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http://www.anvisa.gov.br/institucional/ouvidoria/coluna/index.htm# COLUNA VOZ DO CIDADÃO: Vera Borralho Bacelar Integração de Políticas Públicas na defesa da saúde e do consumidor No mês de outubro, refletimos sobre as questões de controle e participação social no âmbito da Anvisa. Estão sendo discutidas ações e estratégias para o fortalecimento da participação social nos diversos instrumentos disponíveis, como as consultas públicas, audiências, ouvidoria, conselho consultivo, dentre outras. Acreditamos ainda que para que estas ações sejam efetivas no âmbito social, é necessário incentivar a integração das políticas públicas de defesa da saúde e defesa do consumidor. Neste sentido, a troca de experiências e a articulação entre os integrantes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), de Ouvidorias do Sistema Único de Saúde (SUS) e de Defesa do Consumidor (SNDC) estão crescendo em todas as esferas do governo. Esse trabalho conjunto contribui para maior disponibilidade de produtos e serviços de saúde seguros e com qualidade para a população. Nesse processo, a disseminação de informações de caráter educativo é entendida como importante despertar da população para conceitos, orientações e comportamentos que virão contribuir para a prevenção de agravos e riscos à saúde. Assim, o cidadão e a sociedade são focos da parceria entre a defesa do consumidor e a vigilância sanitária. O cidadão ao recorrer à vigilância sanitária, por exemplo, busca respostas completas e eficientes. Com a consciência de que compartilhar informações significa um grande salto na prevenção e proteção à saúde em todo país, é que estamos lançando a publicação Para Falar de Saúde e Consumo, representando uma contribuição da Ouvidoria da Anvisa no estímulo à participação social e ao trabalho conjunto com todos os interessados em formar parcerias nas esferas federal, estadual e municipal. Acreditamos, afinal, que o comprometimento da sociedade e a responsabilidade do gestor são fundamentais para o pleno êxito e alcance dos princípios e diretrizes do SUS. Fale com a Ouvidoria: Formulário Eletrônico Anvis@atende Endereço: www.anvisa.gov.br/ouvidoria

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Page 1: index.htm# COLUNA VOZ DO CIDADÃO: Vera Borralho Bacelar · O cancelamento do registro desses produtos faz parte de um processo de trabalho iniciado em julho, na Anvisa, para reavaliar

http://www.anvisa.gov.br/institucional/ouvidoria/coluna/index.htm#

COLUNA VOZ DO CIDADÃO: Vera Borralho Bacelar

Integração de Políticas Públicas na defesa da saúde e do consumidor

No mês de outubro, refletimos sobre as questões de controle e participação social no âmbito da

Anvisa. Estão sendo discutidas ações e estratégias para o fortalecimento da participação social nos

diversos instrumentos disponíveis, como as consultas públicas, audiências, ouvidoria, conselho

consultivo, dentre outras.

Acreditamos ainda que para que estas ações sejam efetivas no âmbito social, é necessário

incentivar a integração das políticas públicas de defesa da saúde e defesa do consumidor. Neste

sentido, a troca de experiências e a articulação entre os integrantes do Sistema Nacional de

Vigilância Sanitária (SNVS), de Ouvidorias do Sistema Único de Saúde (SUS) e de Defesa do

Consumidor (SNDC) estão crescendo em todas as esferas do governo. Esse trabalho conjunto

contribui para maior disponibilidade de produtos e serviços de saúde seguros e com qualidade para

a população.

Nesse processo, a disseminação de informações de caráter educativo é entendida como importante

despertar da população para conceitos, orientações e comportamentos que virão contribuir para a

prevenção de agravos e riscos à saúde. Assim, o cidadão e a sociedade são focos da parceria entre

a defesa do consumidor e a vigilância sanitária. O cidadão ao recorrer à vigilância sanitária, por

exemplo, busca respostas completas e eficientes.

Com a consciência de que compartilhar informações significa um grande salto na prevenção e

proteção à saúde em todo país, é que estamos lançando a publicação Para Falar de Saúde e

Consumo, representando uma contribuição da Ouvidoria da Anvisa no estímulo à participação social

e ao trabalho conjunto com todos os interessados em formar parcerias nas esferas federal, estadual

e municipal.

Acreditamos, afinal, que o comprometimento da sociedade e a responsabilidade do gestor são

fundamentais para o pleno êxito e alcance dos princípios e diretrizes do SUS.

Fale com a Ouvidoria:

Formulário Eletrônico Anvis@atende

Endereço: www.anvisa.gov.br/ouvidoria

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SUSPENSÕES E INTERDIÇÕES

SAIBA O QUE É REGISTRO, INTERDIÇÃO E SUSPENSÃO. O registro é a garantia de que o produto foi avaliado, com bases científicas, e atende às normas da

vigilância sanitária. A liberação da Anvisa ocorre somente quando todas as exigências são

cumpridas. A consulta ao registro de produtos pode ser feita no site da própria Agência, de acordo

com a área do produto consultado.

A suspensão de um ou de todos os lotes de determinado produto é definitiva e tem validade

imediata, após divulgação da medida no Diário Oficial. O recolhimento (retirada do mercado) é de

responsabilidade do fabricante. O usuário que já tiver adquirido algum produto dos lotes suspensos

(o número do lote é impresso na embalagem) deve interromper o uso imediatamente.

Já a interdição de produtos é uma medida válida por 90 dias após a divulgação no Diário Oficial,

período em que é realizada a contraprova do laudo de análise fiscal emitido por órgão-parte do

Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Durante esse prazo, os lotes interditados não

podem ser comercializados nem consumidos. O número do lote é impresso na embalagem.

Denúncias sobre medicamentos, cosméticos e produtos para saúde sem registro sanitário podem

ser feitas à Anvisa pelo endereço eletrônico [email protected].

DESTAQUES – SAIBA MAIS SOBRE O TRABALHO DE FISCALIZAÇÃO DA ANVISA

Anvisa cancela registro de antiinflamatórios

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu pela suspensão da comercialização e

uso, em todo o país, da apresentação de 400 mg do antiinflamatório Prexige (Lumiracoxibe), do

laboratório Novartis, e da apresentação de 120 mg do medicamento Arcoxia (Etoricoxibe), da Merck

Sharp e Dohme.

Os especialistas da Agência entenderam que os riscos da utilização desses medicamentos superam

seus benefícios. As determinações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) do dia 06 de

outubro. Os consumidores que estiverem fazendo uso dos medicamentos devem procurar seus

médicos para que procedam à substituição dos produtos sem interromper o tratamento.

