indicadores de crescimento e de desenvolvimento

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1 Indicadores de Crescimento e de Desenvolvimento

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Indicadores de Crescimento e de Desenvolvimento. Evolução do PIB. Durante os anos 1990, o desempenho do PIB foi bastante irregular. Nos primeiros anos da década, período de alta inflação, o PIB chegou a apresentar crescimento negativo, voltando a aumentar com o Plano Real. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Indicadores de Crescimento e de Desenvolvimento

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Indicadores de Crescimento e de Desenvolvimento

Page 2: Indicadores de Crescimento e de Desenvolvimento

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Evolução do PIB

Durante os anos 1990, o desempenho do PIB foi bastante irregular.

Nos primeiros anos da década, período de alta inflação, o PIB chegou a apresentar crescimento negativo, voltando a aumentar com o Plano Real.

Uma das maiores contrações do PIB ocorreu em 1990 quando foi implementado o Plano Collor.

Ano PIB Variação anual (%) Índice-base = 1986

1983 616,4 - 81,9

1984 649,7 5,40 86,3

1985 700,3 7,79 93,0

1986 752,9 7,51 100,0

1987 779,2 3,49 103,5

1988 778,4 -0,10 103,4

1989 803,3 3,20 106,7

1990 768,4 -4,34 102,1

1991 776,3 1,03 103,1

1992 772,1 -0,54 102,6

1993 810,1 4,92 107,6

1994 857,5 5,85 113,9

1995 893,5 4,20 118,7

1996 917,5 2,69 121,9

1997 947,5 3,27 125,9

1998 949,6 0,22 126,2

1999 957,2 0,80 127,2

2000 1000,3 4,50 132,9

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O índice de desenvolvimento humano (IDH)

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o IDH é um indicador que busca “captar e sintetizar as diversas e complexas dimensões do processo de desenvolvimento humano”.

Para isso, em sua metodologia, reconhece que “três condições essenciais estão presentes em todos os níveis de desenvolvimento, sem as quais as demais oportunidades e alternativas do ser humano não são acessíveis: desfrutar uma vida longa e saudável, adquirir conhecimento e ter acesso aos recursos necessários para um padrão de vida decente”.

Metodologia do IDH:– Indicador de longevidade: esperança de vida ao nascer;– Indicadores de nível educacional: tomam-se a taxa de alfabetização dos adultos e a taxa combinada de

matrícula nos ensinos fundamental, médio e superior;– Indicador de acesso a recursos: renda per capita;– Essas taxas são reunidas em um indicador único por meio de média ponderada.

O resultado do IDH varia entre 0 e 1. Um IDH compreendido entre 0 a 0,5 indica baixo desenvolvimento humano; se estiver na faixa de 0,5 a 0,8, é considerado médio; caso se encontre entre 0,8 a 1, verifica-se alto desenvolvimento humano.

O Brasil ocupava a 81a posição no ranking mundial de IDH em 1995, passando para 79a em 1997 e em 1998-1999 ficou em 69a lugar com um IDH de 0,746 e 0,750.

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O Brasil no IDH

A melhora do IDH entre 1998 e 1999 deveu-se ao crescimento da expectativa de vida ao nascer do brasileiro, da taxa de matrícula combinada para os três níveis de ensino e da taxa de alfabetização de adultos.

O país de maior IDH em 1999 era a Noruega, seguido do Canadá. Os EUA ficaram em 6o. lugar. No extremo oposto estavam Etiópia, Níger e Serra Leoa.

1998 1999

Ranking 69o 69o

Expectativa de vida 67,3 67,5

Adultos alfabetizados 84,5% 84,9%

Taxa de matrícula 78,3% 80%

PIB per capita 7.071,7 7.037

Índice de saúde 0,70 0,71

Índice de educação 0,82 0,83

Índice de renda 0,71 0,71

IDH 0,746 0,750

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O IDH nas regiões e nos estados brasileiros

Apesar do IDH nacional ser de nível médio, a análise do IDH dos estados brasileiros atesta uma grande heterogeneidade: ao lado de estados com alto nível de desenvolvimento humano encontramos estados com nível extremamente baixo.

Os resultados também indicam a existência de uma forte diferenciação regional. Entre os estados com menor IDH, nove são da região Nordeste.

Região IDH

Sul 0,844

Sudeste 0,838

Centro-Oeste 0,826

Norte 0,706

Nordeste 0,548

Classificação IDH de 1991

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Distribuição da Renda

O Índice de Gini permite avaliar a distribuição de renda em um país, região ou estado. Esse índice também varia de 0 a 1, mas indica uma distribuição de renda tanto melhor quanto mais próximo de 0 estive o valor encontrado.

Em termos de região e estado, Sul e Santa Catarina apresentam as menores concentrações de renda. Os piores encontram-se no Nordeste e na Bahia.

Para o Brasil, durante os anos 1990, observou-se uma deterioração da distribuição de renda no país como um todo.

Região Gini

Sul 0,5963

Sudeste 0,6127

Centro-Oeste 0,6318

Norte 0,6123

Nordeste 0,6472