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INFLUÊNCIA DO TAMANHO SOBRE A QUALIDADE DE TANGERINAS,VARIEDADE PONKAN, NA CIDADE DE LAVRAS-MG

EDUARDO VALÉRIO DE BARROS VILAS BOAS (*)

JANAINE MYRNA RODRIGUES REIS (**)

LUCIANA COSTA LIMA (***)

ADIMILSON BOSCO CHITARRA (****)

JOSÉ DARLAN RAMOS (*****)

*Eng. Agrônomo, Doutor, Professor Adjunto do Departamento de Ciência dos Alimentos, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Caixa Postal 37,37.200-000, Lavras-MG

**Eng. Agrônoma, Mestre em Fitotecnia pela UFLA.***Eng. Agrônoma, Mestre em Ciência dos Alimentos pela UFLA****Eng. Agrônomo, PhD , Professor Titular do Departamento de Ciência dos Alimentos, UFLA, Lavras-MG.*****Eng. Agrônomo, Doutor, Professor do Departamento de Agricultura, UFLA.

1.INTRODUÇÃO

As frutas cítricas são imensamente popularesem todo o mundo pelo seu “flavor”, valor nutritivo,qualidades refrescantes, além de suas característicasestéticas, como a coloração e textura (Salibe, 1974;Baldwin, 1993).

Os produtores de citros não querem apenasuma maior produção, mas um bom preço de mercado.Logo, a qualidade dos frutos cítricos é de extremaimportância para uma melhor comercialização, tantopara o consumo “in natura” bem como para oprocessamento industrial, e as características internase externas dos frutos devem ser consideradas, visandouma melhor aparência e também uma melhor qualidadeorganoléptica. Entre as características internas

tem-se o rendimento em suco, pH, acidez total titulável,sólidos solúveis totais, açúcares e vitamina C, e entreas externas destacam-se 1 a forma, o tamanho, a cor einjúrias (Jackson, 1991; Souza et al, 1994). Entretanto,cada variedade cítrica produz frutas comcaracterísticas próprias e a qualidade varia em funçãode muitos fatores como clima, solo, porta-enxerto,adubação, tratos culturais, pulverizaçõesfitossanitárias, dentre outros (Davies e Albrigo, 1994).Um grupo de cinco características interrelacionadas éempregada para medir a aceitação do consumidor:“color break”, teor de suco, sólidos solúveis totais,acidez total titulável e relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável (Jackson, 1991), sendo que,geralmente, o ponto de colheita pode ser determinadopela avaliação das mesmas (Koller, 1994).

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi o de verificar a influência do tamanho sobre a qualidade de frutos de tangerineira“Ponkan”, obtidos no pomar da Universidade Federal de Lavras - MG, da safra de 1997, através de análises físicas, físico-químicas e químicas. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial (3x3), ouseja, três tamanhos: pequeno, médio e grande e três graus de coloração da casca: 100% verde (“color break”), 50% verde/50% amarelo (intermediário) e 100% amarelo, com três repetições, sendo cada parcela constituída de 10 frutos. As análisesrealizadas foram: diâmetros longitudinal e transversal e peso dos frutos, rendimento e coloração do suco, pH, acidez totaltitulável, sólidos solúveis totais, açúcares totais e relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável. Com base nos dadosanalisados conclui-se que a colheita de tangerinas grandes determina a obtenção de frutos de melhor qualidade.

DESCRITORES: Ponkan, tangerina, qualidade, pós-colheita.

SUMMARY

INFLUENCE OF THE SIZE ON THE QUALITY OF TANGERINES, VARIETY PONKAN, FROM LAVRAS -MG

The goal of this work was to study, through physical, physical-chemical and chemical analysis, the influence ofthe size on the quality of “Ponkan” tangerines, harvested from an orchard of the Federal University of Lavras - MG, 1997.The completely randomized design was used, in factorial combination (3 x 3) including 3 sizes: small, medium and big; and3 grades of peel color: green (color break), 50% green/50% yellow (intermediate) and 100% yellow, with 3 replications and10 fruits per parcel. The longitudinal and transversal diameters and weight of the fruits, juice yield, color, pH, totaltitratable acidity, total soluble solids, total sugar and the ratio “total soluble solids/total titratable acidity” were analyzed.The harvest of big tangerines determined the obtainment of fruits with best quality.