O cancelamento do registro desses produtos faz parte de um processo de trabalho iniciado em

julho, na Anvisa, para reavaliar a segurança dos antiinflamatórios não esteróides inibidores da

ciclooxigenase (Cox-2). Para ampliar o controle sobre a utilização desses medicamentos, a Anvisa

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determina, ainda, a reclassificação de toda a classe de inibidores de Cox-2. A partir de agora, esses

antiinflamatórios só poderão ser vendidos com retenção da receita médica (receituário C1 – branco)

pelo estabelecimento farmacêutico.

O antiinflamatório Lumiracoxibe tinha indicações aprovadas para tratamento de osteoartrite (um

tipo de artrite), da dor aguda e da dismenorréia (cólica menstrual) primária. Já o Etoricoxibe é

utilizado para reumatismo, gota, artrite, dor articular, cólica menstrual e em pós-operatórios.

OUVIDORIA – Desde o início do ano a Ouvidoria da Anvisa recebeu cerca de 95 demandas sobre o

medicamento Prexige. A maioria das demandas são pedidos de informação sobre a suspensão e

sobre o cancelamento do produto ou reclamações sobre a qualidade do produto.

Arcoxia

As apresentações de 60mg e 90 mg do medicamento Arcoxia sofrerão adequações nas respectivas

bulas para que sejam incluídas advertências de segurança quanto aos níveis pressóricos (relativos à

pressão alta) e cardiovasculares.

A bula do medicamento Celebra (Celecoxibe), da empresa Pfizer, também sofrerá alterações em sua

bula, com novas restrições relativas ao tempo de tratamento e à utilização durante a gravidez e o

período de amamentação.

A Anvisa determinou ainda que o antiinflamatório Bextra (Parecoxibe), da Pfizer, terá seu uso restrito

aos ambientes hospitalares. A medida deve-se aos riscos inerentes à classe terapêutica e à

ausência de demonstração de benefícios gastro-intestinais.

OUVIDORIA – Desde o início do ano a Ouvidoria da Anvisa recebeu cerca de 95 demandas sobre o

medicamento Prexige, 7 demandas sobre o medicamento Celebra e 2 demandas sobre o

medicamento Bextra. A maioria destas demandas são pedidos de informação sobre a suspensão ou

cancelamento dos produtos.

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Ação interdita distribuidora de medicamento

Uma ação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da vigilância sanitária estadual de

Mato Grosso, em parceria com a Polícia Federal, iniciada dia 02 de outubro, resultou na interdição

de uma distribuidora de medicamentos e na apreensão de cinco toneladas de medicamentos em

Várzea Grande (MT).

Os produtos foram apreendidos em dois caminhões que chegavam à distribuidora Panarello Ltda.

Os medicamentos estavam armazenados de forma inadequada, misturados a baterias de veículos e

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à temperatura de 43ºC. Nestes casos, o aceitável é entre 15ºC e 30ºC. Os medicamentos serão

incinerados.

Na distribuidora os técnicos encontraram sujeira, desorganização e temperaturas elevadas. As

instalações e todo o estoque de medicamentos foram interditados. Amostras dos medicamentos

foram coletadas e serão enviadas ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS)

para análise, que mostrará se houve prejuízo à qualidade dos medicamentos armazenados.

A ação é um desdobramento da operação Sallus, em parceria com a PF e o Ministério Público

Federal, que teve início na terça-feira (30) nas cidades de Cáceres e Mirassol.

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Oito resoluções retiram produtos irregulares do mercado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, dia 06 de outubro, oito resoluções que

determinam que medicamentos, cosméticos, produtos para saúde e limpeza sejam retirados do

mercado. As normas são válidas para todo o país.

Confira, abaixo, a lista com nomes, empresas fabricantes e motivos da interdição ou da suspensão

dos produtos.

NORMA O QUÊ POR QUÊ

Resolução RE 3654/08

Suspende a fabricação, distribuição, comércio e uso de todos os produtos fabricados pela empresa Aguifarma (F. Pontes de Aguiar ME).

Os produtos fabricados pela empresa não cumpriam das Boas Práticas de Fabricação e outras exigências regulamentares definidas pela Anvisa. A empresa deverá recolher os produtos suspensos.

Resolução RE 3655/08

Interdita cautelar, por 90 dias, o lote 577246 do Shampoo Infantil Calêndula, marca Lorys Baby, fabricado em 01/2008 pela Indústria e Comércio Santa Thereza LTDA.

Laudo emitido pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) indicou problemas de rotulagem e na contagem total de bactérias mesófilas do lote.

Resolução RE 3656/08

Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso do Formol para Desinfecção 37%, fabricado pela empresa Lima e Pergher Indústria, Comércio e Representação.

O produto não possui registro na Anvisa. Além disso, é proibida a utilização de formol em saneantes. A empresa deverá recolher o produto.

Resolução RE 3657/08

Interdita cautelar, por 90 dias, do lote 79707 do medicamento Carbidopa 25mg + Levodopa 250mg, fabricado em 8/2007 pelo laboratório Neo-Química Comércio e Indústria LTDA

Ensaios feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Secretaria de Saúde do Ceará demonstraram resultados insatisfatórios no teor, dissolução e uniformidade de doses unitárias de Carbidopa do lote.

Resolução RE 3658/08

Suspende a importação, distribuição, comércio e uso do produto Mepilex Border, importado pela empresa Neve Indústria e

O produto não possui registro na Anvisa.

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Comércio de Produtos Cirúrgicos.

Resolução RE 3659/08

Suspende a fabricação, distribuição, comércio e uso de todos os medicamentos fabricados por Pronabel Laboratório Industrial LTDA.

O produto não possui registro na Anvisa. Além disso, é proibida a utilização de formol em saneantes. A empresa deverá recolher o produto.

Resolução RE 3660/08

Suspende a fabricação, distribuição, comércio e uso dos produtos Racco Protetor Solar Facial e Racco Sabonete Íntimo, fabricados por Bayonne Cosméticos LTDA.

Os cosméticos não possuem registro ou notificação na Anvisa.

Resolução RE 3661/08

Interdita cautelarmente, por 90 dias, o lote 311007053 da coloração creme Kanechom, com Silicone e Proteína de Seda / Realce Tom Profissional / Acaju 5.5.

Laudo da Fundação Ezequiel Dias indicou resultados insatisfatórios na rotulagem e PH da água oxigenada cremosa do produto.

OUVIDORIA – Em setembro de 2008 a Ouvidoria recebeu uma denúncia sobre um dos produtos da

empresa Pronabel Laboratório Industrial LTDA. A demanda foi encaminhada à Gerência de

Monitoramento da Qualidade, Controle e Fiscalização de Insumos, Medicamentos e Produtos –

GFIMP, para providências necessárias.

