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ÍNDICE

Capítulo I DO PLANO E DOS ATRIBUTOS..................................................................................... 4

Seção I do Plano.......................................................................................................................... 4

Seção II Atributos do Regulamento........................................................................................... 4

Capítulo II CONDIÇÕES DE ADMISSÃO...................................................................................... 5

Seção I Da Admissão dos Beneficiários..................................................................................... 5

Seção II Dos Beneficiários Titulares e dos Beneficiários Dependentes................................. 5

Seção III Da Inclusão de Beneficiários....................................................................................... 8

Capítulo III COBERTURAS E PROCEDIMENTOS GARANTIDOS.................................................... 9

Seção I Do Programa de Assistência Ambulatorial................................................................. 9

Seção II Do Programa de Assistência Hospitalar..................................................................... 11

Remoções............................................................................................................................... 14

Saúde Ocupacional e Acidentes de Trabalho................................................................. 14

Transplantes............................................................................................................................. 14

Cirurgia de Esterilização Feminina (Laqueadura Tubária/Laqueadura

Laparoscópica e Cirurgia de Esterilização Masculina (Vasectomia)............................ 15

Autorizações Prévias.............................................................................................................. 15

Colocação de Banda Gástrica para Cirurgia de Obesidade Mórbida e

Gastroplastia para Obesidade Mórbida............................................................................ 15

Seção III Do Programa de Assistência Odontológica............................................................. 15

Seção IV Do Programa de Assistência à Saúde Mental....................................................... 16

Subseção I Assistência em Psicologia, Terapia Ocupacional e Ambulatorial

de Psicoterapia............................................................................................................................ 17

Subseção II Assistência Ambulatorial em Psiquiatria.............................................................. 17

Subseção III Assistência a Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais....................... 17

Subseção IV Assistência a Pessoas com Dependência Química........................................ 18

Subseção V Assistência em Hospital-Dia Psiquiátrico............................................................. 19

Capítulo IV ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA.................................................... 19

Capítulo V EXCLUSÃO DE COBERTURA..................................................................................... 20

Capítulo VI DURAÇÃO DO REGULAMENTO................................................................................ 22

Capítulo VII PERÍODOS DE CARÊNCIA........................................................................................ 23

Capítulo VIII DOENÇAS E LESÕES PREEXISTENTES...................................................................... 24

Capítulo IX MECANISMOS DE REGULAÇÃO.............................................................................. 24

Seção I Identificação dos Beneficiários.................................................................................... 24

Seção II Das Formas de Acesso aos Serviços........................................................................... 25

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Seção III Das Autorizações Prévias............................................................................................. 25

Seção IV Das Divergências Médicas......................................................................................... 26

Seção V Dos Percentuais de Coparticipação na Cobertura............................................. 26

Seção VI Da Rede Credenciada............................................................................................... 27

Seção VII Do Reembolso............................................................................................................. 28

Capítulo X FORMAÇÃO DE PREÇO E MENSALIDADE.............................................................. 30

Capítulo XI REAJUSTE.................................................................................................................... 33

Capítulo XII FAIXAS ETÁRIAS....................................................................................................... 33

Capítulo XIII REGRAS PARA INSTRUMENTOS JURÍDICOS DE PLANOS COLETIVOS.............. 33

Seção I Do direito da manutenção da condição de beneficiário para ex-empregados

demitidos ou exonerados sem justa causa ou

aposentados................................................................................................................................ 33

Capítulo XIV CONDIÇÕES DA PERDA DA QUALIDADE DE BENEFICIÁRIOS......................... 35

Capítulo XV RESCISÃO................................................................................................................ 37

Capítulo XVI DISPOSIÇÕES GERAIS............................................................................................ 37

Capítulo XVII ELEIÇÃO DE FORO................................................................................................ 41

Capítulo XVIII VIGÊNCIA............................................................................................................. 41

ANEXO I......................................................................................................................................... 42

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Capítulo I

DO PLANO E DOS ATRIBUTOS

Seção I

Do Plano

Art.1º - O Plano CEB-Saúde (Registro ANS nº 468.467/13-2) é um Plano Coletivo

Empresarial, com vínculo empregatício ativo e inativo, instituído aos beneficiários

da Fundação de Previdência dos Empregados da CEB - FACEB, com sede no SCS,

Quadra 04, Bloco A, Lotes 141/153, Bairro Asa Sul, Brasília – Distrito Federal, inscrita

no CNPJ/MF sob o nº 00.469.585/0001-93, devidamente registrada na Agência

Nacional de Saúde Suplementar - ANS sob o nº 30.936-2, doravante denominada

pelo nome fantasia FACEB e classificada como Autogestão.

Seção II

Atributos do Regulamento

Art.2º - O Plano CEB-Saúde, regido por este Regulamento, instituído e operado

pela FACEB, tem por objetivo assegurar, por prazo indeterminado, no Distrito

Federal e Entorno, os meios indispensáveis à manutenção e à prevenção de

problemas da saúde de seus beneficiários, na segmentação assistencial

Ambulatorial + Hospitalar com obstetrícia + Odontológico, por meio de prestação

continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais na forma de Plano

Privado de Assistência à Saúde, prevista no inciso I, artigo 1º, da Lei nº 9656/98.

Visa à assistência médica hospitalar e odontológica, com cobertura de todas as

doenças listadas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e

Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial da Saúde, e no

Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, editado pela ANS, vigente na época

do evento.

§ 1º Este Regulamento traça diretrizes de plano de assistência à saúde, com

características de contrato de adesão, que geram direitos e obrigações para

ambas as partes, na forma do Código Civil Brasileiro, estando também sujeito às

disposições do Código de Defesa do Consumidor e da Lei nº 9656/98.

§ 2º A cobertura assistencial prestada pela FACEB poderá ocorrer fora do Distrito

Federal e da abrangência citada no caput deste artigo, por meio de celebração

de convênios de reciprocidade com entidades congêneres, nas condições

estabelecidas no presente Regulamento e, ainda, mediante reembolso na forma

estabelecida no artigo 51.

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Capítulo II

CONDIÇÕES DE ADMISSÃO

Seção I

Da Admissão dos Beneficiários

Art.3º - Poderão ser admitidos neste Regulamento, na condição de Beneficiários

Titulares, os empregados vinculados a qualquer uma das empresas do grupo CEB,

denominadas Associadas, por força de relação empregatícia ou estatutária, ex-

empregados demitidos sem justa causa, aposentados que tenham sido

vinculados às Associadas e pensionistas observando-se o disposto no caput dos

artigos 30 e 31 da Lei nº 9656 de 1998 e RN nº 279 de 2011, bem como os

respectivos grupos familiares definidos neste regulamento.

§1º Fica desde já ressaltado que a adesão do grupo familiar a este Regulamento

dependerá, obrigatoriamente, da participação do Beneficiário Titular, vinculado

a uma das Associadas, no Plano Privado de Assistência à Saúde e desde que

sejam participantes ativos do Plano CEBPrev da FACEB.

§2º A manifestação formal compõe-se da aceitação plena pelo Beneficiário

Titular do presente regulamento e da autorização expressa para que suas

contribuições e coparticipações sejam descontadas em folha de pagamento, ou

recolhidas pessoal e diretamente a FACEB.

§3º Formalizada a inscrição, a relação com a contratada tem vigência imediata

e se estenderá por todo o período de vinculação empregatícia do beneficiário

com a respectiva Associada patrocinadora, de acordo com os critérios

estabelecidos para admissão e utilização do Plano de Saúde.

Seção II

Dos Beneficiários Titulares e dos Beneficiários Dependentes

Art.4º - Integram a categoria de Beneficiários Titulares, desde que inscritos na

forma regulamentar:

I. Os empregados ativos em exercício em qualquer das Associadas, desde

que não tenham suspendido seus contratos de trabalho;

II. Os empregados das Associadas no exercício de mandato eletivo, diretores

e ocupantes de cargos em comissão, estes com contrato temporário com

as Associadas, enquanto permanecerem no exercício dos respectivos

cargos, e todos aqueles cujo contrato de trabalho esteja suspenso, desde

que optem por permanecer no Plano, na condição de contribuintes

avulsos;

III. Empregados das Associadas aposentados por invalidez, desde que não

tenha havido rescisão do contrato de trabalho;

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IV. Os ex-empregados das Associadas cujos contratos de trabalho tenham sido

rescindidos sem justa causa e queiram permanecer no Plano na condição

de contribuintes avulsos, desde que não tenham estabelecido novo vínculo

empregatício, condição esta a ser atestada no ato da adesão e ratificada

semestralmente; e

V. Os ex-empregados aposentados das Associadas que percebam

suplementação de aposentadoria pelo Plano CEBPrev, desde que não

tenham sido demitidos por justa causa;

VI. Pensionistas (esposa ou companheira) que aufira suplementação de

pensão por morte pelo Plano CEBPrev, desde que façam a opção em até

30 (trinta) dias após o falecimento do Beneficiário Titular.

§1º À FACEB fica vedada qualquer outra exigência para inscrição neste

Regulamento, como Beneficiário Titular, que não seja necessária para ingresso

nas Associadas.

§2º Para os Beneficiários Titulares descritos nos incisos IV e V, a sua inscrição no

Plano é assegurada desde que façam a sua opção no prazo máximo de 30

(trinta) dias a contar do seu efetivo desligamento da Associada, conforme dispõe

a legislação regulamentadora dos planos privados de assistência à saúde.

§3º Os Beneficiários Titulares afastados das Associadas, previstos nos incisos II e III

do caput deste artigo, deverão formular na FACEB pedido de continuidade no

Plano, no prazo máximo e improrrogável de 30 (trinta) dias, a contar da data do

afastamento.

§4º Aos Beneficiários Titulares descritos nos incisos II a V do caput deste artigo

serão asseguradas as mesmas condições de cobertura assistencial dos demais

beneficiários se, e somente se, tiverem assumido a totalidade das contribuições

(pessoais e patronais) atuarialmente definidas na forma deste Regulamento.

§5º Fica garantida a extensão do benefício ao grupo familiar dos beneficiários

previstos nos incisos III a V do caput deste artigo caso estes tenham sido inscritos

quando da vigência do contrato de trabalho.

