informativo apas 03 / 2011

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Nº 3 3º Trim/2011 INFORMATIVO Sempre que fizer uma nova consulta, leve consigo os exames anteriores, o que auxiliará o seu médico na formulação do diagnóstico ou na solicitação de exames complementares, dando mais eficácia ao atendimento e evitando assim perda de tempo e gastos desnecessários. Dicas de saúde Acesse também o nosso site: www.apasfernandopolis.com.br Opções terapêuticas para a obesidade A obesidade é uma doença complexa, de alta incidência, com repercussões im- portantes na saúde, na vida social, no bem estar e na auto-estima da pessoa. Atualmente, do ponto de vista médico, dispomos de vários recursos que podem ser utilizados no tratamento do excesso de peso e obesidade, sendo que os prin- cipais estão descritos, de maneira sucinta, a seguir: Estilo de vida: indepententemente da causa do excesso de peso e do método de tratamento adotado, este é o ponto básico que sempre precisa ser modificado. Envolve principalmente a dieta, a atividade física e as mudanças comportamen- tais. Embora existam vários tipos de dieta, elas podem ser divididas em dois grandes grupos: redução de calorias ou restrição de carboidratos. A história clíni- ca, as preferências alimentares, os exames complementares e o tipo de metabo- lismo irão orientar qual o tipo de dieta mais indicado para cada pessoa. O objeti- vo a médio e longo prazo é sempre uma reeducação alimentar para hábitos nutri- cionais mais saudáveis. A atividade física além de contribuir para o gasto energé- tico pode promover aumento da massa muscular elevando o metabolismo basal. A abordagem comportamental visa modificar hábitos, pensamentos, ambientes e relacionamentos que contribuem para uma alimentação inadequada. Medicamentos: Agem por mecanismos diferentes: moderando o apetite, reduzin- do a compulsão alimentar, aumentando a saciedade ou diminuindo a absorção de gorduras pelo intestino. São indicados quando as mudanças de estilo de vida não foram suficientes para promover a perda de peso esperada. Apesar de se- rem medicamentos seguros quando bem indicados, necessitam de controle mé- dico periódico para avaliação de sua eficácia, ajuste de dose e monitoramento de possíveis efeitos colaterais. Cirurgia: Diversas técnicas cirúrgicas têm sido utilizadas com sucesso para o tratamento da obesidade principalmente com IMC acima de 40 e que não tive- ram resultados satisfatórios com o tratamento apenas clínico. Elas envolvem desde técnicas menos invasivas, como a banda gástrica ajustável colocada por videolaparoscopia, até cirurgias mais complexas com redução de estômago e desvio de parte do intestino (ex: técnica de Capella). Uma técnica intermediária, chamada Sleeve, vem sendo indicada para casos menos graves de obesidade e consiste em apenas uma redução do tamanho do estômago feita por videolapa- roscopia. Qualquer que seja o método utilizado, é preciso frisar que a participação do paci- ente é fundamental para o sucesso do tratamento. Todas as técnicas possuem seus pontos positivos mas também possíveis efeitos colaterais ou complicações. Portanto, antes de iniciar uma nova abordagem de tratamento, o paciente deve conversar com seu médico para compreender quais os benefícios esperados e possíveis dificuldades que poderá enfrentar. Assim, o paciente não só participa mais ativamente do processo como também reforça a importância do seu papel na obtenção dos resultados desejados. Dr. Geraldo Santana – Endocrinologista Diretor do Instituto Mineiro de Endocrinologia NOTA: As Autorizações para cirurgia deverão obedecer os protocolos preconizados na RN ANS 211/10, Portaria nº 196/2000 do Ministério da Saúde e da Resolução CFM nº 1942/2010, após avaliações cardiológica, endocrinológica e psicológica, após esgotados os tratamentos convencionais por no mínimo 02 anos. VOCÊ SABIA? • Que a fumaça do cigarro reúne, aproximadamente, 4,7 mil substâncias tóxicas diferentes e muitas delas são cancerígenas? • Que o tabagismo está ligado a 50 tipos de doenças como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além de problemas cardíacos? • Que, no Brasil, 23 pessoas morrem por hora em virtude de doenças ligadas ao tabagismo? • Que crianças com sete anos de idade nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação apresentam atraso no aprendizado quando comparadas a outras crianças? Fonte: Ministério da Saúde

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Informativo do Apas

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Nº 3 3º Trim/2011

INFORMATIVO

Sempre que fizer uma nova consulta, leve consigo os exames anteriores, o que auxiliará o seu médico na formulação do diagnóstico ou na

solicitação de exames complementares, dando mais eficácia ao atendimento e evitando assim perda de tempo e gastos desnecessários.

