento da Escola/SEDUC.Ce

Obrigada!