Art.5º - Entende-se como beneficiários dependentes diretos:

a) o(a) cônjuge;

b) a(o) companheira(o), inclusive do mesmo sexo, assim reconhecido(a)

mediante a apresentação de escritura declaratória de união estável, ou,

na ausência desta, de mínimo quatro dos seguintes documentos:

I. Certidão de Nascimento de filho havido em comum;

II. Declaração do Imposto de Renda do Beneficiário Titular, em que conste o

interessado como seu dependente;

III. Prova de mesmo domicílio;

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IV. Prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou

comunhão nos atos da vida civil;

V. Conta bancária conjunta;

VI. Anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;

VII. Apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor de seguro e

a pessoa interessada como sua beneficiária;

VIII. Escritura de compra e venda de imóvel em nome de beneficiário

dependente na qual compareça o titular como principal pagador; e

IX. Quaisquer outros documentos que possam levar à convicção da União

Estável.

c) Filho(a)(s) solteiro(a)(s) menores de 21 anos;

d) Filho(a)(s) solteiro(a)(s) com idade entre 21 e 24 anos, que esteja(m)

cursando graduação em estabelecimento reconhecido por órgão oficial e

que mantenha(m) dependência econômica exclusiva do Beneficiário

Titular, excetuando neste caso o beneficiário dependente com vínculo no

CEBPrev, pela condição de pensionista;

e) enteado(a)(s), entendido também como tal o(a) filho(a) do(a)

companheiro(a), observadas as mesmas condições estabelecidas nas

alíneas “c” e “d” deste artigo;

f) menor que, por decisão judicial, se encontre sob guarda do Beneficiário

Titular, do respectivo cônjuge ou do(a) companheiro(a), observadas as

mesmas condições estabelecidas nas alíneas “c” e “d” deste artigo; e

g) filho(a)(s) acometido(a)(s) de invalidez permanente, desde que

manifestada enquanto na condição de beneficiário(a) do Plano.

§1º - Os documentos indicados na alínea “b” deste artigo poderão ser

suplementados ou substituídos por outros expedidos mediante ordem judicial.

§2º - Para efeito do disposto na alínea “d” deste artigo, entende-se como

dependência econômica a situação em que se encontre o(a) beneficiário(a)

dependente que não aufira qualquer espécie de renda, remuneração, pensão

ou receitas afins superiores a dois salários mínimos e meio.

§3º - Não se aplica o disposto no parágrafo anterior a bolsa de estágio

remunerado, que assegura a condição de dependência econômica

independentemente de seu valor.

§4º - No caso de beneficiários dependentes inválidos maiores de 21 (vinte e um)

anos, a invalidez será comprovada mediante exame médico-pericial da FACEB e

comprovante do INSS a cargo do(a) beneficiário(a) titular.

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Seção III

Da Inclusão de Beneficiários

Art.6º - A inclusão de beneficiário(a) dependente posteriormente à adesão do

Beneficiário Titular sujeita o recém-beneficiário ao cumprimento de eventuais

carências existentes, exceto na hipótese de inscrição de filho(a) adotivo(a),

menor de 12 (doze) anos de idade, o(a) qual aproveitará o período de carência

já cumprido pelo(a) Beneficiário Titular adotante.

Parágrafo único – Somente será exigida a certidão judicial de adoção quando

esta for anterior a 14.10.1999, data da vigência da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da

Criança e do Adolescente).

Art.7º - Fica assegurado ao(à) recém-nascido(a), filho(a) natural do Beneficiário

Titular, a sua inclusão como beneficiário(a) dependente, isento do cumprimento

dos períodos de carência, desde que sua inscrição ocorra no prazo máximo de

30 (trinta) dias após o nascimento, sendo vedada qualquer alegação de Doença

ou Lesão Preexistente – DLP ou aplicação de Cobertura Parcial Temporária – CPT

ou Agravo.

Parágrafo único – A inclusão do(a) recém-nascido(a), filho(a) natural do

Beneficiário Titular, após o prazo de 30 (trinta) dias do nascimento, sujeitará o

beneficiário(a) dependente ao cumprimento das carências estabelecidas neste

Regulamento.

Art.8º - Não poderão ser inscritos, concomitantemente como beneficiários

dependentes de um mesmo Beneficiário Titular, o(a) cônjuge e a(o)

companheira(o).

Art.9º - O(a) cônjuge ou companheiro(a) de beneficiário(a) titular que seja

empregado de uma das Associadas poderá inscrever-se no Plano, na condição

de beneficiário(a) titular ou de beneficiário(a) dependente direto desde que,

nesta última condição, o(a) beneficiário(a) titular aufira maior renda que o(a)

seu(sua) cônjuge ou companheiro(a).

Art.10º - É vedado aos empregados ativos e aposentados das Associadas

inscreverem-se no Plano, na condição de beneficiário dependente direto.

Art.11º - É vedada a inscrição de beneficiário dependente por mais de um

Beneficiário Titular e de beneficiário dependente em mais de uma condição.

Art.12º - Cessam-se todos os direitos ao Plano CEB-Saúde nos casos de menores

emancipados, divórcio, separação, dissolução de união, cessação da condição

de invalidez ou morte.

Art.13º - O Beneficiário Titular que se desligar do seu empregador, deve

imediatamente, devolver a FACEB seu cartão de utilização do Plano CEB-Saúde,

bem como de todos os seus dependentes.

Art.14º - Para inscrição do beneficiário, deverá ser fornecida a documentação

solicitada pela FACEB, conforme previsto neste regulamento. A eventual

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necessidade de apresentação de documentação suplementar será definida

pela Operadora.

Art.15º - A adesão ao Plano pode ser solicitada a qualquer momento, mediante a

apresentação da documentação exigida.

CAPÍTULO III

COBERTURAS E PROCEDIMENTOS GARANTIDOS

Art.16º - A FACEB cobrirá os custos, em conformidade com os limites e condições

estabelecidas neste Regulamento, relativos aos atendimentos ambulatoriais,

internações hospitalares, atendimentos obstétricos e odontológicos, previstos no

Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS vigente na data do evento, e

relacionados às doenças listadas na CID-10, nos termos do art. 12, incisos I, II, III e

IV da Lei nº 9.656/98, devendo ser observadas, ainda, as especificidades do art.

10-A da mesma Lei e o disposto nas Resoluções Normativas da Agência Nacional

de Saúde Suplementar - ANS, bem como no que se aplicam ao Plano CEB-Saúde,

bem como todas as especialidades reconhecidas pelo Conselho Federal de

Medicina – CFM, mediante a contratação de terceiros, por conta e ordem dos

Beneficiários Titulares e dependentes devidamente inscritos, de acordo com os

seguintes programas:

I. Programa de Assistência Ambulatorial

II. Programa de Assistência Hospitalar

III. Programa de Assistência Odontológica

IV. Programa de Assistência à Saúde Mental

Seção I

Do Programa de Assistência Ambulatorial

Art.17º - A assistência ambulatorial compreende os atendimentos realizados em

consultório ou ambulatório, definidos e listados no Rol de Procedimentos e Eventos

em Saúde da ANS vigente na data do evento para o segmento ambulatorial, em

caráter eletivo e de urgência/emergência, por meio de entidades e/ou

profissionais contratados pela FACEB, observadas as seguintes coberturas:

I. Consultas médicas, em número ilimitado, em clínicas básicas e

especializadas, inclusive obstétricas para pré-natal, em especialidades

reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina;

II. Serviços de apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos

ambulatoriais, incluindo procedimentos cirúrgicos ambulatoriais, solicitados

pelo médico assistente ou cirurgião dentista assistente devidamente

habilitado, nos termos deste regulamento, mesmo quando realizados em

ambiente hospitalar, desde que não caracterizados como internação;

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III. Consultas e sessões com nutricionista, fonoaudiólogo, psicólogo e

terapeuta ocupacional, solicitados e indicados pelo médico assistente, de

acordo com número de sessões estabelecido no Rol de Procedimentos e

Eventos em Saúde vigente à época do evento;

IV. Procedimentos de reeducação e reabilitação física definidos e listados no

Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS vigente na data do

evento, que poderão ser realizados tanto por fisiatra como por

fisioterapeuta, conforme solicitação e indicação do médico assistente.

V. Psicoterapia de acordo com o número de sessões estabelecido no Rol de

Procedimentos e Eventos em Saúde vigente à época do evento, que

poderão ser realizadas somente por psicólogo devidamente habilitado;

VI. Cobertura para os procedimentos considerados especiais abaixo

relacionados:

a) hemodiálise e diálise peritoneal – CAPD;

b) quimioterapia oncológica ambulatorial;

c) radioterapia ambulatorial;

d) procedimentos de hemodinâmica ambulatoriais ;

e) hemoterapia ambulatorial; e

f) cirurgias oftalmológicas ambulatoriais.

VII. Cobertura dos atendimentos nos casos de planejamento familiar, incluindo:

a) Atividades educacionais;

b) consultas de aconselhamento para planejamento familiar;

c) atendimento clínico;

d) sulfato de Dehidroepiandrosterona (SDHEA);

e) implante de Dispositivo Intra-Uterino (DIU) hormonal – incluindo o

dispositivo.

VIII. Medicamentos registrados/regularizados na ANVISA, utilizados nos

procedimentos diagnósticos e terapêuticos para a segmentação

ambulatorial.

Art.18º - No Programa de Assistência Ambulatorial os serviços e procedimentos a

seguir estão sujeitos à autorização prévia da FACEB:

I. Procedimentos cirúrgicos e dermatológicos em geral;

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II. Serviços de terapia ambulatorial: hemodiálise ou diálise, quimioterapia,

radioterapia, litotripsia;

III. Serviços de diagnose em hemodinâmica, como: cateterismo, estudo

eletrofisiológico, arteriografia;

IV. Outros serviços de diagnose: ressonância nuclear magnética, tomografia

computadorizada;

V. Assistência fonoaudiológica;

VI. Sessão de acupuntura, a partir da solicitação da 11ª sessão;

VII. Assistência psicológica.

Seção II

Do Programa de Assistência Hospitalar

Art.19º - A assistência hospitalar compreende os atendimentos em unidade

hospitalar, definidos e listados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da

ANS vigente na data do evento para o segmento hospitalar com obstetrícia, em

regime de internação, inclusive cobertura dos procedimentos relativos ao

atendimento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério e será prestada em

caráter eletivo e de urgência/emergência por meio de hospitais contratados e

reconhecidos pelo Conselho Federal de Medicina, e compreenderá:

I. Atendimento nos casos de planejamento familiar incluindo o procedimento

de sulfato de Dehidroepiandrosterona (SDHEA);

II. Internação hospitalar, sem limitação de prazo, valor e quantidade;

III. Internação em centro de terapia intensiva, ou similar, sem limitação de

prazo, valor e quantidade, a critério do médico assistente;

IV. Diárias de internação hospitalar, na acomodação contratada;

V. Despesa referente a honorários médicos, serviços gerais de enfermagem e

alimentação;

VI. Exames complementares previstos no Rol de Procedimentos e Eventos em

Saúde da ANS vigente na data do evento para o segmento hospitalar com

obstetrícia, indispensáveis para controle da evolução da doença e

elucidação diagnóstica, fornecimento de medicamentos, anestésicos, gases

medicinais, transfusões e sessões de quimioterapia e radioterapia, conforme

prescrição do médico assistente, realizados ou ministrados durante o período

de internação hospitalar;

VII. Acomodação e alimentação fornecidas pelo hospital ao acompanhante do

beneficiário menor de 18 e com idade igual ou superior a 60 anos, bem

como para aqueles portadores de necessidades especiais, conforme

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indicação do médico assistente, nas mesmas condições da cobertura do

Plano, exceto no caso de internação em UTI ou similar.