Dicas de saúde

Acesse também o nosso site: www.apasfernandopolis.com.br

Opções terapêuticas para a obesidade

A obesidade é uma doença complexa, de alta incidência, com repercussões im-

portantes na saúde, na vida social, no bem estar e na auto-estima da pessoa.

Atualmente, do ponto de vista médico, dispomos de vários recursos que podem

ser utilizados no tratamento do excesso de peso e obesidade, sendo que os prin-

cipais estão descritos, de maneira sucinta, a seguir:

Estilo de vida: indepententemente da causa do excesso de peso e do método de

tratamento adotado, este é o ponto básico que sempre precisa ser modificado.

Envolve principalmente a dieta, a atividade física e as mudanças comportamen-

tais. Embora existam vários tipos de dieta, elas podem ser divididas em dois

grandes grupos: redução de calorias ou restrição de carboidratos. A história clíni-

ca, as preferências alimentares, os exames complementares e o tipo de metabo-

lismo irão orientar qual o tipo de dieta mais indicado para cada pessoa. O objeti-

vo a médio e longo prazo é sempre uma reeducação alimentar para hábitos nutri-

cionais mais saudáveis. A atividade física além de contribuir para o gasto energé-

tico pode promover aumento da massa muscular elevando o metabolismo basal.

A abordagem comportamental visa modificar hábitos, pensamentos, ambientes e

relacionamentos que contribuem para uma alimentação inadequada.

Medicamentos: Agem por mecanismos diferentes: moderando o apetite, reduzin-

do a compulsão alimentar, aumentando a saciedade ou diminuindo a absorção

de gorduras pelo intestino. São indicados quando as mudanças de estilo de vida

não foram suficientes para promover a perda de peso esperada. Apesar de se-

rem medicamentos seguros quando bem indicados, necessitam de controle mé-

dico periódico para avaliação de sua eficácia, ajuste de dose e monitoramento

de possíveis efeitos colaterais.

Cirurgia: Diversas técnicas cirúrgicas têm sido utilizadas com sucesso para o

tratamento da obesidade principalmente com IMC acima de 40 e que não tive-

ram resultados satisfatórios com o tratamento apenas clínico. Elas envolvem

desde técnicas menos invasivas, como a banda gástrica ajustável colocada por

videolaparoscopia, até cirurgias mais complexas com redução de estômago e

desvio de parte do intestino (ex: técnica de Capella). Uma técnica intermediária,

chamada Sleeve, vem sendo indicada para casos menos graves de obesidade e

consiste em apenas uma redução do tamanho do estômago feita por videolapa-

roscopia.

Qualquer que seja o método utilizado, é preciso frisar que a participação do paci-

ente é fundamental para o sucesso do tratamento. Todas as técnicas possuem

seus pontos positivos mas também possíveis efeitos colaterais ou complicações.

Portanto, antes de iniciar uma nova abordagem de tratamento, o paciente deve

conversar com seu médico para compreender quais os benefícios esperados e

possíveis dificuldades que poderá enfrentar. Assim, o paciente não só participa

mais ativamente do processo como também reforça a importância do seu papel

na obtenção dos resultados desejados. Dr. Geraldo Santana – Endocrinologista Diretor do Instituto Mineiro de Endocrinologia

NOTA: As Autorizações para cirurgia deverão obedecer os protocolos preconizados na RN ANS 211/10, Portaria nº 196/2000

do Ministério da Saúde e da Resolução CFM nº 1942/2010, após avaliações cardiológica, endocrinológica e psicológica, após

esgotados os tratamentos convencionais por no mínimo 02 anos.