KEY WORDS : Ponkan, tangenrine, quality, post-harvest.

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E. V. de B. VILAS BOAS et al.

Os frutos cítricos não podem ser colhidosimaturos para posterior amadurecimento visto quecontêm pouco amido e não são climatéricos (Baldwin,1993; Davies e Albrigo, 1994). Alguns citros podematingir a maturação interna normal antes da mudançaexterna da cor da casca o que torna interessante seudesverdecimento, que aumenta o valor de mercado dofruto e permite uma colheita mais cedo (El-Otmani,1992).

As tangerinas constituem o segundo grupo defrutos cítricos mais importantes na citricultura mundial(Coelho, 1996). A “Ponkan” é considerada a “rainhadas tangerinas do Brasil” e se distingue por apresentarfrutos de boa qualidade, e principalmente, por produzirfrutos precoces, doces, que a partir de fevereiro podemser colhidos e consumidos, ainda verdes. Devido aofato da tangerineira apresentar uma alternância deprodução ela produz excessivamente em um ano epouco no outro, resultando em frutos de tamanhopequeno, os quais atingem menor valor comercial, masque nem sempre apresentam uma menor qualidadecomestível (Gazzola, 1991).

O presente trabalho teve como objetivoverificar a influência do tamanho através de análisesfísicas, físico-químicas e químicas sobre a qualidadede tangerinas, variedade Ponkan cultivadas na cidadede Lavras - MG.

2.MATERIAL E MÉTODOS

Tangerinas variedade Ponkan (Citrusreticulata Blanco), provenientes do pomar daUniversidade Federal de Lavras (UFLA) - MG, dasafra 1997, foram colhidas em três graus de coloraçãoda casca e tamanho (“color break”, intermediário eamarelo; pequeno, médio e grande, respectivamente).As práticas culturais foram as usualmente utilizadaspara tangerineiras, sendo considerado o aspecto desanidade para a colheita dos frutos. Realizou-se seleçãode acordo com a uniformidade de cor e tamanho eausência de injúrias.

Procedeu-se, nos frutos, caracterização físicados diâmetros longitudinal e transversal (cm) medidosindividualmente com auxílio de paquímetro, colocadoem posição perpendicular e paralela ao eixo do fruto,respectivamente. Para realização da colheita foramconsiderados frutos amarelos aqueles queapresentaram coloração 100% amarelo; intermediáriosos de coloração 50% verde e 50% amarelo, e “colorbreak” os de coloração 100% verde. O grau de

coloração “color break” corresponde à mudança nacoloração de verde folha para verde amarelado. Quantoao tamanho, os frutos grandes apresentaram diâmetrolongitudinal maior ou igual a 6cm e transversal maiorou igual a 7.5cm; frutos médios os de diâmetrolongitudinal maior ou igual a 5.5cm e menor que 6cme transversal maior ou igual a 6cm e menor que 7.5cme frutos pequenos os de diâmetro longitudinal menorque 5.5cm e transversal menor que 6.0cm.

O delineamento experimental utilizado foi ointeiramente casualizado em esquema fatorial (3 x 3),ou seja, 3 tamanhos e 3 estádios de coloração da casca,com 3 repetições, sendo cada parcela constituída de10 frutos.

O rendimento em suco foi determinado atravésdo volume de suco de 10 frutos/repetição, medido emproveta (ml); a cor do suco foi classificada pela cartade cores de Munsell (1976); o peso dos frutos (g)agrupando 10 frutos/repetição em cada pesagem, comauxílio de balança semi-analítica. As análises físico-químicas e químicas foram realizadas apóshomogeneização do suco e constaram das seguintesvariáveis: pH, medido com potenciômetro digital(AOAC, 1990); acidez total titulável, determinada portitulometria com solução de hidróxido de sódio 0,1Ne fenolftaleína como indicador, expressando-se osresultados em % de ácido cítrico no suco de acordocom as normas do ITAL (1985); sólidos solúveis totaisdeterminado em refratômetro digital, modelo PR-100palette (Atago Co., LTD., Japão) com compensaçãode temperatura automática, expressando-se osresultados em % conforme normas da AOAC (1990);relação sólidos solúveis totais (SST)/acidez totaltitulável (ATT), obtida dividindo-se os valores de SSTpelos valores da ATT; açúcares totais, expressos em(% de glicose no suco), pelo método de antrona(Dische, 1962).