VIII. Cirurgia plástica reparadora quando efetuada para restauração de órgãos

e funções conforme Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde vigente à

época do evento.

IX. Despesas referentes a honorários médicos, serviços gerais de enfermagem e

alimentação, referentes aos procedimentos cobertos pelo plano;

X. Exames complementares indispensáveis para o controle da evolução da

doença e elucidação diagnóstica;

XI. Fornecimento de medicamentos, materiais, anestésicos, gases medicinais,

transfusões, conforme prescrição do médico assistente, realizados ou

ministrados durante o período de internação hospitalar;

XII. Procedimentos buco-maxilo-faciais que necessitarem de internação

hospitalar, realizadas por profissional habilitado pelo seu Conselho de Classe,

incluindo o fornecimento de medicamentos, anestésicos, gases medicinais,

transfusões, assistência de enfermagem e alimentação ministrados durante o

período de internação hospitalar;

XIII. Estrutura hospitalar necessária à realização dos procedimentos

odontológicos passíveis de realização em consultório, mas que por

imperativo clínico necessitam de internação hospitalar;

XIV. Órteses e próteses, registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária –

ANVISA, inerentes e ligadas diretamente ao ato cirúrgico;

XV. Procedimentos especiais, cuja necessidade esteja relacionada à

continuidade da assistência prestada durante a internação e prescritos pelo

médico assistente:

a) hemodiálise e diálise peritoneal – CAPD;

b) quimioterapia oncológica ambulatorial;

c) procedimentos radioterápicos ambulatorial e hospitalar;

d) hemoterapia;

e) nutrição parenteral ou enteral;

f) procedimentos diagnósticos e terapêuticos em hemodinâmica;

g) embolizações, conforme procedimentos descritos no Rol de Procedimentos

e Eventos em Saúde vigente à época do evento;

h) radiologia intervencionista;

i) exames pré-anestésicos e pré-cirúrgicos;

j) procedimentos de reeducação e reabilitação física;

k) acompanhamento clínico no pós-operatório imediato e tardio dos

pacientes submetidos a transplantes listados no Rol de Procedimentos e

Eventos em Saúde, exceto fornecimento de medicação de manutenção.

XVI. Procedimentos relativos ao pré-natal e da assistência ao parto:

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XVII. Acomodação e alimentação fornecidas pelo hospital ao acompanhante

indicado pela mulher durante o trabalho de parto, parto e pós-parto

imediato, nas mesmas condições da cobertura do Plano, exceto no caso de

internação em UTI ou similar;

XVIII. Assistência ao recém-nascido, filho natural ou adotivo do beneficiário, ou de

seu dependente, durante os primeiros 30 (trinta) dias após o parto, desde

que o beneficiário (pai ou mãe do recém-nascido) tenha cumprido carência

de 300 (trezentos) dias para parto a termo;

XIX. Caso a inclusão do recém-nato ultrapasse o limite previsto de 30 (trinta) dias,

os prazos de carência previstos no presente Regulamento deverão ser

cumpridos integralmente, respeitadas todas as condições do Regulamento

originalmente optado pelo Beneficiário Titular;

XX. Entende-se pós-parto imediato como as primeiras 24 (vinte e quatro) horas

após o parto;

XXI. A cobertura para procedimentos obstétricos é extensiva à filha do(a)

beneficiário(a) titular enquanto mantiver a condição de beneficiária

dependente direta;

XXII. Atendimento por outros profissionais de saúde, de forma ilimitada durante o

período de internação hospitalar, quando indicado pelo médico assistente;

XXIII. Cirurgia plástica reconstrutiva de mama, para o tratamento de mutilação

decorrente de utilização técnica de tratamento de câncer;

§1º - Para fins deste Programa conceituam-se:

I. Quimioterapia oncológica ambulatorial: aquela baseada na administração

de medicamentos para tratamento do câncer, incluindo medicamentos

para o controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento de

adjuvantes que, independentemente da via de administração e da classe

terapêutica, necessitem, conforme prescrição do médico assistente, ser

administrados sob intervenção ou supervisão direta de profissionais de

saúde dentro do estabelecimento de saúde;

II. Adjuvantes: medicamentos empregados de forma associada aos

quimioterápicos citostáticos com a finalidade de intensificar o desempenho

ou de atuar de forma sinérgica ao tratamento;

III. Prótese: qualquer material permanente ou transitório que substitua total ou

parcialmente um membro, órgão ou tecido; e

IV. Órtese: qualquer material permanente ou transitório que auxilie as funções

de um membro, órgão ou tecido, não sendo ligados ao ato cirúrgico os

materiais cuja colocação ou remoção não requeiram a realização de ato

cirúrgico.

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§2º - A classificação dos diversos materiais utilizados pela medicina no país, como

órteses ou próteses, encontra-se disponibilizada e atualizada periodicamente no

site www.ans.gov.br

Remoções

Art.20º - A FACEB garantirá a remoção do paciente, comprovadamente

necessária, para outro estabelecimento hospitalar, dentro dos limites de

abrangência geográfica previstos no Regulamento, nas seguintes situações:

§ 1º Para realização de exames ou procedimentos em outros estabelecimentos,

quando devidamente justificadas por relatório do médico assistente.

§ 2º A remoção para outro estabelecimento hospitalar sem recomendação do

médico assistente ensejará ao(à) beneficiário(a) titular uma participação de 100%

(cem por cento) sobre as despesas havidas com a remoção.

Saúde Ocupacional e Acidentes de Trabalho

Art.21º - A FACEB garantirá a cobertura dos procedimentos listados no Rol de

Procedimentos e Eventos em Saúde, editado pela ANS, relacionados com a

Saúde Ocupacional e Acidentes de Trabalho.

Transplantes

Art.22º - A FACEB garantirá a cobertura das despesas decorrentes de transplantes

de rins, córnea e dos transplantes autólogos listados no Rol de Procedimentos e

Eventos em Saúde, editado pela ANS, vigente à época do evento, bem como as

despesas com seus procedimentos vinculados.

§1º Para fins deste Regulamento, entendem-se como procedimentos vinculados

aos transplantes:

a) despesas assistenciais com doadores vivos;

b) medicamentos utilizados durante a internação;

c) acompanhamento clínico no pós-operatório, imediato e tardio, exceto

medicamentos de manutenção; e

d) despesas com captação, transporte e preservação dos órgãos na forma

de ressarcimento ao SUS.

§2º O beneficiário candidato a transplante de órgãos provenientes de doador

cadáver, conforme legislação específica deverá, obrigatoriamente, estar inscrito

em uma das Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos –

CNCDOs e sujeitar-se-á ao critério de fila única de espera e de seleção.

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Cirurgia de Esterilização Feminina (Laqueadura Tubária/Laqueadura Tubária

Laparoscópica) e Cirurgia de Esterilização Masculina (Vasectomia)

Art.23º – Serão custeadas pela FACEB as despesas decorrentes de cirurgia de

esterilização feminina (laqueadura tubária/laqueadura tubária laparoscópica) e

cirurgia de esterilização masculina (vasectomia) desde que seja comprovada a

obediência ao disposto na Lei nº 9.263/1996 e o disposto nas Diretrizes de

Utilização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, editado pela ANS,

vigente à época do evento.

Autorizações Prévias

Art.24º - No Programa de Assistência Hospitalar os procedimentos cirúrgicos e

clínicos em geral estão sujeitos à autorização prévia da FACEB.

Art.25º – Exame laboratorial e radiológico cujo preço nas tabelas adotadas pela

FACEB apresente custo unitário a partir de 800 CHS (oitocentos coeficientes de

honorários) está sujeito à autorização prévia da FACEB.

Colocação de Banda Gástrica para Cirurgia de Obesidade Mórbida e

Gastroplastia para Obesidade Mórbida

Art.26º - A FACEB garantirá a cobertura das despesas decorrentes de colocação

de banda gástrica para cirurgia de obesidade mórbida e as decorrentes de

gastroplastia para obesidade mórbida (cirurgia bariátrica) desde que seja

comprovada a obediência ao disposto na Resolução CFM nº 1.766/2005, alterada

pela Resolução nº 1.942/2010 do Conselho Federal de Medicina, e nas Diretrizes

de Utilização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, editado pela

Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, vigente à época do evento.

Seção III

Do Programa de Assistência Odontológica

Art.27º - O Programa de Assistência Odontológica será prestado pela FACEB, em

caráter eletivo e de urgência, por meio da rede credenciada contratada e

compreenderá a cobertura de:

I. Exames clínicos;

II. Procedimentos diagnósticos;

III. Atendimentos de urgência e emergência odontológicos;

IV. Exames auxiliares ou complementares;

V. Tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais solicitados pelo

cirurgião-dentista assistente;

16

VI. Todos os procedimentos listados no Rol de Procedimentos e Eventos em

Saúde, editado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS,

vigente à época do evento; e

VII. Honorários e materiais utilizados pelo cirurgião-dentista quando, por

imperativo clínico, for necessária estrutura hospitalar.

§1º – Para a realização de atendimento odontológico, o Beneficiário deverá

submeter-se à perícia.

§2º – A perícia inicial será realizada por profissional credenciado junto à FACEB, e

a perícia final deverá ocorrer em até 10 (dez) dias após o término do tratamento.

§3º – O Beneficiário Titular assumirá integralmente as despesas decorrentes de

tratamento odontológico nos seguintes casos:

I. Os realizados sem perícias inicial e final ou quando esta ocorrer fora do

prazo;

II. Por falta injustificada às sessões de tratamento; e

III. No caso de interrupção de tratamento por períodos superiores a 30 (trinta)

dias, ou desistência do tratamento, ambos injustificados.

Art.28º - À exceção dos casos de urgência (odontalgia aguda, pulpectomia,

exodontia, incisão e drenagem de abscesso extraoral e intraoral, recimentação

de trabalho protético, hemorragia, alveolite, fraturas dentárias) e consultas, todos

os demais tratamentos odontológicos estão sujeitos, obrigatoriamente, as perícias

inicial e final.