VOCÊ SABIA? • Que a fumaça do cigarro reúne, aproximadamente, 4,7 mil substâncias tóxicas diferentes e muitas delas são cancerígenas?

• Que o tabagismo está ligado a 50 tipos de doenças como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além de problemas cardíacos?

• Que, no Brasil, 23 pessoas morrem por hora em virtude de doenças ligadas ao tabagismo?

• Que crianças com sete anos de idade nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação apresentam

atraso no aprendizado quando comparadas a outras crianças? Fonte: Ministério da Saúde

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GARANTIA DE ATENDIMENTO A Resolução Normativa nº 259/11 da ANS (alterada pela RN 268/11), que entra em vigor no dia 19Dez2011, garante ao

beneficiário de plano de saúde o atendimento com previsão de prazos máximos aos serviços e procedimentos por ele

contratados. O prazo máximo para atendimento refere-se ao atendimento por qualquer profissional da especialidade

desejada e não por um profissional específico, da preferência do beneficiário, dentro da área de abrangência geográfica.

ESPECIALIDADES MÉDICAS

1. Acupuntura

2. Alergia e Imunologia

3. Anestesiologia

4. Angiologia

5. Cancerologia

6. Cardiologia

7. Cirurgia Cardiovascular

8. Cirurgia da Mão

9. Cirurgia de Cabeça e Pescoço

10. Cirurgia do Aparelho Digestivo

11. Cirurgia Geral

12. Cirurgia Pediátrica

13. Cirurgia Plástica

14. Cirurgia Torácica

15. Cirurgia Vascular

16. Clínica Médica

17. Coloproctologia

18. Dermatologia

19. Endocrinologia e Metabologia

20. Endoscopia

21. Gastroenterologia

22. Genética Médica

23. Geriatria

24. Ginecologia e Obstetrícia

25. Hematologia e Hemoterapia

26. Homeopatia

27. Infectologia

28. Mastologia

29. Medicina de Família e Comunidade

30. Medicina do Trabalho

31. Medicina de Tráfego

32. Medicina Esportiva

33. Medicina Física e Reabilitação

34. Medicina Intensiva

35. Medicina Legal e Perícia Médica

36. Medicina Nuclear

37. Medicina Preventiva e Social

38. Nefrologia

39. Neurocirurgia

40. Neurologia

41. Nutrologia

42. Oftalmologia

43. Ortopedia e Traumatologia

44. Otorrinolaringologia

45. Patologia

46. Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

47. Pediatria

48. Pneumologia

49. Psiquiatria

50. Radiologia e Diagnóstico p Imagem

51. Radioterapia

52. Reumatologia

53. Urologia

Resolução CFM nº 1.845/08 e 1.973/11

URGENTE: CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE (CNS)

Conforme Resolução Normativa nº 250/11, todas Operadoras de Planos de Saúde deverão informar à ANS o número

do Cartão Nacional de Saúde de todos os seus beneficiários, titulares ou dependentes.

Desta forma, solicitamos a todos os associados que providencie e informe à APAS o número do referido cartão de cada

beneficiário ATÉ o DIA 30 de NOVEMBRO de 2011, na sede ou nos escritórios regionais ou ainda por email ou telefone.

O CNS poderá ser obtido nas Unidades do SUS gratuitamente, independente de atendimento médico.

Diretoria Executiva 2011/2012

Rodnei Sebastião Dutra Hernandes (Presidente)

Manoel Álvaro Egas Filho (Vice-Presidente)

Marcos Paulo Silva (1º Tesoureiro)

Carlos Alberto Ribeiro Fiusa (2º Tesoureiro)

Luiz Carlos Cobacho Presutto (Secretário)

PORTABILIDADE DE CARÊNCIAS Conforme Resolução Normativa 186/2009 da ANS, alterada pela RN 252/2011, todos os associados com mais de 02

anos de permanência no plano poderão exercer a PORTABILIDADE DE CARÊNCIAS para outras Operadoras de Planos de

Saúde compatíveis, dentro do período de 120 dias a contar da data de aniversário da Proposta de Adesão à APAS.