Após o término das avaliações procedeu-se aanálise de variância dos dados de acordo com PimentelGomes (1985), sendo as médias comparadas pelo testede Tukey ao nível de 1% de probabilidade.

3.RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os diâmetros, longitudinal e transversal, epesos médios dos frutos avaliados são apresentadosna Tabela 1.

Com relação a cor do suco dos frutos, não seobservou variações em função do tamanho dosmesmos, sendo que o resultado, segundo a classificaçãode Munsell, foi o seguinte: 10YR 7/12 que classifica-o como amarelo avermelhado forte.

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TABELA 1. Valores médios dos diâmetros,longitudinal e transversal, e pesos de frutos deTangerineira “Ponkan” em relação ao tamanho.UFLA, Lavras, 1997.

∅ Longitudinal ∅ Transversal Peso por (cm) (cm) fruto(g)Pequeno 4.62 5.61 77.9Médio 5.63 6.79 129.7Grande 6.15 8.01 198.9

Não foi observada interação significativa entretamanho e coloração relativa à variável rendimentoem suco, embora o fator tamanho a tenha influenciadoao nível de 1% de probabilidade (Tabela 2). Os frutosgrandes apresentaram o maior rendimento em suco,seguido pelos médios. Ao comparar-se frutos pequenoscom grandes pôde-se observar uma diferença marcante,sendo que os frutos grandes apresentaram umrendimento em suco 2.2 vezes superior aos frutospequenos. O rendimento em suco, normalmente, não éum fator muito importante que afete a qualidade detangerinas. Entretanto, a boa palatabilidade envolvesuficiente quantidade de suco prontamente liberável ede desejável sabor (Jackson, 1991). ConformeFigueiredo (1991), o valor médio de rendimento emsuco de 10 frutos encontrado para diversas variedadescopa de tangerineiras de valor comercial foi de 593ml,valor intermediário aos encontrados para tangerinas“Ponkan” de tamanhos médio e grande, emborasubstancialmente superior aos frutos pequenosavaliados no presente experimento.

TABELA 2. Valores médios de rendimento em sucoe acidez total titulável (ATT) de frutos deTangerineira “Ponkan” em relação ao tamanho.UFLA, Lavras, 1997.

Rendimento em ATT (%) suco/10 frutos (ml)Pequeno 298 c 2.61 aMédio 530 b 1.76 bGrande 664 a 1.27 c

Médias seguidas de mesma letra dentro da coluna não diferemsignificativamente pelo teste de Tukey (p<0,01).

Observou-se na Tabela 3, para a variável pH,uma interação significativa entre tamanho e coloraçãodos frutos (p<0.01). O pH dos frutos amarelos não foiinfluenciado pelo tamanho dos mesmos. Para frutosintermediários, aqueles grandes apresentaram maiorpH quando comparado com os médios e para frutos“color break”, os médios apresentaram maior pHquando comparados com os pequenos. O pH varioude 3.42 a 3.82 para todos os frutos analisados. Acapacidade tampão de alguns sucos permite queocorram grandes variações na acidez total titulável,sem variações apreciáveis no pH (Chitarra e Chitarra,1990).

O consumo da maioria das laranjas etangerinas depende da diminuição do teor de acidez,até um ponto em que o seu suco se torne agradável aopaladar (Awad, 1993), sendo que o ácido cítrico é oseu principal ácido orgânico (Costa, 1994). A acideztotal titulável das tangerinas “Ponkan” foi influenciadapelo tamanho dos frutos, isoladamente (p<0.01)(Tabela 2). Frutos pequenos apresentaram acidezsuperior a médios que por sua vez foram mais ácidosque grandes. A percentagem de acidez é mais alta emfrutos imaturos, caindo com a maturação (Jackson,1991). Desta forma, pode-se associar os frutos detamanho pequeno com um estádio de maturaçãofisiológica pouco avançada. De acordo Pio et al. (1993)o valor encontrado para diversas cultivares detangerinas (Oneco, Satsuma, Carvalhais, Kara,Kinnow, Page, Nova e Umatila) oscilou entre 0.76 a2.36%, sendo que apenas os frutos médios e grandesse encaixaram nesta amplitude. Entretanto, Parente etal. (1993), trabalhando com “Ponkan”, observaramum teor de acidez médio da ordem de 0.52%,substancialmente inferior aos do presente trabalho,enquanto Figueiredo (1991) apresenta uma média de0.85%, mais próxima à encontrada para frutosgrandes.