Seção IV

Do Programa de Assistência à Saúde Mental

Art.29º - O Programa de Assistência à Saúde Mental consiste na cobertura dos

seguintes procedimentos:

I. Assistência em psicologia, terapia ocupacional e ambulatorial de

psicoterapia;

II. Assistência ambulatorial de psiquiatria;

III. Assistência às pessoas portadoras de necessidades especiais;

IV. Assistência às pessoas com dependência química;

V. Assistência hospital-dia psiquiátrico; e

VI. Assistência hospitalar psiquiátrica.

Parágrafo único – Fica ressalvado que todos os serviços e procedimentos

abrangidos pelo Programa de Assistência Mental, além de estarem sujeitos à

17

autorização prévia da FACEB, deverão, obrigatoriamente, obedecer ao disposto

nas Diretrizes de Utilização (DUT) do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde,

editado pela ANS.

Subseção I

Assistência em Psicologia, Terapia Ocupacional e Ambulatorial de Psicoterapia

Art.30º - A assistência em psicologia consiste no atendimento realizado por

psicólogo nos casos de distúrbios psicoemocionais, com interferências na vida

profissional e pessoal do beneficiário.

Art.31º - A assistência em psicologia consiste no atendimento realizado por

psicólogo nas modalidades de psicoterapia individual, de casal e de grupo,

terapia ocupacional e orientação aos pais, reconhecidas pelos Conselhos

Profissionais competentes.

Parágrafo único - A avaliação psicológica será realizada no máximo em 04

(quatro) sessões, devendo o beneficiário apresentar o laudo emitido pelo

psicólogo com diagnóstico e prescrição para a continuidade do tratamento, não

requerendo nesta fase autorização prévia da Perícia Psicológica da FACEB.

Art.32º - A FACEB, atendendo ao disposto no Rol de Procedimentos e Eventos em

Saúde, editado pela ANS, garantirá, no âmbito da assistência em psicologia e/ou

terapia ocupacional:

I. Cobertura de 40 (quarenta) sessões anuais com psicólogo e/ou

terapeuta ocupacional; e

II. Cobertura de 12 (doze) sessões anuais com terapia ocupacional, que

somente será autorizada para o beneficiário portador de necessidades

especiais.

Subseção II

Assistência Ambulatorial em Psiquiatria

Art.33º - A assistência ambulatorial de psiquiatria consiste no atendimento

realizado por médico psiquiatra a todas as doenças relacionadas na

Classificação Internacional de Doenças e problemas relacionados com a saúde

(CID 10).

Subseção III

Assistência a Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais

Art.34º - A assistência a pessoas portadoras de necessidades especiais consiste no

atendimento, por entidade especializada e reconhecida pelos respectivos

Conselhos da categoria, por meio de procedimentos voltados para melhora do

18

quadro clínico e sua readaptação ao convívio familiar, social e escolar (em um

grupo), quais sejam: psicoterapia, ludoterapia, psicopedagogia,

psicomotricidade, musicoterapia e terapia ocupacional.

§ 1º É considerado beneficiário portador de necessidades especiais aquele que

apresentar patologia congênita ou adquirida, de natureza psíquica ou orgânica,

que comprometa o seu desempenho na atividade diária, tornando-o

dependente de terceiros.

§ 2º Os procedimentos mencionados no caput necessitam de autorização prévia

e estão limitados a 96 (noventa e seis) sessões anuais por beneficiário.

§ 3º A recuperação parcial ou total do paciente no decorrer do tratamento

poderá resultar na suspensão do seu enquadramento nesta modalidade.

§ 4º A inclusão de outras modalidades de tratamento com indicação para o caso

deverá ser avaliada pela FACEB.

Subseção IV

Assistência a Pessoas com Dependência Química

Art.35º - Entende-se como dependência química o desejo compulsivo, uso ou

ingestão de substâncias psicoativas que levem a síndromes de dependência

orgânica e/ou psíquica, com graves desequilíbrios na harmonia psicossocial do

indivíduo e redução da capacidade laboral.

§ 1º A assistência a pessoas com dependência química consiste no atendimento

por entidade especializada credenciada à FACEB, nos seguintes termos de

cobertura:

I. 30 dias de internação para beneficiários em crise (mediante custeio integral

da FACEB) em clínica de saúde mental ou hospital geral, a cada 12 meses,

a contar da última internação (após os 30 dias de internação, o

beneficiário arca segundo as regras de coparticipação);

II. 15 dias de internação (mediante custeio integral) em hospital geral, a cada

12 meses, a contar da data da última internação, para beneficiários com

quadro de intoxicação ou abstinência provocados por alcoolismo ou

outras substâncias psicoativas que necessitem de hospitalização; e

III. 180 dias de internação em clínica de saúde mental ou hospital geral, para

diagnósticos F00, F09, F20 a F29, F70, F79 e F90 a F98 relacionados no CID-10,

exceto as internações decorrentes de transtornos psíquicos por uso de

substâncias psicoativas, mediante apresentação de laudo técnico,

condicionado à auditoria da FACEB.

19

§2º Nos casos de desistência do tratamento em seu decorrer, as despesas

correrão por conta do(a) beneficiário(a) titular caso seja constatada negligência

do paciente ou da família quanto às responsabilidades a eles cabíveis.

Subseção V

Assistência em Hospital-Dia Psiquiátrico

Art.36º - A assistência em hospital-dia psiquiátrico consiste no atendimento por

entidades especializadas, contratadas pela FACEB, reconhecidas pelos

respectivos Conselhos da categoria, por meio de procedimentos de psicoterapia

individual, de grupo e de casal, terapia ocupacional e acompanhamento

psiquiátrico, mediante autorização prévia.

§1º Para fins do disposto neste artigo, entende-se hospital-dia para tratamento nos

casos de sofrimento psíquico grave/agudo como recurso intermediário entre o

ambulatório e a internação, o qual deve desenvolver programas de atenção e

cuidados intensivos por equipe multiprofissional, visando a substituir a internação

convencional e proporcionando ao beneficiário a mesma amplitude de

cobertura oferecida em regime de internação hospitalar.

§2º A internação será remunerada, exclusivamente, de acordo com a tabela da

FACEB de saúde mental, a qual inclui:

I. serviços de internação clínica ou hospitalar;

II. honorários de equipe multiprofissional; e

III. honorários do médico psiquiatra.

§3º Os materiais e medicamentos necessários, quando do tratamento de

intercorrências clínicas e cirúrgicas em clínica de saúde mental ou hospital geral,

serão pagos pela FACEB, desde que devidamente justificados pelo médico

assistente.

§4º Ressalte-se que as intercorrências clínicas e cirúrgicas mencionadas no

parágrafo anterior deverão ser decorrentes de transtornos mentais.

Capítulo IV

ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Art.37º – A FACEB garantirá a cobertura do atendimento nos casos de urgência e

emergência médico-hospitalares ou odontológicos.

§1º Para os atendimentos médico-hospitalares consideram-se:

I. Casos de urgência: os resultantes de acidentes pessoais ou de

complicações no processo gestacional; e

20

II. Casos de emergência: os que implicarem risco imediato de vida ou de

lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração do

médico assistente.

§2º É garantida a cobertura dos atendimentos de urgência e emergência desde

a admissão até a alta, ou que sejam necessários para a preservação da vida,

órgãos e funções.

§3º É garantida a cobertura da remoção do paciente para outra unidade de

atendimento da rede do plano, depois de realizados os atendimentos

classificados como urgência e emergência médico-hospitalares, quando

caracterizada, pelo médico assistente, a falta de recursos oferecidos pela

unidade para continuidade da atenção ao paciente.

§4º A cobertura assistencial abrange os atendimentos em que se caracterize risco

iminente de vida, realizados na rede credenciada e nos limites de abrangência

geográfica, em unidades de pronto-socorro geral ou hospitais especializados,

previamente determinados pela FACEB.

§5º As limitações previstas acima não se aplicam nos atendimentos decorrentes

de acidentes pessoais.

Capítulo V

EXCLUSÕES DE COBERTURA

Art.38º - Os procedimentos abaixo relacionados estão excluídos da cobertura

prevista neste Regulamento, ou seja, a FACEB NÃO GARANTE a cobertura de

custos, em qualquer hipótese, das patologias, exames e tratamentos abaixo

relacionados:

I. Tratamento clínico ou cirúrgico experimental;

II. Procedimentos clínicos ou cirúrgicos para fins estéticos, bem como

órteses e próteses para o mesmo fim;

III. Inseminação artificial, entendida como técnica de reprodução

assistida que inclui a manipulação de oócitos e esperma para

alcançar a fertilização, por meio de injeções de esperma intra-

citoplasmáticas, transferência falopiana de gameta, doação de

oócitos, indução de ovulação, concepção póstuma, recuperação

espermática de transferência intratubária do zigoto, entre outras

técnicas;

IV. Tratamento de rejuvenescimento ou de emagrecimento com

finalidade estética;

V. Fornecimento de medicamentos e produtos para a saúde

importados não nacionalizados;

21

VI. Fornecimento de medicamentos para tratamento domiciliar;

VII. Fornecimento de próteses, órteses e seus acessórios não ligados ao

ato cirúrgico;

VIII. Tratamentos ilícitos ou antiéticos, assim definidos sob o aspecto

médico, ou não reconhecidos pelas autoridades competentes;

IX. Casos de cataclismos, guerras e comoções internas, quando

declarados pela autoridade competente;

X. Tratamentos em clínicas de emagrecimento, clínicas de repouso,

estâncias hidrominerais, clínicas para acolhimento de idosos e

internações que não necessitem de cuidados médicos em ambiente

hospitalar;

XI. Consultas domiciliares;

XII. Consultas, fisioterapia e enfermagem em caráter particular;

XIII. Despesas hospitalares extraordinárias, tais como: telefonemas,

aluguel de aparelhos de TV, alimentação não prescrita no

tratamento, lavagem de roupas e indenizações por danos;

XIV. Diárias hospitalares com a parturiente em condições de alta quando

da manutenção da internação de recém-nascido patológico;

XV. Enfermagem em caráter particular;

XVI. Estada de paciente ou acompanhante em hotel, pensão ou similares;

XVII. Intervenções cirúrgicas plástico-cosméticas;

XVIII. Lentes para correção de qualquer deficiência visual, exceto lentes

intra-oculares;

XIX. Meias, cintas, ataduras e calças elásticas;

XX. Membranas;

XXI. Objetos e produtos higiênicos e de uso pessoal;

XXII. Orientações vocacionais ou profissionais;

XXIII. Procedimentos assistenciais que exijam perícia prévia, realizados à

revelia da FACEB e sem atendimento das condições previstas neste

regulamento;

XXIV. Procedimentos e eventos não constantes do Rol de Procedimentos e

Eventos em Saúde editado pela ANS, vigente à época do evento,

e/ou nas tabelas da FACEB;