Precaução: Anvisa amplia controle sobre alimento chinês

O Brasil proibiu a entrada e comercialização, em todo território nacional, de produtos alimentícios

chineses. A medida preventiva, editada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta

segunda-feira (6), é válida para matéria-prima chinesa de origem láctea e outros alimentos que

contenham leite, provenientes ou fabricados na China, na sua composição.

A decisão da Anvisa é baseada em informações da Rede Internacional de Autoridades de Inocuidade

dos Alimentos (INFOSAN) e da Agência Nacional de Inspeção da China que noticiaram 54 mil casos

de problemas renais (possível bloqueio dos tubos renais e presença de pedras nos rins) em crianças

e bebês chineses. O problema está relacionado ao consumo de fórmula infantil e produtos lácteos

contaminados por melamina (produto químico usado na indústria de plásticos, não permitido para

utilização em alimentos). Vários países nas Américas, incluindo parceiros do Mercosul, Ásia, África e

Europa também proibiram a importação de laticínios chineses

“Apesar do Ministério da Agricultura garantir que o Brasil não mantém comércio bilateral de

produtos lácteos com a China, a ação da Agência previne a entrada do alimento contaminado por

meio de outros países”, explica Denise Resende, gerente geral de Alimentos da Anvisa. O Ministério

da Agricultura noticiou, ainda, que não há nenhuma empresa fabricante de produtos lácteos na

China habilitada para o comércio destes produtos no Brasil.

Por precaução, as empresas do ramo alimentício, no Brasil, que tenham importado os produtos

alimentícios da China, não poderão utilizá-los no processamento industrial de alimentos, nem

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efetuar o comércio destes produtos no país. Essa proibição permanecerá válida enquanto

persistirem as condições que configuram risco à saúde da população.

Na semana passada, a Agência já havia alertado todo o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária

sobre a ocorrência de casos relacionados a essa adulteração. Além disso, a Anvisa intensificou a

fiscalização de entrada das cargas provenientes da China no país

As indústrias de alimentos também foram questionadas pela Anvisa quanto ao uso da matéria–

prima chinesa contaminada nos alimentos. “Para alertarmos todos os atores envolvidos e,

principalmente informarmos a população sobre o caso, elaboramos um informe técnico e um

questionário de perguntas e respostas, que já estão disponíveis no nosso site”, complementa

Resende.

Sintomas

Os principais sintomas que podem ser observados nos bebês que consumiram alimentos

contaminados com melamina são: grito inexplicado, principalmente ao urinar, vômito, sangue na

urina e falha renal obstrutiva aguda. Especialistas da Organização Mundial da Saúde acreditam que

um sintoma adicional pode ser febre relacionada a infecções do aparelho urinário.

Leia Mais: Alimentos chineses contaminados não chegaram ao Brasil

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Laboratório suspende medicamento para tratamento da obesidade

O laboratório Sanofi-Aventis decidiu suspender temporariamente a comercialização do medicamento

Acomplia (rimonabanto) em todo o mundo. A medida foi tomada depois que a agência reguladora da

Europa, a European Medicines Agency (EMEA), recomendou a retirada do medicamento nos países

da União Européia.

A agência concluiu que os benefícios do Acomplia não mais superavam seus riscos. Estudos

demonstraram que pacientes que utilizaram o medicamento tiveram aproximadamente o dobro de

risco de desenvolver problemas psiquiátricos, como ansiedade e depressão, comparado àqueles

que não utilizaram o produto.

O Acomplia era comercializado em 18 países da Europa desde junho de 2006. No Brasil, o

medicamento possuía registro desde abril de 2007 como auxiliar a dieta e aos exercícios para o

tratamento de pacientes obesos ou com sobrepeso com fatores de risco associados. Porém, o

medicamento só começou a ser comercializado no país em 2008, após aprovação do preço pela

Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).

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Os pacientes tratados com o Acomplia deverão consultar seus médicos para rever o tratamento e os

profissionais não devem mais receitar o medicamento a seus pacientes. A Anvisa orienta que os

profissionais de saúde notifiquem à Agência sobre todos os possíveis casos de reação adversa

causada pelo medicamento, por meio do Notivisa. Mais informações pelo site da Sanofi-Aventis:

www.sanofi-aventis.com.br ou pelo SAC do laboratório: 0800 703 00 14

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

OUVIDORIA – Em pesquisa ao sistema Anvis@tende, verificou-se que desde o início de 2008 a

Ouvidoria recebeu 22 demandas contendo o termo Sanofi-Aventis, 18 demandas sobre o com o

termo Acomplia e 23 demandas sobre Rimonabanto.

OUTRAS INTERDIÇÕES E SUSPENSÕES: SAIBA MAIS

Além dos produtos em “Destaques – Saiba mais sobre o Trabalho de Fiscalização da Anvisa”, outros

produtos também foram interditados ou suspensos pela Agência em setembro. São eles:

Cosméticos

Interdição

Fabricante Produto Resolução

PINHAME INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Art. 1º. Determinar, como medida de interesse sanitário, a interdição cautelar, em todo o território nacional, do lote QT1507 do produto CREME DE ALISAMENTO CAPILAR E PERMANENTE AFRO – SOFT LISS, fabricado pela empresa PINHAME INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA (CNPJ 40.433.799/0001-24), Rua Catiri, 485, Bangu, Rio de Janeiro/RJ, pelo prazo de 90 (noventa) dias contados a partir da publicação desta Resolução.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 4084 de 31 de outubro de 2008 D.O.U n° 213 de 03/11/2008

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Medicamentos

Interdição

Fabricante Produto Resolução

CICLO FARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA.

Art. 1º. Determinar, como medida de interesse sanitário, a interdição cautelar, em todo o território nacional, do produto GLUTARALDEÍDO 2%, marca CICLO GLUTANOL, 5 L, lote 07120580, fabricado em 12/2007, com validade até 12/2009, fabricado pela empresa CICLO FARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA., CNPJ/MF nº 05.854.999/0001-50, com sede na Rua Benedito José de Carvalho Ramos, nº 150, Parque Industrial – Serrana/SP, pelo prazo de 90 (noventa) dias contados da publicação desta Resolução.

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 3777 de 10 de outubro de 2008 D.O.U n° 198 de 13/10/2008

MULTILAB INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA.

