informativo fevereiro 2011

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Sistema FAERJ - Ano 02 - Nº 02

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Tragédia na Serra

Perdas nas áreas agrícolas podem atingir R$ 300 milhões3

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O início do ano revelou-se catastrófico para os mo-radores da região serrana

do Rio de Janeiro. No dia 12 de ja-neiro uma inesperada forte chuva causou uma série de desabamen-tos atingindo os municípios de Ter-esópolis, Petrópolis, Nova Friburgo, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto e Bom jardim. Aquela que po-deria ser mais uma chuva de verão tornou-se a maior tragédia natural que já atingiu o Brasil.

Os números assustam, quase um mês após a chuva, os órgãos gov-ernamentais divulgam que cerca de 880 pessoas morreram e outras 400 ainda estão desaparecidas. De acor-do com as informações da Defesa Civil mais de 20 mil pessoas estão desalojadas e desabrigadas em sete municípios da região. Ao todo a chu-va atingiu mais de 70 mil pessoas.

Rodolfo Tavares, Presidente do Sis-tema Faerj/Senar-Rio, esteve ao lado da população da Região Serrana. No dia 13 de janeiro, dia seguinte a tragé-dia, visitou os municípios atingidos.

- Em um primeiro momento, nos preo-cupamos em ajudar as famílias que perd-eram seus entes queridos e nos preocupa-mos também em dar alguma dignidade e esperança aos desabrigados.

Rodolfo conta que ficou muito emocio-nado com a mobilização e manifestação de solidariedade das pessoas.

- Vimos muita gente trabalhando em igrejas, escolas, preparando alimentos e confortando os amigos, um quadro co-movente.

Vimos muita gente trabalhando em igrejas, escolas, preparando alimentos e confortando os

amigos, um quadro comovente.

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O material foi desenvolvido por uma extensa equipe que envolve funcionários e colaboradores da Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro, Emater-Rio, e a Em-presa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro, Pesagro-Rio, e concluiu que serão necessári-os aproximadamente R$ 300 milhões para a recuperação das áreas agríco-las atingidas.

Dados parciais revelam que estradas, pontes, moradias e áreas de produção agrícolas foram devastadas

A Região Serrana se consolidou como o mais importante pólo de produção agrícola do Estado do Rio de Janeiro, principalmente no que diz respeito à exploração da olericul-tura, floricultura e avicultura de corte e postura.

Segundo o estudo realizado, os mu-nicípios atingidos se caracterizam pela predominância de agricultores familiares. Dentro deste universo de produção, estima-se que 17 mil famílias que se sustentam basica-mente da atividade agropecuária tenham sido afetadas.

A lama proveniente da enxurrada, o deslizamento de encostas, o tom-bamento de plantas, a alixiviação de fertilizantes e a erosão laminar e pro-funda dos solos foram responsáveis

por grande parte das perdas nas áreas agrícolas. Aqueles que con-seguiram salvar suas produções não puderam escoá-las para os clientes. Já que as pontes e estradas da região foram destruídas. Muitos perder-am o ponto de colheita tornando o produto impróprio para o comércio.

O relatório revela que muitos ani-mais foram soterrados ou levados pelas enxurradas. Os pecuaristas de leite tiveram as ordenhas interrompi-das abruptamente.

Os avicultores também foram mui-to prejudicados, além de terem seus aviários destruídos perderam muitas aves. Foram contabilizadas mortes de mais de 230 mil aves de corte e quase oito mil aves de postura.

Esses números não são definitivos e tendem a aumentar em função da falta de abastecimento de insumos e energia elétrica nas regiões atingi-das. Quase 3 mil hectares foram di-retamente afetados pela chuva. Mais de 60% das áreas atingidas estavam cultivadas com olericultura.

Estima-se que a perda de áreas exploradas com esta atividade su-pere 1,5 mil hectares. A percepção é que pelo menos 1,4 mil ha sofreram erosão laminar superficial, em 900 ha formaram-se voçorocas e 500 ha fo-ram soterrados.

O estudo também apontou o desa-parecimento e a inutilização de má-quinas e equipamentos, além da de-

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struição das instalações de produção. As equipes técnicas constataram a destruição de duas agroindústrias, 102 galpões de usos diversos, pelo menos 13 câmaras frigoríficas, 364 estufas teladas, mais de 31, 5 mil metros de redes de eletrificação, cer-ca de 50 quilômetros de cercas, além de currais, estábulos, tanques de res-friamento de leite, insumos em geral e caixarias.