XXV. Exames psicotécnicos, orientação vocacional e avaliação de QI;

XXVI. Reflexologia (psicotron, neurotron, hipnotron, etc.);

XXVII. Avaliações neuropsicológicas;

22

XXVIII. Transplantes, à exceção dos de córnea, rim e dos listados no Rol de

Procedimentos e Eventos em Saúde, vigente à época do evento;

XXIX. Implantes dentários e todos os procedimentos dele decorrentes;

XXX. Tratamentos ortodônticos corretivos, prótese sobre implante e demais

próteses odontológicas não listadas na tabela própria de

odontologia praticada pela FACEB;

XXXI. Tratamentos prescritos por profissionais não habilitados;

XXXII. Vacinas imunizantes e dessensibilizantes;

XXXIII. Vaporizadores, umidificadores e nebulizadores;

XXXIV. Condicionamento físico não ligado à reabilitação cardiológica;

XXXV. Avaliação clínica e laboratorial sem finalidade de diagnóstico ou

tratamento (check-up);

XXXVI. Tratamento em estância hidromineral, de repouso, SPA ou similares;

XXXVII. Massagem com finalidade não terapêutica, ducha, sauna e serviços

assemelhados, bem como medicamentos relativos a essas

assistências;

XXXVIII. Cirurgia plástica para fins estéticos;

XXXIX. Despesas médicas resultantes de autolesões físicas ou orgânicas

produzidas intencionalmente ou quando da participação em

atividades consideradas ilegais;

XL. Tratamentos de competência da rede pública, tais como endemias e

epidemias;

XLI. Calçado ortopédico ou palmilha;

XLII. Colchão ortopédico, magnetizado ou d’água;

XLIII. Adicional sobre cirurgias eletivas realizadas aos domingos e feriados

e, em qualquer dia da semana, entre as dezenove e sete horas.

XLIV. Clareamento dental;

XLV. Tratamentos odontológicos em domicílio;

XLVI. Substituição de restaurações metálicas apenas para fins estéticos.

Capítulo VI

DURAÇÃO DO REGULAMENTO

Art.39º – O presente Regulamento é firmado por prazo indeterminado, tendo sua

vigência iniciada a partir da data da assinatura do Convênio de Administração

pela Associada.

23

Art.40º – Para efeito de contagem de carências, estas se iniciam a partir da data

de assinatura do Termo de Adesão pelo(a) beneficiário(a) titular.

Capítulo VII

PERÍODOS DE CARÊNCIA

Art.41º - O(a) beneficiário (a) titular que formalizar sua adesão ao Plano CEB-

Saúde até o 30º (trigésimo) dia a partir da sua vinculação à Associada

contratante não será submetido à exigência do cumprimento de prazos de

carência.

§1º Ultrapassado o período estabelecido no caput, o(a) beneficiário(a) titular

sujeitar-se-à aos seguintes períodos de carência, a contar da data de sua adesão

ao Plano:

I. 24 (vinte e quatro horas) para casos de urgência e emergência;

II. 30 (trinta) dias para consultas médicas e serviços de diagnose e terapia;

III. 90 (noventa) dias para os demais procedimentos (cirurgias e internações) e

tratamento odontológico;

IV. 300 (trezentos) dias para parto.

§2º Aplicam-se também aos beneficiários dependentes as mesmas regras

estabelecidas no caput e no § 1º, ressalvado o disposto no artigo 7º deste

Regulamento.

§3º O filho recém-nascido do(a) beneficiário(a) titular fica desobrigado do

cumprimento das carências previstas neste artigo, desde que sua inscrição ocorra

até o 30 (trigésimo) dia após o nascimento.

§4º O Beneficiário Titular e seu grupo familiar, devidamente inscritos no Plano CEB

Saúde até 31/12/2012 estarão isentos do cumprimento de carência para

tratamento odontológico.

§5º Não poderá haver antecipação de contribuições com o intuito de abreviar os

períodos de carência previstos neste instrumento jurídico.

§6º Estará isento do cumprimento dos períodos de carência, o filho(a) recém-

nascido(a), filho(a) natural do Beneficiário Titular, desde que a sua inclusão como

beneficiário(a) dependente, ocorra no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o

nascimento, sendo vedada qualquer alegação de Doença ou Lesão Preexistente

– DLP ou aplicação de Cobertura Parcial Temporária – CPT ou Agravo.

24

Capítulo VIII

DOENÇAS E LESÕES PREEXISTENTES

Art.42º - No presente Regulamento não há previsão de aplicação de cobertura

Parcial Temporária ou Agravo, para os casos de Doença e Lesão Preexistente,

para o(a) beneficiário(a) titular que formalizar sua adesão ao Plano CEB-Saúde

até o 30º (trigésimo) dia a partir da sua vinculação à Associada contratante.

§1º – Ultrapassados o prazo descrito no caput, o Beneficiário Titular sujeitar-se-á a

Cobertura Parcial Temporária, considerando-se a data da assinatura do Termo de

Adesão ao Plano, consistindo na suspensão, por um período ininterrupto de 24

(vinte e quatro) meses, da cobertura de Procedimentos de Alta Complexidade

(PAC), leitos de alta tecnologia e procedimentos cirúrgicos, desde que

relacionados exclusivamente às doenças ou lesões preexistentes declaradas pelo

beneficiário ou seu representante legal.

§2º - Aplicam-se também aos Beneficiários Dependentes as mesmas regras

estabelecidas no caput e no § 1°.

Capítulo IX

MECANISMOS DE REGULAÇÃO

Seção I

Identificação dos Beneficiários

Art.43º - Aos beneficiários serão fornecidos cartões de identificação ou

autorizações que comprovem sua vinculação ao Plano CEB-Saúde.

§1º - Quando do atendimento, além do cartão de identificação (o) a beneficiário

(a) deverá apresentar documento oficial de identidade ou equivalente.

§2º - Na falta de documento pessoal, o menor de 14 (quatorze) anos será

identificado por documento dos pais ou responsável.

§3º - A qualquer tempo e sempre que for entendido oportuno e conveniente, a

FACEB poderá substituir parcial ou totalmente os cartões de identificação

fornecidos aos beneficiários, sem ônus adicional para o beneficiário.

§ 4º - No caso de perda, inutilização do cartão de identificação ou reingresso a

segunda via será fornecida integralmente às expensas do(a) beneficiário(a)

titular.

§ 5º - Quando do atendimento na rede contratada, além da identificação

prevista no § 1º deste artigo, o(a) beneficiário(a) deverá assinar a guia de

25

atendimento devidamente preenchida e, quando for o caso, solicitar à FACEB

autorização prévia para a realização do procedimento.

§ 6º - Será considerado uso irregular do cartão de identificação a sua utilização

por terceiros, ficando as despesas decorrentes sob a responsabilidade integral e

direta do (a) beneficiário(a) titular, que deverá ressarci-las no prazo que lhe for

concedido, estando sujeito às penalidades previstas neste regulamento.

§ 7º - No caso de furto ou roubo não haverá ônus para o fornecimento de

segunda via do cartão de identificação, desde que seja apresentado o boletim

de ocorrência expedido por delegacia policial.

§ 8º - A falta de cartão de identificação de beneficiário somente poderá ser

suprida por autorização emitida pela FACEB.

§ 9º - O custo da emissão dos cartões de identificação para utilização de serviços

assistenciais por meio de convênios de reciprocidade será integralmente de

responsabilidade do Beneficiário Titular.

Seção II

Das Formas de Acesso aos Serviços

Art.44º - A assistência de que trata este Plano será prestada aos beneficiários por

meio de rede de prestadores contratada pela FACEB.

Seção III

Das Autorizações Prévias

Art.45º - Para emissão das autorizações prévias, conforme definido neste

Regulamento, o beneficiário (a) deverá comparecer à Perícia e apresentar

relatório do profissional assistente em que conste o diagnóstico e/ou justificativa

para os procedimentos solicitados e respectivos códigos, conforme tabela da

FACEB. No caso de procedimentos cirúrgicos, deverá apresentar ainda o laudo

dos exames realizados e, se houver pedido de internação, informar também a

data e duração provável do evento.

§1º - A critério da FACEB poderão ser solicitados exames adicionais e

detalhamento de relatórios necessários para avaliação e concessão da

autorização prévia.

§2º - Nos casos de urgência ou emergência o beneficiário será internado

mediante apresentação do cartão de identificação e identidade civil. A posterior

autorização será emitida pela FACEB, a pedido do beneficiário, no primeiro dia

útil subsequente à data da internação, observado o disposto no § 1º deste artigo.

26

§3º - Para autorização da cirurgia para correção de miopia e/ou astigmatismo a

laser o beneficiário deverá apresentar ao médico perito da FACEB parecer de

outro oftalmologista, incluindo os exames para comprovação da necessidade da

realização do procedimento.

§4º - A autorização para internação eletiva deve ser solicitada com, no mínimo,

10 dez dias de antecedência.

Seção IV

Das Divergências Médicas

Art.46º - Em caso de divergência de natureza médica ou odontológica sobre o

direito às coberturas previstas no contrato, fica garantida ao (a) beneficiário (a) e

à FACEB a prerrogativa de constituir junta médica, formada por três membros,

sendo um nomeado pela FACEB, outro pelo (a) beneficiário (a) e um terceiro,

escolhido pelos dois nomeados.

§1º - Se não houver acordo entre a FACEB e o beneficiário (a) na escolha do

profissional, sua designação será solicitada à sociedade da aludida

especialidade, reconhecida oficialmente.

§2º - Cada parte arcará com as despesas de seu médico assistente caso o

escolhido pelo (a) beneficiário (a) não seja um credenciado da operadora. Os

honorários do terceiro serão suportados pela FACEB.

§3º - Após a análise da junta médica fica reservado à FACEB o direito de recusar

atendimento aos pedidos abusivos, desnecessários e/ou que não se enquadrem

nas condições estabelecidas neste Regulamento.

Seção V

Dos Percentuais de Coparticipação na Cobertura

Art.47º - A coparticipação do(a) beneficiário(a) titular na cobertura das despesas

dar-se-á de acordo com as tabelas de procedimentos e normativos adotados,

com base nos seguintes percentuais:

I. Atendimento ambulatorial em geral: 30%;

II. Atendimento ambulatorial para os procedimentos de quimioterapia e

radioterapia: 5%;

III. Internação hospitalar, material especial, órtese e prótese (inclusive

psiquiátrica): vide tabela integrante do anexo I deste regulamento;

IV. Assistência odontológica: 30%;

27

V. Cirurgia para correção de miopia e/ou astigmatismo a laser (Lasik ou PRK):

50%;

VI. Assistência psicológica, fonoaudiológica e terapia ocupacional

ambulatorial: 30%;

VII. Assistência em hospital-dia psiquiátrico: 30%;

VIII. Assistência internação para dependência química: vide tabela integrante

do Anexo I deste Regulamento.