Art. 1º. Determinar, como medida de interesse sanitário, a interdição cautelar, em todo o território nacional, do lote 805210 do medicamento Menocol (sinvastatina) 20mg, data de fabricação 01/05/2008, data de validade 01/05/2010, fabricado pela empresa MULTILAB INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA (CNPJ 92.265.552/0001-40), com sede na RS 401, KM 30, N° 1009, São Jerônimo/RS, pelo prazo de 90 (noventa) dias contados a partir da publicação desta Resolução.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 3868 de 15 de outubro de 2008 D.O.U n° 201 de 16/10/2008

OUVIDORIA – Em pesquisa ao sistema Anvis@tende, verificou-se que desde o início de 2008 a

Ouvidoria recebeu 38 demandas contendo o termo Glutaraldeído.

Ainda em 2008 a Ouvidoria recebeu 5 demandas sobre produtos da empresa Multilab Indústria e

Comércio de Produtos Farmacêuticos, 1 reclamação sobre a eficácia e confiabilidade do

medicamento Menocol e 11 demandas sobre Sinvastatina.

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Suspensão de comercialização

Fabricante Produto Resolução

LABORNATU’S DO BRASIL LTDA.

Art. 1º Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso, em todo o território nacional, de todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária, fabricados por LABORNATU’S DO BRASIL LTDA – CNPJ 05.593.916/0001-80, com endereço na Rua João Batista, nº 80- Arrais, Marataizes/ES, por não possuírem registro e Autorização de Funcionamento nesta Agência.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 4093 de 31 de outubro de 2008 D.O.U n° 213 de 3/10/2008

LABORATÓRIO GASPAR VIANA S.A.

Art. 1º. Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da distribuição, comércio e uso, em todo o território nacional, do lote nº 99402-1, data de fabricação 05/2008, data de validade 05/2011, do medicamento CLORETO DE SÓDIO 0,9% 500ML, do Laboratório Gaspar Viana S.A., CNPJ nº.07197551/0001-36, situado na Rua Joaquim Torres, 74/168, Fortaleza/CE.

Art. 2°. Determinar, ainda, à empresa fabricante, que proceda ao recolhimento do lote do produto citado no artigo anterior, nos termos da Resolução RDC n° 55, de 21 de março de 2005.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 4092 de 31 de outubro de 2008 D.O.U n° 213 de 3/10/2008

PRODUTOS LABGREEN LTDA

Art. 1º Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso, em todo o território nacional, de todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária, fabricados por PRODUTOS LABGREEN LTDA– CNPJ 02.548.681/0001-65, com endereço na Rod Raposo Tavares, Km 105, Sorocaba/SP, por não possuírem registro e Autorização de Funcionamento nesta Agência.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 4090 de 31 de outubro de 2008 D.O.U n° 213 de 3/10/2008

SUPER ERVAS - ME

Art. 1º Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso, em todo o território nacional, de todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária, fabricados por SUPER ERVAS - ME CNPJ DESCONHECIDO, localizada na Avenida João Dias, 201- Centro – Belém/PA por não possuírem registro e Autorização de Funcionamento.

Art. 2°. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 4089 de 31 de outubro de 2008 D.O.U n° 213 de 3/10/2008

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INDÚSTRIA SANTA MARIA PRODUTOS NATURAIS LTDA

Art. 1º Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso, em todo o território nacional, de todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária, fabricados por INDÚSTRIA SANTA MARIA PRODUTOS NATURAIS LTDA– CNPJ 00.912.312/0001-40, Goiânia/GO , por não possuírem registro e Autorização de Funcionamento nesta Agência.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 4083 de 31 de outubro de 2008 D.O.U n° 213 de 3/10/2008

INDUFAL-IND. FARMACÊUTICA AMORIM LTDA

Considerando a decisão judicial proferida nos autos da Ação Ordinária nº. 2008.84.01.001541-4, que tramita na 8ª Vara Federal de Mossoró (RN), DETERMINA:

Art. 1º Ficam suspensos, até ulterior manifestação desta Agência, os efeitos da Resolução-RE nº. 3.772, de 10 de outubro de 2008 (D.O.U. de 13 de outubro de 2008), que havia determinado a suspensão da distribuição, comércio e uso, de todos os produtos fabricados por INDUFAL – INDÚSTRIA FARMACÊUTICA AMORIM LTDA. - CNPJ 08.378.184/0001-30. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 4033 de 30 de outubro de 2008 D.O.U n° 211 de 31/10/2008

LUNIK QUÍMICA INDUATRIAL E COMERCIAL LTDA.

Art. 1º Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso, em todo o território nacional, dos produtos PROSTAPLUS, LOÇÃO 17 ERVAS e SABONETE PELICANO sujeitos a vigilância sanitária, fabricados por LUNIK QUÍMICA INDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA CNPJ 17.394.909/0001-74, com endereço na Rua Porto, 840, São Francisco, Belo Horizonte/MG por não possuírem registro nesta Agência.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 3820 de 10 de outubro de 2008 D.O.U n° 198 de 13/10/2008

INDUFAL – INDÚSTRIA FARMACÊUTICA AMORIM LTDA.

Art. 1º Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da distribuição, comércio e uso, em todo o território nacional, de todos os produtos fabricados por INDUFAL – INDÚSTRIA FARMACÊUTICA AMORIM LTDA - CNPJ 08.378.184/0001-30, com endereço na Av. Alberto Maranhão, 5230, no Município de Mossoró (RN), por não cumprir com as normas de Boas Práticas de Fabricação.

Art. 2º Determinar, ainda, à empresa, que proceda ao recolhimento de todos os produtos de sua fabricação que se encontram disponíveis no mercado. Art. 3ºEsta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 3772 de 10 de outubro de 2008 D.O.U n° 198 de 13/10/2008

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BRILHO 21 COMÉRCIO DE PRODUTOS LIMPEZA EM GERAL LTDA ME.

Art. 1º Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso, em todo o território nacional, do detergente automotivo BRILHO 21 – CREME CONCENTRADO, fabricado por BRILHO 21 COMÉRCIO DE PRODUTOS LIMPEZA EM GERAL LTDA. - ME (CNPJ 08.715.778/0001-99), com sede na Av. Alberto Dotti, 1125, Parque Industrial IV, Município de Catanduva (SP), por não possuir registro e Autorização de Funcionamento nesta Agência.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 3774 de 10 de outubro de 2008 D.O.U n° 198 de 13/10/2008

SAGIN COMPONENTES

Art. 1º Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso, em todo o território nacional, de todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária, fabricados por SAGIN COMPONENTES LTDA. - CNPJ 30.426.787/0001-19, com endereço na Rodovia Presidente Dutra KM 271, Monte Cristo, Barra Mansa/RJ, por não possuírem registro e Autorização de Funcionamento nesta Agência.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 3773 de 10 de outubro de 2008 D.O.U n° 198 de 13/10/2008

DFL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A.