As variáveis sólidos solúveis totais e açúcarestotais apresentadas na Tabela 3, foram afetadas pelainteração entre tamanho e coloração dos frutos(p<0,01). O teor de sólidos solúveis totais dos frutos

TABELA 3. Valores médios de sólidos solúveis totais (SST), Açúcares e pH de frutos de Tangerineira“Ponkan” em relação ao tamanho e coloração. UFLA, Lavras, 1997.

Trat. CB I A CB IP 3.42 b 3.54 ab 3.53 a 8.73 a 10.87 a 1M 3.82 a 3.44 b 3.49 a 9.20 a 10.80 ab 1G 3.62 ab 3.73 a 3.69 a 9.50 a 9.37 b 1

Médias seguidas de mesma letra dentro da coluna não diferem significativamente pelo teste de Tukey (P<0,01). Trat.= tratamentos;P= pequeno; M= médio; G= grande; CB= “color break”; I= intermediários; A= amarelos.

pH SST(%) Açucares(%)

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pequenos amarelos foi superior ao dos frutos médiose grandes amarelos. Para os frutos intermediários, oteor de sólidos solúveis totais daqueles pequenos foisignificativamente superior ao dos grandes, enquantonenhuma diferença foi observada entre os frutos “colorbreak”. Figueiredo (1991) e Parente (1993) apresentammédias de sólidos solúveis totais para “Ponkan” de10.8 % e 10.4 %, respectivamente.

Os açúcares constituem em torno de 75% dopeso total dos compostos orgânicos e inorgânicosdissolvidos nos sucos, chamados sólidos solúveis totais(Jackson, 1991). A proporção de açúcares, com relaçãoaos sólidos solúveis totais, oscilou de 80 a 90%, aexceção dos frutos “color break” pequenos, queapresentaram 62%. Os frutos pequenos amarelosapresentaram um teor de açúcares superior aos grandesamarelos. O teor de açúcares não variou entre os frutosintermediários, enquanto que para os frutos “colorbreak” aqueles de tamanho pequeno apresentarammenor teor de açúcares que médios. De acordo comChitarra e Chitarra (1990), o teor de açúcares aumentacom o amadurecimento de frutos, em geral, através deprocessos de biossíntese ou através de degradação depolissacarídeos, e as variações que muitas vezesocorrem dentro de uma mesma espécie são decorrentesde vários fatores como cultivares, tipo de solo,condições climáticas e tratos culturais, embora osfrutos cítricos apresentem poucas modificações nestavariável após atingida a sua maturidade fisiológica.

A relação sólidos solúveis totais/acidez totaltitulável (SST/ATT) é uma maneira confiável e práticade se acessar a qualidade de citros. Relações mínimasvariam com padrões locais, mas geralmente, oscilamde 7 a 9 para laranjas e tangerinas (Davies e Albrigo,1994). A Tabela 4 apresenta as relações SST/ATTdos frutos estudados. Pode-se observar um aumentona relação em função do aumento do tamanho dosfrutos, a despeito do grau de coloração da casca. Osfrutos médios amarelos e grandes, independente dacoloração, se enquadraram na faixa mínima dequalidade citada por Davies e Albrigo (1994).

TABELA 4 - Valores médios de Relação SólidosSolúveis Totais/Acidez Total Titulável de frutosde Tangerineira “Ponkan” em relação aotamanho e coloração. UFLA, Lavras, 1997.

“Color Break” Intermediários Amarelos

Pequeno 2.86 4.26 5.87Médio 4.99 5.27 7.10Grande 6.85 7.63 9.24

4. CONCLUSÃO

Com base nos dados analisados conclui-se quea colheita de tangerinas grandes determina a obtençãode frutos de melhor qualidade.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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