§ 1º Os valores e percentuais de coparticipação poderão ser revistos a qualquer

tempo por deliberação da Diretoria Executiva da FACEB.

§ 2º A coparticipação do(a) beneficiário(a) titular e seus dependentes, a que se

referem os incisos III e VIII deste artigo, será de acordo com os percentuais

discriminados no Anexo I deste Regulamento, incidindo até o valor máximo da

despesa hospitalar, de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), não podendo ser inferior a

R$ 60,00 (sessenta reais).

Seção VI

Da Rede Credenciada

Art.48º - A contratação de hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais será feita

pela FACEB, desde que atendidas as seguintes exigências:

I. instalações compatíveis com sua categoria;

II. habilitação técnica inerente à especialidade;

III. mesmo padrão de atendimento dispensado aos clientes particulares; e

IV. outros critérios exigidos pela FACEB.

Art.49º - É vedado às instituições e profissionais contratados cobrarem dos

beneficiários quaisquer quantias a título de diferença sobre as tabelas do Plano,

sob quaisquer pretextos.

Art.50ª - A FACEB reserva-se o direito de alterar, substituir, acrescentar ou excluir, a

seu critério e a qualquer tempo, a rede de credenciados contratados,

prestadores dos serviços médicos, de saúde mental, de diagnóstico e/ou

hospitalares e exames descritos no presente Regulamento, necessários ao

atendimento aos beneficiários inscritos.

§1º - É facultada a substituição de entidade hospitalar credenciada, desde que

por outra equivalente e mediante comunicação aos beneficiários (as) e à

Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS – com pelo menos trinta dias de

28

antecedência, ressalvados desse prazo mínimo os casos decorrentes de rescisão

por fraude ou infração das normas sanitárias ou fiscais em vigor.

§2º - Na hipótese de a substituição do estabelecimento hospitalar ocorrer por

vontade da FACEB durante período de internação do beneficiário o

estabelecimento obriga-se a manter a internação, e a FACEB a pagar as

despesas até a alta hospitalar, a critério médico, na forma deste Regulamento.

§3º - Excetuam-se do previsto acima os casos de substituição do estabelecimento

hospitalar por infração às normas sanitárias em vigor, durante período de

internação, quando a FACEB arcará com a responsabilidade pela transferência

imediata para outro estabelecimento equivalente, garantindo a continuação da

assistência, sem ônus adicional para o beneficiário.

Seção VII

Do Reembolso

Art.51º – Será garantido ao Beneficiário o reembolso das despesas decorrentes

dos atendimentos de urgência e emergência ocorridos na área de abrangência

geográfica da cobertura contratual nos valores definidos pelas tabelas

pactuadas e descontada a coparticipação, nas seguintes situações:

I. quando o serviço for realizado em localidade onde não houver contratado

habilitado para prestar o atendimento;

II. quando o atendimento prestado em situação de urgência/emergência for

devidamente justificado em relatório pelo profissional que executou, ainda

que haja prestador contratado para tal serviço; e

III. em situações excepcionais: paralisação do atendimento pela rede

contratada ou interrupção do atendimento em determinadas

especialidades.

§1º - Para que reembolso seja efetivado, o Beneficiário deverá caracterizar

perfeitamente o evento, por meio da documentação original solicitada, no prazo

máximo de 1 (um) ano após o evento. Em nenhuma hipótese a FACEB aceitará,

para fins de reembolso, documentos que não sejam originais.

§ 2º - O reembolso será efetivado pela FACEB em até 30 dias, a contar da entrega

da documentação necessária, qual seja: relatório do profissional responsável pelo

atendimento, nota fiscal (pessoa jurídica) ou recibo (pessoa física) e requerimento

do Beneficiário Titular. Sendo necessário, a FACEB solicita outros documentos.

29

Art.52º - Serão reembolsados somente procedimentos ambulatoriais e hospitalares

constantes das tabelas adotadas pela FACEB, não se permitindo nenhum tipo de

analogia entre procedimentos.

Parágrafo único - O reembolso também é cabível nos casos de urgência ou

emergência, quando não for possível a utilização da rede contratada, de acordo

com a relação de preços de serviços médicos e hospitalares praticados pela

operadora, pagáveis no prazo de 30 dias após a entrega da documentação

exigida.

Art.53º - Serão reembolsados os procedimentos constantes na segmentação

oferecida por este produto, nos limites das obrigações contratuais, atendidas as

condições supracitadas, conforme disposto na lei que rege os planos de saúde,

não se permitindo nenhum tipo de reembolso por analogia ou interpretação

extensiva.

Art.54º - O reembolso será com base nos valores da época do pagamento, visto

que o valor do reembolso nas urgências e emergências não pode ser inferior ao

da tabela praticada na rede credenciada da FACEB.

Art.55º - O reembolso é solicitado à FACEB pelo formulário "Solicitação de

Reembolso de Benefícios Assistenciais", o qual deve ser preenchido e assinado

pelo Beneficiário Titular.

Art.56º - A nota fiscal deve conter, de forma legível:

I. razão social e CNPJ;

II. data;

III. nome completo do paciente; e

IV. discriminação dos materiais, medicamentos, procedimentos ou

serviços realizados, com seus respectivos valores e quantidades.

Art.57º - Não é aceita nota fiscal que:

I. ultrapassar 90 (noventa) dias da data de sua emissão;

II. estiver rasurada, alterada, com emenda ou borrões;

III. estiver com a data limite para sua emissão vencida.

Art.58º - O recibo deve conter, de forma legível:

I. nome completo, número do registro, CPF, carimbo e assinatura do

profissional que prestou o serviço;

II. data;

III. nome completo do paciente; e

IV. discriminação dos procedimentos ou serviços realizados, com seus

respectivos valores e quantidades.

30

Art.59º - O recibo não é aceito se:

I. ultrapassar 90 (noventa) dias da data de sua emissão;

II. estiver rasurado, alterado, com emendas ou borrões.

Art.60º - Os documentos anexados ao pedido de reembolso ficam arquivados na

FACEB.

Art.61º - A solicitação de reembolso para tratamento fisioterápico, exame

laboratorial e exame radiológico deve vir acompanhada do pedido médico

original constando o código da tabela adotada pela FACEB e cópia da ficha de

presença, devidamente assinada pelo beneficiário (exceto para radiologia e

laboratório).

Art.62º - Na solicitação de reembolso para tratamento fisioterápico deve constar

na nota fiscal ou recibo a data do evento.

Art.63º - A solicitação de reembolso para despesa hospitalar deve vir

acompanhada do pedido médico constando o código da tabela e/ou CID

(Classificação Internacional de Doenças) da patologia, boletim anestésico e

documentação discriminando todos os procedimentos realizados, com seus

respectivos valores e quantidades. Sendo necessário, a FACEB solicita outros

documentos.

Art.64º - São de inteira responsabilidade do beneficiário as informações

constantes nos documentos comprobatórios entregues à FACEB, inclusive quanto

à autenticidade.

Art.65º - A critério da FACEB, mediante parecer técnico conclusivo do perito

auditor em saúde, os procedimentos passíveis de reembolso poderão ser revistos

para atender a sua finalidade assistencial.

Capítulo X

FORMAÇÃO DE PREÇO E MENSALIDADE

Art.66º – O valor a ser pago pela cobertura assistencial contratada é pré-

estabelecido.

§ 1º - Os recursos necessários ao custeio deste Plano são estabelecidos da

seguinte forma:

I. Coparticipação do Beneficiário Titular e seus dependentes, conforme

previsto no artigo 47;

II. Contribuições dos Beneficiários Titulares ativos: 2% (dois por cento) do

valor bruto de sua remuneração;

31

III. Contribuições por beneficiário dependente direto: 1% (um por cento);

IV. Contribuições dos Beneficiários Titulares aposentados e pensionistas:

4% (quatro por cento) do valor das suplementações pagas pelo

Plano CEBPrev;

V. Contribuintes avulsos: contribuição mensal calculada sobre o valor

bruto da última remuneração paga pela Associada a que era

vinculado, composta pelas verbas não eventuais sendo: 2% para o

Beneficiário Titular e 1% por beneficiário dependente direto;

VI. aportes das empresas pertencentes ao grupo CEB, relativos às

despesas provenientes de seus empregados e respectivos

beneficiários, deduzidos os valores constantes nos incisos I, II, III, IV e V.

§2º - As contribuições devidas pelos Beneficiários Titulares devem garantir um

aporte mínimo nos seguintes limites:

I. quanto aos empregados ativos, diretores, conselheiros e ocupantes

de cargo em comissão: a soma das contribuições devidas pelo

Beneficiário Titular e cada beneficiário dependente direto não

poderá ser inferior a R$ 20,00 (vinte reais);

II. a soma das contribuições devidas pelo Beneficiário Titular

aposentado, pensionista e cada beneficiário dependente direto não

poderá ser inferior a R$ 60,00 (sessenta reais);

§3º - Sobre as contribuições e/ou participações não pagas nos seus respectivos

vencimentos incidirá a correção pelo IGP-DI/FGV ou outro índice que o suceder,

acrescida de juros de 1% a.m. (um por cento ao mês) e multa de 2% (dois por

cento) sobre o principal da dívida.

§4º - Os valores de contribuição e seus respectivos limites poderão sofrer

alterações sempre que estudos técnicos atuariais recomendarem, visando

manter o equilíbrio financeiro do Plano, por meio de deliberação da Diretoria

Executiva da FACEB.

Art.67º – Para efeito do cálculo das contribuições de que trata o artigo 66,

considera-se valor bruto o somatório de todas as quantias que compõem a

remuneração do(a) beneficiário(a) titular, inclusive horas extras, substituições,

exceto:

I. auxílio de qualquer natureza;

II. conversão, em espécie, de abono assiduidade, abono pecuniário de

férias e folgas; e

32

III. recebimentos extraordinários, como abonos e gratificações especiais,

percebidos pelo(a) Beneficiário Titular.

Art.68º – Caso o Beneficiário Titular se encontre em licença previdenciária, o valor

de sua contribuição mensal será calculado com base no valor bruto de sua

remuneração do mês anterior ao do afastamento, aí não incluídas as horas extras

ou substituições inferiores a 90 dias, ininterruptos, corrigido pelos reajustes

concedidos eventualmente pela Associada.

Art.69º – Eventuais diferenças identificadas no recolhimento das contribuições

estabelecidas no artigo 66 deverão ser cobradas pela FACEB no prazo máximo

de 02 (dois) dias úteis, a contar da comunicação do fato por qualquer das partes,

sob pena de apuração de responsabilidade administrativa.