Serão necessários recursos para reconstrução das áreas de infra-es-trutura e produção. Os especialistas estão propondo medidas que agilize e simplifique o processo de paga-mento dos seguros agrícolas pelos agentes financeiros.

Outras propostas também serão apresentadas para minimizar os im-pactos dos prejuízos agrícolas, como a prorrogação imediata de todos os contratos de financiamento de custeio e investimento de Crédito Rural e a repactuação dos contratos de financiamento nos municípios onde foi reconhecido o estado de ca-lamidade pública.

A Faerj/Senar-Rio pretende partici-par ativamente da recuperação da

área. Rodolfo Tavares explica que será feito um diagnóstico personali-zado para identificar os produtores e suas demandas individuais.

Realizaremos ações em conjunto com órgão governamentais e não governamentais. Constituiremos grupos de trabalho nos municípios para proporcionar acessibilidade aos recursos disponíveis.

Estaremos ao lado do produtor para encaminhar todas as suas neces-sidades em um único lugar, sem ter que correr de instituição em institu-ição. Orientaremos o produtor rural na retomada das suas atividades, fi-naliza.

Realizaremos ações em conjunto com órgão governamentais e não governamentais.

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Infraestrutura produtiva

a) Estradas e pontes R$ 55milhõesb) Moradias R$ 25milhões

Recursos de Produção

a) Agricultura R$ 45 mihõesb) Pecuária R$ 4 milhõesc) Máquinas e Equipamentos R$ 10 milhõesd) Instalações R$ 40 milhõesPerdas seqüenciais em decorrência da interrupção das atividadesR$ 90 milhõesTotalR$ 269 milhões

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Programa Florescer

Falta de energia complica cultivo e conservação.Fonte: portal G1/ Reportagem de Luciana de Oliveira

Produtores de flores improvisam para driblar efeitos da enchente

A enchente em Nova Friburgo também afeta a produção de flores de corte, na qual a

cidade é uma das maiores do Brasil. O cultivo se concentra em Vargem Alta, que faz parte de um dos distritos da ci-dade serrana.

Ali não houve mortes, mas a estrada estreita ainda está cheia de terra, gal-hos, árvores inteiras caídas, postes en-tortados e até arrancados do chão. Até terça-feira (18), faltava energia elétrica na localidade, o que, segundo produ-tores, compromete principalmente a conservação das flores.

José Hernanes Bom, um dos principais nomes do setor na cidade, teve de recor-rer a um gerador para manter a câmara fria onde conserva as flores colhidas. A medida também foi adotada por outros produtores locais.

Com a chuva, a força de um córrego que passa nos fundos de uma das duas propriedades de Hernanes arrastou a casa de máquinas que bombeava água para as estufas. Para não ficar sem a ir-rigação, ele improvisou um motor de moto no lugar.

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A lama encobriu boa parte das flores. O produtor estima que, por mês, colhia mil maços de astromélia, por exemplo.

- Agora não vamos tirar nem 100. Vai levar muito tempo para recuperar, prevê, observando funcionários que lavam algu-mas das flores nas estufas. O prejuízo com a chuva de um só dia é calculado em R$ 30 mil.

Hernanes diz que, com a falta de en-ergia, também terá problemas com as espécies que requerem iluminação ar-

tificial, como crisântemos, tangos e as-ters, cultivadas em outra propriedade, a maior que tem, com seis alqueires e meio (cerca de 157 mil metros quadra-dos), que não foi afetada pela enchente. Ele suspendeu a chegada de novas mu-das, vindas de São Paulo, nesta semana. “Mas o importante é que nada aconte-ceu com nossa casa nem com a gente”, conforma-se.

Produtores de flores improvisam para driblar efeitos da enchente (Foto: Celso Pupo/G1)

Fotos retiradas do link: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/chuvas-no-rj/noticia/2011/01/produtores-de-flores-improvisam-para-driblar-efeitos-da-enchente.html 8

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Balde Cheio - Sítio Santa Catarina

Com o Projeto Balde Cheio além de resulta-dos relevantes que ten-ho obtido no trabalho diário, o maior resulta-do aconteceu comigo. Mudei como técnico e como homem.

