infecÇÕes do trato urinÁrio

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INFECÇÕES DO TRATO INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO URINÁRIO Profa. Cláudia R. V. de Mendonça Souza Depto. de Patologia Faculdade de Medicina/HUAP Universidade Federal Fluminense

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INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO. Profa. Cláudia R. V. de Mendonça Souza Depto. de Patologia Faculdade de Medicina/HUAP Universidade Federal Fluminense. Infecção urinária. Uma das infecções bacterianas mais comuns, principalmente em mulheres (20-30%). - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÕES DO TRATO INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIOURINÁRIO

Profa. Cláudia R. V. de Mendonça Souza

Depto. de PatologiaFaculdade de Medicina/HUAP

Universidade Federal Fluminense

Page 2: INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

Infecção urináriaInfecção urinária

Uma das infecções bacterianas mais comuns, principalmente em mulheres (20-30%).

A maioria das ITUs consiste em episódios agudos sem seqüelas.

Infecções graves resultam em perda da função renal e seqüelas permanentes.

Origem tanto comunitária quanto hospitalar (uso de cateter).

Uretra mais curta, falta de secreções prostáticas antibacterianas e migração bacteriana através da relação sexual.

Page 3: INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

Apresentações clínicas mais comuns→ cistite (bexiga) e pielonefrite (rim).

A infecção é adquirida normalmente por via ascendente (origem endógena).

Via hematogênica é menos comum (atinge os rins primeiro)→ tuberculose renal; pielonefrite por S. aureus.

Page 4: INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

PatogênesePatogênese

Fonte: Mims. Microbiologia Médica. 3ª edição, 2005.

Page 5: INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

Fonte: Mims. Microbiologia Médica. 3ª edição, 2005.

Escherichia coli: espécie mais freqüente.

Bacilos Gram Negativos: Proteus, Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Pseudomonas aeruginosa (hospitalar), etc.

Gram Positivos: Staphylococcus saprophyticus; (comunidade); S. epidermidis, Enterococcus, Corynebacterium urealyticum (hospitalares).

Disseminação hematogênica: Salmonella typhi, S. aureus, Mycobacterium tuberculosis.

Agentes etiológicosAgentes etiológicos

Page 6: INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

Manifestações clínicasManifestações clínicas

ITUs em idosos ou pacientes cateterizados por longo período podem ser assintomáticas.

Gestantes e crianças.

Infecções do trato urinário inferior Disúria, urgência e freqüência.

Podem evoluir para quadros com abscessos renais. Episódios recorrentes: perda de função renal. ITUS assintomáticos: gestantes e crianças

pequenas; indivíduos instrumentalizados ou cateterizados e indivíduos idosos e diabéticos.

Sintomas semelhantes às infecções do TUI, com febre, calafrios e dor lombar.

Pielonefrite

Page 7: INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

Diagnóstico LaboratorialDiagnóstico LaboratorialAvaliação da Piúria Método direto: sedimentoscopia a fresco.

Mais de 10 piócitos/campo de 400X (boa sensibilidade – 95%)Visualização de cilindros leucocitários e hemácias (pielonefrite)Falsos positivos: quadros de calculose renal,

nefrites, processos inflamatórios do trato genital, processos traumáticos vesicais e estado febril (crianças).Falsos negativos: leucopenia; uso de drogas imunossupressoras; quadros de bacteriúria assintomática (10% gestantes e ¼ dos casos evolui para pielonefrite). Método indireto: teste da esterase leucocitáriaFalsos positivos: uso de ácido ascórbico; gentamicina; infecção por Trichomonas, etc.

Baixa especificidad

e(70%)

Page 8: INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

Diagnóstico LaboratorialDiagnóstico Laboratorial

Avaliação da Bacteriúria

Métodos diretos: • Esfregaço de urina não centrifugada e corado pelo Gram:Mais de 01 bactéria/campo de 1000X = 105UFC/mL (baixa sensibilidade: 40-70%; alta especificidade: 85-95%)• Cultura quantitativa (padrão ouro).

Método indireto:• Teste da redução do nitrato a nitrito → presença de enterobactérias.

Em imunodeprimidos, a piúria pode ser negativa e a cultura, positiva.

Page 9: INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

Diagnóstico laboratorial microbiológico

Coleta de urina através de micção espontânea

Coloração pelo Gram e observação microscópica.

Cultura quantitativa: Distinguir quadros de infecção de contaminação.

Introduzir a alça calibrada (0,01mL) de forma vertical no recipiente contendo urina; colocar o conteúdo da alça no centro da placa e espalhar com alça triangular.

Meios ricos e diferenciais (CLED, CPS)

Método da alça calibrada

Culturas quantitativas não se aplicam para amostras de urina coletadas através de punção suprapúbica (crianças < 2 anos, suspeita de infecção por anaeróbios).

Page 10: INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

Critérios Clássicos de Interpretação (Kass; 1957)>105 UFC/mL → INFECÇÃO<104 UFC/mL → CONTAMINAÇÃO

Critérios Modernos de Interpretação (Stamm et al.; 1987)

>102 UFC/mL de E. coli ou S. saprophyticus em mulher sintomática;

>105 UFC/mL de qualquer uropatógeno em mulher sintomática;>105 UFC/mL em pelo menos 2 urinoculturas de mulher assintomática;>103 em homem sintomático;>104 em crianças, dependendo da colheita.

Page 11: INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

Falhas no Diagnóstico Laboratorial:

Falso-positivos: Erros de coleta (higiene mal feita; transporte

inadequado; demora no processamento)

Falso-negativos: Uso de antimicrobianos;

Sobre hidratação;

Tempo de retenção vesical menor que 3h;

Envolvimento de bactérias apresentando exigências nutricionais ou respiratórias especiais.

Coleta por punção suprapúbica