Art.70º – As contribuições de que trata o artigo 66 serão recolhidas à FACEB em

até 03 (três) dias úteis, a contar da data do crédito das folhas de pagamento das

Associadas.

Art.71º – A contribuição mensal de que trata o artigo 66 dará aos beneficiários

inscritos direito à utilização dos procedimentos e serviços pelo prazo de 30 (trinta)

dias.

Art.72º - A FACEB fará o ressarcimento pro rata tempore do valor da mensalidade

cobrada após a solicitação de exclusão, ficando, no entanto, sob

responsabilidade do beneficiário o pagamento integral das despesas de

coparticipação ocorridas neste período, após solicitação de desligamento.

Art.73º - Os recursos do Plano CEB-Saúde só poderão ser destinados a gastos que,

direta ou indiretamente, visem à saúde preventiva e curativa dos seus

beneficiários, de acordo com este Regulamento.

Parágrafo único - Nenhum procedimento ou serviço poderá ser criado, estendido

ou majorado sem que, em contrapartida, estejam asseguradas as respectivas

fontes de custeio total.

Art.74º – A cobertura de eventual insuficiência financeira dar-se-á pelos

Beneficiários Titulares e empresas Associadas ao Grupo CEB, proporcionalmente

ao percentual de suas respectivas contribuições, imediatamente à ocorrência do

evento, independentemente da realização de auditoria contábil para apuração

do fato.

33

Capítulo XI

REAJUSTE

Art.75º - Em razão de as contribuições pecuniárias estarem vinculadas aos salários

dos beneficiários, a FACEB não prevê o mecanismo de reajuste no presente

Regulamento.

Art.76º – Para os Beneficiários Titulares demitidos sem justa causa (contribuintes

avulsos) as contribuições poderão ser reajustadas considerando a última

remuneração recebida na Associada a qual era vinculado.

Art.77º - A cada dois anos, ou sempre que se fizer necessário, o Órgão Executivo

da FACEB deverá apresentar ao Conselho Deliberativo proposta de reavaliação

atual deste Plano, visando identificar e corrigir eventuais distorções, para manter

seu equilíbrio econômico-financeiro.

Capítulo XII

FAIXAS ETÁRIAS

Art.78º – Para os Beneficiários Titulares aposentados e pensionistas as contribuições

poderão ser reajustadas anualmente considerando o índice aplicado pela FACEB

à suplementação paga pelo Plano CEBPrev.

Capítulo XIII

REGRAS PARA INSTRUMENTOS JURÍDICOS DE PLANOS COLETIVOS

Seção I

Do direito de manutenção da condição de beneficiário para ex-empregados

demitidos ou exonerados sem justa causa ou aposentados.

Art.79º – As empresas pertencentes ao grupo CEB asseguram ao Beneficiário

Titular que contribuir para o plano privado de assistência à saúde no caso de

rescisão ou exoneração do contrato de trabalho, sem justa causa, ou

aposentadoria, o direito de manter sua condição de beneficiário – e dos

beneficiários dependentes a ele vinculados – nas mesmas condições de

cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de

trabalho, desde que assuma junto à Operadora o pagamento integral das

contribuições, conforme disposto nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9656, de 1998,

observada a Resolução nº 279, de 2011, e suas posteriores alterações.

Art.80º – O período de manutenção da condição de beneficiário para ex-

empregado demitido ou exonerado sem justa causa será de um terço do tempo

34

de contribuição ao plano, ou sucessor, com um mínimo assegurado de seis meses

e um máximo de vinte e quatro meses.

Art.81º – O período de manutenção da condição de beneficiário para o ex-

empregado aposentado será:

a) indeterminado, se o ex-empregado contribuiu para o plano pelo

prazo mínimo de dez anos; ou

b) à razão de um ano para cada ano de contribuição, se o ex-

empregado contribuiu por período inferior a dez anos.

Art. 82º – A manutenção da condição de beneficiário está assegurada a todos os

dependentes do beneficiário demitido ou aposentado inscritos quando da

vigência do contrato de trabalho (artigo 30, § 2º, e artigo 31, § 2º da Lei nº 9656,

de 1998), podendo o direito ser exercido individualmente pelo ex-empregado ou

com parte do seu grupo familiar (artigo 7º, § 1º da RN nº 279, de 2011, e suas

posteriores alterações);

Art. 83º – O ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa ou

aposentado deve optar pela manutenção do benefício no prazo máximo de 30

(trinta) dias contados da comunicação inequívoca do empregador sobre a

opção de manutenção da condição de beneficiário de que gozava quando da

vigência do contrato de trabalho formalizada no ato da concessão do aviso

prévio, a ser cumprido ou indenizado, ou da comunicação da aposentadoria

(artigo 10 da RN nº 279, de 2011, e suas posteriores alterações);

Art. 84º – O ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa ou

aposentado poderá incluir novo cônjuge e filhos no período de manutenção da

condição de beneficiário (artigo 7º, § 2º da RN nº 279, de 2011);

Art. 85º – Em caso de morte do ex-empregado demitido ou aposentado, o direito

de permanência no plano é assegurado aos dependentes nos termos do disposto

nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9656, de 1998 e no artigo 8º da RN nº 279, de 2011, e

suas posteriores alterações;

Art. 86º – O direito de manutenção assegurado ao beneficiário demitido ou

aposentado não exclui vantagens obtidas pelos empregados decorrentes de

negociações coletivas ou acordos coletivos de trabalho (artigo 30, § 4º e artigo

31, § 2º da Lei nº 9656, de 1998, e artigo 9º da RN nº 279, de 2011 e suas posteriores

alterações);

Art. 87º – A condição de beneficiário deixará de existir:

35

a) pelo decurso dos prazos de manutenção previstos nos parágrafos

únicos dos artigos 4º e 5º da RN nº 279, de 2011, e suas posteriores

alterações; ou

b) pela admissão do beneficiário demitido ou exonerado sem justa

causa ou aposentado em novo emprego considerado novo vínculo

profissional que possibilite o ingresso do ex-empregado em um plano

de assistência à saúde coletivo empresarial, coletivo por adesão ou

de autogestão (artigo 30, § 5º e artigo 31, § 2º da Lei nº 9656, 1998 c.c

inciso II e § 1º do artigo 26 e inciso III do artigo 2º da RN nº 279, de

2011, e suas posteriores alterações); ou

c) pelo cancelamento pelo empregador do benefício do plano privado

de assistência à saúde concedido aos seus empregados ativos e ex-

empregados (inciso III do artigo 26 da RN nº 279, de 2011, e suas

posteriores alterações).

Art. 88º – É assegurado ao ex-empregado demitido ou exonerado sem justa causa

ou aposentado ou seus dependentes vinculados ao plano, durante o período de

manutenção da condição de beneficiário garantida pelos artigos 30 e 31 da Lei

nº 9656, de 1998, o direito de exercer a portabilidade especial de carências para

plano individual ou familiar ou coletivo por adesão, em operadoras nos termos do

disposto no artigo 28 da RN nº 279, de 2011, c.c artigo 7º - C da RN nº 186, de 2009,

e suas posteriores alterações.

Art. 89º – Ao empregado aposentado que continua trabalhando na mesma

empresa e dela vem a se desligar é garantido o direito de manter sua condição

de beneficiário nos termos do disposto no artigo 31 da Lei nº 9656, de 1998 e na

RN nº 279, de 2011, e suas posteriores alterações.

Capítulo XIV

CONDIÇÕES DA PERDA DA QUALIDADE DE BENEFICIÁRIO

Art.90º - Perde a condição de beneficiário deste Plano:

I. pela própria vontade, mediante comunicação prévia por escrito;

II. sempre que, por fraude, obtiver para si ou para terceiros qualquer

vantagem indevida, causadora ou não de lesões aos direitos da

Entidade, devidamente comprovada;

III. por inadimplemento ao pagamento das obrigações financeiras

perante a FACEB por mais de 60(sessenta) dias consecutivos;

IV. o(a) beneficiário(a) titular que deixar de liquidar, no prazo

estabelecido, quaisquer débitos para com a FACEB;

V. o(a) ex-empregado(a) das empresas do grupo CEB demitido(a) por

justa causa;

36

VI. o(a) beneficiário(a) dependente direto pelo casamento ou união

estável;

VII. pela perda das condições necessárias à inscrição ou manutenção no

Plano, inclusive pela rescisão do contrato de trabalho do Beneficiário

Titular ou por quaisquer outras razões de perda de elegibilidade;

VIII. por falecimento;

IX. decorrido o prazo regulamentar de 30 (trinta) dias para opção dos

direitos previstos nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9656/1998;

X. cônjuge, pela separação judicial, divórcio ou anulação do

casamento;

XI. filho, enteado e o menor sob guarda ao completarem 21 anos de

idade, exceto se estiverem cursando graduação, não exercendo

atividade com economia própria, até completarem 24 anos de

idade;

XII. o(a) beneficiário(a)dependente inválido(a), pela cessação da

invalidez;

XIII. os diretores, conselheiros e ocupantes de cargo em comissão das

empresas do grupo CEB e seus dependentes, pelo término ou perda

do mandato e rescisão contratual, quando for o caso, salvo se

preencherem as condições para permanência como Beneficiários

Contribuintes Avulsos no prazo regulamentar; e

XIV. o(a) beneficiário(a) titular, por uso indevido do Plano, devendo arcar

com o pagamento integral das despesas que realizar.

§ 1º No caso dos incisos III e IV, o cancelamento de sua inscrição será precedido

de notificação ao Beneficiário Titular até o quinquagésimo dia de inadimplência.

§ 2º O atraso das contribuições e/ou participações devidas pelo Beneficiário

Titular por período superior a trinta dias restringirá a cobertura assistencial prestada

pela FACEB aos procedimentos que dispensem autorização prévia.

§ 3º Não terá direito a qualquer ressarcimento ou indenização pecuniária o

Beneficiário Titular que se desligar do Plano.

Art.91º - A exclusão do Beneficiário Titular da FACEB, por qualquer motivo, não o

desobriga do pagamento das despesas havidas com o próprio Beneficiário Titular

ou qualquer de seus beneficiários dependentes, sendo que a quitação do débito

dar-se-á de acordo com as normas deste Plano, inclusive no que se refere à

atualização de valores, conforme previsto neste Regulamento.

37

Parágrafo único - No caso de falecimento do Beneficiário Titular os débitos

porventura existentes serão de responsabilidade de seus beneficiários

dependentes diretos.

Capítulo XV

RESCISÃO

Art.92º - O encerramento da operação do Plano de Saúde se dará de acordo

com o Convênio de Administração celebrado entre a CEB - Companhia

Energética de Brasília e a FACEB, respeitando as regras estabelecidas,

principalmente quanto à instância decisória competente.