Hoje além da visão técnica de uma proprie-dade, vejo também a família e os resultados sociais que posso obter com o meu trabalho. Não existe nada mais gratificante que resgatar a auto-estima de pessoas desacreditadas e sem es-perança no futuro.

Assim começa o de-poimento do instrutor Bruno Cerqueira ao in-formativo do Senar-Rio. Ele se emociona ao con-tar a história do produ-tor Rogério Senra, do Sítio Santa Catarina, em Rio das Flores.

A família de Rogério aderiu ao programa em janeiro de 2009 quando passava por uma fase muito difícil na atividade leiteira. Endividado, o produtor procurou o escritório da Emater-Rio com o objetivo de mudar este quadro e adotar tecno-logias que tornassem sua atividade viável. O instrutor Bruno foi o responsável por apre-

sentar o projeto Balde Cheio e os resultados que pequenos produ-tores estavam alcançan-do em todas as regiões do Estado do Rio de Ja-neiro e do Brasil.

O cenário encon-trado na propriedade na primeira visita não era positivo. O solo apresentava baixa fer-tilidade. O gado não utilizava uma dieta equilibrada. As vacas magras apresentavam baixa aptidão leiteira. A produção de leite era de 30 litros por dia. Até os bezerros estavam com o desenvolvimen-to comprometido.

O gado utilizava um pasto sem divisões,

As melhores vacas estão sendo inseminadas e suas crias estão sendo vendidas a melhores preços

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onde os animais andavam de um lado para o outro atrás de algo para comer. O produtor também não mantinha controles zootécnicos e fi-nanceiros, pois acreditava que esses dados não eram tão importantes para a propriedade.

Rogério já estava desistindo de tudo quando o instrutor apresentou um planejamento para o Sítio. Foi preciso incentivo para que a família acreditasse no projeto.

- Fiz uma proposta de visitarmos outros produtores do Balde Cheio para vermos na prática o que eles estavam fazendo. Escol-hemos duas propriedades de Valença. A do produtor Fabio Jorge, a menor do projeto e a do Carlos Furtado, mais parecida com a do Rogério, com topografia acidentada e terras com menor fertilidade. Após a visita uma mudança radical havia acontecido e dava para ver o brilho dos olhos dele. O Rogério, como costumo dizer, voltou liga-do no 220V. Era tudo que qualquer técnico quer. Um produtor motivado e desafiado, diz Bruno.

Juntos, técnico e produtor, monta-ram e executaram o planejamento. Para gerar recursos alguns animais foram vendidos e o dinheiro investi-do na fertilidade do solo e no melho-ramento da qualidade dos alimentos dados aos animais.

Foram criadas áreas de sombra para proporcionar conforto ao gado. As vacas magras, com sombra, água fresca e alimento de qualidade se transformaram em vacas gordas e a

produção de leite começou a aumen-tar. Como parte do plano, foi reduzi-da a área trabalhada na propriedade de 5ha disponíveis para 1,28ha in-tensificados e bem manejados.

A produção de leite chegou até 105 litros de leite por dia e se man-teve por alguns meses, um sonho do Rogério, que nunca havia conseg-uido tamanha quantidade de leite. Hoje após a secagem de algumas vacas está próxima dos 80 litros.

- As melhores vacas estão sendo insemi-nadas e suas crias estão sendo vendidas a melhores preços para compor a renda da propriedade. Uma novilha 7/8 de Holan-dês e uma bezerra Jersolando estão sendo recriadas para serem futuras matrizes do rebanho. Com aumento da produção e da renda mensal a dívida que Rogério tinha no banco está sendo quitada em dia e a certeza de dias melhores é uma realidade, conclui Bruno.

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Técnico produtor

O instrutor Bruno conta que além da relação profissional,

surgiu uma grande amizade e respei-to mútuo com esse trabalho.

- No Projeto Balde Cheio a propriedade é uma escola para o produtor e para o técnico. Conceitos de intensificação da produção de leite em pequenas áreas são aplicados, mas acima tudo a maior lição é a de vida. É um exercício diário de muito trabalho e uma relação de carinho e res-peito com a família.

As crianças sentem falta da minha presença e sou chamado de tio. O Gabriel de 3 anos de idade zela pelo meu trabalho e recomenda os visitantes a não mexer ou tocar em algo que tenha feito junto com seu pai. Liga-me quando passo alguns dias sem ir à propriedade e me visita no escritório quando está com saudades. A Vivi é como trato a Vitória uma loirinha de 7 anos agarrada comigo que ajuda o pai quando não está na escola e até tira leite.