Art. 1º. Revogar a Resolução-RE nº 1.627, de 27 de maio de 2008, publicada no D.O.U. em 28 de maio de 2008, que determinou a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso do produto FLUGEL (Fluoreto de Sódio), fabricado pela empresa DFL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 33.112.665/0001-46, por possuir registro válido perante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº3867 de 15 de outubro de 2008 D.O.U n° 201 de 16/10/2008

OUVIDORIA – Em pesquisa ao sistema Anvis@tende, verificou-se que desde o início de 2008 a

Ouvidoria recebeu 2741 demandas contendo o termo “cloreto de sódio”, entretanto não foi recebida

nenhuma demanda com o termo “cloreto de sódio 0,9%”.

A Ouvidoria também recebeu demandas contendo o termo FLUGEL, sendo 2 denúncias e 2 pedidos

de informação. As demandas foram encaminhadas as seguintes gerências:

- GGIMP: Gerência-Geral de Inspeção e Controle de Insumos, Medicamentos e Produtos;

- GPROP: Gerência de Monitoramento e Fiscalização de Propaganda, de Publicidade, de Promoção e de Informação de Produtos Sujeitos a Vigilância Sanitária;

- GGTPS: Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para a Saúde;

- GGMED: Gerência-Geral de Medicamentos.

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Suspensão de Importação

Fabricante Produto Resolução

SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA.

Art. 1º. Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da importação, distribuição e comercialização, em todo o território nacional, do medicamento ACOMPLIA® (Rimonabanto), importado pela empresa SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA., CNPJ nº 02.685.377/0001-57, com sede na Avenida Major Sylvio de Magalhães Padilha, nº 5200, Morumbi – São Paulo/SP.

Art. 2°. Determinar, ainda, à empresa fabricante, que proceda ao recolhimento do produto citado no artigo anterior, nos termos da Resolução RDC nº 55, de 21 de março de 2005.

Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

(*) Republicada por ter saído no D.O.U. n° 213, de 3-11-2008, Seção 1. Pág. 59, com incorreção no original.

Resolução - RE nº 4086 de 31 de outubro de 2008 D.O.U n° 220 de 12/11/2008

MICREX IMPORTADORA E DISTRIBUIDORA LTDA.

Art. 1º. Como medida de interesse sanitário, a suspensão da importação, distribuição, comércio e uso do produto NASOMAR, importado pela empresa MICREX IMPORTADORA E DISTRIBUIDORA LTDA (CNPJ 02.102.777/0001-92), com sede na Estrada da Cooperativa, 751-A, Alves Dias, São Bernardo do Campo/SP, que contenham em sua embalagem ou bula indicações terapêuticas, por não atender às exigências regulamentares da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Art. 2º. À empresa, o recolhimento dos lotes do produto citado no artigo anterior.

Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 3775 de 10 de outubro de 2008 D.O.U n° 198 de 13/10/2008

Ainda em 2008, a Ouvidoria recebeu 3 demandas sobre o produto “unha de gato”.

Em junho de 2008 a Ouvidoria recebeu um pedido de informação sobre o produto Nasomar, a

demanda foi encaminhada à GGMED.

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Produtos para a Saúde

Suspensão de Comercialização

Fabricante Produto Resolução

BRASILISBOA IND. E COM. DE PRODUTOS ODONTOLÓGICOS LTDA

Art. 1º Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso, em todo o território nacional, do produto LUSO-DENTE, fabricado por BRASILISBOA IND. E COM. DE PRODUTOS ODONTOLÓGICOS LTDA. - CNPJ 04.646.251/0001-07, com endereço na Rua Gilson Resende, 68, Parque Anchieta, Rio de Janeiro (RJ), por não possuir registro nem Autorização de Funcionamento nesta Agência.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 4091 de 31 de outubro de 2008 D.O.U n° 213 de 03/11/2008

OUVIDORIA – Em setembro de 2008 a Ouvidoria recebeu uma reclamação sobre produto da

empresa PAULO AUGUSTO LONCAROVICH GOMES ME. A demanda foi encaminhada à GFIMP para

providências cabíveis.

Saneantes

Suspensão de Comercialização

Fabricante Produto Resolução

POLICERA PRODUTOS DE LIMPEZA LTDA, nome fantasia ARTE BRILHO

Art. 1º Determinar a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso, em todo o território nacional, do produto DESINFETANTE PERFUMADO EUCPALIPTO ARTE BRILHO e de todos os demais saneantes domissanitários fabricados pela empresa POLICERA PRODUTOS DE LIMPEZA LTDA (CNPJ 06.184.638/0001-06), nome fantasia ARTE BRILHO, com sede na Rua 13, s/n, Quadra 29, lote 22, Setor Hamaoka, Goianápolis/GO, por não possuírem registro nesta Agência e por referida empresa não possuir Autorização de Funcionamento.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 4094 de 31 de outubro de 2008 D.O.U n° 213 de 3/10/2008

COMERCIAL SIMOURA

Art. 1º Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso, em todo o território nacional, de todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária, fabricados por COMERCIAL SIMOURA CNPJ 04.641.081/0001-60, localizada na BR 116 KM 286,6 S/N, Jaqueira – Teófilo Otoni/MG por não possuírem registro e Autorização de Funcionamento.Art. 2°. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Resolução - RE nº 4085 de 31 de outubro de 2008 D.O.U n° 213 de 3/10/2008

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Propagandas Suspensas

Fabricante Produto Resolução

1 - IBRAM Indústria Brasileira de Máquinas Ltda.

2 - POP Internet Ltda.

3 - TNL PCS S.A.

Determinar, como medida cautelar de interesse sanitário, a suspensão, em todo território nacional, das propagandas dos produtos sem registro denominados BIO DA AMAZÔNIA, VITAE DA AMAZÔNIA, SEIVA DA AMAZÔNIA, KIT SAÚDE 1, KIT SAÚDE 2, UXI AMARELO, UNHA DE GATO, MUGROON E MANÁ-CUBIU, todos fabricados pela empresa MULTINÍVEL DA AMAZÔNIA DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS NATURAIS E REFLORESTADORA LTDA., veiculadas pelos sites www.floraviva.com.br, www.bioam.pop.com.br, www.bioam.oi.com.br, www.balsamo.oi.com.br.