Capítulo XVI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.93º - Permanecem na condição de beneficiários do Plano os dependentes

inscritos a partir de 12.01.2006.

Art.94º - Especificamente com relação à vigência do Plano para cada

beneficiário, esta ocorrerá a partir da adesão, por meio de assinatura da

proposta de adesão.

Art.95º - A despesa efetuada com o recém-nascido não cadastrado na FACEB no

prazo de 30 (trinta) dias será descontada integralmente do Beneficiário Titular,

não tendo direito ao reembolso retroativo.

Art.96º - A despesa efetuada pelo beneficiário dependente universitário que não

estiver com a situação regularizada na FACEB será descontada integralmente na

folha de pagamento do Beneficiário Titular, não tendo direito ao reembolso

retroativo.

Art.97º - A critério da FACEB e mediante parecer técnico conclusivo, os

procedimentos não cobertos, bem como aqueles que exijam autorização prévia,

poderão ser revistos para atender à sua finalidade assistencial.

Art.98º - A FACEB definirá em manual operacional as formas e critérios de

atendimento ambulatorial e internação hospitalar.

Art.99º - A FACEB poderá, mediante os seus exclusivos critérios de conveniência e

oportunidade, promover campanhas preventivas de patologias e incentivo à

saúde nas condições estabelecidas em ato próprio.

Art.100º - Os limites de utilização e de restrição de coberturas previstos neste

Regulamento poderão ser revistos mediante exigência legal ou recomendação

técnica especializada, com vistas ao equilíbrio do Plano.

Art.101º - A FACEB poderá firmar convênios de reciprocidade para a utilização de

serviços assistenciais de saúde com instituições que tenham o mesmo objetivo,

dentro das normas deste Regulamento, buscando ampliar as localidades de

38

prestação de serviços aos seus beneficiários, sem que tal possibilidade configure

a ampliação da área geográfica de cobertura.

§ 1º - Caso ocorra diferença entre a tabela adotada pela FACEB e a cobrada

pela conveniada, caberá ao Beneficiário Titular o pagamento da coparticipação

sobre o efetivo valor cobrado pela instituição conveniada.

§ 2º - A eventual cobrança de custo operacional ficará sob a responsabilidade

da FACEB, não havendo rateio deste valor entre os Beneficiários Titulares.

Art.102º - Em caso de interrupção ou abandono do tratamento sem justificativa

para a FACEB, o beneficiário é responsabilizado pelo custo total do tratamento,

sem qualquer responsabilidade da FACEB, ainda que subsidiária.

Art.103º – A validade do pedido médico é de 45 (quarenta e cinco) dias, a partir

da sua emissão.

Art.104º – Não é aceito pedido médico para realização de exames emitido em

modelo previamente impresso em gráfica.

Art.105º - O uso indevido deste Plano sujeitará o beneficiário ao pagamento

integral das despesas que efetuar, além da suspensão ou cancelamento da

inscrição.

Art.106º - A FACEB não se responsabilizará por ato, opinião, atendimento,

tratamento, procedimento médico ou hospitalar, acidental ou não, cirúrgico ou

não, de iniciativa dos prestadores de serviços contratados, bem como por danos

resultantes de dolo ou culpa, concordando expressamente os beneficiários que a

mencionada responsabilidade será exclusiva e integral do profissional e/ou da

entidade hospitalar que a ele deu causa.

Art.107º - Tratando-se o infrator de Beneficiário Titular empregado de qualquer das

empresas do grupo CEB, estará sujeito, ainda, às sanções disciplinares previstas

em Regulamento de pessoal das respectivas empresas, sendo que tal fato deverá

ser comunicado de imediato pela FACEB.

Art. 108º - O Beneficiário acima de 60 (sessenta) anos de idade que apresentar,

de forma comprovada, indícios de negligência, maus-tratos, abuso, exploração

ou crueldade, de forma física ou psíquica, de condições desumanas e

degradantes, ou ainda sob privação de alimentos e cuidados indispensáveis em

sua convivência familiar, poderá ser notificado pela FACEB para as autoridades

competentes, em cumprimento ao disposto no Estatuto do Idoso.

Art. 109º - O Beneficiário Titular, por si e seus dependentes, autoriza a FACEB a

prestar todas as informações cadastrais, inclusive sobre atendimentos e serviços

beneficiados, solicitados pelos órgãos de fiscalização da assistência à saúde.

Art.110º - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Diretoria

Executiva da FACEB, devendo ser submetido ao Conselho Deliberativo quando

ultrapassar a alçada prevista no Estatuto.

39

Art.111º - A FACEB apresentará anualmente aos seus Beneficiários Titulares

relatório circunstanciado de suas atividades, contendo informações operacionais

e financeiras do desempenho.

Art.112º - A FACEB facultará às empresas do Grupo CEB o acesso às informações

de caráter operacional, gerencial, financeiro ou qualquer outro, sempre que por

elas solicitadas.

Art. 113º - Para ampla compreensão sobre os efeitos deste Regulamento, ficam

expressas as seguintes definições:

ACIDENTE PESSOAL: é o evento com data caracterizada, exclusivo e diretamente

externo, súbito, involuntário e violento, causador de lesão física que, por si só, e

independentemente de toda e qualquer outra causa, torne necessário o

tratamento médico.

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS: autarquia sob regime

especial vinculada ao Ministério da Saúde, com atuação em todo o território

nacional, como entidade de regulação, normatização, controle e fiscalização

das atividades que garantem a saúde suplementar.

ÁREA DE ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA: área em que a operadora fica obrigada a

garantir todas as coberturas de assistência à saúde contratadas pelo beneficiário.

ATENDIMENTO ELETIVO: termo usado para designar os atendimentos médicos que

podem ser programados, ou seja, que não são considerados de urgência e

emergência.

ATENDIMENTO OBSTÉTRICO: todo atendimento prestado à gestante, em

decorrência da gravidez, parto, aborto e suas consequências.

BENEFICIÁRIO: pessoa física inscrita no plano como titular ou dependente que

usufrui os serviços pactuados neste regulamento.

CÁLCULO ATUARIAL: é o cálculo com base estatística proveniente da análise de

informações sobre a frequência de utilização, perfil do associado, tipo de

procedimento, efetuado com vistas a manutenção do equilíbrio técnico-

financeiro do plano e definição de mensalidades a serem cobradas dos

beneficiários pela contraprestação.

CARÊNCIA: o prazo corrido e ininterrupto, contado a partir do início de vigência

do regulamento, durante o qual os beneficiários não têm direito às coberturas

contratadas.

40

CID-10: é a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas

Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial de Saúde, 10ª revisão.

COBERTURA PARCIAL TEMPORÁRIA (CPT): aquela que admite, por um período

ininterrupto de até 24 meses, a partir da data da contratação ou adesão ao

plano privado de assistência à saúde, a suspensão da cobertura de

Procedimentos de Alta Complexidade (PAC), leitos de alta tecnologia e

procedimentos cirúrgicos, desde que relacionados exclusivamente às doenças ou

lesões preexistentes declaradas pelo beneficiário ou seu representante legal.

COPARTICIPAÇÃO: é a participação na despesa assistencial a ser paga pelo

beneficiário diretamente à operadora, após a realização de procedimento.

CONSULTA: é o ato realizado pelo médico que avalia as condições clínicas do

beneficiário.

DEPENDENTE: pessoa física com vínculo familiar com o titular do plano de saúde,

de acordo com as condições de elegibilidade estabelecidas neste regulamento.

DOENÇA: é o processo mórbido definido, tendo um conjunto característico de

sintomas e sinais, que leva o indivíduo a tratamento médico.

DOENÇA AGUDA: falta ou perturbação da saúde, de característica grave e de

curta duração, sendo reversível com o tratamento.

DOENÇA OU LESÃO PREEXISTENTE: aquela que o beneficiário ou seu representante

legal saiba ser portador ou sofredor, no momento da contratação ou adesão ao

plano privado de assistência à saúde.

DOENÇA PROFISSIONAL: é aquela adquirida em conseqüência do trabalho.

EMERGÊNCIA: é o evento que implica no risco imediato de vida ou de lesões

irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração do médico

assistente.

EXAME: é o procedimento complementar solicitado pelo médico, que possibilita

uma investigação diagnóstica, para melhor avaliar as condições clínicas do

beneficiário.

LIVRE ESCOLHA DE PRESTADORES: mecanismo de acesso oferecido ao beneficiário

que possibilita a utilização de serviços assistenciais de prestadores de serviço não

pertencentes às redes, credenciada ou referenciada ao plano, mediante

reembolso, parcial ou total, das despesas assistenciais.

41

MÉDICO ASSISTENTE: é o profissional responsável pela indicação da conduta

médica a ser aplicada ao beneficiário.

MENSALIDADE: contraprestação pecuniária paga pela Contratante à operadora.

ÓRTESE: acessório usado em atos cirúrgicos e que não substitui parcial ou

totalmente nenhum órgão ou membro, podendo, ou não, ser retirado

posteriormente.

PRÓTESE: peça artificial empregada em atos cirúrgicos, em substituição parcial ou

total de um órgão ou membro, reproduzindo sua forma e/ou sua função.

PRIMEIROS SOCORROS: é o primeiro atendimento realizado nos casos de urgência

ou emergência.

PROCEDIMENTO ELETIVO: é o termo usado para designar procedimentos médicos

não considerados de urgência ou emergência e que podem ser programados.

URGÊNCIA: é o evento resultante de acidente pessoal ou de complicação no

processo gestacional.

Capítulo XVII

ELEIÇÃO DE FORO

Art.114º – A FACEB tem eleito para dirimir quaisquer dúvidas, casos de litígios ou

pendências judiciais o foro da Comarca do domicílio do beneficiário.

Capítulo XVIII

VIGÊNCIA

Art.115º – O presente Regulamento tem vigência a partir de 08/02/2013.

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ANEXO I

Tabela de Coparticipação do Programa de Assistência Hospitalar

De (R$) Até (R$) Valor da Coparticipação

em (R$)

60,00 500,00 50,00

500,01 1.000,00 120,00

1.000,01 2.000,00 240,00

2.000,01 3.000,00 360,00

3.000,01 4.000,00 480,00

4.000,01 5.000,00 600,00

5.000,01 7.500,00 900,00

7.500,01 10.000,00 1.200,00

10.000,01 15.000,00 1.800,00

15.000,01 20.000,00 2.400,00

20.000,01 30.000,00 3.600,00

30.000,01 40.000,00 4.800,00

40.000,01 59.999,99 6.000,00

Acima de 60.000,00 7.200,00

Anexo a que alude o art. 47 deste Regulamento.