A Amanda com 13 anos ajuda nas anotações dos controles zootécnicos e financeiros.

Além do produtor as crianças são parceiras e o sucesso do trabalho também é atribuído a elas.

A relação que começa cheia de cuidados e desconfianças se so-lidifica ao longo do trabalho. As-sim como Bruno, o Senar também se orgulha de ter participado dessa história de sucesso.

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Promoção Social

Útero é Vida

Cuidando da mulher do campo

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Cuidando da mulher do campo

Em dezembro, no distrito de Var-gem Alegre, em Barra do Piraí, o

Sindicato Rural da região e o Senar-Rio receberam as mulheres do cam-po para um evento dedicado a elas. Trata-se do programa Útero é Vida, para prevenção do câncer de colo de útero da mulher rural.

O programa tem por objetivo gerar oportunidades de educação, prevenção e diagnóstico do câncer do colo do útero em comunidades carentes, levando informações im-portantes que conscientizem as mul-heres do meio rural e possibilitem seu acesso ao exame preventivo.

Durante o evento o Senar-Rio rece-beu 156 mulheres e seus filhos. As participantes assistiram às palestras sobre doenças sexualmente trans-missíveis e prevenção do câncer de colo do útero. Pelo menos 142 exam-es de papanicolau foram realizados durante o evento.

Além de cuidar da saúde, foi dis-ponibilizado as participantes o Es-paço Beleza, que oferecia serviços de massagem e escova nos cabelos e manicure. Enquanto as mamães cuidavam do visual, os filhos partici-pavam de brincadeiras com recre-adores no colégio ao lado.

Segundo Chico Leite, presidente do Sindicato Rural de Barra do Piraí, foi uma verdadeira operação de saúde.

- Todos os órgãos municipais se en-volveram com o evento. Contamos com parcerias das Secretarias Municipais de Ação Social, Educação e Saúde. Contamos também com a ilustre presença da Sra. Thelma Nora Riskalla Anchite, primeira-dama do município de Barra do Piraí, que fez questão de participar de todo o evento.

O Senar-Rio e seus parceiros reali-zaram um dia especial em Vargem Alegre, que se repetirá em outros municípios. Estão previstas ações semelhantes em Trajano de Moraes, Bom Jardim e Carapebus.

Útero é Vida

COMO PARTICIPAR:

Procure o Sindicado Rural da sua cidade ou o Senar-Rio e saiba quais cursos e treinamentos serão realizados na sua região.

Ligue 0800-2820020.

Durante o evento o Senar-Rio recebeu 156 mulheres e seus filhos.

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O Senar-Rio em 2010 recebeu mais de oito mil

pessoas em seus treinamentos e eventos sociais. Venha

participar conosco das ações em 2011. Procure o Sindicato

Rural ou um órgão parceiro do Senar-Rio na sua região.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL

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CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

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HORÁRIA

385 TREINAMENTOS

5.746 PESSOAS

8.674 HORAS

88 ATIVIDADES

1.734PARTICIPANTES

2.285 HORAS

36 TURMAS449

PARTICIPANTES

458 HORAS

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405 PESSOAS

68 HORAS

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Rodolfo TavaresPresidente do Conselho Administrativo – SENAR-AR/RJMaria Cristina Teixeira de Carvalho TavaresSuperintendente – SENAR-AR/RJCarla Ribeiro ValleChefe do Departamento Técnico e Pedagógico

Bianca de Fátima MachadoChefe do Departamento de Arrecadação

Projeto gráfico, QK Movie + DesignEdito

rial

AdministrativoTitularRodolfo TavaresCarlos Eduardo Dair CoutinhoManoel Affonso Mendes de Farias MelloRosanne Curi ZarattiniOto dos SantosSuplentesMaria Zeni Andrade MoraisUeber Moreira PoeysJosé Nolasco de Salles FilhoJairo Roberto Marques da FonsecaManoel Oscar Jotta Barboza

FiscalTitularJoão Batista da SilvaRoberto MonneratEzaquiel Siqueira da ConceiçãoSuplenteAloysio José Braga MonteiroHeloísio Amorim Machado JúniorMartins Barbosa