Resolução - RE n.º 3.960, de 22 de Outubro de 2008. D.O.U N.º 206, de 23/10/2008

NOTÍCIAS DA OUVIDORIA

Participação social na Anvisa em debate

A oficina “Reforço à participação social na Anvisa” reuniu especialistas em saúde pública e

representantes do Estado e da sociedade civil organizada no dia 14 de outubro em Brasília (DF). Um

dos temas debatidos foram as consultas públicas (link para:

http://www.anvisa.gov.br/divulga/consulta/index.htm) disponibilizadas pela Agência, que totalizam

838 propostas abertas à participação social de 2000 a 2007.

Sobre este assunto, Sandra Mara Campos Alves da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apresentou o

resultado de um pesquisa inédita que ouviu 15 profissionais da Anvisa. As entrevistas revelaram,

por um lado, que não há um procedimento padrão nem uma ampla divulgação das consultas

públicas. Mas, por outro, que esse instrumento possui um potencial democrático significativo e tem

capacidade de influenciar nas decisões da Agência. Diante dos desafios e possibilidades, Sandra

concluiu que é preciso reformular o processo de consultas públicas para tornar mais efetiva a

participação da sociedade civil.

A oficina contou ainda com a palestra da socióloga e professora Amélia Cohn sobre “A democracia

participativa em saúde: Estado da Arte no Brasil”. Ela defendeu a criação de regras claras com

limites do papel regulador do Estado, por meio da Anvisa, e que reforcem a responsabilidade,

autonomia e a participação como espaço para a construção da consciência social.

Amélia lembrou que a saúde foi pioneira neste processo por meio dos conselhos de saúde, mas

alertou que há dificuldades a serem superadas como a não responsabilização jurídica dessas

esferas de controle social pelas decisões tomadas. “O gestor é quem responde pelos impactos das

deliberações do conselho, que ficam com a autonomia comprometida”, afirmou.

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A socióloga também defendeu maior rotatividade dos integrantes dos conselhos de saúde como

forma de trazer maior vitalidade política e aproximação das necessidades da população. Para ela, a

presença do Estado nessas esferas é fundamental como representante do interesse coletivo. “O

papel do gestor deve ser de ouvir mais, especialmente os profissionais de saúde que atendem a

população”. Neste sentido, recomendou a abertura de ouvidorias da saúde em todas as esferas de

gestão.

A oficina foi promovida pela Ouvidoria da Anvisa em conjunto com a Fiocruz.

ESTATÍSTICAS

No mês de outubro de 2008, foram recebidas 2.173 demandas, representando um aumento de

0,9% em relação ao mês de setembro. Deste total, 2.166 foram analisados, qualificados e

encaminhados às áreas responsáveis ou tratados diretamente pela Ouvidoria.

A principal origem das demandas se deu via formulário eletrônico do sítio da Anvisa, representando

61,94% (1.346) do total. Observa-se que 55,91% (1.215) foram manifestações de pessoa física, o

que caracteriza a presença do cidadão na busca de seus direitos, no entanto, a quantidade de

manifestações de empresas é também significativo, alcançando 41,97% (912) neste mês.

Houve 28 manifestações de outros órgãos do governo, das esferas federal, estadual e municipal,

sendo 19 delas provenientes apenas da esfera municipal. Esta informação demonstra o significativo

número de contatos das Vigilâncias Sanitárias Municipais com a Ouvidoria, em busca de

informações técnicas das diversas áreas da Anvisa, que possam subsidiar as ações de fiscalização

locais. Isso se deve, provavelmente, porque a Ouvidoria tem se mostrado um eficiente e eficaz canal

de comunicação com a Anvisa. Esses dados indicam a necessidade de organização de um meio

específico para acolhimento das dúvidas ou outras manifestações dos atores do Sistema Nacional

de Vigilância Sanitária – SNVS. A seguir, exemplos de demandas recebidas pelos colegas das

VISA´s. As Associações e Organizações Não-Governamentais enviaram 11 demandas neste mês.

FIQUE ATENTO

Atendimento ao público externo é transferido para o SIA

A Unidade de Atendimento da Anvisa (Uniap) inicia, dia 3 de novembro, o atendimento ao público

externo na nova sede, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), em Brasília. Além disso, o

atendimento presencial passará a ser de doze horas ininterruptas. O novo horário será das 7h30 às

19h30.

A Agência lembra que as correspondências deverão ser endereçadas para a caixa postal 11617 -

CEP 71.200-980. As remessas também podem ser enviadas diretamente para a Uniap no endereço

SIA trecho 5, área especial 57. Brasília-DF. CEP: 71.205-050.

Demais dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail [email protected].

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Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Suspensa “guia zerada” para Certificados de Livre Prática

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, a partir de 06 de outubro de 2008, o

“sistema de guia zerada”. Esse sistema permitia a emissão de Guia de Recolhimento da União –

GRU com valor zero, autorizando, assim, ao setor regulado utilizar uma única taxa de fiscalização de

vigilância sanitária para a emissão de quantos Certificados de Livre Prática – CLP fossem

solicitados, num período de 90 (noventa) dias. O procedimento anterior a essa data contrariava as

regras tributárias, de que uma taxa deve estar atrelada a um serviço prestado e sua validade deve

ser a mesma do referente serviço.

Essa determinação parte de uma análise do recolhimento da taxa de fiscalização de vigilância

sanitária e a sua obrigatoriedade quando da emissão do CLP.

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Bancos de tecidos oculares têm novas regras

Foi publicada no dia 01 de outubro, a Resolução RDC 67, que estabelece o novo regulamento

técnico para funcionamento dos bancos de tecidos oculares (BTOC) de origem humana. As novas

regras incluem mudanças no transporte de tecidos, na terceirização de atividades e na segurança

de utilização terapêutica e retirada dos tecidos para fins de transplante. O país possui atualmente

41 bancos de tecidos oculares e outros seis estão em processo de licenciamento.

Principais mudanças

A RDC 67/08 substitui a RDC 347/ 03. De acordo com a norma, as atividades de avaliação,

processamento, armazenamento e disponibilização de tecidos oculares para fins terapêuticos, de

pesquisa, de ensino ou de treinamento são exclusivas dos bancos de tecidos oculares, não podendo

ser terceirizadas.

Podem ser disponibilizados para ensino e treinamento apenas os tecidos considerados impróprios

para uso terapêutico. Para fins de pesquisa, além destes, serão aceitos também os tecidos

considerados próprios, desde que seja priorizado o uso terapêutico. Todas as pesquisas devem ter

autorização dos comitês de ética em pesquisa e a doação dos tecidos deve ser informada à Central

de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO).

Os bancos deverão enviar à Agência as notificações recebidas dos serviços transplantadores, acerca

de efeitos inesperados ou indesejáveis, decorrentes da utilização terapêutica dos tecidos. O número

de córneas e escleras devolvidas aos bancos, com a informação sobre os motivos da devolução e o

destino final, também deverá ser informado à Anvisa.

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Para fins de transplante, os tecidos só podem ser retirados de doadores após excluídas algumas

causas de morte do doador, como Aids e septicemia (infecção por germes patogênicos). A equipe

transplantadora do hospital deverá enviar aos BTOC notificação com informações sobre os

resultados do transplante realizado.

A resolução também prevê que as atuais salas destinadas ao recebimento de tecidos possuam

lavatório que dispense o contato das mãos com a torneira. Já as salas de preservação e

armazenamento deverão conter maçanetas que dispensem o contato manual.

O prazo para cumprimento destas duas últimas exigências é de seis meses. As demais medidas

devem ser cumpridas de imediato.

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Notificação de lotes piloto de medicamentos é automatizada

O setor regulado já pode realizar a notificação de produção de lotes piloto de medicamentos por

meio eletrônico. Essa automatização irá garantir que o processamento dos dados seja feito em

tempo real. Na notificação manual, o peticionamento levava, em média, 30 dias para ser inserido no

banco de dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O acesso à versão eletrônica de notificação pode ser feito pelo site da Agência. Após acessar a

página, o usuário deverá escolher a opção Serviços. A partir daí, optar por Atendimento e

Arrecadação Eletrônica e clicar no link Peticionamento. O código de assunto é 7378, o mesmo

utilizado para notificação manual.

Avaliação

O lote piloto é uma amostra inicial do medicamento. O protótipo contém todas as características

fabris dos lotes que serão comercializados. Essa produção é essencial para a avaliação mais

criteriosa de um medicamento porque possibilita a análise das características fundamentais do

produto antes de permitir a liberação ao consumo.

A produção de lotes piloto busca reproduzir, ao máximo, as condições técnicas, operacionais e de

processos de fabricação do lote industrial que será avaliado pela Anvisa antes da liberação do

registro.

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Alterações de registro já podem se consultadas on-line

Os pedidos de alteração em registros de medicamentos que não impliquem em modificação do

número de registro estarão disponíveis, a partir desta segunda-feira (20), para consulta, no site da

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Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A medida faz parte de um processo de

transparência e de desburocratização de ações, que irá ampliar e facilitar o acesso às informações.

As consultas on line aos resultados das análises técnicas devem ser feitas por meio do banner Setor

Regulado, pelo link Medicamentos, no item Consulta Publicações Online.

Os pedidos de alteração que acarretem a criação de novo número de registro continuarão sendo

publicados no Diário Oficial da União (DOU).

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Área de medicamentos altera e-mails

A Gerência Geral de Medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alterou os e-

mails de contato com a sociedade. Desde esta quinta-feira (2), o endereço eletrônico

[email protected] está desativado. O restante foi renomeado de acordo com a atividade

exercida.

Confira abaixo os novos contatos:

ASSUNTOS E-MAIL Bioequivalência e biodisponibilidade [email protected] Equivalência farmacêutica [email protected] Medicamento de referência [email protected] Medicamento dinamizado [email protected] Medicamento específico [email protected] Medicamento fitoterápico [email protected] Medicamento genérico [email protected] Medicamento novo [email protected] Medicamento similar [email protected] Notificação simplificada [email protected] Pesquisa clínica [email protected] Priorização de análise [email protected] Produtos biológicos [email protected] Propriedade intelectual [email protected] Registro de Exportação (RE), Certidão de Exportação de Medicamento, Autorização para Fins de Exportação (AFE) e Certificado de Registro de Medicamento

[email protected]

Sineb - Sistema de Informações de Estudos de Equivalência Farmacêutica e Bioequivalência

[email protected]

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

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ATENDIMENTO

DE OLHO NA DENÚNCIA

No mês de outubro a ouvidoria registrou 2.173 demandas sendo 599 (28%) denúncias e

reclamações, 1.338 (62%) pedidos de informação e 236 (10%), solicitações, sugestões, elogios e

demandas repetidas pelo cidadão-usuário.

Foram recebidas 365 denúncias (17% do total de demandas) das quais 163 foram encaminhadas

para o Departamento de Ouvidoria Geral do SUS – DOGES, com destino às Secretarias Estaduais ou

Municipais de Saúde em razão de competência local ou regional. Foram ainda encaminhadas

diretamente pela Ouvidoria e áreas internas da ANVISA outras 8 denúncias para as Visa’s locais face

ao alto grau de risco apresentado.

Apenas 1 demanda recebida pelo sistema da Ouvidoria (Anvis@tende) foi encaminhada à Assessoria

de Segurança Institucional – ASEGI em outubro, referente à venda irregular de medicamento para

emagrecer na internet. Sua investigação continuará nos órgãos de Inteligência competentes.

A Ouvidoria registrou ainda 1 novo caso de mortalidade causado por infecção hospitalar.

UTILIDADE PÚBLICA

A informação é o melhor remédio

Já está disponível no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o kit da campanha “A

informação é o melhor remédio”. O material inclui vídeos, áudios, cartazes, cartilha e guia de apoio.

O projeto, resultado de uma parceria entre a Anvisa e o Departamento de Assistência Farmacêutica

do Ministério da Saúde, tem por objetivo esclarecer a população sobre os riscos da automedicação.

“Medicamentos são produtos que, apesar de seus indiscutíveis benefícios, podem causar danos à

saúde e, portanto, não podem ser tratados como um bem de consumo qualquer”, avalia a gerente

de monitoramento e fiscalização de Propaganda da Anvisa, Maria José Delgado. “Uma das principais

formas de combater o uso equivocado de medicamentos é a orientação aos cidadãos”, prossegue

Delgado.

Entre os efeitos nocivos da automedicação, Delgado destaca a intoxicação. De acordo com dados do

Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), da Fundação Oswaldo Cruz,

32.884 pessoas sofreram intoxicação por medicamentos em 2006. Destas, 99 não sobreviveram e

outras 28 sofreram seqüelas. Outros males da automedicação são o uso de dosagem menor que a

necessária, a interrupção do tratamento, as reações alérgicas e o aumento da resistência do

organismo aos antibióticos.

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Campanha

As peças publicitárias contam com a participação do médico Dráuzio Varella e da farmacêutica

Maria Eugênia Cury, que doaram seus cachês para a campanha. Ao todo, foram confeccionados dez

mil kits contendo cinco cartazes, uma cartilha, vídeos e spots para rádio. O material será distribuído

para as unidades do Programa Farmácia Popular do Brasil, Núcleos de Apoio ao Saúde da Família,

aos conselhos estaduais e municipais de saúde, Ministério da Educação e órgãos de defesa do

consumidor.

O kit disponível no site da Anvisa, incluindo áudio e vídeo, pode ser reproduzido livremente, desde

que mencionada a fonte. Todo material da campanha foi produzido pela organização não

governamental Centro de Criação de Imagem Popular (Cecip).

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Anvisa publica regulamentação pioneira sobre gases medicinais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no dia 2 de outubro, regras para

fabricação e registro de gases medicinais. A RDC 69/08, que aborda as Boas Práticas de

Fabricação, e a RDC 70/08, que trata da notificação de gases medicinais, são as primeiras

regulamentações específicas sobre esses produtos na Anvisa.

A Resolução nº 70 prevê que gases de uso consagrado sejam notificados na Agência. Esses gases

são os de ampla comercialização de uso clínico bem conhecido ou os utilizados há mais de uma

década. O texto ressalta, no entanto, que os gases que não possuem essas características, como o

óxido nítrico, por exemplo, devem ser submetidos às mesmas regras de registro de medicamentos

novos.

De acordo com a RDC que aborda a notificação, em seis meses, a Anvisa publicará uma Instrução

Normativa que informará os dados mínimos que devem constar nas bulas desses medicamentos.

Já a norma que trata das Boas Práticas de Fabricação define outros prazos para adequações das

empresas fabricantes. Segundo a norma, os estabelecimentos terão trinta e nove meses para

notificar os gases medicinais comercializados. Para realizar a notificação, os fabricantes precisam

obter a autorização de funcionamento da vigilância sanitária em, no máximo, 15 meses e o

Certificado de Boas Práticas de Fabricação no limite de dois anos.

Utilização

O gás medicinal é um gás ou mistura de gases destinados a entrar em contato direto com o

organismo humano para fins de diagnóstico, tratamento ou profilaxia (para evitar doenças ou sua

propagação). O oxigênio, por exemplo, é o mais utilizado nos serviços de saúde atualmente. É

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indicado no tratamento da enxaqueca, úlceras de pele, feridas, insuficiência respiratória, além de

ser usado, também, como coadjuvante em anestesias.

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Anvisa define critérios para análise de ausência de melamina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda feira (20), critérios para

análise dos alimentos chineses retidos no Brasil após a proibição de comercialização determinada

pela Agência. De acordo com RDC 72/08 , os importadores e fabricantes que comercializam matéria

prima, alimentos lácteos fabricados na China ou outro alimento que contenha leite deverão

comprovar a ausência da substância melamina para solicitar a liberação dos produtos que tenham

entrado no país antes da proibição.

A RDC estabelece que a presença dessa substância poderá ser verificada por meio de relatórios ou

laudos de análise emitidos por laboratórios acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia,

Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro); habilitados junto à Rede Brasileira de Laboratórios

Analíticos em Saúde (Reblas) ou acreditados por organismos credenciadores internacionais

pertencente a fórum que mantenha acordo de reconhecimento mútuo com o Brasil.

De acordo com a RDC, os produtos que ainda não estão no mercado brasileiro também deverão

comprovar a ausência da melamina para obter a autorização de entrada no país.

Consumidores

No dia 6 desse mês, a Anvisa determinou a proibição de comercialização de matéria-prima chinesa

de origem láctea e outros alimentos que contenham leite, provenientes ou fabricados na China.

Essa proibição, que ainda vale para todo o território nacional, ocorreu após divulgação de

informações da Rede Internacional de Autoridades de Inocuidade dos Alimentos (Infosan) e da

Agência Nacional de Inspeção da China. As instituições noticiaram 54 mil casos de problemas renais

em crianças e bebês chineses. As ocorrências estão relacionadas ao consumo de fórmula infantil e

produtos com leite contaminados por melamina, produto químico usado na indústria de plásticos e

não permitido para utilização em alimentos. Vários países do Mercosul, Ásia, África e Europa

também proibiram a importação de laticínios chineses.

Por isso, a Agência recomenda que os consumidores verifiquem, no rótulo, a procedência e a

composição dos produtos. Em caso de sintomas inesperados, o cidadão deve procurar orientação

médica.

Mais informações podem ser obtidas por meio da Ouvidoria da Anvisa, pelo e-mail:

[email protected] ou ainda pelo Disque-Saúde, 0800 61 1997.

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Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Anvisa propõe normas para embalagem de ovos

Gemada, ovo mole e até glacês e mousses feitos a partir de ovo cru vão receber uma atenção

especial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Na próxima segunda-feira (3), a Agência deverá

publicar uma Consulta Pública que propõe a modificação da rotulagem das embalagens de ovos. A

proposta prevê que os rótulos de todos os ovos apresentem duas advertências: "O consumo deste

alimento cru ou mal cozido pode causar danos à saúde" e "Mantenha os ovos preferencialmente

refrigerados".

A partir da publicação no Diário Oficial, a Consulta Publica passará a valer por 60 dias. Nesse

período, os cidadãos poderão oferecer críticas e sugestões ao texto. Se o documento for aprovado

sem modificações, as novas regras poderão entrar em vigor em meados do próximo ano.

De acordo com a diretora da Anvisa, Maria Cecília Martins Brito, o objetivo da regulamentação é

alertar as donas de casa e responsáveis por restaurantes sobre a possibilidade de contaminação

causada pela bactéria salmonela. Essa bactéria é muito comum na casca ou no interior de ovos

crus. “Essa proposta de resolução trata principalmente de uma comunicação de risco. Isso é uma

forma da vigilância sanitária alertar à população em como reduzir os riscos”, argumenta.

Dentre os principais sintomas apresentados pelo indivíduo contaminado pela salmonela estão

diarréia, dificuldade de digestão, ânsia de vômito e febre.

Segundo Maria Cecília, no ano passado foram notificadas à Anvisa 3.700 intoxicações alimentares.

Desse total, 1.200 foram provocadas por salmonela “O número é expressivo se observarmos que

grande parte das infecções ocorre em ambiente doméstico. Dentre as infecções provocas por

salmonela, 600 ocorreram dentro da casa do próprio doente”, revela.

A diretora ressalta que as mudanças na rotulagem não deverão provocar uma redução no consumo

do produto. "O ovo um alimento muito importante do ponto de vista nutricional e contêm muitas

proteínas. Nós só queremos adicionar um cuidado", explica.

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa